Comando Navalde Operações Especiais
- Entidade coletiva
- 16/08/2019
Comando Navalde Operações Especiais
Agência Fluvial de São Felix do Araguaia
A Agência Fluvial de São Félix do Araguaia (AgSFAraguaia) foi criada por meio da Portaria Ministerial nº 260, de 18 de junho de 1996. Inicialmente era denominada Agência da Capitania dos Portos dos Estados de Goiás, Tocatins e Distrito Federal em São Félix do Araguaia e passou a ter sua denominação atual em decorrência da Portaria Ministerial nº 150, de 16 de maio de 1997.
A sua jurisdição abrange as águas do rio Araguaia, no trecho compreendido entre os municípios de Aragarças (GO) (exclusive) e Caseara (TO) (exclusive), além de 29 municípios, sendo 27 em Mato-Grosso e 2 em Goiás.
A Agência Fluvial de São Félix do Araguaia anteriormente subordinada à Capitania Fluvial do Pantanal, de acordo com a Portaria nº10/MB, de 21 de janeiro de 2019, fica transferida a subordinação da Agência Fluvial de São Félix do Araguaia (AgSFAraguaia) para a Capitania Fluvial de Mato Grosso (CFMT).
Endereço: Rua do Comércio, s/n°, Centro, São Félix do Araguaia – MT – Brasil – CEP: 78670-000.
Telefone (s): (66) 3522-1368
A Agência Fluvial de Cáceres (AgCaceres ) foi criada pelo Decreto nº 13.495, de 12 de março de 1919, com a denominação de “Agência da Capitania dos Portos dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em Cáceres”. Funcionou na praça Barão do Rio Branco, em prédio já demolido, entre os nº 197 e 211. Posteriormente passou a funcionar no número 74 da mesma praça e, em 1969, instalou-se no atual endereço, em prédio construído para esse fim e para atender a residência do Agente.
Passou a denominar-se Agência Fluvial de Cáceres, de acordo com a Portaria Ministerial nº 276, de 19 de setembro de 1997.
A Agência Fluvial de Cáceres, anteriormente subordinada à Capitania Fluvial do Pantanal, de acordo com a Portaria nº10/MB, de 21 de janeiro de 2019, fica transferida a subordinação da Agência Fluvial de Cáceres (AgCaceres) para a Capitania Fluvial de Mato Grosso (CFMT).
Endereço: Rua Professor José Rizzo, n° 01, Centro, Cáceres – MT – Brasil – CEP: 78200-000.
Telefone (s): (65) 3223 1416
(65) 3223 2765 (fax)
Capitania Fluvial de Mato Grosso
A então Agência foi criada pelo Decreto nº 12.886 de 20FEV1918, sendo que o mesmo foi alterado pelo Decreto nº 13.495 de 12MAR1919, em virtude do Tribunal de Contas ter impugnado a tabela de pessoal e despesas, sob o fundamento de haver a mesma excedido a respectiva dotação orçamentária.
Nos primórdios de sua instalação, que data de 1919, até o ano de 1951, funcionou em prédios alugados, sendo sua primeira sede na Rua Barão de Melgaço, mudada posteriormente para Rua Comandante Balduíno.
A Agência foi mudada para a Praça Luiz de Albuquerque, nº 16, sendo inicialmente em imóvel alugado e posteriormente comprado pela União Federal, sendo entregue à responsabilidade do Ministério da Marinha em 21DEZ1951.
Na década de 70 a Agência foi transferida para Rua General Osório, nº 101, onde funcionou até novembro do ano de 2009.
A partir de novembro de 2009, já como Delegacia, teve sua sede transferida para o bairro Bela Vista.
acordo Portaria nº 9/MB, de 21 de janeiro de 2019, a qual Eleva a Delegacia Fluvial de Cuiabá (DelCuiaba) à classificação de Capitania de 3ª Classe, com a denominação de Capitania Fluvial de Mato Grosso (CFMT), e subordiná-la diretamente ao Comando do 6ºDistrito Naval.
Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade
O Posto Oceânico da Ilha da Trindade (POIT) é um destacamento isolado do 1° DN, sob a responsabilidade do Estado-Maior. São tarefas do Destacamento do POIT:
Manter a ilha ocupada e garantir a posse dessa fração do Território Nacional;
Realizar observações meteorológicas, meregráficas, e outras atividades de natureza técnica, segundo as normas e instruções emitidas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação;
Executar ação de vigilância, no que diz respeito ao movimento de navios e aeronaves nas proximidades da ilha;
Cooperar no acompanhamento do tráfego marítimo;
Preservar as características ecológicas da ilha e do ambiente marinho circulante, contribuindo para a proteção do meio ambiente e combate à poluição em qualquer de suas formas; e
Servir de base de apoio a grupos que realizem na área atividades autorizadas ou determinadas pelo Comandante do 1° DN.
A Ilha localiza-se na extremidade oriental da cadeia de montanhas submarinas Vitória-Trindade.
Surgiu a 3 milhões de anos de uma zona de fraturas que se estende desde a plataforma continental brasileira. Trindade possui uma extensão de 9,2 Km2, fortemente acidentada, com elevações que atingem até 600m.
Devido a sua origem vulcânica, a presença de lavas, cinzas e areias vulcânicas podem ser constatadas. A última erupção vulcânica foi há aproximadamente 50 mil anos.
O clima é do tipo oceânico tropical. A temperatura média anual é de 25,2° C, sendo o mês de Fevereiro (30,2° C) o mais quente do ano, e o de Agosto (17,3° C) o mais frio. Entre os meses de Abril a Outubro, a ilha sofre invasões periódicas de frentes frias, provindas do Polo (em geral, uma por semana).
Até 1850, a ilha era coberta em 85% de sua extensão por um floresta de árvores "Colubrina Glandulosa", de 15m de altura e 40cm de diâmetro de tronco.
A introdução de animais não endêmicos (caprinos, suinos, ovinos, etc.) e o corte indiscriminado das árvores, levou a extinção total das mesmas, provocando forte erosão em toda ilha com perda de cerca de 1 a 2m de solos férteis. O efeito dessa devastação deixou visivelmente prejudicada a vazão d’água dos córregos, com o esgotamento de várias nascentes.
A ilha concentra um grande número de aves marinhas, caranguejos e tartarugas marinhas.
As águas que a circundam são pertencentes à Corrente do Brasil, com alta salinidade (37g/K) e ricas em peixes finos (badejos, xaréus, garopas, barracudas, etc.).
1501 – Descobrimento pelo navegador português João Nova.
1700 – Visita pelo astrônomo inglês Edmund Halley.
1775 – Visita pelo naturalista inglês James Cook.
1783 – Ocupada pelo português Capitão-de-Mar-e-Guerra José de Mello Brayner. Expulsou piratas ingleses e estabeleceu uma colônia com cerca de 150 pessoas. Introduziu animais e começou a retirada de madeira produzida pela árvore "Colubrina", confundida com o "Pau-Brasil", por ser vermelha e duríssima. A ocupação durou 12 anos, e terminou com a desistência dos portugueses em fazer a colonização da ilha.
1839 – Visita pelos botânicos ingleses Dalton Hooker e Sir Clark Ross.
1876 – Visita pelos cientistas ingleses John Murray, T. H. Tizard. H. Moseley, e M. A. Buchanam.
1882 – Passa a fazer parte do território brasileiro.
1895 – Ocupada pelos inglêses com a justificativa de estabelecerem uma estação de cabo-submarino, para ligação da Inglaterra com a Argentina.
1897 – Após o rechaçamento via diplomática pelo Brasil da ocupação inglêsa, e NE "Benjamim Constant" é deslocado para a ilha, e coloca um marco de soberania, hoje localizado em frente a Casa da Chefia, com os seguintes dizeres: "O direito vence a força".
1910 – Visita da Divisão de Cruzadores, composta pelos navios "República e Andrada", que erigiu um monumento de granito, o monumento do Andrada, na praia que recebeu o mesmo nome, com o propósito de afirmação do domínio brasileiro sobre a Ilha da Trindade.
