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Escuna Rio da Prata

Rio da Prata (II): Navio de madeira, de propulsão a vela de armação em escuna. Era de construção e propriedade americana do norte, chamada Shillela, e foi apresado pela nossa Esquadra a 30 de dezembro de 1827, quando pretendia romper o bloqueio que mantínhamos no Rio da Prata. Tinha 76 pés de comprido, 21 de boca e 10 de pontal, Artilhado com 10 caronadas de calibre 12. Depois de julgado o seu apresamento pelo tribunal competente, foi incorporado à nossa Força Naval. Foi-lhe fixada uma guarnição de 60 homens. Assumiu seu comando o Tenente Joaquim Marques Lisboa. Seguiu a Pernambuco, a auxiliar a sufocação da revolta de 1832. A 15 de abril desse ano, postou-se em frente da Alfândega e atacou as trincheiras rebeldes. No dia seguinte, continuou o fogo, tendo dois homens mortos e 112 feridos. Recebeu os tiros dos rebeldes refugiados no convento da Madre de Deus. A 17 de abril de 1833, Tamandaré deixou o seu comando; em julho desse ano, achava-se em Alagoas sob o comando do Tenente José Antonio Correia, substituído em maio de 1834 pelo Tenente Antonio C. Figueira de Figueiredo, que transmitiu em setembro ao seu colega Luiz Caetano de Almeida. Seguiu para´Montevidéu, de onde voltou a 3 de janeiro de 1835. No dia 17 desse mês, partiu para Pernambuco, sob o comando do Tenente Francisco de Paula Osório. Em março nela embarcou o Tenente Antonio Leocádio do Couto. Em maio estava de viagem para Pará. Em setembro, estava sob o comando do Tenente João Maria Wandenkolk. A 6 de fevereiro de 1836, partiu para Belém, para a Vila da Vigia, levando tropas para combater os rebeldes cabanos, o que conseguiu no dia 10, sob o comando do CT Bartolomeu Hayden. A 22 do dito mês atacou a Vila de Colares dominada pelos insurgentes. Em maio, sob o comendo do Tenente Agnelo Pedro Bittencourt, tomou o arrabalde das Pedreiras (dia 13). A 4 de outubro, tomou a Vila de Santarém. Em 1839, continuava estacionado no Pará. Foi também mandada pelos Tenentes Francisco Vieira Leitão e Vitório J. Barbosa Lomba.

Brigue Maranhão

O Brigue Maranhão, ex-D. Miguel, ex-Infante Dom Miguel, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado do Maranhão. O Brigue português D. Miguel, achava-se no Maranhão, sob o comando do Capitão-Tenente Francisco Salena Freire Garção, quando em 28 de julho de 1823, chegou a barra de São Luis a Nau Pedro I, com o Almirante Cochrane a bordo e arvorando o o pavilhão português. A D. Miguel, foi apresada quando se dirigia para receber a nossa Nau capitânia, e o Almirante Cochrane mandou avisar a Junta Governativa que toda Esquadra Imperial estava ao largo. Além da D. Miguel, foram capturados uma Escuna e oito Lanchões artilhados, que compunham a força naval portuguesa ali estacionada por ordem do próprio Comandante-em-Chefe passou a denominar-se Maranhão, sendo incorporada a Marinha Imperial do Brasil, sendo seu comandante substituído pelo Capitão-Tenente John Pascoe Grenfell.
Sob o comando do CT John Grenfell, seguiu para o Pará, repetindo a manobra realizada com a Nau Pedro I pelo Almirante Cochrane, ou seja entrou no porto arvorando o pavilhão português para iludir a resistência. Nessa investida capturou uma Fragata ali estacionada.

