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registro de autoridade

Adidância de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico em Angola e São Tomé e Príncipe

  • Entidade coletiva
  • 01/02/1995

As Adidâncias têm por missão representar seu País junto às Forças Armadas dos países junto aos quais estiverem acreditadas.
Esta representação brasileira ocupa-se da cooperação militar entre o Estado acreditante e o Estado acreditador, bem como do recolhimento e troca de informações militares entre os dois Estados.
São chefiadas por em Adido de Defesa ou Adido Militar, que é um Oficial das Forças Armadas do país de origem. Em alguns casos, em vez de existir um único Adido de Defesa, poderão existir Adidos de Exército, Naval e Aeronáutico separados.
Quanto à variação do nome, o utilizado hoje na MB é Adidância Naval, sendo que alguns oficiais da MB, no cargo de Adido, acumulam, também, o cargo de Adido de Defesa, do Exército e da Aeronáutica.
Adido é o nome do cargo, Adidância é a denominação dada ao escritório que, no passado, era denominado Legação.

Endereço:Embaixada do Brasil em Luanda Av. Presidente Houari Boumedienne, nº 132 Miramar – Luanda - Angola.
Telefones: 00 XX 244 222 444 848
00 XX 244 912 207 380 (Cel)
00 XX 244 222 446 610 (Fax
Fuso (+4)

Fragata Constituição

  • Entidade coletiva
  • 13/03/1974

A Fragata Constituição (F-42), é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil e a terceira unidade da classe Niterói a ser construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra.

Teve sua quilha batida em 13 de março de 1974 sendo lançada e batizada em 15 de abril de 1976, tendo como Madrinha a Sra. Stella de Oliveira Campos, esposa do Embaixador do Brasil na Inglaterra Dr. Roberto de Oliveira Campos.

Entre 31 de outubro e 15 de dezembro, realizou suas primeiras saídas para o mar a fim de realizar a provas de casco, maquinas e sistemas a cargo do estaleiro construtor e nessa ocasião, foram navegadas 3.175.5 milhas e feitos 14.5 dias de mar, iniciando em 10 de março as provas finais de aceitação.

A Fragata Constituição foi incorporada em 31 de março de 1978, quando assumiu o primeiro comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Heitor Alves Barreira Júnior

Fragata Niterói

  • Entidade coletiva
  • 20/11/1978

É o quinto navio a ostentar este nome na Marinha do Brasil, em homenagem à cidade homônima, antiga capital do Estado do Rio de Janeiro.A Niterói foi a primeira de uma série de 6 fragatas encomendadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a primeira construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. Vosper Mk 10 é a designação britânica do projeto das fragatas classe Niterói da Marinha do Brasil.

Teve sua quilha batida em 8 de junho de 1972, foi lançada e batizada em 8 de fevereiro de 1974. Fez-se ao mar pela primeira vez em 8 de janeiro de 1976, iniciando as provas de maquinas que se estenderam até o final de maio. Foi aceita e incorporada em 20 de novembro de 1976 em cerimônia realizada no cais 47 do porto de Southampton. A sua modernização foi concluída em 8 de dezembro de 2005.

Os seus armamentos incluem:

2 lançadores de mísseis antinavio MBDA Exocet;
8 lançadores de mísseis antiaéreos Aspide;
1 canhão Vickers 4,5 polegadas (115 mm), com alcance de 22 km;
2 canhões antiaéreos automáticos Bofors SAK 40mm/70 com cadência de 300 tiros por minuto;
lançadores para torpedos Mk-46;
lançador de foguetes anti-submarino;
1 helicóptero Westland AH-11A Super Lynx ou 1 UH-12/13 Esquilo.

Navio Hidroceanográfico Garnier Sampaio

  • Entidade coletiva

O NHo Garnier Sampaio (H-37) é um navio-hidroceanográfico da Marinha do Brasil.
Ex-Navio Varredor "HMS Ribble" (Classe River) da Marinha Real Britânica, foi adquirido em função da necessidade da Marinha do Brasil em possuir um Navio Balizador de Alto-Mar para emprego na manutenção de sinais flutuantes de grande porte. Foi incorporado à Armada Brasileira com o nome Navio-Balizador Garnier Sampaio (Classe Amorim do Valle), a 31 de janeiro de 1995, em homenagem ao ilustre oficial submarinista da Marinha Brasileira, Vice-Almirante Hélio Garnier Sampaio.
Foi reclassificado como navio-hidroceanográfico em 28 de fevereiro de 2004 e hoje encontra-se apto a realizar levantamentos hidrográficos, oceanográficos, meteorológicos, bem como atividades de sinalização náutica em toda a região da bacia amazônica.
NHo Garnier Sampaio (H-37) liderando a romaria fluvial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em 2005.
O NHo Garnier Sampaio também participa da Procissão do Círio de Nazaré (Círio Fluvial) transportando a imagem de N. Sra. de Nazaré de Icoaraci à Belém.
Atualmente é subordinado ao Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4), sediado em Belém-PA, sendo carinhosamente denominado por sua tripulação como "Águia do Norte".

Grupamento de Navios Hidroceanográficos

  • Entidade coletiva
  • 21/10/1996

A Superintendência de Navios da DHN (DHN-03) foi criada em 1990 como um componente organizacional, com características de Estado-Maior, para cuidar dos assuntos afetos aos navios. Permaneceu na Ilha Fiscal após a transferência dessa Diretoria para a Ponta da Armação, em fevereiro de 1993.

A Superintendência de Navios da DHN (DHN-03) foi criada em 1990 como um componente organizacional, com características de Estado-Maior, para cuidar dos assuntos afetos aos navios. Permaneceu na Ilha Fiscal após a transferência dessa Diretoria para a Ponta da Armação, em fevereiro de 1993.

Em 31 de outubro de 1996 foi transformada no Grupamento de navios Hidroceanográricos.
Em março de 1998 transferiu-se para a Ponta da Armação, ocupando instalações provisórias
até janeiro de 1999, quando passou à sua sede atual. Juntamente com a DHN, o CHM, o CAMR
e a BHMN, integra o Complexo Naval da Ponta da Armação (CNPA). Com a publicação da Portaria
nº 99 de 27 de março de 2002 do Comandante daMarinha, que aprova as Normas Gerais para o
Embarque/Tropa e Tempo de Viagem/Operação, passou-se a contar tempo de embarque para o pessoal
lotado no GNHo. Essa era um aspiração que remotava à época de sua criação, em 02 de setembro de
1996, em face das atividades aqui exercidas, similares as de outros grupamentos.

Navio-Patrulha Guaratuba

  • Entidade coletiva

O Navio Patrulha Guaratuba - P 50, foi ordenado em 1996 como parte do 6º e último lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Peenewerft GmBH, em Wolfgast, Alemanha. O Guaratuba é o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil e recebeu esse nome em homenagem a cidade homônima localizada no litoral do Estado do Paraná. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve sua quilha batida 9 de outubro de 1998, foi lançado ao mar em 16 de junho de 1999, foi recebido pelo AMRJ em 12 de outubro de 1999 e depois de realizadas inspeções de segurança no porto e no mar pelo Grupo de Recebimento, foi incorporado a Armada em 1º de dezembro de 1999. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Marcelo da Pós Garcez Palha.

Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.
A oficialidade do recebimento do Guaratuba foi a seguinte:

 - CT Marcelo da Pós Garcez Palha – Comandante

- CT José Alexandre Santiago da Silva - Imediato

- 1º Ten. Manoel Oliveira Pinho

- 1º Ten. Alexandre Gildes Borges

2000

Por ocasião de sua viagem de deslocamento para a sua sede, Salvador, atracou no porto de Paranaguá–PR, onde foi homenageado pela cidade homônima, recebendo do prefeito da mesma, Sr Everson Ambrosio Kravertz, um quadro à óleo ilustrando a Enseada do Morro do Cristo, tradicional ponto turístico da cidade.

Em 28 de janeiro, passou a subordinação do 2º Distrito Naval, tendo como área de atuação o litoral dos Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas, operando a partir de Salvador-BA.
2006

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Guaratuba: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

2008

Em 21 de janeiro foi realizada a bordo do Rebocador de Alto-Mar Triunfo a cerimônia de Ativação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho. O Grupamento tendo como atribuições básicas a patrulha naval e operações de socorro e salvamento, defesa de porto, minagem defensiva, esclarecimento e apoio logístico móvel, além das tarefas subsidiárias, dentre as quais destacam-se a cooperação com as atividades relacionadas à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no mar, ficou sediado em instalações provisórias na Base Naval de Aratu contando com a Corveta Caboclo - V 19, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo - R 23 e os Navio-Patrulha Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51, como meios subordinados a partir desta data.

2009

Participou das buscas aos náufragos do B/P "Estrela do Mar IV", junto com a F Constituição, o NB Tenente Boanerges e o NPa Guajará, além de helicópteros da Marinha e da Policia Militar do Espírito Santo. O B/P "Estrela do Mar IV", com 17 tripulantes a bordo, emborcou por volta das 00:30h do dia 22 de agosto a cerca de 18 milhas náuticas da cidade de Conceição da Barra.

2010

Em janeiro junto com o NPa Gravataí – P 51 e os NV Abrolhos – M 19 e Albardão – M 20, prestou apoio e operou com o GT sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza que realizava a Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, entre os dias 12 e 30 de janeiro, quando estava na região do 2º DN. O GT era formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34 e nesses navios seguiam embarcados 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra.

2012

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

Batimento de Quilha: 9 de outubro de 1998
Lançamento: 16 de junho de 1999
Incorporação: 1 de dezembro de 1999

Hospital Naval de Belém

  • Entidade coletiva
  • 31/12/1958

O Hospital Naval de Belém (HNBe) foi criado em 31 de dezembro de 1958 pelo Decreto-Lei nº 44.193 de 31/12/58, publicado no Boletim nº 4/1959 do Ministério da Marinha, sendo Diretor Geral de Saúde o Vice-Almirante CARLOS AUGUSTO DE BRITO E SILVA e como Comandante do 4º Distrito Naval o Contra-Almirante LUIZ FERNANDES BARATA.

      O prédio do HNBe foi resultado da modificação, ampliação e reforma que sofreu o primitivo prédio dos Sub-Oficiais e Primeiros-Sargentos do Comando do 4º Distrito Naval.

Esse prédio foi construído pelo Engenheiro ALFREDO BONEFF, e as reformas e ampliações efetuadas, para transformá-lo em um prédio hospitalar, foram executados pelo Escritório Técnico Administrativo de Belém (ETA) através do Engenheiro OTÁVIO PIRES.

O primeiro Diretor do HNBe foi o Capitão-Tenente (Md) WILTON BASTOS BARROSO, seguido do Capitão-de-Corveta (Md) JOSÉ CARVALHO DA CRUZ que havia sido o primeiro Vice-Diretor.

Seguiram-se mais vinte e dois (23) diretores, até os tempos atuais, esse cargo no momento é ocupado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra (Md) ANTONIO GUILHERME COSTA RUF.

O HNBe que iniciou com uma enfermaria, um ambulatório, uma sala de emergência e um laboratório de análises clínicas, vem evoluindo até os tempos atuais onde encontra-se plenamente equipado, possuindo em suas instalações uma Unidade de Terapia Intensiva com quatro (04) leitos, uma Unidade Semi-Intensiva Neonatal com um (01) leito, seis (06) apartamentos, uma enfermaria para adultos, uma enfermaria pediátrica, uma maternidade que totalizam 33 leitos. Possui também um ambulatório com 11 (11) consultórios médico e um consultório odontológico, uma unidade de emergência com três (03) leitos adultos e um infantil, e um Centro Cirúrgico com duas salas de cirurgia e uma sala de parto.

Em 1972 sofreu significativa ampliação tendo sido inaugurada nova ala Administrativa e oito (08) novos apartamentos pelo então Comandante do 4º Distrito Naval Vice-Almirante EUGÊNIO MARQUES FRAZÃO, tendo como Diretor o Capitão-de-Mar-e-Guerra (Md) ALCYR DE VASCONCELOS BRAGA.

Em 1982 foi inaugurada a Odontoclínica Naval em Val-de-Cães a qual possui atualmente doze (12) cadeiras odontológicas e RX, a qual atende, no momento, todas as especialidades odontológicas atualmente existentes.

Em 1997 foi inaugurada a Unidade Materno-Infantil (UMI), no antigo prédio do Posto Médico em Val-de-Cães, o qual foi totalmente reformado. Atualmente a UMI possui em suas instalações uma sala para emergências médicas, um amplo setor de Fisioterapia, dois consultório de pediatria, um consultório para clínica médica, um consultório de ginecologia, uma sala de audiometria e uma sala para vacinações.

Em 2000/2001 o HNBe passou por várias modificações do seu prédio principal sofrendo com isso ampla reforma de suas instalações, especialmente a troca de seus pisos antigos, (vermelho), por pisos mais modernos (em porcelanatos), e pela ampliação de sua UTI para quatro (04) leitos.

Em 2009 foi realizada permuta do terreno do antigo estacionamento para oficiais e praças do HNBe com a Prefeitura Municipal de Belém para que esta iniciasse as obras de pavimentação da avenida principal do “Portal da Amazônia”.

Em contra-partida a Prefeitura Municipal de Belém construiu novo estacionamento, novas oficinas e alojamentos para o HNBe, um antigo terreno na área do Com4º Distrito Naval, que antes pertencia ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém.

Em 20 de novembro de 2010 foi inaugurado um aparelho de mamografia pelo Vice-Almirante RODRIGO OTÁVIO FERNANDES DE HÔNKIS, Comandante do Quarto Distrito Naval..

Atualmente o HNBe está em fase de redimensionamento de suas instalações, com ampliação de antigas salas e inauguração de novos setores visando poporcionar maior conforto aos seus usuários e a partir de novembro de 2011, está prevista a troca de todas as janelas(em madeira) bastante antigas , por outras mais modernas, em blindex.

Novos equipamentos foram adquiridos e a partir de novembro de 2011, está prevista a troca de todas as janelas(em madeira) bastante antigas , por outras mais modernas, em blindex.

Hospital Naval de Brasília

  • Entidade coletiva
  • 20/01/1969

Em 14/10/1959 o Serviço de Instalação da Marinha do Brasil para Brasília (SIMBB) instala o Comando Naval de Brasília e seu Posto Médico, nas casas 196,197 e 201 na Quadra 16 da Av. W3.
Em 05 de abril de 1968 é aprovado o projeto arquitetônico pela então Diretoria de Engenharia da Marinha – DEM.
20 de janeiro de 1969 – É inaugurado o Hospital Naval de Brasília, subordinado ao Comando Naval de Brasília.
No mesmo ano seu nome foi retificado para “Hospital do Comando Naval de Brasília”.
Projeto de: Oscar VALDETARO e Roberto NADALUTTI.
Em 1987 passa a chamar-se HOSPITAL NAVAL DE BRASÍLIA.

Endereço: Avenida W5 EQS 711/911 S/N - Asa Sul - Brasília - DF - CEP: 70.390-115
Telefones: (61) 3445-7303 - Fax: 3445-7341

Obras Raras

  • Entidade coletiva
  • séc. XV ao séc. XIX

Odontoclínica Central da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 07/09/1935

Sob o nome de Odontoclínica Naval, foi inaugurada em 7 de setembro de 1935 por decreto assinado pelo Exmo. Sr. Presidente da República do Brasil Getúlio Dorneles Vargas e pelo Exmo. Sr. Ministro da Marinha Almirante Protógenes Pereira Guimarães. Sua primeira localização foi no Laboratório Central da Marinha, equipada com 4 (quatro) consultórios odontológicos.

Em 1937, atendendo a crescente demanda, transferiu-se para o prédio fronteiriço à Ilha das Cobras, onde ficou até 1983.

A Alta Administração Naval, observando a necessidade de promover melhor adequação ao atendimento odontológico na Marinha, julgou por bem construir uma nova Odontoclínica, dotando suas instalações com equipamentos eficientes e modernos. Em 15 de Julho de 1983 foi inaugurada a atual Odontoclínica Central da Marinha, que dispõe de oitenta e um consultórios, distribuídos em três pavimentos.
Em função do trabalho de equipe, silencioso, perseverante e profícuo dos profissionais Cirurgiões-Dentistas Militares ao longo de todos estes anos, podemos afirmar com segurança que a Odontoclínica Central da Marinha desfruta do mais sólido conceito perante as demais instituições odontológicas do País.

Capitania dos Portos de Pernambuco

  • Entidade coletiva
  • 19/05/1846

A Capitania dos Portos de Pernambuco foi criada pelo Decreto Imperial nº 447, de 19 de maio de 1846, funcionando inicialmente numa dependência da Intendência da Marinha, a quem ficou subordinada.

Em 1853, tornou-se autônoma, passando a funcionar no torreão octogonal de três pavimentos que existia no Cais da Lingueta (atual Praça Rio Branco ou "Marco Zero").

Em 1857, a Capitania foi instalada, interinamente, em uma sala térrea ao lado do portão do Arsenal de Marinha, mas a partir do ano de 1903, foi transferida para o 1º andar do prédio denominado, Torre Malakoff.

Por meio da Ordem do Dia nº 0057 de 19 de novembro 1976, do Comando do 3º Distrito Naval foi transferida para as atuais instalações, na Rua de São Jorge, nº 25, Bairro do Recife Antigo. Estas edificações abrigaram, anteriormente, a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco e o Grupamento de Fuzileiros Navais de Recife.

Pelo do Decreto nº 81.591, de 20 de abril de 1978, foi alterada sua denominação de “Capitania dos Portos do Estado de Pernambuco” para “Capitania dos Portos do Estado de Pernambuco e do Território Federal de Fernando de Noronha”.

Em 1989, o Decreto nº 97.537 de 21 de fevereiro altera a nomenclatura de “Capitania dos Portos do Estado de Pernambuco e Território Federal de Fernando de Noronha” para “Capitania dos Portos do Estado de Pernambuco”.

A denominação atual de “Capitania dos Portos de Pernambuco” foi alterada pela Portaria nº276 do Ministro de Estado da Marinha em 19 de setembro de 1997.

Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque

  • Entidade coletiva
  • 02/08/1998 -

11/jan/2013 - Passagem de comando, assume o Capitão de Fragata Fernando Sousa Vilela.

02/out/2012 - Aniversário de 14 anos de Esquadrão VF-1.

27/jul/2012 - Visita do Exmº Sr. COMANDANTE-EM-CHEFE DA ESQUADRA.

15/julh/2011 - Passagem de comando, assume o Capitão de Fragata Marcos Antônio Souza de Araújo.

12/julh/2011 - Apresentação do CF Marcos Antônio Souza de Araújo.

30/jun/2011 - Aeronave 1013 é a primeira decolar armada.

15/junh/2011 - Acontece o primeiro encontro de Pilotos de Asa fixa da MB.

08/nov/2010 - Vôo do AE JULIO SOARES DE MOURA NETO.

01/out/2010 - Aniversário de 12 anos de Esquadrão VF-1.

04/jul/2010 - Lançamento do Míssil Sidewinder.

10/jul/2010 - Vôo do CA Liseu Zampronio - comandante da Força Aero Naval.

16/abr/2010 - Realiza-se Missão TORDEFAE Base Aerea de Santa Cruz.

15/mar/2010 - Desdobramento para Base Aerea de Natal.

04/mar/2010 - Realiza-se Missão PASSEX

xx/nov/2009 - Realizado o primeiro tiro de metralhadora pela aeronave N-1007.

xx/out/2009 – Aniversário de 11 anos de Esquadrão VF-1.

set/2009 – Realizado o lançamento de quatro mísseis Sidewinder pelas aeronaves N-1021 e N-1022.

07/09/2009 – Aeronave AF1 participa do Desfile de Sete de Setembro em Brasilia.

Aeronave de transferência: N-1022 (1P CT Haron, 2P CT Medeiros).

Aeronave recebedora: N-1021 (1P CC-FN Tonini, 2P CC Godoy).

ago/2009 – Realizado a 1º transferência Buddy store entre aeronaves de caça no Brasil.

ago/2009 – Comemoração de 5.000 horas de vôo.

jul/2009 – 1º Lançamento de Bomba de Aviação (MK-81) - 1P CT Medeiros e 2P CC-FN Tonini.

jul/2009 – Interceptaer e adestramento de tiro na Base Aérea de Natal-RN.

jun/2009 – Vôo na entrega de espadins dos aspirantes da Escola Naval.

abr/2008 – Fim do desdobramento operativo para a Base Aerea de Santa Cruz.

abr/2009 – Assinatura do contrato de modernização das aeronaves AF-1/1A com a EMBRAER.

jan/2009 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para a Base Aerea de Salvador (1º / 7º Gav) e apoio a operação ASPIRANTEX 2009.

dez/2008 – Vôo na formatura dos aspirantes da Escola Naval.

out/2008 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para a Base Aerea de Santa Cruz.

out/2008 – Aniversário de 10 anos do Esquadrão VF-1.

set/2008 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para a Base Aérea de Canoas.

07/09/2008 – Aeronave AF1 participa do Desfile de Sete de Setembro em Brasilia.

abr/2008 – Embarque da tripulação do Esquadrão no porta-aviões dos Estados Unidos CVN 73 George Washington.

mar/2008 – Inauguração do quadro Falcões Guardiões do Esquadrão VF-1.

set/2007 – Apoio a operação Albacora.

nov/2006 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para Natal / RN.

out/2006 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para São José / SP.

jan/2006 – Inauguração dos hangaretes do Esquadrão VF-1.

nov/2005 – Em conjunto com o Exercito e FAB, o Esquadrão VF-1 participa da Operação Leão II.

out/2005 – 7° Aniversário do Esquadrão VF-1. Uma série de palestras é realizada e são arrecadados donativos ao orfanato Aldeia da Criança Feliz.

18/08/2005 – É realizado o vôo mais longo - 3,1hv pelos pilotos CT Godoy e MJ Av Alexandre.

15/08/2005 – Iníco da operação conjunta Maracajú, que terminou em 19/08/2005.

12/08/2005 – O Esquadrão VF-1 atinge a marca de 3000 horas de vôo.

15/07/2005 – Assunção de Comando do Esquadrão VF-1.

16/02/2004 – Assunção de Comando do Esquadrão VF-1.

17/11/2003 – Aeronave AF1 participa do exercicio de REVO com aeronave KC-130 da FAB.

25/09/2003 – Aeronave AF1 realiza desdobramento operativo para a Base Aerea de Santa Cruz.

07/09/2003 – Aeronave AF1 participa do Desfile de Sete de Setembro em Brasilia.

19/07/2003 – Realizado o 1º Encontro dos Falcões. Evento que reuniu todos os oficiais que serviram no Esquadrão VF-1.

19/04/2003 – Aeronave AF1 participa da Festa da Caça na Base Aerea de Santa Cruz.

11/03/2003 – Realizado vöo de formatura com a aeronave R-99 da FAB.

12/07/2002 – Assunção de Comando do Esquadrão VF-1.

07/12/2001 – Realizado o 1º lançamento do míssil AR-AR AIM9H Sidewider pela aeronave N-1022.

15/10/2001 – Realizado o 1ºReabastecimento em vôo por um C-130 da FAB.

02/10/2001 – Operação com o porta-aviões USS NIMITZ na costa brasileira.

31/08/2001 – Realizada a 1º catapultagem de um piloto brasileiro no NAe São Paulo, aeronave pilotada pelo CT Fernando Sousa Vilela.

30/08/2001 – Realizado o 1º enganche no NAe São Paulo por um piloto brasileiro, aeronave pilotada pelo CT José Vicente de Alvarenga Filho.

01/08/2001 – Realizada a 1º catapultagem no NAe São Paulo, aeronave N-1009 pilotada pelo CF Curtis Francis.

30/07/2001 – Realizado o 1º enganche no NAe São Paulo, aeronave N-1009 pilotada pelo CF Curtis Francis.

30/05/2001 – Realizado o 1º vôo supersônico em mergulho com a aeronave N-1021 pilotada pelo CT Marcos Antonio Souza de Araujo, alcançando a marca de 1.02 Mach.

09/05/2001 – Realizado o 1º toque e arremetida no Nae São Paulo, aeronave pilotada pelo CT Marcos Antonio Souza de Araujo.

18/01/2001 – Realizado o 1º enganche no NAeL Minas Gerais por um piloto brasileiro, aeronave N-1018 pilotada pelo CT Fernando Sousa Vilela.

16/01/2001 – Realizada a 1º catapultagem no NAeL Minas Gerais, aeronave N-1006 pilotada pelo CDR Daniel G. Canin.

13/01/2001 – Realizado o 1º enganche no NAeL Minas Gerais, aeronave N-1006 pilotada pelo CDR Daniel G. Canin.

11/09/2000 – Realizado o 1º Toque e Arremetida no NAeL Minas Gerais com a aeronave N-1004 pilotada pelo CT José Vicente de Alvarenga Filho.

26/05/2000 – Realizado 1º vôo de um AF-1 no Brasil pilotada por um brasileiro, aeronave N-1007 pilotada pelo CT José Vicente de Alvarenga Filho.

26/04/2000 – Realizado o 1º vôo de um AF-1 no Brasil, aeronave N-1007 pilotada pelo TC(FN) James Edwin Rogers.

20/04/2000 – Cerimônia de inauguração das Instalações do Esquadrão VF-1.

02/10/1998 – Ativação do Esquadrão VF-1.

Escola de Aviação Naval

  • Entidade coletiva
  • 1916 - 1941

Com a assinatura, pelo Presidente Wenceslau Braz, do Decreto n° 12.167 de 23 de agosto de 1916, é criada a Escola de Aviação Naval, primeira escola militar de aviação do país e, portanto, o berço da nossa aviação militar e o marco de nascimento da Aviação Naval. Teve seu regulamento aprovado pelo Decreto n° 12.364 de 17 de janeiro de 1917. De suas instalações iniciais na carreira do antigo Arsenal de Marinha, a Escola de Aviação Naval passou depois para a ilha das Enxadas, e posteriormente para a ponta do Galeão, onde funcionou até 1941. Este período inicial de vinte e cinco anos - 1916 a 1941 – é conhecido como a primeira fase da Aviação Naval

Capitania Fluvial do Tietê-Paraná

  • Entidade coletiva
  • 27/12/1994

A historia da Marinha em Barra Bonita iniciou-se em 26 de março de 1973, com a assinatura do decreto nº 71.991 pelo então Presidente da República Emílio Garrastazu Médici, e consolidou-se com a instalação da Agência da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo em 16 de março de 1980.

Em prédio cedido pela Prefeitura, localizado à rua 14 de dezembro nº 900. Posteriormente, em 22 de março de 1985, foram inauguradas as novas instalações da Agência, situadas na Avenida Pedro Ometto nº 804, em terreno doado pelo Município, que também colaborou efetivamente para a sua construção.

A Portaria Ministerial nº 0845 de 27 de dezembro de 1994 formalizou a criação da nova Capitania de 2ª classe, ativada no dia 18 de dezembro de 1995, denominada Capitania Fluvial do Tietê-Paraná (CFTP), que utiliza as instalações da antiga Agência, adaptadas para atender às exigências da nova OM.

Sanatório Naval de Nova Friburgo

  • Entidade coletiva
  • 30/06/1910

Era o dia 22 de fevereiro de 1941. O firmamento estava com um azul celeste . O sol , brilhando com mais vida, alegria e esplendor, anunciava para o Sanatório um grande acontecimento. Eram as apostólicas Irmãs de cari- dade, Filhas de São Vicente que, a pedido do Diretor na época, Capitão de Fragata Médico , Dr. Lourenço Mara- nhão da Rocha Vieira , chegaram sob a sábia orientação da Irmã Pessoa para coadjuvarem os serviços hospita- lares da Clínica Tisiológica.
No dia da chegada houve missa solene à qual assistiram todos os Oficiais e a Rvda. Irmã Blanchot, Visitadora Geral das Irmãs da Caridade. Os trabalhos da lavanderia, cozinha e assistência moral aos doentes nas enferma- rias, ficaram sob sua responsabilidade.
Em suas atividades apostólicas, cujos reflexos morais inevitavelmente se projetaram sobre os doentes , cada Irmã de Caridade é um verdadeiro anjo da luz, que, de pé, é a vigília diligente e atenta e ajoelhado é a sua prece.
Desde sua chegada habitam nas proximidades do Hospital de Tuberculosos. Sua residência passou este ano por uma reforma completa como também sua Capelinha privativa, verdadeiro Santuário, cujas paredes parece gotejarem santidade. A atual superiora é a incansável apostólica e dinâmica Irmã Joana.
A Marinha bem sabe que o homem completo, o homem integral não é tão somente um corpo que deve ser cuidado , mas outrossim uma consciência preocupada como reto cumprimento do dever, e, acima de tudo, um espírito destinado as culminâncias de uma vida superior.
Sendo o Sarcedote a afirmação da vida divina na terra, aquele que carrega sobre si o peso da salvação de todos os seus irmãos e o conselheiro por excelência, tanto nos triunfos como nas horas amargas, buscou e conseguiu a Corpo de Saúde da Armada, para o Sanatório, um Capelão Militar permanente.
Desde 1949, com o padre Aloysio Beranger , que os Capelães Militares, no Sanatório , a assistência religiosa era ministrada com santo carinho, pelo incansável Monsenhor José Teixeira, verdadeiro "homo Dei" pároco da cidade.
Construído numa fazenda de 168 alqueires de terra por ANTÔNIO CLEMENTE PINTO, Barão de Nova Friburgo, o belo chalé em estilo normando, com numerosos aposentos, conhecido na época como "Barracão", era o local de encontro durante as atividades de caça.

Neste imóvel, tombado pelo Patrimônio Histórico, adquirido pela União de BERNARDO CLEMENTE PINTO, Conde de Nova Friburgo, foi inaugurado em 30 de junho de 1910 o Sanatório Naval, com a ilustre presença do Dr. NILO PEÇANHA, então Presidente da República (primeira visita de um representante máximo do Governo Federal ao Município).

A missão inicial do Sanatório Naval era tratar vítimas de beribéri e convalescentes de outras doenças.

Durante a guerra de 1914 à 1918 , a Unidade foi utilizada como campo de internação para tripulantes de navios alemães, aprisionados pelo Governo Brasileiro em diversos portos. Muitos destes alemães estabeleceram-se e constituíram família em Nova Friburgo. Atualmente, o prédio destina-se aos serviços administrativos desta OM.
Na atualidade, o Sanatório Naval, além de contribuir para a eficácia do Sistema da Saúde da Marinha, apóia campanhas promovidas pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia

  • Entidade coletiva
  • 19/01/1981

A Ilha da Marambaia, no Litoral Sul Fluminense, situa-se no Distrito de Itacuruçá, Município e Comarca de Mangaratiba.
O conjunto Ilha e Restinga, com uma forma alongada no sentido W-E, tem uma extensão de 42,5 Km até a Ponta de Guaratiba (continente), da qual é separada por um estreito canal. Quanto à largura, a sua maior dimensão é de 5 Km, onde se forma a Ilha Pompeba; e a menor, aproximadamente 150 metros.

A parte W é conhecida como Pontal da Marambaia, isto é, a Ilha propriamente dita. De relevo montanhoso, seu ponto culminante é o pico da Marambaia, com 641 metros de altitude, cuja formação vulcânica é revestida por uma Mata Atlântica virgem e exuberante.

A palavra Marambaia é de origem tupi-guarani, corruptela de "Mbará-mbai", que significa Cerco do Mar; isto porque entre a Restinga e o Continente se localiza a BAÍA DE SEPETIBA, que protegida por aquela é de mar calmo; em contraste com a orla oceânica, onde o mar revolto parece envolver todo o areal. Na gíria marinheira Marambaia quer dizer marujo namorador ou que prefere viver em terra a estar embarcado.

Seu envolvimento histórico remonta a 28 de dezembro de 1614, quando cinco embarcações da frota de seis chalupas do almirante holandês JorisVanSpilbergen, já há 8 dias no interior da Baia de Sepetiba, aportou na Marambaia à procura de água potável e frutas. Martim de Sá, que tinha engenho em Jacarepaguá, sabendo da presença de intrusos, foi ao encontro dos mesmos com 12 canoas e 300 homens e atacou-os de surpresa na enseada do Rio da Marambaia (próximo à residência atual do Comandante), matando 22 e aprisionando três embarcações e 14 homens. As duas restantes fugiram, desistindo, assim, de socorrer os compatriotas.

Em 11 de setembro de 1710, o comandante francês Jean François DuClerc, com 5 navios e uma balandra, contornando a restinga e a ilha, encontrou local seguro para desembarcar 1100 homens em Guaratiba. Daí em marchas seguidas, passando por Camorim e Jacarepaguá, alcançou, pela retaguarda, a cidade do Rio de Janeiro.

No século XVIII a cana-de-açúcar, como principal lavoura colonial, generalizou-se por toda essa faixa litorânea. Engenhos se multiplicaram, fabricando-se principalmente aguardente; a maioria dessa produção originária do litoral sul-fluminense (Ilha Grande, Angra dos Reis e Paraty). Comprovando-se a inadequação da mão-de-obra indígena, foram, a partir de então, introduzidos os escravos africanos, reservando-se ao índio outros tipos de atividades mais apropriadas aos seus hábitos.

No Império, a Ilha da Marambaia abrigou importante ponto de recebimento e triagem de escravos da então célebre família dos Breves, a fazenda São Joaquim, propriedade do comendador Joaquim José de Souza Breves, o "Barão do Café". Em determinada fase, a fazenda chegou a possuir cerca de 6000 escravos, que após quarentena, eram enviados às fazendas do continente, especialmente para a fazenda São Joaquim da Grama (cidade de passa Três, RJ), principal propriedade do comendador. Joaquim J. S. Breves devia possuir grande prestígio, já que seu nome consta como integrante da comitiva de D. Pedro I quando do Grito de Independência.

O século XIX marca economicamente a predominância do café, em expansão principalmente das baixadas do Rio de Janeiro para o vale do Paraíba. Com a valorização das terras, surgiram as grandes disputas de posse. De acordo com a Lei 601 de 18 de setembro de 1850, em 27 de fevereiro de 1856 o comendador fez constar, no Livro de registros de terras da paróquia de Itacurussá, o seguinte:

"Declaro que sou proprietário da Ilha da Marambaia, cujos terrenos são cultivados, comprehendendo nos seus limites a restinga e o mangue de Guaratiba até a diviza do canal", e "Também são asseçorias a mesma Ilha as três pequenas Ilhas fronteiras denominadas Saracura, Bernardo e Papagaio".

A Marambaia foi usada principalmente como entreposto negreiro até 1888, época da abolição da escravatura. Com a morte do comendador em 30 de setembro de 1889, a fazenda entrou em franca decadência. Somente restaram de pé a sede, a pequena capela (ambas localizadas na praia da Armação) e uma senzala (próxima à praia do CADIM). Em escritura lavrada em 28 de outubro de 1891, Dona Maria Isabel Gonçalves de Moraes Breves, viúva do comendador e herdeira da Ilha, vendeu a Marambaia à Companhia Promotora de Indústrias e Melhoramentos. Em 17 de novembro de 1896, por liquidação forçada, a Companhia transferiu a propriedade ao então denominado Banco da República do Brasil.

Em 1º de maio de 1905, por 95 contos de réis, a União, através da Fazenda Nacional, adquiriu do Banco da República do Brasil a Marambaia "...com todas as suas terras, construcções, dependências e servidões...".

Em 16 de junho de 1908, a Marinha do Brasil instalou na ilha a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Estado do Rio de janeiro, para funcionar na antiga sede da fazenda (praia da armação). 2 anos depois, em 9 de junho de 1910, foi a escola transferida para a cidade de Campos (RJ).

Com a transferência da Escola, a Ilha permaneceu sem aplicação até 1924, quando foi colocada à disposição da Diretoria de Portos e Costas (DPC), a fim de ser instalado um serviço de pesca.

Em 1927, o Ministério da Guerra solicitou a entrega da Restinga para a construção de um Polígono de Tiro de Artilharia. O Ministério da Marinha concordou, conservando porém, sob sua jurisdição, a Ilha da Marambaia, para a instalação de uma estação de piscicultura.

Em 1931, sob a influência da Marinha, a Confederação Geral dos Pescadores do Brasil fundou sua sede (Colônia Z-23) e a Escola de pesca na parte NW da Ilha.

Pelo Aviso nº 179, de 19/12/1933, o Ministério da Marinha fixou o meridiano 043º48’46"W como limite para a área cedida ao Exército. No entanto, tal limite não foi obedecido, e o Ministério da Guerra pelo Aviso nº 421, de 11/09/1948, informou ao Ministério da Marinha o Registro de Posse no Serviço de Patrimônio da União (SPU) de sua área na Marambaia até o meridiano 043º54’42"W. Apenas em 1962, o SPU lavrou o Termo de Entrega da parte da restinga ao Exército. O novo limite só foi ratificado pelo Despacho nº 0787, de 27/06/1973, do Ministério da Marinha à Diretoria de Administração da Marinha.

Em 1936, o Ministério da Marinha passou a Ilha da Marambaia da jurisdição da DPC para a da DIRETORIA GERAL DE AERONÁUTICA.

Em 1940, o Presidente da Comissão de Administração e tombamentos dos Próprios Nacionais, em ofício endereçado ao chefe do SPU no Estado do Rio de janeiro, declarou que na Ilha da Marambaia existia um campo de aviação naval e vários serviços afetos diretamente ao Estado-Maior da Armada (EMA).

Com a criação do Ministério da Aeronáutica e o regresso da Itália do 1º Grupo de Aviação de Caça, a Força Aérea Brasileira (FAB) se fez presente na MARAMBAIA.

Voltando ao passado, em fevereiro de 1939 a ilha foi visitada por membros da Diretoria do Abrigo do Cristo Redentor – instituição de assistência social, já atuante em diversas regiões do Brasil -, que interessou-se em construir ali uma escola profissional de pesca. Contactado sobre o assunto, o então Ministro da Marinha, almirante Aristides Guilhem, visitou a ilha nos primeiros dias de abril de 1939, visando assegurar-se da viabilidade do plano proposto e ajuizar da respectiva localização, optando favoravelmente à obra. Ainda que o despacho favorável à doação da ilha para a construção da Escola de Pesca fosse datado de 21 de novembro de 1939 pelo presidente Getúlio Vargas, desde abril do mesmo ano as obras já tinham sido iniciadas. Após a derrubada da mata e o saneamento da ilha, partiu-se para a construção de casas com esgoto, água encanada, luz, grupo escolar e cooperativa. A barragem para canalização da água e obtenção de energia elétrica correspondeu à restauração da anteriormente existente no período dos Breves. A antiga senzala, após reforma, transformou-se em cooperativa e dependências para visitantes.

Visando melhorar o nível do pescador brasileiro com preparo técnico, instrução e melhores condições de vida, no segundo semestre de 1939 houve a ampliação do projeto original para então denominada Escola Técnica Darcy Vargas (E.T.D. Vargas), incluindo: capela; clausura para as religiosas; hospital; farmácia; lavanderia; padaria; estaleiro; fábrica de gelo e fábrica de redes de pesca. Houve também a implantação de horticultura e pecuária para o abastecimento dos operários e técnicos que, no início de 1940, eram cerca de 150. A Escola Primária foi inaugurada em 28 de março de 1940. A pedra fundamental da nova Capela de Nossa Senhora das Dores foi lançada em 22 de junho de 1940, na presença do presidente Getúlio Vargas, entre outros convidados. Também em 1940 passou a funcionar a fábrica de sardinhas Abrigo Redentor. A partir de agosto de 1941 passam a ser aceitos os primeiros alunos para Escola de Pesca, que tem suas obras básicas concluídas nesse mesmo ano. A preferência foi dada aos filhos de pescadores de qualquer parte do Brasil.

O currículo da E.T. D. Vargas compreendia quatro anos, com as disciplinas Português, Matemática, Ciências, Geografia e História do Brasil. Do curso técnico constavam Tecnologia, Rudimentos de Oceanografia, Noções de Meteorologia, Piscicultura, Marinharia, Condução de Motores de Embarcações de Pesca e Conservação e Preparo do pescado.

Em 1942 a E.T D. Vargas contava 242 alunos, 167 no curso primário e 75 no curso profissional. Nesse mesmo ano a horticultura já produzia três toneladas de legumes. Em 1943 a fábrica de conserva encontrava-se em pleno funcionamento, produzindo sardinhas em azeite e tomate, sardinhas prensadas e filé de cação.

O Decreto-Lei 5.760, de 19 de agosto de 1943, do presidente Getúlio Vargas, autoriza o governo federal a entrar em acordo com o Abrigo do Cristo Redentor, visando a transferência para o patrimônio nacional "...de todos os bens pertencentes às diversas obras do Abrigo do Cristo Redentor" e a "indenização das despesas com a conclusão das obras e o aparelhamento da Escola de Pesca da Marambaia, que passa também para o patrimônio nacional livre de qualquer ônus". Cria-se, assim, a Fundação Abrigo do Cristo Redentor, instituição responsável pela administração da escola padrão do governo federal. A formatura da primeira turma de alunos ocorreu em 1944.

Praticamente até 1952 toda a produção da pesca da frota da Marambaia era originária da baía de Sepetiba. Com a aquisição de mais três novos barcos – Presidente Vargas (capacidade para 120 ton) em 24 de junho de 1952, Redentor I e Redentor II (capacidade de 70 ton cada) em 1954 -, os trabalhos e a produção de pesca ganharam ainda maior impulso. A pesca passou a realizar-se em alto-mar. Optou-se, então, por deslocar a produção para o continente, onde foi construído, em 1955, especialmente para essa finalidade, um ancoradouro no centro da cidade do Rio de Janeiro (PierLevy Miranda, na Praça XV de Novembro).

Contrariamente às expectativas, a partir daí, ainda que de forma lenta, toda a estrutura montada na ilha entra em decadência. Através do Decreto de 12 de fevereiro de 1971, o presidente Emílio G. Médici autorizou a reincorporação à União de todos os bens da E.T D. Vargas, da Fundação Abrigo do Cristo Redentor, como decorrência da referida Fundação declarar não ter condições para manter em funcionamento a escola. A administração da ilha volta, a partir de então, ao Ministério da Marinha, com a ativação em 18 de maio de 1971 do Campo da Ilha da Marambaia.

Em 30 de dezembro de 1971, o Centro de Recrutas do Corpo de Fuzileiros Navais (CR-CFN) foi transferido da região do Guandu do Sapê (Campo Grande-RJ) para as instalações da Marambaia, incorporando a Prefeitura Naval da ilha, que já estava ativada desde 9 de outubro.

Em 1974, a DAdM solicitou ao SPU-RJ a lavratura do Termo de entrega e Recebimento, de forma que passasse para a Marinha a área situada a W do meridiano 043º54’42"W e não apenas a área que foi reincorporada da Escola Técnica.

Em 1976, sob a coordenação do 1ºDN e a participação ativa do BtlEngFuzNav foi empreendida uma operação por terra ao longo de todo o areal, a fim de demarcar, limpar e preparar o terreno para a instalação de alvos e refletores radar na área SE da Ilha da Marambaia, dando então, início à reativação da raia de tiro para exercícios da Esquadra. Nesta operação, o 1ºDN contou também com a colaboração da FAB que transportou parte do material por meio de helicópteros.

Em setembro de 1976, Os Navios da Esquadra realizaram exercícios de tiro, dando origem a relatórios desaconselhando a utilização da raia de tiro. O EMA então, sugeriu ao Ministro da Marinha que fosse incrementado o uso da área da MARAMBAIA em exercícios de desembarque anfíbio. Tal sugestão já havia sido levantada pelo CGCFN por considerar a Ilha da Marambaia uma das poucas opções viáveis na área do Rio de Janeiro para adestramento anfíbio, assim como para futuros aquartelamentos de Unidades da FFE.

A Ilha, além das suas notáveis características topográficas, oferece uma área útil para construção, na ordem de 9,32 Km2 (10 vezes maior que a área útil do Campo de Instrução da Ilha do Governador), sem considerar a área útil para construção, atualmente ocupada pelo CADIM, que é de apenas 1,92 Km2.

Com a transferência do CR-CFN novamente para o Guandu do Sapê, foi criado o Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia pela Portaria nº 0084, de 19 de janeiro de 1981 do MM.

O Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia (CADIM), com sede na Ilha da Marambaia, Município de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeiro, foi criado pela Portaria nº. 377, de 27 de setembro de 2010, do Comandante da Marinha, que deu nova redação ao art. 1º da Portaria nº 84, de 19 de janeiro de 1981, do Ministro de Estado da Marinha, que dispõe sobre a criação do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia.

      Inicialmente, as atividades Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia foram regulamentadas pela Portaria nº 8, de 28 de abril de 1987, do Chefe do Estado–Maior da Armada. Revogada a Portaria de regulamentação pela Portaria nº 313, de 10 de agosto de 1998, do Chefe do Estado-Maior da Armada, passou a OM a ser regida pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 41 de 13 de agosto de 1998, do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

Com a alteração do propósito e da denominação estabelecidos para o Centro de Avaliação da Ilha da Marambaia, o Regulamento de 13 de agosto de 1998 foi revogado, passando a ter suas atividades e organização estruturadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº_83, de 17 de_junho de 2011 do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

Centro de Apoio a Sistemas Operativos

  • Entidade coletiva
  • 26/11/1985

O debate sobre os diversos aspectos envolvidos com o assunto levaram o GT a concluir que, fundamentalmente, antes de iniciar um simples projeto de investimento para aquisição de equipamentos e construção de uma raia de sensores, era mandatório que a MB implantasse uma atividade sistemática de aferição e avaliação operacional de sensores e sistemas, que contribuisse para, no menor prazo possível, elevar o grau de aprestamento das Forças Navais. Assim, por meio da sistematização dessa atividade, poder-se-ia obter uma determinação mais precisa de necessidades, sob um planejamento centralizado.
Em face desta conclusão, foram analisadas e testadas diversas possíveis soluções para o problema acima referido, entre as quais teve aprovação a da criação de uma estrutura denominada "Centro de Apoio a Sistemas Operativos" (CASOP) integrada organicamente no setor Operativo, com a finalidade de aferir o aprestamento de suas Forças.
Assim, em 1984, o Comando de Operações Navais encaminhou proposta de criação do CASOP, que deveria centralizar a gerência da atividade de aferição de desempenho, observando as facilidades já existente porém dispersas sob diversos controles. Os elementos orgânicos a serem absorvidos seriam: o Grupo de Apoio de Sistemas (GRAS), o qual se constituiria no núcleo base de implantação da nova OM, face as atividades já em andamento e a experiência adquirida, desde sua criação em 1980, na aferição e no apoio à manutenção dos sistemas das Fragatas. Além desse, ainda seria absorvido o Grupo de Alvos da Esquadra (GRAL), responsável pela guarda, operação e manutenção dos alvos utilizados pelos navios, bem como pela manutenção e operação das facilidades da Ilha de Alcatrazes para exercícios de tiro real, o Centro de Análise de Acústica Submarina da Esquadra (CAASE) e a Estação de Acústica Submarina (EAS), em Arraial do Cabo, do IPqM, a qual deveria, no futuro, constituir-se em complexo de aferição de sensores acústicos e eletromagnéticos dos navios da Esquadra.
Desta forma, seriam integradas, em uma única estrutura, as atividades de testes de sensores e sistemas, assessoramento técnico ao pessoal de bordo nas rotinas de manutenção, testes de aceitação de reparos, alinhamentos e novas instalações de sistemas, até então realizadas pelo GRAS, e provisão e operação de meios e facilidades para as atividades acima mencionadas ou outras de interesse operativo dos navios e Forças, até então realizadas em parte pelo GRAL, CAASE e EAS.

Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes

  • Entidade coletiva
  • 04/01/1916

O Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), com sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, teve sua origem na Liga de Sports da Marinha que foi criada pelo Aviso nº 1, de 04 de janeiro de 1916. Posteriormente, pelo Decreto nº 24.581, de 05 de julho de 1934, a Liga de Sports da Marinha passou a ser subordinada a então Diretoria do Pessoal da Marinha, e mais tarde, foi extinta pelo Decreto-Lei nº 2.296, de 10 de junho de 1940, mesmo ato que criou o Departamento de Educação Física da Marinha. O citado Departamento foi extinto pelo Decreto-Lei nº 7.467 de 16 de abril de 1945 e foi reativado pelo Decreto-Lei nº 9.265 de 17 de maio de 1946, como Departamento de Esportes da Marinha, denominação esta alterada para Centro de Esportes da Marinha, pelo Decreto nº 32.742, de 07 de maio de 1953. O Centro de Esportes da Marinha teve, novamente, sua denominação alterada para Centro de Educação Física da Marinha, pelo Decreto nº 70.161, de 18 de fevereiro de 1972, e, finalmente, passou a ter a denominação atual, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, pelo Decreto nº 73.058, de 31 de outubro de 1973. Posteriormente suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 76.687, de 27 de novembro de 1975, que foi revogado pelo de nº 84.781 de 11 de junho de 1980 e alterado pela Portaria nº 0110, de 30 de janeiro de 1986, do Ministro da Marinha, tendo sido, posteriormente, regulamentada pela Portaria nº 0020, de 06 de fevereiro de 1997. A citada Portaria de regulamentação foi revogada pela Portaria nº 0063, de 06 de novembro de 1998, do Comando de Operações Navais (ComOpNav), que aprovou uma nova regulamentação. Por intermédio da Portaria nº 120 de 31 de março de 2008, foi transferida a subordinação do CEFAN para o Comando de Pessoal de Fuzileiros Navais. Revogada esta ultima, passou à subordinação do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, por meio da Portaria nº 65, de 24 de fevereiro de 2010.

Centro de Instrução Almirante Wandenkolk

  • Entidade coletiva
  • 17/12/1945

Em 1945, o Boletim nº. 45 do Ministério da Marinha, publicou um esboço de organização para os Centros de Instrução, que foi ratificado pelo Decreto-Lei nº 8.389, de 17 de dezembro de 1945, aprovado o funcionamento de dois Centros de Instrução: Almirante Wandenkolk na Ilha das Enxadas e Almirante Tamandaré em Natal – RN. Comemora-se então, no dia 17 de dezembro o aniversário do CIAW. O Ciaw, recebeu esse nome em homenagem ao Almirante Eduardo Wandenkolk, primeiro ministro da marinha no regime republicano e um dos pioneiros da estruturação de ensino especializado na Marinha. Após a criação do CIAW, várias obras foram realizadas, por exemplo: a construção do ginásio Almirante Cox (1947), a piscina (1947), a construção da Ponte Sul (1961) e a capela (1967).

Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais

  • Entidade coletiva
  • 24/09/1971

O Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais (CRepSupEspCFN) originou-se de um depósito de material do Comando-Geral do CFN existente no início dos anos 60. Aos poucos esse depósito foi adquirindo vida própria e expandindo suas atribuições, tornando-se responsável pelo recebimento, guarda e distribuição do material específico de Fuzileiros Navais.

    Em 1969, firmou-se no CFN a convicção da necessidade de institucionalizar-se o depósito como um órgão em sua estrutura, recebendo, então, em 1970, a denominação de "Núcleo do Centro de Suprimentos do CFN". Apartir de 24 de setembro de 1971, foi oficialmente criado, já com o nome de Centro de Reparos e Suprimentos Especiais do Corpo de Fuzileiros Navais, com a finalidade de prestar atendimento ao material especializado do CFN, sendo ativado em 31 de maio de 1972. Em setembro de 1977, o Centro de Reparos foi transferido para o aquartelamento do então Batalhão de Manutenção e Abastecimento, localizado na área Caxias-Meriti. Em 1994, com a implementação na Marinha do conceito de Organização Militar Prestadora de Serviços, passou esse Centro a gerenciar seus recursos como uma empresa privada e, por conseguinte, a contabilizar os custos operacionais de seus serviços e as despesa administrativas para a sua manutenção.

Hoje em dia, o CRepSupEspCFN é um Centro de Reparos de excelência, que atende, além de seus clientes militares, a òrgãos governamentais e empresas privadas, sempre com um nível de qualidade que o torna ímpar entre as organizações congêneres.

Construções e reparos das instalações realizados desde a sua fundação:

1985
Construção da Sala de Estado e Camarote

1986
Construção da Seção de Transporte, Paiol de Graxas e Lubrificantes.

Diretoria de Comunicação e Tecnologia da Informação da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 13/06/1946 -

“Em 13JUN1946, o Decreto-Lei 9357 criou a Diretoria de Comunicações da Marinha, diretamente subordinada ao Ministro da Marinha. Em 04AGO1952, a Lei nº 1658 cria a Diretoria de Eletrônica da Marinha e extingue a Diretoria de Comunicações da Marinha. Em 18JUN1968, o Decreto nº 6820 alterou a denominação para Diretoria de Comunicações e Eletrônica da Marinha. A Diretoria de Telecomunicações da Marinha criada pela Portaria Ministerial nº 213 de 30MAR1995 originou-se das atividades técnicas de comunicações da extinta Diretoria de Armamento de Comunicações da Marinha, das atividades de gerência - a nível normativo - do Sistema de Comunicações da Marinha (SISCOM), até então exercidas pelo Comando de Operações Navais e das atividades de Telemática da extinta Diretoria de Informática da Marinha. A Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha (DCTIM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi criada pela Portaria n° 14/MB, de 16JAN2008, do Comandante da Marinha, a partir da mudança de nome e ampliação da missão da extinta Diretoria de Telecomunicações da Marinha (DTM), para congregar em uma única Diretoria Especializada a orientação e supervisão funcional do SISCOM, as atividades técnicas pertinentes às Telecomunicações - ambas antes exercidas pela extinta DTM - e a orientação da governança da Tecnologia da Informação na Marinha, atividades estas até então executadas em parte pela DTM e em parte pela Diretoria de Administração da Marinha (DAdM). Em 31JAN2008 teve sua organização e atividades alteradas em Regulamento, aprovado pela Portaria n° 21/2008, do Diretor-Geral do Material da Marinha. Posteriormente, em março do mesmo ano, a DCTIM cedeu parte de suas instalações e pessoal para a criação do Centro de Tecnologia de Informação da Marinha (CTIM) (Portaria nº 121, de 31MAR2008, do Comandante da Marinha), com o propósito de garantir a eficácia e contribuir para a eficiência da Governança de Tecnologia da Informação (TI) na MB, observadas as diretrizes estabelecidas pela DCTIM. O Regulamento atualmente em vigor foi aprovado pela Portaria nº 620/2012, do DGMM de 19DEZ2012, e o Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 21/DCTIM, de 19ABR2013. "

Comando da Força Aeronaval

  • Entidade coletiva
  • 23/08/1916

Da mesma forma que a humanidade deve a um brasileiro o pioneirismo do primeiro vôo em um "engenho" mais pesado que o ar, os brasileiros devem à sua Marinha o reconhecimento pelo significativo esforço por ela realizado, para a implantação da aviação no nosso país. Cinco anos após o vôo pioneiro de Santos Dumont, ou seja, em 1911, dois fatos já mostravam o interesse da Marinha sobre as aeronaves, em uma visão prospectiva das potencialidades do seu emprego no campo militar. Tais fatos foram: a 29/04/1911 recebia o seu "brevet" de piloto, na França, o Tenente da Marinha JORGE HENRIQUE MOLLER, primeiro militar brasileiro a receber tal qualificação; e a 14/10/1911 era fundado o Aero Clube Brasileiro, tendo como seu primeiro presidente o Almirante JOSE CARLOS DE CARVALHO.

A história da Aviação Naval Brasileira se inicia a 23 de agosto de 1916, com a assinatura, pelo Presidente Wenceslau Braz, do Decreto de criação da Escola de Aviação Naval, primeira escola militar de aviação do país e, portanto, o berço da nossa aviação militar e o marco de nascimento da Aviação Naval.

De suas instalações iniciais na carreira do antigo Arsenal de Marinha, a Escola de Aviação Naval passou depois para a ilha das Enxadas, e posteriormente para a ponta do Galeão, onde funcionou até 1941, quando, em função da criação do Ministério da Aeronáutica, a Marinha se viu privada do seu componente aéreo.