1916 – Ocupada por brasileiros pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial. Ao término da guerra foi desguarnecida.
1924 – Ocupada por brasileiros para servir com presídio político até 1926
1928. Nessa época foi colocada a imagem de N. S. de Lourdes na gruta que recebe o mesmo nome.
1941 – Ocupada por brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial. Ao término da guerra foi novamente desguarnecida.
1950 – Visitada pela expedição conhecida com o nome de seu chefe "João Alberto", com a finalidade de planejar uma colonização, construir uma base aeronaval, e procurar prováveis tesouros de piratas.
1957 – Ocupada por brasileiros da Marinha do Brasil com a criação da OM "POIT", subordinada a DHN.
1986 – Deixa de ser OM, e passa para Subordinação do 1° DN.
Encouraçado (tipo DREADNOUGHT, similar ao MINAS GERAIS) construído nos Estaleiros VICKERS SONS & MAXIM, Barrow-in-Furness, Inglaterra, cuja quilha foi batida em 30 de abril de 1907, lançado ao mar em 19 de abril de 1909 e Mostra de Armamento em 23 de agosto de 1910. Incorporado à Divisão de Encouraçados pelo Aviso 4755 do EMA nº 238 de 07/10/1910. Foi o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar este nome.
Durante o longo período que serviu à Marinha do Brasil navegou 99.655 milhas e realizou inúmeras missões as quais se destacam:
09/jul/1911 - Viagem transportando o presidente da República, Hermes Rodrigues da Fonseca, à Bahia;
25/fev/1914 – Comboio da Divisão Alemã durante exercícios no litoral do Rio de Janeiro;
01/jun/1914 - Viagem do Presidente da República, Hermes Rodrigues da Fonseca, à Enseada Batista das neves (Angra dos Reis);
17\jun/1918 – Viagem, em postos de combate, aos Estados Unidos incorporado à Divisão composta pelo encouraçado norte-americano NEBRASKA (capitânia) e do Cruzador RALEIGH, descarregando munição no Porto de Nova Iorque (Estado de Guerra com a Alemanha);
27/jul/1920 – Viagem transportando os Reis da Bélgica;
08/jan/1921 – Translado dos restos mortais dos ex-Imperadores do Brasil, de Lisboa para o Brasil;
08/set/1924 – Viagem transportando o Príncipe do Piemonte;
21/dez/1927 – Viagem transportando o Presidente da República, Washington Luís Pereira de Souza, à Ilha Grande;
17/mai/1935 – Viagem do Presidente da República, Getúlio Dornelles Vargas, ao Rio da Prata;
23/nov/1942 – Viagem a Recife, com cobertura anti-submarina proporcionada pelos contratorpedeiros norte-americanos DAVIS e BADGER, onde permaneceu fundeado como fortaleza flutuante até o final da Segunda Guerra Mundial.
Navio Transporte de Tropas Ary Parreiras 1956-2009
O Navio de Transporte de Tropas Ary Parreiras - G 21, foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome.
Pelo Aviso nº 3828-D, de 09 de novembro de 1955, do Ministro da Marinha, recebeu o nome do insigne Almirante Ary Parreiras, como homenagem ao Oficial-General que atuou de forma decisiva na 2ª Guerra Mundial, presidindo a "Comissão de Construção da Base Naval de Natal", tendo sido seu primeiro Comandante.
Teve sua quilha batida em 13 de dezembro de 1955, foi lançado ao mar em 24 de agosto de 1956, tendo como madrinha a Sra. Roberto Mendes Gonçalves, esposa do então Embaixador do Brasil no Japão.
1957 - Em maio, chegou ao Rio de Janeiro, sendo incorporado a Força de Transporte.
Em 21 de setembro, foi submetido a Mostra de Desarmamento, em cumprimento ao disposto na Portaria nº 302, de 8 de setembro de 2009, do Comandante da Marinha, dando baixa do Serviço Ativo da Armada