Código de referência
Título
Data(s)
- 04/01/1916 (Produção)
Nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
Arquivo PDF.
2 páginas.
Nome do produtor
História administrativa
O Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), com sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, teve sua origem na Liga de Sports da Marinha que foi criada pelo Aviso nº 1, de 04 de janeiro de 1916. Posteriormente, pelo Decreto nº 24.581, de 05 de julho de 1934, a Liga de Sports da Marinha passou a ser subordinada a então Diretoria do Pessoal da Marinha, e mais tarde, foi extinta pelo Decreto-Lei nº 2.296, de 10 de junho de 1940, mesmo ato que criou o Departamento de Educação Física da Marinha. O citado Departamento foi extinto pelo Decreto-Lei nº 7.467 de 16 de abril de 1945 e foi reativado pelo Decreto-Lei nº 9.265 de 17 de maio de 1946, como Departamento de Esportes da Marinha, denominação esta alterada para Centro de Esportes da Marinha, pelo Decreto nº 32.742, de 07 de maio de 1953. O Centro de Esportes da Marinha teve, novamente, sua denominação alterada para Centro de Educação Física da Marinha, pelo Decreto nº 70.161, de 18 de fevereiro de 1972, e, finalmente, passou a ter a denominação atual, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, pelo Decreto nº 73.058, de 31 de outubro de 1973. Posteriormente suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 76.687, de 27 de novembro de 1975, que foi revogado pelo de nº 84.781 de 11 de junho de 1980 e alterado pela Portaria nº 0110, de 30 de janeiro de 1986, do Ministro da Marinha, tendo sido, posteriormente, regulamentada pela Portaria nº 0020, de 06 de fevereiro de 1997. A citada Portaria de regulamentação foi revogada pela Portaria nº 0063, de 06 de novembro de 1998, do Comando de Operações Navais (ComOpNav), que aprovou uma nova regulamentação. Por intermédio da Portaria nº 120 de 31 de março de 2008, foi transferida a subordinação do CEFAN para o Comando de Pessoal de Fuzileiros Navais. Revogada esta ultima, passou à subordinação do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, por meio da Portaria nº 65, de 24 de fevereiro de 2010.
Entidade custodiadora
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Âmbito e conteúdo
DESCRIÇÃO
Num escudo boleado, encimado pela coroa naval e envolto por elipse feita de cabo de ouro e terminado em nó direito, campo de azul com um discóbolo de Míron de prata voltado para destra; em chefe de ouro, uma palma de verde ladeada por uma âncora de vermelho à sinistra e disposta em pala e, uma âncora com fuzis de vermelho passados em aspa, à destra e disposta em pala.
EXPLICAÇÃO
ALMIRANTE ADALBERTO NUNES (1875-1945) – Nome que a Marinha tornou consagrado, sendo uma das mais expressivas figuras e que nos postos aos quais, sempre com raro brilho, atingiu na vocacionada carreira que abraçou, exerceu as mais destacadas missões e comissões, embarcado ou não, em todas deixando as indeléveis marcas do seu notável saber e do seu acendrado amor às causas e às coisas da nobre classe naval, que soube elevar com a dignidade de quem mais a tivesse, invariavelmente ressaltando, apurada proficiência técnico-militar e um contagiante entusiasmo, tônica de que impregnou as inúmeras funções que desempenhou, não apenas como respeitável e respeitado chefe, mas, igualmente, como ainda oficial, desde cujos primeiros graus da hierarquia já se impunha a seus pares e subordinados como exemplo a ser seguido e a seus superiores como credor do melhor conceito que jamais deixou de desfrutar. Incansável entusiasta e constante incentivador dos esportes, faceta de suas atividades a que muito se dedicou dando-lhe o maior apoio, foi fundador da Liga de Esportes da Marinha, de tantas glórias em sua trajetória e da qual exerceu a profícua presidência inicial. Promovido sempre por merecimento, desempenhou, dentre as de outros cargos de destaque, as funções de comandante da Base de Defesa Minada e do encouraçado “Minas Gerais”, tendo sido, com não menos operosidade, Diretor da Marinha Mercante e Diretor-Geral de Fazenda da Armada. Ainda como oficial general exerceu as árduas funções de presidente do Tribunal Marítimo. O discóbolo de Míron, pelo que o seu próprio simbolismo encerra, refere-se à educação física ministrada e praticada na Marinha, lembrada pelo azul do campo, seu esmalte clássico; o chefe de ouro com uma palma de verde, metal, atributo e cor do brasão da família Nunes, lembrando a do citado chefe naval a este se reporta. A âncora com os dois fuzis dispostos em santor de vermelho, no formato do cantão dentado aludem ao Corpo de Fuzileiros Navais, enquanto que a âncora de vermelho, esmalte evocativo das virtudes militares de coragem, bravura e aguerrimento, recorda a condição de Almirante daquele ilustre nauta que dá nome ao modelar Centro de Educação Física em apreço.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Condições de acesso
Livre.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição de reprodução.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Preliminar
Nível de detalhamento
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
02/05/2019
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
Lançado pelo estagiário Aidan S. Paim.