Dossiê VR - Vapor Recife

Cópia do Ofício nº 79 transmitindo inventário da botica feito a bordo do Vapor Recife

Código de referência

RJDPHDM SENM II-ANI Séc.XIX-N-VR

Título

Vapor Recife

Data(s)

  • 29/09/1849 (Acumulação)

Nível de descrição

Dossiê

Dimensão e suporte

Suporte: papel,
Dimensão: irregular

Entidade custodiadora

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Âmbito e conteúdo

Navio de casco de madeira, de propulsão a vapor (de tambores laterais), mandado construir nos estaleiros da Ponta da Areia, Niterói, Estado do Rio de Janeiro, e lançado ao mar em 29 de setembro de 1849. Tinha as características seguintes: 166.9 pés de comprimento; 23.7 de boca; 15 de pontal. Foi assim mandado chamar pelo Aviso de 9 de outubro do mesmo ano. Classificado como corveta a vapor. Sua quilha limpa tinha 155 pés e 2 polegadas; calava 11 pés AV. e 12 AR. Foi artilhado com 2 obuseiros em rodízio, de calibre 30. Por Aviso de 22 de novembro de 1850, foi-lhe marcado a equipagem de 100 homens na paz e 150 em pé de guerra. Foi-lhe passada mostra de armamento a 7 de novembro de 1850. Primeiro comandante o Tenente Francisco Xavier de Alcântara, por Aviso da data do armamento. Seguiu para o Rio da Prata incorporado à esquadrilha do Almirante J.P.Grenfell, que operava contra Rosas. A 9 de agosto de 1851 passou a comandá-lo o CT Antônio José Francisco da Paixão, deixando o cargo, que exercia interinamente, o Tenente Antonio Mariano de Azevedo. Tomou parte na vitoriosa passagem de Toneleiros, em dezembro desse ano. Esteve, antes, em cruzeiro nas águas do Prata. Por Aviso de 1º de julho de 1853 passou por mostra de desarmamento, a fim de sofrer o fabrico necessário para receber novas caldeiras feitas no estaleiro da Ponta da Areia. Mostra a 8. Em janeiro de 1854, foi nomeado seu comandante interino o Tenente Delfim Carlos de Carvalho. Na segunda quinzena de setembro desse ano saiu a cruzar. A 30 de dezembro desse ano aportou em Santa Catarina. Tocou de novo nesse porto, a 8 de setembro de 1855, conduzindo para o Rio Grande o seu novo presidente, Barão de Muritima (Vieira Tosta). Partiu de Desterro, a cruzar, a 14 de março de 1855 com o mesmo comandante . A 8 de abril de 1857 chegou a Desterro conduzindo os representantes da Província Almirante Jesuíno Lamego Costa, 2ª Barão de Laguna, e Brigadeiro Jerônimo Francisco Coelho.Seguiu para São Francisco; regressou a Desterro em 16 do dito mês e zarpou para o Rio a 22. A 21 de dezembro de 1858 assumiu seu comando o Tenente Maximlano de Mello e Alvim. Antes, tinha voltado de uma comissão ao sul, a 5 de março desse ano; saído a 31 para Montevidéu, de onde regressara a 5 de maio; e saído para Santa Catarina a 25 de novembro. Estava de volta a 2 janeiro de 1859; saiu a 16 de março para Santa Catarina e regressou a 20 de abril; zarpou para o Rio Grande do Sul no dia seguinte, estando de volta a 4 de maio; partiu para o Maranhão a 14 de junho e regressou em setembro. Suspendeu a 18 de novembro. De volta, partiu para um cruzeiro a 20 de janeiro de 1860 e fundeou no Porto de Desterro a 17 de fevereiro, tendo zarpado do Rio no dia 2; entrou de Santa Catarina a 15 de abril; partiu para o Espírito Santo a Abrolhos a 21 de maio e regressou a 4 de junho. A 11 de março de 1860, tinha chegado a Santa Catarina, com avarias na máquina. De 4 de março a 26, esteve desarmado, em reparos, que se prolongaram por mais tempo. Foi-lhe passada mostra de armamento, recebendo, por baldeação a guarnição do brigue escuna Toneleiro, com exceção dos responsáveis pela fazenda nacional, por Avisa de 22 de janeiro de 1862. Assumiu seu comando nesse mesmo dia o Tenente Luiz Maria Piquet, futuro Almirante e Barão de Santa Marta, que teve por substituto, em outubro, o Tenente Antonio Carlos de Mariz e Bairos. Seguiu para o Rio da Prata a 22 de setembro de 1864; tomou parte saliente nas operações de guerra contra o governo tirânico de Aguirre, na República do Uruguai, destacando-se em Paiçandu e Salto. Regressou ao Rio a 3 de março de 1865; partiu a 26 para Montevidéu, de onde regressou a 19 de abril. Tinha levado o Ministro Otaviano. Suspendeu a 19 de maio a para Montevidéu, a fim de tomar parte na campanha do Paraguai. A 23 de junho, assumiu seu comando o Tenente Jacinto F. Pinheiro que teve como substituto o CT Joaquim Guilherme de Mello Carrão. Voltou ao Rio a 1º de maio de 1866, retornando ao Prata a 1º de julho. Em 1869 fazia parte da Divisão do 2º Distrito Naval. Tinha 17 oficiais e 106 praças. Achava-se artilhada com 2 canhões de 68, em rodízio, 2 de calibre 32, em bateria e 2 canhões raidos. A 22 de junho desse ano tomou seu comando o CT Rafael Mendes de Morais e Valle, que o deixou a 12 de julho. Em consequência da chamada questão religiosa, trouxe preso de Pernambuco o Bispo D. Vidal de Oliveira. Por Aviso de 8 de abril de 1875, determinou-se que fosse desarmado e entregue ao Arsenal de marinha de Recife a fim de servir de quartel de Companhia de Aprendizes Marinheiros daquela cidade. Por Aviso de 8 de junho de 1880 mandou-se dar-lhe baixa e desmanchá-lo.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Condições de acesso

Livre

Condiçoes de reprodução

Sem restrição

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Descrições relacionadas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Preliminar

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Zona da incorporação

Assuntos relacionados

Pessoas e organizações relacionadas

Gêneros relacionados

Lugares relacionados