Este período inicial de vinte e cinco anos - 1916 a 1941 - conhecido como a primeira fase da Aviação Naval, registra a ocorrência de diversos fatos marcantes, pelo pioneirismo das atividades desenvolvidas, tais como: realização dos primeiros "raids" aéreos entre as cidades do Rio de Janeiro e Angra dos Reis, e entre o Rio de Janeiro e Campos; transporte da primeira mala aérea civil e da primeira mala aérea militar; primeiro vôo de Santos Dumont, como passageiro, em uma aeronave militar brasileira; primeiro vôo de um Presidente da República em uma aeronave militar brasileira; e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF).

Com a extinção da Aviação Naval em 1941, a Marinha participou da Segunda Guerra Mundial sem o seu componente aéreo orgânico, componente este que se mostrou indispensável para a condução das operações de guerra no mar, como a história daquele conflito tão bem demonstrou.

Somente em 1952, portanto após um intervalo de onze anos, ressurge a Aviação Naval, dando início à sua segunda fase com a criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, prevista na Lei nº1658, de 04 de agosto de 1952, que estabelecia uma nova organização administrativa para o Ministério da Marinha. Mais do que uma simples ação de reestruturação ditada apenas por questões administrativas, aquela Lei na verdade refletia o reconhecimento da necessidade da Marinha voltar a possuir a sua Aviação Naval Orgânica. Somente em 1958 a Marinha receberia suas primeiras aeronaves e em 1961 chegaria ao Brasil o NAeL "Minas Gerais". Até então não havia na Marinha um Comando Operativo Superior que centralizasse as tarefas inerentes à Aviação Naval. Esta falta foi suprida, quando em 5 de junho de 1961, pelo aviso Ministerial nº1003, foi criada a Força Aérea Naval. Por este aviso, o Comandante-em-Chefe da Esquadra exercia cumulativamente, o Comando da então Força Aérea Naval, ficando sediado a bordo do NAeL "Minas Gerais".

Esta segunda fase se estendeu até 1965, quando, por força de Decreto Presidencial, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, os helicópteros.

De 1965 até o 1998 a Aviação Naval viveu a sua terceira fase, e o fez com muito orgulho, pois a Marinha do Brasil é uma das poucas marinhas do mundo que opera com helicópteros embarcados, inclusive no período noturno, em navios de porte relativamente pequeno.

A partir de 08 de abril de 1998 com a assinatura do Decreto Presidencial nº 2538; começamos a viver a quarta fase da Aviação Naval, passando a Marinha a ter a capacidade de operar aeronaves a reação de asas fixas.

Mais uma vez pode a Marinha contar com o idealismo e a abnegação de uma nova geração de pioneiros, que partindo praticamente do nada, construíram as bases sólidas da estrutura técnico-operativa de que hoje dispõe a Aviação Naval. A criação e a construção do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN) em um terreno no quilômetro 11 da Avenida Brasil; a formação de pessoal; a construção do Complexo Aéreo Naval em São Pedro da Aldeia, para onde foi posteriormente transferido o CIAAN; a aquisição de unidades aéreas; a incorporação do NAeL "Minas Gerais" e posteriormente do NAe “São Paulo”, são apenas alguns poucos exemplos do muito que foi feito.

Atualmente, a Aviação Naval é composta, basicamente, do Comando da Força Aeronaval, sediada em São Pedro da Aldeia, à qual estão subordinadas a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval, a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, o Centro de Intedência da Marinha em São Pedro da Aldeia, cinco Esquadrões de Helicópteros e um Esquadrão de Aviões, e de mais três Esquadrões de Helicópteros sediados um em Manaus, subordinado ao Comando Naval da Amazônia Ocidental, um em Ladário, subordinado ao Comando do 6° Distrito Naval e mais um subordinado ao 5° Distrito Naval.

Além dos exercícios operativos que realizam com os nossos fuzileiros navais ou embarcados nos navios da Esquadra e das Forças Distritais, os nossos helicópteros também participam de comissões hidrográficas em navios da Diretoria de Hidrografia e Navegação, nas Operações Antárticas e, ainda, em diversas missões de apoio, destacando-se as de caráter humanitário, tais como as de busca e salvamento e as de transporte em programas sociais do governo federal.

A sua Aviação Naval está, portanto presente sobre a imensidão azul dos nossos mares, no mundo verde da Amazônia, no Continente Branco, no Pantanal, e em qualquer outro cenário onde a sua atuação se faça necessária.

Comando da Segunda Divisão da Esquadra

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  • 01/03/1996

Em 1° de Março de 1996, por meio do Decreto n° 1.827, foi adotada uma nova organização para a Esquadra Brasileira, consubstanciada na criação de três novos Comandos de Força em substituição ao Comando da Força de Fragatas, Comando da Força de Contratorpedeiros e ao Comando da Força de Apoio. Esses novos Comandos foram o Comando da ° Divisão da Esquadra, o Comando da 2° Divisão da Esquadra e o Comando da Força de Superfície.

Essa mudança, mais do que meramente administrativa, representou também a definição de um novo paradigma na organização de nossas forças navais, em que pela primeira vez haveria comandos única e permanentemente ativados para efetuar o planejamento, execução e análise de operações navais. Nova perspectiva operativa também foi delineada nas demais tarefas atribuídas ás Divisões da Esquadra, uma vez que foram, em adição, incumbidas de subsidiar o Comandante-em- Chefe da Esquadra (ComemCh) com informações destinadas à atualização dos conhecimentos operacionais e ao desenvolvimento de procedimentos operativos.

Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste

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  • 11/09/1967

Pelo Aviso nº 2.106, de 11 de setembro de 1967, do Ministro da Marinha, foi criado o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ.

Pelo Aviso nº 1.012, de 19 de agosto de 1974, do Ministro da Marinha, foi criado o Comando do Grupamento Naval do Leste, sediado em Aratu, subordinado ao 2º Distrito Naval, sob o comando do Comandante da Base Naval de Aratu - BA.

O Decreto nº 88.075, de 31 de janeiro de 1983, transferiu o Comando do Grupamento Naval do Sul para a cidade de Rio Grande-RS e o Comando do Grupamento Naval do Leste para a cidade do Rio de Janeiro - RJ, passando este à subordinação do Comando do 1º Distrito Naval.

Pelo Decreto nº 90.989, de 26 de fevereiro de 1985, o Grupamento Naval do Leste teve a sua denominação alterada para Grupamento Naval do Sudeste (ComGrupNSE).

Pelo Decreto nº 5.349, de 20 de janeiro de 2005, o Grupamento Naval do sudeste teve a sua denominação alterada para Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste (ComGptPatNavSE).

Comando do Primeiro Esquadrão de Escolta

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  • 06/12/2000

O Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1) foi criado pelo Decreto Presidencial nº 3.682 de 6 de dezembro de 2000 e ativado em 31 de janeiro de 2001, em cumprimento à Ordem de Serviço nº 016/01 do Comando da Força de Superfície.

ORIGENS

O 1º Esquadrão de Escolta é oriundo da junção do Comando do 1º Esquadrão de Fragatas e do Comando do 1º Esquadrão de Corvetas, de quem incorporou o acervo material e o existente em pessoal. Em 14 de março de 2005, as corvetas Classe "INHAÚMA" passaram à subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta.

CONCEITUAÇÃO

O 1º Esquadrão de Escolta é uma Força Naval, atualmente comandada por um Capitão-de-Mar-e-Guerra e constituída pelas Fragatas Classe "NITERÓI".

SUBORDINAÇÃO

O Comando do 1º Esquadrão de Escolta é diretamente subordinado ao Comando da Força de Superfície.

Comando do Terceiro Distrito Naval

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  • 19/11/1945

Pelo Decreto-lei nº 4.358 de 05 de junho de 1942 foi criado o Comando Naval de Pernambuco, devido as contingências da última guerra mundial, iniciada na Europa, e logo sentida a importância do Teatro de Operações do Nordeste. Instalado inicialmente nas dependências da Capitania dos Portos de Pernambuco, a área de jurisdição do Comando Naval de Pernambuco compreendia os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, com sede em Recife. Em agosto desse mesmo ano, pelo Decreto-lei nº 10.359, o Comando Naval de Pernambuco passou a se chamar Comando Naval do Nordeste, sendo transferido para o segundo andar do prédio da fiscalização do Porto de Recife, situado na Av. Alfredo Lisboa.

O Contra-Almirante JOSÉ MARIA NEIVA, foi o primeiro Comandante do Comando Naval de Pernambuco, para qual foi nomeado pelo Decreto n° 904-A de 5 de junho de 1942 e exonerado pelo Decreto n° 616-D, de 24 de março de 1944.

Com a exoneração do Contra-Almirante JOSÉ MARIA NEIVA, foi designado para substituí-lo, o Contra-Almirante DURVAL DE OLIVEIRA TEIXEIRA, nomeado para a função pelo Decreto n° 616-E, de 24 de março de 1944 e exonerado pelo Decreto n° 1.458 de 26 de outubro de 1945.

Em 16 de novembro de 1945, o Contra-Almirante João Duarte, assumiu interinamente o cargo de Comandante do Comando Naval do Nordeste para o qual foi nomeado, pelo Decreto n° 1458-B de 26 de outubro de 1945, tendo recebido do Capitão-de-Fragata, JOSÉ ESPINDOLA, Comandante da Base Naval do Nordeste.

Em 19 de novembro de 1945, pelo Decreto-lei nº 8.181 o Território Nacional é dividido para efeito de Defesa e Segurança Nacional, em Distritos Navais, e o Comando Naval do Nordeste passou a se chamar Comando do 3º Distrito Naval, com sua área de jurisdição sobre os estado do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ilhas Rocas e Penedos de São Pedro e São Paulo, com sede em Recife.

Em 7 de dezembro de 1945, o Decreto n° 1.700-R, nomeia o Contra-Almirante JOÃO DUARTE para exercer em definitivo o cargo de Comandante do 3° Distrito Naval, sendo exonerado pelo Decreto n° 1946-B, de 3 de outubro de 1946.

Em 1946 o Comando do 3º Distrito Naval transferiu-se para prédio próprio, com três pavimentos, localizado na Praça Arsenal de Marinha, no bairro do Recife.

Em 10 de maio de 1966, pelo Decreto-Lei nº 58.386, é modificada a área de jurisdição do Comando do 3º Distrito Naval, passando a ser os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Território de Fernando de Noronha, Ilhas Rocas e os Penedos de São Pedro e São Paulo, com sede em Recife.

Corveta Barroso

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  • 19/08/2008

A Corveta Barroso - V 34, é o quinto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. A Barroso a principio será a única de sua classe. Foi ordenada em 1994, sendo construída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, a um custo final estimado em US$ 263 milhões. O casco n.º 126, teve sua quilha batida em 21 de dezembro de 1994 e foi lançada ao mar em 20 de dezembro de 2002, em cerimônia presidida pelo Vice-Presidente da República Dr. Marco Antônio de Oliveira Maciel, tendo como madrinha a Sra. Solange Garcia Lopes Serpa, esposa do AE Ivan da Silveira Serpa, Ministro da Marinha no período compreendido entre 8 de outubro de 1992 a 1º de janeiro de 1994. A construção do navio esteve praticamente parada entre 2003 e 2005, por falta de recursos.
Em 2006. foi criado o Grupo de Recebimento da Corveta Barroso, tendo como Encarregado o Capitão-de-Fragata Luiz Roberto Cavalcanti Valicente.

Em 17 de abril de 2008, realizou provas de mar, perfazendo vários circuitos dentro da Baia da Guanabara, testando os sistemas de geração de energia e propulsão, sendo acompanhado de Rebocadores, mas mesmo, assim chegando a navegar de forma autônoma. Durante a saída, esteve a bordo uma equipe do CAAML, para realizar Inspeção de Segurança e conduzir adestramentos com a tripulação.

Em 19 de agosto de 2008, em cerimônia realizada no AMRJ que contou com a presença do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, do Comandante da Marinha, AE Júlio Soares de Moura Neto e do Chefe do Estado-Maior da Armada, AE Julio Saboya de Araujo Jorge, foi submetida a Mostra de Armamento e Incorporada a Armada, passando a subordinação da Diretoria-Geral de Material da Marinha, para dar prosseguimento a Avaliação Operacional do meio. Naquela ocasião foi confirmado no comando do navio o Capitão-de-Fragata Luiz Roberto Cavalcanti Valicente.

O reparo do canhão Vickers de 4.5 pol. que será instalado na Barroso é o mesmo retirado da F Constituição - F 42 durante o Programa ModFrag.

A oficialidade do recebimento da Barroso foi a seguinte:

 - CF Luiz Roberto Cavalcanti Valicente - Comandante
- CC ? - Imediato
- CT ? - CheMaq

- CT ? - CheOpe

- CC Raphael P.V. Lamachia Jatobá - Encarregado Geral de Armamento (EGA)

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Div

- CT ? - Enc.Serv Saude

2009

Em 19 de fevereiro, deixou a Baia da Guanabara, dando prosseguimento aos seus testes de mar e preparando-se para ser submetida a sua primeira CIAsA.

Os testes de mar foram bastante satisfatórios, o novo desenho da proa reduziu muito o embarque de água. A Barroso conseguiu atingir e manter uma velocidade de 29+ nós (contra 27 nós das Inhauma). Na sequencia passou por períodos de verificação e ajustagem dos sistemas eletrônicos e
sensores, até sua prontificação total e incorporação à Armada, com a posterior transferência para o Setor Operativo, prevista para maio ou junho de 2009, já com o Sistema de Combate comissionado.

Em 23 de novembro, em cumprimendo a OD n.º06/2009, foi transferida da Diretoria-Geral de Material da Marinha para o setor operativo, Comando de Operações Navais e na sequencia a Esquadra, passando a subordinação do 2º Esquadrão de Escoltas. Até essa ocasião o navio já havia registrado, durante a fase de testes de aceitação no mar dos sensores e armas do seu Sistema de Combate, cerca de 35 dias de mar e 3.900 milhas navegadas.

2010
Em 5 de junho, suspendeu do Rio de Janeiro, dando inicio a sua primeira grande comissão e também a sua primeira comissão ao exterior, seguindo para Africa onde visitá Namíbia, Angola, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Nigéria, Gana e Cabo Verde, junto com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, que se juntara a ela depois de concluir sua participação na FRATERNO 2010.
Em 16 de junho, depois de 11 dias de travessia e cerca de 3.200 milhas navegadas, atracou no porto de Walvis Bay (Namibia), o primeiro visitado pelo navio fora do Rio de Janeiro. Em 19 de junho, chegou o Almirante Gastão Motta. Na sequencia da comissão serão visitados dos portos de Luanda (Angola), Malabo (Guiné Equatorial), São Tomé (São Tomé e Príncipe), Lagos (Nigéria), Acra (Gana) e Recife-PE.

Entre 30 de agosto e 17 de outubro, realizou sua segunda comissão ao exterior representando a Marinha do Brasil nas comemorações do Bicentenário de Independência do Chile, visitando os portos de Mar del Plata (Argentina), Valparaiso e Punta Arenas (Chile), Montevideo (Uruguai), Rio Grande-RS e Santos-SP.
Em 20 de setembro tomou parte na Revista Naval em comemoração ao Bicentenário do Chile. Pela Armada do Chile participaram o Veleiro-Escola Esmeralda, as Fragatas Almirante Williams – FF 19, Almirante Condell – FF 06, Almirante Cochrane – FF 05, Almirante Lynch – FF 07, Almirante Blanco Encalada – FF 15, Almirante Riveros – FF 18, Capitán Prat – FFG 11 e Almirante Latorre – FFG 14, as Lancha Lança-Mísseis Casma – LM 30, Angamos – LM 34, Riquelme – LM 36, Orella – LM 37, Serrano – LM 38 e Uribe – LM 39, os Navios de Desembarque Rancagua – LST 92 e Chacabuco – LST 95, o Navio de Apoio Aquiles – AP 41, o Navio de Minagem e Apoio Almirante Merino – BMS 42, o Navio de Apoio Oceanográfico Almirante Oscar Viel – AP 46, os Navios de Patrulha Oceânicos Piloto Pardo – OPV 81 e Comandante Toro – OPV 82 e os Submarinos Carrera – SS 22 e O´Higgins – SS 23. Além da Barroso as outras unidades estrangeiras participantes foram a Fragata USS Jarrett – FFG 33, da Marinha dos EUA; o Navio de Patrulha Costeira Mantilla – CG 34, da Prefectura Naval Argentina; o Contratorpedeiro HMCS Algonquin – DDG 283, da Marinha do Canadá e a Fragata HMS Portland - F 79, da Marinha Real Inglesa.

Entre 11 e 13 de outubro esteve em Rio Grande.
Esteve em Santos-SP entre os dias 15 e 18 de outubro. O navio chegou a barra na madrugada do dia 15 fundeando no fundeadouro n.º1, reservado a navios de guerra e depois de realizar operações aéreas com a aeronave orgânica demandou o porto por volta das 10:30h.

2011

Em 10 de fevereiro, atracada no cais do AMRJ, recebeu a visita do comandante da Marinha da Republica da Índia, AE (IN) Nirmal Verma e comitiva.

No dia 16 de fevereiro, SO-OR Maurício Alves dos Santos, da Cv Barroso foi agraciado com o Troféu POSITICON, em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, como militar da Esquadra que mais se destacou no exercício da função de Controlador Aéreo Tático, em controle real no mar e em adestramentos realizados no CAAML no ano de 2010.

Em 11 de abril recebeu integrantes de Delegações de Marinhas Estrangeiras participantes da LAAD – Latin América Aero Defense, que estava sendo realizada no Rio de Janeiro.

No dia 7 de setembro participou do Desfile Naval em comemoracao a Indepedencia do Brasil, realizado entre a barra da Tijuca e a entrada da Baia da Guanabara, e do qual participaram o NAe São Paulo - A 12, as F Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o NHO Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guajará – P 44 e Gurupá – P 46 e o S Tamoio – S 31.

No final da tarde de 28 de setembro suspendeu da BNRJ, retornado no inicio da manhã do dia 29.

Em 6 de outubro suspendeu da BNRJ por volta das 10:30hs para participar da Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios.

Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

Foram visitados pelo navio os portos de Natal-RN (de 13 a 17/10) e Vitória-ES (21 a 24/10), retornando ao Rio de Janeiro em 26 de outubro.
Em 31 de outubro, por volta das 06:00h suspendeu do porto de Salvador para iniciar corridas na Raia Magnética da BNA, voltando a atracar no mesmo dia por volta das 13:00h.

No dia 1º de novembro repetiu o mesmo procedimento entre as 07:00h e 13:00h.

Entre os dias 3 e 5 de novembro, voltou a Raia Magnética pela manhã, atracando novamente no porto no período da tarde.

Em 7 de novembro, suspendeu de Salvador com destino ao Rio de Janeiro.

Em 30 de novembro, realizou saída ao mar, suspendendo do AMRJ por volta das 07:00h e retornando as 17:30h.

Em 9 de dezembro retornou a Baia da Guanabara atracando no AMRJ por volta das 10:30h, concluindo mais uma etapa de sua Avaliação Operacional, tendo realizado testes com o canhão de 4.5 pol. e com o sonar.

Os testes do canhão visaram determinar a capacidade de engajamento em Apoio de Fogo Naval, utilizando as instalações da Raia de Tiro Almirante Newton Braga de Faria, do Centro de Apoio a Sistemas Operativo, localizada na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo. Os tiros efetuados pelo navio impressionaram a todos os envolvidos na condução do teste, devido à precisão das salvas e à eficácia do sistema em atender às correções introduzidas durante a espotagem. As mais de 50 granadas disparadas confirmaram, também, a confiabilidade do sistema de armas para emprego em engajamentos prolongados. Para os testes do sonar, a Barroso contou com o apoio do S Timbira - S 32. Nessa ocasião, foram realizados exercícios em que o sonar do navio mantinha o acompanhamento do submarino, em diferentes condições.

2012

Participou da Operação ASPIRANTEX-12 realizada entre 13 de janeiro e 1º de fevereiro na área marítima entre o Rio de Janeiro e os litorais argentino e uruguaio.

Participaram da Operação as F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31, integrando GT sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra.

O navio esteve em Montevideo (Uruguai) entre 19 e 23/01 e Itajaí de 27 a 30/01.

Em 1º de fevereiro ao final da ASPIRANTEX-12 participou de um Desfile Naval, que ocorreu próximo da entrada da Baia da Guanabara, em homenagem ao Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, que embarcou em 31 de janeiro em Itajaí-SC, realizando o trajeto até o Rio de Janeiro, no NDCC Almirante Sabóia. No navio já estavam embarcados o Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, e o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Paulo Ricardo Médici.

Em 1º de fevereiro, data da chegada dos navios que participaram da Operação ASPIRANTEX-12 ao Rio de Janeiro, prestou apoio ao NDCC Almirante Sabóia – G 25 durante a realização de um exercício de Incidente de Proteção Marítima.

Em 6 de fevereiro suspendeu da Ilha das Cobras por volta das 08:00h, para dar prosseguimento até o dia 14, com mais uma etapa da sua Avaliação Operacional, realizando a verificação do desempenho do equipamento MAGE ET/SLR-1 Defensor contra alvos aéreos. Durante essa mesma comissão, foi cumprido o programa especial de qualificação das operações aéreas noturnas, com o propósito de qualificar os Aviadores Navais do 1° Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) a bordo desse navio. Foram realizados um total de 119 pousos e decolagens e cerca de 40 horas de vôo, pelos pilotos do HA-1.

Entre 16 e 19 de abril realizou comissão, acompanhado das F Niterói - F 40 e Greenhalgh - F 46, para realizar testes com o primeiro míssil sup-sup Exocet MM-40 que recebeu um motor de produção nacional. O disparo foi realizado pelo Barroso no dia 18 de abril contra um alvo no limite do alcance, a uma distância de 38 milhas (70km). Os resultados obtidos nos testes foram melhores do que o esperado, com o motor superando as características do motor original. O tempo de queima do "sustainer" (o motor que leva o míssil até o alvo, depois da queima do "booster", que faz a primeira impulsão) chegou a 270 segundos. O motor original tem tempo de queima de 240 segundos.

O motor foi desenvolvido pela Avibras e contou com o apoio da MBDA fabricante dos Exocet e da Mectron que forneceu o equipamento de telemetria. O processo de desenvolvimento e certificação do motor nacional levou dois anos e envolveu cerca de 40 avaliações em bancada de testes.

Em 2 de maio suspendeu da BNRJ por volta das 10:00h seguindo para o litoral norte do Rio de Janeiro, retornando no dia 4 de maio e atracando no AMRJ por volta das 15:00h.

Entre os dias 23 e 30 de maio realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Vitória com as F Greenhalgh - F 46 e Niterói - F 40. Esteve no porto de Vitória entre os dias 25 e 28/05.

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

Em 12 de julho suspendeu do cais do AMRJ seguindo para o litoral norte do Rio de Janeiro (região dos Lagos), retornando no dia 13.

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia, junto com as F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência - F 44, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Participaram também aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel - R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB. Foi visitado o porto de Salvador entre os dias 27 e 30 de julho.

Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.

Em 10 de setembro suspendeu da BNRJ para realizar comissão no exterior. O navio seguiu para a África do Sul junto com a F ROU Uruguai – ROU 1 e a Cv Espora – P 41 para participar das Operações ATLASUR IX com as Marinhas da Argentina e África do Sul e IBSAMAR com essas duas e a Marinha da Índia.

O navio suspendeu para essa comissão já com algumas modificações a luz das experiências adquiridas pela operação das fragatas União e Liberal no Mediterrâneo e da ação de outras marinhas contra pirataria e outras ameaças assimétricas, recebendo para isso uma lancha RHIB em substituição a baleeira de boreste e dois reparos de metralhadoras calibre .50 pol. nos bordos próximo as asas do passadiço. O comando dessa edição da IBSAMAR ficou sob a responsabilidade do Brasil e a função foi exercida pelo Comandante do Grupo-Tarefa brasileiro e do 1º Esquadrão de Escoltas, CMG Mario Lúcio Malchitzky, e seu Estado-Maior.

A Operação Naval multinacional ATLASUR IX, foi realizada no período de 24 de setembro a 09 de outubro, ao longo da costa sul-africana e contou com a participação dos seguintes meios navais, além da Barroso: F SAS Amatola - F 145 e o S SAS Queen Modjajdi I - S 103, da Marinha da África do Sul; Cv ARA Espora - P 41, da Armada da Argentina e a F ROU Uruguay - ROU 1, da Armada do Uruguai.

Estava embarcado o Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, CMG Marco Lucio Malschitzky, que exerceu a função de Comandante do Grupo-Tarefa Brasileiro na operação (CTG 19.1).

Entre 10 e 26 de outubro participou da Operação IBSAMAR III da qual também tomou a Marinha da India com o Contratorpedeiro INS Delhi - D 61 e e NApLog INS Deepak - A 50 e o Marinha da África do Sul com a F SAS Amatola - F 145, S SAS Queen Modjajdi I - S 103 e o CM SAS Umzimkulu - M 1142.

Em 26 de outubro, na Base Naval de Simonstown, recebeu a visita do Comandante da Marinha da África do Sul, Vice-Almirante Johannes Mudimu e de seu Chefe do Estado Maior, Contra-Almirante Robert "Rusty" Higgs.
Em 31 de outubro suspendeu de Capetown, chegando ao Rio de Janeiro e atracando na BNRJ no meio da tarde de 9 de novembro, encerrando assim mais uma comissão no exterior.

Foram visitados os portos de Simonstown (24 a 28/09, 08 a 15/10 e 26 a 27/10), Saldanha Bay (24 e 25/10) e Capetown (03 a 06/10, 19 a 22/10 e 27 a 31/10).

Participou da Operação Conjunta ATLANTICO III realizada entre os dias 19 e 30 de novembro na área marítima entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo como foco a linhas de comunicação marítima do sul e sudeste. A Força-Tarefa Componente, Comandada pelo CA Marcio Ferreira de Mello, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formada pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25 (capitania), F Niterói – F 40, Cv Barroso – V 34, NaPaOc Amazonas – P 120 e pelo NT Marajó – G 27.

Entre 10 e 13 de dezembro realizou exercícios ao largo do Rio de Janeiro junto com a F Niterói e o NT Marajó, entre outros navios, prestando apoio ao Curso de Guerra A/S e de Atualização para novos Comandantes. No dia 12 acompanhou o NAe São Paulo - A 12 que realizou um curta saida da barra para testes de máquina.

2013

Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 17 e 21 de janeiro e de Itajaí-SC entre os dias 25 e 27 de janeiro. Retornou ao Rio de Janeiro em 1º de fevereiro.

No dia 4 de março realizou PASSEX com a fragata francesa Aquitaine – D 650, que esteve no Rio de Janeiro entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março, além do S Tikuna – S 34 e do NT Marajó – G 27.

Na primeira quinzena de julho participou da Operação ALBACORA AZUL, junto com a F Liberal e outros 9 navios, alem de aeronaves da ForAerNav e dois P-3AM Orion do 7º GAv da FAB. A operação que durou 10 dias efetuou patrulha na ZEE na área marítima do nordeste brasileiro com especial atenção para o entorno do Atol das Rocas, Fernando de Noronha e os arredores do arquipélago de São Pedro e São Paulo.

Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal

  • Entidade coletiva
  • 05/12/1983

A Estação Rádio da Marinha foi criada pela Portaria Ministerial nº 1695 de 05 de dezembro de 1983, com a finalidade de atender aos serviços afetos a uma Estação Rádio de 1ª classe, sob o Comando de Oficial Superior.
Durante a fase de sua implantação, foi criado um Núcleo da Estação Rádio da Marinha em Natal até sua prontificação final.
Pela Portaria nº 0009 de 29 de abril de 1986 do Comandante de Operações Navais, foi resolvida a ativação, em sua plenitude, da Estação Rádio da Marinha em Natal a partir de 15 de maio de 1986, com a conseqüente extinção do Núcleo até então formado.
Pela Portaria Ministerial nº 0536 de 27 de maio de 1986 ficou aprovado o Distintivo para a Estação Rádio da Marinha em Natal. Pela Portaria nº 0021 de 29 de junho de 1988 do Chefe do Estado-Maior da Armada ficou aprovado o Regulamento das Estações Rádio da Marinha. Pela Portaria Ministerial nº 0654 de 27 de julho de 1988 a Estação Rádio da Marinha em Natal foi reclassificada como Estação Rádio de Segunda Classe.
O Regimento Interno para a Estação Rádio da Marinha em Natal foi aprovado pela Portaria nº 0047 de 28 de novembro de 1989 do Comandante de Operações Navais.
Em 1º de junho de 1994, em substituição à Estação Radiogoniométrica do Pina, localizada em Recife/PE, foi ativada para Estação Radiogoniométrica de Alta Freqüência (ERGAF). A mudança de denominação para Estação Radiogoniométrica da Marinha em Natal (ERMN) ocorreu em 17 de abril de 2002.

Delegacia Fluvial de Porto Velho

  • Entidade coletiva

Rua Henrique Dias, 395 - Centro - Porto Velho - RO - Brasil - CEP 78990-130
Telefone: 3224-6141

Diretoria de Coordenação do Orçamento da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/04/2005 -

Uma das medidas do Memorando 33/2003 do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra ROBERTO DE GUIMARÃES CARVALHO, era “Estudar a inserção na estrutura da SGM de uma Coordenadoria do Plano Plurianual (similar à C-PRM), dirigida por CAlte (IM), com o propósito de realizar a coordenação entre a MB, os Ministérios da Defesa e da área econômica (MPOG, MF) e outros órgãos que possam influir na montagem do orçamento da Marinha do Brasil (MB).”
Decorrente dessa determinação foi ativado, por meio da Portaria 36/SGM, de 08 de Outubro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudo do problema, que tinha como uma das premissas não aumentar o efetivo de Oficiais Generais do Corpo de Intendentes da Marinha (CIM).
Considerando de fundamental importância a existência na SGM de um Oficial General, preferencialmente do CIM, dedicado não somente ao PPA, mas sobretudo com a responsabilidade técnica de coordenar e articular, tanto interna como externamente à MB, o processo de elaboração e discussão do Orçamento Anual da Marinha, o Secretário-Geral, Almirante-de-Esquadra KLEBER LUCIANO DE ASSIS, por meio do Ofício Nº 202, de 02JUN2004, propôs ao Comandante da Marinha a ativação da Coordenadoria a partir de abril de 2005, aprovada por meio da R-301844Z/SET/04.
Por meio da Ordem de Serviço 61/2005 da SGM, de 18ABR2005, foi ativada a Coordenadoria de Orçamento da Marinha para “... integrar ações afetas ao processo orçamentário que hoje são executadas por diferentes órgãos da estrutura administrativa da Marinha, buscando-se estabelecer um único interlocutor junto à máquina orçamentário-financeira do Governo.”
Ainda nessa Ordem de Serviço, o Secretário-Geral atribuiu como uma das prioridades “... aperfeiçoar a adequação entre o Sistema do Plano Diretor da Marinha, que é a visão interna de nossa Força, sedimentada e tomada como referência no serviço público há mais de quarenta anos, e o Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, que é a visão externa, ou seja, a forma por meio do qual “reportamos” as nossas responsabilidades, atividades e necessidades ao Governo, ao Congresso e, sobretudo, ao Povo Brasileiro.”

Diretoria-Geral do Material da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/06/1968 -

A Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi criada pelo decreto 62.860, de 18 de junho de 1968, que estabelecia a Estrutura Básica da Organização do Ministério da Marinha.
Suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto 64.462, de 05 de maio de 1969, até sua revogação pelo Decreto 96.457, de 02 de agosto de 1988. A partir de então, passou a ter sua organização e atividades em conformidade com novos regulamentos aprovados, sucessivamente, pelas Portarias 0032, de 09 de agosto de 1988, 0050, de 20 de abril de 1995, e 0365, de 17 de dezembro de 1996, todas do Chefe do Estado-Maior da Armada. Revogada essa última Portaria, a DGMM passou a ter suas atividades e organização estruturadas pelo regulamento aprovado pela Portaria 0209,de 05 de maio de 1999, do Chefe do Estado-Maior da Armada.

Diretoria de Obras Civis da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 08/06/1976 -

A Diretoria de Obras Civis da Marinha - DOCM, com sede na cidade do Rio de Janeiro - Rj, foi criada pelo Decreto nº77.784 de 08 de Junho de 1976, tendo sido originária da Subdiretoria de Engenharia Civil, componente da estrutura organizacional da antiga Diretoria de Engenharia da Marinha.
Suas Atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº80.598, de 21 de Outubro de 1977. Revogado o Decreto de regulamentação pelo Decreto nº 93.306, de 20 de Janeiro de 1986, passou a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovadopela Portaria nº7, de 04 de Fevereiro de 1986, do Chefe do Estado-Maior da Armada.
Revogadas diversas vezes mais outras Portarias até 09 de Julho de 2009, onde foi adotado o atual Regulamento.

Serviço de Assistência Religiosa da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 14/03/1947

A Capelania Bom Jesus dos Navegantes, da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará, foi criada pela portaria N° 648, de 14 de março de 1947, no Comando do Capitão-de-Corveta Silvio Mário Guimarães Barreto. Desde a sua criação desempenharam a função de capelão os seguintes sacerdotes.

CAPELÃES

PERÍODO

CT (CN) JOSÉ THEOGENES GONDIM

07.04.1947 a 11.10.1968

PADRE JOSÉ CORREIA LIMA JÚNIOR

02.03.1970 a 15.06.1976

PADRE PASCOAL RIOS OSTERNE

15.06.1976 a 10.04.1979

CC (CN) HEMETÉRIO ALIXANDRE SANTIAGO

01.04.1979 a 12.12.1987

CT (CN) HELENO GOMES MEDEIROS

09.01.1988 a 09.01.1990

CC (CN) TALVACI SALUSTRIANO SOARES

21.11.1990 a 09.04.1991

CT(CN) AGOSTINHO JUSTINO DOS SANTOS

25.04.1992 a 28.04.1997

CT(CN) ANTONIO DE PAIVA LIMA

10.04.2000 a 30.10.2003

1º TEN (CN) ANTONIO RIBEIRO DOS SANTOS

20.01.2004 a 09.01.2009

1º TEN (CN) GELCIMAR ANTÔNIO DE CARVALHO

DESDE 29.01.2009

Centro de Análises de Sistemas Navais

  • Entidade coletiva
  • 09/06/1975

Em 9 de junho de 1975, o CASNAV é criado com a finalidade de realizar a avaliação operacional e otimizar o emprego das Fragatas Classe Niterói, primeira classe de navios da Marinha a empregar sistemas digitais para operar suas armas e sensores

Em 1993, o CASNAV é reconhecido como órgão da área de Ciência e Tecnologia da Administração Pública Federal Direta.

Em 1997, o CASNAV passa a realizar suas atividades como uma Organização Militar Prestadora de Serviços de Ciência e Tecnologia.

Em 2003, obteve a certificação ISO 9001 de todos os seus processos finalísticos. Desde então, o CASNAV presta assessoria a outras organizações apoiando na implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) visando à obtenção da certificação ISO 9001.

Em 2004, o CASNAV recebe o primeiro prêmio Nacional da Gestão Pública, na faixa bronze, promovido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A partir daí, vem se destacando nessa área recebendo outras premiações.

Em 2008, com a criação da Secretaria de Ciência,Tecnologia e Inovação da Marinha, o CASNAV passa à sua subordinação.

Em 2009, o Centro obtém a certificação no nível G, do Modelo de Melhoria do Processo de Software Brasileiro, o MPS.BR. E em dezembro de 2011, alcança o nível F.

No dia 4 de novembro de 2010, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, inaugura as novas instalações do CASNAV. Localizado no edifício 23 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a nova sede conta com uma área de 5200m² dedicada às necessidades e características de um Centro de excelência
Como resultado de mais uma parceria estratégica de sucesso, o CASNAV inaugura no dia 18 de Março de 2011 o Núcleo do Escritório de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil junto à Universidade Federal Fluminense.

Ainda no ano de 2011, o CASNAV implanta um modelo inovador de obtenção de soluções de Tecnologia da Informação criando a Divisão de Gerência de Projetos Terceirizados, que proporciona à Marinha acesso, transferência e capacitação em tecnologias, com controle, objetivo de cronogramas e compartilhamento de responsabilidades.

Visando atender às necessidades das Organizações de Marinha, o CASNAV cria a Divisão de Modelagem e Simulação. Uma infraestrutura capaz de suprir com excêlencia as demandas dos profissionais do mar.

O CASNAV começou com uma tarefa – a avaliação operacional e otimização do emprego das Fragatas Classe “Niterói”. Hoje, com a diversificação de suas áreas de atuação, são mais de 250 pessoas, com expertise em pesquisa operacional, computação, criptologia e segurança de sistemas digitais, trabalhando em cerca de 50 projetos por ano.
Praça Barão de Ladário S/N - Rua da Ponte - Edifício 23 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - CEP 20091-000.
Telefone: 2197-7483

Centro de Intendência da Marinha em Natal

  • Entidade coletiva
  • 12/05/1995

Aos 14 dias do mês de novembro do ano 1995, foi ativado o DEPÓSITO NAVAL DE NATAL, criado pela Portaria Ministerial nº 285, de 12 de maio de 1995. A cerimônia de Mostra de Ativação foi presidida pelo Comandante de Operações Navais, Exmº Sr. Almirante-de-Esquadra Domingos Alfredo Silva, e dela constaram os seguintes eventos: leitura da Ordem do Dia do Comandante de Operações Navais, alusiva à criação e ativação da OM, posse do seu primeiro Diretor, nomeado pela Portaria do Ministro da Marinha nº 285, de 12 de maio de 1995, e assinatura do Termo de Ativação da OM.
AV. Silvio Pelico S/Nº - Alecrim - Natal - RN - Brasil - CEP 59040-150

Fragata União

  • Entidade coletiva
  • 20/11/1978

Pertence à Classe Niterói Mk 10.
A Fragata União - F 45, é o sexto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. A União foi a sexta e última de uma série de 6 fragatas da classe Niterói ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a segunda construída pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em cerimônia conjunta com a da F Independência em 11 de junho de 1972, foi lançada e batizada em 14 de março de 1975, tendo como Madrinha a Sra. Hilda Faria Lima, esposa do então Governador do Estado do Rio de Janeiro. Entre 2 de junho e 30 de julho, realizou as Provas de Mar, tendo disparado nessa ocasião 44 tiros com o canhão de 4.5 pol e dois foguetes A/S com o Boroc. Depois de realizar as provas de mar, foi aceita e incorporada em 12 de setembro de 1980.

D a t a s:
Batimento de Quilha: 11 de junho de 1972
Lançamento: 14 de março de 1975
Incorporação: 12 de setembro de 1980

C a r a c t e r í s t i c a s:
Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).
Dimensões: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.
Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.
Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.
Velocidade: máxima de 30.5 nós.
Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).
Armamento: 1 reparo singelo do canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm); 2 reparos singelos do canhão Bofors L/70 de 40 mm; 1 lançador de mísseis anti-submarinos Ikara; 2 lançadores triplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Cat; um morteiro duplo do foguetes SR-375 BOROC de 375mm, 2 lançadores triplos STWS Mk 1 de torpedos A/S de 324mm, 2 lançadores de foguetes Schermully e 2 lançadores de foguetes iluminativos Rocket Flare.
Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo Plessey AWS-2, com o IFF Mk 10; 1 radar de vigilância de superfície ZW-06; agulhas giroscópicas Sperry Mk-19; 2 radares de direção de tiro Orion RTN-10X; MAGE FH-5 radiogoniometro HF D/F; Decca RDL-2/5 e CDL-160 radiogoniometro VHF; e sonar de casco EDO-610E.
Sistema de Dados Táticos: CAAIS, com Link 11.
Aeronaves: 1 helicóptero Westland SAH-11 Lynx.
Código Internacional de Chamada: PWUN
Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.
Obs: Características da época da incorporação.

Navio-Patrulha Maracanã

  • Entidade coletiva
  • 25/11/2003

Esse é o primeiro de uma série de quatro Navios-Patrulha de 500 toneladas contratados pela Diretoria de Engenharia Naval ao EISA. Os navios se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), devendo executar diversas tarefas.
O NPaMaracanã teve, no dia 25 de novembro de 2003, no EISA – Estaleiro Ilha S/A, a sua cerimônia de batimento de quilha.

Hospital Naval de Ladário

  • Entidade coletiva
  • 27/07/1951

O Hospital Naval de Ladário (HNLa), com sede na cidade do Ladário, MS, foi criado pelo Decreto nº 29.816, de 27 de julho de 1951.
Após a guerra da Tríplice Aliança, o atendimento de saúde dos militares, que era realizado nas proximidades da cidade de Cuiabá, foi transferido para nossa região, em situação precária, com o exercício de apenas um cirurgião-mor, que prestava socorro nas dependências do Cassino dos Oficiais do Arsenal. No ano de 1881, em função do crescimento da tripulação deste Distrito, as instalações de saúde passaram a ocupar uma área própria, composta de 2 galpões que serviam como enfermaria, alojamento para enfermeiros e uma botica.
Em meados do século XX, mais precisamente no ano de 1943, após algumas obras de adaptação e aproveitamento do prédio que servia de Quartel dos Marinheiros, o então chamado Hospital Regional de Ladário, foi instalado na atual edificação.
Em agosto de 1955, pelo Decreto nº 37.687, recebeu a denominação de Hospital Naval de Ladário, foi considerado unidade autônoma, sob o comando militar do 6º Distrito Naval e subordinação técnico-administrativa à Diretoria de Saúde da Marinha.
O Hospital Naval de Ladário teve a sua atividade e organização regulamentado, condicionado as datas de criação dos Hospitais Navais Distritais, conforme a seguir discriminados: inicialmente, pelo Decreto nº 24.567, de 04 de julho de 1934, que aprova novo Regulamento para o Serviço Hospitalar da Marinha de Guerra, em virtude da existência do Hospital Central da Marinha. O citado decreto foi substituído pelo de nº 20.940, de 09 de abril de 1946, e, posteriormente, sofreu sucessivas alterações pelos Decretos nº 23.677, de 15 de setembro de 1947, e nº 25.647, de 11 de outubro de 1948. O Decreto nº 37.687, de 03 de agosto de 1955, revogou os últimos decretos mencionados, além de dotar os Hospitais Navais Distritais de outra regulamentação, até ser revogado pelo Decreto nº 71.511, de 07 de dezembro de 1972, com nova regulamentação. Revogado este último pelo Decreto nº 98.130, de 12 de setembro de 1989, passaram os hospitais a ter sua regulamentação aprovada pela Portaria nº 0046, de 02 de outubro de 1989, do CEMA, alterada pela Portaria nº 0006, de 04 de fevereiro de 1992. Revogada esta última, passaram a ter sua regulamentação aprovada pela Portaria nº 0109, de 27 de dezembro de 1996, do ComOpNav. Revogada a Portaria de regulamentação, passam a ter suas atividades e organizações estruturadas pelo Regulamento, aprovado pela Portaria nº 0068 de 11 de novembro de 1998, do ComOpNav.

Delegacia Fluvial de Uruguaiana

  • Entidade coletiva
  • 20/02/1918

A origem histórica da atual Delegacia Fluvial de Uruguaiana, localizada hoje na Rua Domingos de Almeida nº. 1194, surgiu na época do Império, quando foi criada a Capitania dos Portos, para cada Província do Brasil, pelo Decreto nº. 358, de 14/8/1845. Com a necessidade em defendermos nossos limites hídricos de fronteiras, em 20 de fevereiro de 1918, o Decreto nº. 12.886, criou, na cidade de Uruguaiana, com a finalidade de preservar a navegação fluvial do Rio Uruguai, entre as cidades de Paso de Los Libres (Argentina) e Uruguaiana (Brasil), a Agência da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, sendo um órgão militar da Marinha do Brasil, tendo como missão prioritária a coordenação e controle de atividades relativas à marinha mercante e organizações correlatas, no que se refere à segurança da navegação no Rio Uruguai, defesa nacional, salva guarda de vidas humanas e prevenção da poluição hídrica, sendo hoje, subordinada à Capitania dos Portos do Estado do Rio Grande do Sul e ao 5º Distrito Naval, da cidade de Rio Grande, atualmente regulamentada, pelo Comando de Operações Navais, conforme prescreve a Portaria nº. 0004, de 31 de janeiro de 2000.
Em 25 de novembro de 1932, o Decreto nº. 22.145, elevou à categoria de Delegacia, ocasião em que foi assinado o “Tratado de limites com a Argentina”,em outubro de 1933, quando esteve o presidente daquele país, Augustin Pedro Justo nessa cidade, firmando vários convênios com o Brasil, dentre os quais o Tratado de comércio e navegações. Em 1943, foram criadas capatazias do Rio Chapecó até a cidade de Quarai, ao longo do Rio Uruguai. Nessa época, surgiu o Grupo de Escoteiros “Almirante Benjamin Sodré”. Na década de 1950, existiu o grupo de escoteiros do mar, “Antonio Alves Dias”; ambos com apoio total da Delegacia. Em 7 de outubro de 1950, pelo Dec. Nº. 36.305, a Delegacia foi transformada em Capitania Fluvial dos Portos do Rio Uruguai, de 3ª classe, comandada por um capitão-de-corveta sendo, em 2 de junho de 1956, elevada a Capitania de 2ª classe, pelo Dec. nº 39.305.

Ao serem criadas essas capatazias, foram atribuídas à Delegacia de Uruguaiana, a tarefa de debelar invasores da Gendarmeria Argentina, que atravessavam o rio, invadindo nossos limites para perseguir seus fugitivos políticos e atacando, até mesmo, brasileiros que se dispusessem a proteger esses foragidos. Por isso, contou a Delegacia com um Destacamento de Fuzileiros Navais como apoio vindo, em 1º de junho de 1956, duas Companhias regional de Fuzileiros Navais, que se destinavam ao Comando do 5º Distrito Naval, ainda em organização, em Florionópolis. O Grupamento de Fuzileiros Navais de Uruguaiana permaneceu até 20 de março de 1978, quando então, foram extintos em toda a fronteira, pelo Decreto nº. 81.591. Pelos bons serviços prestados à cidade, a lei Municipal nº. 1.352, de 12 de novembro de 1976, denominou “Trevo Fuzileiro Naval”, o terminal da Av. Duque de Caxias, Rua 15 de novembro e Setembrino de Carvalho.
O mesmo Decreto que extinguiu o Destacamento de Fuzileiros Navais de Uruguaiana e fronteira, em seu artigo 3º criou a atual Delegacia, que permanece até os dias de hoje, sendo subordinada à Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, tendo sob sua jurisdição 78 localidades. No comando do CC Daniel Américo Rosa Menezes, juntamente com a Prefeitura Municipal de Uruguaiana, foi inaugurado, em 9 de janeiro de 2008, o Museu do Rio Uruguai – Marinha do Brasil, à beira do Rio Uruguai, no Bairro Mascarenhas de Moraes, com peças arqueológicas e barcos antigos da marinha, onde nos conta a atuação histórica dessa instituição nesse município.

Grupamento de Mergulhadores de Combate

  • Entidade coletiva
  • 03/04/1970

No Brasil, a atividade se iniciou na década de 60, quando dois Oficiais e duas Praças lograram êxito no curso de UDT (hoje SEAL), nos EUA. Fruto da experiência desses pioneiros, foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. (Ordem de Serviço nº 012/70, de 03/ABR/1970, do Comandante da Força de Submarinos).

Dois anos depois, mais dois Oficiais e três Praças foram enviados à França, onde se qualificaram como "Nageurs de Combat" (1972). (Em 1972, o CT Carlos Eduardo do Amaral Serra; o CT Theotônio Chagas Toscano de Brito; o SG Braga; o SG Severino; e o SG Ozino se qualificaram como "Nageurs de Combat", em Toulon-França). Mesclando as técnicas do curso francês, que privilegiava as operações de mergulho; com as técnicas do curso norte-americano, que dava grande ênfase às operações terrestres e adaptando-as às necessidades de nossa Marinha, foi ministrado em 1974 o primeiro Curso Especial de Mergulhador de Combate no Brasil, pela então Escola de Submarinos, hoje CIAMA.

A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais , a Divisão de Mergulhadores de Combate da Base Almirante Castro e Silva foi transformada, em 1983, no Grupo de Mergulhadores de Combate, parte integrante do Comando da Força de Submarinos.

Desde então militares daquele Grupo participaram de todas as Operações Anfíbias da Esquadra;

apoiaram os lançamentos de torpedos e mísseis;
realizaram exercícios de ataque a navios, tanto da Esquadra como das Forças Distritais;
participaram de operações ribeirinhas, na Amazônia e no pantanal sul-matogrossense; e
executaram exercícios de retomada de navios e plataformas de petróleo e resgate de reféns.

Em 1996, as Orientações Ministeriais determinaram a criação do Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, sendo seu currículo aprovado em 27/DEZ/96. A primeira turma desse curso foi formada em DEZ/1998. No dia 12 de dezembro de 1997, pela Portaria nº 371, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC). A nova OM, ativada no dia 10 de março de 1998, tem semi-autonomia administrativa e é diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos

Navio Auxiliar Pará

  • Entidade coletiva
  • 19/01/2005

O Navio Auxiliar Pará, é o sexto navio(1) a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado do Pará (2). O ex-Catamarã "Pará", foi doado pelo Governo do Estado do Pará a Marinha do Brasil, mas será empregado de forma compartilhada com a Marinha que ira utilizado principalmente como navio de comando e controle, e no transporte de tropas e material na região amazônica, já o Governo do Pará ira utilizá-lo na Assistência Social a comunidades ribeirinhas. Antes de ser incorporado a Marinha pertencia a estatal ENASA - Empresa de Navegação da Amazônia S.A., já extinta, onde operava com o mesmo nome, na linha Belém-Manaus-Belém, classificado como Navio Fluvial de Turismo, transportando veículos, passageiros e carga. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 19 de janeiro de 2005, em cerimônia realizada na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém-PA, presidida pelo AE Rayder Alencar da Silveira, Chefe do Estado-Maior da Armada e que contou com a presença da Vice-Governadora do Estado do Pará, Sra. Valeria Vinagre Pires Franco entre outra autoridades civis e militares. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Osiris José Vieira de Menezes.

Antes de ser incorporado, passou por reparos e sofrer uma serie de adaptações na BNVC - Base Naval de Val-de-Caes, em Belém-PA, sendo instalados consultórios médicos e odontológicos, revisadas as maquinas e os compartimentos habitáveis e instalados novos radares e equipamento de comunicação.

Um pouco mais sobre o Pará em sua fase na ENASA:

"Ao final da década de 70 estatal ENASA - Empresa de Navegação da Amazônia S.A., contratou ao IPT de São Paulo um estudo sobre novas embarcações de passageiros para a Amazônia. Deste estudo resultou o projeto de 3 catamarãs em versão popular, onde os passageiros viajavam em redes (como é comum na região) e dois outros mais sofisticados para turismo. Estes dois se chamariam Pará e Amazonas. O projeto básico foi desenvolvido pelo IPT e a construção contratada a INCONAV, localizada na ilha da Conceição, exatamente onde hoje funciona o estaleiro AKER-PROMAR. Durante a construção do primeiro catamarã, a INCONAV entrou em dificuldades financeiras incontornáveis passando ao controle do Estaleiro MacLaren. Isso aconteceu durante o ano de 79.

O Pará quando pertencia a ENASA - Empresa de Navegação da Amazônia S.A. (foto: coleção do Engº Naval Eduardo Gomes Câmara)

O projeto do IPT, foi reformulado pela equipe do MacLaren, sendo introduzidas simplificações da estrutura, refazendo todo o arranjo das áreas de passageiros e introduzindo áreas de recreação que não existiam. Por especificação da ENASA, na região da popa haveria um convôo para eventualmente atender necessidades da Marinha. Porém, na fase de detalhamento do projeto do convôo foi então visto pela Marinha que a área disponível não era adequada para operação de qualquer helicóptero que ela operava na região, sendo assim a idéia do convôo foi abandonada. Como havia falta de área de recreação para os passageiros, então a área que seria do convôo foi transformada em uma piscina, com um bar na parte de baixo. O navio parecia um caixote mas seu conceito era interessante. Havia espaço para passageiros, carga (inclusive com guindaste), transporte de correio e até uma pequena cela de prisão.

Já no primeiro navio da série apareceram problemas com o peso leve que resultou em aumento de calado. A saída da âncora ficava abaixo da linha d'água mas com muita criatividade e empenho dos funcionários do MacLaren, foi resolvido o problema da ancoragem, com os molinetes sendo colocados em uma posição mais elevada no convés para permitir um comprimento suficiente de amarras e que a saída do escovem ficasse localizada ligeiramente acima da linha d'água."

Um fato curioso é o novo brasão conferido ao navio, uma vez que tradicionalmente os brasões são repassados aos navios sucessivamente, sejam quais forem os seus tipos. É possível que a permanência do CT Pará - D 27 ainda em atividade, tenha motivado essa substituição. Como sabemos, tradicionalmente os navios que homenageiam os estados brasileiros permanecem com os mesmos brasões originais. O Amazonas, unidade irmã de classe do Pará, encontra-se parado em Belém.

O NA Pará, atracado na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: SRPM). Cerimonia de Mostra de Armamento e Incorporação a Armada do NA Pará, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: SRPM). Embarque da primeira tripulação durante a Cerimonia de Mostra de Armamento e Incorporação a Armada do NA Pará - U 15, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: Fernando Araújo).

2005

O NA Pará - U 15, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15, na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém do Pará. (foto: ?, via José Henrique Mendes).

Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.

O NA Pará - U 15, operando com o Raposo Tavares, Pedro Teixeira e o Bracuí na RIBEIREX 2005. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15, durante a Operação RIBEIREX 2005. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15 e o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, durante a Operação RIBEIREX 2005. (foto: ?, via José Henrique Mendes). O NA Pará - U 15 e o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, durante a Operação RIBEIREX 2005. (foto: ?, via José Henrique Mendes).

2006

Em abril, atendeu comunidades da região do arquipélago do Marajó, entre elas Curralinho.

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

2007

Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).

2009

Entre 4 e 12 de março, realizou comissão em apoio a ação "Rios de Saúde" atendendo as comunidades de Bagre (04 a 06/03), Breves (07 a 09/03) e Curralinho (10 a 12/03), no arquipélago do Marajó, com atendimentos médico e odontológico, exames, vacinação, cidadania e palestras de cunho social. Nessa que foi a quinta expedição do programa 49 servidores do Governo do Estado e cerca de 50 militares.

Em meados de maio, suspendeu de Belém transportando 150 homens do Exército para participar de uma operação no municipio de Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa. Depois de seguir para Santana, realizou a partir do dia 22 de maio uma comissão de atendimento básico de saúde e educação para moradores do Arquipélago do Bailique, além da manutenção dos faróis da localidade.

Em 26 de maio suspendeu de Santana retornando para Belém trazendo de volta a tropa do Exército.

2010

Recebeu a estação tática do SISCOMIS, para comunicações por banda X e Ku.

2011

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

No dia 21 de julho, foi realizada a bordo do navio na Baía do Guajará, pelo Comando do 4º DN a cerimônia cívico-militar alusiva aos Marinheiros Mortos em Guerra. A solenidade foi presidida pelo Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, e contou com a presença dos titulares das Organizações Militares subordinadas e autoridades civis e militares.

Entre os dias 22 e 26 de julho esteve atracado no Cais da Escadinha, em Belém onde realizou uma ACISO atendendo moradores da capital paraense e ilhas adjacentes, com o apoio de uma equipe de médicos, dentistas, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos em radiologia, do Hospital Naval de Belém. Foram realizados um total de 86 exames de mamografia, 669 atendimentos médico-ambulatoriais e 198 atendimentos odontológicos.

No dia 23 de agosto, foi comemorado o 95° aniversário da Aviação Naval, em uma solenidade militar a bordo do navio, da qual participaram da cerimônia Oficiais e Praças aperfeiçoados e especializados em aviação; o Comandante da Base Aérea de Belém, Coronel Aviador Alexandre Pinto Sampaio; o Vice-Presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica, Comandantes de Esquadrão de Aeronaves, além de membros da Sociedade de Amigos da Marinha-Pará.

Entre 24 e 30 de agosto realizou uma Ação Cívico-social (ACISO) na cidade de Breves-PA. Com o apoio de profissionais da área da saúde do Hospital Naval de Belém foram realizados 728 atendimentos médicos, 112 atendimentos odontológicos, e 70 exames de mamografia. Houve, também, a distribuição gratuita de medicamentos, mediante a receita médica obtida a bordo.

