Área de identificação
Tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Corveta Caboclo
Forma(s) paralela(s) de nome
- CVCABOCLO
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
- CVCBCL
Outra(s) forma(s) de nome
- 82019
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
16/07/1955
Histórico
A Corveta Caboclo - V 19, é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. As Corvetas classe Imperial Marinheiro foram idealizadas e mandadas construir pelo Almirante Renato de Almeida Guillobel, em sua gestão a frente do Ministério da Marinha. Foi construída pelo estaleiro Bodews Schepswer N.V., Martenshoek, Holanda. Teve sua quilha batida em 8 de outubro de 1953, foi batizada e lançada ao mar em 26 de agosto de 1954, tendo como madrinha a Sra. Maria Luiz Salgado Paraguassu de Sá, esposa do então Adido Naval Brasileiro na Inglaterra e Paises Baixos, CMG Carlos Paraguassu de Sá. Foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 16 de julho de 1955. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Humberto Giudice Fitipaldi.
As Corvetas classe Imperial Marinheiro, foram originalmente concebidas, como navio guarda-costas, rebocador, mineiro e varredor. Já nos anos noventa, as unidades remanescentes mantinham apenas as características de unidade de patrulha (guarda-costas) e salvamento (rebocador). Seus trilhos para lançamentos de minas e paravanas de varredura não existem mais a bordo. Atualmente a maior restrição das Corvetas nas missões de patrulha é a sua baixa velocidade em relação às velocidades atuais dos navios mercantes. A Corveta tem uma velocidade máxima mantida de apenas 12 nós.
A oficialidade do recebimento da Caboclo foi a seguinte:
- CC Humberto Giudice Fittipaldi - Comandante
- CT Gabriel de Araújo Bastos – Imediato
- CT Reinaldo Ferreira Leite Júnior - Enc.Div.Máquinas
- CT José Maria Barreira da Fonseca - Enc.Div.Convés
1955
Em 3 de outubro, chegou ao Rio de Janeiro, onde ficou inicialmente sediada sob o Comando do 1º Distrito Naval.
1957
Em 14 de janeiro, foi incorporada ao Serviço de Socorro Marítimo e Patrulha Costeira do Comando do 5º Distrito Naval, com sede em São Francisco do Sul-SC, ficando baseada em Rio Grande-RS.
1959
No final de março, junto com o NB Faroleiro Nascimento e o RbAM Triunfo - R 23, prestou socorro ao N/M nacional "Santa Helena", que havia encalhado próximo de Conceição de Itanhaém, no litoral paulista, a 30 milhas a sudoeste de Santos, para onde seguia com uma carga de 4.100 t de trigo proveniente da Argentina. O "Santa Helena", ficou encalhado de 17 de março a 16 de abril, e do seu salvamento também participaram a Cv Angostura - V 20 e o Rb Audaz - R 30.
1960
Em 7 de janeiro, foi incorporada a Força de Patrulha Costeira do Nordeste mudando sua sede para Natal-RN.
1961
Em 29 de janeiro, recebeu ordens do Comandante do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), Contra-Almirante Augusto Roque Dias Fernandes para suspender de Natal-RN em direção a Recife-PE, na época sede deste DN, onde chegou na manhã do dia 30. Suspendeu de Recife no mesmo dia, por volta das 18 horas dirigindo-se a um ponto a cerca de 35 milhas náuticas da costa, a fim de observar, na manhã do dia 31, um provável encontro do navio de passageiros português "Santa Maria", seqüestrado no Caribe por um grupo de opositores ao governo português, com um GT norte-americano sob o comando do CA (USN) Allen Smith (Deputy USCOMSOLANT), que já estava na região em sua perseguição. O GT americano era composto pelos CT USS Gearing - DD 710, USS Vogelgesang - DD 862, USS Damato - DD 871 e USS Robert L. Wilson - DD 847, NDD USS Hermitage - LSD 34, o NDCC USS Graham County - LST 1176, NT USS Canisteo - AO 99 e USS Nespelin e o SNA USS Seawolf - SSN 575. No horário previsto para contato com o "Santa Maria", que provavelmente tinha intenção de demandar o porto de Recife, este não apareceu, mas foram feitos contatos visuais com um Fletcher da Marinha Americana, e com o CT Paraíba – D 28 (da mesma classe) que vinha do Rio de Janeiro com ordens de prestar apoio ao Com3ºDN caso fosse necessário. As 11:00hs finalmente foi feito contato com o "Santa Maria" que passou a ser escoltado por essa corveta, três CT's e aeronaves de patrulha marítima da Marinha Americana. Como os seqüestradores só queriam manter contato com autoridades do Governo Jânio Quadros que seria empossado no dia seguinte, o "Santa Maria" ficou bordejando no litoral até a manhã do dia 1º de fevereiro quando iniciou entrada para o porto de Recife onde fundeou as 11:00hs. Por volta das 09:30hs enquanto navegava na escolta do mercante o vigia da "Caboclo" informou "periscópio pelo través de BE" . Às 10:00hs o vigia informou "submarino na superfície pela alheta de BE a cerca de 2.000 jardas". O comandante (na oportunidade o CT Aguinaldo Aldighieri Soares) deu ordens para aproar para marcação do submarino afim de identificá-lo, o que foi feito com o holofote, recebendo a resposta: "USS Seawolf". Logo depois a "Caboclo" recebeu ordens de atracar em Recife. Nos dias 2 e 3 de fevereiro realizou o transporte dos negociadores do 3º DN para o "Santa Maria" e vise-versa, tendo os sequestradores entreguem o navio no dia 4.
