Item DIST - Distintivo do Comando da Força Aeronaval

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Código de referência

RJDPHDM FORAER-DE-HE-DIST

Título

Distintivo do Comando da Força Aeronaval

Data(s)

  • 23/08/1916 (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

Arquivo PDF.
2 páginas.

Nome do produtor

(23/08/1916)

História administrativa

Da mesma forma que a humanidade deve a um brasileiro o pioneirismo do primeiro vôo em um "engenho" mais pesado que o ar, os brasileiros devem à sua Marinha o reconhecimento pelo significativo esforço por ela realizado, para a implantação da aviação no nosso país. Cinco anos após o vôo pioneiro de Santos Dumont, ou seja, em 1911, dois fatos já mostravam o interesse da Marinha sobre as aeronaves, em uma visão prospectiva das potencialidades do seu emprego no campo militar. Tais fatos foram: a 29/04/1911 recebia o seu "brevet" de piloto, na França, o Tenente da Marinha JORGE HENRIQUE MOLLER, primeiro militar brasileiro a receber tal qualificação; e a 14/10/1911 era fundado o Aero Clube Brasileiro, tendo como seu primeiro presidente o Almirante JOSE CARLOS DE CARVALHO.

A história da Aviação Naval Brasileira se inicia a 23 de agosto de 1916, com a assinatura, pelo Presidente Wenceslau Braz, do Decreto de criação da Escola de Aviação Naval, primeira escola militar de aviação do país e, portanto, o berço da nossa aviação militar e o marco de nascimento da Aviação Naval.

De suas instalações iniciais na carreira do antigo Arsenal de Marinha, a Escola de Aviação Naval passou depois para a ilha das Enxadas, e posteriormente para a ponta do Galeão, onde funcionou até 1941, quando, em função da criação do Ministério da Aeronáutica, a Marinha se viu privada do seu componente aéreo.

Este período inicial de vinte e cinco anos - 1916 a 1941 - conhecido como a primeira fase da Aviação Naval, registra a ocorrência de diversos fatos marcantes, pelo pioneirismo das atividades desenvolvidas, tais como: realização dos primeiros "raids" aéreos entre as cidades do Rio de Janeiro e Angra dos Reis, e entre o Rio de Janeiro e Campos; transporte da primeira mala aérea civil e da primeira mala aérea militar; primeiro vôo de Santos Dumont, como passageiro, em uma aeronave militar brasileira; primeiro vôo de um Presidente da República em uma aeronave militar brasileira; e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF).

Com a extinção da Aviação Naval em 1941, a Marinha participou da Segunda Guerra Mundial sem o seu componente aéreo orgânico, componente este que se mostrou indispensável para a condução das operações de guerra no mar, como a história daquele conflito tão bem demonstrou.

Somente em 1952, portanto após um intervalo de onze anos, ressurge a Aviação Naval, dando início à sua segunda fase com a criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, prevista na Lei nº1658, de 04 de agosto de 1952, que estabelecia uma nova organização administrativa para o Ministério da Marinha. Mais do que uma simples ação de reestruturação ditada apenas por questões administrativas, aquela Lei na verdade refletia o reconhecimento da necessidade da Marinha voltar a possuir a sua Aviação Naval Orgânica. Somente em 1958 a Marinha receberia suas primeiras aeronaves e em 1961 chegaria ao Brasil o NAeL "Minas Gerais". Até então não havia na Marinha um Comando Operativo Superior que centralizasse as tarefas inerentes à Aviação Naval. Esta falta foi suprida, quando em 5 de junho de 1961, pelo aviso Ministerial nº1003, foi criada a Força Aérea Naval. Por este aviso, o Comandante-em-Chefe da Esquadra exercia cumulativamente, o Comando da então Força Aérea Naval, ficando sediado a bordo do NAeL "Minas Gerais".

Esta segunda fase se estendeu até 1965, quando, por força de Decreto Presidencial, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, os helicópteros.

De 1965 até o 1998 a Aviação Naval viveu a sua terceira fase, e o fez com muito orgulho, pois a Marinha do Brasil é uma das poucas marinhas do mundo que opera com helicópteros embarcados, inclusive no período noturno, em navios de porte relativamente pequeno.

A partir de 08 de abril de 1998 com a assinatura do Decreto Presidencial nº 2538; começamos a viver a quarta fase da Aviação Naval, passando a Marinha a ter a capacidade de operar aeronaves a reação de asas fixas.

Mais uma vez pode a Marinha contar com o idealismo e a abnegação de uma nova geração de pioneiros, que partindo praticamente do nada, construíram as bases sólidas da estrutura técnico-operativa de que hoje dispõe a Aviação Naval. A criação e a construção do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN) em um terreno no quilômetro 11 da Avenida Brasil; a formação de pessoal; a construção do Complexo Aéreo Naval em São Pedro da Aldeia, para onde foi posteriormente transferido o CIAAN; a aquisição de unidades aéreas; a incorporação do NAeL "Minas Gerais" e posteriormente do NAe “São Paulo”, são apenas alguns poucos exemplos do muito que foi feito.

Atualmente, a Aviação Naval é composta, basicamente, do Comando da Força Aeronaval, sediada em São Pedro da Aldeia, à qual estão subordinadas a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Intedência da Marinha em São Pedro da Aldeia, cinco Esquadrões de Helicópteros e um Esquadrão de Aviões, e de mais três Esquadrões de Helicópteros sediados um em Manaus, subordinado ao Comando Naval da Amazônia Ocidental, um em Ladário, subordinado ao Comando do 6° Distrito Naval e mais um subordinado ao 5° Distrito Naval.

Além dos exercícios operativos que realizam com os nossos fuzileiros navais ou embarcados nos navios da Esquadra e das Forças Distritais, os nossos helicópteros também participam de comissões hidrográficas em navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação, nas Operações Antárticas e, ainda, em diversas missões de apoio, destacando-se as de caráter humanitário, tais como as de busca e salvamento e as de transporte em programas sociais do governo federal.

A sua Aviação Naval está, portanto presente sobre a imensidão azul dos nossos mares, no mundo verde da Amazônia, no Continente Branco, no Pantanal, e em qualquer outro cenário onde a sua atuação se faça necessária.

Entidade custodiadora

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Âmbito e conteúdo

DESCRIÇÃO

Num escudo boleado, encimado pela coroa naval, em campo de azul, uma águia pairante, de ouro, envolto por cinco estrelas, de prata, dispostas como as da constelação do Cruzeiro do Sul. No cantão a destra do chefe, âncora, de ouro, carregada de outra menor, de verde.

EXPLICAÇÃO

No campo azul, esmalte clássico da Marinha, as estrelas de prata, dispostas como as do Cruzeiro do Sul, lembram os céus do hemisfério, onde preponderantemente, operam as aeronaves da Esquadra. A águia, de ouro, alude a estas mesmas aeronaves, cuja subordinação à Marinha Brasileira é traduzida pela âncora auriverde do cantão da destra e pelo conjunto de esmaltes e metais, os mesmos da bandeira nacional. Todos estes atributos, existentes no primitivo estandarte da Aviação Naval Brasileira, criado pelo Decreto nº 20 090, de 11 de junho de 1931, identificam as gloriosas origens da Força Aeronaval.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Condições de acesso

Livre.

Condiçoes de reprodução

Sem restrição de reprodução.

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

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Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Preliminar

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

14/05/2019

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Nota do arquivista

Lançado pelo estagiário Aidan S. Paim.

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