Como parte das atividades realizadas durante a comissão, participou, também, da “Campanha contra o Escalpelamento”, em apoio à Capitania dos Portos da Amazônia Oriental. Durante os quatro dias em que o navio permaneceu abarrancado na cidade de Breves, alcançou resultados expressivos com a colocação de 121 coberturas de eixo.

Aproveitando a viagem pela região dos estreitos na Ilha de Marajó-PA, 125 alunos do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar embarcaram no navio, a fim de realizar parte prática do curso de formação de praticantes.

Entre 21 de novembro e 10 de dezembro realizou a Comissão CHANCE PARA TODOS XXVII, em atendimento às populações ribeirinhas das cidades de Muaná, São Sebastião da Boa Vista e Curralinho, todas na Ilha de Marajó-PA; e, ainda, Cametá e Abaetetuba, na região do baixo Rio Tocantins.

Nesta edição, foram realizados 231 exames de mamografia com laudo, 3.226 consultas médicas e 432 procedimentos odontológicos, além de distribuídos, gratuitamente, 50.405 medicamentos. Durante a comissão, foram também interrogadas embarcações em trânsito nas proximidades das localidades visitadas, sendo 122 inspecionadas quanto a possíveis irregularidades. Apoiando a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental na “Campanha contra o Escalpelamento”, as equipes embarcadas no navio realizaram, ainda, a colocação de volantes e coberturas de eixo em 140 embarcações da região.

Ainda dentro nessa comissão outros órgãos públicos operaram em conjunto com o navio, como foi o caso do Programa Justiça e Juizado Especial Itinerantes, onde foram realizados 2.328 atendimentos jurídicos, com a presença de juízes do Tribunal de Justiça do Pará, promotores do Ministério Público Estadual e membros da Defensoria Pública.

Aproveitando-se da facilidade existente a bordo para a comunicação via satélite por meio da Banda Ku, os técnicos do INSS embarcados realizaram atendimento de 454 beneficiários, com a consulta direta ao banco de dados do Instituto.

Na área de segurança pública, foram 48 atendimentos, prestados pelos agentes da Polícia Federal, da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará.

2012

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ Distrital-4º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Comando da Flotilha do Amazonas, tropas
do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de helicópteros do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, na região de Santarém-PA, com o propósito adestrar a tripulação dos Navios e Tropas de Fuzileiros Navais em Operações Ribeirinhas.

A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.

2013

Participou da Operação AGATA 7 realizada entre os dias 18 de maio e 6 de junho, atuando na área de jurisdição do 9º DN onde realizou Ação Cívico-Social (ACISO) na comunidade do Canivete, localizada na Ilha Caviana de Dentro, no município de Chaves, no Marajó-PA.

Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira

  • Entidade coletiva
  • 26/04/1984

O Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) tem origem no Projeto Cabo Frio, idealizado pelo Almirante Paulo de Castro Moreira da Silva, então Diretor do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), cuja vida foi dedicada profundamente ao estudo do oceano que hoje o abriga pela eternidade.

Em 1956, o então Capitão-de-Corveta Paulo Moreira montou um projeto de reconhecimento das condições de fertilização das águas ao largo da costa do Brasil que identificou, entre três áreas, a região fronteira ao Cabo Frio, influenciada pela Ressurgência, como interessante para o desenvolvimento de um empreendimento com o propósito, entre outros, de produzir proteínas a partir da riqueza natural dessas águas. O Projeto Cabo Frio, iniciado em 1971 e instalado efetivamente em Arraial do Cabo em 1974, tinha, no entanto, três propósitos maiores: ser auto-suficiente financeiramente pela produção de gelo para a indústria de pesca; desenvolver a fertilização das enseadas fronteiriças a Arraial do Cabo, para a produção de peixes, mariscos e camarões; e ser uma universidade do mar, onde estudantes das diferentes profissões adquiririam conhecimentos oceanográficos necessários a elas, visando à materialização da audaciosa idéia do Almirante Paulo Moreira, de conscientizar a juventude sobre a importância do oceano para a vida e para o futuro.
Em 26 de abril de 1984, foi criado o Instituto Nacional de Estudos do Mar (INEM) que, aproveitando os trabalhos realizados, os pesquisadores e as instalações do Projeto, destinava-se a assegurar e racionalizar os estudos necessários ao conhecimento e à utilização do oceano e das águas interiores nacionais. Em março de 1985, em homenagem ao seu idealizador, o Instituto recebeu sua denominação atual, estando hoje diretamente subordinado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha.

Instituto de Pesquisas da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 14/07/1959

O vertiginoso avanço tecnológico experimentado pelo material de emprego militar, ocorrido durante e logo após a Segunda Guerra Mundial, levou a Marinha do Brasil (MB), motivada pelo anseio de dotar-se de equipamentos mais modernos, a sentir a necessidade de acompanhar, de forma autóctone, o vibrante desenvolvimento tecnológico iniciado naquela época.
Em outubro de 1953, a idéia de criação de um laboratório de pesquisas científicas e tecnológicas para a MB foi formalmente levada, pela primeira vez, à consideração da Alta Administração Naval, pelo ofício do Diretor-Geral de Eletrônica da Marinha, Almirante Paulo Nogueira Penido, ao Ministro da Marinha, Almirante Renato de Almeida Guillobel.
Após vários estudos, no dia 27 de dezembro de 1955, por determinação do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Antonio A. Câmara Junior, era lançada a pedra fundamental do futuro laboratório de pesquisas tecnológicas da MB.
Estava plantada a semente do que viria a ser o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM).
Em 14 de julho de 1959, era criado o IPqM, pelo Decreto do Poder Executivo no 46.426, com pesquisas concentradas nas seguintes áreas: armamento, biologia marinha, bioquímica, oceanografia física, eletrônica, química e acústica submarina.
Na década de 70, o Instituto, paralelamente às pesquisas relacionadas ao material de emprego militar, intensificou sua atuação nas áreas de biologia marinha (Projeto Cabo Frio), energia solar, biomassa, alimentação e saúde , todas elas de grande alcance social, levando-se em consideração as carências do país naquela época.
Em 26 de abril de 1984, foi criado o Instituto Nacional de Estudos do Mar (INEM), atual Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), que assumiu a responsabilidade de conduzir os trabalhos relativos à biologia marinha (Projeto Cabo Frio), até então desenvolvidos no IPqM.
A partir de então, o IPqM passou a priorizar esforços em projetos atinentes a material de emprego militar, com possibilidade de emprego dual.
Atualmente, subordinado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, o IPqM trabalha, em parceria com universidades, empresas e centros de pesquisas civis e militares, nas atividades de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico nas áreas de: Armamento, Guerra Eletrônica, Acústica Submarina, Controle e Monitoração, Materiais e Navegação Inercial.
Tendo como lema "Nossa meta é desenvolver tecnologias necessárias à Marinha" e focado no cumprimento da sua missão, o IPqM continua desenvolvendo material de defesa e contribuindo, também, para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do Brasil.

Laboratório Farmacêutico da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 14/11/1906

O Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, foi criado com o nome de Laboratório Pharmacêutico da Marinha e Gabinete de Análise, pelo Decreto n°. 6.233, de 14 de novembro de 1906, que também regulamentou suas atividades.

Posteriormente, pelo Decreto n° 17.400, de 29 de julho de 1926, teve sua denominação alterada para Laboratório de Material Sanitário Naval, denominação modificada para Laboratório Farmacêutico Naval, pelo Decreto n° 24.566, de 04 de julho de 1934.

Monitor Parnaíba

  • Entidade coletiva
  • 11/06/1936

O Monitor "PARNAÍBA" - U-17 - é o quinto Navio a ostentar este nome e foi construído no Arsenal de Marinha situado na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Seus planos foram traçados por engenheiros navais brasileiros e sua construção foi feita, também, por operários brasileiros.
O batimento da quilha se deu em 11 de junho de 1936, e a 06 de novembro de 1937, já armado e praticamente pronto, foi realizada a cerimônia de seu batismo, data em que foi incorporado à Marinha do Brasil. Sua Madrinha foi a Sra. DARCY SARMANHO VARGAS, esposa do Excelentíssimo Senhor Presidente da República GETÚLIO DORNELLES VARGAS, que também encontrava-se presente naquela ocasião.
Em 9 de março de 1938 foi incorporado à Flotilha de Mato Grosso.
Em 19 de abril de 1943 foi desincorporado da Flotilha de Mato Grosso para ser incorporado à Força Subordinada ao Comando Naval do Leste, com sede em Salvador, Bahia, a fim de escoltar navios e patrulhar o porto.
Foi desligado do Comando Naval do Leste em 20 de dezembro de 1944, no porto de Vitória, passando a ficar subordinado diretamente ao Estado-Maior da Armada.
Em 25 de maio de 1945 foi reincorporado à Flotilha de Mato Grosso, no porto de Ladário, onde está operando até ao dia de hoje.
Em 27 de setembro de 1997 foi celebrado pela Marinha do Brasil e o Consócio SCL/PEN o contrato das obras de modernização do Navio, a qual foi iniciada em 27 de janeiro de 1998.
Em 6 de novembro de 1999, dia de seu aniversário, a garantia com a contratada encerrou-se e o Navio iniciou sua fase pós-modernização, contando agora com a possibiliddade de operar com helicóptero orgânico.

Navio Balizador Comandante Manhães

  • Entidade coletiva
  • 15/08/1984

O Navio-Balizador Comandante Manhães (H-20) é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-de-Corveta Antônio Manhães de Mattos, um destacado oficial hidrógrafo. Foi construído pelo Estaleiro São João A.A., em Manaus-AM, financiado com recursos da SUNAMAM- Superintendência Nacional da Marinha Mercante. Com a falência do Estaleiro São João sua construção foi transferida para os Estaleiros da Amazônia S/A (ESTANAVE), também localizado em Manaus. O Comandante Manhães é o terceiro de uma série de quatro unidades da mesma classe. Teve sua quilha batida em 18 de outubro de 1983. Foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 15 de agosto de 1984, pela O.D. n.º 0083 do EMA, em cumprimento à Portaria n.º 0755/84 do MM. A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada e realizada no caís da Roadway, em Manaus. Na quela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Antônio Hermínio da Silva Serpa.
1982

Em 3 de fevereiro, foi nomeado seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Herz Aquino de Queiroz, pela Portaria n.º 0126, posteriormente anulada.

1984

Em 3 de fevereiro, foi nomeado pela Portaria n.º 0194, o CT Antônio Hermínio da Silva Serpa para o cargo de Encarregado do Grupo de Recebimento.

Na primeira semana de maio, o Grupo de Recebimento do Comandante Malhães, foi enviado ao Rio Grande, onde realizou adestramento a bordo do do NB Comandante Varella - H 18.

Em 15 de maio, o Grupo de Recebimento chegou a Manaus, para acompanhar, praticamente, mais da metade da construção do navio, do qual nessa época só existiam o casco e a superestrutura.

Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR), e ficou sediado em Natal-RN, integrando o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste, sendo responsável pela manutenção do balizamento no litoral dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte e Ilhas Oceânicas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, mais especificamente entre as cidades de Camocim e Maceió.

No final de outubro, depois de corrigir várias pendências o Comandante Malhães partiu para Natal-RN, onde chegou em 2 de novembro depois de ter escalado em Belém-PA e Fortaleza-CE e ter feito 13 dias de mar e 2065,6 milhas navegadas.

Sua primeira comissão, estranhamente, não foi de apoio ao aos faróis e balizamento, mas sim de apoio à Força Aérea Brasileira - FAB, para recolher um foguete lançado do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno - CLBI, próximo a Natal, perfazendo um dia de mar e 83.3 milhas navegadas.

1985

Em 15 de janeiro, iniciou sua primeira comissão de assistência a faróis e balizamentos, fazendo escalas em Areia Branca-RN, Fortaleza-CE, Camocim-CE, Recife-PE e Maceió-AL. Em Fortaleza voltou a prestar apoio a FAB, atuando no socorro a uma aeronave C-95 Bandeirante que havia caído a 15 milhas da capital cearense.

Realizou sua segunda comissão, escalando e realizando serviços em Tutóia, Luiz Correia, Camocim-CE, Fortaleza-CE, Cabedelo-PB e Natal-RN.

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º 1024, de 26 de novembro de 1985, transferindo sua subordinação para o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste - SSN-3, sediado em Recife-PE.

Em junho, o Comandante Malhães chegou a sua nova sede em Recife-PE.

Em uma de suas mais longas comissões, indo até Itaquí-MA, com escalas em Cabedelo-PB, Fortaleza-CE, Camocim-CE, Luiz Correia e Tutóia, tendo feitos 25.5 dias de mar e 3.006 milhas navegadas.

1989

Em 15 de agosto, comemorou 5 anos de sua incorporação, realizando nesse período a manutenção e apoio ao balizamento flutuante, entre Maceió e Fortaleza, e o balizamento final da Ilha de Fernando de Noronha e Atol das Rocas, tendo atingido até essa data as marcas de 173,5 dias de mar e 21.425,7 milhas navegadas.

1990

Em abril, inspecionou o balizamento particular do canal de acesso ao Porto de Guamaré, entre as cidades de Natal e Macau, na entrada demarcada pelo Farol de Galinhos, onde está situado o Pólo Petroquímico da Petrobrás. Essa foi a primeira vez que um navio da Marinha do Brasil atracou nesse porto.

1991

Na madrugada de 22 de junho, suspendeu do porto de Macuripe, Fortaleza-CE, onde realizava comissão de balizamento, para atender um alerta SAR dado pelo Comando do 3º Distrito Naval. As 19:00 horas do mesmo encontrou o Veleiro "Maxime", que estava a deriva desde o dia 21, durante a travessia Ilha da Martinica-Fortaleza. Essa foi a primeira faina real de reboque do Comandante Malhães, realizada num mar com ondas de 3 metros e ventos de 30 nós, o que dificultou em muito a operação. Na manhã do dia 24 chegou a Fortaleza com o Veleiro sob reboque, encerrando com sucesso sua primeira missão de Busca e Salvamento.

1992

Realizou o lançamento da Barca-Farol Risca do Zumbi. Esse é a primeira Barca-Farol de Alto-Mar brasileira e foi desenvolvida pelo CAMR, sendo dotada de RACON e fonte luminosa com alcance de 14 milhas, além do painel solar e bateria. O sinal foi estabelecido sobre o alto fundo "Risca do Zubi", ao largo do Cabo do Calcanhar, a uma profundidade de 14 metros, com dispositivo de fundeio com duas poitas de 5 e 3 toneladas, respectivamente, e uma amarra de 100 metros de comprimento. A faina de lançamento, contou com o apoio do RbAM Almirante Guilhem - R 24, e foi concluída no período noturno, após seis horas.

1994

Em 15 agosto, comemorou 10 anos de serviço ativo, tendo atingido as marcas de 367.5 dias de mar e 42.636,0 milhas navegadas.

1996

Entre 7 e 22 de maio, realizou comissão que se estendeu do arquipélago de Fernando de Noronha ao Atol das Rocas, e também realizou pela primeira vez a manutenção técnica e preventiva no farol dos Penedos de São Pedro e São Paulo, ali inaugurado em 1995.

2000

Em janeiro, foi transferido de Recife-PE para Natal-RN, nova sede do Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste – SSN 3, passando a operar a partir da Base Naval de Natal junto com o NB Tenente Boanerges.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Fortaleza-CE.

2011

Passou por um período de modernização, em que foram substituídos seus motores, geradores, equipamentos de comunicação e navegação, além de instalado o Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

2012

Em 25 de fevereiro suspendeu de Natal para prestar apoio à Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo e restabelecer a bóia de amarração.

O navio fez o lançamento de uma bóia para amarração de embarcações nas proximidades do Arquipélago, o transporte de material e pessoal para realizar a construção de um novo píer de embarque e desembarque de material/pessoal e a revitalização das instalações utilizadas por militares e civis durante suas estadias na Estação.

Navio Balizador Comandante Varella

  • Entidade coletiva
  • 20/05/1982

O Navio Balizador Comandante Varella - H 18, é o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem ao Capitão-de-Fragata Arnaldo da Costa Varella, hidrógrafo falecido em serviço em 1963, a bordo do NHi Canopus. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, a um custo estimado na época em Cr$ 400 milhões. O Comandante Varella é primeiro de uma serie de quatro unidades da mesma classe. Teve sua quilha batida em 1º de agosto de 1978, foi lançado ao mar em 18 de setembro de 1981, no mesmo dia em que foi batida a quilha do Navio-Escola Brasil, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e que contou com a presença do Ministro do Transporte, Dr. Eliseu Rezende e do Chefe do EMFA, General-de-Exercito Alacyr Frederico Werner, tendo como madrinha a Sra. Gaby Rabello da Costa Varella, viúva do Comandante Varella. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 20 de maio de 1982, em cerimônia realizada na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, presidida pelo Almirante-de-Esquadra José Geraldo Theóphilo Albano de Aratanha, Chefe do Estado-Maior da Armada. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Felipe Santiago Borges.
Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR), operando no Rio de Janeiro até o final de 1985 a fim de realizar um período de adaptação e adestramento.

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o Serviço de Sinalização Náutica do Sul - SSN-5, com a missão de realizar a manutenção e inspeção do balizamento marítimo, nos portos de Rio Grande-RS, Pelotas-RS, Porto Alegre-RS, Laguna-SC, Imbituba-SC, Itajaí-SC e Florianópolis-SC e o reabastecimento dos faróis da Lagoa dos Patos, todas nas águas sob a jurisdição do 5º Distrito Naval. O navio opera a partir de Rio Grande-RS, onde esta sediado o SSN-5.

1987

Em 4 de setembro, encerrou em Imbituba-SC a Operação CARONA, na qual devolveu ao mar 60 pingüins, que haviam sido recolhidos e tratados pela Fundação de Amparo a Tecnologia e Meio Ambiente.

1992

Em 20 de maio, completou 10 anos de incorporação à Marinha, tendo atingido até essa data as marcas de 433,5 dias de mar e 44.595,6 milhas navegadas.

Participou, junto, com a Cv Bahiana - V 21, da III Festa do Mar em Rio Grande-RS.

1994

Em 20 de maio, completou 12 anos de serviço ativo, tendo atingido as marcas de 515.5 dias de mar e 53.849,5 milhas navegadas.

2003

Nos dias 4 e 5 de dezembro o navio participou das buscas ao Barco de esporte e recreio "Gisele III", que teve seu desaparecimento comunicado a CPPR.
2006

Em 11 e 12 de junho, atracado em São José do Norte-RS, participou das comemorações alusivas ao aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, tendo ficado aberto a visitação publica.

Na segunda quinzena de setembro, esteve em Santos-SP.
Na primeira quinzena de novembro esteve em Santos-SP.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em São Francisco do Sul-SC.

2009

Em 20 de junho, retornou para Rio Grande depois de realizar uma manutenção, no Farol de Itapuã, que baliza a barra do Guaiba na Lagoa dos Patos.

2010

Nos dias 4 e 5 de agosto participou da Operação DEPORTEX-SUL 10 em Rio Grande, junto com tropas do Grupamento de Fuzileiros Navais daquela cidade, com a Cv Imperial Marinheiro, NPa Babitonga e o RbAM Tritão, além de duas lanchas da Capitania dos Portos, homens do Exército e aeronaves da FAB.

2012

Entre os dias 7 e 10 de setembro esteve em Santos-SP.

Os navios da classe Comandante Varella estão passando por um processo de modernização, que dentre outras melhorias, incluí, a instalação do Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

Navio Balizador Faroleiro Mario Seixas

  • Entidade coletiva
  • 31/01/1984

O Navio Balizador Faroleiro Mário Seixas - H 26, ex-Mestre Jerônimo, ex-Brasil I, ex-Cabana, foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Faroleiro Mário Seixas dos Santos. Foi construído em 1962, como navio de pesca, em Vigo, Espanha e batizado com o nome "Cabana". Já denominado "Brasil I", foi empregado como navio de pesca em Recife-PE até 1964, quando foi arrestado pelo Banco Central, em troca de uma divida dos seus proprietários, e enviado para o Rio de Janeiro. Em 1967, o Banco Central doou a embarcação à SUDEPE - Superintendência do Desenvolvimento da Pesca, que a rebatizou como “Mestre Jerônimo”.

Até 1979 foi empregada pela SUDEPE em pesquisa de pesca. Em 25 de outubro de 1979, foi doada à MB, sendo recebida pelo Serviço de Sinalização Náutica do Sul (SSN-5) em 14 de novembro do mesmo ano. Em 11 de fevereiro de 1982, o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, em visita ao Porto de Rio Grande, determinou verbalmente ao Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Mendonça da Costa Freitas, que fossem realizados estudos de viabilidade para a transformação do Navio Pesqueiro em Navio Balizador, já que o casco se encontrava em avançado estado de desmontagem.

Em 21 de janeiro de 1983, foi assinado o Contrato nº 760/002 com a CORENA – Metalurgia e Construções Navais S/A, para realização dos serviços em seu estaleiro em Itajaí-SC, iniciados em 28 de janeiro de 1983. No CORENA, teve sua propulsão modificada de um motor/um eixo para dois motores/dois eixos, aumento da superestrutura para acomodar uma tripulação maior, remodelação do passadiço e a instalação de um mastro de proa com pau de carga. O custo de sua conversão foi 1/3 do custo de um NB classe Comandante Varella. Depois de realizar as provas de cais, realizou as provas de mar nos dias 17 e 19 de janeiro de 1984.

Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 31 de janeiro de 1984, segundo a Portaria n.º 1512 de 04/11/83 e a O.D. 0001/84 de 31/01/1984, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, AE Alfredo Karam. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Francisco Carlos Ortiz de Holanda Chaves.

A oficialidade do recebimento do Faroleiro Mario Seixas foi a seguinte:

 - CT Francisco Carlos Ortiz de Holanda Chaves - Comandante
- 1º Ten. Jorge Luiz Noel Kronemberger - Imediato/CheMaq

O Navio Balizador Mário Seixas, era uma navio pesqueiro que foi adaptado para o serviço na MB. (foto: SRPM)

1984

Em janeiro, passou a operar na manutenção, apoio e inspeção da Sinalização Náutica da Costa Sul, pintura e apoio a faróis e faroletes, apoio ao IBAMA e Inspeção Naval, com atuação em especial nos portos de Paranaguá-PR, São Francisco do Sul-SC e Itajaí-SC, todos na área do 5º Distrito Naval, operando a partir de Rio Grande-RS.

1985

Entre 18 de abril e 6 de maio, foi docado no Estaleiro EBRASA, em Santa Catarina.

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º 1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o Serviço de Sinalização Náutica do Sul - SSN-5, passando assim a operar a partir de Paranaguá-PR.

Em 9 de dezembro, iniciou Período de Manutenção Geral - PMG/86, sendo docado em 22 de dezembro.

1987

Em 20 de fevereiro, saiu da doca, encerrando o PMG/86 em 21 de abril, tendo como principal modificação a redução da escotilha do porão de bóias.

1988

Entre 14 e 29 de abril, foi docado para reparos no Estaleiro EBRASA.

1989

Entre 4 de abril e 1º de junho, passou por um Período Docagem Extraordinária - PDE no Estaleiro EBRASA.

1990

Entre 12 de abril e 11 de maio, foi submetido a um PDE no Estaleiro EBRASA.

1991

Entre março e junho, foi submetido a um PDE Estaleiro EBRASA.

1992

Entre 2 de março e 3 de abril, foi docado no Estaleiro PREMOLNAVI, em Itajaí-SC.

1993

Em 31 de janeiro, comemorou 9 anos de serviço ativo, tendo atingido até essa data as marcas de 287 dias de mar e 23.000 milhas navegadas.

Entre 7 de maio e 14 de junho, foi docado no Estaleiro SÓ, Poá-RS, para um PDE.

Em 10 de julho, sofreu avaria no hélice de BB, durante serviço de manutenção de bóia luminosa no canal do porto de São Francisco do Sul.

Em 20 de agosto, entrou em PDE sendo docado no Estaleiro CORENA, Itajaí, onde sofreu reparos, sendo o seu eixo e hélice refeitos nas oficinas desse estabelecimento.

Em 3 de novembro, saiu da docagem no CORENA, realizando testes de mar nesse mesmo dia entre às 09:45 hs e 12:30 hs.

1994

Em 31 de janeiro, comemorou 10 anos de serviço ativo, tendo atingido até essa data as marcas de 313,5 dias de mar e 26.300 milhas navegadas.

Em 20 de agosto, entrou em PMG/94, realizado no Estaleiro CORENA, em Itajaí.

Em 1º de setembro, foi realizada a passagem de comando do CT Migliano para o CT Pieper, no salão de cerimônias do Estaleiro CORENA.

Em 13 de dezembro, recebeu a visita do Comandante do 5º Distrito Naval, VA Fernando Manoel Fontes Diegues.

1995

Em 17 de fevereiro, recebeu a visita do Comandante do 5º Distrito Naval, VA Fernando Manoel Fontes Diegues.

Em 22 em agosto, entrou em PMG/95 no Estaleiro EISA, em Itajaí-SC.

1996

Em 6 de fevereiro, recebeu a bóia luminosa 1A, da Draga holandesa "Lelystad", atracada a contrabordo, no porto de Paranaguá.

1997

Em maio, atingiu a marca de 500 dias de mar.

1998

Sob a coordenação da Capitania dos Portos do Paraná, prestou apoio a Universidade Federal do Paraná, no projeto de instalação de atratores de pesca, intitulado Regiões Artificiais Marinhos (RAM). Os RAM são constituídos de formações quadriláteras, submersas, de concreto, capazes de atrair, abrigar e alimentar peixes, algas e invertebrados, mantendo a biodiversidade. Até abril, o Mario Seixas já havia lançado trinta quadriláteros de concreto, pesando cerca de 600kg cada, formando o primeiro dos três recifes que serão depositados pelo navio.

Em 30 de outubro, foi visitado pelo Diretor da DHN, VA Marcos Augusto Leal de Azevedo.

1999

Em 23 de julho, foi realizada a passagem de comando do CT Palhota para o CT Giancarllo, em cerimônia presidida pelo Encarregado do SSN-Sul, CC Carlos Wagner Gomes.

2000

Em janeiro, realizou manutenção de sinais náuticos no litoral do Paraná e Santa Catarina.

Em 31 de janeiro, comemorou 16 anos de incorporação, tendo atingido até essa data as marcas de 678 dias de mar e 50.000 milhas navegadas. Nessa mesma data, atracou pela primeira vez no cais da Capitania dos Portos de Santa Catarina (CPSC) em Florianópolis, passando a contar com mais esse ponto de apoio em suas missões de balizamento. Essa foi também a primeira vez que um navio de porte demandou o porto pela barra sul.

Realizou o PMG/00, realizada na carreira C do Estaleiro SORENAV em Porto Alegre (RS), onde recebeu a visita do Com5ºDN, em 18 de abril. Durante esse PMG foi docado duas vezes, uma entre 11 e 19 de abril, e outra entre 17 de maio e 9 de junho.

2001

Realizou um Período de Docagem e Reparos.

2003

Em 5 de junho, recebeu a visita do Comandante do 5º Distrito Naval, VA José Eduardo Pimentel de Oliveira.

Entre 19 e 22 de setembro, visitou o porto de Santos-SP, durante comissão de manutenção do Farol da Ilha Queimada Grande.
Nos dias 15 e 16 de novembro, o navio participou junto com a LB Fomalhaut das buscas ao B/P "Só Pesca II", que pediu socorro quando encontrava-se em dificuldades próximo a praia de Matinhos-PR.

Entre 21 e 24 de novembro, visitou o porto de Santos-SP, durante comissão de manutenção do Farol da Ilha Queimada Grande.
2004

Entre 5 e 8 de março, visitou o porto de Santos-SP, durante comissão de manutenção de faróis e balizamento no litoral de São Paulo.

2005

Em 19 de janeiro, entrou no porto de Santos, no intervalo de comissão pelo litoral de São Paulo.
Entre 17 e 20 de junho, esteve no porto de Santos.
2007
Nos dia 29 e 30 de maio, rebocou o Veleiro "Bicho D’água" que se encontrava em pane, sem combustível e bateria a cerca de 30 milhas de Barra de Rio Grande para Rio Grande.

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Paranaguá-PR.

Na segunda quinzena de junho, realizou faina de manutenção, substituição e reposicionamento de algumas boias externas do canal do Porto de Santos-SP, que haviam garrado devido a ação das marés e do mau tempo.
2011
Em 12 de dezembro participou da Parada Naval alusiva a Semana da Marinha realizada ao largo da Praia do Cassino, em Rio Grande, junto com a Cv Imperial Marinheiro – V 15, o RbAM Tritão – R 21 e os NPa Benevente – P 61 e Babitonga – P 63, além de três helicópteros do Esquadrão HU-5.

Navio Balizador Tenente Boanerges

  • Entidade coletiva
  • 10/04/1985

O Navio Balizador Tenente Boanerges - H 25, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-Tenente Boanerges do Amaral Filho, falecido em serviço quando em campanha hidrográfica, nas proximidades de Macaé, Rio de Janeiro, em 1946. Foi construído inicialmente pelo Estaleiro São João S.A., em Manaus-AM, e concluído pelos Estaleiros da Amazônia S/A - ESTANAVE, financiado com recursos da SUNAMAM - Superintendência Nacional da Marinha Mercante. O Tenente Boanerges é o ultimo de uma serie de quatro unidades da mesma classe. Teve sua quilha batida em 18 de outubro de 1980, foi lançado ao mar em março de 1984 e foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 10 de abril de 1985, pela O.D. n.º 0001 do EMA, em cumprimento à Portaria n.º 0293/85 do MM de 29 de março de 1985. A cerimônia foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Arthur Ricart da Costa. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente José Paulo Chaves Lino.

Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR), ficando sediado em Itaquí-MA.

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o recém criado Serviço de Sinalização Náutica do Nornordeste - SSN-31, subordinado ao Comando do 3º DN, passando a operar a partir Itaquí, na baia de São Marcos-MA. Ficou encarregado de manter o balizamento dos estados do Maranhão e Piauí, em especial o do canal de acesso ao Terminal de Minério da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD, em Ponta da Madeira, considerado o de características mais particulares e extenso dentre todos os existentes no pais.

1997

Entre 14 de julho e 8 de agosto, realizou sua segunda viagem ao exterior, tendo visitado os portos de Paramaribo (Suriname) e Port of Spain (Trinidad e Tabago). Foi realizada cerimônia com a aposição de flores no tumulo do Terceiro-Sargento José Bispo dos Santos Segundo, falecido em Port of Spain durante a 2ª Guerra Mundial, e sepultado no cemitério militar daquela cidade.

2001

Em dezembro, com a extinção do Serviço de Sinalização Náutica da Baia de São Marcos, no Maranhão – SSN 2, teve sua subordinação transferida do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN) para o Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), passando a operar de Natal com o NB Comandante Malhães.
2009

Participou das buscas aos náufragos do B/P "Estrela do Mar IV", junto com a F Constituição e os NPa Guajará e Guaratuba, além de helicópteros da Marinha e da Policia Militar do Espírito Santo. O B/P "Estrela do Mar IV", com 17 tripulantes a bordo, emborcou por volta das 00:30h do dia 22 de agosto a cerca de 18 milhas náuticas da cidade de Conceição da Barra.

2010

Estava operando na área do Serviço de Sinalização Náutica do Leste - SSN-2, sediado na Base Naval de Aratu (BNA) na Bahia.
2012

Em julho realizou o lançamento da bóia fixa de Porto Seguro, pertencente ao Sistema Brasileiro de Observação dos Oceanos e Clima (GOOS/BRASIL).

Os navios da classe Comandante Varella estão passando por um processo de modernização, que dentre outras melhorias, incluí, a instalação do Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

Navio Balizador Tenente Castelo

  • Entidade coletiva
  • 15/12/1983

O Navio Balizador Tenente Castelo - H 19, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao 1º Tenente hidrógrafo José Ribamar dos Reis Castelo Branco, falecido em acidente de serviço a bordo do NHi Rio Branco em 18 de abril de 1953. Foi construído pelo Estaleiro São João S.A., em Manaus-AM, financiado com recursos da SUNAMAM - Superintendência Nacional da Marinha Mercante. O Tenente Castelo é o segundo de uma serie de quatro unidades da mesma classe. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 15 de dezembro de 1983, pela O.D. n.º 006 do Chefe do Estado-Maior da Armada, em cumprimento à Portaria n.º 0712/83 do MM da mesma data. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Carlos Alberto Rodrigues.

Logo após seu recebimento pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), passou a ser subordinado ao Centro de Sinalização Náutica Almirante Morais Rego (CAMR).

1986

Em 1º de janeiro, entra em vigor a portaria n.º1025, de 26 de novembro de 1985, transferindo a sua subordinação para o recém criado Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas - SSN-41, subordinado ao Comando do 4º DN, passando a operar a partir de Santana-AP. O SSN-41 assumiu o balizamento instalado na região e mantido nos anos sessenta e setenta pela Industria e Comércio de Minério (ICOMI) com o objetivo de permitir o escoamento do minério de manganês da Serra do Navio.

1990

Em 6 de março, foi ativado o Serviço de Sinalização Náutica da Barra Norte do Rio Amazonas (SINBNT), em cerimônia presidida pelo Com4ºDN, VA Sérgio Alves Lima, assumindo o comando interino o CT Alberto Piovessana Júnior, com sede em Santana, Amapá. O SINBNT, conta além do NB Tenente Castelo, com uma Barca Farol de 17 sinais fixos e 21 sinais flutuantes.

1994

Na primeira quinzena de janeiro, visitou a cidade de Oiapoque-AP, junto com o NPa Parati - P 13, onde estabeleceu um balizamento provisório demarcando os pontos mais críticos e perigosos à navegação daquele rio que separa o Brasil da Guiana Francesa, marcando a presença até então inédita de um navio brasileiro naquele local.

1995

Entre 13 e 16 de setembro, visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa).

2000

Realizou 15 comissões de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), além de Ação Cívico Social (ACISO) Barra Norte nas localidades de Afuá e Canivete no Pará, resgate e rodízio da Barca Farol Manuel Luiz no Maranhão, apoio a Defesa Civil em calamidade publica em Laranjal do Jarí, no Pará.

Em dezembro, completou 17 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 1.202 dias de mar e 136.067 milhas navegadas.

2001

Em dezembro, completou 18 anos de serviço, tendo nesse ano realizado 11 comissões, das quais se destacaram a de Balizamento da Barra Norte do Rio Amazonas (BALIBANO), inspeção do balizamento do Rio Jarí, reboque da Lancha Balizadora Amazonas e o resgate do barco pesqueiro Águia, que se encontrava à deriva próximo ao Canal do Curuá.

2011

O navio passou por processo de modernização conduzido pela BNVC tendo entre outras melhorias recebido o Sistema de Controle de Avarias (SCAV), derivado do mesmo sistema desenvolvido pelo IPqM e instalado nas fragatas classe Niterói durante o Programa ModFrag.

Navio de Apoio Logístico Fluvial Potengi

  • Entidade coletiva
  • 28/06/1938

O Navio de Apoio Logístico Fluvial "POTENGI" foi construído em abril de 1938 nos estaleiros da firma N.Y.Scheeps Bouwerf "De Merwede", em Hardinxveld, Holanda, mediante contrato assinado entre o Ministério da Marinha e a firma Raja Gabaglia, do Rio de Janeiro, que serviu de intermediária, principal responsável e fornecedora do Navio.
O navio foi entregue e incorporado à Marinha do Brasil no porto de Montevidéu, Uruguai, no dia 28 de junho de 1938, pelo aviso nº 981 do então Ministro da Marinha, Exmº Sr. Almirante-de-Esquadra HENRIQUE ARISTIDES GUILHEM. Sendo o seu primeiro Comandante o Ilmº Sr. Capitão-de-Corveta ARMANDO BELFORD GUIMARÃES.
O "Mastodonte do Pantanal", como é carinhosamente chamado pelos seus tripulantes, tinha por tarefa principal abastecer os Monitores "PARNAÍBA" e "PARAGUASSU", recém construídos no Arsenal de Marinha e incorporados à Flotilha de Mato Grosso. Como tarefas secundárias, o Navio abastecia unidades do Exército Brasileiro, apoiava o levantamento hidrográfico, realizava patrulhas fluviais e ações cívico-sociais em apoio à população ribeirinha. De dezembro de 1961 a setembro de 1962, o "Potengí" operou na Lagoa dos Patos realizando transporte de combustível de Porto Alegre até Canoas.

Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel

  • Entidade coletiva
  • 25/04/1994

O Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel - H 44, ex-Polar Queen, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Ary dos Santos Rongel. Foi construído pelo estaleiro George Eides Sonner A/S, de Hoylandsbygd, Noruega, como navio de pesquisas para empresa G. C. Rieber Shipping A/S, de Bergen, Noruega. Entrou em serviço em 22 de janeiro de 1981. Em 1993 através de concorrência internacional, foi iniciado o processo de obtenção de um novo meio flutuante para o apoio do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). No período de 10 a 13 de fevereiro, o Polar Queen, foi inspecionado por oficiais da Marinha do Brasil em Capetown (África do Sul), tendo sido comprovadas as suas excelentes condições de material, equipamentos de pesquisa e sensores, capacitando-o a operar em campo de gelo fragmentado. Em 23 de fevereiro de 1994, foi assinado o contrato de aquisição do Polar Queen, junto a empresa Polar Queen A/S, no valor de US$ 15.9 milhões, sendo o navio entregue a MArinha do Brasil em 19 de abril de 1994. Foi submetido a Mostra de Armamento e Incorporado à Armada em 25 de abril de 1994, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Carlos Eduardo Cezar de Andrade.

O Ary Rongel, como "Polar Queen" tinha o Código Internacional "LKAW" e realizava em especial pesquisas sobre focas nas regiões austrais e serviço de apoio logístico no Mar do Norte e Antártica.

1994

Em dezembro, partiu do Rio, dando inicio a XIII edição da Operação Antártica (OPERANTAR XIII).

1995

Em 7 de novembro, iniciou a OPERANTAR XIV.

1996

Em 30 de março, encerrou a OPERANTAR XIV, tendo prestado apoio à 17 projetos científicos, perfazendo um total de 115 dias de mar e 13.000 milhas náuticas, sendo visitados os portos de Rio grande-RS, Punta Arenas (Chile), Ushuaia (Argentina) , Mar del Plata (Argentina) e Rio Grande.

Em 25 de abril, completou dois anos de sua incorporação à Armada.

Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Antares passou a ser subordinado.

Em 5 de novembro, suspendeu do Rio de Janeiro, dando inicio a OPERANTAR XV. Além do apoio a EACF, nessa comissão foram conduzidos trabalhos constantes de 21 projetos de pesquisas, conduzidos por 8 diferentes universidades e instituições cientificas nacionais. Um desses projetos, sob responsabilidade da DHN, a Cartografia Náutica da Antártica, foi executado pelo pessoal do próprio navio, consistindo no levantamento de dados batimétricos e marégraficos para a confecção de cartas náuticas da região.

1997

Em março, na Antártica, recebeu a visita do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira.

1998

Em 27 de outubro, iniciou-se a OPERANTAR XVII.

1999

Com o encerramento da OPERANTAR XVII, concluiu a última etapa do levantamento hidrográfico das proximidades da Ilha Elefante, cujo propósito era a construção da carta n.º 25.110. Essa sondagem faz parte do Programa de Cartografia Náutica da Antártica, assumido pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) frente à Organização Hidrográfica Internacional (OHI). Nessa comissão foi utilizado pela primeira vez, o Sistema de Posicionamento OMNISTAR, sem necessidade de estação transmissora de correção em terra.

Em 26 de outubro suspendeu do Rio de Janeiro dando inicio a Operação ANTARTICA XVIII.

2000

Em 26 de março, regressou ao Rio de Janeiro concluindo a OPERANTAR XVIII, onde prestou apoio a projetos ligados a FURG, URGS, USP e ao INPE, nos campos da Oceanografia, Geografia, Meteorologia, Biologia e Glaciologia, nas Ilhas Rei George, Biscoe, Joinville e Elefante. Realizou ainda 62 estações oceanográficas no Mar de Wedell e deu continuidade ao levantamento hidrográfico nas proximidades da Ilha Elefante. Nesta operação, com um total de 152 dias de comissão, foram efetuados 129 dias de mar e navegadas 18.000 milhas náuticas, tendo sido visitados os portos de Rio Grande, Punta Arenas (Chile), Ushuaia (Argentina) e Mar del Plata (Argentina).

Em outubro, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

Em 7 de novembro, partiu do Rio de Janeiro, dando inicio a OPERANTAR XIX.

2001

Em 29 de outubro, iniciou a Operação ANTÁRTICA XX, que foi concluída em 24 de março de 2002.

2002

Em 19 de março, retornou da Antártica, encerrando a OPERANTAR XX, atracando no porto de Rio Grande-RS, após uma comissão de cinco meses. No dia 21 de março chegou ao Rio de Janeiro.

Em 29 de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro, dando inicio a OPERANTAR XXI.

Entre 1º e 10 de novembro, escalou em Rio Grande para receber mais carga com destino a continente antártico.

Entre 23 de dezembro a 2 de janeiro de 2003, visitou a cidade de Punta Arenas (Chile).

2003

Entre 7 e 13 de fevereiro, visitou a cidade de Ushuaia (Argentina), e de 12 a 17 de março Mar de Plata (Argentina).

Nos dias 19 e 20 de março, esteve em Rio Grande, para desembarque de carga procedente da EACF, chegando ao Rio de Janeiro em 23 de março, quando encerrou a OPERANTAR XXI.
2005
Em 19 de setembro, foi submetido a VSA pelo SIPAAerM.
Em 27 de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro, dando inicio a OPERANTAR XXIV.

2006

Em 7 de abril, chegou ao Rio de Janeiro, depois de cerca de seis meses em operação no Continente Antártico e 140 dias de mar, concluindo a OPERANTAR XXIV, na qual forneceu apoio a pesquisas cientificas e realizou o reabastecimento da EACF.

Para o cumprimento da OPERANTAR XXIV, o navio contou com dois helicópteros UH-13 do Esquadrão HU-1, e uma equipe de quatro mergulhadores da Força de Submarinos. Participaram da operação três oficiais pertencentes as Marinhas do Chile, Equador e Uruguai, servidores civis do AMRJ e trinta pesquisadores que trabalharam em diversos projetos.

Foram realizadas as seguintes atividades, dentre outras: instalação de estações oceanográficas no Estreito de Drake e na Península Antártica; levantamento hidrográfico das proximidades da Ilha Elefante; instalação de duas estações automáticas de captação de dados meteorológicos, em Joinville e no Morro da Cruz, ambas na ilha Rey George; colocação de transmissores satélites em cetáceos; censo de elefantes marinhos em todas as praias da Ilha Elefante; inspeção e manutenção dos refúgios brasileiros na Antártica; e apoio aos programas antárticos da Alemanha, Argentina, Bulgária e Equador.
Em setembro, realizou a 1ª Fase da Operação ANTÁRTICA XXV, realizando o transporte do material para ser empregado na instalação dos novos tanques de armazenamento de óleo combustível na EACF, tendo visitado os portos de Punta Arenas (Chile) e Mar del Plata (Argentina). Em 21 de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro dando inicio a 2ª fase da OPERANTAR XXV.
2007
Em comissão preparativa para a próxima Operação ANTÁRTICA, escalando em Itajaí-SC entre os dias 14 e 17 de setembro.

Em 7 de outubro, suspendeu do cais da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), dando inicio a OPERANTAR XXVI. Em 10 de outubro, esteve em Rio Grande-RS, a fim de a fim de concluir o embarque do material para a Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF e efetuar o recebimento das vestimentas especiais pelos pesquisadores embarcados e tripulantes do navio. O navio suspendeu de Rio Grande no dia 12 de outubro, rumo a Antártica, devendo chegar à EACF no dia 02 de novembro.

Na OPERANTAR XXVI, esta prevista a operação do navio no mar da região antártica por cinco meses e meio, além de visitar os portos de Rio Grande-RS, Punta Arenas (Chile), Ushuaia (Argentina) e Montevidéo (Uruguai). Dentre as tarefas alocadas ao navio, está planejado o reabastecimento da EACF e o apoio a vários projetos de pesquisa, além da realização de sondagens e levantamentos oceanográficos na Passagem de Drake.

Durante a Operação Antártica XXVI, o PROANTAR apoiará 19 projetos científicos e 1 projeto de tecnologia. Os projetos investigarão as mudanças ambientais na Antártica e seus impactos globais e realizarão o monitoramento ambiental da Baía do Almirantado, local onde está instalada a Estação Antártica Brasileira. As atividades científicas envolverão 214 (duzentos e quatorze) pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa, que desenvolverão
suas atividades em várias regiões na Antártica, utilizando como base a EACF, o NApOc Ary Rongel e cinco acampamentos.

O Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro – AMRJ também terá um papel relevante nesta OPERANTAR. Funcionários daquela importante unidade naval darão prosseguimento às atividades de manutenção e revitalização das instalações da EACF, iniciadas na OPERANTAR XXIV, o que atesta o alto grau de mobilidade logística da Marinha do Brasil. Os novos tanques de combustível custeados pela Petrobras, importante parceiro do PROANTAR, e construídos pelo AMRJ, serão instalados na EACF nesta Operação. Cabe ressaltar as melhorias previstas para o
complexo sistema de telecomunicações instalado pela Oi/Telemar, outra importante empresa parceira deste Programa.

Ainda na OPERANTAR XXVI, consoante decisão governamental, o navio prestará apoio à Base Antártica Argentina Esperanza, em face à necessidade acarretada pelo incêndio ocorrido com o Navio-Polar ARA Almirante Irizar - Q 5, daquele país. O navio deverá retornar ao Brasil no mês de abril de 2008, atracando no AMRJ no dia 13 daquele mês.

O Ary Rongel, da Marinha do Brasil, recebeu, no dia 23 de novembro, às 4h50, por intermédio da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), uma mensagem de solicitação de socorro enviada pela Base Antártica Chilena "Presidente Eduardo Frei", relativa a acidente com o navio de passageiros M/V "Explorer", de bandeira de liberiana.

O Ary Rongel dirigiu-se à cena de ação, estabeleceu contato com o navio de passageiros "Nordnorge", que por sua vez possuía comunicação com o "Explorer", e lançou um dos seus helicópteros UH-13 Esquilo em direção ao local do acidente. A equipe do helicóptero reportou o resgate de toda a tripulação do "Explorer" pelos navios "Nordnorge" e "Endeavour", não sendo necessário realizar evacuação aeromédica.O "Nordnorge" e o "Endeavour" deixaram a cena de ação, transportando os náufragos para a Base Antártica Chilena. O "Ary Rongel" rebocou 4 baleeiras do "Explorer", que encontravam-se à deriva, para a EACF.

2008

Por dois dias recebeu a bordo a visita de Parlamentares integrantes da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar) realizaram uma visita ao Continente Antártico, no período de 23 a 31 de janeiro. A comitiva foi composta pelas seguintes autoridades: Senador Renato Casagrande; Deputados Federais Colbert Martins, Edmilson Valentim, Fábio Ramalho, Fernando Chucre, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Luciano Pizzato, Maria Helena, Moreira Mendes, Paulo Teixeira, Ricardo Trípoli e Vinicius Carvalho; Dr. Luiz Elias, Secretário-Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia; José Oswaldo Siqueira, Diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; Sergio de Souza Lima, Diretor do Banco Central; Valdo Rogério, da Casa Civil da Presidência da República; e pelos assessores do Congresso: Abraham Lincoln Cardoso, Ilana Trombka, Izaias Faria de Abreu, Maria Carmen Souza, Maria Elisa Eichler e Solange Loiola Cavalcanti.

Em 17 de fevereiro recebeu a visita do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e comitiva, composta pelos Ministros da Defesa, Nelson Jobim; da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende; Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins; e pelo Comandante da Marinha, Alte Esq Julio Soares de Moura Neto, que também estiveram na Estação Antártica “Comandante Ferraz” (EACF).

Em 8 de abril, chegou a Rio Grande, descarregando o material de uso especifico no continente Antártico, que é de responsabilidade da Estação de Apoio Antártico (ESANTAR).

Na manhã de 15 de março, com o navio na Baía do Almirantado, seguindo para a Estação Antártica chilena, desapareceu o 2º SG-MG Laércio de Melo Olegário.

Em 13 de abril, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no cais da DHN em Niteroi, encerrando assim XXVI OPERANTAR, a mais longa até essa data, tendo durado 189 dias, muito também em função do Ano Polar Internacional 2007-2008. Além de suas tarefas rotineiras, o Ary Rongel abasteceu a base argentina “Esperanza”, apoiou a estação polonesa “Arctowisk” e a estação búlgara “Ohridiski”. Essa também foi a comissão em que foram realizadas mais horas de vôo (236,4h), com 557 pousos e decolagens a bordo.

No dia 7 de outubro, iniciou a XXVII Operação Antártica (OPERANTAR), com a partida do cais da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) em Niterói. Nessa comissão, além do reabastecimento da EACF e o apoio a projetos de ciência e tecnologia, serão realizadas sondagens e levantamentos oceanográficos desde o continente sul-americano até a Antártica e o monitoramento ambiental da Baía do Almirantado, localizada nas proximidades da Ilha Rei George (Ilhas Shetlands do Sul). O regresso ao Rio de Janeiro esta previsto para o dia 14 de abril de 2009.
Entre 10 e 12 de outubro, esteve no porto de Rio Grande–RS para o embarque do material que seguirá para a EACF e o recebimento das vestimentas especiais polares para os tripulantes e pesquisadores embarcados. Ao longo da comissão serão visitados os portos de Mar del Plata e Ushuaia (Argentina), Punta Arenas (Chile) e Montevideo (Uruguai).

2009

Em 14 de abril, regressou ao Rio de Janeiro, encerrando a sua participação na Operação ANTARTICA XXVII.

2009

Em 15 de novembro, encoutrou-se pela primeira vez com o Almirante Maximiano no continente Antartico, durante a Operação ANTARTICA XXVIII.

2010

Em abril, encerrou sua participação na Operação ANTARTICA XXVIII.

2011

Em 23 de abril, retornou ao Brasil, encerrando a Operação ANTARTICA XXIX, depois de escala na Argentina, atracando no porto de Rio Grande para descarregar material da Estação de Apoio Antártico (ESANTAR).

Em 9 de outubro suspendeu do Rio de Janeiro junto com o NPo Almirante Maximiliano – H 41. para participar da XXX Operação ANTARTICA e 18ª comissão do navio ao continente gelado. Entre os dias 11 e 14 de outubro os navios estiveram em Rio Grande, na Estação de Apoio Antártico da Universidade Federal do Rio Grande (ESANTAR/FURG), aonde carregaram roupas para mais de 140 pessoas, entre tripulantes e pesquisadores, assim como praticamente todo o material necessário para o trabalho a ser realizado no Continente Antártico: água, alimentos, barracas, equipamentos de alpinismo e sobrevivência, medicamentos, gás e até veículos como motos de neve e quadriciclos.

O material já saiu organizado e dividido em caixas de marfinite ou madeira que foram encaminhadas para a EACF e os diversos acampamentos formados por grupos de pesquisa, no próprio Continente Antártico ou em ilhas próximas, onde são realizados os trabalhos de pesquisa.

Esse material é recebido, conferido, re-acondicionado, armazenado e novamente distribuído pela ESANTAR, ano após ano, em um trabalho rotativo que não cessa. Embora as Operações Antárticas se realizem durante os meses mais quentes do Hemisfério Sul (outubro a abril), vale lembrar que em todos os meses ocorrem vôos de apoio, também organizados pela Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e executados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

2012

Dentre as atividades executadas pelo navio durante a comissão desse verão antártico, destacam-se o transporte, até a EACF, da Lancha Petrel, que será mais um meio a auxiliar as pesquisas na Baía do Almirantado, e do motogerador a etanol e quatro tanques desenvolvidos pela Vale Soluções em Energia (VSE). Eles permitem fornecer energia a EACF partir de fonte renovável. O motogerador foi inaugurado no dia 10 e é o primeiro a biocombustível a operar sobre as condições extremas do Continente Antártico.

Em 11 de janeiro, atracado em Punta Arenas (Chile), recebeu a visita do MD Embaixador Celso Amorim, que estava acompanhado pelo CM AE Moura Neto, pelo CAer Junito Saito e pelo Embaixador do Brasil no Chile, Frederico Cezar de Araujo.

Em janeiro/fevereiro o navio permaneceu em Punta Arenas em reparos pois sofreu problemas de máquinas.

Em 7 de abril suspendeu da Antártica junto com o NPo Almirante Maximiano, iniciando a viagem de regresso ao Brasil.

Entre 24 e 26 de abril estiveram em Rio Grande-RS, onde foi descarregado e devolvido a Estação de Apoio Antártico (ESANTAR) parte do material usado nessa campanha. Outra parte do material que os navios trouxeram, incluindo lixo resultante do incêndio de grandes proporções ocorrido na base brasileira - Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) - em 25 de fevereiro, seguiu para o Rio de Janeiro. Muito do material que voltaria com os navios, como motos de neve e quadriciclos, se perderam no incêndio.

Entre o material que veio nos navios e vai para o Rio de Janeiro, estão dois tanques de etanol, do projeto de implantação de produção de energia limpa na estação brasileira, que se encontravam em Punta Arenas e seriam levados para a EACF. Os outros quatros tanques, que foram para o continente gelado em outubro, ficaram na área da estação. Eles não foram atingidos pelo incêndio. Já o gerador deles foi parcialmente destruído.

Em 30 de abril chegou ao Rio de Janeiro encerrando a sua participação na XXX OPERANTAR.

Participou da Operação ANTARTICA XXXI, que foi iniciada no dia 6 de outubro, e contou com ainda com o NOc Almirante Maximiano – H 41, o NSS Felinto Perry – K 11, e também com o apoio do navio mercante "M/V Germania" e do Navio de Transporte de Pessoal e Carga da Armada Argentina ARA Bahia de San Blas – B 4.

Na tarde de 30 de novembro, suspendeu do cais da DHN em Niterói, iniciando sua travessia para o Continente Antártico. Essa foi a sua 19ª comissão na OPERANTAR. O navio tem previsão de retornar a sede em abril de 2013.

2013

Em 19 de abril atracou em Rio Grande-RS e em 25 de abril chegou ao Rio de Janeiro, atracando no píer da DHN, encerrando a sua participação na XXXI OPERANTAR. Nessa comissão registrou as marcas de 120 dias de mar e mais de 17.300 milhas navegadas.

Na manhã de 6 de outubro suspendeu da BNRJ, junto com o NOc Almirante Maximiano, dando inicio a XXXII Operação Antártica (OPERANTAR). Nessa edição os navios devem fazer escalas em Rio Grande-RS, Buenos Aires e Ushuaia (Argentina), Punta Arenas (Chile) e Montevideo (Uruguai).

Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas

  • Entidade coletiva
  • 07/12/1984

O Navio de Assistência Hospitalar Carlos Chagas - U 19, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao médico e cientista brasileiro Carlos Ribeiro Justiniano Chagas. O Carlos Chagas é o segundo, de uma serie de dois Navios de Assistência Hospitalar encomendados pelo Ministério da Saúde para realizar missões de atendimento médico-odontológico às populações ribeirinhas da Região Amazônica. Foi projetado e construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, de acordo com as mais avançadas técnicas de Engenharia Naval, e com um índice de nacionalização de 98%. Teve sua construção aprovada por Despacho do Presidente da República de 2 de janeiro de 1980 e ordenada em 20 de janeiro de 1982, quilha batida em 9 de julho de 1982, foi lançado ao mar em 16 de abril de 1984, tendo como madrinha a Sra. Ruth Gonçalves Passarinho. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 7 de dezembro de 1984, em cerimônia realizada no AMRJ presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, ficando inicialmente subordinado a DGMM até ser transferido para o Com4ºDN.

Como resultado de um convênio feito entre os Ministérios da Marinha, Saúde e Previdência e Assistência Social, o NasH Carlos Chagas passou a ser operado pela Marinha do Brasil.

