Código de referência
Título
Data(s)
- 06/06/1988 (Produção)
Nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
Suporte papel: A4
Suporte digital: .PDF
Nome do produtor
Biografia
O Navio Oceanográfico Antares - H 40, ex-Lady Harrison, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem à mais brilhante estrela da Constelação de Escorpião. Foi construído pelo estaleiro Mjellem & Karlsen A/S, em Bergen (Noruega), para empresa Racal Energy Resources Ltd., entrando em serviço em 1984. Classificado como Navio de Pesquisa Sísmica, o M/V "Lady Harrison", de bandeira inglesa, efetuou inúmeros levantamentos de pesquisa sísmica na área do Mar do Norte, Mar Báltico e Mar Mediterrâneo, foi colocado à venda em 16 de setembro de 1986, sendo oferecido à diversos países, inclusive ao Brasil. Em 10 de fevereiro de 1988 foi assinado o contrato para sua aquisição junto a Racal Geophysics Ltd, sendo incorporado a Marinha do Brasil pela Portaria n.º 0143 de 11/02/88 do MM Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, permanecendo na condição de navio isolado até ser submetido a Mostra de Armamento em 4 de março de 1988 no porto de Immingham (Inglaterra). Em 25 de abril chegou ao Rio de Janeiro, sendo incorporado a Armada em 6 de junho de 1988, em cumprimento a Portaria Ministerial n.º 0483/88 de 31/05/88, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, em cerimônia conjunta com a do NOc Alvaro Alberto - H 43, realizada na Base Naval do Rio de Janeiro, passando a subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação, sendo classificado como navio de 2ª classe.
1988
Em 8 de julho, recebeu a visita do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia.
1989
Em novembro, realizou a comissão de reabastecimento ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade - POIT II/89.
1990
Entre março e junho, realizou a Operação OCEANOMARTE I, com o levantamento oceanográfico entre Maceio-AL e São Tomé-RJ, numa faixa com largura média de 240 milhas. Em continuidade foi realizada uma Pesquisa de Perigo nas proximidades de Porto Seguro-BA (Banco Royal Charlotte) com o emprego do Sistema de Aquisição Automático de Dados e do Side Scan Sonar (Sonar de Varredura Lateral).
Em setembro, uma comissão de adestramento, a Operação SINO/90, em apoio ao Departamento de Ensino da DHN e aos alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO) e do Curso de Especialização para Praças (ESP-HN).
Entre outubro e novembro, realizou a Operação OCEANOMARTE II, com o levantamento oceanográfico entre Cabo Frio-RJ e Cabo de Santa Marta-SC, numa faixa com largura média de 300 milhas.
1991
Entre 21 de outubro e 9 de dezembro, realizou a Operação OCEANOMARTE III, na área do 3º Distrito Naval, abrangendo os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Arquipélago de Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e São Paulo, com o propósito de contribuir no apoio às Operações Navais, ao Programa da Comissão Oceanográfica Interministerial de do Nível Médio do Mar, ao auxílio às previsões meteorológicas e à atualização cartográfica da área de aproximação do Porto de Macuripe-CE e Baía de Santo Antônio (Fernando de Noronha). Nessa comissão, de quase dois meses, o navio atingiu as marcas de 33 dias de mar e 8.318,5 milhas navegadas.
1992
Entre os meses de março e junho, realizou comissão hidroceanografica, na área marítima entre os Estados do Espírito Santo e São Paulo, com as Operações PROSOM I e OCEANO-MARTE IV. A PROSOM I teve como propósito a realização de um levantamento detalhado do fundo do mar, em uma área contígua à Raia Acústica da Marinha nas proximidades da Ilha de Cabo Frio, a fim de permitir estudos de absorção do som para aferição dos sonares dos navios. A Operação OCEANO-MARTE IV, em sua primeira fase, realizou coleta de dados oceanográficos com modernos equipamentos, para obtenção de perfis verticais de temperatura, salinidade e pressão. Por fim, o navio efetuou sondagem, simultaneamente com varredura sonar lateral, tendo, como eixo, a rota de maior trafego de navios mercante, no trecho compreendido entre a Ilha Grande e a Ilha de São Sebastião. Durante essa comissão, foram feitos 59 dias de mar r percorridos 9.224,1 milhas náuticas.
