Código de referência
Título
Data(s)
- 10/06/1933 (Produção)
Nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
Arquivo PDF.
2 páginas.
Nome do produtor
História administrativa
A Marinha do Brasil está presente na Fronteira Oeste desde a criação do Arsenal de Marinha da Província de Mato Grosso, em Cuiabá, a 19 de fevereiro de 1827. Com a criação daquele Arsenal, a Marinha de Guerra do Império deu o primeiro passo para o estabelecimento de um ponto de apoio sobre a rota fluvial de penetração ao norte da Província. Seu primeiro Comandante foi o Oficial da Armada João Augusto Leverge, posteriormente Barão de Melgaço, primeiro Oficial a comandar uma Força Naval em Mato Grosso e que se denominou Trem Naval de Mato Grosso.
Ao longo dos anos, em decorrência de dificuldades econômicas locais, tais como escassez de madeiras para construção naval, condicionantes geográficos como as difíceis condições de navegabilidade do rio Cuiabá e, naturalmente, como conseqüência da Guerra da Tríplice Aliança, cogitaram as diferentes Administrações Navais da transferência do Arsenal para outra localidade.
Dessa forma, por Aviso Ministerial de 07 de janeiro 1873, foi determinada a construção do Arsenal de Marinha de Ladário, a cargo do CF Manuel Ricardo da Cunha Couto, sendo sua pedra fundamental lançada em 14 de março daquele ano.
Até 1933 o Arsenal teve vida própria, sendo dirigido por um Inspetor. Em 10 de junho de 1933, foi criado o Comando Naval de Mato Grosso, ao qual o Arsenal passou a se subordinar. O Arsenal teve sua denominação alterada para Base Fluvial de Ladário em 1945 e, nesse mesmo ano, o Comando Naval de Mato Grosso passou a denominar-se Sexto Distrito Naval.
O Comando do Sexto Distrito Naval é uma Organização Militar da Marinha do Brasil, localizada na Região Centro Oeste do País, englobando uma faixa de fronteira em área considerada indispensável para a Segurança Nacional.
Tem jurisdição sobre os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a ação de presença constante de suas Forças Operativas se constitui num importante e necessário fator de segurança, principalmente nas regiões de fronteira com a Bolívia e Paraguai.
Entidade custodiadora
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Âmbito e conteúdo
DESCRIÇÃO
Num escudo boleado e encimado pela coroa naval, colocado sobre uma âncora de vermelho em campo de azul, torre de prata, lavrada, aberta e iluminada de preto; em chefe, uma espada de lâmina de prata e cabo de ouro, disposta em pala, com a ponta voltada para cima e apoiada sobre duas âncoras de ouro passadas em aspa. Pendente do distintivo, a insígnia da Ordem do Mérito Naval.
EXPLICAÇÃO
No campo de azul, esmalte clássico da Marinha, a espada, como símbolo da autoridade, alude ao próprio Comando do Distrito em apreço, exercido sobre a Força Naval e as Organizações Militares de terra da área, simbolizadas pelas duas âncoras de ouro. A torre de prata memora o pórtico do antigo Arsenal de Marinha de Mato Grosso e, deste modo, evoca a sede do Comando do 6º Distrito Naval. A insígnia pendente do distintivo foi a este anexada em decorrência do decreto do Presidente da República Federativa do Brasil de 7 de maio de 1993.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Condições de acesso
Livre.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição de reprodução.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Preliminar
Nível de detalhamento
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
16/07/2019
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
Lançado pelo estagiário Aidan S. Paim.