1985

Em 23 de janeiro, partiu do Rio de Janeiro, iniciando sua viagem para Manaus sua sede definitiva, escalando nos portos de Vitória-ES, Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE, Natal-RN, Fortaleza-CE, Itaquí-MA e Belém-PA, onde chegou em 19 de fevereiro, passando a subordinação do 4º DN. Durante essa travessia foi sucessivamente escoltado pelo RbAM Triunfo - R 23, Cv Purus - V 23 e RbAM Almirante Guilhem - R 24.

Em março, foi incorporado a Flotilha do Amazonas (FlotAM).

Em abril, já tinha atingido as marcas de 50 dias de mar, 4526 milhas navegadas e 1000 atendimentos médicos e odontológicos.

1986

Entre setembro e dezembro, o NASH Carlos Chagas e o Oswaldo Cruz participaram da Operação de Impacto no Combate a Malaria, apoiando os Governos dos Estados do Pará e Rondônia, sob a coordenação das respectivas Diretorias Regionais da SUCAM.

1988

Entre 27 de fevereiro e 21 de março, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Purus, atendendo principalmente as cidades de Boca do Acre e Rio Branco.

1991

Em julho, acompanhado pelo NPaFlu Raposo Tavares, visitou a cidade de Leticia, onde participaram das comemorações do Dia da Independência da Colômbia.

1992

Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira, Roraima e Amapá, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim, atuou como navio do Grupo de Controle.

Em 21 de junho, se encontrava realizando atendimento em Novo Airão, quando recebeu a visita do Vice-Presidente Itamar Franco, que veio a bordo do Pedro Teixeira - P 20, que se encontrava em exercícios com o Amapá - P 32.

1993

Realizou comissão de ASSHOP nos pólos de saúde dos rios Javarí e Japurá, tendo na oportunidade visitado as localidades de Palmeiras, no Rio Javari, e Vila Bittencourt, no rio Japurá. Nesses locais de fronteira com o Peru e a Colômbia, respectivamente, existem Pelotões Especiais de Fronteira do Exercito Brasileiro, que, também, visitadas pelas equipes do navio.

Recebeu visita do Governador do Estado do Amazonas, Gilberto Mestrinho, acompanhado pelo comandante do 4º Distrito Naval, VA José Luiz Feio Obino.

1994

No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Roraima – P 30 e Rondônia – P 31, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.

1995

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1996

Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello - G 20, NPaFlu Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31, Cv Mearim - V 22 e Angostura - V 20, NAsH Carlos Chagas - U 19 e os NPa Pampeiro - P 12, Piratini - P 10 e Penedo - P 14, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém. O Carlos Chagas e o Raposo Tavares, também efetuaram atendimento médicos e odontológicos para a população ribeirinha da região.

Em 8 e 9 de outubro, junto com o Raposo Tavares - P 21, realizou comissão em apoio ao inicio do Programa Universidade Solidária na Amazônia.

1997

Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.

Entre 6 e 20 de janeiro, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Iça e Solimões.

Entre 10 e 31 de março, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Juruá e Tarauacá, visitando entre outras localidades, a de Careiro da Várzea-AM. Nessa comissão embarcaram pela primeira vez num navio da Marinha, oficiais do sexo feminino, no caso as 1º Tenente (CD) Virgínia de Oliveira Aragão e a 1º Tenente (MD) Betânia de Cássia Ribeiro Pena, como membros oficiais da tripulação. Até então oficiais e praças só eram destacadas para o serviço a bordo. Em 21 de março, recebeu na cidade de Eirunepé, no Rio Juruá, a visita do então Ministro da Justiça, Dr. Nelson Jobim, acompanhado do Diretor do Departamento de Policia federal, Dr. Vicente Chelotti e comitiva.

Entre 7 e 21 de abril, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Madeira.

Entre 19 de maio e 13 de junho, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Purus.

Entre 18 de agosto e 3 de setembro, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Japurá, Juruá e Negro.

Entre 11 e 20 de dezembro, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Negro e Branco.

Prestou assistência aos desabrigados de Boca do Acre, vitimas das enchentes dos rios Acre e Purus.

1998

Entre 19 de maio e 11 de junho, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Xingu e Trombetas.

Entre 13 e 28 de julho, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Purus.

Entre 17 de agosto e 4 de setembro, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Solimões e Japurá.

Entre 6 e 30 de outubro, realizou comissão de ASSHOP na região dos Rios Iça e Solimões.

1999

No primeiro semestre, realizou no rio Purus a Comissão ASSHOP-PURUS "B". Nessa comissão, foram realizados atendimentos em 61 localidades, onde foram prestadas 4079 ações básicas de saúde.

Durante Período de Reparos realizado na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, teve os seus MCP do tipo Scania substituído por novos motores Volvo-Penta.

2000

Entre 11 e 30 de janeiro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e Porto Velho-RO, no Rio Madeira.

Entre 16 de fevereiro e 1º de março, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e a cidade de Barcelos–AM, no Rio Negro.

Entre 8 de junho e 2 de julho, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e Belém-PA no Rio Pará.

Entre 26 de julho e 12 de agosto, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e a cidade de Japurá, no Rio Japurá.

Entre 21 de agosto e 5 de setembro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e a cidade de Barcelos–AM, no Rio Negro e Santa Maria do Boiuçu–RR, no Rio Branco.

Entre 10 e 26 de outubro, Entre 11 e 30 de janeiro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e a cidade de Japurá, no Rio Japurá.

Entre 6 e 22 de novembro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e a localidade de Bueno Sucesso, no Rio Javari.

Entre 28 de novembro a 17 de dezembro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e Porto Velho–RO, no Rio Madeira. Participaram dessa comissão, de técnicos civis destacados da área de oftalmologia, integrantes do Projeto VISAO 2000.

2001

Entre 5 e 23 de fevereiro, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Manaus-AM) e o município de Lábrea–AM, no Rio Purus.

Entre 24 de maio e 11 de junho, realizou comissão de ASSHOP entre a BNVC (Belém–PA) e a ENRN (Manaus–AM).

Em julho, participou da operação BRACOLPER 2001, junto com o Pedro Teixeira, visitando as cidade de Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru).

Em 17 de outubro, tornou-se o primeiro navio da FloAM a ser docado no DFlu Almirante Jerônimo Gonçalves. Em novembro realizou comissão de assistência hospitalar (ASSHOP), na localidade de Iranduba-AM.

2002

Entre 5 e 23 de fevereiro, realizou comissão ASSHOP III na área do Rio Purus, sendo que entre 9 e 11 de fevereiro, prestou apoio na parte de saúde, a visita do Presidente Fernando Henrique e família, a Estação Ecológica de Mamirauá, localizada próximo a foz do rio Japurá-AM. A comitiva embarcou no NPaFlu Raposo Tavares nas proximidades de Tefé.

Entre 19 e 31 de março, realizou comissão ASSHOP V na área dos Rios Xingú, Trombetas, Jarí e Tocantins.

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Carlos Chagas, pelos NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Roraima, Rondônia e Amapá, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

Entre 24 de maio e 11 de junho, realizou comissão ASSHOP V na área dos Rios Xingú, Trombetas, Jarí e Tocantins.

Entre 13 de agosto e 5 de setembro, realizou comissão ASSHOP XVI na área dos Rios Solimões Iça.

2003

Entre 11 e 26 de novembro, realizou comissão ASSHOP XIX na área dos Rios Amazonas, Nhamundá, Paraná dos Ramos.

Entre 3 e 23 de dezembro, realizou comissão ASSHOP XXI na área do Rio Madeira.

2004

Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32.

2005

Participou da Operação TIMBÓ III, integrando a FT Javari, comandada pelo VA Gerson Carvalho Ravanelli, Comandante do 9º Distrito Naval. A FT era composta além do Carlos Chagas, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32, além de uma Cia de FNdOpRib e dois UH-12 Esquilo. Também participou da operação, realizada na fronteira oeste da Amazônia, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Ainda durante a TIMBO III, realizou ASSHOP em São Paulo de Olivença, no Rio Solimões.
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60 e o NA Pará - U 15.
2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

Enquanto se desenvolviam os exercícios o terminal de petróleo e hidrovias adjacentes, foi realizada a docagem real do NAsH Carlos Chagas no Dique Flutuante Almirante Jerônimo Gonçalves, atracado no terminal aquaviário de Coari. A manobra de docagem foi concluída em quatro horas e meia, incluindo o reparo nas pás de um dos hélices do navio.

No dia 6 de junho, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval).

2007

Em 11 de junho, participou das comemorações do Dia da Batalha de Riachuelo, fundeado ao largo da Ilha de São Vicente, em Manaus, da junto com o NPa Raposo Tavares, o NAsH Carlos Chagas e uma AgFlu da CFAO.

2008

Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

2009

Entre 7 de novembro e 5 de dezembro, estiveram embarcados no Carlos Chagas, o CF (USN) Timothy Coakley e o CC(USN) David Brett-Major, medicos da Marinha do EUA, que durante esse periodo trabalharam em conjunto com os medicos do navio em uma comissão pelo rio Madeira.

2010

Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares (capitania), Pedro Teixeira e Roraima e o NAsH Carlos Chagas. Também participaram dois helicópteros “Esquilo” do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).

Entre os dias 22 e 29 de junho, junto com os NPaFlu Amapá e Raposo Tavares participou da Operação PARINTINS 2010, capitaneada pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, realizando a fiscalização das embarcações que nessa época se dirigem aquela cidade por ocasião do festival folclórico que lá é realizado anualmente.

Recebeu a estação tática do SISCOMIS, para comunicações por banda X e Ku.

2012

De 11 a 23 de janeiro realizou comissão de ASSHOP no Pólo Madeira-AM. Das nove comunidades atendidas, Cruzeiro, no município de Aripuanã, e Flechal, no município de Humaitá, todas no Amazonas, receberam pela primeira vez a equipe de saúde do NAsH. Durante a comissão, foram atendidas 1.030 pessoas e realizados 3.239 procedimentos, divididos em 491 atendimentos médicos, 2.236 procedimentos odontológicos, 276 procedimentos de enfermagem, 26 exames laboratoriais, 76 exames ginecológicos, 105 exames dermatológicos, 6 exames oftalmológicos, 22 vacinações e 1 eletrocardiograma. Além disso, ocorreram diversas palestras de promoção e prevenção de saúde, principalmente de higiene bucal e pessoal, DST/AIDS e uso de drogas.

Em março o Comando do 9º Distrito Naval realizou a distribuição de combustível de aviação (QAV-1) nas localidades de Ipiranga, Estirão do Equador e Santo Antônio do Içá, na Bacia Amazônica, a fim de permitir o aumento do raio de ação das aeronaves do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, em uma região escassa de postos fixos de abastecimentos de QAV-1. Participaram da tarefa o NAsH Carlos Chagas, que utilizou a aeronave orgânica UH-12, em VERTREP (transporte de carga externa) e o NPaFlu Rondônia, que utilizou as lanchas de ação rápida em transporte navio-terra.

No período de 9 de julho a 8 de agosto participou da Operação BRACOLPER 2012, realizada com o propósito de ampliar os laços de amizade e cooperação entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A FT ribeirinha foi composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, e o NAsH Carlos Chagas – U 19, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-3 e um Destacamento de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante o deslocamento para Tabatinga-AM e Iquitos (Peru), foram realizadas Patrulhas, Inspeções Navais e Assistências Hospitalares às comunidades ribeirinhas.

Dentro da BRACOLPER 2012/III foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Carlos Chagas, contou com a participação dos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e do Amapá – P 32, e também, do navio patrulha BAP Marañon – CF 13, da Armada do Peru e do navio patrulha ARC Letícia – CF 136, da Armada da Colômbia.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Em 8 de dezembro recebeu a visita do Comandante da Marinha do Canadá, Vice-Almirante Paul Andrew Maddison acompanhado de uma comitiva composta pelo Comandante do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e pelo Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha, Contra-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva. Na ocasião, os oficiais generais canadenses e brasileiros acompanharam os atendimentos médicos e odontológicos do NAsH à população ribeirinha da comunidade de Nossa Senhora de Terra Nova, localizada no município de Careiro da Várzea no Amazonas.

Navio de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz

  • Entidade coletiva
  • 29/05/1984

O Navio de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz - U 18, é o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz na Marinha do Brasil. O Oswaldo Cruz é o primeiro, de uma serie de dois Navios de Assistência Hospitalar encomendados pelo Ministério da Saúde para realizar missões de atendimento médico-odontológico às populações ribeirinhas da Região Amazônica. Foi projetado e construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro, de acordo com as mais avançadas técnicas de Engenharia Naval, e com um índice de nacionalização de 98%. Teve sua construção ordenada em 20 de janeiro de 1982, quilha batida em 9 de julho de 1982, foi lançado ao mar em 11 de julho de 1983, tendo como madrinha a Sra. Deusina Pinheiro Arcoverde, e foi incorporado em 29 de maio de 1984.
Como resultado de um convênio feito entre os Ministérios da Marinha, Saúde e Previdência e Assistência Social, o NAsH Oswaldo Cruz passou a ser operado pela Marinha do Brasil.

1984

Em 28 de setembro, iniciou sua viagem para Manaus sua sede definitiva, passando a subordinação da Flotilha do Amazonas (FlotAM). Quando de sua passagem pela área marítima entre os estados do Maranhão e do Para, foi escoltado pela Cv Angostura - V 20.
1985

Entre 4 e 15 de fevereiro, realizou a sua primeira comissão de assistência hospitalar as populações ribeirinhas da região amazônica.

1986

Entre 15 de fevereiro e 15 de março, realizou comissão de assistência Médico-Odontológica as populações ribeirinhas do rio Solimões.

Entre setembro e dezembro, o NAsH Oswaldo Cruz e o Carlos Chagas participaram da Operação de Impacto no Combate a Malaria, apoiando os Governos dos Estados do Pará e Rondônia, sob a coordenação das respectivas Diretorias Regionais da SUCAM.

1987

Realizou comissão de ASSHOP na área dos Rios Solimões e Purus, no Amazonas e na área do Rio Tocantins e Ilha do Marajó, no Pará. Nessas comissões, trabalhou em conjunto com pessoal das Secretarias Estaduais de Saúde dos Estados do Amazonas e Pará, da SUCAM, da Fundação Alfredo da Matta e Instituto Evandro Chagas.

Em dezembro, esteve em Belém onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro.

1988

Entre 1º e 30 de março, realizou comissão ASSHOP, pelos rios Solimões e Javarí com atendimentos nas localidades de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Tabatinga e Esteirão do Equador.

Em agosto, recebeu a visita de 19 Adidos Navais e das Forças Armadas, em viagem de observação organizada pelo Estado-Maior da Armada, a diversas localidades e instalações de OM's da Marinha e do Exercito.

No transcurso do ano atendeu a 87 localidades ao longo das calhas dos rios Solimões, Juruá, Javarí e Purus, navegando 8.576 milhas em 83 dias de mar.

1991

No inicio do ano, realizou duas viagens, prestando assistência na prevenção ao cólera, no trecho São Paulo de Oliveira-Tabatinga.

Em 11 de abril, com o navio atracado no cais da Estação Naval do Rio Negro, recebeu a visita do Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, acompanhado de comitiva que incluía também, o Ministro da Marinha, AE Mario César Flores e o Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho Medeiros Raposo. Nesse mesmo dia participou de uma Parada Naval em homenagem ao Presidente, que estava embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira. Em seguida, juntou-se a um GT formado também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, que desceu o Rio Negro, onde realizou uma Operação Ribeirinha, com fuzileiros navais sendo desembarcados por helicópteros UH-12 Esquilo.

No dia 12 de abril, realizou assistência hospitalar na Vila Nossa Senhora das Graças.

Em 25 de abril, chegou a Tabatinga para atuar no combate ao cólera na região.

Em maio e junho, realizou comissão de Educação em Saúde, na calha dos rios Solimões e Javari, visitando as localidades de Caiembé, Tocantins, Santo Antonio do Iça, Amoturá, Vendaval, São Paulo de Olivença, Belém do Solimões, Tabatinga, Benjamim Constant, Atalaia do Norte, Boa Esperança, Pinheiros, Jutaí e Tefé.

1992

No período de 20 a 25 de janeiro, realizou comissão de Assistência Social e Hospitalar (ASSHOP) à população do rio Javari, quando visitou 36 localidades entre Benjamim Constant e Estirão do Equador, incluindo localidades peruanas.

Em 14 de fevereiro, foi realizada a bordo solenidade da passagem do Comando da Flotilha do Amazonas, oportunidade na qual também foi assinada a Ata de fundação do Museu Fluvial do Amazonas.

Em 15 de junho, encerrou Período de Docagem de Rotina (PDR), entre diversos obras, sofreu a alteração da pintura do costado de branco com cruzes vermelhas para cinza com cruzes verdes, coerente com o brasão da Diretoria de Saúde da Marinha. Até essa docagem o navio já havia atingido as marcas de 790 dias de mar e 86.000 milhas navegadas.

Realizou comissão de ASSHOP no rio Juruá, entre as cidades de Carauari e Eirunepé.

Em 7 de outubro, encerrou comissão de ASSHOP no rio Solimões, entre as cidades de Tefé e Tabatinga.

1994

Em 29 de maio, completou 10 anos de serviço ativo, tendo até essa data atingido as marcas de 1.122,5 dias de mar, 122.631 milhas navegadas e foram realizados 84.487 atendimentos médicos e 22.556 odontológicos.

Entre 10 de julho e 5 de agosto, participou da Operação BRACOLPER/94, em Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Roraima - P 30, além de elementos dos Comandos do 4º Distrito Naval, Comando da Flotilha do Amazonas, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. A comissão teve como propósito, representar a Marinha nas datas comemorativas da Independência da Colômbia e do Peru, além do adestramento das tripulações e o fortalecimento dos laços com as Marinhas dos paises vizinhos. Foram visitadas as cidades de Letícia (Colombia) e Iquitos (Peru).

Durante o ano de 1994, realizou 162 dias de mar, 17.694 milhas navegadas, percorrendo 13 diferentes rios e visitando localidades como Iquitos, no Rio Marañon; Vila Bittencourt, no Rio Japurá; Envira, no Rio Tarauacá; Boca do Acre, no Rio Purus; Baião, no Rio Tocantins e Porto Velho no Rio Madeira. Foram realizados 15.249 atendimentos médicos e 4.271 odontológicos, e os helicópteros HU-3, operando como aeronave orgânica do navio realizaram 200 horas de vôo. Participou durante o ano de 4 Operações RIBEIREX.

Conquistou pelo terceiro ano consecutivo, a Láurea de Distinção de Segurança de Aviação do SIPAAeRM, recebendo o premio em cerimônia a bordo, que contou com a participação do Vice-Diretor de Aeronáutica da Marinha.

1995

Em 2 de abril, durante uma comissão de Assistência Hospitalar em Novo Airão, teve a audiência do Presidente Fernando Henrique Cardoso e comitiva, que vieram ao local, acompanhar as atividades da Marinha, a bordo do NPaFlu Raposo Tavares.

Em 17 de maio, recebeu a visita do Ministro da Saúde, Dr. Adib Jatene.

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1996

Em julho e agosto, realizou a Operação BRACOLPER/96, junto com o NPaFlu Raposo Tavares - P 21, visitando os portos de Tabatinga, Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru). O deslocamento entre os portos de Letícia e Iquitos, pelo rio Marañon, foi realizado em formatura, com unidades das Marinhas da Colômbia e do Peru.

1997

Entre 10 de janeiro e 2 de fevereiro, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Purus.

Durante três semanas, o NAsH Oswaldo Cruz e o NPaFlu Raposo Tavares, transportaram equipes de universitários e orientadores, pertencentes à PUC e UNISINOS, do Rio Grande do Sul, a a UNICAMP e Universidade São Francisco, de São Paulo, que através do Programa Universidade Solidária, visitaram e travaram contato com várias comunidades, ao longo do Rio Purus até Canutama-AM, distante 1250 km de Manaus e as cidades de Codajás, Beruri, Manaquiri e Iranduba, no Rio Solimões.

Entre 18 de julho e 5 de agosto, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rios Xingu e Trombetas.

Entre 29 de outubro e 9 de novembro, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Purus.

Entre 18 de novembro e 22 de dezembro, realizou comissão de ASSHOP e auxilio humanitário na área dos Rios Xingu, Trombetas, Jarí, Tocantins, Maranhão e parte da malha fluvial na Ilha de Marajó. Essa comissão, beneficiou 8.500 pessoas, e incluiu 3.800 consultas médicas; 1.500 procedimentos odontológicos; 1.200 administrações de vacina e 950 procedimentos de enfermagem, batendo assim o recorde, em uma única comissão, de atendimento médico-odontológico e de educação para a saúde as populações ribeirinhas da Amazônia.

1998

Entre 16 de janeiro e 8 de fevereiro, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Purus.

Entre 16 de março e 10 de abril, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Juruá.

Entre 19 de maio e 8 de junho, realizou comissão de ASSHOP na região fo Rio Solimões.

Entre 1º e 5 de agosto, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Javari.

Entre 8 e 17 de agosto, realizou comissão de ASSHOP na região do Rio Juruá.

Entre 14 e 25 de setembro, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rios Negro e Branco.

1999

Durante Período de Reparos realizado na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, teve os seus MCP do tipo Scania substituído por novos motores Volvo-Penta.

2000

Entre 11 de fevereiro e 4 de março, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Rio Negro) e o Rio Juruá.

Entre 28 de fevereiro e 18 de abril, realizou comissão de ASSHOP entre a ENRN (Rio Negro) e o Rio Purus.

2001

Entre 5 e 23 de fevereiro, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro, Amazonas e Madeira.

Entre 5 e 23 de março, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Javari.

Entre 2 e 27 de abril, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Purus.

Entre 2 e 11 de maio, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Juruá.

Entre maio e junho, participou da Operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Pedro Teixeira e Amapá e o NPa Parati, além de três aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.

Entre 8 e 29 de junho, realizou comissão ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Iça. Durante essa comissão também foi levado a cabo o Projeto Amazônia VISÃO 2000, com a participação de técnicos civis destacados da área de oftalmologia.

Entre 9 e 26 de julho, realizou comissão ASSHOP na área dos Rio Negro, Solimões e Purus.

Entre 7 e 23 de agosto, realizou comissão de ASSHOP na área dos Rio Negro e Branco.

2002

Entre 5 e 23 de fevereiro, realizou a comissão ASSHOP II na área do Rio Madeira.

Entre 5 e 23 de março, realizou a comissão ASSHOP IV na área do Rio Javari.

Entre 2 e 27 de abril, realizou a comissão ASSHOP VI na área do Rio Purus.

Entre 2 e 16 de maio, realizou a comissão ASSHOP VII na área do Rio Juruá.

Entre 17 de junho e 3 de julho, realizou a comissão ASSHOP VIII na área dos Rios Negro e Branco. Quase junto realizou entre 4 e 29 de junho a comissão ASSHOP IX na área dos Rios Solimões e Iça.

Entre 9 e 26 de julho, realizou comissão ASSHOP XI na área dos Rios Negro e Branco.

Entre 7 e 24 de agosto, realizou comissão ASSHOP XIII na área dos Rios Negro e Branco.

2003

Entre 27 de agosto a 14 de setembro, realizou comissão ASSHOP XVI na área dos Rios Solimões e Iça.

Entre 25 de setembro e 14 de outubro, realizou comissão ASSHOP XVII na área do Rio Juruá.

Entre 10 e 26 de novembro, realizou comissão ASSHOP XVIII na área do Rio Javarí.

Entre 2 e 23 de dezembro, realizou comissão ASSHOP XX na área dos Rios Xingú, Trombetas e Jarí.

2004

Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30.

2005

Em 3 de agosto, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval.

2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Parintins.

Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).

2008

Em 14 de abril, suspendeu da ENRN, para realizar atendimento atendimento médico/odontológico e farmacêutico às comunidades indígenas do Vale do Javari. A comissão durou em torno de 25 dias e atendeu as comunidades indígenas tais como Korubo e Kanamari, em localidades como Atalaia do Norte, São Luís, Campinas etc.

Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais.

Durante a Operação, enquanto realizava ASSHOP em Novo Airão-AM, recebeu a visita do MD, Nelson Jobim, acompanhado pelo CM, AE Julio Soares de Moura Neto, do CEx, Gen.Ex. Enzo Martins Peri, do CAer, Ten.Brig. Juniti Saito, do CEMD, AE Marcos Martins Torres, do CMA, Gen.Ex. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e do Com9ºDN, VA Pedro Fava.

2010

Recebeu a estação tática do SISCOMIS, para comunicações por banda X e Ku.

2011

Entre 11 de abril e 10 de maio, realizou comissão de ASSHOP.

Em 10 de maio, por volta das 08:00h, um Esquilo do HU-3 operando com o navio caiu entre os rios Negro e Solimões nas proximidades de Manaus, ferindo cinco tripulantes, entre eles, o Capitão-Tenente André Luiz Abreu, o 1º Tenente Carlos Alberto Pereira Cano, o 1º Sargento Ricardo Lelis dos Santos, o 1º Sargento Dácio Lutterbach da Silva e o Cabo Renato dos Santos Gomes, depois de colidir com a proa do navio. Também ficou ferido o Cabo Adriano Ribeiro Carvalho que foi atingido por um fragmento da aeronave acidentada.

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro.

No dia 5 de agosto, foram atendidas 100 pessoas do município de Santa Isabel do Rio Negro-AM, sendo realizados 314 procedimentos: 39 atendimentos médicos, 245 odontológicos, 10 de enfermagem, 5 exames laboratoriais, 6 exames ginecológicos, 4 exames dermatológicos, 1 intervenção cirúrgica e 4 raio-X. Além disso, foram ministradas palestras sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS e higiene bucal para 287 alunos.

No dia 6 o navio apreendeu uma balsa com uma carga de peixes ornamentais. Por meio da Operação AGATA 1, houve o contato com a equipe do IBAMA, que se aproximou do local para constatar as irregularidades da mercadoria.

No dia 8 de agosto, atendeu 50 pessoas na comunidade Samaúma, localizada a 32 quilômetros de Santa Isabel do Rio Negro. Foram feitos 191 procedimentos, entre atendimentos médicos, odontológicos, de enfermagem, dermatológicos e vacinações.

2012

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

2013

Entre 7 e 19 de abril participou de uma operação conjunta de Assistência Hospitalar (ASSHOP) com a Marinha do Peru no rio Javari, divisa dos dois países. Foram empregados o NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18, além dos BAP Amazonas – CF 11 e BAP Curaray – ABH 304, este último de assistência hospitalar, com as tarefas de assistir à população ribeirinha daquelas localidades afastadas dos centros urbanos, bem como estreitar laços de amizade entre as duas Marinhas.

Participou da Operação AGATA 7 que ocorreu entre os dias 18 de maio e 6 de junho, no transcorrer da qual realizou Ação Cívico-Social (ACISO).

Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles

  • Entidade coletiva
  • 23/11/2010

O Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles - U 21, ex-Ludovico Celani, é o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a Joaquim Cândido Xavier Soares de Meirelles, Cirugião-Mor da Armada e Patrono do Corpo de Saúde da Marinha. Em agosto de 2010, a Marinha do Brasil e o Ministério da Saúde decidiram adquirir a embarcação Ludovico Celani, pertencente à W.A. Comércio e Transporte e Navegação Ltda, construída em 2008, pelo estaleiro de mesmo nome, na cidade de Manaus. Foi incorporado a MB em 17 de setembro e foi submetido a Mostra de Armamento em 23 de novembro de 2010, em cerimonia realizada na Estação Naval do Rio Negro, em Manaus, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, da qual também participou o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, e outras autoridades militares, estaduais e municipais. Na ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Rubinei dos Santos Silva. A aquisição do navio partiu de uma necessidade  premente, identificada pelo Plano de Articulação e Equipamentos da Marinha do Brasil, de aumentar a quantidade de NAsH de três para cinco na Amazônia.

Navio de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano

  • Entidade coletiva
  • 17/03/2009

O Navio de Assistência Hospitalar Tenente Maximiano - U 28, ex-Scorpion, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homengem ao 1º Tenente Maximiano José dos Santos. Foi construído pelo estaleiro Decenzo e Hipólito em Ladário. Antes de ser adquirido pela Marinha do Brasil em parceria com o Ministério da Saúde por R$ 1.1 milhões, em 31 de janeiro de 2008, a embarcação desempenhava atividades de turismo e de pesca amadora. O navio passou por uma reforma estrutural, com a construção de centro cirúrgico, enfermaria, sala de esterilização, sala de expurgo, farmácia, laboratório, consultório médico, consultórios odontológicos e de um compartimento equipado com aparelho de raio-X, além de uma modernização nos sistemas de propulsão, de geração e distribuição de energia. O navio tem como missão principal realizar assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas da região do Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, aprimorando, ainda mais, as Ações de Assistência Cívico-Social (ACISO) do Com6ºDN. O NAsH poderá, também, atender às necessidades de apoio logístico durante os deslocamentos das tropas e dos navios que realizam operações na faixa de fronteira; contribuir com a patrulha naval; realizar operações de socorro e atividades de defesa civil; auxiliar na implementação e fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo Federal e Estadual, e ainda, fazer o recebimento e tratamento de baixas em operações ribeirinhas. Em 17 de março de 2009, em cerimonia presidida pelo Contra-Almirante César Sidonio Daiha Moreira, e realizada na Base Fluvial de Ladário foi incorporado á Armada e submetido a Mostra de Armamento em cumprimento a OD n.º2/2009 do EMA e a Portaria n.º20 de 16/01/09 do CM, passando a subordinação do Comando do 6º Distrito Naval e da Flotilha do Mato Grosso.
Endereço: AV. 14 De Março S/N - Centro - Ladário - MS - Brasil - CEP 79370-000
Telefone: 3234-1219

Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Sabóia

  • Entidade coletiva
  • 21/05/2009

O RFA Sir Bedivere (L3004) foi um Navio Logístico e de Desembarque da classe “Round Table”.
Foi construído originalmente para servir ao Exército Britânico, sendo transferido para a “Royal Fleet Auxiliary” – RFA - em 1970.
O navio foi lançado ao mar em 1967 e desde então desempenhou suas tarefas em diversas operações navais da Grã-Bretanha. Seu porto sede era “Marchwood, Hampshire”, que é o maior porto do Reino Unido genuinamente militar.

1982

Participou de seu primeiro combate na Guerra das Malvinas (Falklands), juntamente com os demais navios anfíbios da “Royal Navy”. Em 24 de maio de 1982, sofreu danos ligeiros causados por aeronaves argentinas “Skyhawk”, quando operava em águas da Baía de “San Carlos”.

1991

Foi destacado para o Golfo Pérsico, em apoio à Operação “Granby”. Teve uma participação muito mais tranqüila do que durante a Guerra “Malvinas” (Falklands), contando desta vez, com o apoio das Forças Armadas dos Estados Unidos.

1994

Sofreu uma modernização, na qual teve sua vida útil estendida - “Ship Life Extended Program” (SLEP) -. Dentre outras alterações, o navio foi aumentado em 12 metros, teve sua superestrutura totalmente alterada para uma de concepção mais moderna, os dois motores da propulsão foram substituídos, bem como o “Bow Thruster”, para propulsores mais potentes e modernos.

2000

Foi enviado para a Serra Leoa quando o Reino Unido lá interveio.

2002

Deixou o Reino Unido em setembro de 2002, demandando o Mar Mediterrâneo, em cumprimento a Operação “Argonauta 2002”. Durante sua travessia, recebeu ordens para alterar o destino para o Golfo Pérsico acompanhado por quatro navios varredores britânicos. Após a finalização da operação de varredura de minas , o RFA passou a operar em apoio a tropas da “Royal Marines” até 2003.

2003

Retornou ao Reino Unido em 29 de maio, transportando equipamentos e militares do 539° Esquadrão de Assalto da “Royal Marines”.
Seu mais recente “deployment” foi o apoio à Operação “Telic” em 2003, quando operou como comandante do Grupo-Tarefa de navios britânicos e americanos de contramedidas de minagem.

2006

O “Sir Bedivere” foi reenviado à Serra Leoa, onde tomou parte da operação “Sail”.

2008

Em 18 de fevereiro, o RFA “Sir Bedivere” foi colocado na Reserva Naval da “Royal Navy”.
A partir de novembro de 2008, após a assinatura do acordo de venda entre a Marinha do Brasil e o Ministério da Defesa do Reino Unido, o Ex-RFA “Sir Bedivere” iniciou um período de reativação, realizando um extenso programa de manutenção em seus sistemas e de treinamento da tripulação, visando o seu retorno à vida operativa no mar.

2009

Em 21 maio, o NDCC Almirante Sabóia é incorporado à Marinha do Brasil.

Em 23 de junho, o navio iniciou a travessia para o Brasil, suspendendo de Falmouth (Inglaterra). A mesma incluiu teve como portos: Lisboa (Portugal), Tenerife (Ilhas Canárias - Espanha), Fortaleza-CE e Maceió-AL; contando ainda com um fundeio em Arraial do Cabo. A chegada ao Rio de Janeiro ocorreu no dia 31 de julho, onde foi recebido por uma Parada Naval.

Em 6 de agosto, o navio teve a sua subordinação transferida da Diretoria-Geral de Material da Marinha (DGMM) para o Comando de Operações Navais (ComOpNav) e para o Comando do 1º Esquadrão de Apoio.

Em 7 de setembro participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro.

No período de 13 a 24 de outubro, o Navio realizou a Comissão POIT V a fim de prover o apoio necessário ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade.

No dia 28 de outubro, participou do Desfile Naval em Homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA).

Em 16 de novembro participou do Desfile Naval e Aéreo em Homenagem ao Comandante de Operações Navais / Diretor Geral de Navegação.

Em 10 de dezembro participou das comemorações do Dia do Marinheiro no porto de Santos-SP, suspendendo de volta à sua sede no dia 17 de dezembro.

2010

Entre os dias 12 e 17 de janeiro participou da Operação ASPIRANTEX-2010, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN. O porto visitado foi o de Salvador-BA. Devido ao terremoto ocorrido no Haiti, o navio foi designado para missão de socorro humanitário e não pode completar a Operação. E em 1º de fevereiro partiu para a Comissão HAITI VIII, suspendendo do Rio de Janeiro com 700 toneladas de material para tropas da Marinha (Fuzileiros Navais) e do Exército Brasileiro e de ajuda humanitária ao povo haitiano, chegando ao Haiti no dia 17 de fevereiro. Foram visitados os seguintes portos: Porto Príncipe (Haiti), Willemstad (Curaçao) e Fortaleza-CE.

Entre os dias 21 de abril e 9 de junho, realizou a Operação HAITI X, tendo visitado os portos de Fortaleza-CE, Porto Príncipe (Haiti), San Juan (Porto Rico) e Natal-CE.

Em 14 de julho, o Navio suspendeu para a Operação ATLÂNTICO II, atracando na cidade de Salvador e fundeando nas proximidades do arquipélago Fernando de Noronha. O navio regressou para o Rio de Janeiro no dia 6 de agosto.

Entre os dias 30 de agosto e 24 de outubro, o Navio realizou a Comissão de Apoio Logístico Distrital NORTE “APOLOG NORTE”. Foram visitados os portos de Natal-RN, Belém-PA, Manaus-AM, Santarém-PA, Fortaleza-CE, Recife-PE e Salvador-BA.

Nos dias 27 e 28 de outubro o navio realizou a Comissão de Apoio Logístico Móvel e de Socorro, a fim de prover o deslocamento aéreo do Presidente da República.

Participou da Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos.

No período de 1º a 12 de dezembro, o Navio realizou a VI Comissão de Revitalização do Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade (POIT VI), transportando mais de 85 toneladas de carga e materiais de pesquisa para a ilha, além de 30 civis de várias instituições do segmento da Preservação Ambiental. Duas aeronaves do 1º e do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral foram utilizadas para o cumprimento da missão.

2011

Entre os dias 7 e 28 de janeiro, o navio participou da Operação ASPIRANTEX-2011, tendo visitado os portos de Buenos Aires (Argentina) e Rio Grande-RS.

Entre os dias 26 de abril e 6 de maio, realizou comissão de apoio logístico ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), além de ação de presença ao redor das ilhas de Martim Vaz. Contou com o apoio do Esquadrão HU-2 através da aeronave UH-14 Super Puma (N-7071). A aeronave realizou o transporte de pessoal e de carga, totalizando 58 fainas de VERTREP para o transporte de 53 toneladas de material.

Entre os dias 30 de maio e 5 de agosto o navio realizou a Comissão HAITI XII, tendo visitado os portos de Fortaleza-CE, Porto Príncipe (Haiti), San Juan (Porto Rico), Natal-RN e Salvador-BA. Foram transportados 503 toneladas de material da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) e do Exército Brasileiro para a Força de Paz brasileira no Haiti. Além disso, 351 toneladas de materiais foram embarcados para serem repatriados.

Em agosto ocorre a primeira docagem do navio no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. O reparo teve a duração de 45 dias.

Nos dias 28 a 30 de setembro o Navio realizou a Comissão de Famiarização para Alunos do Curso de Formação de Oficiais/2011.

No dia 18 de outubro, iniciou a Comissão Haiti XIII. No período em que permaneceu atracado na capital do Haiti, Porto Príncipe, o navio descarregou, com segurança, 155 toneladas de material da Força de Fuzileiros da Esquadra e do Exército Brasileiro, bem como, embarcou 360 toneladas de material a ser repatriado. Durante a estadia no porto de Salvador, o Navio recebeu a missão de realizar apoio ao POIT, regressando à Base Naval do Rio de Janeiro em 16 de dezembro.

Navio de Desembarque de Carros de Combate Garcia D'Ávila

  • Entidade coletiva
  • 04/12/2007

Em 2007, o Governo Brasileiro adquiriu junto ao Governo do Reino Unido o ex-RFA SIR GALAHAD, rebatizado como NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE GARCIA D'AVILA, terceiro navio a homenagear o Capitão-de-Fragata GARCIA D'AVILA PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE.
Foi lançado ao mar em dezembro de 1986 e entrou em serviço dia 25 de novembro de 1987. Mostrou ser um navio versátil desempenhando operações complexas como as anfíbias, além de operações aéreas em dois convôos.
Também executou operações de apoio logístico móvel às Forças Armadas Britânicas, fornecendo diversos suprimentos.
Com isso, durante esses vinte anos de serviço, o navio demonstrou uma grande eficiência nas suas atividades durante seu período na marinha inglesa, inclusive participando das duas Guerras do Golfo, em 1991 e 2003.

Datas

Batimento de Quilha: Dezembro 1986
Lançamento: Dezembro 1986
Incorporação (RFA): 25 de novembro de 1987
Baixa (RFA): 31 de agosto de 2006
Incorporação (MB): 04 dezembro 2007

Navio de Socorro Submarino Felinto Perry

  • Entidade coletiva
  • 28/12/1988

O Navio de Salvamento de Submarinos Felinto Perry - K 11, ex-Holger Dane, ex-Wildrake, é o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Comandante Felinto Perry, um dos grandes responsáveis pela criação de nossa Flotilha de Submarinos. O Felinto Perry foi construído pelo estaleiro Smedvik Mek. Verkstedt, em Tjorvag, Noruega, como M/S Wildrake para a empresa norueguesa A/S Sentinel Offshore/Andres Wilhelmsen & Co., de Oslo. Em outubro de 1986, foi vendido para empresa dinamarquesa Rederiet H. H. Faddersbjll A/S, recebendo o nome de DSV M/S Holger Dane. Foi adquirido pela Marinha do Brasil em novembro de 1988, junto a Rederiet H. H. Faddersbjll A/S, onde era usado como Navio de Salvamento em campos de petróleo no Mar do Norte, para substituir o NSS Gastão Moutinho - K 10. Foi submetido a Mostra de Armamento em 19 de outubro de 1988, em Esbjerg, Dinamarca, em cumprimento ao Aviso n.º 0849 do MM de 03/10/88. Chegou ao Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1988 e foi incorporado em 28 de dezembro de 1988. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Chrysógeno Rocha de Oliveira.

O M/S Wildrake, na época em que servia ao Armador norueguês Andres Wilhelmsen & Co., de Oslo. (foto: Illustrert Norsk Skipsliste)

O Felinto Perry é um navio de apoio completo. Como Wildrake, a serviço do Armador Anders Wilhelmsen & Co., de Oslo, onde tinha o Código Internacional LKAW, era classificado pelo DNV (+1A1) para operações de Apoio a Mergulho, Reboque, Abastecimento (Supply), Combate a Incêndio categoria II, Recuperação de Óleo.

A oficialidade do recebimento do Felinto Perry foi a seguinte:

 - CF Chrisógeno Rocha de Oliveira - Comandante

- CC Paulo Roberto Ramos da Silva - Imediato

- CC Laudice di Palma - CheDepSalv

- CT Marco Antonio Campos Grimoni - DivComMG

- CT Alcione Gonçalves - DivMaq

- 2º Ten. Marco André Martins Pinheiro

- 2º Ten. Francisco José S. de Vasconcellos

- 2º Ten. Luis Augusto de Oliveira

O NSS Felinto Perry, ainda com a "roupa civil" na Europa. (foto: ?)

1990

O Felinto Perry atracado na BACS com dois submarinos GUPPY ao fundo. (foto: Coleção Pessoal de Gustavo Rocha)

1991

Na primeira semana de julho, realizou o salvamento da Embarcação de Desembarque de Viaturas e Material, numero 305 (EDVM-305), de 25 toneladas de deslocamento, que naufragara, durante exercícios, a 330 metros da Praia de Itaóca, no Espírito Santos. Fundeando a quatro ferros sobre a EDVM, depois de 12 horas de intenso trabalho de mergulhadores e de toda a tripulação, a embarcação foi deslocada do pelo cabo de reboque e trazida à superfície pelo guindaste do navio. Utilizando bombas portáteis, os compartimentos da EDVM foram esgotados e a embarcação foi colocada na popa do navio. No regresso ao Rio de Janeiro, o Felinto Perry entregou a embarcação ao Grupo de Embarcações de Desembarque para reparos.

Em 18 de agosto, prestou apoio ao teste real da Mina de Fundeio e Contato MFC-01/100, realizado ao largo do Rio de Janeiro.

Entre 30 de agosto e 2 de setembro, esteve em Santos-SP, no intervalo de exercícios de salvamento submarino com o S Bahia.

Entre os dias 22 e 24 de outubro, participou da Operação TORPEDEX II, para avaliação de lançamento de torpedo, junto com o S Tupi - S e a F União - F 45.

Entre 22 e 25 de novembro, esteve em Santos-SP durante o intervalo de exercícios de Salvamento Submarino com o S Humaitá - S 20. Essa foi a 7ª escala do Felinto Perry no porto paulista.

Entre 12 e 16 de dezembro, esteve em Santos junto com os S Amazonas - S 16 e Humaitá - S 20, no intervalo de exercícios de Salvamento Submarino. O Amazonas entrou e saiu no mesmo dia depois de reabastecer permanecendo na barra.

1994

Em 14 de julho, recebeu o Premio "Contato", outorgado pelo COMCONTRAM.

1995

Em 26 de abril, fundeado em uma enseada ao norte da Ilha Grande, serviu de alvo, em um exercício, quando um Grupo de MEC, que havia sido coletado em alto mar pelo S Humaitá - S 20, após ser lançado por pára-quedas de uma aeronave C-115 Bufalo do 1º GTT realizou um ataque simulado.

Entre 28 de abril de 1º de maio esteve no porto de Santos.

1996

Em 9 de abril, suspendeu do Rio de Janeiro para comissão de reabastecimento do POIT - Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade.

O Felinto Perry, realizando reabastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade, em 1996. (foto:SDM)

Entre 24 e 29 de abril, esteve em Santos.

Entre 20 e 29 de maio, na enseada de Sitio Forte, em Angra dos Reis, em conjunto com a Diretoria de Engenharia Naval e a Empresa CONSUB, realizou, com sucesso, os primeiros testes de aceitação do Sino Atmosférico de Resgate. Projetado pela CONSUB, com especificação e supervisão da DEN, o sino é capaz de realizar o salvamento da tripulação de submarino até a profundidade de 300 metros.

Entre 4 e 13 de outubro, realizou a quinta comissão de abastecimento ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade no ano - POIT-V/96. Nesta comissão, Grupo de Mergulhadores de Combate concluiu a abertura de um canal, na Enseada dos Portugueses, por entre os corais que afloram à superfície, facilitando as fainas de abastecimento na ilha, que utiliza a "cabrita" (balsa movimentada por cabos, utilizada para transporte de material para a ilha), já que os corais tornavam essa travessia difícil e perigosa.

Realizou operação de mergulho saturado, com o propósito de conduzir o adestramento de praças do Curso de Aperfeiçoamento de Mergulho, em conjunto com o CIAAMA. A escolha do local de mergulho, com profundidade de 53 metros, ocorreu em função da tentativa de resgate de um respondedor acústico (transponder), perdido durante um exercício com o Sistema de Posicionamento Dinâmico (SPD) do navio, em 1995.

Em 18 de setembro, esteve em Santos-SP com o S Tonelero - S 21.

1997

Realizando com limitações uma de suas tarefas principais, o apoio logístico móvel, por não ser dotado de capacidade de efetuar reparos dos submarinos, nos portos e no mar, recebeu uma oficina multifuncional, montada em um container. Montado pela BACS, o container-oficina é equipado para atender serviços de metalurgia, refrigeração, ajustagens, torno e fresa, eletricidade e eletrônica. A oficina possui ambiente refrigerado e embarca acompanhada de recipientes para água destilada, retificador para prover apoio de energia de terra aos submarinos, compressor de ar de salvamento e compressor de ar de alta pressão. Esse equipamento tem flexibilidade de poder ser embarcada, além do NSS, em outros navios da Esquadra, em navios mercantes ou transportado por via terrestre ou aérea, se necessário.

1998

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra", relativo ao ano de 1997.

Em 3 de outubro, completou 10 anos de serviço à Marinha do Brasil, tendo atingido as marcas de 740 dias de mar e 86.000 milhas navegadas.

1999

No primeiro trimestre realizou o embarque de Aspirantes da Escola Naval como parte do Estagio de Verão de 1999.

O NSS Felinto Perry, entrando em Santos, em 14 de janeiro de 1999. (foto: Silvio Smera) O NSS Felinto Perry, entrando em Santos, em 14 de janeiro de 1999. (foto: Silvio Smera)

2000

Em março, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

2001

O Felinto Perry, participando da faina de reflutuação do S Riachuelo, que afundou em decorrencia de um vazamento ocorrido na noite de 31 de dezembro de 2000, atracado no AMRJ. (foto: SDM)

2003

Entre 29 de junho e 3 de julho, participou, na área de Angra dos Reis, da Operação SARSUB-I/03, realizada pela ForS em conjunto com o S Tupi - S 30 e o AvApCo Almirante Hess - BACS 01, e contou, também, com a participação de mergulhadores da BACS e do CIAMA. Essa operação se revestiu de características históricas, pois pela primeira vez na nossa Marinha foi realizada a acoplagem do Sino de Resgate Submarino (SRS) com a abertura intercalada das escotilhas inferior e superior do compartimento de baterias do Tupi, onde foi transferido um "boneco" para o SRS. Foi visitado o porto de Santos-SP.

2004

No final de junho, realizou exercícios de salvamento em conjunto com o S Tupi - S 30 e o AvApCos Almirante Hess - BACS 01. Visitou o porto de Santos-SP de 25 a 28 de junho.

Em meados de setembro, realizou exercícios de salvamento e mergulho no litoral de São Paulo. Visitou o porto de Santos-SP de 17 a 20 de setembro.

Entre os dias 10 e 14 de dezembro, durante o intervalo de exercícios de mergulho realizados no litoral norte de São Paulo, esteve em visita ao porto de Santos-SP, junto com o AvApCos Almirante Hess - BACS 01. Nessa ocasião participou das comemorações do Dia do Marinheiro.

O NSS Felinto Perry, atracado em Santos, tendo a contrabordo o AvApCos Almirante Hess - BACS 01. (foto: NGB - Rogério Cordeiro, 11/12/2004) O NSS Felinto Perry, atracado em Santos, tendo ao fundo a F Liberal - F 43. (foto: NGB - Rogério Cordeiro, 11/12/2004)

2005

Realizou Período de Manutenção Geral (PMG), reiniciando na seqüência os adestramentos de mergulho, preparando-se para a Verificação de Eficiência, na requalificação do navio e sua tripulação na realização de operações de salvamento submarino.

O Felinto Perry participando das evoluções nas comemorações do Dia da Esquadra em 2005. (foto: Edson Lucas) O Felinto Perry participando das evoluções nas comemorações do Dia da Esquadra em 2005, junto com a Cv Jaceguai e a F Greenhalgh. (foto: Edson Lucas)

2006

No inicio de janeiro, realizou exercícios de salvamento e mergulho no litoral de São Paulo. Visitou o porto de Santos-SP de 6 a 9 de janeiro, quando suspendeu por volta das 10:00h, retornando às 18:00h, com problemas de máquinas.

O Felinto Perry, entrando em Santos em 6 de janeiro de 2006. (foto: Rogério Cordeiro) Detalhe do mastro principal do Felinto Perry. (foto: Rogério Cordeiro) O Felinto Perry entrando em Santos no final da tarde de 9 de janeiro de 2006. (foto: Rogério Cordeiro) O Felinto Perry entrando em Santos no final da tarde de 9 de janeiro de 2006. (foto: Coleção Roberto Smera)

Em 25 de janeiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou também com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

Entre 31 de julho e 17 de agosto, participou da Operação ADEREX-II/06, que se realizou na área marítima entre São Paulo e o Espírito Santo, integrando Grupo-Tarefa composta também pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44, Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Frontin – V 33 e o S Tapajó – S 33. A comissão foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto, o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante João Arthur do Carmo Hildebrandt, o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira e o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, também Comandante do Grupo-Tarefa.

O Felinto Perry, entrando em Santos em 4 de agosto de 2006. (foto: Coleção Roberto Smera)

Foram visitados os portos de Santos-SP, entre os dias 04 e 07/08, com exceção da Frontin e do Tapajó, e Vitória-ES , entre os dias 11 e 14/08.

2007

O Felinto Perry nas proximidades da Base Almirante Castro e Silva em 2 de fevereiro de 2007. (foto: César T. Neves) O Felinto Perry atracado no cais da BACS em 5 de fevereiro de 2007. (foto: César T. Neves)

Entre 19 e 23 de abril, esteve em Santos-SP, acompanhado do S Tapajó – S 33.

Entre 23 e 26 de novembro, esteve em Santos-SP.

Em 12 de dezembro, chegou a Santos-SP acompanhado do S Tikuna - S 34.

2008

De 15 a 18 de fevereiro, esteve em Santos-SP.

Entre 14 e 17 de março, esteve em Santos-SP.

No período de 24 a 28 de março, participou da Operação SARSUB-II/2008, realizada na Baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis, e que contou, também, com a participação do S Tupi - S 31 e do AvApCos Almirante Hess - BACS 01. A operação constou de uma simulação de socorro a um submarino sinistrado, com exercícios de passagem de ar de alta pressão, passagem de material e recolhimento e assistência médica aos tripulantes que escaparam pela guarita de salvamento.

Entre 28 e 31 de março, esteve em Santos-SP junto com o S Tupi - S 30, e o S Tikuna - S 34, que lá também esteve de 27 a 31.

Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, as F Liberal - F 43 e Bosísio - F 48, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NHi Sirius - H 21, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guaporé - P 45.

Entre 16 e 19 de maio, esteve em Santos-SP.

No período de 25 de maio a 4 de junho foi realizada, nas proximidades da Ilha de Jorge Grego, na baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis-RJ, a Operação SARSUB-II/2008, da qual participou junto com o S Tamoio - S 31, NHO Taurus - H 36 e o AvApCos Almirante Hess BACS 01. Foram realizados os seguintes exercícios: Busca e localização de um submarino sinistrado pousado no fundo; Passagem de ar de alta pressão; Passagem de material; Recolhimento e assistência médica aos tripulantes do submarino que escaparam pela guarita de salvamento e Resgate de dois tripulantes pelo sino de resgate de submarinos. Com mais essa operação SARSUB foi concluído com sucesso, o ciclo de adestramento de acoplamento do Sino de Resgate Submarino em todos os seus submarinos classe "Tupi". O exercício contou também, com a participação de dois oficiais observadores da Armada Argentina, que demonstraram grande interesse na capacidade da Marinha do Brasil em realizar Socorro e Salvamento de Submarinos.

Merece destaque nesta operação, o primeiro pouso de um helicóptero AH-1A Lynx no convôo do Felinto Perry.

Entre 30 de maio e 02 de junho, esteve em Santos-SP, acompanhado pelo S Tamoio.

2009

Entre 9 e 12 de fevereiro, foi realizada a comissão SARSUB-TIKUNA 2009, em Angra dos Reis, junto com o NSS Felinto Perry - K 11. No dia 12, sob a coordenação do Comando da Força de Submarinos (ComForS) foi realizado o resgate de quatro tripulantes do Tikuna, sendo dois deles oficiais observadores da Marinha Norte-Americana e da Armada do Chile. Neste exercício, após a abertura da escotilha, um médico passou para o interior do submarino e quatro tripulantes passaram para o sino de resgate. Em seguida, os tripulantes foram trazidos à superfície e desembarcados no Felinto Perry, onde passaram, simuladamente, aos cuidados da equipe de médicos e enfermeiros hiperbáricos. Esta foi a primeira vez que o Felinto Perry realizou o acoplamento do seu sino de resgate no Tikuna, após já ter realizado em todos os submarinos da Classe "Tupi".

Entre 13 e 16 de fevereiro, esteve em Santos-SP.

Entre 30 de março e 7 de abril, participou da Operação ADEREX-I/09, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, junto com às F Liberal - F 43 (capitânia) e Bosisio - F 48; Cv Inhaúma - V 30, Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e NSS Felinto Perry - K 11, além de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, dos 1º e 2º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral, do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino e do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque. Os navios formavam o GT-703.1, sob o comando do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer. Também estavam embarcados o Contra-Almirante Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o Contra-Almirante Dilermando Ribeiro Lima, Chefe do Estado-Maior da Esquadra.

Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009 Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009 Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009 Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009 Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009 Foto: NGB - Fernando Martini - 05/04/2009

No inicio de abril, realizou exercício de Salvamento de Submarino, em área marítima localizada no litoral do Estado do Rio de Janeiro, com o S Timbira, sendo que pela primeira vez foi efetuado em mar aberto, em profundidade de cerca de 50 metros, com intervenção de mergulho saturado. O acoplamento do sino de resgate foi efetuado com sucesso e houve o resgate de militares da MB, um Oficial da Marinha Alemã e um repórter brasileiro. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Em 13 de maio, realizou a Operação SARSUB-II/2009, junto com o S Tamoio - S 31. O exercicio de resgate foi conduzido a 6 milhas ao sul de Salvador-BA, em mar aberto a uma profundidade de 68 metros, com apoio de mergulho saturado. O resgate durou cerca de 10 horas, em função das dificeis condições ambientais, após o pôr-do-sol. A Operação, que foi realizada, pela primeira vez, fora da área do Rio de Janeiro.

Entre 21 e 25 de maio, esteve em Vitória, no retorno da Bahia, apoís a realização da Operação SARSUB-II/2009.

2010

Em 25 de agosto, recebeu a visita do Contra-Almirante Khawaja Ghazanfar Hussain, Diretor de Planos Operacionais da Marinha do Paquistão, acompanhado por uma comitiva formada também pelo Comodoro Asif Khaliq, Capitão-de-Mar-e-Guerra Zain Zulfiqar e o Brigadeiro Mazahar Hussain, Adido Naval do Paquistão.

O Contra-Almirante Celso Luiz Nazareth (ComForS) e o Contra-Almirante Khawaja Ghazanfar Hussain que estava em visita as OM da Força de Submarinos no dia 25 de agosto de 2010. (foto: CCSM)

Passou por um período de duas semanas de preparação para comissão ao continente Antártico, onde foram realizadas algumas adaptações, que permitiram o aumento da capacidade de armazenagem, além de melhorar as condições de segurança durante a navegação no ambiente antártico.

