Fundo CONTRAACRE - Contratorpedeiro Acre

Construção do CT Acre no AMIC em 23 de junho de 1941. Lançamento ao mar do CT Acre no AMIC em 30 de maio de 1945. Lançamento ao mar do CT Acre no AMIC em 30 de maio de 1945. Lançamento ao mar do CT Acre no AMIC em 30 de maio de 1945. Lançamento ao mar do CT Acre no AMIC em 30 de maio de 1945. O CT Acre enfrentando mau tempo no mar, recebendo óleo. O CT Acre visto por boreste, estando a guarnição formada em DEM. O CT Acre visto ao longe por bombordo em 27 de junho de 1953. O CT Acre em 2º plano, visto por bombordo em 26 de junho de 1953. O CT Acre se aproximando de navio por boreste. O CT Acre visto por bombordo navegando em alto mar. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. O CT Acre em alto mar, SRPM. CT Acre visto por bombordo. CT Acre visto por bombordo na Baía de Guanabara. CT Acre e o CT Araguari no Cais Norte do AMRJ em 27 de junho de 1974. O CT Acre se aproximando de navio por boreste. Detalhe da chaminé do CT Acre. CT Acre na Baía de Guanabara, SRPM em 27 de junho de 1974. CT Acre na Baía de Guanabara, SRPM em 27 de junho de 1974. CT Acre na Baía de Guanabara, SRPM em 27 de junho de 1974. CT Acre na Baía de Guanabara, SRPM em 27 de junho de 1974. Vista aérea do Contratorpedeiro Acre. Lançamento dos Contratorpedeiros Acre e Apa em 30 de maio de 1945.

Código de referência

RJDPHDM CONTRAACRE

Título

Contratorpedeiro Acre

Data(s)

  • 1941 - 1974 (Produção)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Suporte papel: A4
Suporte digital: .PDF
Documentos iconográficos:

Nome do produtor

(1941-1974)

História administrativa

Contratorpedeiro da classe AMAZONAS (Classe "A"), quarto de uma série de seis (AMAZONAS, ARAGUARI, AJURICABA, ACRE, ARAGUAIA, e APA ), cuja quilha foi batida no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1940, lançado ao mar em 30 de maio de 1945 e incorporado à Armada em 10 de dezembro de 1949 (Aviso n.º 2.431, Boletim Militar n.º 50/49, p. 4735), recebendo o indicativo visual A4, posteriormente alterado para Dl0.
Segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar o nome ACRE, recorda rio situado no Estado da Federação do mesmo nome. Do tupi-guarani akir-y (rio verde). O primeiro, foi uma canhoneira fluvial tipo MELIK, construída na Inglaterra em 1904.
Os navios de sua classe, conhecida como classe "A", foram construídos em substituição aos seis classe "J", contratados a estaleiros ingleses desde 1936, alguns já lançados ao mar em 1938 e em vésperas de iniciar as provas de mar. Em virtude do estado de guerra, o Governo Inglês, dentro do previsto no contrato, requisitou os seis navios, indenizando devidamente o Governo Brasileiro. A incumbência de construí-los recaiu, então, sobre o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (Ilha das Cobras), que foi compelido a adaptar os desenhos do casco inglês aos meios de propulsão de desenho americano e seus complementos, instalações elétricas, armamento, etc., únicos disponíveis face a escassez mundial de equipamentos causada pela grande mobilização bélica do período. Ao serem equipados com material de procedência americana, com dimensões mais avantajadas, o resultado traduziu-se em navios híbridos em sua disposição final, com redução de espaços disponíveis, do raio de ação e prejuízo da estabilidade.

O navio foi construído em aço galvanizado, nas partes mais sujeitas a corrosão, aço médio preto nas partes comuns e aço de alta tensão nas zonas sujeitas a maiores esforços. O sistema geral de construção era transversal com reforços longitudinais distribuídos entre os diversos conveses em quase toda a extensão do navio com 175 cavernas e dividido em compartimentos estanques.
Possuía as seguintes características: 1.418,17t de deslocamento padrão; 1.666,38t de deslocamento normal; 1.258,53t de deslocamento leve e 1.886,49t de deslocamento máximo; 98,450m de comprimento total; 95,09m entre perpendiculares; 10,062m de boca extrema; 6,09m de pontal a meio navio; 3,30m de calado máximo; 3,01m de calado médio (condição normal do projeto) e 2,91m de calado mínimo.
Era equipado com dois grupos propulsores General Eletric Co., 17.300HP cada um (34.600HP de potência total), um a bombordo e outro a boreste dispondo cada grupo, de duas turbinas, uma de alta pressão tipo ação, dez estágios, e uma de baixa pressão. Parte das turbinas de baixa pressão eram destinadas ao funcionamento da marcha atrás. Acionavam dois hélices de 1,126m de diâmetro e passo constante de 3,927m, através de engrenagens redutoras de dupla ação General Eletric Co.; três caldeiras Babcok & Wilcox de três tubulões, tipo expresso, dupla caixa de fumaça, fornalha simples, queimando óleo combustível, pressão normal de trabalho de 29H/cm2; cada caldeira era situada em praça separada; grupo destilatório de duplo efeito, baixa pressão, 45.500L/dia; dois compressores de alta pressão acionados por turbinas a vapor, 560 dm3/hora, 210Kg/cm2 de pressão; um compressor de baixa pressão acionado por motor elétrico; 13,5 nós de velocidade econômica; 20 nós de velocidade padrão; 33,5 nós de velocidade máxima; 3.800 milhas de raio de ação em velocidade padrão; 900 milhas de raio de ação em velocidade máxima; leme hidroelétrico, podendo ser manobrado do passadiço, da estação de governo à ré e do compartimento da máquina do leme.