Entre 30 de maio e 1 de julho, realizou, pela primeira vez , com sucesso medições de marés e correntes num período contínuo de trinta dias na costa do litoral próximo a Ilha Grande-RJ. A medição se realizou por meio de equipamentos fundeados a cerca de 30 milhas da costa numa profundidade de 60 metros. Entre 22 e 25 de maio esteve em Santos-SP.
1993
Entre 21 e 24 de maio esteve em Santos-SP.
1994
Entre 8 de junho e 20 de julho, realizou a Operação NAMÍBIA, realizando levantamento oceanográfico e meteorológico na África Austral. Foram 34 dias de mar e 7.300 milhas navegadas, visitando os portos de Walvis Bay (Namíbia) e Capetown (África do Sul).
1995
Em 25 de maio, encerrou a Operação REVIZEE-NORTE I, abrangendo toda a região costeira e oceânica adjacente entre o Cabo Orange-AP e a Foz do Rio Parnaíba-PI, totalizando 203 estações de coleta de dados físicos, químicos, biológicos e geológicos. Durante a operação houve a participação de equipes de pesquisadores de diversas instituições entre elas: Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Norte (CEPNOR) e o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM). Após três meses de comissão, o navio retornou ao Rio de Janeiro, tendo feito 67,5 dias de mar e 11.351,0 milhas navegadas, sendo 4.770,0 milhas ao longo de 24 perfis, realizando ainda durante o transito entre as estações, linhas de sondagem oceânica, com vistas ao enriquecimento da base de dados das Cartas Batimétricas Gerais dos Oceanos, além das atividades de Controle do Trafego Marítimo e verificação do balizamento da Costa Norte.
Entre 2 de agosto e 28 de outubro, realizou, junto com NPq "Riobaldo", do IBAMA, a comissão REVIZEE-NORDESTE I, que constou do levantamento de dados físicos, químicos, geológicos e biológicos ao longo do litoral em uma faixa que se estendeu até as 200 milhas marítimas, desde a Foz do Rio Parnaíba até Salvador-BA. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE, no dia 5 de outubro, em Cabedelo-PB, em 19 de outubro e de Ilhéus-BA, em 28 de outubro.
1996
Em 25 de junho, iniciou a avaliação operacional do ECDIS (Electronic Chart Display and Information System), produzido pela SIMRAD.
Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Antares passou a ser subordinado.
1997
Entre 15 de janeiro e 19 de abril, realizou a comissão REVIZEE-NORDESTE II, perfazendo um total de 70 dias de mar e 10.234,60 milhas navegadas. Durante as sete singraduras componentes da comissão, foram coletados dados oceanográficos, físicos, químicos e biológicos, meteorológicos, batimétricos e cenográficos, abrangendo a área compreendida entre a foz do Rio Paraíba e a cidade de Salvador, até o limite de 200 milhas da costa. Participaram da comissão 84 pesquisadores de diversas universidades do pais.
1998
Entre 9 de janeiro e 10 de fevereiro, realizou a comissão PIRATA I, perfazendo 32 dias de comissão, com 26 dias de mar e mais de 5.000 milhas navegadas.
O Programa PIRATA, consiste numa rede de coleta de dados oceanográficos e meteorológicos, que usa um sistema composto por 12 bóias ATLAS, para coleta e transmissão, via satélite, em tempo real. Coube ao Brasil, o lançamento de seis dessas bóias, sendo que nessa comissão foram lançadas as três primeiras a oeste do paralelo 020º W.
Em 1º de junho, prestou apoio ao RbAM Alte. Guilhem - R 24 e ao NPa Goiana - P 43, nas operações de busca e salvamento de três mergulhadores profissionais em águas próximas ao Arquipélago de Fernando de Noronha. Essa operação se iniciou no final da tarde de 31 de maio, quando o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Nordeste – SALVAMAR NORDESTE, recebeu o comunicado do desaparecimento dos mergulhadores.
Em 17 de dezembro, realizou os lançamentos das duas primeiras bóias de deriva barométricas (DBC-B) do PNBOIA, nas posições Lat 013ºS/Long 034ºW e Lat 015ºS/Long 036ºW.