Em 15 de outubro de 2010 suspendeu do Rio de Janeiro com destino a Antártica para reabastecer a EACF – Estação Antártica Comandante Ferraz, com óleo combustível e outras cargas. Na travessia escalou em Rio Grande-RS, onde recebeu equipamentos especiais da Estação de Apoio Antártico para poder operar na região e carga para ser transportada para a EACF. Na escala em Ushuaia (Argentina) foi reabastecido com água e óleo combustível.

Em 4 de novembro adentrou a enseada Martel e fundeou em frente à EACF. Nessa ocasião foram transferidos, com rapidez e segurança, todo o material transportado e os 90.000 litros de óleo para uso antártico (gasoil-artic), o qual é produzido pela Petrobrás, exclusivamente para o PROANTAR, por apresentar características especiais anti-congelamento.

Em 22 de dezembro atracou na Base Almirante Castro e Silva, encerrando assim essa inédita comissão do navio a Antártica.

2011

Em 9 de fevereiro recebeu a visita do comandante da Marinha da Republica da Índia, AE (IN) Nirmal Verma e comitiva.

Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, a Cv Caboclo – V 19, na área do 2º DN, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

2012

Entre 11 e 14 de maio esteve no porto de Santos-SP.

O Felinto Perry entrando em Santos em 11 de maio de 2012. (foto: Silvio Smera) O Felinto Perry entrando em Santos em 11 de maio de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva) O Felinto Perry entrando em Santos em 11 de maio de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva)

Entre 29 de junho e 2 de julho esteve no porto de Santos-SP.

O NSS Felinto Perry deixando Santos na manhã de 2 de julho de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva - NGB) O NSS Felinto Perry deixando Santos na manhã de 2 de julho de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva - NGB) O NSS Felinto Perry deixando Santos na manhã de 2 de julho de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva - NGB) O NSS Felinto Perry deixando Santos na manhã de 2 de julho de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva - NGB) O NSS Felinto Perry deixando Santos na manhã de 2 de julho de 2012. (foto: Rafael Ferreira Viva - NGB)

Participou da Operação ANTARTICA XXXI, iniciada no dia 6 de outubro, junto com NOc Almirante Maximiano – H 41 e p NApOc Ary Rongel – H 44, e que contou também com o apoio do navio mercante "M/V Germania" e do Navio de Transporte de Pessoal e Carga da Armada Argentina ARA Bahia de San Blas – B 4. Nessa comissão o Felinto Perry foi empregado em tarefas de apoio logístico aos serviços de desmonte da Estação Antártica Comandante Ferraz, e também, em tarefas relativas à instalação de módulos antárticos emergenciais, à realização de trabalhos de campo em refúgios e acampamentos, e como plataforma para a realização de pesquisas.

Entre 18 e 21 de outubro esteve atracado no porto de Rio Grande para receber material de apoio à operação.

Entre os dias 1º e 8 de novembro esteve na Baía do Almirantado (Antártica).

2013

Por ocasião da primeira visita do Felinto Perry a Punta Arenas, em março(?), foi realizado a bordo um intercambio sobre mergulho profundo com mergulhadores de salvamento da Armada do Chile.

Em 8 de abril chegou a Rio Grande, retornando da Antartica.

Navio Hidroceanográfico Amorim do Valle

  • Entidade coletiva
  • 31/01/1995

D a t a s
Batimento de Quilha: 21 de outubro de 1983
Lançamento: 17 de maio de 1984
Incorporação (RN): 7 de junho de 1985
Baixa (RN): 23 de outubro de 1993
Incorporação (MB): 31 de janeiro de 1995

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 630 ton (padrão), 770 ton (carregado).
Dimensões: 47.6 m de comprimento, 10.5 m de boca e 3.1 m de calado.
Propulsão: 2 motores diesel Ruston tipo 6 RKCM de 1.700 bhp cada, acoplados a 2 eixos e 2 hélices Stone Vickers 63XS de quatro pás, de passo controlado.
Combustível: 88 toneladas.
Eletricidade: 2 geradores diesel G & M Power de 230 kW.
Velocidade: máxima de 14 nós.
Raio de ação: 4.500 milhas náuticas à 10 nós.
Armamento: nenhum (retirado).
Sensores: 2 radares de navegação Decca TM 1226 C, 2 eco-sondas Kelvin-Hughes MS48, SATNAV, e Sistema de Posicionamento Racal QM 14 (1) e HYPERFIX Mk.6 com alcance operacional de 700 km.
Equipamentos: 1 bote inflável para seis homens.
Código Internacional de Chamada: PWAW
Tripulação: 35 homens, sendo 4 oficiais, 7 sargentos e 24 praças.

H i s t ó r i c o

O Navio Balizador Amorim do Valle - H 35, ex-HMS Humber - M 2007, é primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante-de-Esquadra Edmundo Jordão Amorim do Valle. Foi construído pelo estaleiro Richards, em Lowestoft, Grã-Bretanha. O contrato de compra do Amorim do Valle, e de seus dois irmãos, mais as quatro Fragatas classe Greenhalgh, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994. Foi incorporado à Armada em 31 de janeiro de 1995, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra, em cerimônia conjunta com os NB Jorge Leite - H 36 e NB Garnier Sampaio - H 37, presidida pelo Sr. Rubens Antonio Barbosa, Embaixador do Brasil junto ao Reino Unido, e que contou com a presença do AE Domingos Alfredo Silva, representando o Chefe do Estado-Maior da Armada, além do CA (RN) N.E. Rankin, Comandante Naval da Área de Portsmouth. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-Tenente Marcelo Luiz Boyd da Cunha.

1995
Em 19 de maio, chegou ao Rio de Janeiro junto com os NB Jorge Leite - H 36 e NB Garnier Sampaio - H 37, atracando no molhe da Ilha Fiscal, na Baia da Guanabara, quando foram transferidos à subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), em cerimônia na qual participaram familiares do Almirante Amorim do Valle.

1996
Iniciou extensa modernização, para adaptá-lo de sua função original de Navio Varredor, para nova função de Navio Balizador, em obra iniciada no AMRJ, na Ilha das Cobras, e completada em 1997 no Estaleiro Itajaí S/A, em Santa Catarina.

1997
Em 20 de novembro, pela portaria n.º 0099/97, do Comando de Operações Navais (ComOpNav), teve sua subordinação transferida da DHN, para o Serviço de Sinalização Náutica do Sul do Comando do 5º Distrito Naval - SSN-5, passando a atuar na manutenção do balizamento dos portos de Paranaguá-PR, São Francisco do Sul-SC e Itajaí-SC.

2000
Teve sua subordinação transferida do SSN-5 para o Grupamento de Navios Hidroceanográficos, da DHN, com sede no Rio de Janeiro.

2001
Em fevereiro, foi reclassificado como Navio Hidroceanográfico.

Entre 2 de novembro e 14 de dezembro, realizou a coleta de dados para a atualização das cartas náuticas do porto de São Francisco do Sul e da Baía do Babitonga. Essa comissão serviu também para o cumprimento da fase final do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO-2001).

2002
O Amorim do Valle, realizou comissão de coletas de dados hidrográficos e oceanográficos no sul do país. Entre maio e junho operou no porto de Itajaí-SC, no início de agosto em São Francisco do Sul-SC, de 23 de agosto a outubro nos portos de Rio Grande-RS e Porto Alegre-RS.

2003
No dia 8 de novembro, o navio encontrava-se fazendo sondagens nas proximidades da barra do porto de Paranaguá, quando recebeu o pedido de socorro do Veleiro "Conquista", o qual estava a deriva. O Amorim do Valle interrompeu as sondagens e demandou ao encontro do Veleiro que foi localizado e rebocado, sendo que depois de receber combustível seguiu por seus próprios meios para o porto, escoltado por uma lancha da CPPR.

2004
O Amorim do Valle, atracado na ponte da Ilha Fiscal, junto ao AMRJ, em agosto de 2004. (foto: Revista Naval).

2006
Em 6 de maio, suspendeu do cais da BHMN para realizar comissão ao exterior. Depois de visitar o porto de Natal-RN, cruzou o Atlântico para representar a Marinha do Brasil no jubileu de ouro da Marinha Nigeriana, celebrado no período de 30 de maio a 5 de junho, no porto de Lagos. Também participaram do evento navios das Marinhas da África do Sul, EUA, Gana e da Inglaterra. Durante a estadia em Lagos, o navio recebeu a visita da Cônsul-Geral do Brasil e do Comodoro O. Odunosu, Diretor de Hidrografia da Nigéria, além de diversos outros oficiais nigerianos. No regresso visitou Recife-PE e demandando o Rio de Janeiro resgatou em alto mar uma bóia de coleta de dados ambientais do programa PIRATA que se encontrava a deriva. Atracou na BHMN em 3 de julho após 59 dias de comissão.

2007
Entre 23 e 25 de janeiro, esteve em Santos-SP.

Entre 13 de março e 29 de abril realizou levantamentos batimétricos nas áreas dos portos de Suape-PE e Ilhéus-BA, para a realização das cartas náuticas n.º 906 e 1201. Durante a comissão também inspecionou as estações maregráficas dos portos de Salvador-BA e Cabedelo-PB, além de verificar seus respectivos nivelamentos geométricos.

2011
Em 12 de abril, durante a Comissão COSTA SUL III/PNBOIA VI em apoio ao Programa Nacional de Bóias (PNBOIA) lançou a bóia meteoceanográfica AXYS-24 a 107 milhas náuticas da costa, no litoral de Santos-SP e, no dia 15 de abril, recolheu a bóia ALNITAKA, localizada a 3 milhas náuticas da Praia de Maçambaba, no litoral de Arraial do Cabo-RJ, para realização de serviços de manutenção.
No período de 16 de maio a 10 de junho, durante a Comissão ATUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA II, ocorrida na Baía da Ilha Grande-RJ, o Amorim do Valle realizou um pesquisa de perigo sobre casco soçobrado, com a utilização de um Sonar de Varredura Lateral Interferométrico C3D, capaz de gerar imagens do fundo do mar em altíssima resolução. Esta foi a primeira vez que um equipamento desse tipo foi operado a bordo de um navio da Marinha do Brasil.

2012
Em julho realizou o lançamento da bóia fixa de Recife, pertencente ao Sistema Brasileiro de Observação dos Oceanos e Clima (GOOS/BRASIL).

Entre 25 de junho e 10 de outubro, realizou a comissão COSTA NORTE II/PNBOIA XI. Após três meses e dezessete dias de comissão o navio retornou ao Rio de Janeiro, tendo visitado os portos de Salvador-BA, Natal-RN, Itaqui-MA e Belém-PA. A comissão teve o objetivo de coletar dados oceanográficos e meteorológicos, por meio de uma rede de bóias meteoceanográficas de deriva e de fundeio, realizando, também, levantamento batimétrico monofeixe na Baia de São Marcos, em São Luis-MA.

Dentre os trabalhos de campo, destacou-se o rastreio de sinais fixos, o lançamento de bóias de deriva, lançamento de bóia de fundeio, observação visual de perigos a navegação, sondagem GEBCO, ocupação de estação maregráfica, analise de maré RTG, rastreio cinemático e sondagem monofeixe.

Durante sua estadia no porto de Itaqui, foi realizada a sondagem batimétrica, dividida em 44 dias de faina pelo navio e por uma equipe volante. No total, foram sondados 154 quilômetros quadrados, navegadas 2.365 milhas e realizadas 1.371 linhas de sondagem. A conclusão deste trabalho permitira o incremento da Segurança da Navegação nas proximidades do Porto de Itaqui-MA, delimitando as novas posições dos bancos que se estendem nas proximidades da bacia de manobra e das áreas de fundeio. Durante a comissão, o navio recebeu apoio das Bases Navais de Aratu, Natal e Val-de-Cães.

2013
De 9 a 11 de abril, aconteceu a primeira avaliação operacional do protótipo de modem acústico submarino do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM). O projeto “Comunicações Submarinas” foi testado na costa do Rio de Janeiro cujo propósito foi praticar a transmissão de dados digitais entre meios de superfície e submarinos.

A Comissão CSUB I contou com a participação do Submarino Timbira - S 32, que realizou a recepção dos dados, e do Navio Hidroceanográfico Amorim do Valle - H 35, encarregado da transmissão de sinais a partir de uma fonte acústica do IEAPM rebocada. As transmissões foram feitas em duas faixas de freqüências, com mensagens de texto recebidas sem erros em diversas ocasiões. Durante a CSUB I foi possível obter um banco de dados com sinais gravados a diferentes distâncias, em diferentes profundidades, e em diferentes cotas de operação do submarino.

Nos dias 23 e 24 de maio, realizou estação oceanográfica no litoral de São Paulo, coletando amostras de sedimentos na água entre São Sebastião-Ilha Bela e Santos. Visitou o porto de Santos-SP entre os dias 24 e 27.

R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s

NB Amorim do Valle Período
CT Marcelo Luiz Boyd da Cunha 31/01/1995 a 12/02/1996
CT Alexandre Borges Briones 12/02/1996 a 21/02/1997
CT Luís Paulo Xavier da Silveira 21/02/1997 a 26/02/1998
CT Carlos Eduardo Horta Arentz 26/02/1998 a 22/02/1999
CT Máximo Eduardo Egger 22/02/1999 a 18/02/2000
CT Carlos André Coronha Macedo 18/02/2000 a 07/12/2000

NHo Amorim do Valle Período
CT Carlos André Coronha Macedo 07/12/2000 a 21/02/2001
CC Agnaldo Luiz Martins Engrel Maciel 21/02/2001 a 25/02/2002
CC Marco Antônio Dutra Janino 28/02/2002 a 14/02/2003
CC Paulo Sergio Chaves 14/02/2003 a 03/02/2004
CC André Moraes Ferreira 03/02/2004 a 25/02/2005
CC Marcelo Appolinário Cerqueira 25/02/2005 a 17/02/2006
CC Marcos Antônio Linhares Soares 17/02/2006 a 24/05/2007
CC Rogério de Oliveira Gonçalves 24/05/2007 a 11/07/2008
CC Flávio Augusto Corrêa Netto Guimarães 11/07/2008 a 15/07/2010
CC Paschoal Mauro Braga Mello Filho 15/07/2010 a 08/07/2011
CC Sidnei da Costa Abrantes 08/07/2011 a 05/07/2012
CC Carlos Rafael Barros de Toledo 05/07/2012 a //201_

Navio Hidroceanográfico Faroleiro Almirante Graça Aranha

  • Entidade coletiva
  • 09/09/1976

Construído pelo estaleiro EBIN e lançado ao mar em 23/05/75, foi incorporado à Marinha do Brasil em 09/09/76. Foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome, sendo assim batizado em homenagem ao ilustre Almirante hidrógrafo HERÁCLITO DA GRAÇA ARANHA, que dedicou toda a sua vida ao serviço da Marinha e da Pátria. Nasceu em 22/03/1873, falecendo em 04/08/1944.

Dentre as comissões que o Navio realiza existem algumas que incorporam o rol das mais importantes, justamente por apresentarem em seu escopo especificidades que este robusto Navio Faroleiro supre. São elas:

  • Comissões Farol N/ NE/ SE/ S. Cada uma destas comissões, normalmente delimitas à respectiva região geográfica (costa litorânea das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul), destinam-se à manutenção, ao reparo ou ao estabelecimento de faróis e bóias longo da costa brasileira;
  • Apoio ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT). A Ilha da Trindade, juntamente com as Ilhas de Martin Vaz, constituem o topo de uma imensa cordilheira submarina, possuindo elevado valor estratégico para o Brasil. A Marinha mantém uma guarnição na Ilha da Trindade, a qual é apoiada com transporte de material (alimento, combustível para motores, peças sobressalentes, medicamentos) e de pessoal, além de promover a manutenção do Farol desta mesma Ilha.

Navio Hidroceanográfico Taurus

  • Entidade coletiva
  • 31/01/1995

O Navio Hidroceanográfico “Taurus”, ex-HMS Helmsdale - M 2010, foi construído pelo estaleiro Richards, em Great Yarmouth, Grã-Bretanha, incorporado à Marinha Britânica em 08 de outubro de 1985. Foi incorporado à Marinha do Brasil em 31 de janeiro de 1995, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra, em cerimônia conjunta com os Navios Balizadores Amorim do Valle - H 35 e Garnier Sampaio - H 37, com o nome de Navio Balizador (NB) Jorge Leite H-36, sendo o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome, em homenagem ao Almirante Jorge Leite, que foi Ministro Interino da Marinha em 1961. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente João Carlos Gomes Duarte. Em 19 de maio, chegou ao Rio de Janeiro junto com os NB Amorim do Valle - H 35 e NB Garnier Sampaio - H 37, atracando no molhe da Ilha Fiscal, na Baia da Guanabara, quando foram transferidos à subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), em cerimônia na qual participaram familiares do Almirante Jorge Leite. Logo depois o navio sofreu extensa modernização, para adaptá- lo de sua função original de Navio Varredor, para nova função de Navio Balizador, em obra iniciada no AMRJ, na ilha das Cobras, sendo completada em estaleiro particular no início de 1997. Em 7 de maio de 1996, foi reclassificado de Navio Balizador, para Navio Hidroceanográfico (NHo) Jorge Leite H-36, pela portaria n.º 0194/96, do Ministro da Marinha. Em 31 de outubro do mesmo ano, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o “Taurus” passou a ser subordinado. Em 20 de novembro daquele ano, o NHo Jorge Leite – H 36, foi renomeado NHo Taurus H-36, pela Portaria n.º 0392/96 do MM, sendo o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar este nome.

Navio Hidrográfico Sirius

  • Entidade coletiva
  • 17/01/1958

O Navio Hidrográfico Sirius - H 21, é o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome, uma referência à estrela alfa da constelação de Cão Maior, a mais brilhante do firmamento. Foi encomendado em 27 de abril de 1956, assim como o seu irmão de classe o NHi Canopus - H 22, ao estaleiro Ishikawajima Harima Heavy Industries, em Tóquio, Japão. Teve sua quilha batida em 13 de dezembro de 1956, foi batizado e lançado ao mar em 30 de julho de 1957, sendo sua madrinha a Sra. Toshiwo Doko, esposa do presidente da IHI. Foi entregue em 13 de dezembro de 1957 e incorporado e submetido a Mostra de Armamento em 17 de janeiro de 1958, em cerimônia realizada em Tóquio. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Hélio Ramos de Azevedo Leite.
1958

Em 08 de fevereiro, suspendeu de Tóquio rumo ao Brasil, via Canal do Panamá.

Em 12 de maio, durante a viagem para o Rio de Janeiro, passou a subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), pelo Aviso 1088 de 08/05/1958 (Bol 22/1958 MM).

Em 19 de maio, chegou ao Rio de Janeiro.

Em 18 de setembro, sob Comando do CF Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, iniciou sua primeira comissão, fazendo levantamentos hidrográficos na foz do rio Amazonas. Nessa comissão empregou pela primeira vez o helicóptero como ferramenta de auxilio aos trabalhos, sendo O Sirius foi o primeiro navio da MB a operar aeronaves.

1960

Em novembro e dezembro, realizou levantamento hidrográfico no litoral norte e nordeste com destaque especial para o levantamento no canal norte da foz do Rio Amazonas.

1962

Em 03 de fevereiro, iniciou a verificação do extremo leste insular do Brasil nas ilhas de Trindade e Martin Vaz.

Em 13 de maio, foi efetuada a observação de coordenadas astronômicas do antigo farol dos penedos de São Pedro e São Paulo.

1963

Realizou comissão hidrográfica no Rio Pará, junto com o NHi Orion - H 32.

1967

Em 27 de abril, chegou ao Principado de Mônaco para participar da IX Convenção Hidrográfica Internacional.

Em junho, iniciou o levantamento da Zona Franca de Manaus, criada por Decreto de 1967. Esse levantamento compreendia um trecho do Rio Negro de 50 km à montante de Manaus e outro, de 70km, à jusante desse mesmo porto, pelo Rio Amazonas, sentido de Macapá-AP.

1968

Entre julho e agosto, durante o levantamento regular da costa do Maranhão, em conjunto com o NHi Canopus – H 22, foi realizado o levantamento do recife Manuel Luís.

1969

Em 27 de junho, foi concluído o Levantamento Hidrográfico do trecho da costa Norte, compreendido entre a ilha do Machadinho e o cabo Gurupi (carta náutica n.º 300).

1970

Em 17 de março, suspendeu junto com o NHi Canopus do Porto do Rio de Janeiro com a missão de dar início do Levantamento Global da carta n.º 200.

Em 15 de junho investe o canal da Barra Sul do Rio Amazonas, sendo essa a primeira vez, de que se tem noticia, que um navio de grande porte faz essa travessia.

Em 19 de agosto, a DHN recebeu o novo equipamento Raydist, tipo DR-S, para ser instalado no Sirius.

1974

Em 03 e 04 de outubro, em companhia do NOc Almirante Saldanha concluiu a participação brasileira na Operação GATE (Experimento do Atlântico Tropical) para o GARP (Programa Global de Pesquisa Atmosférica), do qual participaram trinta e oito navios de diferentes países.

1979

Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcados na F Liberal - F 43.

1983

Em setembro, iniciou um PAM - Período de Atualização e Modernização, realizado no AMRJ. Essa modernização estava prevista para ser concluída em agosto de 1985.

1986

Encerrou Período de Atualização e Modernização no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), recebendo um novo sistema de propulsão e geração de energia, além de novos equipamentos para serviços hidrográficos, incluindo um sistema automatizado de coleta de dados hidrográficos.

1987

Em 21 de fevereiro, realizou a primeira experiência hidrográfica utilizando como sistema de posicionamento o receptor Magnavox 1107 - Transit/Global Position System (GPS), nas proximidades do cabo de São Tomé-RJ, aonde se posicionou pelo sistema GPS no período de 13:25:00 às 18:01:59 GMT.

Partiu do Rio de Janeiro em 14 de outubro, reiniciando o levantamento hidrográfico de atualização da área compreendida entre o Cabo de São Tomé e a Barra da Baia da Guanabara, realizando trabalhos topográficos e hidrográficos para construção de novas cartas com vistas a segurança da navegação e apoio às Operações Navais nessa área.

Concluiu o levantamento hidrográfico da Bacia de Campos e realizou levantamento das Praia de Itaóca-ES, onde são normalmente realizados os exercícios anfíbios da serie DRAGÃO.

1988

Em 17 de janeiro, completou 30 anos de incorporação ao Serviço da Armada.

1989

Entre agosto e novembro, executou na Barra Norte do Rio Amazonas o primeiro Levantamento Hidrográfico, utilizando pela primeira vez na MB o posicionamento pelo sistema GPS, também realizou a batimetria da região.
1990

Realizou comissão de levantamento ao largo do Cabo de Calcanhar-RN. Durante essa comissão embarcou alguns MN-RC da Turma I/90 da Escola de Formação de Reservistas Navais da Base Almirante Ary Parreiras, para período de adaptação ao mar.

1991

Em abril, foram adquiridos pelo DHN sistemas automáticos de aquisição de dados, para otimização dos equipamentos dos NHi Sirius - H 21, Orion - H 32 e Taurus - H 33.

Entre julho e setembro, realizou a primeira etapa do levantamento hidroceanográfico da rota regular Vitória-Abrolhos. Esta fase do levantamento compreendeu um longo trecho de cinco milhas de largura, entre a cidade de Vitória e a foz do Rio Doce, ao norte do Estado do Espírito Santo. O navio sonografou a área, coletou amostras e mediu perfis de temperatura, salinidade e velocidade do som. Essa foi a primeira vez que um navio da classe Sirius executou tarefas atinentes a diversos campos de atividades da DHN, no que tange à coleta de dados, tendo operado com um autêntico Navio-Hidroceanográfico, em apoio às operações navais e à segurança da navegação.

No dia da Aviação Naval, em cerimônia realizada na BAeNSPA, foi agraciado com o premio de "Distinção de Segurança de Aviação" de 1991.

Em novembro, completou 2.500 dias de mar e mais de 500.000 milhas navegadas.

1992

Completou o Levantamento Hidroceanográfico da Rota Regular entre o Arquipélago de Abrolhos-BA e a foz do Rio Doce-ES, dando continuidade à batimetria e a varredura sonar do trecho Vitória-Abrolhos, iniciado em 1991. Nessa oportunidade, foram utilizados, com sucesso, o novo sistema automático de coleta e pós-processamento de dados RACAL S-900, que permitiu o armazenamento de dados inteiramente em meio magnético e os sistemas de posicionamento eletrônico HYPERFIX e por GPS, que melhoraram substancialmente a precisão das posições obtidas. Durante essa comissão foram embarcados estudantes universitários das Faculdades de Oceanografia e Ciências Biológicas, respectivamente, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Santa Úrsula.

1994

Dentro do Programa LEPLAC, realizou o levantamento da área marítima compreendida entre os estados do ceará e Alagoas e da área marítima abrangida pela cadeia vitória-Ilha da trindade. foram feitos 58 dias de mar e navegadas 13.926,5 milhas náuticas.
1996

Em 30 de outubro, suspendeu do Rio de Janeiro, para efetuar levantamento hidrográfico, com atualização das cartas náuticas e de roteiro, na Barra Sul da foz do Rio Amazonas.

1997

Entre 24 de março e 05 de julho, realizou sob solicitação do Governo da Namíbia, o levantamento da aproximação do Porto de Walvis Bay. Baseado nos dados coletados pelo NHi Sirius, a DHN publicou a primeira edição da carta náutica n.º 3931 - "Proximidades do porto de Walvis Bay"., sendo a primeira carta náutica produzida pelo DHN para outro país.

No final de setembro, recebeu a visita do Chefe do Serviço Hidrográfico Argentino, Capitan de Navio (CMG ARA) José Luís Sciotti.

1998

Até Março, havia navegado atingido a marca de mais de 500.000 milhas navegadas e 3000 dias de mar.

1999

No primeiro trimestre realizou o embarque de Aspirantes da Escola Naval como parte do Estagio de Verão de 1999.

2000

Em fevereiro, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

2001

Em fevereiro, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo SIPAAerM.

Em 03 de setembro, atracou no Porto de Pecém-CE tornando-se o primeiro navio da MB a atracar nesse complexo portuário.

Em 08 de outubro, concluiu o Levantamento Hidrográfico dos portos de Pecém e Macuripe, no Ceará, visando a atualização das cartas náuticas 701 – Porto de Macuripe e 710 – Proximidades do Porto de Macuripe e também para representação do Porto de Pecém na carta 710, sendo utilizados nessa comissão os sistemas de coleta de dados automatizados Hydro e Racal 960, integrados ao sistema de posicionamento DGPS.

Entre 09 e 19 de outubro, participou em cooperação com o IBAMA, do "Projeto de Avistagens de Grandes Cetáceos no Litoral do Brasil", numa faixa de 120 milhas ao largo do litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, sendo registradas 77 avistagens.

2002

No dia 24 de abril, realizou experiência de máquinas e em maio finalizou o PMG. Entre os dias 06 e 17 de maio, o Navio realizou o Ciclo de Alinhamento e Compensação (CICLOPE), a Vistoria de Segurança de Aviação (VSA) e os exercícios no mar concernentes ao Programa de Adestramento para Mudança de Fase (PAD-CIAsA).

Entre 22 de maio e 15 de junho, o Navio esteve presente nos portos de Montevidéu (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina), realizando a comissão PRATA-2002.

Entre os dias 25 de junho e 10 de julho, o Navio participou do abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade, quando foi acionado para uma missão SAR de "homem ao mar". Nenhum vestígio do náufrago foi encontrado.

Entre os dias 25 de julho e 05 de setembro, o Navio realizou coleta de dados em apoio ao
II Plano Cartográfico Náutico Brasileiro, na região situada entre Santos e Imbituba, visando a construção das cartas 23200 e 23300 (INT 2125 e 2126), manutenção de sinais náuticos do litoral sul brasileiro e apoiou os guardas-marinha, alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW, e marinheiros QS, alunos do Curso de Especialização de Hidrografia e Navegação com adestramentos sobre a rotina de navegação. Durante a comissão o navio participou das comemorações alusivas ao aniversário de 193 anos de fundação da cidade de Ilha Bela com desfile cívico-militar. Participaram da comissão o Comandante do 8º Distrito Naval e membros da SOAMAR-SP.

Entre os dias 08 de outubro e 13 de dezembro, o Navio realizou comissão na região situada entre Imbituba-SC e Cidreira-RS, visando a construção da carta 23400 (INT 2127) – De Imbituba a Cidreira. Durante a travessia Rio de Janeiro – Itajaí-SC, o Navio realizou ação de presença nas proximidades das Ilhas de Alcatrazes e Sapata, litoral do estado de São Paulo. Esteve embarcado o Diretor de Hidrografia e Navegação, VA Júlio Soares de Moura Neto, e o
Comandante do Grupamento de Navios Hidroceanográficos, CMG Francisco José Memória Hyppolito. No dia 21 de outubro o Navio teve que interromper sondagem devido às más condições do tempo. Durante a comissão embarcaram diversos alunos do Curso de Oceanografia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).

Entre os dias 17 e 19 de dezembro, o Navio realizou qualificação e manutenção da qualificação das Equipes de Manobra e Crache dos navios da DHN e participou das comemorações alusivas ao encerramento do Ano Hidrográfico de 2002.

2003

No dia 07 de fevereiro, o Navio participou das comemorações alusivas à abertura do Ano Hidrográfico de 2003. No dia 11 de fevereiro, o Navio realizou a Vistoria de Segurança de Aviação (VSA). Entre os dias 14 e 25 de fevereiro, o Navio realizou o abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), realizou patrulha da Zona Econômica Exclusiva em torno do POIT e substituiu a Bandeira Nacional hasteada na Ilha de Martin Vaz.

Entre os dias 10 de março e 30 de abril, o Navio reiniciou a coleta de dados na região situada entre Imbituba-SC e Cidreira-RS, visando a construção da carta 23400 (INT 2127) e realizou a coleta de dados na região situada entre Pinhal e Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, visando a construção da carta 23500 (INT 2128). Durante a comissão diversos alunos do Curso de Oceanografia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) embarcaram para cumprir etapa do currículo escolar. Em 21 de abril, quando encontrava-se na entrada da barra de Rio Grande, ocorreu a explosão de uma bateria que feriu o CB CI Edílson da Conceição Dias, resgatado por uma EVAM realizada por um He Esquilo do HU-5 que o transportou para o héliponto da CPRS, sendo depois transferido para a Santa Casa de Rio Grande.

Entre os dias 11 e 17 de junho, o Navio realizou as comissões ADESTRIP e APOINST I, com embarque de alunos dos cursos de Formação de Oficiais do CIAW e de Especialização e Hidrografia e Navegação da DHN. No dia 01 de julho, o Navio realizou a comissão ADESTRIP/APOINST II, a fim de prestar apoio aos alunos do Curso de Formação de Oficiais do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk – CIAW e adestrar a tripulação.

Entre os dias 10 e 15 de julho, o Navio realizou a Comissão ADESTRIP/APOINST III, adestrando a Tripulação e proporcionando aos alunos do Curso de Formação de Oficiais do CIAW e de Especialização em Hidrografia e Navegação de 2003, uma pequena noção prática das atividades marinheiras a bordo. Dia 29 de julho, o Navio realizou a Comissão EQMAN II.

Entre os dias 13 e 24 de agosto, o Navio realizou a comissão para o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), transportou material e pessoal do Com1ºDN e substituiu a Bandeira Nacional hasteada na Ilha de Martin Vaz. Nos dias 11 a 13 de setembro, o navio realizou o evento SAR SSE nº 016/03 na busca do Super Lynx N-4007. Após o evento SAR, o Navio demandou a área do Levantamento Hidrográfico da carta 22900 (INT 2122), "De Vitória ao Cabo de São Tomé", coletou dados batimétricos e, logo após o término da sondagem, demandou a cidade do Rio de Janeiro, atracando no dia 16 de outubro.

No dia 27 de outubro, o Navio realizou a comissão EqMan III. Entre os dias 01 e 03 de novembro, o Navio realizou varredura com SIDE SCAN SONAR (SSS), a fim de localizar o Barco Pesqueiro (B/P) "Afonso", desaparecido nas proximidades da Ilha de Cabo Frio no litoral do Rio de Janeiro (evento SAR SSE n.º 018/03). Entre os dias 10 e 16 de novembro, o Navio realizou a comissão de Levantamento Hidrográfico Final de Curso do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO) e Aperfeiçoamento em Hidrografia para Praças (C-Ap-HN) nas proximidades da Base Naval de Aratu.

2004

Dia 03 de fevereiro, o Navio realizou a Vistoria de Segurança de Aviação. Entre os dias 10 e 19 de fevereiro, o Navio realizou a comissão de abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade e substituiu o mastro da Bandeira Nacional hasteada na Ilha de Martin Vaz.

O Navio passou por um PDR entre os meses de Março e Junho. Em 09 de junho, o Navio realizou experiência de máquinas.

Em 16 de junho, o Navio realizou a comissão "CICLOPE", visando o adestramento do pessoal de bordo e, em paralelo, o apoio à instrução de oficiais-alunos do Curso de Formação de Oficiais do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW) e de alunos do Curso de Especialização de Hidrografia e Navegação da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN).

Em 17 de junho, foi realizada a qualificação e manutenção da qualificação das Equipes de Manobra e Crache dos meios da DHN. Entre os dias 21 e 26 de junho, o Navio realizou a comissão ADESTRIP visando o adestramento da Tripulação. No dia 28 de junho, o Navio desatracou da BNA e demandou a área de sondagem da carta INT 2116, adjacente aos litorais dos estados de Sergipe e Alagoas. Após a conclusão dos trabalhos, o Navio demandou o porto do Rio de Janeiro, onde atracou em 13 de agosto.

No dia 27 de agosto, o Navio realizou adestramento da Tripulação e apresentou a 18 capitães-amadores participantes do Simpósio de Segurança do Navegador Amador, a rotina de navegação do navio e o trabalho hidrográfico realizado a bordo. Entre os dias 01 e 30 de outubro, o Navio realizou sondagem nas proximidades do Arquipélago de Abrolhos para a construção das cartas INT 2120 e 2121 em apoio ao II Plano Cartográfico Brasileiro.

Entre os dias 08 de novembro e 10 de dezembro, o Navio realizou a comissão de Levantamento
Hidrográfico Final de Curso do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO), e Aperfeiçoamento em Hidrografia para Praças (C-Ap-HN) nas proximidades do Porto de Sepetiba.

2005

Em 01 de fevereiro, o Navio realizou Vistoria de Segurança de Aviação, conduzida pelo SIPAAerM. Entre os dias 16 e 26 de fevereiro, o Navio realizou a comissão de abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade e substituiu a Bandeira Nacional hasteada na Ilha de Martin Vaz.

Entre os dias 29 de março e 07 de maio, foi realizada a comissão com o objetivo de obter dados batimétricos, meteorológicos, oceanográficos e de auxílios à navegação, visando a construção da carta INT 2120 e a atualização das cartas náuticas 1104, “Baía de Todos os Santos – Parte Nordeste” e 1171, “Baía de Todos os Santos – Canal de Itaparica”.

Nos dias 01 e 08 de junho, foram realizadas as comissões com o objetivo de realizar e manter a qualificação das Equipes de Manobra e Crache dos navios subordinados à DHN. Em 03 de agosto, foi realizada experiência de máquinas.

Entre os dias 11 e 23 de agosto, o Navio realizou a comissão de abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade e, em paralelo, cumpriu atividades do Projeto MOVAR, lançando duas bóias de deriva e quatro flutuadores Argo.

Entre os dias 12 e 14 de setembro, foi realizada comissão de adestramento da Tripulação e de qualificação e manutenção da qualificação das Equipes de Manobra e Crache dos meios da DHN. Neste período o Navio participou do VI OMAR-SAT no IEAPM.

Nos dias 20 e 21 de setembro, foi realizada a comissão de apoio à instrução (APOINST I e III), com prática de navegação para o C-ESPC-FR e o C-ESPC-HN. Entre os dias 22 e 27 de setembro, foi realizada a comissão de apoio à instrução (APOINST V, VI e VII), para o CAHO e C-AP-HN nas proximidades da Enseada dos Anjos em Arraial do Cabo.

Entre os dias 05 e 14 de outubro, foi realizada a comissão de reconhecimento nas proximidades do Porto de Itajaí, área do Levantamento Hidrográfico de Fim de Curso (LHFC/2005). Após a comissão, o Navio passou a ficar sediado em Niterói, com atracação no Píer Almirante Paulo Irineu Roxo Freitas (PIRF), no Complexo Naval da Ponta da Armação (CNPA).

Entre os dias 18 de outubro e 01 de novembro, o Navio realizou manutenção de Sinais Náuticos situados no litoral dos Estados de Santa Catarina e Paraná, contribuiu com a formação dos alunos dos cursos de aperfeiçoamento e de especialização de Sinalização Náutica e dos alunos do curso de Oceanografia da UERJ e UNIVALI.

Entre os dias 08 de novembro e 09 de dezembro, o Navio realizou a comissão de Levantamento
Hidrográfico Final de Curso do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO), e Aperfeiçoamento em Hidrografia para Praças (C-Ap-HN) nas proximidades do Porto de Itajaí.
2006

Em 08 de fevereiro, o Navio realizou Vistoria de Segurança de Aviação, feita pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície). Entre os dias 13 e 23 de fevereiro, o Navio realizou a comissão de abastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade, substituição da Bandeira Nacional hasteada na Ilha de Martin Vaz e ação de presença no arquipélago.

Entre os dias 06 e 23 de março, o Navio realizou a Comissão Farol Sul para manutenção de Sinais Náuticos situados no litoral do Estado de Santa Catarina, efetuou sondagem no canal de acesso ao Porto de Itajaí e contribuiu para a formação dos alunos do curso de Oceanografia da UNIVALI.

Entre os dias 18 de abril e 05 de julho, o Navio realizou a Comissão Barra Norte do Rio Amazonas. Foram 79 dias de comissão, com a coleta de informações batimétricas, meteorológicas, oceanográficas e geológicas, com o apoio de universidades e institutos de pesquisa. O objetivo principal foi estabelecer uma nova metodologia para a redução de sondagem, verificar a existência de lama fluida navegável e compreender o mecanismo de migração de bancos de areia.

Em 4 de junho, atracado em Belém-PA, participou das comemorações alusivas ao aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, tendo ficado aberto a visitação.

2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Beléml-PA.

2008

Em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Rademaker - F 49, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque Pirajuí, da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.
Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, as F Liberal - F 43 e Bosísio - F 48, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NSS Felinto Perry - K 11, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guaporé - P 45.

2009

julho/agosto, foi instalada no navio uma Ecosonda multifeixe Kongsberg EM-302.

Em 3 de novembro, iniciou a primeira comissão PROAREA, em apoio ao Programa de Prospecção e Exploração de Recursos Minerais da Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial (PROAREA), com o reconhecimento geológico para o levantamento da potencialidade mineral dos depósitos de crosta cobaltífera na área da Elevação do Rio Grande.

Elevação do Rio Grande está localizada em área internacional, definida como "Área" pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, cujos recursos são considerados patrimônio comum da humanidade.

O objetivo da pesquisa foi iniciar o reconhecimento da região empregando, pela primeira vez, o ecobatímetro multifeixe EM302, adquirido com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) no escopo do projeto "GEO-IMAGEAMENTO DO FUNDO OCEÂNICO". A principal relevância das crostas cobaltíferas é a presença de grandes concentrações de metais com relevante importância econômica tais como: níquel, cobre, cobalto e manganês, dentre outros.

A primeira etapa dos trabalhos foi realizada no período de 3 a 20 de Novembro, quando foi possível avaliar o desempenho do ecobatímetro multifeixe EM302 e a coerência das informações batimétricas pré-existentes. O levantamento multifeixe permitirá definir a profundidade da região com recobrimento total do fundo, possibilitando a identificação das feições submarinas de forma precisa. Associado ao registro da intensidade de reflexão do sinal será possível interpretar a natureza do fundo e identificar as áreas sem cobertura sedimentar, contribuindo para o estudo de definição da potencialidade mineral dos depósitos de crosta cobaltífera na região.

2011

Entre 26 de abril e 12 de junho realizou comissão hidrográfica incluindo levantamentos com o ecobatímetro multifeixe em águas profundas, além da plataforma continental, apoiando as Universidades Federais dos Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte, em prol do projeto Geoimageamento do Fundo Oceânico.

Dentro dessa comissão, no período de 21 de maio a 1º de junho, realizou levantamento hidrográfico no Arquipélago de Fernando de Noronha, cumprindo programação estabelecida pelo Plano de Trabalho de Cartografia da DHN. Entre as principais atividades desenvolvidas, foi executado, empregando-se o ecobatímetro multifeixe portátil, o levantamento da área de aproximação ao Porto de Fernando de Noronha. Adicionalmente, foi realizado o levantamento aerofotogramétrico com o objetivo de atualizar o contorno das ilhas. Destaca-se que essa técnica para definição da linha de costa assim como o ecobatímetro multifeixe foram empregados na região do Arquipélago pela primeira vez. Os dados coletados pelo conjunto de equipamentos mono e multifeixe durante o levantamento foram usados de subsídios para a atualização da Carta Náutica 52.

Entre 24 e 26 de setembro esteve em Vitória-ES.

2012

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ DHN-GNHo", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Navio Oceanográfico Antares

  • Entidade coletiva
  • 06/06/1988

O Navio Oceanográfico Antares - H 40, ex-Lady Harrison, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem à mais brilhante estrela da Constelação de Escorpião. Foi construído pelo estaleiro Mjellem & Karlsen A/S, em Bergen (Noruega), para empresa Racal Energy Resources Ltd., entrando em serviço em 1984. Classificado como Navio de Pesquisa Sísmica, o M/V "Lady Harrison", de bandeira inglesa, efetuou inúmeros levantamentos de pesquisa sísmica na área do Mar do Norte, Mar Báltico e Mar Mediterrâneo, foi colocado à venda em 16 de setembro de 1986, sendo oferecido à diversos países, inclusive ao Brasil. Em 10 de fevereiro de 1988 foi assinado o contrato para sua aquisição junto a Racal Geophysics Ltd, sendo incorporado a Marinha do Brasil pela Portaria n.º 0143 de 11/02/88 do MM Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, permanecendo na condição de navio isolado até ser submetido a Mostra de Armamento em 4 de março de 1988 no porto de Immingham (Inglaterra). Em 25 de abril chegou ao Rio de Janeiro, sendo incorporado a Armada em 6 de junho de 1988, em cumprimento a Portaria Ministerial n.º 0483/88 de 31/05/88, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, em cerimônia conjunta com a do NOc Alvaro Alberto - H 43, realizada na Base Naval do Rio de Janeiro, passando a subordinação da Diretoria de Hidrografia e Navegação, sendo classificado como navio de 2ª classe.

1988

Em 8 de julho, recebeu a visita do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia.

1989
Em novembro, realizou a comissão de reabastecimento ao Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade - POIT II/89.

1990

Entre março e junho, realizou a Operação OCEANOMARTE I, com o levantamento oceanográfico entre Maceio-AL e São Tomé-RJ, numa faixa com largura média de 240 milhas. Em continuidade foi realizada uma Pesquisa de Perigo nas proximidades de Porto Seguro-BA (Banco Royal Charlotte) com o emprego do Sistema de Aquisição Automático de Dados e do Side Scan Sonar (Sonar de Varredura Lateral).

Em setembro, uma comissão de adestramento, a Operação SINO/90, em apoio ao Departamento de Ensino da DHN e aos alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Hidrografia para Oficiais (CAHO) e do Curso de Especialização para Praças (ESP-HN).

Entre outubro e novembro, realizou a Operação OCEANOMARTE II, com o levantamento oceanográfico entre Cabo Frio-RJ e Cabo de Santa Marta-SC, numa faixa com largura média de 300 milhas.

1991

Entre 21 de outubro e 9 de dezembro, realizou a Operação OCEANOMARTE III, na área do 3º Distrito Naval, abrangendo os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Arquipélago de Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e São Paulo, com o propósito de contribuir no apoio às Operações Navais, ao Programa da Comissão Oceanográfica Interministerial de do Nível Médio do Mar, ao auxílio às previsões meteorológicas e à atualização cartográfica da área de aproximação do Porto de Macuripe-CE e Baía de Santo Antônio (Fernando de Noronha). Nessa comissão, de quase dois meses, o navio atingiu as marcas de 33 dias de mar e 8.318,5 milhas navegadas.

1992

Entre os meses de março e junho, realizou comissão hidroceanografica, na área marítima entre os Estados do Espírito Santo e São Paulo, com as Operações PROSOM I e OCEANO-MARTE IV. A PROSOM I teve como propósito a realização de um levantamento detalhado do fundo do mar, em uma área contígua à Raia Acústica da Marinha nas proximidades da Ilha de Cabo Frio, a fim de permitir estudos de absorção do som para aferição dos sonares dos navios. A Operação OCEANO-MARTE IV, em sua primeira fase, realizou coleta de dados oceanográficos com modernos equipamentos, para obtenção de perfis verticais de temperatura, salinidade e pressão. Por fim, o navio efetuou sondagem, simultaneamente com varredura sonar lateral, tendo, como eixo, a rota de maior trafego de navios mercante, no trecho compreendido entre a Ilha Grande e a Ilha de São Sebastião. Durante essa comissão, foram feitos 59 dias de mar r percorridos 9.224,1 milhas náuticas.

Entre 30 de maio e 1 de julho, realizou, pela primeira vez , com sucesso medições de marés e correntes num período contínuo de trinta dias na costa do litoral próximo a Ilha Grande-RJ. A medição se realizou por meio de equipamentos fundeados a cerca de 30 milhas da costa numa profundidade de 60 metros. Entre 22 e 25 de maio esteve em Santos-SP.

1993

Entre 21 e 24 de maio esteve em Santos-SP.

1994

Entre 8 de junho e 20 de julho, realizou a Operação NAMÍBIA, realizando levantamento oceanográfico e meteorológico na África Austral. Foram 34 dias de mar e 7.300 milhas navegadas, visitando os portos de Walvis Bay (Namíbia) e Capetown (África do Sul).

1995

Em 25 de maio, encerrou a Operação REVIZEE-NORTE I, abrangendo toda a região costeira e oceânica adjacente entre o Cabo Orange-AP e a Foz do Rio Parnaíba-PI, totalizando 203 estações de coleta de dados físicos, químicos, biológicos e geológicos. Durante a operação houve a participação de equipes de pesquisadores de diversas instituições entre elas: Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Norte (CEPNOR) e o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM). Após três meses de comissão, o navio retornou ao Rio de Janeiro, tendo feito 67,5 dias de mar e 11.351,0 milhas navegadas, sendo 4.770,0 milhas ao longo de 24 perfis, realizando ainda durante o transito entre as estações, linhas de sondagem oceânica, com vistas ao enriquecimento da base de dados das Cartas Batimétricas Gerais dos Oceanos, além das atividades de Controle do Trafego Marítimo e verificação do balizamento da Costa Norte.

Entre 2 de agosto e 28 de outubro, realizou, junto com NPq "Riobaldo", do IBAMA, a comissão REVIZEE-NORDESTE I, que constou do levantamento de dados físicos, químicos, geológicos e biológicos ao longo do litoral em uma faixa que se estendeu até as 200 milhas marítimas, desde a Foz do Rio Parnaíba até Salvador-BA. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE, no dia 5 de outubro, em Cabedelo-PB, em 19 de outubro e de Ilhéus-BA, em 28 de outubro.

1996

Em 25 de junho, iniciou a avaliação operacional do ECDIS (Electronic Chart Display and Information System), produzido pela SIMRAD.

Em 31 de outubro, foi ativado na Ilha Fiscal, o Grupamento de Navios Hidroceanograficos (GNHo), criado pela portaria n.º 0323, do MM, de 02/09/1996, ao qual o Antares passou a ser subordinado.

1997

Entre 15 de janeiro e 19 de abril, realizou a comissão REVIZEE-NORDESTE II, perfazendo um total de 70 dias de mar e 10.234,60 milhas navegadas. Durante as sete singraduras componentes da comissão, foram coletados dados oceanográficos, físicos, químicos e biológicos, meteorológicos, batimétricos e cenográficos, abrangendo a área compreendida entre a foz do Rio Paraíba e a cidade de Salvador, até o limite de 200 milhas da costa. Participaram da comissão 84 pesquisadores de diversas universidades do pais.

1998

Entre 9 de janeiro e 10 de fevereiro, realizou a comissão PIRATA I, perfazendo 32 dias de comissão, com 26 dias de mar e mais de 5.000 milhas navegadas.

O Programa PIRATA, consiste numa rede de coleta de dados oceanográficos e meteorológicos, que usa um sistema composto por 12 bóias ATLAS, para coleta e transmissão, via satélite, em tempo real. Coube ao Brasil, o lançamento de seis dessas bóias, sendo que nessa comissão foram lançadas as três primeiras a oeste do paralelo 020º W.

Em 1º de junho, prestou apoio ao RbAM Alte. Guilhem - R 24 e ao NPa Goiana - P 43, nas operações de busca e salvamento de três mergulhadores profissionais em águas próximas ao Arquipélago de Fernando de Noronha. Essa operação se iniciou no final da tarde de 31 de maio, quando o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Nordeste – SALVAMAR NORDESTE, recebeu o comunicado do desaparecimento dos mergulhadores.

Em 17 de dezembro, realizou os lançamentos das duas primeiras bóias de deriva barométricas (DBC-B) do PNBOIA, nas posições Lat 013ºS/Long 034ºW e Lat 015ºS/Long 036ºW.

1999

Entre 13 de abril e 10 de julho, realizou a Comissão REVIZEE Norte III, realizando operações oceanográficas na região norte da ZEE (SCORE/NORTE). Foram visitados os portos de Natal -RN de 19 a 22 de abril, Belém-PA de 27 a 30 de abril, 14 a 18 de maio e 2 a 6 de junho, Itaqui-MA de 20 a 23 de junho e Fortaleza-CE de 3 a 7 de julho.

2000

Realizou a Comissão PIRATA III, perfazendo um total de 38 dias de mar (54 dias de comissão) e mais de 7000 milhas navegadas. Nessa Comissão, foram recolhidas cinco bóias fixas e lançadas outras seis, cujas profundidades variam de 4100 a 5800 metros. O Programa PIRATA (Programa Internacional de Pesquisa com Redes de Bóias Fixas no Atlântico Tropical) é uma iniciativa tripartite de instituições do Brasil, EUA e da França, que conta com o apoio da Marinha. A rede de coleta do Programa PIRATA é constituída por um sistema de doze bóias "ATLAS", para coleta e transmissão, via satélite, em tempo real, de dados meteorológicos e oceanográficos, com vistas ao monitoramento e ao estudo da atmosfera e da troposfera oceânica e sua interação com a massa líquida. Cabe ao Brasil, por meio da MB, a responsabilidade pelo lançamento e manutenção de seis bóias situadas a oeste do meridiano de 20º W.

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMS Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
2001

Entre 30 de março e 19 de maio, realizou a comissão PIRATA IV, afim de fazer a substituição e manutenção do sistema de bóias ATLAS ao largo do litoral nordestino.

Realizou a Operação NORDESTE IV.

Em junho, enquanto realizava a travessia Rio – Recife recebeu mensagem do Com2ºDN informado o avistamento por um Navio Mercante de uma baleeira emborcada nas proximidades do Banco Rodger, litoral da Bahia. O Antares prontamente se dirigiu ao local recolhendo a embarcação que colocava em risco a navegação.

Em dezembro, encerrou a comissão OCEANO LESTE I, que se constituiu na coleta de dados oceanográficos no litoral entre Maceió-AL e Vitória-ES, em beneficio do Plano de Desenvolvimento do Programa Oceano, em conjunto com equipes cientificas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade Santa Ursula do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Bahia.

Recebeu o Prêmio Contato CNTM/2000 DHN, do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.

2002

Realizou a Operação NORDESTE I.

2003

Entre 23 e 25 de fevereiro, participou das buscas a um tripulante do M/V "Anangel Express" de bandeira grega, que caiu ao mar a cerca de 195 milhas náuticas de Rio Grande-RS, sob a coordenação do SALVAMAR-SUL.

2004

Entre 26 de outubro e 21 de dezembro, realizou a comissão OCEANO NE II, com 94 estações oceanográficas.

2005

Realizou a comissão OCEANO LESTE I/05.

Entre fevereiro e março, realizou a comissão OCEANO LESTE II/05, com 112 estações oceanográficas.

2006

No dia 28 de janeiro, durante a comissão Oceano Sudeste IV, lançou uma bóia alvo nas proximidades da ilha de Alcatrazes, em apoio ao Centro de Sinalização Náutica e Reparos Almirante Moraes Rego. O sinal náutico é uma bóia cega cônica, pesando cerca de 1.300 kg, fundeada entre as ilhas de Alcatrazes e Sapata, que servirá de auxílio à Esquadra em exercícios na região.

Em 10 de maio, tornou-se o primeiro navio a empregar a barreira de contenção de hidrocarbonetos pertencente a Base de Hidrografia da Marinha, em Niterói (BHMN).

2007

Realizou de 26 de março a 10 de maio, a Comissão OCEANO SUL III, na área marítima compreendida entre os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, em atendimento ao 2º Plano de Desenvolvimento do Programa Oceano (PLADEPO), da DHN. As tarefas executadas englobaram a coleta de dados meteorológicos e oceanográficos ao longo de todo o deslocamento do navio e a realização de 98 estações oceanográficas até a profundidade limites de 3.000 metros. Adicionalmente, durante as travessias, foram lançadas 8 bóias de deriva, pertencentes ao Programa Nacional de Bóias (PNBOIA), para dotar a área marítima de responsabilidade do Brasil de uma rede observacional baseada em bóias fixa (fundeadas) e bóias de deriva, para monitoramento meteorológico/oceanográfico e estudos climáticos. Coube, também, ao Antares o lançamento da bóia meteorológica MINUANO, no litoral do Rio Grande do Sul. Os dados coletados por essa bóia são: velocidade e direção do vento (em dois níveis), umidade relativa e temperatura da superfície do mar, altura e período de ondas e radiação solar. A bóia possuiu um GPS, que fornece a posição e faz a sincronia do horário do modulo de processamento; uma agulha que referencia a direção dos anemômetros; uma luz de navegação; e uma memória interna para armazenar os dados adquiridos.

2008

Entre 15 de julho e 8 de agosto realizou a Operação LEPLAC XIV. Nessa comissão foram feitos levantamentos batimétricos em apoio ao Programa de Levantamento da Plataforma Continental, que tinha por propósito auxiliar na determinação dos limites da nossa plataforma, além da Zona Econômica Exclusiva. O Brasil preiteava o direito de estender o limite da ZEE nas seguintes áreas: Cone do Amazonas, Cadeia Norte Brasileira, Cadeia Vitória-Trindade, Margem Sul Brasileira e Platô de São Paulo, em uma área total de cerca de 950.000 Km2. Até essa ocasião somente a ultima área teve seus limites proposto legitimado integralmente pela Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), o que ocorreu em abril de 2007. Entre 25 e 28 de julho, escalou em Rio Grande-RS.

2009

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ DHN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
Na primeira quinzena de agosto, esteve por duas vezes no porto de Belém-PA, enquanto realizava a comissão de levantamento OCEANO-NORTE IV, em conjunto com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29 e Almirante Sabóia - G 25, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Timbira - S 32 e Tikuna - S 34, NF Almirante Graça Aranha - H 34 e NPa Guajará - P 44.

Entre 19 de outubro e 22 de dezembro, realizou junto com o NHo Cruzeiro do Sul a comissão Oceanográfica TRANS-ATLÂNTICO I, que proveu a coleta de dados meteorológicos e oceanográficos visando o monitoramento das principais feições oceânicas do Atlântico Sul, com aplicação direta em estudos climáticos. Participam da comissão 32 pesquisadores das seguintes instituições nacionais: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade de São Paulo (USP), e Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da SECIRM e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

2010

Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói, Constituição e Independência, a Cv Jaceguai, NT Almirante Gastão Motta, RbAM Alte Guilhobel e os S Timbira, Tapajó e Tikuna, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.