Brigue Escuna Leopoldina

Navio de madeira, de propulsão a vela, aparelhado em brigue escuna, ou em patacho, segundo outros, construído no correr de 1816, no Arsenal de Marinha de Belém do Pará, sob o risco do Engenheiro Valentim. Tinha as seguintes características: deslocamento, 135 toneladas; comprimento, 81 pés, e 6 polegadas, boca, 22.6; pontal, 10. Tomou o nome da Princesa Dona Maria Carolina Leopoldina de Áustria, casada com o herdeiro do trono, D.Pedro de Alcântara (1817). O navio foi artilhado com colubrinas de calibre 9 e 1/2 de calibre 12 e guarnecido com 70 homens. Aportou ao Rio em 1817, sob o comando do 1º Tenente Francisco Manoel Pombeiro. A 22 de dezembro desse ano, devia partir para o Rio da Prata, sob o comando do CT Diogo Jorge de Brito. Regressou logo, velejando novamente, a 11 de janeiro de 1818; estava de volta a 16; partiu para Montevidéu a 19. Comandou-o, de 18 de fevereiro a 22 de abril, o CT José Pereira Pinto. A 20 de novembro do mesmo ano, zarpou do Rio, sob o comando do 2º Tenente Sebastião José Batista; voltou, a 19 de março de 1819; velejou para Lisboa, a 5 de abril. A 1º de agosto desse ano, fez-se a vela de Lisboa, para o Rio, juntamente com a fragata Sucesso (mais tarde Niterói), comboiando 54 embarcações mercantes. Deu fundo na Guanabara a 8 de outubro, com o mesmo comandante. A 1º de maio de 1820 suspendem com destino a Lisboa, sob o comando do 2º Tenente Sebastião J. Batista; regressou a 11 de setembro; zarpou a 23 de outubro. A 3 de maio de 1821, partiu para Pernambuco, sob o mesmo comando. A 17 de setembro regressou. Tornou a sair voltando ao Rio a 11 de outubro. Zarpou novamente. A 16 de janeiro de 1822 partiu de Lisboa, com tropa, na mesma ocasião da divisão de Francisco Maximiliano. Tendo tocado em Pernambuco e Bahia, aportou à Guanabara no dia 2 de março como mesmo comandante. A 2 de fevereiro de 1822 passou a comandá-la o 1º Tenente Francisco Bibiano de Castro. A 25 de outubro nela embarcou o 2º Tenente Rodrigo Teodoro de Freitas. A 12 de dezembro zarpou do Rio. A 22 do dito mês desembarcou Rodrigo Teodoro de Freitas. A 13 de janeiro de 1823, nela embarcou o 2º Tenente Francisco da Silva Lobão; a 27 de março assumiu seu comando o Capitão Tenente José Pereira Pinto; a 29 do dito mês passou a comandá-la interinamente o 2º Tenente Lobão, que deixou o cargo a 3 de abril. Em maio vai ao Morrro de São Paulo, levar munições à esquadra de Lord Cochrane e comboiando as Escunas Luísa e Catarina. Seu mastro grande foi retirado e aproveitado para mastaréu da Fragata Real Carolina (depois Paraguaçu), e substituído pelo da Escuna Catarina que, com a outra, ia ser transformada em brulote. A 27 de maio estava a comandá-la o 1º Tenente Bibiano de Castro. A 3 de julho encontrava-se a cruzar nas costas da Bahia. Ancorou no Rio a 17 de julho, entrando em reparos. A 13 de agosto Bibiano de Castro deixou o comando. Zarpou para Montevidéu, a 18 do dito mês, para bloquear aquele porto, fazendo parte da esquadrilha do Chefe Pedro A. Nunes. A 8 de outubro foi efetivado no seu comando o 2º Tenente F. Da Silva Lobão. No dia 21 de outubro entrou em combate contra a esquadrilha portuguesa que tentava o bloqueio do porto. Teve um rombo a bombordo por baixo da mesa do traquete, atravessando o costado, indo a bala alojar-se na couceira; recebeu outro projétil, à ré das mesas grandes do mesmo bordo. A 19 de novembro, de volta ao Rio, sai a cruzar. A 26 de dezembro aportou a Montevidéu e a 29 deixou o seu comando o Capitão Tenente J. Inácio Maia. A 20 de fevereiro de 1824 desembarca o 2º Tenente Silva Beltrão. A 8 de março escola os transportes com as tropas portuguesas que evacuavam a praça de Montevidéu. Devia voltar ao Rio, montado que fosse o cabo de Santo Agostinho. Em abril estava de regresso ao Rio, deixando o seu comando o 1º Tenente Silva Lobão, no dia 22. A 24 de abril assumiu seu comando o 1º Tenente Rodrigo Teodoro de Freitas; a 25 partiu para Pernambuco, em julho entrou em reparos. A 28 de agosto, abriu fogo contra as posições dos rebeldes da Confederação do Equador, que guarneciam vários pontos de Recife. A 13 de dezembro fundeava no Rio. A 26 de junho de 1825, sob o mesmo comando, fez-se de vela; velejou novamente a 29. A 8 de novembro rumou para o Maranhão, onde se encontrava em julho de 1828. A 1º de setembro de 1829 desembarcou, por desarmamento, o Capitão Tenente Teodoro de Freitas, tendo retornado ao Norte no dia 30 de agosto. Entrou em reparos gerais. Zarpou a 16 de outubro e regressou a 21 de dezembro. Fez-se de vela a 4 de fevereiro de 1830; entrou a 31 de março; partiu a 14 de abril, regressou a 30 de junho; saiu a 21 de julho; estava de