Fundo CVJULI - Corveta Julio de Noronha

Distintivo da Corveta Júlio de Noronha Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento Livro de Quartos do Estabelecimento

Código de referência

RJDPHDM CVJULI

Título

Corveta Julio de Noronha

Data(s)

  • 27/10/1992 (Produção)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Suporte papel: A4
Suporte digital: .PDF

Nome do produtor

(27/10/1992)

História administrativa

A Corveta Júlio de Noronha - V 32, ex-Almirante Júlio de Noronha, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Júlio César de Noronha. A Júlio de Noronha é a terceira unidade de uma série de 4 corvetas da classe Inhaúma. Foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 9 de junho de 1986, sendo construída no estaleiro Verolme S.A., em Angra dos Reis, RJ. Teve sua quilha batida em 8 de dezembro de 1986 em cerimônia presidida pelo então Ministro da Marinha AE Henrique Sabóia, foi lançada ao mar e batizada em 15 de dezembro de 1989, tendo como madrinha a Sra. Leonor de Barros Noronha. Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 27 de outubro de 1992, em cerimônia realizada no estaleiro Verolme em Jacuacanga, Angra do Reis, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Sérgio Alves Lima, com a presença do Comandante de Operações Navais, AE Jelcias Baptista da Silva Castro, do Diretor Geral de Material da Marinha, AE Arnaldo Leite Pereira, do Comandante-Geral do CFN, AE (FN) Luís Carlos da Silva Contídio, do ex-Ministro da Marinha AE (RRm) Henrique Sabóia, do AE Eddy Sampaio Espelleti, do VA (EN) Elcio de Sá Freitas, do Presidente do Verolme, Dr. Nobuo Oguri e demais autoridades civis e militares. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Júlio César de Oliveira Laus.

1991
Em fins de julho, foi entregue pelo Estaleiro Verolme a Marinha, indo o navio para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde foi concluída a fase de acabamento.

1993
Entre 6 e 9 de fevereiro, esteve em Santos pela primeira vez, durante viagem de testes de mar. Depois de Santos, o navio seguiu para Angra dos Reis.

Entre 8 e 10 de maio, esteve em Santos como unidade isolada, ainda em testes de mar.

Em 27 de outubro, completou um ano de incorporação à Armada. O navio encontrava-se, então, em fase de integração do Sistema de Combate, já tendo atingido, ao longo do seu primeiro ano um total de 33.0 dias de mar e 5.200.0 milhas navegadas, e visitado os portos de Vitória-ES e Santos-SP.

Entre 18 e 20 de dezembro, esteve em Santos.

1994
Entre 29 de abril e 2 de maio, esteve em Santos-SP.

1995
Em maio realizou exercicios de Guerra A/S junto com a F Niterói - F 40 e o S Tupi - S 30. Esteve em Santos de 5 a 8 de maio.

Entre 19 de outubro e 19 de novembro, participou junto com a F União - F 45 da Operação UNITAS XXXVI. Também participaram desse exercício pela Armada Espanhola a F SMS Santa Maria - F 81, pela Real Marinha do Canadá o CT HMCS Athabaskan - DDH 282 e pela Marinha dos EUA o CT USS Comte De Grasse - DD 974, as F USS Fahrion - FFG 22 e USS Copeland - FFG 25, o NDD Ashland - LSD 48 e o S USS Trepang - SSN 674.

1996
Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Corvetas da Força de Superfície, criado na mesma data.

Em março, realizou adestramento no ambito da Esquadra com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Liberal - F 43, os CT Paraná - D 29 e Mariz e Barros - D 26, a Cv Frontin - V 33 e os S Tupí - S 30 e Tamoio - S 31. Visitou o porto de Santos-SP de 8 a 11/03.

Em 27 de outubro, completou 4 anos de incorporação à Armada.

1997
Em maio, realizou viagem ao exterior, integrando um GT com a F União - F 45 e o S Tamoio - S 31, participando a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN, realizada entre os dias 15 e 19 de maio ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar. Entre outros navios participou desse exercício a Cv francesa Amyot D'Inville - F 782. Essa comissão durou 68 dias e foram navegadas mais de 12.000 milhas náuticas, com o GT retornando a Base Naval do Rio de Janeiro em 16 de junho.

1998
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com os NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.

Completou, até o final do ano, as marcas de 372 dias de mar e 84.000 milhas navegadas.

1999
Em julho, foi submetida a um PDR - Período de Docagem para Reparos, sendo docada na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê. A Júlio de Noronha foi a primeira Corveta da classe Inhaúma a ser docada na BNRJ.