Foi subordinada ao 2º Distrito Naval, integrando o Grupamento Naval do Leste (GrupNL), tendo como área de atuação o litoral dos Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas ,operando a partir de Salvador-BA.
1966
Em outubro, enquanto prestava socorro a um B/P encalhado em Ilhéus-BA, recebeu pedido de socorro do NB Castelhanos - H 24, que havia batido em uma pedra ao largo da Baia Cabrália, rebocando-o para Ilhéus e depois para o Rio de Janeiro.
1967
Em 15 de agosto, rebocou o C Barroso - C 11 para Salvador, que ficou a matroca depois do acidente que matou onze homens em sua praça de maquinas.
1977
Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23, NV Aratu – M 15, Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.
1979
No segundo trimestre, foi colocada como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval.
1980
No primeiro trimestre, foi colocado como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval (Com2ºDN).
No segundo trimestre, foi colocada como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval.
Participou junto com os NV Araçatuba e Atalaia, das comemorações do Descobrimento do Brasil, realizadas em Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.
Efetuou o salvamento do N/M "Cidade de Ribamar", que se encontrava a matroca a 80 milhas da costa.
Em abril, participou como capitania, da Operação APERIPÊ, realizada pelo Comando do 2º DN, que consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, e que contou também com a participação da Cv Purus – V 23, dos NA Javari - U 18 e Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (ComGrupNLeste), e dos NV Aratu – M 15 e Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício. Durante essa comissão fez uma visita ao porto de Aracajú, a primeira, por uma corveta dessa classe, em 10 anos.
Na primeira quinzena de novembro, prestou apoio a Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençóis, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Btl "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercícios foram acompanhados pelo MM, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NT Marajó - G 27 e NO Belmonte - G 24.
1981
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1980.
1982
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1981.
1983
Em 31 de janeiro, passou a ser definitivamente subordinada ao Comando do 2º Distrito Naval em Salvador-BA.
1985
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1984.
Em setembro e outubro, constituiu um GT com a Cv Forte de Coimbra - V 18 do 3º DN, realizando comissão ao continente africano e ilhas oceânicas do Atlântico Sul. Foram visitadas as Ilhas de Ascensão, Santa Helena, e os portos de Matadi (Zaire), Libreville e Porto Gentil (Gabão). Merece destaque a visita a Matadi, cidade localizada no rio Zaire, a 80 milhas de sua foz. Pela primeira vez, navios da MB estiveram navegando naquele rio africano.
Em 13 de dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro em Salvador-BA.
1986
Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com os NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1985.
1987
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1986, tornando-se o segundo navio de socorro a ganhar esse prêmio por duas vezes consecutivas, igualando o RbAM Triunfo (Sotoyomo) que conquistou esses títulos em 1974 e 1975.
Entre 23 de junho e 12 de julho, participou da Operação COSTEIREX-NE/87, incluindo patrulha, contramedidas de minas e fainas marinheiras. A operação foi realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, e dela participaram também os NV Aratu – M 15 (capitânia), Anhatomirim – M 16 e Abrolhos – M 19 da ForMinVar.
Em 21 de agosto de 1987, participou, apoiada pelo RbAM Triunfo e a Cv Caboclo, do resgate e desencalhe do Navio Mercante "M.V. Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA.
Realizou a busca e reboque do pesqueiro chinês "Yung Jen" no litoral baiano.
