Código de referência
Título
Data(s)
- 12/05/1961 (Produção)
Nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
Suporte papel: A4
Suporte digital: .PDF
Nome do produtor
História administrativa
Criada pelo Aviso Ministerial nº 0818 de 12 de maio de 1961, a Força de Minagem e Varredura inicialmente era subordinada ao Primeiro Distrito Naval e contava com os Navios-Varredores JAVARÍ e JUTAÍ, recém recebidos da Marinha americana.
Em 1963, contando, também, com os Navios-Varredores JURUÁ e JURUENA e com os Navios-Patrulha PIRANHA, PIRAQUÊ e PIRAPIÁ, passou à subordinação da Esquadra.
Em 1967 passou a chamar-se Esquadrão de Minagem e Varredura. Quatro anos depois, em 1971, os Navios-Patrulha foram transferidos para o Grupamento Naval do Sul e o Esquadrão, então restrito aos quatro Navios-Varredores, foi transferido para a Bahia, ficando sediado na Base Naval de Aratu.
Por essa época, a Marinha decidiu renovar as unidades do Esquadrão, encomendando a construção de seis novos Navios-Varredores à Alemanha. Entre novembro de 1971 e dezembro de 1972 foram recebidos os quatro primeiros, batizados com os nomes de ARATU, ANHATOMIRIM, ATALAIA e ARAÇATUBA.
Em 1975 os antigos Navios-Varredores deixaram o Esquadrão e passaram a subordinação do Segundo Distrito Naval, bem como o próprio Esquadrão, contando agora com os quatro Navios-Varredores.
Um ano depois, em fevereiro de 1976, chegam os Navios-Varredores ABROLHOS e ALBARDÃO, últimos da sua classe a serem recebidos.
A Marinha do Brasil, atenta às necessidades da Guerra de Minas, decidiu restaurar a capacidade operativa da Força de Minagem e Varredura executando, no período de 2001 a 2007, a Revitalização dos seus meios.
Realizada nas instalações da Base Naval de Aratu (BNA), a Revitalização envolveu a desmontagem e a retirada de bordo de quase todos os equipamentos, seguida da docagem dos Navios por meio do Sistema Elevatório de Navios (SELENA). A partir da docagem, os Navios foram deslocados para um galpão coberto construído especificamente para a revitalização.
Um dos principais itens dessa Revitalização, foi a substituição do madeirame do convés principal e do tijupá, que, totalmente projetada e desenvolvida pela BNA, consistiu na retirada, em média, de 225 m² de madeira original (mogno africano ou Kaya) e posterior instalação da nova madeira Itaúba). Tal substituição apresentou vantagens em termos de custo e facilidade de aquisição no mercado nacional, mantendo as mesmas características de resistência estrutural.
Os demais projetos para o período de Revitalização foram: substituição dos conversores, chaves do Sistema de Proteção Magnética (SPM), do Radar de Busca de Superfície, instalação de DGPS e Ecobatímetro, além da substituição da supervisão dos MCP por sistema digital de fabricação nacional, dos compressores de ar condicionado e dos MCA.
Ressalta-se também a revitalização dos equipamentos do Sistema de Varredura de Influência, com a substituição dos Armários de Regulação e Programadores de Varredura por unidades modernas desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM).
O resultado dos testes e provas de mar nos Navios-Varredores tem demonstrado que o processo de Revitalização está apresentando resultados acima dos esperados, fruto do desempenho que vem sendo observado, com a vantagem da facilidade de operação e manutenção. Adquiridos na década de 70, os seis Navios-Varredores necessitavam dessa reforma para que permanecessem em serviço, sem que sua capacidade operativa fosse comprometida pelo estado físico do material, ou defasagem tecnológica. Sempre abrindo caminho para a Esquadra, esse tipo de embarcação desempenha um vital e árduo papel, o que possibilita passagem, com segurança, de Forças Navais e navios mercantes por águas onde haja ameaça de minas.
Vimos assim um pouco da história desta Força, escrita com a contribuição do esforço e da dedicação de todos aqueles que tiveram e têm o privilégio de servir a bordo dos pequenos e valentes navios que a integram.
Ao longo de sua existência, a Força de Minagem e Varredura tem se desempenhado na manutenção de uma capacidade técnica e operativa condizente com a evolução da Arte da Guerra de Minas.
São anos de dedicação ao estudo, à manutenção dos equipamentos, à formação de várias gerações de Oficiais e Praças, e ao aperfeiçoamento da técnica para que se pudesse cada vez mais aprimorar as varreduras mecânica e de influência acústica ou magnética, confiantes no acerto, daqueles que podem ser considerados verdadeiros "homens de ferro em navios de madeira".
Entidade custodiadora
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Comando da Força de Minagem e Varredura.
Âmbito e conteúdo
Documentos relacionados ao Comando da Força de Minagem e Varredura.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Condições de acesso
Livre acesso.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição de reprodução.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
13/11/2013