volta a 17 de setembro. Recebeu alguns reparos e fez-se ao mar a 12 de outubro, para voltar a 24 de novembro e suspender, de novo, a 25 de dezembro. A 24 de fevereiro de 1831 dava fundo no Porto do Rio. A 12 de março, tendo recebido vários reparos, arpou; voltou a 4 de maio e a 19 retornou a velejar. A 7 de julho entrava, para sair a 31. De volta a 12 de outubro, suspendeu a 27, para retornar a 18 de dezembro. Nela embarcou em 1832 o 2º Tenente Manuel Maria de Bulhões Ribeiro. Suspendeu a 19 de fevereiro de 1832; regressou a 10 de março, fazendo o serviço de correio; zarpou a 10 de abril, para voltar a 6 de junho; velejou a 19 e entrou a 16 de agosto em Santa Catarina, trazendo 11 dias de viagem. Fez-se de vela a 25 de setembro e retornou a 10 de dezembro. Em janeiro de 1833 entrou em Reparos. A 7 de fevereiro desse ano fez-se ao mar, para regressar a 15 de maio. Por aviso de 18 desse mês foi nomeado seu comandante o 1º Tenente João Maria Wandekolk. Zarpou a 12 de junho; regressou a 17 de agosto; partiu a 23 de setembro, para o Norte. Em dezembro sofreu reparos. A 16 de janeiro de 1834 dava fundo no Rio de Janeiro; fez reparos em fevereiro; zarpou a 16 de março; estava de volta a 21 de abril para velejar a 10 de maio para o Norte; a 21 de julho desembarcou o comandante J.M. Wandenkolk, assumindo o cargo o 1º Tenente José Ferreira Guimarães. Voltou a 25 outubro; suspendeu a âncora a 20 de novembro. Entrou a 19 de fevereiro de 1835. Em junho entrou em consertos. Assumiu seu comando o 2º Tenente F. Cândido de Castro Menezes, a 19 de maio. Em julho seguiu para o Norte, levando o Comandante Bartolomeu Hayden; de volta, velejou novamente para o Norte indo nele como passageiro o 1º Tenente V. Santiago Subrá. Em outubro chegou à Bahia com o Capitão Tenente Antonio Pedro de Carvalho (o Tabacão). Zarpou a 27 desse mês e retornou a 30. Zarpou de volta a 31 de dezembro, sob o comando do Tenente Castro Menezes. Servia de paquete na linha de centro. Fez-se ao mar em fevereiro de 1836 para o norte; regressou a 12 de maio. Partiu a 21 do dito sob o comando do 1º Tenente Sabino Antonio da Silva Pacheco; regressou a 25. Assumiu seu comando o Capitão Tenente Guilherme Parker, zarpando com insígnia do Chefe J. P. Grenfell, nomeado Comandante Chefe das Forças Navais em operações de guerra contra os republicanos separatistas do Rio Grande do Sul; a 5 junho, nele teve embarque o Tenente Capitão Carlos Lassance Cunha. A 22 de agosto suspendeu de Porto Alegre, ás 6 horas da manhã para auxiliar o ataque ao forte do Itapuã, o que realizou vitoriosamente no dia 23. A 28, sob o comando do Tenente Laureano, vigiava o referido forte. Em setembro nele teve embarque o 2º Tenente Fernando Passolo. Comandou-o, de 2 de dezembro desse ano até 22 de abril de 1837, o 2º Tenente Antonio Caetano Ferraz. Em 23 de setembro desse ano, zarpou de Porto Alegre para o Jacuí, e a 1º de outubro bateu-se contra os rebeldes ocupantes da Vila de Triunfo. Regressou a 3. Partiu para a Charqueadas, no dia 4. Passou mais tarde, a cruzar entre porto Alegre e Itapuã. Em abril de 1838 estava fundeado em frente da Vila de Triunfo, auxiliando o salvamento de uma canhoeira. Em abril de 1839, estava no Rio Grande. A 17 de agosto, Parker deixou o seu comando, sendo substituído pelo 1º Tenente João Morais Madureira. Em 1840, encontrava-se em Porto Alegre. A 17 de abril de 1841, o Capitão Tenente João Custódio d' Houdain assumiu seu comando. regressou no Rio de Janeiro a 31 de agosto desse ano, sob o comando do Capitão Tenente João Manuel da Costa. Foi-lhe passada mostra de desarmamento a 23 de dezembro de 1842, recebendo a guarnição do Brigue barca Pirajá e assumindo seu comando o Capitão Tenente João Custódio d' Houdain. Zarpou a 21 de janeiro de 1843 para Pernambuco. Sua equipagem era de 62 de homens em maio. Esteve no Rio Grande do norte. A 18 de outubro assumiu o seu comando o Capitão Tenente A. J. Francisco da Paixão, que foi substituído em dezembro, pelo Capitão Tenente João Nepomuceno de Menezes. Retornou ao Rio a 22 de dezembro de 1844. Zarpou para a Bahia de 16 de janeiro de 1845; voltou a 5 de maio, saiu a 12 para o mesmo porto, sob o comando do 1º Tenente Cândido José Ferreira. Foi ligado à Estação Naval do Norte. A 5 de fevereiro de 1849 foi nomeado seu comandante o Capitão Tenente José Maria Galhardo, que tomou posse no dia 9; foi exonerado a 21 de junho. Estava, em 1851, no Pará. Foi alugado pelo comandante da Estação sem ordem ministerial, pelo que o referido Chefe foi repreendido (Oliveira de Figueiredo). Por Aviso de agosto de 1854, deixou o seu comando, por desarmamento, o 1º Tenente General Carlos de Lassance Cunha.