Rebocou a Corveta Purus - V 23.
Apressou o pesqueiro chinês "Hieh Yuan 11", flagrado em atividade de pesca ilegal a 150 milhas de Salvador.
Realizou comissão representativa da MB ao continente africano.
Participou das Operações COSTEIREX NORDESTE e INCURSEX BAHIA I e II.
Em outubro, enquanto realizava a travessia Douala (República de Camarões) - Recife, encerrando a Operação AFRICA/87, foi acionada para proceder a busca e prestar auxilio a dois tripulantes brasileiros do veleiro catamarã "Galeão Sacramento", que estavam realizando a travessia Lagos (Nigéria) - Salvador, a 20 dias sem informar a posição. Em 14 de outubro, avistou o veleiro nas proximidades do Golfo de Guiné, salvando um tripulante e recolhendo o corpo do segundo já falecido a três dias. A Corveta retornou a Douala, onde deixou o sobrevivente e seu companheiro aos cuidados da Embaixada Brasileira na República dos Camarões.
1988
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1987.
1991
Realizou a Operação ÁFRICA 91, integrando o GT-207.1 com a RbAM Almirante Guilhem - R 24, visitando os portos de Dakar (Senegal), Abdijan (Costa do Marfim), Praia (Cabo Verde) e Ilha de Ascensão. Dentre as muitas visitas recebidas pelos navios, destacou-se a do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Francisco Resek, que se encontrava em Praia, para assinatura de atos da Comissão Mista Brasil-Cabo Verde.
1992
Em 22 de janeiro, foi acionada pelo Comando do 2º Distrito Naval para socorrer o B/P "Tucano", que sofreu danos graves no casco ao atingir um recife nas proximidades da Coroa Vermelha de Santa Cruz de Cabrália. O "Tucano", foi rebocado para Porto Seguro, com três de seus cinco tripulantes a salvo, já que infelizmente dois deles se atiraram a água para procurar se salvar e não mais foram encontrados. Contou com o apoio de outros barcos e de uma aeronave P-95B Bandeirante Patrulha da FAB nas buscas.
Em 28 de fevereiro, realizou uma corrida na raia magnética, como preparativo para a atuação da Estação de Tratamento Magnético de Navios (ETMN), que foi acompanhada pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mario César Flores e pelo Comandante do 2º Distrito Naval.
1993
Entre o Arquipélago de Cabo Verde e o Continente Africano, durante a Operação ÁFRICA-93, junto com o RbAM Almirante Guilhem - R 24, encontrou-se com o NE Brasil - U 27 que estava em transito. Foram realizados diversos exercícios entre os navios, sendo que o ponto alto do encontro foi a simulação de reboque do navio pelo Almirante Guilhem.
1994
Em 16 de julho, comemorou 39 anos de sua incorporação à Marinha do Brasil, tendo até essa data atingido as marcas de 2.252 dias de mar e 415.876,5 milhas navegadas.
1995
Realizou comissão em GT com os NV Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19, em apoio a fase de mar do Curso Expedito de Varredura para Oficiais (C-EXP-GUEM-OF), realizada nas proximidades de Maceió -AL.
1996
Em 15 de maio, participou em conjunto com o NV Aratu, do programa "Seja Marinheiro por um Dia" realizado pelo Comando do 2º DN , onde foi proporcionada uma interação com civis residentes em Salvador-BA, no intuito de divulgar a vida na Marinha. Foram realizados exercícios de passagem de carga leve, fundeio de precisão, navegação em baixa visibilidade e em águas restritas, homem ao mar e postos de combate.
Em julho, atracada na BNA recebeu a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira.
2003
Em 21 de julho, participou de cerimônia de lançamento ao mar de uma coroa de flores em homenagem aos mortos da Marinha na 2ª Guerra Mundial.
2004
Até o inicio do ano já havia atingido as marcas de 3.222,5 dias de mar e 513.128,1 milhas navegadas.
No inicio de março, realizou comissão no litoral sul da Bahia, visitando Ilhéus entre os dias 12 e 15.
De 5 a 14 de julho, realizou saídas ao mar para adestramento de parte da guarnição da Cv N.S. LT GEN. Dimo Hamaambo, ex-Purus, que foi transferida para a Marinha da Namíbia, e, estava em fase final de prontificação na Base Naval de Aratu. Essa comissão, contou com a participação de membro da CIASA, que ficou encarregada da Inspeção de Segurança na belonave namibiana.
