Área de identificação
Tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Centro de Apoio a Sistemas Operativos
Forma(s) paralela(s) de nome
- CASOP
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
- CASOPE
Outra(s) forma(s) de nome
- 91902
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
26/11/1985
Histórico
O debate sobre os diversos aspectos envolvidos com o assunto levaram o GT a concluir que, fundamentalmente, antes de iniciar um simples projeto de investimento para aquisição de equipamentos e construção de uma raia de sensores, era mandatório que a MB implantasse uma atividade sistemática de aferição e avaliação operacional de sensores e sistemas, que contribuisse para, no menor prazo possível, elevar o grau de aprestamento das Forças Navais. Assim, por meio da sistematização dessa atividade, poder-se-ia obter uma determinação mais precisa de necessidades, sob um planejamento centralizado.
Em face desta conclusão, foram analisadas e testadas diversas possíveis soluções para o problema acima referido, entre as quais teve aprovação a da criação de uma estrutura denominada "Centro de Apoio a Sistemas Operativos" (CASOP) integrada organicamente no setor Operativo, com a finalidade de aferir o aprestamento de suas Forças.
Assim, em 1984, o Comando de Operações Navais encaminhou proposta de criação do CASOP, que deveria centralizar a gerência da atividade de aferição de desempenho, observando as facilidades já existente porém dispersas sob diversos controles. Os elementos orgânicos a serem absorvidos seriam: o Grupo de Apoio de Sistemas (GRAS), o qual se constituiria no núcleo base de implantação da nova OM, face as atividades já em andamento e a experiência adquirida, desde sua criação em 1980, na aferição e no apoio à manutenção dos sistemas das Fragatas. Além desse, ainda seria absorvido o Grupo de Alvos da Esquadra (GRAL), responsável pela guarda, operação e manutenção dos alvos utilizados pelos navios, bem como pela manutenção e operação das facilidades da Ilha de Alcatrazes para exercícios de tiro real, o Centro de Análise de Acústica Submarina da Esquadra (CAASE) e a Estação de Acústica Submarina (EAS), em Arraial do Cabo, do IPqM, a qual deveria, no futuro, constituir-se em complexo de aferição de sensores acústicos e eletromagnéticos dos navios da Esquadra.
Desta forma, seriam integradas, em uma única estrutura, as atividades de testes de sensores e sistemas, assessoramento técnico ao pessoal de bordo nas rotinas de manutenção, testes de aceitação de reparos, alinhamentos e novas instalações de sistemas, até então realizadas pelo GRAS, e provisão e operação de meios e facilidades para as atividades acima mencionadas ou outras de interesse operativo dos navios e Forças, até então realizadas em parte pelo GRAL, CAASE e EAS.
Locais
Niterói - RJ
Estado Legal
Funções, ocupações e atividades
Apoiar e assessorar as atividades de alinhamento e diagnose de avarias de Sistemas Operativos;
Executar a manutenção de segundo escalão (correções) e, quando determinado, a de terceiro escalão (modificações) do software de Sistemas Digitais Operativos (SDO) dos meios navais e dos simuladores de Centros de Instrução e Adestramento subordinados ao ComemCh e, quando determinado, em outros meios;
Coordenar o processo de validação, e executar a impressão e análise dos Exercícios Operativos (EXOP);
Apoiar e assessorar os Comandos de Forças para o planejamento, execução e análise de exercícios;
Executar as atividades de análise de campo concernentes à guerra eletrônica e acústica;
Apoiar e assessorar as atividades de aceitação, integração, modernização e avaliação operacional de meios; e
Manter e operar os recursos operacionais destinados à aferição do desempenho e ao adestramento de meios.
Mandatos/fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Em decorrência dos mencionados estudos e da conseqüente proposta do ComOpNav o então Ministro da Marinha determinou, pela Portaria n.º 1019 de 26/11/85, a criação do CASOP, o qual incorporou, de imediato, o pessoal e as instalações do GRAS, GRAL e CAASE. Estes, extintos, passaram a constituir Departamentos e Divisões da nova OM. Com a finalidade de permitir a elaboração do anteprojeto de Regulamento e a implantação gradual da nova OM, foi determinado que o CASOP funcionasse inicialmente como Núcleo, incorporado à estrutura orgânica do Comando-em-Chefe da Esquadra.
Em 1988, após estudos efetuados e proposta do Almirantado, o Ministro da Marinha determinou, através do EMA, que o CASOP assumisse parte das tarefas da Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha, tarefas estas executadas pelo Centro de Apoio à Programação (CAP). A transferência do acervo de pessoal, material e instalações física teve inicio em MAR/1989 e foi concluída em ABR/1989.
Possui como atividades o Apoio técnico aos navios, provendo suporte às atividades de alinhamento dos sistemas operativos dos meios navais subordinados à esquadra, prestando assessoria nas atividades envolvendo períodos de reparo, revisões, calibragens, modernizações e aceitação dos sistemas de armas e dos equipamentos de detecção dos meios navais subordinados à Esquadra, bem como apoio às ações de pré-lançamento de torpedos, mísseis e foguetes.
Emprego de recursos operacionais, constituídos de uma raia de tiro no arquipélago de Alcatrazes e de alvos aéreos, de superfície e submarinos, a fim de apoiar exercícios operativos, a execução de ciclos de alinhamentos e a manutenção dos sistemas de armas e detecção dos navios da Esquadra e da Artilharia do Corpo de Fuzileiros Navais.
Área de relacionamentos
Área de pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ocupações
Área de controle
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Parcial
Datas de criação, revisão e eliminação
10/09/2013 - 2ºSG-AV-VN-VIEIRA (Estagiário)