O navio era artilhado, originalmente, com 4 reparos singelos de 127mm, 38 calibres, de duplo emprego, sistema NGF; 1 reparo duplo de 4Omm Bofors; 6 metralhadoras Oerlikon de 20mm, montadas em reparos marca 06; alça diretora marca 33, modelo 38 e dois morteiros singelos marca 06, modelo 01. Durante o período de 15/jan1960 a 15/set/1960, o navio foi modernizado e atualizado sofrendo as seguintes modificações: remoção do radar SF-1 e instalação dos radares NA/SPS-4 e NA/SPS-6; remoção das quatro metralhadoras de 20mm; remoção da agulha magnética de ré; subdivisão dos tanques de óleo; remoção de um canhão de 127mm; instalação de dois reparos duplos de 40mm, um à vante e outro à ré; instalação do radar de artilharia MK-28; alteração do mastro de vante para receber novas antenas de radar; modificação radical do Centro de Informações de Combate (CIC); instalação de dois reparos tríplices de tubos lança torpedos; modificação dos camarotes dos oficiais para alojar 15 oficiais; instalação de um transmissor TBI-6, em substituição ao CACIQUE; instalação de dois transceptores AN/ACL.
O navio passou a ter o seguinte armamento: três canhões de 127mm, 38 calibres, duplo emprego, sistema NGF, telecomandados, dois à vante e um à ré; dois reparos duplos de canhões de 40mm automáticos Bofors, MK1, modelo 6, 56 calibres, um à vante e outro à ré; dois reparos tríplices de tubos lança torpedos MK14, Bliss, modelo 12, 21 polegadas, sistema hidráulico de conteira, controle local e remoto, situado a meio navio, um em cada bordo; dois reparos de morteiros antisubmarinos MK6, modelo 1, um em cada bordo; duas calhas para lançamento de bombas de profundidade MK3, com capacidade para sete bombas, com controle local e remoto; diretora de tiro MK33, modelo 38; radar de artilharia MK28, modelo 3; telêmetro MK41, modelo 8, calculador MK10, modelo 66B; elemento estabilizador MK2, modelo 15; quadro de manobra MKT, modelo 2 (bateria de 127mm); duas diretoras MK51, modelo 2; duas alças giroscópicas MK14, modelo 8 (bateria de 40mm); duas diretoras MKT, modelo 2; calculador MK-T; duas alças MK5 (torpedos)
Para defesa o navio dispunha de Centro de Informações de Combate (CIC) composto dos seguintes equipamentos principais: radar de busca de superfície NA-SPS-4, 180KW , 120 milhas de alcance máximo , 200 jardas de distância mínima; radar de busca aérea NA-SPS-6C, 500 a 750KW, 1.250 e 1.350mcs, 135 milhas de alcance máximo, 60 jardas de alcance mínimo ; repetidora mestra do radar de busca aérea NA-SPA-4B; repetidora do radar de superfície VJ-1; equipamento de derrota estimada; indicador de distância e coordenador de IFF associado ao radar de busca aérea; contrôle a distância dos transceptores de UHF; dois conjuntos de radiofones e amplificadores para controle dos transmissores de MF, HF,UHF e escuta de qualquer receptor Radio I; mesa de plotagem superfície; quadro de plotagem sumária; repetidora de anemômetro; decompositor de vetores de rumo com agulha giroscópica; repetidora do odômetro de fundo.
Para navegação o navio era equipado com sonar QCR-1; indicador de desvio de marcação BDI-CQA 55098; registrador de distância CAN 55134-A; ecobatímetro ET-SQN-1; radiogoniômetro RCA DP12; repetidora do odômetro de superfície e controle do Degauss; repetidora de giro; agulha magnética de governo; repetidora do odômetro de fundo; repetidora do radar AN-SPA-4A (podendo repetir os dois radares); agulha giroscópica Sperry.
A energia do navio era produzida por dois turbo-geradores Westinghouse de 450 v, 60 cps. 3 fases, 240A, 150KW e por um Diesel gerador de emergência Cummins, 450v, 60cps, 3 fases, 100KW.
Para salvamento e serviços dispunha de uma lancha de 26 pés, motor Diesel de 31HP com capacidade para 22 homens; 12 balsas salva-vidas com capacidade para 16 homens cada; uma chalana a remo de 3m de comprimento.

Sua lotação totalizava 230 homens, dos quais 15 oficiais.