Barca a Vapor Amélia

A Barca a Vapor Amélia, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a Dona Amélia de Leuchtenberg, segunda Imperatriz do Brasil. Foi armada em 29 de setembro de 1840. Foi seu primeiro comandante Capitão-Tenente João Nepomuceno Meneses.
Em 1856 fazia parte do serviço de correio entre Porto Alegre e Rio Grande.

Corveta Bertioga

BERTIOGA II
A Corveta BERTIOGA, era uma antiga galera portuguesa de nome ARISTIDES, que foi comprada a João Batista Moreira por 56 000R$000 (cinquenta e seis mil réis), em outubro de 1827.
Foi incorporada à Esquadra Imperial em 27 de novembro de 1827 e Mostra de Armamento passada em 29 de novembro de 1827.
O primeiro navio a ostentar o nome BERTIOGA, foi uma Escuna à vela, armada com 8 canhões, que operou no Rio da Prata na década de vinte do século XIX e acabou aprisionada pelos argentinos no combate do Juncal, em 9 de fevereiro de 1827. Seu nome recorda um canal que separa a Ilha de Santo Amaro do continente, no Estado de São Paulo.
Possuía as seguintes características principais: 140 pés de comprimento; 29 pés de boca; 18 pés de pontal; e 15 pés de calado.
Seu armamento era constituído por 2 colubrinas de calibre 18 e 18 coronadas de calibre 32.
Durante os 29 anos de vida no serviço ativo da Marinha do Brasil, a Corveta BERTIOGA efetuou inúmeras comissões de policiamento da costa do Brasil contra corsários e navios negreiros, participando efetivamente do combate que resultou no aprisionamento do corsário argentino GOBERNADOR DORREGO, em 24 de agosto de 1828, ficando assim, vingada a sorte de nossa primeira Escuna à vela BERTIOGA, que havia sido aprisionada pelos argentinos..
Era seu Comandante, neste combate, o Capitão-Tenente Ford Morgel.
Efetuou, em várias ocasiões, comissões ao Rio da Prata, inclusive tendo a bordo o então Capitão-de-Fragata Joaquim Marques de Lisboa, futuro Almirante e Marquês de Tamandaré, que teve a sua insígnia de Comandante da Divisão Naval do Rio da Prata, içada em seu mastro, em 1840.
A Corveta BERTIOGA foi totalmente reparada e reaparelhada duas vezes, estando em situação de desarmada de 22 de janeiro de 1835 a 22 de julho de 1838 e de 22 de setembro de 1842 a 22 de setembro de 1843, sendo finalmente desarmada para baixa em 21 de dezembro de 1854, sofrendo grandes obras e adaptações para servir como Quartel Flutuante da Companhia de Aprendizes Marinheiros da Bahia e dos navios em fabricação no Estaleiro das Náus de Salvador.
Deu baixa do serviço ativo da Marinha do Brasil por meio de Aviso Ministerial, em 19 de janeiro de 1857, sendo totalmente desmanchada em 1860 no antigo Estaleiro das Naus, na cidade do Salvador, na Bahia.
Durante a sua permanência no serviço ativo da Armada, destacam-se as seguintes comissões e ações:
• Em 24 de agosto de 1828, participou de combate no Rio da Prata com o apresamento do corsário argentino GOBERNADOR DORREGO;
• Entre 1830 e 1834, realizou comissões de policiamento da costa brasileira, entre Pernambuco e Pará, contra corsários e repressão ao tráfico de escravos;
• Entre 22 de julho de 1836 e 16 de janeiro de 1839, estacionou no Rio da Prata;
• De 26 de maio a 21 de julho de 1846, realizou comissão à Ilha de Santa Helena, onde reclamou contra o aprisionamento de 114 navios brasileiros, trazendo muitos marinheiros ali retidos;
• Foi o capitânea da Divisão Naval que acompanhou o Imperador D. Pedro II à Macaé;
• 30 de dezembro de 1847 a 18 de março de 1848, realizou comissão de instrução ao Cabo da Boa Esperança , Ilha de Ascensão e Ilha de Santa Helena;
• Em 1851, participou, juntamente com o Brigue-Escuna ANDORINHA, da ação que obrigou o encalhe de patacho negreiro na Restinga da Marambaia, com a libertação de 368 escravos africanos, que seriam colocados à venda;
• Fez parte da Esquadra que, sob o Comando de Grenfell, bloqueou o porto de Montevidéu, de março a outubro de 1852; e
• Em 17 de outubro de 1852, partiu para a Bahia, comandada pelo Capitão-de- Mar-e-Guerra João Maria Wandenkolk.

