Navio Balizador Comandante Manhães

Área de identificação

Tipo de entidade

Entidade coletiva

Forma autorizada do nome

Navio Balizador Comandante Manhães

Forma(s) paralela(s) de nome

  • NBCOMTEMANHÃES

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

  • NBHAES

Outra(s) forma(s) de nome

  • 83511

identificadores para entidades coletivas

Área de descrição

Datas de existência

15/08/1984

Histórico

O Navio-Balizador Comandante Manhães (H-20) é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-de-Corveta Antônio Manhães de Mattos, um destacado oficial hidrógrafo. Foi construído pelo Estaleiro São João A.A., em Manaus-AM, financiado com recursos da SUNAMAM- Superintendência Nacional da Marinha Mercante. Com a falência do Estaleiro São João sua construção foi transferida para os Estaleiros da Amazônia S/A (ESTANAVE), também localizado em Manaus. O Comandante Manhães é o terceiro de uma série de quatro unidades da mesma classe. Teve sua quilha batida em 18 de outubro de 1983. Foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 15 de agosto de 1984, pela O.D. n.º 0083 do EMA, em cumprimento à Portaria n.º 0755/84 do MM. A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e realizada no caís da Roadway, em Manaus. Na quela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Antônio Hermínio da Silva Serpa.
1982

Em 3 de fevereiro, foi nomeado seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Herz Aquino de Queiroz, pela Portaria n.º 0126, posteriormente anulada.

1984

Em 3 de fevereiro, foi nomeado pela Portaria n.º 0194, o CT Antônio Hermínio da Silva Serpa para o cargo de Encarregado do Grupo de Recebimento.

Na primeira semana de maio, o Grupo de Recebimento do Comandante Malhães, foi enviado ao Rio Grande, onde realizou adestramento a bordo do do NB Comandante Varella - H 18.

Em 15 de maio, o Grupo de Recebimento chegou a Manaus, para acompanhar, praticamente, mais da metade da construção do navio, do qual nessa época só existiam o casco e a superestrutura.

Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR), e ficou sediado em Natal-RN, integrando o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste, sendo responsável pela manutenção do balizamento no litoral dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e Ilhas Oceânicas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, mais especificamente entre as cidades de Camocim e Maceió.

No final de outubro, depois de corrigir várias pendências o Comandante Malhães partiu para Natal-RN, onde chegou em 2 de novembro depois de ter escalado em Belém-PA e Fortaleza-CE e ter feito 13 dias de mar e 2065,6 milhas navegadas.

Sua primeira comissão, estranhamente, não foi de apoio ao aos faróis e balizamento, mas sim de apoio à Força Aérea Brasileira - FAB, para recolher um foguete lançado do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI, próximo a Natal, perfazendo um dia de mar e 83.3 milhas navegadas.

1985

Em 15 de janeiro, iniciou sua primeira comissão de assistência a faróis e balizamentos, fazendo escalas em Areia Branca-RN, Fortaleza-CE, Camocim-CE, Recife-PE e Maceió-AL. Em Fortaleza voltou a prestar apoio a FAB, atuando no socorro a uma aeronave C-95 Bandeirante que havia caído a 15 milhas da capital cearense.

Realizou sua segunda comissão, escalando e realizando serviços em Tutóia, Luiz Correia, Camocim-CE, Fortaleza-CE, Cabedelo-PB e Natal-RN.

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º 1024, de 26 de novembro de 1985, transferindo sua subordinação para o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste - SSN-3, sediado em Recife-PE.

Em junho, o Comandante Malhães chegou a sua nova sede em Recife-PE.

Em uma de suas mais longas comissões, indo até Itaquí-MA, com escalas em Cabedelo-PB, Fortaleza-CE, Camocim-CE, Luiz Correia e Tutóia, tendo feitos 25.5 dias de mar e 3.006 milhas navegadas.