2005
Na noite do dia 27 de novembro, resgatou próximo a Abrolhos, o B/P "Terra Dourada I", que se encontrava à deriva com avaria no motor, desde o dia 25. O "Terra Dourada I" estava no mar desde o dia 19 de novembro, pescando na área marítima a leste de Porto Seguro, de onde partiu com cinco tripulantes a bordo. Ao receber o comunicado de socorro, no dia 26, o Comando do 2ºDN acionou a Corveta Caboclo, seu navio de salvamento, que se encontrava no porto de Vitória-ES, em outra operação. Sob a coordenação do 2ºDN, a Força Aérea Brasileira também cooperou nos dias 26 e 27, efetuando buscas, com uma aeronave Bandeirante, na área marítima entre Porto Seguro e Abrolhos. Ao chegar nas proximidades do local provável, a Corveta Caboclo, por meio de informações via rádio prestadas por outros barcos de pesca que operavam na região, efetuou o procedimento de busca padrão, obtendo sucesso na localização do barco perdido. O "Terra Dourada I" foi, então, rebocado para Porto Seguro, onde chegou em torno das 18h do dia 28.
2006
Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além da Caboclo: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em 21 de julho, suspendeu de Salvador, levando a bordo ex-combatentes do Estado da Bahia, integrantes da SOAMAR-BA e representantes da Companhia docas da Bahia e da Praticagem, para participarem da cerimônia de lançamento de flores ao mar, em homenagem aos marinheiros mortos em guerra, presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval, VA Afonso do Prado Maia de Faria.
Em outubro, iniciou periodo de revitalização na Base Naval de Aratu, em Salvador-BA.
2007
Passou todo o ano em obras de revitalização na BNA.
2008
Com o navio docado na BNA foi executada nos dias 14 e 15 de janeiro, a substituição dos seus antigos motores de combustão principal do modelo Sulzer por dois novos motores e suas respectivas engrenagens redutoras/reversoras da marca Volvo Penta.
Em 21 de janeiro foi realizada a bordo do Rebocador de Alto-Mar Triunfo a cerimônia de Ativação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho. O Grupamento tendo como atribuições básicas a patrulha naval e operações de socorro e salvamento, defesa de porto, minagem defensiva, esclarecimento e apoio logístico móvel, além das tarefas subsidiárias, dentre as quais destacam-se a cooperação com as atividades relacionadas à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no mar, ficou sediado em instalações provisórias na Base Naval de Aratu contando com a Corveta Caboclo - V 19, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo - R 23 e os Navio-Patrulha Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51, como meios subordinados a partir desta data.
No dia 21 de novembro, a modernizada Corveta Caboclo atracou na Base Naval de Natal após concluir, com sucesso, sua Inspeção Operativa, conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Leste. Durante o Período de Revitalização na Base Naval de Aratu, que começou em outubro de 2006 e, terminou em 17 de outubro de 2008, foram substituídos os MCP, MCA, principais sensores e equipamentos eletrônicos. O Navio passou, ainda, por grandes obras estruturais e de conforto. Os resultados obtidos durante as provas de mar superaram todas as expectativas e, hoje, a Marinha pode contar com um Navio de Salvamento mais rápido, mais econômico e com uma maior capacidade de tração estática (bollard pull).
2009
No período de 02 de março a 13 de maio, a Corveta Caboclo participou da importante Comissão de Apoio à Marinha da Namíbia, quando escoltou e proveu apoio logístico ao Navio-Patrulha Namibiano "Brendan Simbwaye", durante o seu trânsito do Brasil à Namíbia. O Navio-Patrulha, da classe "Grajaú", foi construído na Indústria Naval do Ceará (INACE) e, por não possuir autonomia para a travessia do Atlântico, foi reabastecido pela Cinqüentenária "Caboclo", que realizou duas fainas de Transferência de Óleo no Mar pela popa. Foram visitados os portos de Natal, Fortaleza, Ilha de Ascensão, Ilha de Santa Helena, Walvis Bay e Vitória.
A Corveta Caboclo participou das buscas à aeronave comercial “AIRBUS 330-200 AIR FRANCE”, vôo AF-447, que partiu do Rio de Janeiro, em 31 de maio de 2009, com destino a Paris, e caiu no mar com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
No dia 01 de junho, às 10h15, a Corveta Caboclo desatracou de Maceió com destino ao ponto estimado do desaparecimento da aeronave, localizado a 680 milhas náuticas (1.260 km) de Natal e 233 milhas náuticas (430 km) do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Em 06 de junho, a Corveta Caboclo localizou e recolheu os 2 primeiros corpos e objetos que puderam ser identificados positivamente como sendo do vôo AF-447 da AIR FRANCE, fato esse que só foi informado à mídia após ter sido levado ao conhecimento dos familiares das vítimas, pelos representantes dos Centros de Comunicação Social da MB e da FAB. Este foi um cuidado observado em toda a operação, em respeito à angústia e dor desses familiares.