    Comandaram-no os seguintes Oficiais, entre outros :

CAPITÃES-TENENTES
• George Broom (primeiro Comandante): 27/nov/1827 a 05/set/1828
• Ford Morgel: 05/set/1828 a 28/nov/1829

PRIMEIRO - TENENTE
• Bernardino de Sena Araújo: 18/fev/1835 a 22/jul/1838

CAPITÃES - TENENTES
• Antônio Felix Corrêa de Mello - 22/jul/1838 a 21/jun/1839
• José Maria Ferreira - 21/jun/1839 a
• Manoel Maria de Bulhões - 1844
• José Joaquim de Oliveira (Interino) -1850
• João Nepomuceno Batista - 1851

PRIMEIRO - TENENTE
• José Antônio de Siqueira - 9/ago/1851 a 22/jan/1852

CAPITÃO-DE-E-MAR-GUERRA
• João Maria Wandenkolk - 1852

CAPITÃO-TENENTE
• João Gomes de Aguiar - 09/set/1853 a 29/set/1853

CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Carlos Lassance da Cunha (último Comandante) - 16/dez/1859 a 1860

Corveta Euterpe

A Corveta Euterpe, foi o primeiro e único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a uma das musas da mitologia grega. Foi construído pelo arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo sua quilha sido batida em 29 de setembro de 1840, sendo lançado ao mar em 24 de maio de 1842 e foi submatida a Mostra de Armamento em 13 de fevereiro de 1843. Foi seu primeiro comandante o Chefe-de-Divisão Jacinto Roque de Sena Pereira.
Em 3 de março de 1843, sob o comando do Capitão de Fragata João Maria Wandenkolk, partiu do Rio de Janeiro, incorporada à Divisão Naval comandada pelo Chefe Teodoro de Beaurepaire, que foi à Itália buscar a Imperatriz D. Teresa Cristina. Chegou a Nápoles a 21 de abril. Em 2 de julho, zarpou de Nápoles, chegando ao Rio de Janeiro em 3 de setembro.
Em 1844 estacionou no Rio da Plata.
Em 6 de outubro de 1845, sob o comando do Capitão-Tenente Joaquim Raimundo de Lamare, partiu do Rio de Janeiro, incorporada à Esquadra comandada pelo Chefe Grenfell, conduzindo o Imperador e sua comitiva, em visita às Provincias do Sul. Chegou a Santa Catarina em 11 do mesmo mês.
Comandada pelo Capitão-Tenente Rafael Mendes Morais e Vale, esteve em estação em Pernambuco, tendo concorrido eficazmente para a derrota dos revoltosos "Praieiros" em 1849.
Em março de 1849, saiu do Rio de Janeiro, na Esquadra comandada pelo Chefe Grenfell, com destino ao Rio da Plata. Bloqueou o porto de Montevideo, impedindo a retirada do caudilho Oribe, cujas forças capitularam em 11 de outubro.
Em 1º de março de 1853, instalou-se a bordo a Escola Pratica de Artilharia, que veio transferida da Corveta Imperial Marinheiro.
Em 1862 passou a servir de Quartel da Companhia de Aprendizes Marinheiros da Bahia.

Corveta Berenice

A Corveta Berenice, ex-Confederación Argentina, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. A Confederación Argentina, foi construída em Fiume, e comprada a Speridion Gopcivich, de Trieste por 90:000$000, em 29 de setembro de 1846. Foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 22 de maio de 1847. Seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Francisco Pereira Pinto. Em março de 1851, sob o comando do Capitão-Tenente José Antônio de Siqueira, fez parte da Esquadra comandada pelo Chefe John Pascoe Grenfell, que bloqueou Montevideo para impedir a fuga do caudilho Oribe, que capitulou em outubro do mesmo ano. Em 1864 realizou uma Viagem de Instrução.