2000
Em fevereiro, foi submetida a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

Entre 30 de maio e 9 de junho, participou da Operação ADEREX II/00 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Além da Júlio de Noronha, integraram o GT sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, a F Dodsworth - F 47 (capitânia), F União - F 45, CT Paraná - D 29, NT Marajó - G 27 e do S Tamoio - S 31. Também participaram do exercício, aeronaves da FAB. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00, na área marítima entre o Espírito Santo e São Paulo. Além da Júlio de Noronha, integravam o GT sob o comando do CA Luiz Sérgio Oneto Araújo (ComDivE2), participaram a F Niterói - F 40, Independência - F 44, União - F 45, Greenhalgh - F 46 (capitânia), Rademaker - F 49 e CT Paraná - D 29. Também participaram, o S Tamoio - S 31, o NT Marajó - G 27, e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Santos-SP e Vitória-ES.

2001
Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e São Paulo, junto com navios do GT 808.3, formado pela 2ª Divisão da Esquadra. Não visitou portos fora do Rio.

Entre 11 e 20 de setembro, participou da Operação ADEREX IV/01, realizada ao largo do litoral do Rio-São Paulo-Espírito Santo, integrando o GT 809.2 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres. Os outros navios que participaram da ADEREX IV/01, foram as F Niterói - F 40, União - F 45 e Rademaker - F 49, o CT Pernambuco - D 30, a Cv Inhaúma - V 30, o S Timbira - S 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Entre 23 e 26 de outubro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Sebastião-SP, para avaliar o desempenho dos despistadores de mísseis do tipo Chaff. A ameaça do míssil, foi simulada por um caça AMX A 1 da FAB, equipado com o radar SCP-01. Participaram também desse exercício a F Niteroi - F 40 e Bosísio - F 48.

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres.

2004
Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando um GT formado pela 1ª Divisão da Esquadra que incluía a F Bosisio - F 48 (capitânia), o CT Pará - D 27, a Cv Inhaúma - V 30 e o NT Marajó - G 27. Também participou dessa comissão como navio escoteiro o S Tapajó – S 33. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

2005
Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Frontin – V 33, e o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

Em 12 de dezembro, recebeu o Troféu Operativo "Fixo-MAGE" de Operações Navais na Guerra Eletrônica, em cerimônia presidida pelo ComenCh, AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho, pelo desempenho nos adestramentos de operações navais na guerra eletrônica, no decorrer do ano.

2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Vitória-ES.

Entre 19 e 22 de outubro, esteve em Santos-SP.

Entre 26 e 29 de outubro, esteve em Santos-SP, realizando uma breve saída no dia 27.
Entre 13 e 17 de dezembro, esteve em Santos-SP junto com a F Bosisio - F 48.

2008
Em janeiro participou de parte da Operação ASPIRANTEX-08.

Entre 14 e 17 de março, esteve em Santos-SP.

Nos dias 15 e 21 de abril, realizou escala operacional em Santos-SP, tendo realizado uma saída ao mar no dia 19.

Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, as F Liberal - F 43 e Bosísio - F 48, a Cv Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NSS Felinto Perry - K 11, o NHi Sirius - H 21, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guaporé - P 45.

Entre 19 e 22 de setembro, esteve em Santos-SP, junto com o S. Tikuna - S 34
Em outubro, entrou em PMG/MOD (Período de Manutenção Geral e Modernização) no ano passado. Ela é a primeira a passar pela modernização que vai gastar R$ 13,8 milhões por navio e deve durar 15 meses.

O navio não irá sofrer uma grande modernização. Na verdade o que se pretende é revitalizar os navios da classe, principalmente as máquinas e substituir alguns sistemas e sensores. O sistema tático de comando, controle e combate será substituído, bem como alguns sensores. Não há previsão de substituição de armamentos. Caso a MB fosse substituir o canhão principal (114,3mm) e os canhões de 40mm por um novo canhão de 76mm e pelo Trinity, o custo superaria em muito o valor total previsto para esse programa.

A modernização compreenderá as seguintes instalações:

Sistema SICONTA Mk.4;
Radar de busca combinada Selex Sistemi RAN-20S bidimensional;
Radar de DT Selex Sistemi RTN-30X;
Radar de navegação Furuno FR 8252;
MAGE – DEFENSOR;
Sistema de Navegação Inercial – SIGMA 40 INS (SAGEM);
Sistema de Controle e Monitoração SCM;
Manutenção geral das máquinas;
Revisão dos sistemas hidráulicos e elétricos;
Revitalização e melhoria das áreas habitáveis. .

2009
Concluiu o Periodo de Manutenção Geral (PMG) e Modernização.

2011
No dia 16 de fevereiro, recebeu os Troféus Operativos "Fixo-MAGE" e "UNO LIMA", em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, pelo destaque obtido nos adestramento de operações navais nos simuladores de Guerra Eletrônica e Guerra Anti-Submarino, respectivamente, sendo o segundo dividido com a Rademaker, no decorrer do ano de 2010.

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Corveta Julio de Noronha.

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21/11/2013

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