Dossiê CB - Corveta Bertioga

Jornal "EL Nacional" Pagamento da guarnição do Patacho Camarão Ofício nº 126 informando da fuga de Lavalle Ofícios do Joaquim Antonio Caminho Ofício nº 128 Informando ter recebido o Aviso referente ao Capitão Tenente Antonio Felix Correia ... Ofício nº 131 Informando sobre o enfraquecimento dos rebeldes Ofício nº 133 informando sobre a derrota do Exército de Rosas em Entre Rios Ofício nº 135 comunicando ter sido morto o rebelde Tenente Coronel Firmiano e a prisão de outros ... Ofício nº 136 remetendo jornal(não anexo) que trata da derrota de Esquadra e informando sobre os ... Ofício nº 137 comunicando o apresamento feito pela Argentina do Brigue Oriental Cagancha Ofìcío nº 139 enviando notìcias de Brown Oficio 19 - Comunica a chegada de navios com praças do Batalhão 18 Ofício nº 41 informando que a Corveta Bertioga estacionou no Porto do Maranhão

Código de referência

RJDPHDM SENM II-ANI Séc.XIX-N-CB

Título

Corveta Bertioga

Data(s)

  • 1827 - 1857 (Acumulação)

Nível de descrição

Dossiê

Dimensão e suporte

Suporte: papel;
Dimensão: irregular.

Entidade custodiadora

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Âmbito e conteúdo

BERTIOGA II
A Corveta BERTIOGA, era uma antiga galera portuguesa de nome ARISTIDES, que foi comprada a João Batista Moreira por 56 000R$000 (cinquenta e seis mil réis), em outubro de 1827.
Foi incorporada à Esquadra Imperial em 27 de novembro de 1827 e Mostra de Armamento passada em 29 de novembro de 1827.
O primeiro navio a ostentar o nome BERTIOGA, foi uma Escuna à vela, armada com 8 canhões, que operou no Rio da Prata na década de vinte do século XIX e acabou aprisionada pelos argentinos no combate do Juncal, em 9 de fevereiro de 1827. Seu nome recorda um canal que separa a Ilha de Santo Amaro do continente, no Estado de São Paulo.
Possuía as seguintes características principais: 140 pés de comprimento; 29 pés de boca; 18 pés de pontal; e 15 pés de calado.
Seu armamento era constituído por 2 colubrinas de calibre 18 e 18 coronadas de calibre 32.
Durante os 29 anos de vida no serviço ativo da Marinha do Brasil, a Corveta BERTIOGA efetuou inúmeras comissões de policiamento da costa do Brasil contra corsários e navios negreiros, participando efetivamente do combate que resultou no aprisionamento do corsário argentino GOBERNADOR DORREGO, em 24 de agosto de 1828, ficando assim, vingada a sorte de nossa primeira Escuna à vela BERTIOGA, que havia sido aprisionada pelos argentinos..
Era seu Comandante, neste combate, o Capitão-Tenente Ford Morgel.
Efetuou, em várias ocasiões, comissões ao Rio da Prata, inclusive tendo a bordo o então Capitão-de-Fragata Joaquim Marques de Lisboa, futuro Almirante e Marquês de Tamandaré, que teve a sua insígnia de Comandante da Divisão Naval do Rio da Prata, içada em seu mastro, em 1840.
A Corveta BERTIOGA foi totalmente reparada e reaparelhada duas vezes, estando em situação de desarmada de 22 de janeiro de 1835 a 22 de julho de 1838 e de 22 de setembro de 1842 a 22 de setembro de 1843, sendo finalmente desarmada para baixa em 21 de dezembro de 1854, sofrendo grandes obras e adaptações para servir como Quartel Flutuante da Companhia de Aprendizes Marinheiros da Bahia e dos navios em fabricação no Estaleiro das Náus de Salvador.
Deu baixa do serviço ativo da Marinha do Brasil por meio de Aviso Ministerial, em 19 de janeiro de 1857, sendo totalmente desmanchada em 1860 no antigo Estaleiro das Naus, na cidade do Salvador, na Bahia.
Durante a sua permanência no serviço ativo da Armada, destacam-se as seguintes comissões e ações:
• Em 24 de agosto de 1828, participou de combate no Rio da Prata com o apresamento do corsário argentino GOBERNADOR DORREGO;
• Entre 1830 e 1834, realizou comissões de policiamento da costa brasileira, entre Pernambuco e Pará, contra corsários e repressão ao tráfico de escravos;
• Entre 22 de julho de 1836 e 16 de janeiro de 1839, estacionou no Rio da Prata;
• De 26 de maio a 21 de julho de 1846, realizou comissão à Ilha de Santa Helena, onde reclamou contra o aprisionamento de 114 navios brasileiros, trazendo muitos marinheiros ali retidos;
• Foi o capitânea da Divisão Naval que acompanhou o Imperador D. Pedro II à Macaé;
• 30 de dezembro de 1847 a 18 de março de 1848, realizou comissão de instrução ao Cabo da Boa Esperança , Ilha de Ascensão e Ilha de Santa Helena;
• Em 1851, participou, juntamente com o Brigue-Escuna ANDORINHA, da ação que obrigou o encalhe de patacho negreiro na Restinga da Marambaia, com a libertação de 368 escravos africanos, que seriam colocados à venda;
• Fez parte da Esquadra que, sob o Comando de Grenfell, bloqueou o porto de Montevidéu, de março a outubro de 1852; e
• Em 17 de outubro de 1852, partiu para a Bahia, comandada pelo Capitão-de- Mar-e-Guerra João Maria Wandenkolk.

    Comandaram-no os seguintes Oficiais, entre outros :

CAPITÃES-TENENTES
• George Broom (primeiro Comandante): 27/nov/1827 a 05/set/1828
• Ford Morgel: 05/set/1828 a 28/nov/1829

PRIMEIRO - TENENTE
• Bernardino de Sena Araújo: 18/fev/1835 a 22/jul/1838

CAPITÃES - TENENTES
• Antônio Felix Corrêa de Mello - 22/jul/1838 a 21/jun/1839
• José Maria Ferreira - 21/jun/1839 a
• Manoel Maria de Bulhões - 1844
• José Joaquim de Oliveira (Interino) -1850
• João Nepomuceno Batista - 1851

PRIMEIRO - TENENTE
• José Antônio de Siqueira - 9/ago/1851 a 22/jan/1852

CAPITÃO-DE-E-MAR-GUERRA
• João Maria Wandenkolk - 1852

CAPITÃO-TENENTE
• João Gomes de Aguiar - 09/set/1853 a 29/set/1853

CAPITÃO-DE-FRAGATA
• Carlos Lassance da Cunha (último Comandante) - 16/dez/1859 a 1860

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Condições de acesso

Livre.

Condiçoes de reprodução

Sem restrição.

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

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Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Revisado

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Zona da incorporação

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