Fundo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

Distintivo do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro Estandarte do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro Abono de Permanência Abono de Permanência Abono de Permanência Arsenal de Marinha e Mosteiro de São Bento Arsenal de Marinha Cais do Arsenal de Marinha Ponte Alexandrino de Alencar

Código de referência

RJDPHDM AMRJ

Título

Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

Data(s)

  • 29/12/1763 (Produção)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Suporte papel: A4
Suporte digital: .PDF

Nome do produtor

(29/12/1763)

História administrativa

O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) é uma Organização Militar criada pelo Decreto-Lei nº 654, de 1º de setembro de 1938. Integra em sua estrutura a Escola Técnica do Arsenal de Marinha (ETAM) e a Liga de Esportes do Arsenal de Marinha (LESPAM).

Em 29 de dezembro de 1763, o D. ANTÔNIO ALVAREZ DA CUNHA, que assumiu o governo da Capitania Geral do Rio de Janeiro, decidiu fundar um estaleiro que passou a se chamar Arsenal Real da Marinha. O local escolhido foi a praia, ao sopé do Mosteiro de São Bento, cujos terrenos haviam sido doados ao governo em escritura.

Para iniciar as atividades do Arsenal, o Conde da Cunha resolveu pela construção de uma Nau que recebeu o nome de "SÃO SEBASTIÃO" e veio, depois de pronta, prestar serviços por longos anos à Armada Portuguesa. Depois da nau, lançada ao mar em 1767, a atividade principal do Arsenal foi o reparo e a manutenção dos navios da esquadra real e dos que aportavam no Rio de Janeiro.

O século XX veio encontrar o Arsenal obsoleto. Em vez de conservar a capacidade própria de construir e reparar navios, os primeiros governos republicanos optaram por adquirir navios prontos no exterior. Os Encouraçados “MINAS GERAIS” e “SÃO PAULO”, construídos na Inglaterra, gastaram no exterior o dobro do que com reparos feitos no Rio de Janeiro.

O projeto do novo Arsenal, de 1920, foi revisto em 1926 e sofreu diversas outras modificações, mas 1930 já encontrou o Arsenal funcionando na Ilha das Cobras. Uma nova geração de Engenheiros Navais estava se preparando para levar o Arsenal de Marinha a construções e reparos navais com técnicas mais avançadas.

Para o Brasil da primeira metade do século XX, foi algo grandioso. A maior e mais importante ampliação do Arsenal, nessa época, foi a grande Oficina de Navios de Ferro, que mais tarde passou à Oficina de Trabalhos Estruturais. A atual Oficina de Estruturas era a maior área industrial coberta da América do Sul e o complexo industrial, um dos maiores do país. Um estaleiro que nada tinha a dever aos estaleiros estrangeiros mais adiantados, instalações que quase meio século depois foram perfeitamente adequadas às dimensões da MB.

Para retomar o rumo na construção naval, já no início da década de 60 foi iniciada a construção dos Navios Hidrográficos e dos Navios Patrulha Costeiros, seguidas das construções de duas Fragatas de projeto inglês, marcando uma nova era na construção naval militar. A reparação naval nunca foi posta de lado e é importante assinalar o esforço constante que sempre existiu em toda a vida do AMRJ.

O AMRJ, na década de 80, foi indicado pela MB como o estaleiro construtor de submarinos e, assim, precisou investir no treinamento e capacitação de seus profissionais e na adaptação e modernização de suas instalações industriais. Hoje o AMRJ possui capacitação para construir e reparar meios navais com elevado padrão de qualidade, podendo ser comparado com os maiores estaleiros militares do mundo.

O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro é subordinado à Diretoria Industrial da Marinha.

Endereço: Ilha das Cobras s/nº - Centro - RJ - CEP: 20091-000
Telefones: (21) 2178-5158 (21) 2178-4707

Entidade custodiadora

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Âmbito e conteúdo

Documentos relacionados ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Condições de acesso

Livre

Condiçoes de reprodução

Sem restrição

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Final

Nível de detalhamento

Parcial

Datas de criação, revisão, eliminação

25/09/2013
Correção: 07/11/2013

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Zona da incorporação

Assuntos relacionados

Pessoas e organizações relacionadas

Gêneros relacionados

Lugares relacionados