1999
Entre 13 de abril e 10 de julho, realizou a Comissão REVIZEE Norte III, realizando operações oceanográficas na região norte da ZEE (SCORE/NORTE). Foram visitados os portos de Natal -RN de 19 a 22 de abril, Belém-PA de 27 a 30 de abril, 14 a 18 de maio e 2 a 6 de junho, Itaqui-MA de 20 a 23 de junho e Fortaleza-CE de 3 a 7 de julho.
2000
Realizou a Comissão PIRATA III, perfazendo um total de 38 dias de mar (54 dias de comissão) e mais de 7000 milhas navegadas. Nessa Comissão, foram recolhidas cinco bóias fixas e lançadas outras seis, cujas profundidades variam de 4100 a 5800 metros. O Programa PIRATA (Programa Internacional de Pesquisa com Redes de Bóias Fixas no Atlântico Tropical) é uma iniciativa tripartite de instituições do Brasil, EUA e da França, que conta com o apoio da Marinha. A rede de coleta do Programa PIRATA é constituída por um sistema de doze bóias "ATLAS", para coleta e transmissão, via satélite, em tempo real, de dados meteorológicos e oceanográficos, com vistas ao monitoramento e ao estudo da atmosfera e da troposfera oceânica e sua interação com a massa líquida. Cabe ao Brasil, por meio da MB, a responsabilidade pelo lançamento e manutenção de seis bóias situadas a oeste do meridiano de 20º W.
Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMS Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
2001
Entre 30 de março e 19 de maio, realizou a comissão PIRATA IV, afim de fazer a substituição e manutenção do sistema de bóias ATLAS ao largo do litoral nordestino.
Realizou a Operação NORDESTE IV.
Em junho, enquanto realizava a travessia Rio – Recife recebeu mensagem do Com2ºDN informado o avistamento por um Navio Mercante de uma baleeira emborcada nas proximidades do Banco Rodger, litoral da Bahia. O Antares prontamente se dirigiu ao local recolhendo a embarcação que colocava em risco a navegação.
Em dezembro, encerrou a comissão OCEANO LESTE I, que se constituiu na coleta de dados oceanográficos no litoral entre Maceió-AL e Vitória-ES, em beneficio do Plano de Desenvolvimento do Programa Oceano, em conjunto com equipes cientificas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade Santa Ursula do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Bahia.
Recebeu o Prêmio Contato CNTM/2000 DHN, do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.
2002
Realizou a Operação NORDESTE I.
2003
Entre 23 e 25 de fevereiro, participou das buscas a um tripulante do M/V "Anangel Express" de bandeira grega, que caiu ao mar a cerca de 195 milhas náuticas de Rio Grande-RS, sob a coordenação do SALVAMAR-SUL.
2004
Entre 26 de outubro e 21 de dezembro, realizou a comissão OCEANO NE II, com 94 estações oceanográficas.
2005
Realizou a comissão OCEANO LESTE I/05.
Entre fevereiro e março, realizou a comissão OCEANO LESTE II/05, com 112 estações oceanográficas.
2006
No dia 28 de janeiro, durante a comissão Oceano Sudeste IV, lançou uma bóia alvo nas proximidades da ilha de Alcatrazes, em apoio ao Centro de Sinalização Náutica e Reparos Almirante Moraes Rego. O sinal náutico é uma bóia cega cônica, pesando cerca de 1.300 kg, fundeada entre as ilhas de Alcatrazes e Sapata, que servirá de auxílio à Esquadra em exercícios na região.
Em 10 de maio, tornou-se o primeiro navio a empregar a barreira de contenção de hidrocarbonetos pertencente a Base de Hidrografia da Marinha, em Niterói (BHMN).