1989

Em 15 de agosto, comemorou 5 anos de sua incorporação, realizando nesse período a manutenção e apoio ao balizamento flutuante, entre Maceió e Fortaleza, e o balizamento final da Ilha de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, tendo atingido até essa data as marcas de 173,5 dias de mar e 21.425,7 milhas navegadas.

1990

Em abril, inspecionou o balizamento particular do canal de acesso ao Porto de Guamaré, entre as cidades de Natal e Macau, na entrada demarcada pelo Farol de Galinhos, onde está situado o Pólo Petroquímico da Petrobrás. Essa foi a primeira vez que um navio da Marinha do Brasil atracou nesse porto.

1991

Na madrugada de 22 de junho, suspendeu do porto de Macuripe, Fortaleza-CE, onde realizava comissão de balizamento, para atender um alerta SAR dado pelo Comando do 3º Distrito Naval. As 19:00 horas do mesmo encontrou o Veleiro "Maxime", que estava a deriva desde o dia 21, durante a travessia Ilha da Martinica-Fortaleza. Essa foi a primeira faina real de reboque do Comandante Malhães, realizada num mar com ondas de 3 metros e ventos de 30 nós, o que dificultou em muito a operação. Na manhã do dia 24 chegou a Fortaleza com o Veleiro sob reboque, encerrando com sucesso sua primeira missão de Busca e Salvamento.

1992

Realizou o lançamento da Barca-Farol Risca do Zumbi. Esse é a primeira Barca-Farol de Alto-Mar brasileira e foi desenvolvida pelo CAMR, sendo dotada de RACON e fonte luminosa com alcance de 14 milhas, além do painel solar e bateria. O sinal foi estabelecido sobre o alto fundo "Risca do Zubi", ao largo do Cabo do Calcanhar, a uma profundidade de 14 metros, com dispositivo de fundeio com duas poitas de 5 e 3 toneladas, respectivamente, e uma amarra de 100 metros de comprimento. A faina de lançamento, contou com o apoio do RbAM Almirante Guilhem - R 24, e foi concluída no período noturno, após seis horas.

1994

Em 15 agosto, comemorou 10 anos de serviço ativo, tendo atingido as marcas de 367.5 dias de mar e 42.636,0 milhas navegadas.

1996

Entre 7 e 22 de maio, realizou comissão que se estendeu do arquipélago de Fernando de Noronha ao Atol das Rocas, e também realizou pela primeira vez a manutenção técnica e preventiva no farol dos Penedos de São Pedro e São Paulo, ali inaugurado em 1995.

2000

Em janeiro, foi transferido de Recife-PE para Natal-RN, nova sede do Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste – SSN 3, passando a operar a partir da Base Naval de Natal junto com o NB Tenente Boanerges.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Fortaleza-CE.

2011

Passou por um período de modernização, em que foram substituídos seus motores, geradores, equipamentos de comunicação e navegação, além de instalado o Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

2012

Em 25 de fevereiro suspendeu de Natal para prestar apoio à Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo e restabelecer a bóia de amarração.

O navio fez o lançamento de uma bóia para amarração de embarcações nas proximidades do Arquipélago, o transporte de material e pessoal para realizar a construção de um novo píer de embarque e desembarque de material/pessoal e a revitalização das instalações utilizadas por militares e civis durante suas estadias na Estação.

Locais

Rio Grande do Norte

Estado Legal

Funções, ocupações e atividades

O Navio-Balizador "Comandante Manhães" está subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3) e tem a missão de apoiá-lo nas tarefas de implementação, operação, manutenção, instalação ou desativação e fiscalização de sinais de auxílio à navegação de responsabilidade do SSN-3, a fim de contribuir para a segurança da navegação na área do 3º Distrito Naval. Além das referidas fainas nos sinais náuticos, ainda presta apoio nas manutenções da Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.

Mandatos/fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamentos

Área de pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ocupações

Área de controle

Identificador de autoridade arquivística de documentos

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Final

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão e eliminação

10/09/2013 Karolina de Lucena (Estagiária)

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Notas de manutenção

  • Área de Transferência

  • Exportar

  • EAC

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