No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência, Constituição e Bosísio, o NT Almirante Gastão Motta, o NHo Cruzeiro do Sul, o NOc Antares, o RbAM Almirante Guillobel, o NPa Guajará, o S Tupi e o NVe Cisne Branco.

2011

Em 31 de maio recebeu a visita de graduados-alunos da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAer), em supervisão de estágio sob a responsabilidade do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).

Entre 13 de junho e 21 de julho realizou um levantamento hidrográfico ao largo da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, entre as Ilhas Maricás e Tijucas. Nesse serviço, foi utilizado o novo sonar de varredura lateral instalado no navio, do modelo Teledyne Benthos C3D interferométrico, que coleta, simultaneamente, a batimetria e a intensidade do retroespalhamento acústico, permitindo gerar boas imagens tridimensionais do fundo oceânico. O trabalho inédito possibilitou certificar a potencialidade do sistema e qualificar os oficiais e praças hidrógrafos em sua operação.

Dentre as feições captadas por esse equipamento, destaca-se o casco soçobrado da carta náutica nº 1506, que se refere ao ex-Contratorpedeiro Paraíba - D 28, detectado com precisão na posição de latitude 23º 05,72’S e longitude 042º 59,73’ W.

Os resultados do levantamento hidrográfico terão aplicação dual, sendo utilizados tanto para a atualização da carta náutica 1506, como para a geração de produtos para apoio às operações navais nas proximidades da Baía de Guanabara. A DHN passou a contar com esse mesmo procedimento para utilizar nas áreas de aproximação de outros portos brasileiros.
2012

Entre 29 de maio e 20 de julho realizou a comissão OCEANO LESTE III.

Navio Veleiro Cisne Branco

  • Entidade coletiva
  • 09/03/2000

O Navio Veleiro Cisne Branco - U 20, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído pelo estaleiro Damen Oranjewerf, em Amsterdam, Holanda, a um custo de aproximadamente US$ 15 milhões. Teve sua quilha batida em 9 de novembro de 1998 e foi batizado e lançado ao mar em 4 de agosto de 1999. Foi entregue em 4 de fevereiro de 2000. Por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, em Lisboa, Portugal, foi submetido à Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 9 de março de 2000, cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada Almirante-de-Esquadra Arlindo Vianna Filho, passando a subordinação do Comando de Operações Navais, em cumprimento a OD n.º 003/00 do CEMA e a Portaria n.º 73 de 28/02/00 do Comandante da Marinha. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Sadi Cantuária.

O Cisne Branco tem um irmão que se chama "Stad Amsterdam".

2000

Em 9 de março, partiu de Lisboa para o Brasil, mesmo dia em que há 500 anos partia a Esquadra de Pedro Álvares Cabral. Durante a viagem escalou em Funchal (Ilha da Madeira) de 13 a 17 de março, São Vicente (Cabo Verde) de 25 a 28 de março e Salvador-BA de 13 a 19 de abril.

Entre 22 e 24 de abril, participou das Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil em Cábralia/Porto Seguro-BA.

Em 30 de abril, chegou ao Rio de Janeiro e participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMs Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.

Participou da Training 2000, e da ASPIRANTEX-VELA.

Entre 25 de maio e 31 de julho, participou da OpSail 2000. Foram visitados os portos de San Juan (Puerto Rico) onde ocorreu a largada em 25 de maio, Miami-FL (EUA) entre 7 e 10 de junho, Norfolk-VA (EUA) entre 16 e 20 de junho, Baltimore-MD (EUA) e Philadelphia-PA (EUA) entre 23 e 29 de junho, New York-NY (EUA) entre 2 e 9 julho, New London-CT (EUA) entre 12 e 15 e finalmente Portland-ME (EUA), em 31 de julho. Durante a visita a New York, participou da Parada Naval em comemoração ao 224º Aniversario da Independência dos Estados Unidos, assistida inclusive pelo Presidente Bill Clinton, em 4 de julho. No retorno ao Brasil, escalou na Ilha de St.Thomas (Ilhas Virgens) e Belém-PA.

Em 10 de novembro, teve sua subordinação transferida para Comando da Força de Superfície, pela Portaria n.º 296/2000 do CM. No mesmo mês, realizou comissão a região do 5º Distrito Naval, visitando os portos de Paranaguá-PR, Rio Grande-RS e Porto Alegre-RS.

Em dezembro, foi docado pela primeira vez, na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ).

2001

Em 4 de fevereiro, completou um ano de serviço tendo atingido as marcas de 163,5 dias de mar, 21.535 milhas navegas, 272 tripulantes embarcados em treinamento, 273 fora de sua sede no Rio de Janeiro e recebeu 125.196 visitantes.

Participou da Festa do Mar em Rio Grande-RS, evento que é realizado na cidade de dois em dois anos.

Entre 24 e 27 de agosto, participou do Festival Internacional do Mar, em Portsmouth (Inglaterra), tendo recebido a visita de 12.612 pessoas.

Em 2 de setembro, quando atracava no porto de Lisboa (Portugal) completou 250 dias de mar.

2002

Entre 18 e 21 de janeiro, visitou pela primeira vez o porto de Itajaí-SC, onde foi visitado por cerca de 10 mil pessoas.

Em 13 de maio, partiu da BNRJ para participar da Regata Internacional America's Sail 2002. Nessa comissão, foram visitados Maceió-AL, Curacao (Antilhas Holandesas), Kingston (Jamaica), Tampa-FL (EUA), Mobile-AL (EUA), Norfolk-VA (EUA), Martinica, Fortaleza-CE e Recife-PE. Nessa terceira edição foi o vencedor da categoria "A" para o biênio 2002-2006.

No inicio de novembro, visitou o porto de Rio Grande-RS.

Entre 11 e 16 de dezembro, visitou Salvador-BA, tendo participado no dia 13, das comemorações alusivas ao Dia do Marinheiro na Base Naval de Aratu.

2004

Realizou a comissão AMERICA 04, visitando os portos de Salvador-BA, Natal-RN, Belém-PA, San Domingo (Republica Dominicana), Charleston-SC (EUA), Baltimore-MD (EUA), Boston-MA (EUA), New London-CT (EUA), Jacksonville-FL (EUA), San Juan (Puerto Rico), Recife-PE e Fernando de Noronha-PE. Esteve também em New York.

2005

Realizou entre o inicio de abril e 11 de setembro a comissão EUROPA 05, visitando os portos de Natal-RN, Mindelo (Cabo Verde), Marselha (França), Cannes (França), Porto (Portugal), Bordeaux (França), Portsmouth (Reino Unido), Rouen (França), Cherbourg (França), St. Nazaire (França), Lisboa (Portugal), Mindelo (Cabo Verde), Maceió-AL e Salvador-BA.

Entre 9 e 14 de dezembro, esteve em Santos-SP,onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro.

2006

Realizou a comissão AMERICA 06 (Americas Sail), visitando os portos de Cabedelo-PB, Belém-PA, Cartagena (Colômbia), Baltimore-MD (EUA), San Juan (Puerto Rico), Fortaleza-CE, San Domingo (República Dominicana), Beaufort-SC (EUA), San Juan (Puerto Rico), Port of Spain (Trinidad e Tobago), Fortaleza-CE e Salvador-BA. Dentro dessa comissão participou da Regata Internacional America's Sail 2006, onde conquistou a vitoria da categoria "A" para o biênio 2006-2010.

Dentro da comissão AMÉRICA 06, participou, entre os dias 9 e 13 de abril, da SAIL CARTAGENA INDIAS 2006, realizada na cidade de Cartagena, na Colômbia. Entre os dias 10 e 12 de abril, o navio, recebeu mais de 20.000 visitantes, inclusive a do Presidente da Republica da Colômbia, Sr. Álvaro Uribe Vélez, além do Vice-Presidente, Ministra da Cultura e do Comandante da Marinha daquele país.

Ainda nessa comissão, entre os dias 2 e 320 de abril, participou da BALTIMORE WATERFRONT FESTIVAL, realizada na cidade de Baltimore, em Maryland (EUA). A cidade de Baltimore, na ocasião, uma das etapas da Regata Volta ao Mundo. Os tripulantes do veleiro “Brasil I”, foram recebidos a bordo pelo Embaixador do Brasil nos EUA, Sr. Roberto Abdenur, acompanhado do Adido Naval naquele país, CA José Geraldo Fernandes Nunes. Enquanto esteve na cidade, recebeu a visita de 15.000 pessoas.

2007

Em janeiro, foi submetido a sua primeira inspeção operativa (CIASA).

Entre 21 e 28 de janeiro, esteve em Santos-SP, participando inclusive das comemorações do 461º aniversario da fundação da cidade.

Entre 2 e 12 de maio, realizou viagem de instrução com 12 alunos do 3º ano da EFOMM da CIABA, entre Fortaleza e Belém.

Entre 25 de julho e 7 de agosto, realizou viagem de instrução com 12 alunos da EFOMM da CIABA, entre Belém e Natal

De 12 a 15 de dezembro, esteve no Porto Novo, em Rio Grande como parte das comemorações do Bicentenário de nascimento do Almirante Tamandaré e da Semana da Marinha.

2008

Entre 9 e 12 de janeiro, esteve em Santos-SP.

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Defensora - F 41, Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Entre 11 e 15 de maio, esteve em Natal-RN e no dia 27 chegou ao porto de Mindelo (Cabo Verde).

Em 20 de junho, chegou a Kiel (Alemanha) para participar da Kiel Naval Week.

Entre 8 e de agosto, participou da Tall Ships Races 2008, realizada entre as cidades de Liverpool (UK), Maloy (Noruega), Bergen (Noruega) e Den Helder (Holanda).

2009

Completou comissão EUROAMÉRICA, merecendo destaque haver sido o "fita azul" na travessia Halifax-Belfast.

2010

Em 31 de janeiro, participou de um encontro de grandes veleiros realizado no Rio de Janeiro “Grandes Veleiros Rio 2010 - Velas Sudamerica 2010”. Além do Cisne Branco o evento contara com a participação do veleiros Libertad (Argentina), Esmeralda (Chile), Gloria (Colômbia), Guayas (Equador), Juan Sebastian de Elcano (Espanha), Cuauhtemoc (México), Capitan Miranda (Uruguai) e Simon Bolívar (Venezuela). Os navios cruzarão pela orla carioca, iniciando na manhã do dia 31, conforme a seguinte programação: Barra da Tijuca 10h, Ponta da Joatinga 12h, Leblon 13h, Forte de Copacabana 13:30h, Pontal do Leme 14:30h, Escola Naval 15h e Píer Mauá 15:30h. Do dia 31 de janeiro ao dia 6 de fevereiro, os navios ficaram atracados no Píer Mauá e abertos à visitação pública.

Em 2 de fevereiro, cruzou com outros veleiros, o litoral de São Paulo escoltado pelo NPa Gurupa e pelo NT ARA Patagonia.

Em 7 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro ponto de largada da Regata VELAS SUDÁMERICA 2010, junto com os veleiros ARA Libertad (Argentina), Esmeralda (Chile), Gloria (Colômbia), Guayas (Equador), Juan Sebastiam Elcano (Espanha), Europa (Holanda), Cuauhtémoc (México), Sagres (Portugal), Capitan Miranda (Uruguai), Simon Bolívar (Venezuela) e USCGC Eagle (Guarda Costeira dos EUA).

Entre 22 e 26 de fevereiro esteve em Mar Del Plata. Foi vencedor e o “Fita Azul” da pernada Rio de Janeiro-Mar del Plata. Entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março em Montevideo e entre 4 e 9 de março em Buenos Aires. Nesse mesmo dia 9 completou 10 anos de incorporação à Armada. Depois de suspender de Buenos Aires seguiu com destino a Ilhas dos Estados, ode esteve em 18 de março.

As outras escalas foram Ushuaia (Argentina) de 20 a 23 março; Cabo de Hornos (Chile) em 24 de março; Punta Arenas (Chile) de 27 a 30 março; Talcahuano (Chile) de 08 a 12 abril; Valparaíso de (Chile) de 15 a 20 abril; Callao (Peru) de 28 abril a 2 de maio; Guayaquil (Equador); de 7 a 11 maio; Cartagena de Indias (Colômbia) de 19 a 23 maio; La Guaira (Venezuela) de 29 maio a 2 junho; Santo Domingo (Rep. Dom.) de 6 a 9 junho e finalmente Veracruz (México) de 23 a 28 junho.

No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência, Constituição e Bosísio, o NT Almirante Gastão Motta, o NHo Cruzeiro do Sul, o NOc Antares, o RbAM Almirante Guillobel, o NPa Guajará, o S Tupi e o NVe Cisne Branco.

2011

Em 3 de abril suspendeu do Rio de Janeiro para realizar uma viagem de instrução e representação pelas regiões norte e nordeste do país. Esteve em Natal-RN entre 10 e 16 de abril e Maceió-AL entre 18 e 21 de abril.

Entre 23 e 28 de abril, realizou a travessia entre Fortaleza-CE e Belém-PA, onde esteve entre os dias 28 de abril e 1º de maio.

Entre 1º e 6 de julho esteve em São Sebastião, onde participou dos eventos da 38ª Semana de Vela de Ilha Bela, inclusive a largada da Regata Eldorado Alcatrazes por Boreste - Marinha do Brasil e depois seguiu para Santos, onde esteve entre 6 e 11 de julho.

Em 15 de agosto esteve na Enseada Baptista das Neves, onde junto com os NPa Macaé – P 70 e Gurupá – P 46, o RbAM Tritão – R 21, o AvIn Guarda-Marinha Brito – U 12 e os veleiros do Grêmio de Vela do Colégio Naval, prestou Honras de Passagem aos AvIn Rosca Fina – U 31, Voga Pica – U 32 e Leva Arriba – U 32, que transportavam os integrantes da turma de 1951, fundadora do Colégio Naval, que participaram da cerimônia de 60 anos da instalação da instituição em Angra dos Reis.

2012

Esteve em Santos entre os dias 20 e 30 de janeiro tendo participado das festividades em comemoração aos 466 anos de fundação da cidade. O navio participou da largada de uma regata comemorativa no dia 21 e realizou saídas ao mar com convidados nos dias 22, 28 e 29 de janeiro.

Entre os dias 1º e 12 de junho, junto com a F Independência – F 44, representou a Marinha do Brasil na OpSail 2012, em comemoração ao Bicentenário da Guerra de 1812, realizada em Virginia, que contou com uma Parada Naval com a participação de navios norte-americanos e de diversas outras marinhas representadas na ocasião. Esteve em New York de 23 a 30 de maio, em Norfolk de 7 a 12 de junho, Baltimore em 11 de junho, Boston de 30 de junho e 5 de julho e New London de 6 a 8 de julho.

Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.

Realizando viagem com Aspirantes do 4º ano da Escola Naval, esteve em Santos entre os dias 22 e 26 de outubro, participando nesse último da largada da 62ª edição da Regata Santos-Rio. O Comandante-em-Chefe da Esquadra, VA Eduardo Bacellar Leal Ferreira, prestigiou a largada da Regata, embarcando e retornando ao Rio de Janeiro a bordo do navio.

Voltou a visitar o porto de Santos entre os dias 3 e 6 novembro e 16 e 19 de novembro, em viagem de instrução com Guardas-Marinha do Quadro Complementar (GM-QC).

2013

Esteve em Santos entre os dias 25 e 28 de janeiro tendo participado das festividades em comemoração ao 467º aniversário de fundação da cidade. Realizou saída ao mar com convidados no dia 26 de janeiro.

No período de 27 de março, quando partiu da Base Naval do Rio de janeiro, a 02 de novembro, realizou a comissão EUROPA 2013 onde participou de regatas e realizou ação de presença e estreitamento de laços de amizade com os países visitados e Marinhas amigas, participando dos seguintes eventos: 823º Aniversário do Porto de Hamburgo; Armada de Rouen; 525º Aniversário da Marinha Real Holandesa; Regata “Tall Ships Races”; 23ª “Hanse Sail Rostock”; 6º Festival “Mediterrâneo e Veleiros”; e 3ª Regata “Tall Ships Mediterranean”.

Na comissão foram visitados os portos de Natal-RN de 04 a 08 de abril e Recife-PE, Las Palmas e Tenerife (Ilhas Canárias-Espanha) e Barcelona (Espanha), Hamburgo e Rostock (Alemanha), Dublin (Irlanda), Antuérpia (Bélgica), Rouen (França), Den Helder (Holanda), Oslo (Noruega), Aarhus (Dinamarca), Helsinki (Finlândia), Riga (Letônia), Szcezcin (Polônia), Lisboa (Portugal), Cagliari e Civitavecchia (Itália).

Navio-Escola Brasil

  • Entidade coletiva
  • 21/08/1986

O Navio Escola Brasil - U 27, foi o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao nosso país. Foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Em dezembro de 1975 a Marinha iniciou o projeto de substituição do NE Custódio de Mello - U 26. Seu projeto foi desenvolvido pela Diretoria de Engenharia Naval - DEN a partir do casco das fragatas classe MK 10. Em junho de 1978 a DEN concluiu a viabilidade do projeto sendo iniciados os trabalhos de adaptação e detalhamento, sendo o projeto de contrato em março de 1981. Em 18 de setembro de 1981, foi batida a quilha do casco 106, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, AE Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, e que contou com a presença do Ministro dos Transportes Dr. Eliseu Rezende e do Chefe do EMFA, General-de-Exercito Alacyr Frederico Werner, além de outras autoridades, foi lançado em 23 de setembro de 1983. Depois de realizar as provas de mar e a avaliação dos sistemas de armas e navegação, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 21 de agosto de 1986, em cerimônia realizada no Dique "Almirante Regis", que foi presidida pelo então Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Luiz Leal Ferreira, com a presença do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Alberto Annaruma Júnior.

1986
Passou a subordinação da Força de Apoio (ForAp).
Em 10 de novembro, recebeu a visita do Chefe de Operações Navais da Marinha dos EUA, Almirante-de-Esquadra (USN) Carlisle A. H. Trost.

1987

Em 19 de março, foi realizada cerimônia de despedida com a presença do Presidente da Republica José Sarney e do Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, partiu algumas horas depois para sua I Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (I VIGM), transportando 196 Guardas-Marinha, visitando os portos de Santos-SP em 19 de março, Paranaguá-PR em 23 de março, Rio Grande-RS em 27 de março, Montevideo (Uruguai) em 30 de março, Buenos Aires (Argentina) em 3 de abril, Bahia Blanca (Argentina) em 10 de abril, Punta Arenas (Chile) em 15 de abril, Valparaiso (Chile) em 21 de abril, Callao (Peru) em 28 de abril, Guayaquil (Equador) em 3 de maio, Balboa (Panamá) em 9 de maio, La Guaira (Venezuela) em 14 de maio, Cartagena (Colômbia) em 19 de maio, Veracruz (México) em 26 de maio, Miami (Florida-EUA) em 3 de junho, New York (New York-EUA) em 10 de junho, Funchal (Ilha da Madeira) em 23 de junho, Casablanca (Marrocos) em 27 de junho, Alexandria (Egito) em 6 de julho, Pireus (Grécia) em 11 de julho, Dubrovinik (Iugoslávia) em 16 de julho, Civitavecchia (Itália) em 22 de julho, Toulon (França) em 28 de julho, Barcelona (Espanha) em 31 de julho, Rouen (França) em 10 de agosto, Hamburgo (Alemanha) em 18 de agosto, Estocolmo (Suécia) em 24 de agosto e Copenhague, (Dinamarca) em 29 de agosto.
Escalou em Amsterdam (Holanda) em 3 de setembro, tendo recebido no dia 4 a visita do Comandante-em-Chefe da Real Marinha Holandesa, Almirante Van Brainich.
Continuando a viagem escalou em Londres (Grã-Bretanha) em 7 de setembro, Lisboa (Portugal) em 15 de setembro, Fortaleza-CE em 29 de setembro, Recife-PE em 7 de outubro, Salvador-BA em 11 de outubro e Vitória-ES em 16 de outubro. Em 20 de outubro, chegou ao Rio de Janeiro encerrando a I VIGM, tendo feito 215 dias de viagem.
Em 13 de dezembro, participou das comemorações do dia do Marinheiro, abrindo a visitação pública no cais comercial do Rio de Janeiro.

1988

Em 16 de março, iniciou a sua II VIGM, levando a bordo 180 Guardas-Marinha e 13 convidados. Foram visitados os portos do Rio de Janeiro, Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai), Valparaiso (Chile), Callao (Peru), Guayaquil (Equador), Colón (Panamá), La Guaira (Venezuela), Veracruz (México), Miami (EUA), Baltimore (EUA), Funchal (Ilha da Madeira), Argel (Argélia), Pireus (Grécia), Istambul (Turquia), Split (Iugoslávia), Nápoles (Itália), Málaga (Espanha), Le Havre (França), Kiel (Alemanha), Leningrado (Rússia), Helsinki (Finlândia), Copenhagen (Dinamarca), Oslo (Noruega), Rotterdam (Holanda), Lisboa (Portugal), Belém-PA, Fortaleza-CE, Recife-PE, Salvador-BA e Rio de Janeiro, onde chegou em 7 de outubro. Um dos pontos de destaque dessa viagem foi a visita de uma comitiva do navio, a Escola Naval Frunze, em Leningrado. O Brasil foi o primeiro navio de guerra brasileiro a visitar a União Soviética.
Em dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro no Rio de Janeiro, sendo aberto a visitação pública.

1989

Em 2 de março, participou junto com a F Liberal - F 43, das buscas ao B/P "Da Hora V", que estava sem maquinas e fazendo água a cerca de 70 milhas ao sul da Ponta de Joatinga, próximo a Ilha Grande.
Em 17 de março, iniciou a sua III VIGM e VI Viagem de Circunavegação realizada por um Navio-Escola brasileiro, levando a bordo 154 Guadas-Marinha, um Aspirante da Aeronáutica, um do Exercito, um Praticante da Marinha Mercante, um Diplomata recém formado pelos Instituto Rio Branco, e 17 Guardas-Marinhas dos Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, EUA, Itália, México, Nigéria, Paraguai, Peru, Portugal, Republica Dominicana, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. Foram visitados os portos de Rio Grande-RS em 19 de março, Buenos Aires (Argentina) em 22 de março e Montevideo (Uruguai) em 26 de março.
Entre 6 e 9 de abril, esteve Valparaiso (Chile), onde foram comemorados os 100 anos de viagem de circunavegação do Cruzador Almirante Barroso, que durante sua estadia naquele porto em 1889, fez reparos nas caldeiras e recebeu da Marinha do Chile uma âncora e 135 metros de amarra, possibilitando ao navio prosseguir viagem. Durante a cerimônia, realizada no Museu Naval, uma placa alusiva a essa passagem foi entregue ao Museu pelo Comandante do NE Brasil, CMG José Alfredo Lourenço dos Santos e pelo Adido Naval no Chile, CMG Marcos Augusto Leal de Azevedo.
Entre os dias 13 e 16 de abril, visitou Callao (Peru), onde recebeu a visita do Embaixador do Brasil naquele Pais, Sr. Raul Fernando Leite Ribeiro. Entre 18 e 21 de abril, visitou Guayaquil (Equador), sendo recebido por autoridades navais da Armada Equatoriana e por representantes da Embaixada Brasileira. O CMG Lourenço dos Santos, fez visita protocolar ao Chefe-do-Estado Maior da Armada Equatoriana.
Chegou a Acapulco (México) em 26 de abril, e em Los Angeles (EUA) em 4 de maio, seguindo depois para Long Beach (EUA), onde recebeu a visita do Comandante do Grupo Naval de Superfície da Esquadra do Pacifico da Marinha dos EUA, CA (USN) John J. Higginson; do Comandante da Guarda-Costeira do Distrito de Long Beach, CA (USCG) J. William Kimi; do Consul-Geral do Brasil, Dr. Celso Diniz, além de diversas outras autoridades navais e civis.
Continuando a viagem, escalou em Honolulu (Havai-EUA) em 16 de maio, Tóquio (Japão) em 29 de maio, onde recebeu a visita do Embaixador do Brasil no Japão, Carlos Antonio Bittencourt Bueno, autoridades japonesas e do Adido das Forças Armadas do Brasil no Japão e República da Coréia do Sul.
Seguiu para Nagasaki (Japão) em 5 de junho, Inchon (Coréia do Sul) em 9 de junho, Xangai (China) em 14 de junho, Hong Kong (Hong Kong) em 23 de junho, Singapura (Singapura) em 1º de julho, Jakarta (Indonésia) em 6 de julho, Bombaim (Índia) em 17 de julho, Jeddah (Arábia Saudita) em 27 de julho, Alexandria (Egito) em 2 de agosto, Pireus (Grécia) em 7 de agosto, Nápoles (Itália) em 12 de agosto, Toulon (França) em 18 de agosto, Málaga (Espanha) em 25 de agosto, Lisboa (Portugal) em 30 de agosto, Las Palmas (Ilhas Canárias) em 7 de setembro, Belém-PA em 17 de setembro, Itaquí-MA em 21 de setembro, Fortaleza-CE em 25 de setembro, Recife-PE em 29 de setembro, Salvador-BA em 2 de outubro, Vitória-ES em 5 de outubro e Rio de Janeiro, onde chegou em 8 de outubro, quando encerrou a viagem.
Ainda em outubro, participou da Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Defensora – F 41, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.

1990

Em 9 de março, suspendeu do Rio de Janeiro para sua IV VIGM, depois de cerimônia de despedida realizada com o navio fundeado na Baia da Guanabara e que contou com a presença do Presidente da Republica, José Sarney. Partiu levando a bordo 139 Guardas-Marinha, sendo 86 do Corpo da Armada, 24 do Corpo de Fuzileiros Navais e 29 do Corpo de Intendentes. Embarcaram também 17 convidados; um Segundo-Tenente da Força Aérea, um Aspirante a Oficial do Exercito, um Praticante de Máquinas da Marinha Mercante, um Diplomata recém-formado pelo Instituto Rio Branco, seis Segundo-Tenentes das Marinhas da Bolívia, Chile, Equador, México, Peru e Suriname e sete Guardas-Marinha da Argentina, Costa do Marfim, Estados Unidos, Paraguai, Republica Dominicana, Trinidad e Tobago e Uruguai. Escalou nos portos de Rio Grande-RS, Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai), Valparaiso (Chile), Callao (Peru), Guayaquil (Equador), Cartagena (Colômbia), La Guaira (Venezuela), Veracruz (México), Miami-FL (EUA), New York-NY (EUA), Funchal (Ilha da Madeira), Casablanca (Marrocos), Pireus (Grécia), Split (Iugoslávia), Civitavecchia (Itália), Toulon (França), Malaga (Espanha), Rouen (França), Hamburgo (Alemanha), Estocolmo (Suécia), Leningrado (União Soviética), Rotterdam (Holanda), Londres (Reino Unido), Lisboa (Portugal), Belém-PA, Fortaleza-CE, Recife-PE e Salvador-BA.
1991
 

Em 13 de maio, após a visita do Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, partiu para sua V VIGM. Além dos 159 Guardas-Marinha, sendo 106 do Corpo da Armada, 24 do Corpo de Fuzileiros Navais e 29 do Corpo de Intendentes, embarcaram um Segundo-Tenente da Força Aérea Brasileira, um Aspirante a Oficial do Exercito Brasileiro, um Praticante de Maquinas da Marinha Mercante (oriundo do CIABA), e nove representantes (Segundos-Tenentes e Guardas-Marinha) das Marinhas da Angola, Cabo Verde, Equador, Guiana, México, Moçambique, Peru, Peru, Uruguai e Venezuela. Foram feitas escalas em Maceió-AL, Fortaleza-CE, Belém-PA, Oiapoque-AP, Miami-FL (EUA), Baltimore-MD (EUA), Funchal (Ilha da Madeira), Casablanca (Marrocos), Toulon (França), Nápoles (Itália), Barcelona (Espanha), Londres (Inglaterra), Kiel (Alemanha), Leningrado (URSS), Estocolmo (Suécia), Copenhagem (Dinamarca), Amsterdam (Holanda), Rouen (França), Lisboa (Portugal), Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias), Recife-PE e Salvador-BA. Retornou ao Rio de Janeiro em 8 de outubro.
 
1992
 
Entre 4 de maio e 24 de setembro, realizou sua VI VIGM, com escalas em Vitória-ES, Recife-PE, Fortaleza-CE, Miami-FL (EUA), Baltimore-MD (EUA), Londres (Inglaterra) de 26/06 a 01/07, Oslo (Noruega), Copenhagen (Dinamarca), Kiel (Alemanha), Amsterdam (Holanda), Rouen (França), Genova (Itália), Pireus (Grécia), Nápoles (Itália), Cádiz (Espanha), Lisboa (Portugal), Praia (Cabo Verde) e Salvador-BA.
 
1993
 
Realizou PAD-CIASA e VSA, contando na parte de operações aéreas com a colaboração de aeronaves do HI-1. Esteve em Santos-SP de 23 a 26 de abril.
 
Realizou Viagem de Instrução para 141 aspirantes do 1º e 3º anos da escola Naval, tendo visitado os portos de Maceió-AL e Salvador-BA.
 
Entre 14 de maio e 3 de novembro, realizou a sua VII VIGM, tendo visitado os portos de Salvador-BA, Fortaleza-CE, Belém-PA, Oiapoque-AP, Miami-FL (EUA), Baltimore-MD (EUA), Funchal-Ilha da Madeira (Portugal), Barcelona (Espanha), Civitavecchia (Itália), Pireus (Grécia), Toulon (França), Lisboa (Portugal), Rouen (França), Antuérpia (Bélgica), Amsterdam (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Copenhagen (Dinamarca), Oslo (Noruega), Londres (Inglaterra), Las Palmas-Ilhas Canárias (Espanha), Praia (Cabo Verde), Dakar (Senegal), Abdijan (Costa do Marfim), Lagos (Nigéria), Fernando do Noronha e Recife-PE.
 
Entre 18 e 22 de junho, visitou a cidade de Baltimore. Uma comitiva visitou a capital, Washington, D.C., onde no Cemitério Nacional de Arlington, onde foi feita uma cerimônia junto ao tumulo do Soldado Desconhecido.
 

 
Durante a estadia em Civitavecchia, uma delegação composta de Oficiais, Guardas-Marinha e Praças, compareceu à cidade do Vaticano.
 
Entre o Arquipélago de Cabo Verde e o Continente Africano, encontrou-se com a Cv Caboclo - V 19 e o RbAM Almirante Guilhem - R 24, que participavam da Operação ÁFRICA-93. Foram realizados diversos exercícios entre os navios, sendo que o ponto alto do encontro foi a simulação de reboque do navio pelo Almirante Guilhem. Esteve em Lagos (Nigéria) e Recife-PE, passando também pelos Arquipélagos de Fernando de Noronha e Abrolhos.
 
1994
 
Entre 4 e 7 de março, esteve em Santos em comissão de adestramento da tripulação para a VIII VIGM.
 
Em 22 de março, partiu para a sua VIII VIGM, depois da cerimônia de despedida, presidida pelo Ministro da Marinha, AE Ivan Serpa. Foram embarcados no navio 193 Guardas-Marinha, e convidados das Marinhas da Argentina, Chile, Uruguai e Oficiais do Exercito, da Força Aérea e da Marinha Mercante.
 
Durante a VIII VIGM, na escala em Kiel (Alemanha), as equipes de tiro e escaler a vela do Brasil, tomaram parte nas competições da Semana de Vela de Kiel.
 
Na cidade de Praia (Cabo Verde), a cerimônia de entrega de material doado pela Marinha do Brasil à Guarda Costeira de Cabo Verde, cumprindo um acordo de cooperação para a formação das Forcas Armadas daquele país. Durante a cerimônia esteve presente o Sr. Nuni Álvaro Guilherme D'Oliveira, Embaixador do Brasil em Cabo Verde, sendo realizada pelo Comandante do Brasil, a entrega de um fuzil FS, ao Capitão-Tenente Eliseu Sousa Lopes, Comandante da Guarda-Costeira de Cabo Verde, simbolizando todo o material doado.
 
Foram doados a Cabo Verde 100 fuzis FS, munição, computadores, equipamentos de campanha do CFN, aparelhos eletrônicos, material de navegação e diversas publicações, além de ser ministrada pelos Guarda-Marinha e Praças (FN), instrução básica de manuseio, desmontagem, manutenção de 1º escalão e tiro de familiarização com fuzis FS e demonstração dos equipamentos doados ao pessoal subalterno da Guarda Costeira de Cabo Verde, em fase de criação. Foram, também, ministradas palestras a bordo, para cerca de 60 Oficiais das Forças Armadas Caboverdianas, por Oficiais do Brasil, versando sobre a Organização Administrativa do Ministério da Marinha e Sobrevivência no Mar.
 
Em 3 de setembro, encerrou a sua VIII VIGM.
 
1995
 
Em abril, o Presidente Fernando Henrique Cardoso participou da cerimônia de despedida dos Guardas-Marinha que partiram na IX VIGM do NE Brasil.
 
Durante a escala em Valparaiso (Chile), o Comandante, Oficiais e Guardas-Marinha participaram de cerimônia realizada em 9 de setembro na Escola Naval Arturo Prat, onde foi inaugurado um busto em homenagem ao Almirante Tamandaré.
 
1996
 
Entre 9 e 12 de fevereiro, esteve em Santos-SP.
 
Recebeu a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro Cesar Rodrigues Pereira, durante a escala realizada em Toulon? (França), entre os dias 17 e 21 de junho.
 
Em 5 de julho, ao atracar na cidade de St.Petersburg (Rússia), durante a sua X VIGM, atingiu a marca de 1.000 dias de mar.
 
1997
 
No período de 26 a 30 de junho, o Brasil esteve atracado no píer do Centro Cultural da marinha no Rio de Janeiro, onde no dia 27 foi sede de uma reunião do Conselho de Almirantes com a presença do Ministro da Marinha. Brasil foi o primeiro navio da Esquadra a atracar no Centro cultural e nesse período recebeu a visita de 300 pessoas. Em 30 de junho, o navio se deslocou para a BNRJ a fim de realizar os preparativos finais para a sua XI VIGM, a 7ª viagem com circunavegação realizada por um Navio-Escola brasileiro.
 
Em 11 de julho, participou das comemorações do 132º Aniversario da Batalha naval de Riachuelo, realizadas em Salvador-BA, onde o navio se encontrava atracado.
 
Em 20 de julho, iniciou a sua XI VIGM.
 
Depois de visitar Belém-PA, primeiro porto de escala nessa viagem, esteve em New York, no período de 11 a 16 de agosto, tendo recebido a visita de representantes do Governo Americano, do Adido Naval e o do Cônsul Geral do Brasil, do Chefe da Missão Brasileira na OEA, ex-Presidente Itamar Franco, e do ex-Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra (RRm) Ivan da Silveira Serpa, exercendo cargo na ONU.
 
Entre 26 e 31 de agosto, visitou Lisboa (Portugal), onde recebeu a visita do Embaixador do Brasil, autoridades navais e populares, quando o navio esteve aberto a visitação publica. Entre 3 e 8 de setembro, o navio esteve em Barcelona (Espanha). Em 8 de setembro, o navio seguiu para Toulon.
 

Entre 9 e 15 de setembro,esteve em Toulon (França), onde o navio foi recebido pelo Cônsul-Geral do Brasil em Marselha, pelo Adido Naval na França e diversas autoridades civis e militares locais.
 
Entre 16 e 22 de setembro, esteve em Nápoles (Itália), tendo como ponto alto, a Audiência Papal, Roma, acompanhado por uma comitiva do navio.
 
Nessa viagem, com circunavegação, escalou também em Pireus (Grécia), Alexandria (Egito), de 30/09 aa 03/10; Jeddah (Arabia Saudita), de 06 a 08/10; Bombay (India) e Chittagong (Bangladesh), em outubro; Singapura (Singapura), Inchon (Coreia do Sul) e Tóqui (Japão), em novembro; Honolulu-HI (EUA) e Long Beach-CA (EUA), em dezembro e La Guaira (Vanezuela) e Fortaleza-CE, em janeiro de 1998.
 
1998
 
Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra", relativo ao ano de 1997.
 
Em julho, teve inicio a XII VIGM, após cerimônia que contou com a presença do Vice-Presidente, Dr. Marcos Maciel e do Comandante da Marinha, AE Sergio Gitirana Chagasteles. O primeiro porto da viagem foi Salvador-BA.
 
1999
 
Realizou a XIII VIGM, escalando entre outros portos em Livorno (Itália) e Barcelona (Espanha).
 
2000
 
Em maio, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).
 
Em 14 de junho, teve inicio a XIV VIGM, após cerimônia que contou com a presença do Vice-Presidente Marcos Maciel e do Comandante da Marinha AE Chagasteles. Foram visitados os portos de Fortaleza (CE), New York (EUA), Las Palmas (Ilhas Canárias), Rouen (França), Hamburgo (Alemanha), Estocolmo (Suécia), Copenhagen (Dinamarca), Londres (Reino Unido), Lisboa (Portugal), Toulon (França), Pireus (Grécia), Civitavechia (Itália), Gênova (Itália), Barcelona (Espanha), Casablanca (Marrocos), Funchal (Ilha da Madeira), Port of Spain (Trinidad & Tobago), Puerto La Cruz (Venezuela), Callao (Peru), Valparaiso (Chile), Punta Arenas (Chile) e Montevideo (Uruguai). Retornou ao Rio de Janeiro em 17 de dezembro, atingindo as marcas de 186 dias de viagem, 105,5 dias de mar e mais de 31.000 milhas navegadas. Nessa comissão em 4 de julho, participou da International Naval Review - INR, em comemoração ao Aniversário da Independência dos EUA, em New York, onde fundeado no Rio Hudson, foi passado em revista pelo Presidente Bill Clinton embarcado no Cruzador USS Hue City.
 
2001
 
Entre 15 e 25 de janeiro, realizou comissão de adestramento da tripulação na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Foi visitado o porto de Santos-SP.
 
Entre 05 e 21 de junho, realizou Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIAsA), afim de preparar a tripulação para a realização da XV VIGM, tendo visitado o porto de Santos-SP.
 

 
Em 5 de julho, iniciou a sua XV VIGM, levando a bordo mais de 100 Guardas-Marinha. Foram visitados os portos de Recife-PE em 9 de julho, Las Palmas (Ilhas Canárias) em 20 de julho, Le Havre (França) em 27 de julho, Hamburgo (Alemanha) em 3 de agosto, Gdynia (Polônia) em 8 de agosto, St. Peterburgo (Rússia) em 13 de agosto, Estocolmo (Suécia) em 17 de agosto, Oslo (Noruega) em 23 de agosto, Rotterdam (Holanda) em 29 de agosto, Londres (Reino Unido) em 3 de setembro, Lisboa (Portugal) em 13 de setembro, Toulon (França) em 20 de setembro, Pireus (Grécia) em 27 de setembro, Istambul (Turquia) em 2 de outubro, Beirute (Líbano) em 8 de outubro, Alexandria (Egito) em 8 de outubro, Nápoles (Itália) em 14 de outubro, Palma de Mallorca (Espanha) em 21 de outubro, Casablanca (Marrocos) em 28 de outubro, Baltimore (EUA) em 12 de outubro, San Juan (Porto Rico) em 23 de novembro, Belém-PA em 2 de dezembro, Salvador-BA em 10 de dezembro, retornando ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro. Em Beirute o navio recebeu a visita do Presidente da Republica Libanesa, General Emile Lahoud.
 
2002
 
No inicio de janeiro, realizou comissão de adestramento, afim de preparar a tripulação para realização da XVI VIGM. Foi visitado o porto de Santos-SP.
 
Em 21 de julho, foi realizada a cerimônia de despedida presidida pelo Ministro da Defesa Geraldo Quintão, referente a XVI VIGM.
 
Em 24 de julho, zarpou do Rio de Janeiro, dando inicio a XVI VIGM, com 179 Guardas-Marinha e escalas programadas para portos da Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Grécia, Itália, Portugal, Estados Unidos, Venezuela, Colômbia e Porto Rico.
 
2003
 
Em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais, AE Rayder Alencar da Silveira, recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra", relativo ao período maio de 2002-abril 2003.
 

 
2004
 
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM 2003/Esquadra", relativo ao período maio de 2003-abril 2004.
 
Realizou a XVIII VIGM, com 178 Guardas-Marinhas, sendo 115 do CA, 33 CFN e 30 CIM, além de 11 convidados, sendo um Aspirante do EB, um Aspirante da FAB, 2 Oficiais-Alunos da EFOMM, um Diplomata do Ministério das Relações Exteriores, e Guardas-Marinha das Marinhas da Argentina, Chile, México, Paraguai, Portugal e Uruguai. Em quatro meses de viagem escalou em diversos portos, entre eles Malaga (Espanha) em 4 de setembro, Lisboa (Portugal) e Las Palmas (Ilhas Canárias - Espanha) de 6 a 9 de outubro, retornando ao Rio de Janeiro em 24 de outubro.
 

 
2005
 
Foi instalado (ou modernizado a partir do antigo) o novo Sistema de Simulação Tática e Treinamento SSTT2. O SSTT2 foi equipado com o novo Sistema de Comunicações de Voz por IP (SISFONIA). O navio também foi recentemente equipado com o Terminal Tático Inteligente (TTI) e com o Terminal de Controle de Avarias (TCAV).
 
Realizou CIASA.
 
Realizou sua XIX VIGM.
 
Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelos NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, Cv Jaceguai - V 31, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.
 

 
2006
 
Passou Período de Manutenção Geral (PMG), na doca da Base Naval do Rio de Janeiro, em preparação para Viagem de Instrução a ser realizada no segundo semestre. Ainda durante o PMG, o navio realizou a Provas de Cais, Provas de Mar, Experiência de Maquinas e Alinhamento dos Sistemas.
 
Na segunda quinzena de maio e inicio de junho, o navio realizou o PAD-CIASA e a Vistoria de Segurança Aeronáutica (VSA) realizada nos dias 9 e 12 de maio pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície), com apoio do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego-Geral (HU-1), indo a Salvador-BA, e depois de um breve retorno ao Rio de Janeiro, para o embarque do Comandante da Força de Superfície, CA Wilson Barbosa Guerra, suspendeu novamente para a região de Angra dos Reis e Baia da Ilha Grande, onde o navio recebeu a visita do Comandante do Colégio Naval, CMG Sergio Luiz Coutinho e da Turma de Alunos do 3º ano, que tiveram a oportunidade de se familiarizar com o navio e de participar de vários adestramentos.
 
Depois de visitar o porto de Santos-SP, entre 2 e 5 de junho, o navio seguiu para a região de Ilha Bela-SP, onde no final da tarde do dia 5, realizou navegação restrita no canal de São Sebastião.
 

 
Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato CNTM/2005 Esquadra", relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.
 
Em 23 de junho, suspendeu do Rio de Janeiro para sua XX VIGM, escalando em Montevideo (Uruguai), Buenos Aires (Argentina), Estreito de Magalhães, Viña Del Mar (Chile), Callao (Peru), Guayaquil (Equador), Canal do Panamá (Panamá), Fort Lauderdale-FL (EUA), Cork (Irlanda), Londres (Reino Unido), Copenhaguen (Dinamarca), Hamburgo (Alemanha), Rouen (França) e Lisboa (Portugal), Pireus (Grécia), Haifa (Israel), Civitavecchia (Itália), Barcelona (Espanha) e Fortaleza-CE, retornado ao Rio de Janeiro no final deste ano. Em face dos acontecimentos no Oriente Médio, com a escalada do conflito de Israel com guerrilheiros do Hezbollah no sul do Líbano, a etapa no porto de Haifa em Israel foi cancelada.
 

 
2007
 
Em março e abril, passou Período de Manutenção Geral (PMG), na doca da Base Naval do Rio de Janeiro, em preparação para Viagem de Instrução a ser realizada no segundo semestre.
 
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/NAe-NE-NSS-NVe", relativo ao período maio de 2006-abril 2007.
 
Em 29 de junho, suspendeu do Rio de Janeiro para sua XXI VIGM, levando 187 Guardas-Marinha, da Turma Almirante Sylvio de Noronha, incluindo dois Guardas-Marinha da República da Namíbia, um Aspirante-a-Oficial do Exército Brasileiro, um 2º tenente da Força Aérea Brasileira, um integrante da Marinha Mercante Nacional, um diplomata do Ministério das Relações Exteriores e congêneres de marinhas amigas (Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos e Peru). Nessa XXI Viagem, o Brasil, passou, por dezessete portos estrangeiros, localizados nos seguintes países: Venezuela, Colômbia, México, Estados Unidos da América (2), Inglaterra, Noruega, Suécia, Rússia, Alemanha, Portugal, França, Itália, Egito, Grécia, Tunísia e Espanha.
 

 
Escalou em Salvador-BA, de 1º a 5 de julho, seguindo depois para Belém-PA.
 
Na escala em Cartagena (Colômbia), foi realizada a bordo a cerimônia de entrega, presidida pelo Embaixador do Brasil na República da Colômbia, Júlio César Gomes dos Santos, da Ordem do Mérito Naval, no grau de Grande Oficial, a dois Oficiais-Generais da Marinha Colombiana, o  Almirante David Rene Moreno Moreno, Chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Militares, e Almirante Guillermo Enrique Barrera Hurtado, Comandante da Armada da Colômbia.
 
Escalou nos portos de Miami e Baltimore, onde, recebeu em visitação publica um publico recorde de mais de 4.500 pessoas.
 
No dia 30 de agosto, chegou à Londres após 11 dias de travessia do Atlântico Norte, cumprindo mais uma etapa de sua viagem. Durante a sua estadia neste porto, ocorreu um almoço a bordo com a presença de diversas autoridades civis e militares, como o Embaixador do Brasil no Reino Unido, Sr. José Maurício Bustani, a Prefeita da cidade de Londres, Sra. Ann Jackson, o Representante Permanente do Brasil junto à IMO, Almirante-de-Esquadra (RM1) Miguel Ângelo
Davena, o Adido Naval no Reino Unido, CMG Antonio Carlos Soares Guerreiro, o Adido do Exército Brasileiro no Reino Unido, Coronel Rodrigo Martins Prates e o Chefe da Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa Coronel (Av) Hélio Severino da Silva Filho, dentre outros. No dia 3 de setembro, ocorreu uma recepção a bordo em Londres. Estiveram presentes o Vice-Prefeito da cidade de Londres, Sr. Mohammed Shahid Ali, o Ministro da Defesa do Reino Unido, Wing Commander Spike Clark, os representantes da Bolívia e do Chile na IMO, respectivamente Capitan de Fragata Ronald Quipildor e Capitan de Corbeta Zvonimir Yuros, o Adido de Defesa do Japão Hirajuki Terada, dentre diversos outros militares e civis. A recepção contou com a presença de 328 convidados.
 
Esteve em Oslo (Noruega) no período de 07 a 11 de setembro, recebendo no dia da chegada a visita do Embaixador do Brasil na Noruega, Sérgio Eduardo Moreira Lima. Na tarde do dia 10 de setembro, o Comandante, acompanhado do Embaixador do Brasil na Noruega, ofereceu para as autoridades locais uma recepção, contando com a presença de cerca de 200 convidados, destacando-se: a Embaixatriz de Israel na Noruega, Miryam Shomrat; Embaixador do Chile na Noruega, Roberto Alonso Budge e Comandante das Forças da ONU no Haiti, General de Brigada Carlos Alberto dos Santos Cruz, que abrilhantaram o evento.
 
No dia 14 de setembro, o Comandante visitou o Royal Palace, na cidade de Estocolmo, em seu primeiro evento protocolar na capital da Suécia. Acompanhado do Adido Naval do Brasil na Inglaterra, Noruega e Suécia, passou em revista à Guarda do Palácio. Em seguida, reuniu-se com diversas autoridades locais para uma confraternização, entre elas o Lord Mayor Bo Bladholm, Prefeito de Estocolmo, Tenente-General (Força Aérea) Jan Jonsson, Primeiro-Comandante em Estocolmo, Capitão-de-Mar-e-Guerra Lennart Mansson, Comandante da Base Naval, e Tenente-Coronel (Exército) Rikard Beck Fris Hell, Comandante do Royal Palace. Na noite do mesmo dia, em Estocolmo, capital da Suécia, ocorreu a tradicional recepção a bordo do NE “Brasil”. Estiveram presentes diversas personalidades da sociedade local, além de várias autoridades civis e militares entre as quais o Embaixador do Brasil na Suécia, Sr. Antonino Mena Gonçalves ; o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas suecas, Tenente-General Mats Nilsson ; Membro do Parlamento Sueco, Sr. Christer Winback; Presidente do "The International Club", Sr. Leif A. Gyllenhoff e a Embaixatriz da Namíbia na Suécia, Sra. Theresia Samaria.
 
Em 20 de setembro, uma comitiva do Brasil realizou, em São Petersburgo (antiga Leningrado), Aposição Floral no Memorial em homenagem ao Bloqueio de Leningrado e em respeito às vitimas e aos soldados que tombaram em defesa da pátria russa, durante a Segunda Guerra Mundial. Após a cerimônia, foi realizada uma visita ao museu do memorial, na qual os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais do difícil período em que a cidade viveu sitiada. No final do evento, o Comandante do Navio-Escola Brasil assinou o livro de Honra do Memorial. Foi realizada, uma visita à Academia Naval Russa, onde 25 Guardas-Marinha tiveram a oportunidade de conhecer como é a formação dos Oficiais da Marinha daquele país. Fundada no ano de 1701, a Academia Naval Russa é a mais antiga instituição de ensino no país. Ao final do evento, foram proferidas palavras de agradecimentos por um Guarda-Marinha e entregue um brasão do Navio-Escola para o salão histórico da Academia.
 
Em 21 de setembro, ainda durante a estadia no Porto de São Petersburgo, foi realizada, uma visita ao Museu Central da Marinha russa. Tal evento contou com a participação de 25 Guardas-Marinha que tiveram a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a história daquela organização, incluindo os eventos mais significativos da historia da Marinha Russa, desde o período do Czar Pedro I até os dias atuais.
 
Em 25 de setembro, atracou em Hamburgo (Alemanha), onde foi realizada dentre outras atividades uma visita protocolar ao Comandante da Área Naval de Hamburgo, CMG () Wolfgang Hett, além da presença de uma comitiva do navio a um Almoço oferecido por integrantes do Senado Alemão.
 
Entre 20 e 25 de outubro esteve em Civitavecchia (Itália). Aproveitando a proximidade de Roma, a tripulação do navio foi recebida em Audiência Papal no dia 24, no Vaticano. Após uma missa realizada na Praça de São Pedro a tripulação presenteou Sua Santidade Papa Bento XVI com um quadro representando o NE Brasil saindo do Rio de Janeiro e sendo abençoado pelo Senhor dos Navegantes.
 
No dia 30 de outubro, em Alexandria, no Egito, o Brasil recebeu a visita de um grupo de Guardas-Marinha da Academia Naval do Egito, que, acompanhados por Guardas-Marinha brasileiros, aproveitaram a oportunidade para conhecer as instalações e as atividades desenvolvidas no navio.
 
Em 1º de dezembro, esteve em Fortaleza-CE, encerrando a XXI VIGM em 9 de dezembro, ao chegar ao Rio de Janeiro.
 
2008
 
Entre 4 e 7 de janeiro, esteve em Vitória-ES, durante a comissão de transferência do navio (Passagem de Funções) da tripulação da XXI VIGM para a tripulação encarregada de conduzir o navio na XXII VIGM a ser realizada nesse ano.
 
Entre 21 de junho, suspendeu do Rio de Janeiro, depois da cerimônia de despedida, realizada no dia 20 na Base Almirante Castro e Silva, que contou com a presença de diversas autoridades civis e militares, entre elas o Vice-Presidente da República, José Alencar, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto. Esse é a XXII VIGM e a 8ª Circunavegação realizada por um Navio-Escola brasileiro, com escalas em Fortaleza, Lisboa (Portugal), Londres (Inglaterra), Barcelona (Espanha), Marselha (França), Civitavecchia (Itália), Tunis (Tunísia), Pireus (Grécia), Alexandria (Egito), Bombaim (Índia), Cingapura (Cingapura), Inchon (Coréia do Sul), Shangai (China), Tóquio (Japão) de 16 a 19 de outubro, Honolulu (HI-EUA), Long Beach (CA-EUA), Acapulco (México), Cartagena (Colômbia) e Salvador; chegando, no dia 21 de dezembro, ao Rio de Janeiro. Nessa viagem o navio seguiu com uma tripulação composta por 30 Oficiais, 218 Praças e 158 Guardas-Marinha. Participaram, ainda, como convidados, um oficial do Exército Brasileiro, um oficial da Força Aérea Brasileira, dois integrantes da Marinha Mercante Nacional e, oficiais convidados das Marinhas dos Estados Unidos, Argentina, Chile, Peru, México, Venezuela, África do Sul, Índia, China, Japão, Portugal, França, Espanha, Holanda e Reino Unido.
 
2009
 
Em 27 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro. Esteve em Santos-SP de 29 de maio a 1º de junho.
 
Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato CNTM/2008 Esquadra", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
 
Realizou sua XXIII VIGM, com 158 Guardas-Marinha a bordo, partindo do Rio de Janeiro em 20 de junho, com visitas a 21 portos de diversos países nos continentes americano, europeu e africano.
 
Entre outros portos esteve em Londres, em outubro.
 

Em dezembro, regressou ao Rio de Janeiro, encerrando a XXIII VIGM.
 
2010
 
No final de maio, iniciou a XXIV VIGM, escalando em Rio Grande, Buenos Aires, pasando por portos do Chile, Cuba, EUA, Europa Setentrional e Meridional, voltando para o Brasil por Fortaleza em novembro.
 

 
Recebeu a estação tática do SISCOMIS, para comunicações por banda X e Ku.
 

2011
 
Entre 9 de julho e 18 de dezembro realizou sua XXV VIGM, suspendendo do cais da Base Almirante Castro e Silva (BACS), levando a bordo os integrantes Turma Almirante Frontin, composta por 195 Guardas-Marinha, sendo 133 do Corpo da Armada, 30 do Corpo de Fuzileiros Navais e 32 do Corpo de Intendentes de Marinha. Participam, ainda, como convidados, um 2º Tenente da Força Aérea Brasileira, um Aspirante-a-Oficial do Exército Brasileiro, dois integrantes da Marinha Mercante Nacional, um diplomata do Ministério das Relações Exteriores e um Oficial da Marinha do Uruguai. Os portos visitados foram Salvador-BA de 12 a 13 de julho, Tenerife (Espanha) de 25 a 27 de julho, Amsterdam (Holanda), São Petersburgo (Rússia) de 9 a 13 de agosto, Hamburg (Alemanha), Le Havre (França), Londres (Inglaterra), Lisboa (Portugal), Pireus (Grécia), Civitavecchia (Itália), Valência (Espanha), Baltimore e Fort Lauderdale (EUA), Nassau (Bahamas), Cartagena (Colômbia), Guayaquil (Equador), Callao (Peru), Valparaíso (Chile), Montevideo (Uruguai) e Buenos Aires (Argentina).
 

 
2012
 

 
Em 14 de junho suspendeu BNRJ em comissão do PAD-CIASA, iniciando os preparativos para a próxima VIGM. Esteve em Santos entre os dias 15 e 18 de junho.
 

 
Em 6 de julho suspendeu da Base Almirante Castro e Silva (Ilha de Macanguê), dando inicio a sua XXVI VIGM levando a bordo os Guardas-Marinha da Turma Marques de Tamandaré. O Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o Comandante da Força de Superfície, Contra-Almirante Antonio Reginaldo Pontes Lima Junior, e o Comandante do Primeiro Esquadrão de Escolta, Capitão-de-Mar-e-Guerra Marco Lúcio, que suspenderam junto com o navio e mais tarde foram transferidos por helicóptero para a F União – F 45 que retornava de quase nove meses de comissão no Mediterrâneo e costa do Libano. O primeiro porto visitado nessa VIGM foi Natal-RN.
 
No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld, recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra-Força de Superfície", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.
 
Esteve em Barcelona em 30 de julho, em Amsterdam em 10 de setembro e Baltimore em 18 de outubro.
 

 
Chegou ao Rio de Janeiro em 21 de dezembro e atracou por volta das 10:00 no cais da BACS, encerrando a sua VIGM 2012.
 