Brigue Escuna Eólo

Era o brigue-escuna mercante de construção de madeira,chamado Belmira, adquirido pelo Governo e incorporado ao nosso material flutuante, de acordo com o Aviso de 6 de abril de 1838. Tinha as seguintes características: comprimento, 79 pés; boca, 20; pontal, 8 e 3 polegadas.Depois de várias reformas, recebeu 3 peças de artilharia de calibre 18. A 12 de maio de 1838 foi-lhe passada mostra de armamento, sendo classificado como transporte. Assumiu seu comando o Mestre Francisco José de Carvalho, na mesma data. Foi-lhe imposto o nome do personagem mitológico Eolo, deus dos ventos, filho de Júpiter e da musa Menalipo. O brigue fez-se de vela a 13 de maio do mesmo ano para o porto de Santos, de onde regressou a 10 de outubro; velejou a 28 e retornou a 3 de dezembro; zarpou a 24, ainda para Santos, e voltou ao Rio a 31 de janeiro de 1839. Partiu a 14 de fevereiro para o Rio Grande do Sul, e estava de volta a 11 de abril. Fez obras no valor de 1:068$500. Com uma guarnição de 15 homens, fez-se de vela para o Rio Grande, a 11 de maio, e regressou a 23 de junho; suspendeu a 4 de julho para Campos e retornou a 12 de agosto. A 28 de setembro, assumiu seu comando o Tenente Antonio Francisco da Paixão. Foi armado em guerra a 2 de outubro e, em seguida, zarpou para Santa Catarina. Do Desterro saiu a cruzar a 22 do dito mês. Incorporado à 2ª Divisão da Esquadrilha do Chefe Frederico Mariath, tomou parte no forçamento da Barra da Laguna e destruição da esquadra farrapa comandada pelo aventureiro Garibaldi, no dia 15 de novembro de 1839. A 28 de janeiro. No dia 31 foi-lhe passada mostra de desarmamento, deixando o seu comando o Tenente Paixão. Voltou à classe de transporte, a 2 de fevereiro. A 12 do dito mês suspendeu para o Rio Grande do Sul com escala por Santa Catarina; regressou a 17 de maio; velejou para Angra dos Reis e voltou a 30. A 29 de outubro, seguiu novamente para o Rio Grande, com escala pelo Desterro, e regressou a 9 de dezembro. A 17 do mesmo partiu para Cabo frio, sob o comando do Piloto Manoel Antônio Ribeiro, levando um passageiro. A 16 de janeiro de 1841 seguiu para o Rio Grande, de onde voltou a 25 de março. Em 1843 encontrava-se em bom estado e estava em comissão. Sua equipagem era de 14 praças. Em abril de 1845, entrou em reparos e, entre esses, os do beque. Entrou no Desterro a 3 de julho de 1849 com 3 dias de viagem,sob o comando do, na época, Capitão Tenente Francisco Torres e Alvim, partiu para Montevidéu a 8 de setembro. Em Março de 1851, esteve em Buenos Aires, justamente com a corveta Euterpe, de onde se recolheu a Montevidéu a reunir-se à força naval ali estacionada. Nesse tempo, era artilhado com 5 canhões e tinha uma lotação de 50 homens. Em julho desse ano assumiu seu comando o Tenente Clementino Plácido de Miranda Machado - autor de um apreciável "Manual de Artilharia" - que faleceu, a 13 de abril de 1852, de febre amarela. Substituiu-o o Tenente Mamede Simões da Silva. Em 1853 o Eolo encontrava-se em Corrientes, onde foi oferecido à sua oficialidade pomposo baile. O periódico local, "La libre navegación de los rios" deu a respeito a seguinte notícia: "As maneiras delicadas e atenciosas dos oficiais brasileiros deixaram recordações de amizade e apreço nesta cidade, e contribuíram para mais se desenvolver o crédito e bom nome dos brasileiros dos brasileiros". Em 11 de outubro, esteve presente à capitulação de Oribe, que assediava Montevidéu. Estacionou no Prata, de 1853 até maio de 1856. Entrou no Rio a 12, 2 de junho, partiu para Pernambuco. Por Aviso de 2 de agosto de 1859, foi nomeado seu comandante o Tenente Pedro Cordeiro de Araújo Feio. Em janeiro de 1862, estando em viagem sob o mesmo comando, na altura de Boipeba viu um navio com sinal de avaria. Para ele dirigiu-se: era o brigue inglês Jesie da praça de Liverpool, que estava com o capitão e um marinheiro bem doentes. Foi a bordo o médico do Eolo, Dr. Joaquim Silveira Dormund, que os medicou convenientemente. A 6 de agosto de 1862, foi condenado, na Bahia. A 2 de setembro do mesmo ano, de acordo com o aviso de 22 do mês anterior, foi-lhe passada mostra de desarmamento. A 11 de outubro do mesmo ano, foi aprovada a deliberação do Inspetor do Arsenal de Marinha da Bahia de transferir o serviço que a Escuna Leopoldina prestava à Escola de Aprendizes Marinheiros, para o brigue, em 1863, encontrava-se desarmado. Em 1864, esteve temporariamente ao serviço da Alfandega do Salvador. Por comunicação de 14 de novembro de 1867, foi mandado entregar ao Inspetor do Arsenal de Marinha da Bahia para ser vendido em hasta pública ou ser desmanchado.