Pelo Aviso Ministerial no0556 de 22 de maio de 1974, foi determinada a baixa do Contratorpedeiro ACRE, com Mostra de Desarmamento no dia 26 de julho de 1974, passando o navio à subordinação do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Durante o período em que esteve no Serviço Ativo da Armada, navegou 295.431 milhas marítimas perfazendo um total de 1.056 dias de mar e participou de inúmeras operações:

24 A 30/AGO/1956 - Representação nos festejos do 25 de agosto na República do Uruguai e visita de cordialidade à República Argentina.
27/nov/ a 29/nov/1956 - Operação BADEJO (anfíbia)
22 a 24/nov/1959 - Operação CORVINA (desembarque)
09 a 24/nov/1960 - Operação UNITAS I (anti-submarino)
03/a 11/nov/1961 - Operação UNITAS II
17 a 19/dez/1961 - Operação REGINA (operação de superfície)
mar/1963 - Operação LAGOSTA
31/ago a 17/set/1963 - Operação UNITAS IV
17/mai a 30/mar/1965 - Traslado dos restos mortais do ex-Presidente Epitácio Pessoa do Rio de Janeiro à Cabedelo-PB
13/jul a 23/jul/1965 - Operação PRÉ-UNITAS

26/jul a 13/ago/1965 - Viagem de adestramento de alunos do curso de TASOQ
10/set/ a 19/set/1965 - Operação PRÉ-UNITAS
18/mar a 09/abr/1965 - Viagem de adestramento e apoio à instalação do Governo Federal em Porto Alegre juntamente com os Cts AMAZONAS e ARAGUARI
13/mai a 23/mai/1965 - Operação PRÉ UNITAS
13/ago a 17/set/1969 - Operação UNITAS IX
19/nov a 10/dez/1968 - Operação ATLANTIS I
14/dez a 18/dez/1968 - Viagem de adestramento de toda a Esquadra
04/jan/ a 26/jan/1969 - Viagem de instrução de aspirantes, juntamente com o CL TAMANDARÉ
06/fev/ a 29/mar/1969 - Operação SPRINGBORD 69 e VERITAS II realizada n área do Caribe
12/mai/1969 a 17/jun/1971 - Viagens de adestramento
18/jun/1971 - Viagem de Inspeção Inicial
05/jul/1971 - Viagem de instrução para Curso de AT COM
13/jul/1971 - Viagem operativa
31/ago/1971 a 18/set/1971 - Viagem de representação
12/out/1971 a 19/jan/1973 - Viagens de adestramento

Comandaram-no os seguintes oficiais:

CAPITÃES-DE-FRAGATA

  1. Edgard Serra do Vale Pereira 10/dez/1949 a 09/mar/1951
  2. Antonio Cezar de Andrade 09/mar/1951 a 09/mai/1951
  3. Alberto Salvador D'Orsi 25/mai/1951 a 25/jan/1952
  4. Murilo Vasco do Valle Silva 25/jan/1952 a 30/jul1952
  5. Luiz Gonzaga Pimentel 04/ago/1952 a 20/mai/1953
  6. Antonio Borges da Silveira Lobo 20/mai/1953 a 10/mai/1954
  7. Milton Mendes Coutinho Marques 10/mai/1954 a 24/jun/1955
  8. Luiz Gonzaga Doring 24/jun/1955 a 15/set/1956
  9. Paulo Frederico de Mendonça Amaral 15/set/1956 a 06/dez/1957
  10. Wallim Cruz de Vasconcelos 06/dez/1957 a 19/mai/1958
  11. Heitor Plaisant Filho 17/jun/1958 a 14/fev/1959
  12. Leopoldo Braz Mesquita Bastos 14/jun/1959 a 17/abr/1959
  13. Sylvio da Fontoura Rangel Filho 17/abr/1959 a 28/jun/1960
  14. Geraldo Luiz Peixoto 28/jun/1960 a 18/mai/1961
  15. Affonso José Pereira 18/mai/1961 a 03/out/1962
  16. Décio Lopes da Silva Moraes 17/out/1962 a 02/mar/1964
  17. Octávio Ferraz Brochado de Almeida 02/mar/1964 a 31/mai/1965
  18. Darly Corrêa 31/mai/1965 a 10/out/1966
  19. Carlos Antonio Henrique Gomes 18/nov/1966 a 26/jan/1968
  20. Paulo Henshel Martins 26/jan/1968 a 14/fev/1969
  21. Francisco Fernandes Quadra 14/fev/1969 a 18/fev/1970
  22. Ronaldo Gabeira Ferreira 18/fev/1970 a 08/jan/1971
  23. Fernando Moraes Baptista da Costa 05/mar/1971 a 07/jan/1972
  24. Eldyr Damazio Saramago 07/jan/1972 a 25/jan/1973
  25. Lauro de Oliveira Castello Branco 25/jan/1973 a 26/jun/1973
    CAPITÃO-DE-CORVETA
    Julio Cezar Digiacomo 26/jan/1973 a 26/jul/1974

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Contratorpedeiro Acre

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