2013
 
Esteve no porto de Santos entre os dias 15 e 17 de junho, em escala realizada durante a fase de preparação para VIGM.
 

 
Em 27 de junho suspendeu para sua XXVII Viagem de Instrução de Guardas-Marinha (VIGM), visitando 22 portos em 18 países, atracando, inicialmente, no porto de Recife (Brasil), seguindo-se, Las Palmas-Ilhas Canarias e Barcelona (Espanha); Toulon e Le Havre (França); Pireus (Grécia); Varna (Bulgária) de ? a 14 de agosto; Istambul (Turquia) de 15 a 18 de agosto; Civitavecchia (Itália); Lisboa (Portugal); Londres (Inglaterra); Oslo (Noruega); Hamburgo (Alemanha); Baltimore e Fort Lauderdale (EUA); San Juan (Porto Rico); Cartagena (Colômbia); Guayaquil (Equador); Callao (Peru); Valparaíso (Chile); Montevidéu (Uruguai); e Buenos Aires (Argentina).
 
Na manhã do dia 4 de agosto, realizou uma PASSEX com a F Constituição - F 42 em águas do Mediterrâneo. Os navios encontraram-se no Mar Jônico, o Brasil realizando a suas XXVII VIGM e a Constituição de regresso da Operação LIBANO III.

Navio-Patrulha Babitonga

  • Entidade coletiva
  • 18/08/1998

O Navio Patrulha Babitonga - P 63, ex-HMS Arun - M 2014, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil (1). Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Lowestoft, Suffolk, Inglaterra. Foi incorporado a MB em 18 de setembro de 1998, em Plymouth, Devonport, Inglaterra. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Júlio John Costa Rodrigues.

A oficialidade do recebimento do Babitonga foi a seguinte:

 - CC Júlio John Costa Rodrigues – Comandante

- CT Hebert Orempüller do Nascimento - Imediato

- 1º Ten. Rafael Vidal Botelho de Souza - Enc. Convés
- 1º Ten. Glauco Calhau Chicarino - Enc. Máquinas

1998

Suspendeu de Plymouth, com destino ao Brasil, escalando em Brest (França), Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canarias), Praia (Cabo Verde), Recife-PE e Salvador-BA, chegando finalmente ao Rio de Janeiro.

Já no Brasil foi submetido a algumas modificações antes de iniciar sua operação como navio patrulha, recebendo sistemas de ar-condicionado, grupos diesel-geradores, novos equipamentos de navegação e comunicações para adaptar-se às necessidades operativas da MB.

Passou a subordinação do Comando do Grupamento Naval do Sul (ComGrupNS) e do 5º Distrito Naval, tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, operando a partir de Rio Grande-RS.

2001

Em março, participou da comissão ADEREX I, realizada pelo ComGrupNSul na área marítima entre São Francisco do Sul-SC e Rio Grande-RS.

Em maio, participou da comissão SULMINEX I/01.

Realizou Operação ADESTREX-ANV, com aeronaves UH-12 Esquilo do EsqHU-5, para adestrar as equipes de bordo em operações aéreas.

2002

Entre 20 e 31 de janeiro, participou da Operação ADESTREX 01, realizada no litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, integrando o GT 516.1, sob o comando do ComGrupNSul, Capitão-de-Fragata Helder Velloso Costa, junto com o RbAM Tritão e a Cv Imperial Marinheiro. Foi visitado o porto de Itajaí-SC.

2005

No dia 25 de janeiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-5ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 5º Distrito Naval).

Entre 10 e 20 de outubro, participou da Operação Conjunta PAMPA 2005, integrando a Força-Tarfa Combina Rio Grande junto com a Cv Imperial Marinheiro – V 15, o NPa Benevente – P 61, o RbAM Tritão – R 21. Também participaram dessa operação elementos do CFN, da ForAerNav, do Exercito e da Força Aérea.

2006

Entre 12 de abril e 3 de maio, o Comando do Grupamento Naval do Sul realizou a Operação INSPNAV-POA-NV-II/ADESTREX I/2006, que contou com a presença do Com5ºDN, VA Gilberto Max Roffé. Acompanhado do Benevente, realizou ações de Inspeção Naval em apoio ao IBAMA e de presença nas águas jurisdicionais do 5º DN, além de diversos adestramentos inter-navios. Foram visitados os portos de Pelotas, no dia 26 de abril e Porto Alegre de 28 de abril a 1º de maio.

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/5º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

2007

Em 6 e 7 de junho, prestou auxilio ao Veleiro "Desiree" que estava com avaria no eixo nas proximidades do Farol das Mostardas, com três tripulantes a bordo. Uma equipe do Babitonga tentou reparar a avaria, mas não foi possível restabelecer as condições de navegação do Veleiro que foi rebocado até a barra de Rio Grande aonde foi entregue e passou a ser acompanhado pelo Rebocador "Sansão" e pela LP Carpa da Capitania dos Portos.

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em São José do Norte-RS.

Em 12 de setembro, realizou saída com alunos da Escola de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), indo de Pelotas a Rio Grande.

O navio já esta registrando entre 250 e 500 dias mar, como pode-se perceber através da marcação apropriada na asa de seu passadiço, representada por uma ancora.
Em 12 e 13 de dezembro, participou das atividades em comemoração ao Dia do Marinheiro em Rio Grande-RS.
2008

Entre 22 e 30 de janeiro tomou parte na Operação ADESTREX-I realizada na área compreendida entre Rio Grande e Itajaí, que também contou com a participação do NPa Benevente, do RbAM Tritão e da Cv Imperial Marinheiro, todos subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul. O GT realizou diversos adestramentos, Inspeção Naval e apoiou a Escola Naval com embarque de aspirantes.

Entre 23 e 26 de maio, esteve em Santos-SP. A presença de um navio dessa classe em águas paulistas é muito rara já que duas unidades operam no sul e duas no norte do pais.
2009

Esteve em Santos-SP de 23 a 27 de julho
No final de setembro realizou exercícios com o NDD Rio de Janeiro - G 31, a F Independência - F 44 e as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33 e o S Timbira - S 32; Além desses navios, que estavam em transito para participar da Operação FRATERNO XXVIII, participaram o NPa Guajará - P 44 e o RbAM Tritão - R 21.

2010

Entre 17 e 21 de março participou, junto com o NPa Benevente, a Cv Imperial Marinheiro e o RbAM Tritão, das comemorações dos 75 anos do Porto de Paranaguá.

Nos dias 4 e 5 de agosto participou da Operação DEPORTEX-SUL 10 em Rio Grande, junto com tropas do Grupamento de Fuzileiros Navais daquela cidade, com a Cv Imperial Marinheiro, RbAM Tritão e o NB Comandante Varella, além de duas lanchas da Capitania dos Portos, homens do Exército e aeronaves da FAB.

Entre 10 e 14 de setembro, esteve em Santos-SP.

2011

Em 14 de março, estava no litoral sul de São Paulo realizando buscas por um naufrago do B/P "Vô Xico III" que naufragou a 25 milhas de Cananéia.
Nos dias 9 e 10 de julho participou da 6º edição do "Anjo da Guarda Fest", no Balneário Camboriú-SC, junto com o 5° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-5), outras unidades do Grupamento de Patrulha Naval do Sul e da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí. Dentre as diversas atrações do evento, o destaque foi para a simulação de resgate de um enfermo, a bordo do Babitonga, pela aeronave "Albatroz 54", Esquilo N-7054 do HU-5.

No dia 21 de julho, foi realizada a bordo do navio, em São José do Norte-RS, pelo Comando do 5º DN a cerimônia cívico-militar alusiva aos Marinheiros Mortos em Guerra. A solenidade foi presidida pelo Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sul, Capitão-de-Fragata Jeferson Denis Cruz de Medeiros, e contou com a presença dos titulares das Organizações Militares subordinadas e autoridades civis e militares. Ao final da homenagem, o navio regressou ao píer da Estação Naval do Rio Grande.

Realizou comissão de PATNAV visitando o porto de Paranaguá entre os dias 5 e 8 de setembro.

Em 12 de dezembro participou da Parada Naval alusiva a Semana da Marinha realizada ao largo da Praia do Cassino, em Rio Grande, junto com a Cv Imperial Marinheiro – V 15, o RbAM Tritão – R 21, NB Faroleiro Mário Seixas – H 26 e o NPa Benevente – P 61, além de três helicópteros do Esquadrão HU-5.

2012

Entre 11 e 25 de janeiro, integrando o Grupo-Tarefa 516.1, sob o comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul, junto com a Cv Imperial Marinheiro - V 15, RbAM Tritão - R 21 e o NPa Benevente - P 61, prestou apoio ao Estágio de Verão para 27 Aspirantes do 1º ano da Escola Naval durante a Operação ASPIRANTEX SUL-ADESTREX-I/2012. Foi realizada Ação de Presença nos portos de São Francisco do Sul e Itajaí, Patrulha Naval, Inspeções Navais no litoral de Santa Catarina, manobras de “Homem ao Mar” e exercício de tiro real. O navio também realizou exercício de reboque com o RbAM Tritão.

Na manhã de 31 de maio, saiu de Rio Grande com destino a Porto Alegre, rebocando a LAEP Lambari – CPRS 07, que seria usada pela Delegacia da Capitania dos Portos nos trabalhos de fiscalização. Por volta das 17h, para evitar riscos devido às condições climáticas, a tripulação de segurança a bordo da Lambari passou para bordo do Babitonga. As 21h30 em virtude da mudança repentina das condições meteorológicas com vento de sudoeste de 16 nós e águas agitadas na Lagoa dos Patos a embarcação emborcou e afundou logo em seguida, nas proximidades do Farolete de Bujuru.

As buscas foram realizadas entre os dias 1º e 22 de junho quando a Lambari foi reflutuada e rebocada pelo Babitonga de volta a Rio Grande para passar por uma avaliação e sofrer os reparos necessários.

Em 17 de agosto, durante a Operação AGATA 5 atingiu as marcas de 1.000 dias de mar e 135.877 milhas navegadas em 13 anos e onze meses de serviço na MB.

Em 28 de outubro suspendeu de Rio Grande para participar da Operação DIPLOMEX 2012 como capitânia de um Grupo-Tarefa formado também pelos NPa Gurupi – P 47, do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste e Gravataí – P 51, do Grupamento de Patrulha Naval do Leste. O GT estava sob o comando do Capitão-de-Fragata César Augusto Dallacosta Nogueira, Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sul. Foi visitada a Base Naval de Mar Del Plata, onde os navios foram recebidos pelo Chefe do Estado-Maior do Comando da Área Naval Atlântica, CMG (ARA) Jorge Alberto Amato e pelo Comandante do 1ª Divisão de Patrulha Marítima, CMG (ARA) Cláudio Gustavo Pérez Ortigueira e também a Base Naval de Puerto Belgrano, onde os navios permaneceram até o dia 10 de novembro.

2013

Prestou apoio a Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34 e o NT Marajó – G 27. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 17 e 21 de janeiro.

Participou da Operação AGATA 7 realizada entre os dias 18 de maio e 6 de junho, na área do Com5ºDN junto com o RbAM Tritão – R 21 e a Cv Imperial Marinheiro – V 15, três helicópteros UH-12 Esquilo, 23 embarcações de Policia Naval e cerca de 1.670 militares. No transcorrer da operação realizou a inspeção de 74 embarcações e a apreensão de mais de 40 toneladas de pescado.

Participou da Operação LAÇADOR-2013, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), realizada na região sul entre os dias 16 e 27 de setembro. Operou na área marítima entre os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, junto com o NPa Benevente - P 61, o RbAM Tritão - R 21 e a Cv Imperial Marinheiro - V 15, todos do Com5ºDN.

Navio-Patrulha Benevente

  • Entidade coletiva
  • 10/07/1998

O Navio Patrulha Benevente - P 61, ex-HMS Blackwater - M 2006, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a um rio do mesmo nome no Estado do Espirito Santo. Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Great Yarmouth, Grã-Bretanha. Foi incorporado a MB em 10 de julho de 1998, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra.

Navio-Patrulha Bocaina

  • Entidade coletiva
  • 10/07/1998

O Navio Patrulha Bocaina - P 62, ex-HMS Spey - M 2013, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, a serra, rio e vila do mesmo nome no litoral de São Paulo. Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Lowestoft, Suffolk, Inglaterra. Foi incorporado a MB em 10 de julho de 1998, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta André Rocha Torres.
Foi subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GNN), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.
1999

Participou da Operação Chance para Todos I/99, realizada em conjunto com a Policia Federal, Receita Federal e IBAMA.
2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Bocaina, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Amapá P 32 e Rondônia - P 31, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.

Participou da Operação ADERIB II/00.

Participou da Operação DEPORTEX I/00.

2001

Participou da Operação DEPORTEX 01.

Participou da Operação ADEGT I/01.

Participou da Operação Chance para Todos III/01.

Participou junto com o NPa Guarujá - P 49, da Operação MOBILIZAÇÃO EB/Operação MARAJÓ, realizada na região de Breves e Curralinho-PA. Entre as unidades do Exercito que participaram, estavam elementos do 2º BIS, 4ºEsqAvEx, CIGE, BOpEs, 8º DepSup e do TG-08-004.

Em 10 de julho, completou 3 anos de serviço tendo atingido as marcas de 208 dias de mar e 29.364.7 milhas navegadas, e já navegado até Coari-AM.

2002

Em outubro, montou pela primeira vez o seu dispositivo (trilhos) para lançamento de minas.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Belém-PA, junto com os NPa Pampeiro e Parati e RbAM Almirante Guilhem.

2008

A partir de 15 de abril, participou da Operação CARIBEX 2008, junto com os NPa Grajaú - P 40 e Guaíba - P 41, subordinados ao Comando do 3º Distrito Naval, e o NPa Guarujá - P 49, assim como Bocaina, que foi o capitânia do GT, é subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval. Os navios realizaram diversos exercícios nas águas jurisdicionais brasileiras e de outros países, e visitaram os portos de Itaqui-MA, Belém-PA, Caiena (Guiana Francesa), Fort-de-France (Martinica), San Juan (Porto Rico) e Bridgetown (Barbados), em 4 de maio. Os navios foram tripulados por 28 oficiais e 131 praças.

Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

2009

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/4º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.

2011

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Terminando sua participacão na Operação AMAZÔNIA 2011, suspendeu de Manaus para participar da Operação PATNAV TABATINGA VII, realizada na região de Tabatinga no período de 1º a 24 de junho. Foram realizadas ações de patrulha e inspeção naval nos rios Solimões e Iça, e a ação de presença no Pelotão de Fronteira de Ipiranga, localizado próximo à Colômbia, em coordenação com o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, unidade operativa do Comando do 4º Distrito Naval. O NPa Bocaina manobrou, ainda, uma abarrancagem inédita às margens da cidade de São Paulo de Olivença-AM, em virtude da indisponibilidade de local de atracação para reabastecimento.
Entre os dias 1º e 18 de novembro realizou com a Fragata Independência – F 44 do comando da Força de Superfície a Operação VIGIAR ATLÂNTICO 2011, da qual também participaram o NPa Guanabara – P 48 e meios aeronavais. A operação foi conduzida pelo Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra (ComDiv-2), na área marítima compreendida entre os Estados do Amapá e do Maranhão. Essa operação teve como propósito a realização de ações de Patrulha Naval nas Águas Jurisdicionais Brasileiras, implementar ações de presença nessas áreas marítimas e incrementar o adestramento em ação de Interdição Marítima.

2012

Em 18 de outubro realizou no Rio Pará Comissão PASSEX-FS VENTOSE com a Fragata Ventose - F 733.

Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Comando da Flotilha do Amazonas, tropas
do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de helicópteros do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, na região de Santarém-PA, com o propósito adestrar a tripulação dos Navios e Tropas de Fuzileiros Navais em Operações Ribeirinhas.

A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.

Navio-Patrulha Bracuí

  • Entidade coletiva
  • 08/04/1998

O Navio Patrulha Bracuí - P 60, ex-HMS Itchen - M 2009, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a um rio que deságua na enseada de mesmo nome, próximo à cidade de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Foi construído pelo estaleiro Richards Shipbuilders Ltd., em Lowestoft, Suffolk, Inglaterra. Foi incorporado a MB em 8 de abril de 1998, na Base Naval de Portsmouth, Inglaterra.
Partiu da Base de Portmouth, via Brest (França), com destino ao Brasil.
Foi submetido a obras de conversão para Navio Patrulha no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro e depois no estaleiro H.Dantas, em Aracajú-SE.

Foi subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GNN), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir de Belém-PA.

Navio-Patrulha Fluvial Amapá

  • Entidade coletiva
  • 12/01/1976

O Navio-Patrulha Fluvial Amapá - P 32, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagm ao estado homônimo. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 10 de março de 1974 e foi incorporado em 12 de janeiro de 1976.

1976

Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.

1979

Atingiu a localidade de Boca do Acre-AM, através do Rio Purus.

1980

Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.

1981

Entre 22 de junho e 7 de julho, realizou comissão pelo Rio Negro, atingindo a localidade venezuelana de São Carlos do Rio Negro que passou a ser o ponto extremo navegável desse rio. Para atingir esse ponto a cerca de 50 milhas a montante da fronteira tríplice Brasil/Venezuela/Colômbia, o Amapá teve de ultrapassar o trecho compreendido entre Santa Izabel do Rio Negro e a foz do rio Uaupés, constituído de corredeiras e cachoeiras, das quais as mais difíceis situam-se nas proximidades de Camanaus e São Gabriel das Cachoeiras. Nessa comissão visitou o porto de Camanaus a cerca de 532 milhas de Manaus, onde participou das comemorações alusivas à inauguração do Aeroporto de Uaupés, ocasião em que foi visitado pelo Ministro Chefe do EMFA e mais nove oficiais generais das três armas.
1982

Em junho, operando em proveito da Comissão de Levantamento da Amazônia (COLAM) ligou as bacias do Amazonas e Orinoco, atingindo novo ponto extremo navegável, a cidade de San Fernando do Atabapo, na Venezuela, enfrentando as Cachoeiras de São Gabriel da Cachoeira no Rio Negro, as pedras, a pequena largura do Canal do Cassiquiare, a pouca profundidade, e a Corredeira de Santa Bárbara no Rio Orinoco.

Realizou missão de socorro à população de Itacoatiara-AM, onde foi decretada calamidade publica em conseqüência das cheias nos rios da região.

1985

Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.

1988

Em fevereiro, enquanto realizava patrulha fluvial nos rios Solimões e Purus, recebeu ordem de demandar a cidade de Rio Branco, para verificar as condições de navegabilidade numa missão precursora da ida do NAsH Carlos Chagas - U 19, e também para prestar assistência as vitimas da enchente que afligiu a região. Em 7 de março, deixou Rio Branco por causa do forte baixa do rio Acre.

1989

Por ocasião das fortes chuvas que atingiram a região Amazônica, prestou atendimento de emergência as populações ribeirinhas de região de Parintins.

1990

Participou da Operação BRACOLPER-II/90, com as Marinhas da Colômbia e do Peru. Nessa comissão foram feitos 15 dias de mar e navegadas 2/343 milhas, sendo visitadas as cidades de Tabatinga, Foz do Jutaí, Coari, Codojás, Belém do Solimões, Bom Jardim, Iquitos (Peru) e Letícia (Colômbia).

1991

Em 11 de abril, participou de uma Parada Naval em homenagem ao Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, embarcado no Pedro Teixeira - P 20, e de uma Operação Ribeirinha em Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Oswaldo Cruz - U 18.

1992

Em 12 de janeiro, completou 16º aniversario de sua incorporação a Marinha do Brasil, tendo nesse período navegado pelos Rios Amazonas, Solimões, Negro, Pará, Tapajós, Jarí, Xingu, Japurá, Tefé, Branco, Juruá, Acre, Madeira, Trombetas, Purus, Içá, Javari, Marmelos, Moju, Oriñoco (Venezuela), Marañon e Ucayaly (Peru) e Putumayo (Colômbia), atingindo a significativa marca de 1.238 dias de mar e 178.237 milhas navegadas.

Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Roraima - P 30, e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati - P 13 e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim - V 22, atuou como navio do Grupo de Controle.

Em 21 de junho, suspendeu da ENRN em GT com o Pedro Teixeira - P 20, que transportava o Vice-Presidente Itamar Franco. Em Novo Airão, o Vice-Presidente assistiu um atendimento realizado pelo Carlos Chagas - U 19, e depois acompanhou a demonstração de um desembarque de fuzileiros navais operado por helicópteros UH-12 Esquilo e a de um Problema Fluvial, envolvendo os navios do Grupo-Tarefa.

1993

Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.

No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.

Realizou patrulha fluvial no Rio Branco, até a cidade de Caracaraí, no Estado de Roraima, situada a 372 milhas de Manaus. A ultima visita realizada por navios subordinados ao Comando da Flotilha do amazonas, a essa cidade, foi em 1980. Esse fato se deu em função das dificuldades de acesso aquela localidade, devido às pequenas profundidades encontradas ao longo do rio. Também realizou assistência cívico-social (ACISO) às populações ribeirinhas, prestando atendimento medico odontológicos em localidades nao abrangidas pelos pólos de saúde que são atendidos pelos Navios de Assistência Hospitalar. As atividades da ACISO foram desenvolvidos em Santa Maria de Boiaçu e Tupanaruca.

1994

Em fevereiro, o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Ivan Serpa, visitou diversas OM da área do 4º Distrito Naval, inclusive o NPaFlu Amapá.

Entre os dias 3 e 7 de outubro, operou entre as cidades de Curralinho e Bréves, nas proximidades da Ilha do Camaleão, no Rio Pará, tendo a bordo um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe).

1995

Em fevereiro, realizou comissão ao longo do Rio Iça, próximo a fronteira entre o Brasil e a Colômbia. Realizou ACISO nas localidades de Santo Antônio do Iça, e, Vila Alterosa de Jesus, no Igarapé o Jui.

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1996

Em 13 de dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro, em Tabatinga.

1997

Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.

Prestou assistência aos desabrigados de Boca do Acre, vitimas das enchentes dos rios Acre e Purus.

Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia – P 31, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.

Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31.

1999

Em outubro e novembro, participou junto com a Angostura, o Amapá, Almirante Jerônimo Gonçalves e a Alecrim da Operação MOBLOG, um exercício de mobilização logística que consistiu na transferência de material e pessoal da Base Naval de Val-de-Cães para Estação Naval do Rio Negro, dotando, rapidamente, aquela Estação com capacidade total de docagem e reparos de navios, dentro de um cenário de operação real. Em 31 de outubro, foi docado no Dique Flutuante Almirante Geronimo Gonçalves atracado na ENRN em Manaus, para realizar a manutenção anual (PDR). A faina foi concluída em quinze dias, quando normalmente leva cerca de um mês.

2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeuá e o Bairro de Pêra, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Amapá, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.

2001

Em maio e junho, participou da Operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Pedro Teixeira, NAsH Oswaldo Cruz e o NPa Parati, além de tres aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.
2002

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Amapá, pelos NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Roraima e Rondônia, pelo NAsH Carlos Chagas, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

Em outubro, realizou a Operação TRANSPOEB NORTE III, que consistiu no transporte do 17ª Pelotão de Infantaria do Exercito da cidade Tefé, para a cidade de Vila Bittencourt, sede do 3º Pelotão de Fronteira do Exercito. Foi realizada ação de presença no rio Apaporis e no rio Traira até Vila Bittencourt.

2004

Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Roraima – P 30, Rondônia – P 31, e o NasH Carlos Chagas – U 19.

2005

Participou da Operação TIMBÓ III, integrando a FT Javari, comandada pelo VA Gerson Carvalho Ravanelli, Comandante do 9º Distrito Naval. A FT era composta além do Amapá, pelo NPaFlu Raposo Tavares - P 21 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de uma Cia de FNdOpRib e dois UH-12 Esquilo. Também participou da operação, realizada na fronteira oeste da Amazônia, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Ainda durante a TIMBO III, realizou ACISO em Benjamin Constant, no Rio Javari.

Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

2008

Participou da Operação BRACOLPER III/08 junto com o NPaFlu Raposo Tavares e unidades das Armadas da Colômbia e do Peru. A operação foi dividida em três fases, a primeira iniciada no dia 11 de junho com a atração dos navios participantes na cidade de Tabatinga-AM e a ultima foi realizada ocorreu entre 9 e 11 de setembro, nas águas do Rio Amazonas, com a partida dos navios participantes da cidade de Manaus para a realização de vários exercícios, tais como: manobras táticas; interdição fluvial; reação rápida; operações aéreas; transito sob ameaças aéreas; entre outros.
Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

2009

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 9º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/9º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.

Realizou fiscalização do trafego fluvial na calha do rio Madeira, servindo como base para as lanchas que realizaram as ações de inspeção e fiscalização

2010

Entre os dias 22 e 29 de junho, junto com o NPaFlu Raposo Tavares e o NAsH Carlos Chagas participou da Operação PARINTINS 2010, capitaneada pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, realizando a fiscalização das embarcações que nessa época se dirigem aquela cidade por ocasião do festival folclórico que lá é realizado anualmente.

Entre 1º e 6 de dezembro, esteve em Porto Velho-RO junto com o Pedro Teixeira, atracando no cais da Marinha no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, durante ação de presença na região. Foram realizadas ações de Inspeção Naval, com os Navios-Patrulha Fluvial, lanchas e aeronave embarcados nesses meios navais; e Resgate de pessoal e retomada de instalações de seu interesse que estejam sob controle de elementos adversos, realizadas por tropas de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de militares subordinados ao Comando do 9º Distrito Naval e Delegacia Fluvial de Porto Velho, nas dependências da futura Capitania Fluvial Madeira-Mamoré.

2011

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Entre 19 de junho e 24 de julho realizou operação integrada com a Policia Federal, no Amazonas, contando também com um destacamento do BtlOpRib de Manaus. Durante a operação foram presos dois traficantes e apreendidos 300 quilos de cocaína pura, embalada em pacotes e avaliada em R$ 4,5 milhões. A apreensão da droga foi realizada nas proximidades de Anori, no Rio Solimões, a 195 km de Manaus. Durante a ação, um outro homem, não identificado, se jogou no rio. Além da droga, foram apreendidas 30 munições de pistola 9mm e 25 munições de escopeta calibre 12.

Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Roraima e Rondônia. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo.

Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro. Em 15 de agosto suspendeu de Tabatinga-AM para Santo Antônio do Içá-AM, escoltando o NAsH Doutor Montenegro – U 16.

Participou da Operação AGATA 3, realizada entre os dias 22 de novembro e 7 de dezembro, em conjunto com forças do Exército e da Força Aérea sob o coordenação do MD, realizada nas fronteiras Norte e Centro-Oeste envolvendo quase 7.000 homens, sendo 1400 da Marinha. O propósito principal da Operação foi reduzir as ações do crime organizado na faixa de fronteira e a Marinha atuou na realização de Patrulhas e Inspeções Navais e no controle das calhas fluviais, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais. Foram abordadas 1329 embarcações, sendo apreendidas 7 e notificadas 28. Cerca de 24280 quilômetros de hidrovias foram navegadas pelos meios navais empregados. Foram empregados o M Parnaíba, o NTrFlu Paraguassu, os NPa Penedo, Piratini, Poti e Pirajá, o AvTrFlu Piraim, o NApLogFlu Potengi, a EApFlu Leverger, os NAsH Tenente Maximiano e Doutor Montenegro, o NPaFlu Amapá, Lanchas de Apoio ao Ensino, Lanchas Patrulhas e botes, além de helicópteros e tropas de fuzileiros navais.

2012

Em agosto e setembro participou da Operação BRACOLPER 2012/III junto com navio patrulha BAP Marañon - CF 13, da Armada do Peru e o navio patrulha ARC Letícia - CF 136, da Armada da Colômbia.

Dentro da BRACOLPER foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Amapá e dos navios estrangeiros citados contou com a participação dos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Raposo Tavares - P 21 e do NAsH Carlos Chagas - U 19.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Navio-Patrulha Fluvial Pedro Teixeira

  • Entidade coletiva
  • 17/12/1973

O Navio-Patrulha Fluvial Pedro Teixeira - P 20, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao bandeirante Pedro Teixeira, que no inicio de 1638 navegou no rio Amazonas, descobrindo o rio Negro. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 14 de outubro de 1970, foi lançado ao mar em 11 de junho de 1972 e foi incorporado em 17 de dezembro de 1973, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Ricardo José da Cunha Lima.
A oficialidade do recebimento do Pedro Teixeira foi a seguinte:

 - CC Ricardo José da Cunha Lima - Comandante

- CT Miguel Angelo Hanna - Imediato

- CT Luiz Carlos Vitale

- 1º Ten. José de Souza Braga

- 2º Ten. (IM) José Hamilton dos Santos

- 2º Ten. Cláudio Rogério de Andrade Flôr

- 2º Ten. (MD) Pedro Pimentel Batista

- 2º Ten. (CD) Paulo Cezar da Cunha Conduru

1974

Em março, partiu do Rio de Janeiro para Amazônia.

Em 28 de abril, passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.

1979

Atingiu a localidade de São Luís, através do Rio Tapajós.

1980

Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.

Em 11 de julho, durante sua visita à cidade de Manaus, Sua Santidade o Papa João Paulo II participou de uma procissão fluvial embarcado no Pedro Teixeira.
1983

Em 11 de julho, partiu de Manaus com destino a Iquitos (Peru) em GT com o NPaFlu Raposo Tavares – P 21, para realizar exercícios e representar o Brasil nas solenidades de comemoração da Independência do Peru. Foram feitas escalas Tabatinga e Letícia (Colômbia).

1984

Em julho, formou GT com o NPaFlu Raposo Tavares - P 21, sob o comando do Comandante da Flotilha do Amazonas, CMG Francisco Caracas de Magalhães Bastos, representando o Brasil nas festividades da independência peruana no dia 28.

1985

Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.

1989

Em 7 de maio, ao final do Encontro dos Paises do Pacto Amazônico, recebeu a visita do Presidente da Republica, José Sarney, que estava acompanhado dos Presidentes do Suriname, Ransewak Shanvar; da Guiana, Desmond Hayth; do Equador, Rodrigo Borja; da Colômbia, Virgilio Barco; do Chanceler da Bolívia, Valentim Abeca Valdivizo; e o Governador do Amazonas, Amazônico Armando Mendes. Essas autoridades, foram recebidas a bordo pelo Comandante do Navio e pelo Comandante do 4º DN, VA Sérgio Alves Lima, e o navio suspendeu do Cais da Roadway e levou as autoridades para assistir o encontro das águas dos Rios Negro e Solimões.

1991

Nos dias 11 e 12 de abril, embarcou no cais da Estação Naval do Rio Negro, o Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, acompanhado de comitiva que incluía também, o Ministro da Marinha, AE Mario César Flores e o Governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho Medeiros Raposo. O Presidente foi homenageado por uma Parada Naval da qual participaram o NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e pelos NPaFlu Rondônia - P 31 e Amapá - P 32. Esses mesmos navios navios formaram depois um Grupo-Tarefa, realizando uma demonstração de Operação Ribeirinha no Rio Negro. O Presidente desembarcou em Itacoatiara.

Realizou comissão na região do Alto Solimões.

Em faina conjunta com o NPaFlu Roraima, desencalhou nas proximidades da Ilha das Vellas, no Rio Amazonas, o Catamarã "Rondônia", de propriedade da ENASA.

Recebeu, pela terceira vez consecutiva desde sua incorporação, a láurea de "Distinção de Segurança de Aviação" da Marinha.

1992

Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Roraima e Amapá, e o NAsH Carlos Chagas, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim, atuou como navio do Grupo de Controle.

Em 21 de junho, recebeu a bordo, com o navio atracado na ENRN, a visita do Vice-Presidente Itamar Franco, suspendendo em GT com o Amapá - P 32. No dia seguinte o Vice-Presidente deslocou-se por lancha para o NAsH Carlos Chagas - U 19, que se encontrava abarrancado no Município de Novo Airão. Depois de assistir ao atendimento a uma comunidade ribeirinha, acompanhou a demonstração de um desembarque de fuzileiros navais operado por helicópteros UH-12 Esquilo e a de um Problema Fluvial, envolvendo os navios do Grupo-Tarefa.

1993

Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.

No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.

1994

Entre 10 de julho e 5 de agosto, participou da Operação BRACOLPER/94, em Grupo-Tarefa com o NPaFlu Roraima - P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além de elementos dos Comandos do 4º Distrito Naval, Comando da Flotilha do Amazonas, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. A comissão teve como propósito, representar a Marinha nas datas comemorativas da Independência da Colômbia e do Peru, além do adestramento das tripulações e o fortalecimento dos laços com as Marinhas dos paises vizinhos. Foram visitadas as cidades de Letícia (Colombia) e Iquitos (Peru).

No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Roraima – P 30 e Rondônia – P 31, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.

1995

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1997

Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.

Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32.

1998

Entre 26 de fevereiro e 9 de março, integrando um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. O GT ribeirinho foi formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. O inimigo figurativo, ou força de oposição (OPFOR), foi representado pelos NPaFlu Rondônia e Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.

2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Pedro Teixeira, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Amapá - P 32 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.

2001

Em maio e junho, participou da operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Amapá, NAsH Oswaldo Cruz e o NPa Parati, além de três aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.

Em novembro, embarcou uma comitiva de parlamentares, que visitava a Amazônia Ocidental, com destino a localidade Iranduba, onde o NAsH Carlos Chagas – U 19 realizava um comissão de assistência hospitalar (ASSHOP).

Em julho, participou da operação BRACOLPER 2001, junto com o Carlos Chagas, visitando as cidade de Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru).

2002

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Pedro Teixeira, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

2004

Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.

Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.

2005

Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.

Participou da Operação TIMBÓ III.
2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

No dia 12 de junho, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval).

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Manaus.

Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).

Em 20 de novembro, o navio atracado no cais da ENRN, recebeu a visita de uma comitiva chefiada pelo Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa (SPEAI), General-de-Exército José Benedito de Barros Moreira. A comitiva esteve na região para conhecer Organizações Militares da área do Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), sediado em Manaus, dentro do contexto do Programa Calha Norte.

2008

Em 21 de julho, encalhou no Rio Madeira, próximo ao Distrito de Calama, a cerca de 150 quilômetros de Porto Velho. O navio permaneceu encalhado pelo menos até o dia 26. Em mais de trinta anos de operação dos navios das classes Pedro Teixeira e Roraima, são poucos os casos de encalhe nos nossos rio, mesmo com a sabida dificuldade de se operar na região e com missões a pontos nunca antes atingidos por navios de um certo porte.

Foi agraciado com o Premio de "Navio Socorro Distrital" referente ao ano de 2007.

Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais). Durante a Operação recebeu a visita do MD, Nelson Jobim, acompanhado pelo CM, AE Julio Soares de Moura Neto, do CEx, Gen.Ex. Enzo Martins Peri, do CAer, Ten.Brig. Juniti Saito, do CEMD, AE Marcos Martins Torres, do CMA, Gen.Ex. Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e do Com9ºDN, VA Pedro Fava.

2010

Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares (capitania), Pedro Teixeira e Roraima e o NAsH Carlos Chagas. Também participaram dois helicópteros Esquilo do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).

Entre 1º e 6 de dezembro, esteve em Porto Velho (RO) junto com o Amapá, atracando no cais da Marinha no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, durante ação de presença na região. Foram realizadas ações de Inspeção Naval, com os Navios-Patrulha Fluvial, lanchas e aeronave embarcados nesses meios navais; e Resgate de pessoal e retomada de instalações de seu interesse que estejam sob controle de elementos adversos, realizadas por tropas de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de militares subordinados ao Comando do 9º Distrito Naval e Delegacia Fluvial de Porto Velho, nas dependências da futura Capitania Fluvial Madeira-Mamoré.

2011

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro.

Em 13 de dezembro completou 38 anos de incorporação e no dia 20 de dezembro, em alusão a data, foi inaugurada uma placa em homenagem a primeira tripulação do navio.

A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Flotilha do Amazonas, Capitão-de-Mar-e-Guerra Joaquim Henrique Rocha, e contou com a presença do primeiro Imediato do navio, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (Refº) Miguel Ângelo Hanna, além de outros militares componentes da primeira tripulação, residentes em Manaus e seus familiares.
2012

Entre 13 e 16 de março foi realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (BtlOpRib) o Estágio de Operações Ribeirinhas para alunos do Curso de Operações Especiais da Policia Militar de Roraima. Durante o Estágio, foram ensinadas as principais técnicas inerentes às atividades operacionais no ambiente ribeirinho, como Natação Utilitária, Embarcações e Motores, Orientação e Navegação Fluvial e Operações com Helicóptero, além de algumas técnicas de Operações como Camuflagem e Postos de Vigilância. Ao final do Estágio, os alunos tiveram a oportunidade de realizar um exercício simulando uma Operação Ribeirinha conjunta entre a MB e a PMERR. Os alunos participaram de um planejamento conduzido pela Equipe de Instrução do BtlOpRib e embarcaram no Pedro Teixeira – P 20.
Dentro da BRACOLPER 2012/III foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Pedro Teixeira, contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, Amapá – P 32 e do NAsH Carlos Chagas – U 19, além do navio patrulha BAP Marañon – CF 13, da Armada do Peru e do navio patrulha ARC Letícia – CF 136, da Armada da Colômbia.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Comando da Flotilha do Amazonas, tropas
do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de helicópteros do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, na região de Santarém-PA, com o propósito adestrar a tripulação dos Navios e Tropas de Fuzileiros Navais em Operações Ribeirinhas.

A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.

Em 13 de novembro foi realizada uma EVAN simulada com três baixas na área de desembarque ribeirinho, sendo empregada pelo navio, no exercício, a aeronave N-7055 do Esquadrão HU-3.

2013

Em 3 de março suspendeu da ENRN para realizar a comissão de Patrulha Naval TABATINGA III, com ações de Patrulha e Inspeção Naval (PATNAV/IN) no Rio Solimões e ação de presença na cidade de Tabatinga-AM. O navio contou com o apoio de uma aeronave UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e de um destacamento de Fuzileiros Navais, que, realizaram a segurança dos inspetores navais durante as atividades de PATNAV/IN.

Em 20 de março participou da Operação FORMIGA, um exercício de desembarque ribeirinho realizado no município de Novo Airão-AM, integrando uma FT ribeirinha, sob o comando do CMG Nilson Nascimento de Carvalho, composta também pelo NPaFlu Raposo Tavares – P 21, NAsH Soares Meirelles – U 21, dois helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e cerca de 200 fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Entre 7 e 19 de abril participou de uma operação conjunta de Assistência Hospitalar (ASSHOP) com a Marinha do Peru no rio Javari, divisa dos dois países. Foram empregados o NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18, além dos BAP Amazonas – CF 11 e BAP Curaray – ABH 304, este último de assistência hospitalar, com as tarefas de assistir à população ribeirinha daquelas localidades afastadas dos centros urbanos, bem como estreitar laços de amizade entre as duas Marinhas.

Navio-Patrulha Fluvial Raposo Tavares

  • Entidade coletiva
  • 17/12/1973

O Navio-Patrulha Fluvial Raposo Tavares - P 21, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao bandeirante Antônio Raposo Tavares (1598-1658), um dos lideres máximos da epopéia das Bandeiras. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 14 de outubro de 1971, foi lançado ao mar em 11 de junho de 1972, tendo como madrinha a Sra. Zulmira Campos de Araripe Macedo e foi incorporado em 17 de dezembro de 1973, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Celso Silva de Oliveira.
A oficialidade do recebimento do Raposo Tavares foi a seguinte:

 - CC Celso Silva de Oliveira - Comandante
- CT Antonio Ibanez da Silva Neves - Imediato
- CT Silvio Guahyba de Almeida - CheMaq

- 2º Ten. (IM) Cesar Reis Abrantes Filho - Enc.Div "I"

- 2º Ten. Altair Jorge de Oliveira - Enc.Div "O"

- 2º Ten. Jorge Calazans Arantes - Enc.Div 1ª Div

1974

Em março, partiu do Rio de Janeiro para Amazônia.

Em 24 de abril, quando o navio chegou à Amazônia, fez uma parada em Gurupá para reverenciar o Bandeirante que lhe deu o nome e lá foi saudado em Tupi-Guarani com as seguintes palavras: "TIANEPUTUNA ACARINA AIRÁ COMGABIRA COM PURONGA ME BUIRÁ JURUPARI CATATU MERUÁ AIRÁ COMGABURA MOIQUE COM CAMBUCA", que significa "BOM DIA SENHOR SEJA BEM VINDO COLEGA", seguido do nome dos índios e por fim o do Tuxaua.

Em 28 de abril, passou a subordinação do 4º Distrito Naval e da Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.

Em julho, realizou sua primeira comissão ao exterior, representando o Brasil durante as comemorações de independência da Colômbia e do Peru, sendo visitados os portos de Letícia, na Colômbia, e Iquitos, no Peru.

Em agosto, realizou a sua primeira Patrulha Fluvial, e atendimento as populações ribeirinhas nos rios Solimões e Içá.

1975

Em junho, participou pela primeira vez de uma Operação RIBEIREX, realizada em Iracema, no rio Amazonas.

1976

Em maio, transportou pela primeira vez o Comandante de Operações Navais e sua comitiva, navegando de Itacoatiara, no rio Amazonas, a Belém.

1980

Utilizou pela primeira vez um helicóptero da Marinha na assistência a ribeirinhos da localidade de Vila Câmara, no Paraná do Tapira.

Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.

1981

Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 1980, por ter realizado no período 233 pousos a bordo com absoluta segurança.

Suspendeu de Belém integrando um GT sob o comando do CMG Paulo de Paula Mesiano, composto pela Cv Solimões, NpaFlu Raposo Tavares e Rondônia e pelo NaPaCo Pampeiro para participação da Operação RIBEIREX.

1982

Em 14 de abril, suspendeu de Manaus integrando um GT composto também pela Cv Mearim, NPaCo Pampeiro e NaPaFlu Roraima, sob o comando do CMG Mauro Ângelo Maia para realizar uma Operação RIBEIREX na região de Parintins.

1983

Em fevereiro, transportou o Embaixador dos Estados Unidos da América no Brasil, Sr. Langhorne A. Motley, de Tabatinga a Manaus.

Em maio, transportou o jornalista Warren Hage, diretor para América Latina do "The New York Times".

Em 11 de julho, partiu de Manaus com destino a Iquitos (Peru) em GT com o NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, para realizar exercícios e representar o Brasil nas solenidades de comemoração da Independência do Peru. Foram feitas escalas Tabatinga e Letícia (Colômbia).

1984

Em 24 de fevereiro, prestou honras ao Exm° Sr. Presidente da República General João Baptista de Oliveira Figueiredo, por ocasião de sua visita à Fábrica de Celulose, em Munguba, rio Jari.

Em julho, formou GT com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, sob o comando do Comandante da Flotilha do Amazonas, CMG Francisco Caracas de Magalhães Bastos, representando o Brasil nas festividades da independência peruana no dia 28.

1985

Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.

Em agosto, participou de viagem de apoio a Divisão de Repressão a Entorpecentes do Departamento de Policia Federal, atuando na calha do rio Solimões entre Tabatinga e Santo Antônio de Iça, contribuindo para erradicação de plantações de epadu.

1986

Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 1985.

1988

Em dezembro, durante a comissão DIPLOMATA/88 e VSA/88, atingiu as marcas de 1.000 dias de mar e 163.777,5 milhas navegadas.

1989

Em 1º de junho, foi docado na Base Naval de Val-de-Cães pelo DFlu Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26. Essa foi a primeira vez que um navio da classe Pedro Teixeira foi docado pelo Almirante Jerônimo Gonçalves, em faina que envolveu muitas dificuldades, como o fato do navio ser 2.60 metros maior do que o Dique.

Em novembro, prestou apoio ao TRE do Amazonas na distribuição e recolhimento de urnas. Ainda em novembro, transportou o Presidente da República, Exm° Sr. José Sarney e senhora, na região de Tabatinga.

1990

Em agosto, realizou o resgate de seis náufragos no rio Negro.

1991

Em março, foi encarregado de dar apoio logístico ao Comando Militar da Amazônia, na região do rio Traíra, durante operação contra o grupo guerrilheiro colombiano que atacou o destacamento do Exercito Brasileiro naquela região, matando três militares brasileiros.

Em julho, acompanhado pelo NAsH Carlos Chagas, visitou a cidade de Letícia, onde participaram das comemorações do Dia da Independência da Colômbia.

1992

Entre os dias 12 e 13 de novembro, embarcou uma comitiva do Congresso Nacional, acompanhada pelo Comandante do 4º Distrito Naval, VA Domingos Alfredo Silva. Os parlamentares foram levados pelo Rio Solimões acima, até o município de Manacapuru, onde visitaram o NAsH Oswaldo Cruz, que realizava ASSHOP.

1993

Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.

No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.

1994

Em fevereiro, transportou o Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Ivan da Silveira Serpa.

1995

No período entre de 2 e 5 de janeiro, transportou o Presidente da República de Portugal, Dr. Mário Soares e sua neta, o Embaixador de Portugal Dr. Pedro Ribeiro de Menezes e senhora, e comitiva, de Manaus a Belém.

Em 1º e 2 de abril, transportou o Presidente da República Exm° Sr. Fernando Henrique Cardoso, de Manaus a Novo Airão, a cerca de 60 milhas náuticas a montante de Manaus, onde foi realizada uma demonstração de Assistência Hospitalar pelo NAsH Oswaldo Cruz - U 18.

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1996

Em julho e agosto, realizou a Operação BRACOLPER/96, junto com o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, visitando os portos de Tabatinga, Letícia (Colômbia) e Iquitos (Peru). O deslocamento entre os portos de Letícia e Iquitos, pelo rio Marañon, foi realizado em formatura, com unidades das Marinhas da Colômbia e do Peru.

Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello, NPaFlu Raposo Tavares e Rondônia, Cv Mearim e Angostura, NAsH Carlos Chagas e os NPa Pampeiro, Piratini e Penedo, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém. O Raposo Tavares e o Carlos Chagas, também efetuaram atendimento médicos e odontológicos para a população ribeirinha da região.

Entre 25 e 30 de setembro, esteve a bordo a equipe do programa humorístico "Casseta e Planeta", produzindo matéria, de caráter ficcional, sobre as atividades da MB na região amazônica,

Em 8 e 9 de outubro, junto com o Carlos Chagas, realizou comissão em apoio ao inicio do Programa Universidade Solidária na Amazônia. O Raposo Tavares, recebeu a bordo, nesses dois dias, a Primeira Dama, Dra. Ruth Cardoso, Presidente do Conselho do Comunidade Solidária e comitiva.

1997

Durante três semanas, o NPaFlu Raposo Tavares e o NAsH Oswaldo Cruz, transportaram equipes de universitários e orientadores, pertencentes à PUC e UNISINOS, do Rio Grande do Sul, a a UNICAMP e Universidade São Francisco, de São Paulo, que através do Programa Universidade Solidária, visitaram e travaram contato com várias comunidades, ao longo do Rio Purus até Canutama-AM, distante 1250 km de Manaus e as cidades de Codajás, Beruri, Manaquiri e Iranduba, no Rio Solimões.

Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia – P 31 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.

Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32.

1998

Entre 26 de fevereiro e 9 de março, integrando um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. O GT ribeirinho foi formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. O inimigo figurativo, ou força de oposição (OPFOR), foi representado pelos NPaFlu Rondônia e Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.

2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Amapá - P 32 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.

2001
Em novembro, embarcou uma comitiva de parlamentares, que visitava a Amazônia Ocidental, com destino a localidade Iranduba, onde o NAsH Carlos Chagas – U 19 realizava um comissão de assistência hospitalar.

2002

Entre 9 e 11 de fevereiro, prestou apoio a visita do Presidente Fernando Henrique e família, a Estação Ecológica de Mamirauá, localizada próximo a foz do rio Japurá – AM. A comitiva embarcou nas proximidades de Tefé e pernoitou a bordo, tendo a oportunidade de presenciar diversas fainas marinheiras. Antes de retornar a capital, o Presidente expressou seus sentimentos de gratidão e reconhecimento, deixando a seguinte mensagem no Livro do Navio: "Foi com imenso prazer que testemunhei a perícia, a dedicação e o patriotismo da tripulação do Raposo Tavares. É assim que se garante a Amazônia Brasileira e se atende às populações da região. Grato, ademais, pela atenção constante que o Comandante e a tripulação dispensaram a minha família e a mim".

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

Desde sua incorporação já ultrapassou as marcas de 225.000 milhas navegadas e 1700 dias de mar, tendo navegado pelos rios Amazonas, Negro, Branco, Solimões, Marañon, Javarí, Juruá, Purus, Jutaí, Japurá, Madeira, Tapajós, Xingu, Trombetas, Jari, Pará, Içá, Tambaqui, Mazagão, Nhamundá, Maués, Mojú, Urucará, Poaú, Apaporés e pelos Paranás do Serpa, Trindade, Mocambo, Maquapanim, Santa Rita, Mamiá, Ramos e Urariá.

2004

Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, como capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), formando Grupo-Tarefa com os NPaFlu Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.

Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, como capitânia do ComFlotAm, formando Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31.

Participou da Operação PARINTINS 2004, com o NAsH Dr. Montenegro - U 16, no Rio Amazonas.

Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Roraima – P 30 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.

No final de outubro, participou da Operação RIBEIREX-AM/04, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, como capitânia do ComFlotAM e do Comandante da FT Ribeirinha, composta pelos NPaFlu Roraima – P 30, Rondônia – P 31, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.

Realizou durante o ano, três comissões de Patrulha Fluvial, atingindo as fronteiras com a Colômbia e Peru, pelos rios Solimões, Japurá, Içá e Javari, incluindo a participação no levantamento das condições de navegação do Auati-Paraná.

Ao final do ano de 2004, havia atingido as marcas de 303.467,9 milhas navegadas e 2.227 dias de mar.
2005

Participou da Operação TIMBÓ III, integrando a FT Javari, comandada pelo VA Gerson Carvalho Ravanelli, Comandante do 9º Distrito Naval. A FT era composta além do Raposo Tavares, pelos NPaFlu Amapá - P 32 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de uma Cia de FNdOpRib e dois UH-12 Esquilo. Também participou da operação, realizada na fronteira oeste da Amazônia, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Ainda durante a TIMBO III, realizou ACISO em Benjamin Constant, no Rio Javari.

No dia 2 de agosto, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando do 9º Distrito Naval).

Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

No dia 28 de junho, foi submetido a VSA pela SIPAA-9ºDN.

2007

Recebeu o Troféu Distinção de Segurança de Aviação, relativo ao ano de 2006.

Em 11 de junho, participou das comemorações do Dia da Batalha de Riachuelo, fundeado ao largo da Ilha de São Vicente, em Manaus, da junto com o NPa Raposo Tavares, o NAsH Carlos Chagas e uma AgFlu da CFAO.

2008

Em abril e maio, realizou comissão no oeste do Amazonas, junto com o Roraima.

Participou da Operação BRACOLPER III/08 junto com o NPaFlu Amapá e unidades das Armadas da Colômbia e do Peru. A operação foi dividida em três fases, a primeira iniciada no dia 11 de junho com a atração dos navios participantes na cidade de Tabatinga-AM e a ultima foi realizada ocorreu entre 9 e 11 de setembro, nas águas do Rio Amazonas, com a partida dos navios participantes da cidade de Manaus para a realização de vários exercícios, tais como: manobras táticas; interdição fluvial; reação rápida; operações aéreas; transito sob ameaças aéreas; entre outros.

Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

2010
Nos meses de março e abril, realizou Patrulha Naval e Inspeção Naval (comissão PATFLU MADEIRA-I/10) na calha do Rio Madeira, desde a sua Foz no Rio Amazonas até Porto Velho (RO), em mais de 1.300 milhas náuticas navegadas.

Na dia 24 de março, esteve presente a inauguração do Terminal Hidroviário de Passageiros da cidade de Humaitá, no Estado do Amazonas. O Comandante do Navio CC Renato Ferreira Jácomo dos Santos, e o Delegado Fluvial de Porto Velho, CC Luberiaga, participaram da cerimônia. Na ocasião, o navio realizou uma inspeção nos terrenos da Marinha, onde serão instalados a futura Agência Fluvial de Humaitá e os Próprios Nacionais Residenciais (condomínio residencial) dos militares que lá irão servir.
Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares (capitania), Pedro Teixeira e Roraima e o NAsH Carlos Chagas. Também participaram dois helicópteros "Esquilo" do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).
Até o dia 16 de junho o navio havia atingido as marcas de 2.828 dias de mar e 332.405 milhas navegadas. Nesse mesmo dia o navio participava da operação que fornecia segurança para o encontro dos Presidentes do Brasil e do Peru que se encontravam em Manaus para assinaturas de acordos bilaterais.
Entre os dias 22 e 29 de junho, junto com o NPaFlu Amapá e o NAsH Carlos Chagas participou da Operação PARINTINS 2010, capitaneada pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, realizando a fiscalização das embarcações que nessa época se dirigem aquela cidade por ocasião do festival folclórico que lá é realizado anualmente.

2012

No período de 9 de julho a 8 de agosto participou da Operação BRACOLPER 2012, realizada com o propósito de ampliar os laços de amizade e cooperação entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A FT ribeirinha foi composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, e o NAsH Carlos Chagas – U 19, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-3 e um Destacamento de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante o deslocamento para Tabatinga-AM e Iquitos (Peru), foram realizadas Patrulhas, Inspeções Navais e Assistências Hospitalares às comunidades ribeirinhas.

Dentro da BRACOLPER 2012/III foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Raposo Tavares, contou com a participação dos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Amapá – P 32 e do NAsH Carlos Chagas – U 19, e também, do navio patrulha BAP Marañon – CF 13, da Armada do Peru e do navio patrulha ARC Letícia – CF 136, da Armada da Colômbia.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Comando da Flotilha do Amazonas, tropas
do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de helicópteros do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, na região de Santarém-PA, com o propósito adestrar a tripulação dos Navios e Tropas de Fuzileiros Navais em Operações Ribeirinhas.

No dia 15 de novembro realizou Evacuação Aeromédica (EVAM) durante atividade de Assistência Hospitalar (ASSHOP), na comunidade de Piauí, no Lago Grande, às margens do Rio Tapajós, transportando através de uma aeronave UH-12 Esquilo, uma criança em emergência medica para o Hospital de Municipal de Santarém-PA.

A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.

Em 8 de dezembro recebeu a visita do Comandante da Marinha do Canadá, Vice-Almirante Paul Andrew Maddison acompanhado de uma comitiva composta pelo Comandante do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e pelo Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha, Contra-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva e outros oficiais brasileiros e canadenses.

2013

Em 15 de janeiro, durante a Operação ASPIRANTEX-2013, atingiu a marca de 3.000 dias de mar e mais de 346.600 milhas náuticas navegadas nos Rios Amazonas, Solimões, Negro, Japurá, Içá, Marañon, Javari, Purus, Madeira, Trombetas, Nhamundá, Tapajós, Xingu, Jari, Tocantins, Pará, região dos estreitos da Ilha de Marajó, Paraná do Ramos, Auati-Paraná, Arapiuns, bem como em outras vias navegáveis menores.

Em 20 de março participou da Operação FORMIGA, um exercício de desembarque ribeirinho realizado no município de Novo Airão-AM, integrando uma FT ribeirinha, sob o comando do CMG Nilson Nascimento de Carvalho, composta também pelo NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, NAsH Soares Meirelles – U 21, dois helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3 e cerca de 200 fuzileiros navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Participou da Operação AGATA 7 que ocorreu entre os dias 18 de maio e 6 de junho, no transcorrer da qual realizou Ação Cívico-Social (ACISO) e patrulha fluvial.