2007
Realizou de 26 de março a 10 de maio, a Comissão OCEANO SUL III, na área marítima compreendida entre os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, em atendimento ao 2º Plano de Desenvolvimento do Programa Oceano (PLADEPO), da DHN. As tarefas executadas englobaram a coleta de dados meteorológicos e oceanográficos ao longo de todo o deslocamento do navio e a realização de 98 estações oceanográficas até a profundidade limites de 3.000 metros. Adicionalmente, durante as travessias, foram lançadas 8 bóias de deriva, pertencentes ao Programa Nacional de Bóias (PNBOIA), para dotar a área marítima de responsabilidade do Brasil de uma rede observacional baseada em bóias fixa (fundeadas) e bóias de deriva, para monitoramento meteorológico/oceanográfico e estudos climáticos. Coube, também, ao Antares o lançamento da bóia meteorológica MINUANO, no litoral do Rio Grande do Sul. Os dados coletados por essa bóia são: velocidade e direção do vento (em dois níveis), umidade relativa e temperatura da superfície do mar, altura e período de ondas e radiação solar. A bóia possuiu um GPS, que fornece a posição e faz a sincronia do horário do modulo de processamento; uma agulha que referencia a direção dos anemômetros; uma luz de navegação; e uma memória interna para armazenar os dados adquiridos.
2008
Entre 15 de julho e 8 de agosto realizou a Operação LEPLAC XIV. Nessa comissão foram feitos levantamentos batimétricos em apoio ao Programa de Levantamento da Plataforma Continental, que tinha por propósito auxiliar na determinação dos limites da nossa plataforma, além da Zona Econômica Exclusiva. O Brasil preiteava o direito de estender o limite da ZEE nas seguintes áreas: Cone do Amazonas, Cadeia Norte Brasileira, Cadeia Vitória-Trindade, Margem Sul Brasileira e Platô de São Paulo, em uma área total de cerca de 950.000 Km2. Até essa ocasião somente a ultima área teve seus limites proposto legitimado integralmente pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), o que ocorreu em abril de 2007. Entre 25 e 28 de julho, escalou em Rio Grande-RS.
2009
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ DHN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
Na primeira quinzena de agosto, esteve por duas vezes no porto de Belém-PA, enquanto realizava a comissão de levantamento OCEANO-NORTE IV, em conjunto com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29 e Almirante Sabóia - G 25, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Timbira - S 32 e Tikuna - S 34, NF Almirante Graça Aranha - H 34 e NPa Guajará - P 44.
Entre 19 de outubro e 22 de dezembro, realizou junto com o NHo Cruzeiro do Sul a comissão Oceanográfica TRANS-ATLÂNTICO I, que proveu a coleta de dados meteorológicos e oceanográficos visando o monitoramento das principais feições oceânicas do Atlântico Sul, com aplicação direta em estudos climáticos. Participam da comissão 32 pesquisadores das seguintes instituições nacionais: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade de São Paulo (USP), e Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da SECIRM e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
2010
Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói, Constituição e Independência, a Cv Jaceguai, NT Almirante Gastão Motta, RbAM Alte Guilhobel e os S Timbira, Tapajó e Tikuna, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.
No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência, Constituição e Bosísio, o NT Almirante Gastão Motta, o NHo Cruzeiro do Sul, o NOc Antares, o RbAM Almirante Guillobel, o NPa Guajará, o S Tupi e o NVe Cisne Branco.
2011
Em 31 de maio recebeu a visita de graduados-alunos da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAer), em supervisão de estágio sob a responsabilidade do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).
Entre 13 de junho e 21 de julho realizou um levantamento hidrográfico ao largo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, entre as Ilhas Maricás e Tijucas. Nesse serviço, foi utilizado o novo sonar de varredura lateral instalado no navio, do modelo Teledyne Benthos C3D interferométrico, que coleta, simultaneamente, a batimetria e a intensidade do retroespalhamento acústico, permitindo gerar boas imagens tridimensionais do fundo oceânico. O trabalho inédito possibilitou certificar a potencialidade do sistema e qualificar os oficiais e praças hidrógrafos em sua operação.
Dentre as feições captadas por esse equipamento, destaca-se o casco soçobrado da carta náutica nº 1506, que se refere ao ex-Contratorpedeiro Paraíba - D 28, detectado com precisão na posição de latitude 23º 05,72’S e longitude 042º 59,73’ W.
Os resultados do levantamento hidrográfico terão aplicação dual, sendo utilizados tanto para a atualização da carta náutica 1506, como para a geração de produtos para apoio às operações navais nas proximidades da Baía de Guanabara. A DHN passou a contar com esse mesmo procedimento para utilizar nas áreas de aproximação de outros portos brasileiros.
2012
Entre 29 de maio e 20 de julho realizou a comissão OCEANO LESTE III.
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29/01/2014