Vapor Recife

Navio de casco de madeira, de propulsão a vapor (de tambores laterais), mandado construir nos estaleiros da Ponta da Areia, Niterói, Estado do Rio de Janeiro, e lançado ao mar em 29 de setembro de 1849. Tinha as características seguintes: 166.9 pés de comprimento; 23.7 de boca; 15 de pontal. Foi assim mandado chamar pelo Aviso de 9 de outubro do mesmo ano. Classificado como corveta a vapor. Sua quilha limpa tinha 155 pés e 2 polegadas; calava 11 pés AV. e 12 AR. Foi artilhado com 2 obuseiros em rodízio, de calibre 30. Por Aviso de 22 de novembro de 1850, foi-lhe marcado a equipagem de 100 homens na paz e 150 em pé de guerra. Foi-lhe passada mostra de armamento a 7 de novembro de 1850. Primeiro comandante o Tenente Francisco Xavier de Alcântara, por Aviso da data do armamento. Seguiu para o Rio da Prata incorporado à esquadrilha do Almirante J.P.Grenfell, que operava contra Rosas. A 9 de agosto de 1851 passou a comandá-lo o CT Antônio José Francisco da Paixão, deixando o cargo, que exercia interinamente, o Tenente Antonio Mariano de Azevedo. Tomou parte na vitoriosa passagem de Toneleiros, em dezembro desse ano. Esteve, antes, em cruzeiro nas águas do Prata. Por Aviso de 1º de julho de 1853 passou por mostra de desarmamento, a fim de sofrer o fabrico necessário para receber novas caldeiras feitas no estaleiro da Ponta da Areia. Mostra a 8. Em janeiro de 1854, foi nomeado seu comandante interino o Tenente Delfim Carlos de Carvalho. Na segunda quinzena de setembro desse ano saiu a cruzar. A 30 de dezembro desse ano aportou em Santa Catarina. Tocou de novo nesse porto, a 8 de setembro de 1855, conduzindo para o Rio Grande o seu novo presidente, Barão de Muritima (Vieira Tosta). Partiu de Desterro, a cruzar, a 14 de março de 1855 com o mesmo comandante . A 8 de abril de 1857 chegou a Desterro conduzindo os representantes da Província Almirante Jesuíno Lamego Costa, 2ª Barão de Laguna, e Brigadeiro Jerônimo Francisco Coelho.Seguiu para São Francisco; regressou a Desterro em 16 do dito mês e zarpou para o Rio a 22. A 21 de dezembro de 1858 assumiu seu comando o Tenente Maximlano de Mello e Alvim. Antes, tinha voltado de uma comissão ao sul, a 5 de março desse ano; saído a 31 para Montevidéu, de onde regressara a 5 de maio; e saído para Santa Catarina a 25 de novembro. Estava de volta a 2 janeiro de 1859; saiu a 16 de março para Santa Catarina e regressou a 20 de abril; zarpou para o Rio Grande do Sul no dia seguinte, estando de volta a 4 de maio; partiu para o Maranhão a 14 de junho e regressou em setembro. Suspendeu a 18 de novembro. De volta, partiu para um cruzeiro a 20 de janeiro de 1860 e fundeou no Porto de Desterro a 17 de fevereiro, tendo zarpado do Rio no dia 2; entrou de Santa Catarina a 15 de abril; partiu para o Espírito Santo a Abrolhos a 21 de maio e regressou a 4 de junho. A 11 de março de 1860, tinha chegado a Santa Catarina, com avarias na máquina. De 4 de março a 26, esteve desarmado, em reparos, que se prolongaram por mais tempo. Foi-lhe passada mostra de armamento, recebendo, por baldeação a guarnição do brigue escuna Toneleiro, com exceção dos responsáveis pela fazenda nacional, por Avisa de 22 de janeiro de 1862. Assumiu seu comando nesse mesmo dia o Tenente Luiz Maria Piquet, futuro Almirante e Barão de Santa Marta, que teve por substituto, em outubro, o Tenente Antonio Carlos de Mariz e Bairos. Seguiu para o Rio da Prata a 22 de setembro de 1864; tomou parte saliente nas operações de guerra contra o governo tirânico de Aguirre, na República do Uruguai, destacando-se em Paiçandu e Salto. Regressou ao Rio a 3 de março de 1865; partiu a 26 para Montevidéu, de onde regressou a 19 de abril. Tinha levado o Ministro Otaviano. Suspendeu a 19 de maio a para Montevidéu, a fim de tomar parte na campanha do Paraguai. A 23 de junho, assumiu seu comando o Tenente Jacinto F. Pinheiro que teve como substituto o CT Joaquim Guilherme de Mello Carrão. Voltou ao Rio a 1º de maio de 1866, retornando ao Prata a 1º de julho. Em 1869 fazia parte da Divisão do 2º Distrito Naval. Tinha 17 oficiais e 106 praças. Achava-se artilhada com 2 canhões de 68, em rodízio, 2 de calibre 32, em bateria e 2 canhões raidos. A 22 de junho desse ano tomou seu comando o CT Rafael Mendes de Morais e Valle, que o deixou a 12 de julho. Em consequência da chamada questão religiosa, trouxe preso de Pernambuco o Bispo D. Vidal de Oliveira. Por Aviso de 8 de abril de 1875, determinou-se que fosse desarmado e entregue ao Arsenal de marinha de Recife a fim de servir de quartel de Companhia de Aprendizes Marinheiros daquela cidade. Por Aviso de 8 de junho de 1880 mandou-se dar-lhe baixa e desmanchá-lo.

