Código de referência
Título
Data(s)
- 30/11/2012 (Produção)
Nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
Dimensões variadas
Suportes: papel, microfilme, filme, fita e digital
Nome do produtor
História administrativa
O Navio Patrulha Oceânico Apa - P 121, ex-Scarborough - CG 51 (1), é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a esse Rio no Mato Grosso, na divisa do Brasil com o Paraguai. Foi construído pela BAe Systems Maritime - Naval Ships em Scotstoun, Glasgow, teve sua construção iniciada em 10 de setembro de 2008, sua quilha foi batida em 16 de fevereiro de 2009, foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção finalizada em julho de 2010. Em 7 de setembro de 2010 completou os testes de mar de forma bem sucedida na costa da Escócia e tinha previsão de entrega para outubro. Em janeiro de 2012 o Governo do Brasil assinou contrato no valor de cerca de £ 133,8 milhões, adquirindo junto a BAe Systems três navios-patrulha oceânicos construídos originalmente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago, segundo um contrato assinado com a então Vosper Thornycroft Shipbuilding, em abril de 2007 no valor de £ 150 milhões e que acabou sendo cancelado pelo governo desse país em 22 de setembro de 2010. Em 3 de agosto de 2011 foi movimentado para Portsmouth para aguardar definição em relação a sua venda ou o resultado da arbitragem de uma Corte Internacional. Pela Portaria nº 313, de 27 de junho de 2012, do Comandante da Marinha, foi instituído o Grupo de Recebimento do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (GRNPaOcAPA), funcionando inicialmente no Brasil e depois em Portsmouth, no Reino Unido em caráter temporário, entre 3 de julho de 2012 e a incorporação do navio. Foi nomeado seu Encarregado o Capitão-de-Corveta Carlos Marcelo Fernandes Considera. O GRNPaOcAPA composto pelo Encarregado, Oficiais e Praças componentes da Tripulação de recebimento teve como missão executar as tarefas referentes ao recebimento do navio, a fim de incorporá-lo à MB, na condição de navio solto e era subordinado a DGMM – Diretoria Geral do Material da Marinha que supervisionava o processo de obtenção da clase Amazonas. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios. No dia 30 de novembro, às 11:00h, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, realizada nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido e que contou com o Primeiro Lorde do Almirantado Britânico, Almirante Mark Stanhope, foi batizado, submetido a Mostra de Armamento e Incorporado à Armada da Marinha do Brasil, sendo sua madrinha Sra. Lúcia de Almeida Rêgo Florêncio Chagastelles. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Carlos Marcelo Fernandes Considera.
O Scarborough retornando ao porto de Portsmouth em 11 de outubro de 2010, depois de mais uma serie de testes de mar realizados pelo estaleiro construtor. (foto: Brian Burnell) O Scarborough retornando ao porto de Portsmouth em 11 de outubro de 2010, depois de mais uma serie de testes de mar realizados pelo estaleiro construtor. (foto: Brian Burnell) (foto: Armoredd-Daily)
O Apa atracado em Portsmouth pouco tempo antes de ser submetido a Mostra de Armamento e Incorporado à Armada. (foto: DGMM, via Revista Forças de Defesa)
A oficialidade do recebimento do Apa foi a seguinte:
- CC Carlos Marcelo Fernandes Considera - Comandante - CT ? - Imediato
- CT ? - CheOp
- CT ? - CheMaq
- 1º Ten ?
- 2º Ten ?
Esses navios são uma versão aumentada da classe River usada pela Royal Navy e um outro projeto semelhante medindo 75 metros de comprimento foi construído pelo estaleiro Bangkon Dock para a Marinha Real da Tailândia. Se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
2012
Depois de incorporado e antes de suspender para o Brasil, o navio, e sua tripulação, passaram por um extenso programa de treinamento realizado entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, com apoio do FOST (Flag Officer Sea Training), unidade da Royal Navy que tem algumas atribuições semelhantes as do nosso CAAML, incluindo navegação e vigilância, assim como a familiarização com procedimentos operacionais de segurança, em áreas como combate a incêndios, controle de danos e emergências mecânicas, alagamento, combate à pirataria e salvamento de pessoas no mar, habilitando o navio para realizar comissões operacionais. No caso brasileiro o FOST forneceu a tripulação um programa de adestramento voltado a Patrulha Naval e a Ações Anti-Pirataria.
O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping) O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping) O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping)
2013
O NPaOc Apa realizando testes de mar ao largo de Portsmouth após sua entrega a Marinha do Brasil em 30 de novembro de 2012. (foto: Gary Davies - Maritime Photographic - www.maritimephotographic.co.uk) O Apa atracado no cais da BAe Systens, em Portsmouth. (foto: BAe Systens) O Apa fundeado na costa inglesa durante a fase de testes de mar e treinamento da tripulação brasileira. (foto: BAe Systens)
Em 11 de março suspendeu de Portsmouth, escalando em Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canárias-Espanha), Nouackchott (Mauritânia), Dakar (Senegal), Luanda (Angola), Walvis Bay (Namibia), Rio Grande-RS (7 a 13/05) e Itajaí-SC.
O NPa Apa suspendendo de Portsmouth com destino ao Brasil. (foto: BAe Systens) O NPa Apa suspendendo de Portsmouth com destino ao Brasil. (foto: BAe Systens)
Em 24 de maio chegou ao Rio de Janeiro.
Entidade custodiadora
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Navio-Patrulha Oceânico Apa.
Âmbito e conteúdo
Documentos relacionados ao Navio-Patrulha Apa.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Condições de acesso
Livre acesso.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição de reprodução.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
23/10/2013