No total, a Caboclo localizou e recolheu 133 destroços e 9 dos 51 corpos encontrados. Proveu, ainda, apoio logístico a outros meios, realizando três fainas de transferência de óleo diesel com Navios Patrulha da Classe Grajaú e uma faina de transferência de aguada para a Corveta Jaceguai. O Navio atracou, no dia 19 de junho de 2009, em Recife-PE, aonde os destroços foram desembarcados.
2010
Por volta das 08:00h do dia 18 de março, a Corveta Caboclo, atracou na Base Naval de Natal trazendo a bordo os três náufragos do veleiro francês "Maia Stella" - um casal e seu filho de 7 anos. O veleiro se chocou, na madrugada de 17 de março, com arrecifes de corais e afundou na área próxima ao Atol das Rocas, distante cerca de 260 quilômetros a nordeste de Natal.
O sinal de alerta do veleiro foi detectado pelo Serviço de Busca e Salvamento Marítimo da Marinha na Região (SALVAMAR NORDESTE), às 01:30h da madrugada do dia 17. Assim, foram direcionados para a área, a Corveta Caboclo, que estava realizando atividade de Patrulha Naval em Fernando de Noronha, e o Navio-Patrulha Goiana.
Após serem resgatados por um bote da Reserva Ecológica do Atol das Rocas, unidade de pesquisa mantida pelo IBAMA, os três foram transportados para a corveta, aonde receberam atendimento médico inicial. Cabe ressaltar a feliz idéia de apresentar o mascote "Chico Bento" junto com os resgatados enaltecendo um dos símbolos que mais marcam a relação da tripulação com o seu navio.
Em 21 de maio, recebeu os prêmios de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 2009, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Marcus Vinicius Oliveira dos Santos, acompanhado do Comandante do 2ºDN, Vice-Almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral.
2011
Em 15 de agosto encerrou seu primeiro Período de Docagem e Reparos (PDR) depois da sua revitalização de 2007-2008. Entre os dias 15 e 18 de agosto, o navio foi submetido a uma Inspeção Extraordinária em todos os seus setores, conduzida pelo Comando do Grupamento Naval do Leste. Foram realizados exercícios de navegação em áreas restritas, em baixa visibilidade e em canal varrido, recolhimento de homem ao mar, fundeio de precisão, manobras com lanchas, avarias operacionais de máquinas, controle de avarias, transferência de carga leve, transferência de óleo no mar e reboque.
Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.
Em 17 de novembro chegou ao Rio de Janeiro atracando no cais do 1º DN por volta das 13:00h.
2012
Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador, por um Grupo-Tarefa composto pelas F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Também apoiaram a operação aeronaves da ForAerNav, NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel – R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB.
No ano de 2012 a Caboclo navegou 17.415 milhas náuticas e fez 114 dias de mar.
2013
No período de 18 de março a 2 de abril, realizou comissão de apoio ao Programa de Pesquisas Científicas na Ilha de Trindade e abastecimento do Radiofarol de Abrolhos.
Entre os dias 22 e 24 de março, o navio transportou seis pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP), além de dois jornalistas, que realizaram trabalhos científicos e reportagem na Ilha de Trindade.
Em 25 de março, navegou para a Ilha de Santa Bárbara, no Arquipélago de Abrolhos, localizado a 60 km da costa no litoral sul da Bahia, onde a Marinha do Brasil também mantém uma guarnição permanente.
Nos dias 27 e 28 de março, realizou o abastecimento, do Radiofarol de Abrolhos, com 15 mil litros de óleo diesel, homologando um novo sistema de transferência por mangote, que reduziu ainda mais os riscos de acidentes pessoais e ambientais durante a atividade de abastecimento na Ilha de Santa Bárbara.
Em 23 de julho, recebeu os prêmios de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 2012, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Luiz Fernando Palmer da Fonseca.
Locais
Salvador - BA
Estado Legal
Funções, ocupações e atividades
Mandatos/fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
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13/09/2013 - Estagiário Thor Sauer
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