Graf Zeppelin

Primeira viagem do Graf Zeppelin ao Rio de Janeiro

O Navio

Dossiê que reúne documentos relacionados à Iconografia da OM

Contratorpedeiro Acre

O Navio

Fotografias do navio

Oficios de Cândido José de Araújo Viana

Cândido José de Araújo Viana, primeiro e único Visconde com Grandeza e Marquês de Sapucaí, foi um desembargador e político brasileiro. Nasceu em Congonhas de Sabará, hoje cidade de Nova Lima em 15 de setembro de 1793. Foi provido pelo Conde de Palma, Governador e Capitão-General da capitania de Minas Gerais, no posto de 2º Ajudante das Ordenanças do termo da vila de Sabará. O Príncipe Regente D. João confirmou esse ato, assinando a respectiva patente, em 9 de fevereiro de 1815. Estudou preparatórios em sua terra natal e, seguindo para Portugal, matriculou-se, a 15 de outubro de 1815, na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, recebendo o grau de Bacharel, a 9 de junho de 1821. Regressando ao Brasil, foi nomeado Juiz de Fora da cidade de Mariana, em decreto de 19 de dezembro de 1821, e Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Resíduos e Capelas da mesma cidade, em alvará de 23 de março do ano seguinte.
Em decreto de 27 de novembro de 1823, foi reconduzido aos referidos lugares. Foi nomeado Desembargador da Relação de Pernambuco, em decreto de 12 de outubro de 1826, da Relação da Bahia, em decreto de 4 de outubro de 1832, e Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, em decreto de 25 de outubro de 1849, na vaga ocorrida com a aposentadoria de José Bernardo de Figueiredo; tomou posse a 30 do aludido mês. O Governo imperial resolveu aproveitar os serviços de Araujo Viana na presidência da província de Alagoas, em decreto de 13 de outubro de 1826, e na do Maranhão, em decreto de 17 de setembro de 1828.
Foi Ministro de Estado, no Gabinete de 3 de setembro de 1832, das pastas da Justiça e da Fazenda e, no Gabinete de 23 de março de 1841, da pasta do Império. Araujo Viana foi Deputado pela província de Minas Gerais à Constituinte em 1823, 1ª legislatura (1826-1829), 2ª legislatura (1830-1833), 3ª legislatura (1834-1837), e 4ª legislatura (1838-1839). Exerceu o cargo de Senador pela mesma província de 1840 a 1875, havendo presidido o Senado de 4 de janeiro de 1851 a 7 de maio de 1854.
Foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo, em decreto de 12 de outubro de 1826, de Oficial da Ordem do Cruzeiro, em decreto de 23 de outubro de 1829, título do Conselho, em 29 de janeiro de 1833, Dignitário da Ordem do Cruzeiro, em 14 de março de 1860, os títulos de Visconde com grandeza, por decreto de 2 de dezembro de 1854, e Marquês, por decreto de 15 de outubro de 1872. Foi igualmente agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Torre e Espada, de Portugal, e das Ordens de S. Januário, de Nápoles, e Ernestina, da Casa Ducal da Saxônia. Em 11 de janeiro de 1839, foi nomeado mestre de literatura e de ciências positivas de D. Pedro II e de suas irmãs. Mais tarde, foi escolhido pelo Imperador para mestre de suas filhas, as Princesas Leopoldina e Isabel. Foi autor do soneto “Saudades de minha filha”, considerado um dos mais belos da língua portuguesa.A 12 de dezembro de 1864, foi nomeado para servir de testemunha, por parte do Imperador, no casamento da Princesa Leopoldina com o Duque de Saxe.
Em decreto de 14 de setembro de 1850, foi nomeado Conselheiro de Estado extraordinário, passando a ordinário, em decreto de 20 de agosto de 1859. Araujo Viana foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tendo sido seu Presidente por mais de trinta anos. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de janeiro de 1875, e foi sepultado no Cemitério da Ordem de São Francisco de Paula, em Catumbi.