Navio-Patrulha Fluvial Rondônia

  • Entidade coletiva
  • 03/12/1975

O Navio-Patrulha Fluvial Rondônia - P 31, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao estado de Rondônia e ao pioneiro na Amazônia Marechal Candido Mariano da Silva Rondon. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 10 de janeiro de 1973, tendo como madrinha a Sra. Simas de Alcântara, esposa do então CEMA, Almirante-de-Esquadra Francisco Simas de Alcântara, em cerimônia que contou com a presença do Comandante do 1º Distrito Naval, VA Geraldo de Azevedo Henning, do Diretor do AMRJ, VA Arnaldo Negreiros Januzzi, do Diretor de Engenharia da Marinha, CA Nelson Augusto Moraes Xavier e do Diretor de Máquinas da Marinha, CA José da Silva Sá Earp. Entre 13 e 30 de junho de 1975 foram feitos os testes de caís, e de 30 de junho a 11 de julho foram feitas as provas de mar. Em 15 de junho de 1975, o navio foi entregue à Marinha passando à subordinação da Diretoria de Engenharia da Marinha. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 3 de dezembro de 1975, em cerimônia presidida pelo CEMA, Almirante-de-Esquadra Gualter Maria Menezes de Magalhães, realizada no cais leste do AMRJ. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente José Carlos Moutinho dos Reis.
1976

Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.

Em 8 de fevereiro, suspendeu de Manaus, em comissão de assistência médico-odontológica as populações ribeirinhas da Amazônia.

1980

Em janeiro, recebeu a visita do Secretario da Marinha do México, Almirante Ricardo Chazaro Lara.

Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.

Visitou Porto Velho, capital do Território Federal de Rondônia, onde foi homenageado pelo Governador, Cel. Jorge Teixeira de Oliveira, com uma placa ofertada pela comunidade.

1981

Atingiu um novo ponto extremo de navegação ao atingir Rocafuerte, no Equador. Para atingir essa localidade o Rondônia, atravessou todo o território peruano, navegando 3.065 milhas, das quais cerca de 840 milhas no rio Napo, afluente da margem esquerda do rio Marañon. Foi realizado intenso programa de assistência médico-odontológica em várias comunidades dos dois paises vizinhos.

Suspendeu de Belém integrando um GT sob o comando do CMG Paulo de Paula Mesiano, composto pela Cv Solimões, NpaFlu Raposo Tavares e Rondônia e pelo NaPaCo Pampeiro para participação da Operação RIBEIREX.

1985

Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.

1991

Em 11 de abril, participou de uma parada naval em homenagem ao Presidente da República, Fernando Collor de Mello, embarcado no NPFlu Pedro Teixeira - P 20, e de uma operação ribeirinha em grupo-tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e NAsH Oswaldo Cruz - U 18.

1992

Em 3 de dezembro, completou 17 anos de serviço na Marinha do Brasil, tendo atingido nesse período as marcas de 1.267 dias de mar e 180.585 milhas navegadas.

1991

Em 11 de abril, participou de uma Parada Naval em homenagem ao Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, embarcado no Pedro Teixeira - P 20, e de uma Operação Ribeirinha em Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e Oswaldo Cruz - U 18.

1993

Em julho, realizou comissão de Patrulha Fluvial, tendo prestado assistência aos municípios de Tefé, Eirunepé e Ipixuna, que se encontravam em estado de calamidade publica, devido ao período das cheias, que atingiram um nível muito alto.

Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.

No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.

Entre os dias 11 e 14 de dezembro, esteve na cidade de Porto Velho-RO, onde participou das comemorações alusivas ao Dia do Marinheiro.

1994

Em maio e junho, realizou a Operação BRACOL I/94, que consistiu em patrulha fluvial, assistência medica e odontológica, em comunidades ribeirinhas, adestramento de navegação em águas restritas e ação de presença. A comissão registrou 21 dias de mar e 3.080 milhas navegadas, tendo sido visitadas as cidades de Coari, Foz do Jutaí, Ipiranga e Tefé, e Tarapecá, El Encanto, El Alegria e Porto Leguizano (Colômbia).

No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Roraima – P 30, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.

Em 3 de dezembro, completou 19 anos de Serviço Ativo.

1995

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1996

Em agosto, participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS-II/96, nas proximidades da cidade de Coari, às margens do rio Solimões, distante cerca de 230 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha era formada pelo NTrT Custodio de Mello, NPaFlu Raposo Tavares e Rondônia, Cv Mearim e Angostura, NAsH Carlos Chagas e os NPa Pampeiro, Piratini e Penedo, três aeronaves UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3, assim como tropa da Força de Fuzileiros da Esquadra, Grupamentos de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.

1997

Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.

No inicio do ano, transportou mantimentos, roupas e remédios para as localidades de Lábrea e Pauini, no Rio Purus, em missão humanitária de auxilio e amparo às famílias atingidas pelas enchentes dos afluentes do Rio Amazonas/Solimões. Foram transportados 40 toneladas de material doado pelo Governo do Estado.

Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.

Entre 18 de agosto e 12 de setembro, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Javarí.

Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM-II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Amapá - P 32.

1998

Entre 26 de fevereiro e 9 de março, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, formando junto com o NPaFlu Roraima, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, a força de oposição (OPFOR). Essa força atuou contra um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, formado pela Cv Angostura (capitânia), NPa Piratini, Pampeiro e Penedo e pelos NPaFlu Pedro Teixeira e Raposo Tavares, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.

2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM - 2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Rondônia, pelos NPaFlu Pedro Teixeira, Raposo Tavares, Roraima e Amapá; NPa Bocaina; Cv Angostura, NTrT Custódio de Mello e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões e o NPa Pampeiro.
2002

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Rondônia, pelos NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Roraima e Amapá, pelo NAsH Carlos Chagas, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

Foi submetido ao PMG - Período de Manutenção Geral, na Base Naval de Val-de-Caes em Belém, recebendo entre outras melhorias a substituição dos antigos motores MAN de 6 cilindros V 616/18TL, pelos novos VOLVO PENTA modelo D49A MS V12, o que proporcionou além da melhoria da velocidade para 17 nós, maior economia de combustível e na manutenção, em termos de sobressalentes disponíveis no mercado.

2004

Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, acompanhado pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), e Roraima - P 30.

Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, e Roraima - P 30.

Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Roraima – P 30, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.

2005

Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21 e Amapá – P 32, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/9º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Tabatinga.

Em 10 de setembro, foi concluído, na Estação Naval do Rio Negro (ENRN), em Manaus, o Período de Manutenção Geral (PMG) do Rondônia, iniciado em junho. Realizado em 85 dias, trata-se de fato inédito para a capacidade logística do Comando do 9º Distrito Naval, sem a necessidade de deslocamento de um meio operativo e de toda a sua tripulação para Belém, na Base Naval de Val-de-Cães, onde esses períodos de manutenção eram normalmente realizados.

Entre 24 de setembro e 3 de outubro participou da Operação RIBEIREX-AM 2007 nas comunidades Augusto Montenegro, Itapeaçu e Urucurituba, localizadas nas proximidades de Itacoatiara. A operação foi coordenada pelo Comando do 9º Distrito Naval e a FT Ribeirinha foi formada pelos Navios-Patrulha Fluviais Pedro Teixeira e Rondônia, os Navios-Patrulha Bracuí e Pampeiro, Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Doutor Montenegro e o Navio-Auxiliar Pará, com a Agência de Itacoatiara prestando apoio. Foram realizados exercícios ofensivos para o restabelecimento do controle fluvial da região, por meio de Operação Ribeirinha, e Ações Cívico-Sociais (ACISO).

2011

Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.

Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Roraima, Rondônia e Amapá. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo.

2012

Em março o Comando do 9º Distrito Naval realizou a distribuição de combustível de aviação (QAV-1) nas localidades de Ipiranga, Estirão do Equador e Santo Antônio do Içá, na Bacia Amazônica, a fim de permitir o aumento do raio de ação das aeronaves do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, em uma região escassa de postos fixos de abastecimentos de QAV-1. Participaram da tarefa o NAsH Carlos Chagas, que utilizou a aeronave orgânica UH-12, em VERTREP (transporte de carga externa) e o NPaFlu Rondônia, que utilizou as lanchas de ação rápida em transporte navio-terra.
No período de 9 de julho a 8 de agosto participou da Operação BRACOLPER 2012, realizada com o propósito de ampliar os laços de amizade e cooperação entre o Brasil, o Peru e a Colômbia. A FT ribeirinha foi composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, e o NAsH Carlos Chagas – U 19, uma aeronave Esquilo do Esquadrão HU-3 e um Destacamento de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. Durante o deslocamento para Tabatinga-AM e Iquitos (Peru), foram realizadas Patrulhas, Inspeções Navais e Assistências Hospitalares às comunidades ribeirinhas.

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ Distrital-9º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Navio-Patrulha Fluvial Roraima

  • Entidade coletiva
  • 21/02/1975

O Navio-Patrulha Fluvial Roraima - P 30, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao estado de Roraima. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 9 de novembro de 1972, tendo como madrinha a Sra. Ruth Rademaker, esposa do então Vice-Presidente da Republica, Almirante-de-Esquadra Augusto Hamann Rademaker Grünewald. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 21 de fevereiro de 1975.
1975

Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.

1979

Atingiu as localidades de Vila Bittencourt pelo Rio Japurá e Cachoeira da Porteira e Paraná dos Ramos pelo Rio Trombetas.

1980

Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.

1981

Em 10 de janeiro, suspendeu de Manaus-AM, para realizar operação Ação Cívico Social (ACISO) nas margens do rio Purus.

Ainda no inicio do ano, visitou a cidade de Letícia (Colômbia).

Em comissão no rio Putumayo, atingiu novo ponto extremo navegável na Amazônia, ao chegar à cidade de Puerto Leguisan, no Peru, cerca de 680 milhas distante da fronteira Brasil-Colômbia.
1982

Em 14 de abril, suspendeu de Manaus integrando um GT composto também pela Cv Mearim - V 22, NPaCo Pampeiro - P 12 e NaPaFlu Raposo Tavares - P 21, sob o comando do CMG Mauro Ângelo Maia para realizar uma Operação RIBEIREX na região de Parintins.

Subiu o Rio Branco, cruzando o furo do Cujubim, contornando as Cachoeiras do Bem-Querer, até chegar a Boa Vista.

1985

Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.

1988

Em 21 de fevereiro, completou 13 anos de serviço, tendo nesse período visitado várias localidades, inclusive na Colômbia, Peru e Equador.

1990

Realizou viagem de patrulha pelos rios Solimões e Japurá, escalando em Tefé-AM, onde em 11 de junho participou das comemorações dos 125º aniversário da Batalha do Riachuelo.

1991

Em faina conjunta com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, desencalhou nas proximidades da Ilha das Vellas, no Rio Amazonas, o Catamarã "Rondônia", de propriedade da ENASA.

1992

Em 21 de fevereiro, completou o 17º aniversario de sua incorporação a Marinha do Brasil, tendo atingido até essa data as marcas de 1.327 dias de mar e 182.186 milhas navegadas.

Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Amapá - P 32, e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati - P 13 e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim - V 22, atuou como navio do Grupo de Controle.

1994

Entre 10 de julho e 5 de agosto, participou da Operação BRACOLPER/94, em Grupo-Tarefa com o NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além de elementos dos Comandos do 4º Distrito Naval, Comando da Flotilha do Amazonas, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. A comissão teve como propósito, representar a Marinha nas datas comemorativas da Independência da Colômbia e do Peru, além do adestramento das tripulações e o fortalecimento dos laços com as Marinhas dos paises vizinhos. Foram visitadas as cidades de Letícia (Colombia) e Iquitos (Peru).

No período de 25 de agosto a 02 de setembro, participou da Operação RIBEIREX-II/94, que foi realizada na área de Santo Antonio do Iça, no Rio Solimões, distante 682 milhas de Manaus. A Força-Tarefa ribeirinha foi integrada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Rondônia – P 31, NTrT Ary Parreiras – G 21, Cv Angostura – V 20 e Solimões – V 24, NAsH Carlos Chagas – U 19 e o NPaCo Piratini – P 10, 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e contingentes da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Belém e Manaus. Na operação foram realizados exercícios de reconhecimento e esclarecimento, patrulha fluvial, controle de hidrovias, ação de presença e assistências às populações ribeirinhas.

1995

Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.

1997

Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.

Entre 1º e 17 de abril, realizou comissão de ASSHOP na área do Rio Javarí.

1998

Entre 26 de fevereiro e 9 de março, participou da Operação ADERIB-I/98, realizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, formando junto com o NPaFlu Rondônia - P 31, um helicóptero do HU-3 e um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus, a força de oposição (OPFOR). Essa força atuou contra um Grupo-Tarefa ribeirinho, sob o comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, formado pela Cv Angostura - V 20 (capitânia), NPa Piratini - P 10, Pampeiro - P 12 e Penedo - P 14 e pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Raposo Tavares - P 21, com o apoio de um helicóptero UH-12 do Esquadrão HU-3; já o Grupo de assalto Ribeirinho foi formado ao redor de uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. Ao final do exercício, foi realizada ACISO na localidade de Arapixuna, nas margens do rio amazonas, próximo à cidade de Santarém.

2000

Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeua e o Bairro de Pera, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Roraima, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32; NPa Bocaina - P 62; Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.

2002

Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Riberinha, era composta além do Roraima, pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, pelo NAsH Carlos Chagas - U 19, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.

2004

Participou da Operação NEGRO I, realizada no Rio Negro, acompanhado pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21, capitânia do Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAm), e Rondônia - P 31.

Participou da Operação NEGRO II, realizada no Rio Negro, junto com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, capitânia do ComFlotAM, e Rondônia - P 31.

Participou da Operação TIMBÓ II, com os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 e Raposo Tavares – P 21 e o NAsH Oswaldo Cruz – U 18.

Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Rondônia – P 31, Amapá – P 32, e o NasH Carlos Chagas – U 19.

2005-2006

Entre setembro de 2005 e fevereiro de 2006, passou por um processo de modernização, quando teve a sua planta de ar-condicionado substituída, instalado um moderno sistema de controle e monitoramento da propulsão e substituídos os motores de combustão principais (MCP), o que lhe permitiu atingir a velocidade máxima de 17 nós.

2006

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Itacoatiara.

2008

Em abril e maio, realizou comissão no oeste do Amazonas, junto com o Raposo Tavares.

Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Pedro Teixeira - P 20, Amapá - P 32 e Roraima - P 30, os NAsH Carlos Chagas - U 19 e Oswaldo Cruz - U 18, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves - G 26, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina - P 62, Pampeiro - P 12 e Parati - P 13 e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

2008-09

O navio foi submetido a um PMG - Periodo de Manutenção Geral.

2009

Em dezembro passou por um PDE – Período de Docagem Extraordinário na Estação Naval do Rio Negro.

2010-09

Algumas das realizações o do navio entre julho de 2009 e julho de 2010 foram:

  • alcançou Palmeiras do Javari, no sinuoso, estreito e traiçoeiro rio Javari;

  • foi o primeiro navio da MB a adentrar as escuras águas do rio Mucuim, durante uma ação de Busca e Salvamento, na qual uma equipe do navio adentrou três quilômetros na mata durante as buscas;

  • navegou pelo rio Japurá, até Vila Bittencourt;

  • venceu as corredeiras de Camanaus, chegando a São Gabriel da Cachoeira, tendo alcançado em sua descida a marca de 18,7 nós;

  • participou de três comissões acompanhando em escolta os Navios Hospitais. Em patrulha pelo rio Japurá foi acionado para realizou uma evacuação medica de Cuiú Cuiú para Maraã.

2010

Participou em conjunto com aeronaves da FAB, da operação de busca e salvamento aos
tripulantes do helicóptero da empresa JVC Aerotáxi, desaparecido nas proximidades de Canutama, no Município de Lábrea-AC, em 15 de janeiro. Nessa ocasião, para investigar uma área onde havia sido avistado pela FAB um objeto brilhante no meio da mata, o navio adentrou no rio Mucuim. Essa foi a primeira vez que um navio da Marinha percorreu tais águas! Esse é um rio não cartografado e somente navegável durante a cheia e somente por embarcações de pequeno porte. Infelizmente não foi possível encontrar vestígios da aeronave perdida. A região é um grande alagadiço e muitas árvores ficam submersas 20, 30m margem adentro. As buscas foram interrompidas no dia 26 de janeiro, sem que os tripulantes fossem encontrados. Durante os oito dias de buscas, o navio percorreu cerca de 125 milhas no Rio Purus, entre a Cidade de Lábrea e a comunidade de Ipaçu.

Entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro realizou Patrulha Fluvial no Rio Purus. Durante a Comissão, o Roraima efetuou Inspeções Navais no Rio Acre e ação de presença na Cidade de Rio Branco-AC. A chegada do navio à Capital do Estado do Acre revestiu-se de importância em função de ser o primeiro navio da Marinha a retornar àquela cidade após 22 anos.

Em 10 de maio, suspendeu da ENRN em Manaus para participar da Operação NEGRO-I, na região de Velho Airão-AM, integrando um GT sob o comando do CMG Joaquim Henrique Rocha, composto pelos NPaFlu Raposo Tavares - P 21 (capitania), Pedro Teixeira - P 20 e Roraima - P 30 e o NAsH Carlos Chagas - U 19. Também participaram dois helicópteros Esquilo do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT).

Entre os dias 20 e 22 de maio o Roraima realizou ação de presença na região de São Gabriel da Cachoeira, município que não recebia a visita de um navio da Marinha a 20 anos. Durante a estadia em São Gabriel da Cachoeira, estreitou os laços de cooperação com a 2º Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, que apoia o Destacamento de Inspeção Naval, lá sediado desde setembro de 2009.
Em 27 de maio chegou a Caracarai, onde passaram a ser acompanhadas as réguas do rio Branco na cidade e em Boa Vista. Foi realizada a sondagem do furo do Cujubim com a lancha orgânica do navio. No dia 29 de maio o navio realizou a investida, contornando o sinuoso, pouco profundo e estreito furo do Cujubim, contornando as Cachoeiras do Bem-Querer e alcançando Boa Vista, aportando próximo a ponte dos Macuxis, no bairro 13 de Setembro, feito que não era realizado há 28 anos.

Em 2 de junho iniciou a viagem de volta a Manaus.

2011

Em 19 de janeiro suspendeu de Manaus para comissão de patrulha e inspeção naval que se estendeu até Rio Branco. O navio esteve atracado em Boca do Acre no dia 2 de fevereiro, seguindo antes de seguir em missão.

Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Rondônia e Amapá. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo.

Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro.

Em 13 de agosto desatracou de Vila Bittencourt, acompanhado de 4 lanchas orgânicas do Exército Nacional da Colômbia, 2 Embarcações de Transporte de Tropas do Exército Brasileiro e 2 Lanchas de Ação Rápida da Marinha do Brasil, além de dois Grupos de Combate guarnecidos por Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas. O navio que realizava Ação de Presença, Patrulha e Inspeção Naval em toda calha do rio Japurá, com a participação do 3º Pelotão Especial de Fronteira de Vila Bittencourt e do 1º/12º Esquadrão de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT) com sede em Santa Maria-RS, foi acionado depois que um VANT desse esquadrão observou, ao longo de três dias de vôos na região, indícios de um grupo de pessoas isoladas, em atividades suspeitas, nas proximidades da fronteira do Brasil com a Colômbia.

Na Operação AGATA I o Roraima navegou 46 km do rio Apaporis e mais 29 km no rio Traíra. No rio Traíra foi atingida com sucesso, a cachoeira do Jacamim, limite natural do rio, nunca antes navegado pela Marinha do Brasil.

2012

Entre 27 de janeiro e 09 de fevereiro participou da Operação MADEIRA I/2012 que contou com a participação de 100 militares, sendo realizada em parceria com a Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, o Comando da Flotilha do Amazonas, o Batalhão de Operações Ribeirinhas, o 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, a Delegacia Fluvial de Porto Velho e a Agência Fluvial de Humaitá. O principal objetivo da operação foi a fiscalização de dragas, um tipo de embarcação usada para o desassoreamento de rios ou ainda para garimpagem. Durante a operação foram fiscalizadas 300 embarcações, sendo que 50 foram notificadas e 26 apreendidas. Dessas, 19 eram dragas. A ação envolveu a verificação da ausência de documentação nas embarcações e se as tripulações estavam adequadas. Tiveram participação direta nas inspeções dessa operação, junto com o Roraima, a Agência-Escola Flutuante Mutirum II, três Lanchas de Apoio ao Ensino e Patrulha, duas Lanchas de Ação-Rápida e um helicóptero Esquilo, além de três destacamentos de fuzileiros navais. O navio esteve atracado no cais do Complexo da Estrada de Ferro Madeira–Mamoré entre os dias 04 e 09 de fevereiro e também, esteve em Humaitá.

Em 23 de fevereiro iniciou a comissão PATRULHA NAVAL PURUS I, no alto Rio Purus, no município de Boca do Acre-AM, região fortemente atingida pelas enchentes. Após 10 dias de navegação, o navio abarrancou na cidade de Boca do Acre (30.632 habitantes), que se encontrava com 80% da sua área alagada e, aproximadamente, 13 mil desabrigados. Destes, cerca de 1.100 necessitam de acompanhamento médico, especificamente os portadores de diabetes, hipertensão e necessidades especiais. Foram realizados 60 procedimentos médicos. Dentre as diversas demandas da população estavam o fornecimento de água potável e a retirada dos ribeirinhos isolados em áreas de difícil acesso, o que foi minimizado com a presença do navio, que conta com médico, enfermeiros, um destacamento de Fuzileiros Navais, além de três embarcações orgânicas de ação rápida.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Entre 5 e 22 de novembro participou da Operação RIBEIREX-AMAZONAS realizada pelo
Grupamento de Patrulha Naval do Norte, Comando da Flotilha do Amazonas, tropas
do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de helicópteros do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, na região de Santarém-PA, com o propósito adestrar a tripulação dos Navios e Tropas de Fuzileiros Navais em Operações Ribeirinhas.

A Força-Tarefa ribeirinha foi formada por um GT composto pelos NPa Bocaina – P 62, Guanabara – P 48, Parati - P 13 e Pampeiro – P 12 e o NA Pará – U 15 do Comando do 4º Distrito Naval r o GT Fluvial 420 composto pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21 e Roraima – P 30 e o NAsH Soares de Meirelles – U 21.

Navio-Patrulha Goiana

  • Entidade coletiva
  • 26/02/1997

O Navio Patrulha Goiana - P 43 foi ordenado em 1987 como parte do 1º lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Caneco, sendo logo em seguida o contrato cancelado e transferido para o estaleiro Mauá, que iniciou as obras em 1988. O Goiana originalmente seria o P 41, mas com o atraso das obras nesse lote, teve sua construção transferida e concluída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, dessa forma, a ordem foi invertida e passou a ser o P 43. É o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao rio e a cidade homônimas no Estado de Pernambuco. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Foi lançado ao mar em 26 de janeiro de 1994, e incorporado em 26 de fevereiro de 1997. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-Tenente Alexandre Calmon de Britto Campos Reis.

1997

Em 13 de maio, chegou a Natal-RN, atracando na Base Naval de Natal, onde foi realizada a cerimônia de Transferência de Subordinação do navio para o Grupamento Naval do Nordeste (GrupNNE), presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, passando a ter como área de atuação o litoral dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. O Goiana, foi o quarto navio de sua classe a compor o Grupamento, junto com os NPa Grajaú, Guaíba e Graúna.

Em 7 de junho, ao pôr-do-sol, em Natal, como parte das Comemorações dos 132º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, os NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41 e Goiana - P 43, realizaram demonstração de exercício de tiro antiaéreo com seus canhões áticos utilizando munição traçante sobre foguete iluminativo.

1998

Em 1º de junho, acompanhado do RbAM Alte. Guilhem - R 24, o salvamento de três mergulhadores profissionais em águas próximas ao Arquipélago de Fernando de Noronha. Essa operação se iniciou no final da tarde de 31 de maio, quando o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Nordeste – SALVAMAR NORDESTE, recebeu o comunicado do desaparecimento dos mergulhadores. Prestaram apoio ao resgate o NOc Antares - H 40 e uma aeronave P-95 acionada pelo SALVAERO RECIFE da FAB.

2000

Em dezembro, acompanhado pelo NPa Graúna - P 42, participou da comissão ENDURANCE-NE II/00, navegando em patrulha por cerca 3.000 milhas em 20 dias ininterruptos na área de jurisdição do 3º DN, incluindo o Atol das Rocas, e os Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo. Nessa comissão receberam apoio logístico móvel do RbAM Almirante Guilhem - R 24.

2002

Entre 18 e 22 de março, participou da Operação DEPORTEX-NE 02, realizada no porto de Macuripe, em Fortaleza-CE. Também participaram desse exercício os NPas Grajaú e Graúna, o RAM Trindade, uma companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal-RN, um helicóptero UH-12 Esquilo da Marinha, seção de Mergulhadores de Combate (MEC's) e uma aeronave P-95 Bandeirulha do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da FAB, sediado em Belém-PA.

2003

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com o NPa Graúna - P 42, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 29. Participaram como unidades isoladas os S Tupí - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1.

2006

Em 22 de fevereiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Goiana: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Natal-RN.

Na segunda quinzena de setembro, participou da Operação DEPORTEX-NE 07, que consistiu na defesa do porto de Cabedelo-PB, contra uma hipotética ocupação por forças inimigas. Além do Goiana, a defesa do porto contou com elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal, embarcações de patrulha da Policia Naval da Capitania dos Portos da Paraíba e o apoio de uma aeronave P-95B do 1º/7º GAv Esquadrão Orungan da FAB. As forças adversárias foram formadas por elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador e o Grupamento de Mergulhadores de Combate, através dp GERR (Grupo Especial de Retomada e Resgate). Participaram, ainda, do exercício o Exército Brasileiro, Comando da Polícia Militar do Estado da Paraíba, Comando do Corpo de Bombeiros Militares e Polícia Civil do Estado da Paraíba, além de integrantes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, Superintendência da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Receita Federal e Guarda Civil Municipal de Cabedelo.

2008

Em 9 de setembro, em cerimônia realizada no Cais da Base Naval de Natal, recebeu o prêmio de “Navio de Socorro Distrital” referente ao ano de 2007. A cerimônia foi presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas. Na ocasião também foi realizada a cerimônia em comemoração ao 41º Aniversário de criação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.

2009

Em junho, participou das buscas à aeronave comercial “AIRBUS 330-200 AIR FRANCE”, vôo nº 447, que partiu do Rio de Janeiro, em 31 de maio de 2009, com destino a Paris, e caiu no mar com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo.

2010

Em 18 de maio, participou de uma Parada Naval realizada em frente a Praia do Forte, em homenagem a chegada do AvPq Aspirante Moura - U 14 ao Brasil, da qual também participaram os NPa Guaíba e Graúna, o RbAM Triunfo e o AviPa Barracuda.
Em 2 de agosto, entrou em PMG (Período de Manutenção Geral) no qual foram realizados reparos em todos os sistemas do Navio (sistemas de propulsão, de governo, comunicações, tiro, entre outros).

2011

Em janeiro junto com o NPa Guaíba – P 41, prestou apoio e operou com o GT sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza que realizava a Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, entre os dias 12 e 30 de janeiro, quando estava na região do 3º DN. O GT era formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34 e nesses navios seguiam embarcados 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra.

No dia 12 de julho encerrou seu Período de Manutenção Geral (PMG), onde foram realizados vários serviços, como a revisão geral do sistema de propulsão e de geração de energia, a revisão do armamento fixo, em especial o recondicionamento completo do canhão de 40mm, e a implementação de significativas obras, visando incrementar o nível de conforto e de bem estar da tripulação. Depois de uma fase de adestramento da tripulação o navio voltou à fase operativa, e a operar com o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste em missões de patrulhamento na área de jurisdição do Comando do 3º Distrito Naval.

Em 9 dezembro suspendeu da Base Naval de Natal em operação de Busca e Salvamento para rebocar o Veleiro “Afrodita” e resgatar os seus três tripulantes. A embarcação havia sofrido uma avaria em um de seus mastros e no motor, ficando à deriva a cerca de 80 milhas náuticas ao norte do Arquipélago de Fernando de Noronha.

O veleiro foi localizado no dia 10, por volta do meio-dia, e seus tripulantes se encontravam em bom estado de saúde. Após a passagem do dispositivo de reboque, a embarcação foi conduzida pelo Goiana para a Baía de Santo Antônio, principal fundeadouro de Fernando de Noronha. No local, uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Pernambuco realizou os reparos necessários.

2012

Participou da Operação ADESTREX-NE/II conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelo Comando do 3º Distrito Naval na área marítima entre Natal-RN e Cabedelo-PB, entre os dia 10 e 16 de abril. O Grupo-Tarefa, formado pelo RbAM Triunfo - R 23 e pelos NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41, Graúna - P 42 e Goiana - P 43, realizou exercícios relacionados diretamente às tarefas atribuídas às forças navais distritais, tais como: suspender em postos de combate sob ameaças assimétricas; transferência de óleo no mar; tiro de superfície; reboque; avarias operacionais; navegação em baixa visibilidade e em canal varrido; fundeio de precisão e manobras táticas.

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ Distrital-3º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Entre 21 e 27 de julho realizou Patrulha Naval na área localizada entre os Arquipélagos de Fernando de Noronha e São Pedro e São Paulo. A Força Aérea Brasileira (FAB) apoiou o exercício com uma aeronave P-3C e dois observadores embarcaram no navio e puderam acompanhar treinamentos de Busca e Salvamento; lançamento de bote e sonoboias; e PDATAR (Posto Diretor Aerotático no Ar), que indicou as posições às aeronaves no ataque simulado ao Goiana. Houve, também, envolvimento do SALVAERO Natal, a fim de propiciar realismo às ações.

Em 14 de agosto iniciou sua participação nas buscas ao B/P "Jéferson I" desaparecido desde a madrugada de domingo, 12 de agosto, a cerca de 200 km ao largo de Natal, com seis tripulantes a bordo.

Participou entre os dias 20 e 23 novembro da Operação ADESTREX NE-IV, realizada na área marítima entre o Rio Grande do Norte e Ceará, pelo Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, integrando um Grupo-Tarefa junto com o RbAM Triunfo – R 23 e os NPa Grajaú – P 40 e Guaíba – P 41.

2013

Em março e abril participou da Operação CARIBEX com o RbAM Triunfo – R 23, entre outros navios. Visitou o porto de Mucuripe, em Fortaleza-CE entre os dias 23 e 24 de março.

Navio-Patrulha Graúna

  • Entidade coletiva
  • 15/08/1994

O Navio Patrulha Graúna - P 42 foi ordenado em 1987 como parte do 1º lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Caneco, sendo logo em seguida o contrato cancelado e transferido para o estaleiro Mauá, em Niterói, que iniciou as obras em 1988. O Graúna originalmente seria o P 40, mas com o atraso das obras nesse lote, teve sua construção transferida e concluída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, dessa forma, a ordem foi invertida e passou a ser o P 42. É o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a essa ave negra de nossa fauna. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve sua quilha batida em 9 de dezembro de 1988, foi batizado e lançado ao mar em 10 de novembro de 1993, tendo como Madrinha de Batismo a Sra. Maria de Lourdes Bebianno Leite Soares, esposa do Almirante José Leite Soares Júnior, primeiro Comandante do antigo Caça-Submarinos Graúna - G 8, em cerimonia realizada no Estaleiro Mauá e presidida pelo Diretor Geral de Material da Marinha, Almirante de Esquadra Domingos Alfredo Silva. Foi incorporado em 15 de agosto de 1994. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Carlos Alberto de Souza Filho.

Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.

1994

Em 14 de outubro, foi transferido para subordinação do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), passando a integrar o Grupamento Naval do Nordeste (GrupNNE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, operando a partir de Natal-RN.

1995

Em 10 de março, às 09:12h localizou e passou a acompanhar a travessia do M/V "Pacific Pintail", de bandeira inglesa e do navio do Greenpeace M/V "Solo", a 180 milhas a nordeste da Ilha de Abrolhos. O "Pacific Pintail" transportava lixo nuclear. As 11:00h afastou-se do cargueiro.

1997

Entre 5 de março e 3 de abril, participou da Operação CARIBE-I/97, integrando um GT composto pelas Cv Solimões - V 24 e Angostura - V 20, pelos NPa Parati - P 13 e Penedo - P 14, subordinados ao Grupamento Naval do Norte. Visitou o porto de Caiena (Guiana Francesa) com os demais navios do GT.

Entre 20 e 29 de abril, após 12 anos desde sua ultima edição, foi realizada no litoral do Ceará a Operação VENBRAS-97, que contou além do Graúna, com a participação da F Liberal - F 43 e do CT Paraíba - D 28. Pela Marinha da Venezuela participaram a F ARV General Salom - F 25 e o NDCC ARV Goajira - T 63.

1998

Entre 2 de junho e 1º de julho, participou da Operação CARIBE 98, integrando um Grupo-Tarefa sob o Comando do Comandante do Grupamento Naval do Norte, também composto pelas Cv Mearim - V 22 e Solimões - V 24, e pelos NPa Pampeiro - P 12 e Piratini - P 10. A Operação, foi realizada na área marítima entre Belém e La Guaira. Foram visitados os portos de Caiena (Guiana Francesa), La Guaira e Puerto La Cruz (Venezuela) e Georgetown (Guiana).

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/3º Distrito Naval", relativo ao ano de 1997.

2000

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/3º Distrito Naval", relativo ao ano de 1999.

Em dezembro, acompanhado pelo NPa Goiana - P 43, participou da comissão ENDURANCE-NE II/00, navegando em patrulha por cerca 3.000 milhas em 20 dias ininterruptos na área de jurisdição do 3º DN, incluindo o Atol das Rocas, e os Arquipélagos de Fernando de Noronha e de São Pedro e São Paulo. Nessa comissão receberam apoio logístico móvel do RbAM Almirante Guilhem - R 24.

2001

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2000 Distrital/3º DN, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.

2002

Entre 18 e 22 de março, participou da Operação DEPORTEX-NE 02, realizada no porto de Macuripe, em Fortaleza-CE. Também participaram desse exercício os NPas Grajaú - P 40 e Goiana - P 43, o RAM Trindade - U 26, uma companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal-RN, um helicóptero UH-12 Esquilo da Marinha, seção de Mergulhadores de Combate (MEC's) e uma aeronave P-95 Bandeirulha do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da FAB, sediado em Belém-PA.

2003

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com o NPa Goiana - P 43, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os S Tupí - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1.

Em maio, junto com o NPa Goiana - P 43, da Operação TROPICALEX 03 em apoio a uma Força-Tarefa composta pelo Nae São Paulo - A 12 (capitânia), pelo NDCC Mattoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosisio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelo CT Pará - D 27, pelo S Tupí - S 30 e pelo NT Marajó - G 27. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

2005

Entre os dias 20 e 21 de novembro, apoiou a equipe oficial de filmagens dos veleiros participantes da Regata "Volvo Ocean Race", no trecho Vigo (Espanha) – Cape Town (África do Sul), por ocasião da sua passagem no ponto de fiscalização, nas proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha.

2006

Em 22 de fevereiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Graúna: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40 e Goiana - P 43 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/3º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

Nos dias 12 e 13 de julho, participou, junto com outros quatro navios do 3º Distrito Naval de comissão ACISO conduzida por aquele Comando no Arquipélago de Fernando de Noronha, distante cerca de 345 quilômetros do litoral do Rio Grande do Norte.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Recife-PE.

Em 7 de julho, desembarcou em Natal-RN, dois mergulhadores que haviam ficado desaparecidos em Fernando de Noronha, por alguns dias.

2008

Em 16 de maio, foi acionado pelo Salvamar Nordeste para atender a um pedido de socorro da embarcação a remo "Oceanite", tripulada por um homem de 50 anos de idade que se feriu no braço, após a mesma ter emborcado devido ao mau tempo. Estando a deriva a cerca de 1.370 km de Natal, o Salvamar acionou o Mercante M/V "Kyla", que era o trafego mais próximo do local do acidente.

Depois de realizar o resgate o Mercante dirigiu-se para o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, onde a embarcação "Transmar I", que é contratada pela Marinha para prestar apoio logístico à Estação Científica instalada em uma das ilhas do arquipélago, trasladou o enfermo até aquela Estação, onde aguardou a chegada do Graúna, o transportou para Natal onde chegou na manhã do dia 21.

Em 9 de setembro, em cerimônia realizada no Cais da Base Naval de Natal, recebeu o prêmio “Contato do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo” referente ao ano de 2007. A cerimônia foi presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas. Na ocasião também foi realizada a cerimônia em comemoração ao 41º Aniversário de criação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.

2009

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 3º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/3º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.

2010

Em 16 de maio, o navio atracado em Fortaleza foi acionado pelo SALVAMAR-NORDESTE para investigar um sinal de socorro capitado por estações costeiras, a cerca de 1.000 quilômetros da capital cearense, mas que não foi identificado positivamente, podendo ter sido causado por defeito no equipamento de algum navio transitando pela região.

Em 18 de maio, participou de uma Parada Naval realizada em frente a Praia do Forte, em homenagem a chegada do AvPq Aspirante Moura - U 14 ao Brasil, da qual também participaram os NPa Guaíba e Goiana, o RbAM Triunfo e o AviPa Barracuda.

2011

No dia 21 de julho, foi realizada a bordo pelo Comando do 3º DN a cerimônia cívico-militar alusiva aos Marinheiros Mortos em Guerra. A solenidade foi presidida pelo Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Airton Teixeira Pinho Filho, e contou com a presença dos titulares das Organizações Militares subordinadas e autoridades civis e militares.

2012

Em janeiro e fevereiro realizou comissão de PATNAV no litoral entre os estados de Alagoas e Ceará. Visitou o porto de Maceió (13 e 16/01) e (22 e 23/01) e Fortaleza (03 a 05/02) e 09 a 12/02).
Participou da Operação ADESTREX-NE/II conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelo Comando do 3º Distrito Naval na área marítima entre Natal-RN e Cabedelo-PB, entre os dia 10 e 16 de abril. O Grupo-Tarefa, formado pelo RbAM Triunfo - R 23 e pelos NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41, Graúna - P 42 e Goiana - P 43, realizou exercícios relacionados diretamente às tarefas atribuídas às forças navais distritais, tais como: suspender em postos de combate sob ameaças assimétricas; transferência de óleo no mar; tiro de superfície; reboque; avarias operacionais; navegação em baixa visibilidade e em canal varrido; fundeio de precisão e manobras táticas.

Entre 9 e 21 de outubro, junto com o RbAM Triunfo prestou apoio à XXIV REFENO – Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha e à XXI FENAT – Regata Fernando de Noronha - Natal. Essa edição da REFENO se iniciou no dia 13 contou com a participação de 80 veleiros de diversas categorias.

No dia 20 foi iniciada a XXI FENAT, com cerca de 30 veleiros que largaram do Arquipélago de Fernando de Noronha. O Triunfo e o Grajaú novamente prestaram todo o apoio necessário, atracando na Base Naval de Natal no início da noite do dia 21 de outubro, encerrando mais essa comissão.

Navio-Patrulha Grajaú

  • Entidade coletiva
  • 01/12/1993

O Navio Patrulha Grajaú - P 40, foi ordenado em setembro de 1990 como parte do 2º lote de duas unidades da classe. Originalmente seria o P 42, mas com o atraso da construção do 1º lote no Estaleiro Mauá, a ordem foi invertida. O Grajaú é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a um riacho homônimo do antigo Distrito Federal. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, seguindo o projeto original do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Foi batizado e lançado ao mar na carreira 2, em 21 de maio de 1993, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Ivân da Silveira Serpa, tendo como madrinha a Sra. Maria Letícia Gondim Figueiredo, viúva do Almirante Sylvio de Magalhães Figueiredo, primeiro Imediato do CS Grajaú. Foi incorporado em 1º de dezembro de 1993.
Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.
1994

Ainda na área do Rio de Janeiro, realizou as provas de mar e a avaliação operacional a cargo do CASNAV - Centro de Analise de Sistemas Navais.

Em 30 de março teve a sua subordinação passada da DGMM para o Comando de Operações Navais.

Na manhã de 20 de julho, chegou a Base Almirante Ary Parreiras, em Natal, que passou a ser sua sede. No mesmo dia, teve a sua subordinação transferida para o Comando do 3º Distrito Naval e foi realizada a cerimônia de incorporação ao Comando do Grupamento Naval do Nordeste (GrupNNE), presidida pelo comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra José Julio Pedrosa, contando, também, com a presença do Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Luiz Eugenio de Albuquerque Lobo. O Grupamento Naval do Nordeste (GrupNNE), tinha como área de atuação o litoral dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, e operava a partir de Natal-RN.

Participou das Operação COSTEIREX LESTE/94, da comissão PATCOS ATLÂNTICO e comissões de acompanhamento.

Em 1º de dezembro, completou um ano no serviço ativo, tendo até essa data atingido a marca de 11.966 milhas náuticas navegadas.

1996

Em 1º de dezembro, completou 3 anos de incorporação à Armada, tendo atingido a marca de 237 dias de mar.

1997

Em 7 de junho, ao pôr-do-sol, em Natal, como parte das Comemorações dos 132º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, os NPa Grajaú, Guaíba e Goiana, realizaram demonstração de exercício de tiro antiaéreo com seus canhões automáticos utilizando munição traçante sobre foguete iluminativo.

Entre 12 de junho e 11 de julho, participou das Operações CARIBE II/III-98, junto com unidades do 4º Distrito Naval. Durante essa comissão o Grajaú, cruzou pela primeira vez a linha do Equador, realizando fundeio na foz do rio Oiapoque, na divisa setentrional do Brasil. Nessa que foi sua primeira viagem ao exterior, o Grajaú realizou demonstrações para os militares surinameses, que externaram sua boa impressão quanto ao navio. Foram visitados os portos de Paramaribo (Suriname) e Georgetown (Guiana).

2001

Em abril, esteve no Rio de Janeiro para participar da Feira Internacional de Defesa - LAD 2001, realizando um saída para demonstração ao Vice-Ministro da Defesa e ao Comandante da Ala Naval da Namíbia.

Em 1º de dezembro, completou 8 anos de serviço.

2002

Entre 18 e 22 de março, participou da Operação DEPORTEX-NE 02, realizada no porto de Macuripe, em Fortaleza-CE. Também participaram desse exercício os NPa Graúna e Goiana, o RAM Trindade, uma companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Natal-RN, um helicóptero UH-12 Esquilo da Marinha, seção de Mergulhadores de Combate (MEC's) e uma aeronave P-95 Bandeirulha do 3º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação da FAB, sediado em Belém-PA.

2004

No dia 20 de outubro, por volta das 09:32h uma aeronave de patrulha P-95 Bandeirulha do 2º/7º GAv de Florianópolis, localizou em alto-mar a cerca de 350 km de de Natal-RN e 130 km de Fernando de Noronha, o B/P "Southern Star", de bandeira taiwanesa, que se encontrava realizando pesca ilegal de atum em nossas águas jurisdicionais. Como a embarcação não respondeu as chamadas de radio e alterou o rumo demonstrando intenção de deixar a nossa ZEE, a aeronave acionou o NPa Grajaú que se encontrava a cerca de 30 milhas do local. Ao chegar no local, o Grajaú só conseguiu fazer com que o intruso parasse depois de um tiro de canhão como advertência. Nesse momento a operação estava sendo acompanhada por outro P-95, agora do 1º/7º GAv de Salvador. Foi mandada uma equipe de abordagem e inspeção a bordo do B/P, onde foi constatado que a mesma não possuía autorização para pescar em nossas águas, além de se encontrar em péssimo estado de higiene. O navio teve como última escala Port of Spain (Trinidad e Tabago) e tinha uma tripulação de origem chinesa de 29 homens, muitos aparentando serem menores de idade. No dia 21, o B/P "Southern Star", chegou a Natal onde foi entregue as autoridades para serem tomadas as providencias cabíveis.

2006

Em 20 de fevereiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Grajaú: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Cabedelo-PB.

2008

A partir de 15 de abril, participou da Operação CARIBEX 2008, junto com os NPa Guarujá - P 49 e Bocaina - P 62 (capitânia), subordinados ao Comando do 4º Distrito Naval, e o NPa Guaíba - P 41, assim como o Grajaú, subordinado ao Comando do 3º Distrito Naval. Os navios realizaram diversos exercícios nas águas jurisdicionais brasileiras e de outros países, e visitaram os portos de Itaqui-MA, Belém-PA, Caiena (Guiana Francesa), Fort-de-France (Martinica), San Juan (Porto Rico) e Bridgetown (Barbados), em 4 de maio. Os navios foram tripulados por 28 oficiais e 131 praças.

Em junho participou, junto com a Cv Inhaúma - V 30 e o NPa Guaíba - P 41, da reativação da Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), depois de realizadas reformas para aumentar a segurança e o conforto.

2009

Em 1º de junho, suspendeu de Natal-RN às 09:30h, para participar das buscas aos destroços do vôo AF 447 da Air France, desaparecido no Atlântico Sul, na noite de 31 de maio a cerca de 450 milhas a noroeste de Natal-RN. Chegou a área da queda por volta das 10:00h do dia 3 de junho e iniciou busca em rumos paralelos, no sentido Noroeste, em uma área circular com raio de 120 milhas náuticas, centrada na posição onde foi avistada, pela aeronave da Força Aérea Brasileira, no dia 2, uma esteira de 5 km de destroços.
2011

Entre ? de abril e 11 de maio participou da Operação CARIBEX-2011 integrando o Grupo de Adestramento CARIBE formado pelo RbAM Triunfo e o NPa Grajaú do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelos NPa Bracuí e Guanabara do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.

A primeira atividade da Comissão foi a execução de exercícios Navio-Patrulha francês La Capricieuse – P 684. Os navios fizeram visitas a diversos portos da costa das Américas Sul e Central. De 14 a 16 de abril, eles estiveram no porto de Georgetown, na Guiana, onde receberam as visitas do Chefe de Estado-Maior das Forças de Defesa da Guiana, Comodoro Gary Anthony Rodwell Best, e do Comandante da Guarda Costeira, Coronel Jullian Brewster Lovell, além de 233 alunos da rede escolar da cidade. Ainda nesse porto, dois militares da Guarda Costeira embarcaram no Rebocador de Alto-Mar Triunfo, com o propósito de participar da comissão até Paramaribo, no Suriname.

De 21 a 25 de abril, os navios atracaram no porto de San Juan, em Porto Rico. Durante a estadia na cidade, os militares dos navios brasileiros visitaram a base da Guarda Costeira dos Estados Unidos, no intuito de ampliarem os conhecimentos sobre as tarefas executadas por aquela Força, já que suas atividades se assemelham às desempenhadas pelos navios distritais da Marinha do Brasil.

Na noite de 26 de abril, quando atracaram no porto de St. John’s, os navios participantes da Comissão se tornaram as primeiras embarcações da Marinha do Brasil a visitarem a nação caribenha de Antígua e Barbuda. Os navios foram recebidos pelo embaixador brasileiro no País, Brian Michael Fraser Neele, que promoveu diversos eventos para a tripulação. Em retribuição à acolhida, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo ofereceu um almoço às autoridades militares antiguanas e o Navio-Patrulha Grajaú recebeu a visita do Primeiro-Ministro de Antígua e Barbuda, Sr. Baldwin Spencer.

Foram ainda visitados os portos de Fort-de-France, em Martinica, e Paramaribo, no Suriname.

Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, na área do 2º DN, o NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

2012

Em Pernambuco, de 23 a 30 de janeiro, a serviço da Capitania dos Portos de Pernambuco (CPPE), realizou Inspeção Naval nas proximidades dos Portos de Recife e Suape e na Ilha de Itamaracá. Na comissão, oito Aspirantes cumpriram o Estágio de Verão e puderam se familiarizar com as atividades e a rotina do navio.

Entre os dias 23 e 29 de fevereiro foi empregado na Operação VERÃO, em benefício da Capitania dos Portos da Paraíba (CPPB). O navio realizou Inspeção Naval nas proximidades do Porto de Cabedelo, inspecionando 14 embarcações.
No dia 10 de março, atracado no Estaleiro INACE, em Fortaleza-CE, recebeu a visita do Ministro da Defesa Nacional da República de Cabo Verde, Jorge Homero Tolentino Araújo, acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto; do Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Airton Teixeira Pinho Filho; do Diretor de Engenharia Naval, Contra-Almirante (EN) Francisco Roberto Portella Deiana; e do Comandante do Centro de Instrução Almirante Alexandrino, Contra-Almirante José Carlos Mathias.
Participou da Operação ADESTREX-NE/II conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelo Comando do 3º Distrito Naval na área marítima entre Natal-RN e Cabedelo-PB, entre os dia 10 e 16 de abril. O Grupo-Tarefa, formado pelo RbAM Triunfo - R 23 e pelos NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41, Graúna - P 42 e Goiana - P 43, realizou exercícios relacionados diretamente às tarefas atribuídas às forças navais distritais, tais como: suspender em postos de combate sob ameaças assimétricas; transferência de óleo no mar; tiro de superfície; reboque; avarias operacionais; navegação em baixa visibilidade e em canal varrido; fundeio de precisão e manobras táticas.

Realizou, ainda, junto com o NPa Guaíba, ações de Inspeção Naval em proveito da Capitania dos Portos da Paraíba, que resultou em cinco embarcações notificadas.

Entre 15 e 18 de junho, esteve no porto de Fortaleza (Mucuripe) durante comissão de PATNAV pelo litoral do Ceará.

Participou entre os dias 20 e 23 novembro da Operação ADESTREX NE-IV, realizada na área marítima entre o Rio Grande do Norte e Ceará, pelo Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, integrando um Grupo-Tarefa junto com o RbAM Triunfo – R 23 e os NPa Guaíba – P 41 e Goiana – P 43.

Navio-Varredor Araçatuba

  • Entidade coletiva
  • 13/12/1972

Os Navios-Varredores da classe "ARATU" descendem dos Navios-Varredores da classe "SCHÜTZE", da marinha Alemã, e foram encomendados pelo Brasil ao estaleiro "ABEKING & RASMUSSEN", localizado nas proximidades de Bremen na Alemanha, em virtude de contrato firmado com o consórcio "OTTO WOLF A.G. / FERROSTAAL A.G." em 02 de abril de 1969.
Em decorrência dos contratos estabelecidos, o NV ARAÇATUBA teve o seu BATIMENTO DE QUILHA em 04 de novembro de 1970. Em 28 de setembro de 1971 foi realizada a cerimônia de LANÇAMENTO À ÁGUA e finalmente em 13 de dezembro de 1972 foi incorporado a Armada Brasileira.

Navio-Varredor Aratu

  • Entidade coletiva
  • 05/05/1971

O Navio Varredor Aratu - M 15, ordenado em 2 de abril de 1969, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a um pequeno crustáceo vermelho, comum nos mangues do Recôncavo baiano. Foi construído no estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental, seguindo o projeto original da classe Schültze (Klasse 340/341) que estava entrando em serviço na Marinha Alemã naquela época. O então casco 6335, teve sua quilha batida em 17 de setembro de 1969.

Quilha do então futuro Navio Varredor Aratu. (foto: NV Aratu)

No dia 27 de maio de 1970, no estaleiro Abeking & Rasmussen, em cerimônia presidida pelo Almirante-de-Esquadra Francisco Augusto Simas de Alcântara, então Diretor-Geral do Material da Marinha, foi batizado e lançado ao mar, tendo como madrinha a Sra. Lice de Faria Frazão, Embaixatriz do Brasil na Republica Federal da Alemanha.

Casco do então futuro Navio Varredor Aratu na carreira, prestes a ser oficialmente batizado e lançado ao mar em 27 de maio de 1970. (foto: NV Aratu) O agora Navio Varredor sendo oficialmente batizado pela sua madrinha, a Sra. Lice de Faria Frazão, Embaixatriz do Brasil na Republica Federal da Alemanha. (foto: NV Aratu) O Navio Varredor Aratu sendo lançado ao mar em 27 de maio de 1970. Notar o nome “NV Aratu” na lateral do navio, em posição e formato não usual. (foto: NV Aratu)

Em 8 de janeiro de 1971, foram iniciadas as provas de cais, que foram seguidas das provas de mar realizadas nos dias 15 e 18 de março do mesmo ano.

O Aratu durante suas provas de mar. (NV Aratu)

A 2 de abril de 1971, foi assinado no porto livre de Bremen, RFA, o certificado de Recebimento do NV Aratu, casco nº 6335, do estaleiro Abeking & Rasmussen.

O certificado de recebimento foi assinado pelo Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra Celso de Souza Werneck Machado, Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Navios Varredores (CFRNVA), na Alemanha, em nome da República Federativa do Brasil.

Nessa mesma data, em decorrência da Ordem de Serviço nº 002/71, do Sr. Presidente da CFRNVA foi o NV Aratu guarnecido pelos Oficiais e Praças, já designados por Atos Ministeriais para tal fim, assumindo o comando o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.

Ordem de Serviço de Recebimento do NV Aratu. (foto: NV Aratu)

A primeira Ordem de Serviço do NV ARATU, sob o Comando do Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha, primeiro Comandante do navio. (foto: NV Aratu)

O Capitão-de-Mar-e-Guerra Celso de Souza Werneck Machado, Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Navios Varredores (CFRNVA) junto a tripulação no convés do Aratu por ocasiao do recebimento do navio em Lemwerder no dia 2 de abril de 1971. (foto: NV Aratu) A primeira tripulação e a primeira Praça D´Armas em foto tirada no convés de ré do NV Aratu. (foto: NV Aratu) A primeira tripulação do Aratu formada no cais junto ao navio. (foto: NV Aratu)

A cerimônia foi realizada no NV Aratu, que se encontrava, então, atracado ao cais do estaleiro Albeking & Rasmussen, em Lemwerder e teve início com o hasteamento do Pavilhão Nacional.

O Pavilhão Nacional sendo hasteado pela primeira vez a bordo do Aratu em 2 de abril de 1971, data em que o navio foi recebido pela Marinha do Brasil. (foto: NV Aratu)

Em 5 de maio de 1971, depois de cumpridos vários eventos como as provas de cais e mar, adestramentos e estágios da tripulação com oficiais e praças da Marinha da Alemanha, foi finalmente incorporado à Armada, sendo confirmado como comandante o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.

A oficialidade do recebimento e primeira Praça D´Armas do Aratu foi a seguinte:

 - CT Raymundo Sant´Anna Rocha - Comandante

- CT Izidério de Almeida Mendes - Imediato

- 1º Ten. Paulo Roberto Sarmento Nicolau - Enc.Div.Convés
- 1º Ten. Giovanni Ubirajara Licursi - Chefe de Máquinas

Lista completa da primeira tripulação.

Relação da primeira tripulação do NV Aratu. (foto: NV Aratu)

1971

Pelo caráter pouco comum da manobra, em especial pela distancia no tempo e o fato de envolver uma carga brasileira, abrimos um parêntese no formato padrão usado nos históricos do NGB. Hoje já é rotina a movimentação de cargas e volumes pesados nos chamados navios "Heavy Lift", mas no inicio dos anos 70 isso era um show a parte. Ao final deste trecho também estão incluidas algumas fotos do navio M/S "Uhenfels". a titulo de curiosidade.

Os preparativos para o embarque e o transporte do Aratu e do Anhatomirim foram iniciados no dia 6 de outubro.

Faina de içamento do NV Aratu

Às 08:00 horas do dia 21 de outubro, no porto de Bremerhaven, foi realizada a faina de içamento do NV Aratu.

A faina foi totalmente realizada por pessoal do Navio Transportador M/S "Uhenfels" do armador alemão Deutsche Dampfschifffahrts-Gesellschaft HANSA.

Consistia a faina em talingar os travessões em I do sistema de içamento do próprio navio transportador, aos manilhões terminais dos cabos de malha de aço já colocados no NV Aratu, e içar por meio dos guinchos do M/S "Uhenfels", retirando o navio d'água.

Após içar o Navio fora d'água, conteira-se os paus de carga até que o Navio Varredor esteja sobre o berço, assentando-se a seguir.

Finalmente peia-se o Navio Varredor a bordo por meio de cabos de aço.

Os berços existentes no convés do M/S "Uhenfels" foram confeccionados pelo estaleiro Abeking & Rasmussen especialmente para este fim.

Às 10:30 horas, o NV Aratu estava assentado e peiado no convés do M/S "Uhenfels".

Faina de Desembarque do NV Aratu no Brasil

No dia 11 de novembro, foi realizada a faina de descarregamento do NV Aratu de bordo do M/S "Uhenfels".

Estava o M/S "Uhenfels" fundeado ao largo do porto de Salvador, nas proximidades da ponta de Monte Serrat.

Consistia a faina na operação inversa à de embarque do Navio, que fora realizada no porto de Bremerhaven.

A sequência de fatos abaixo mostram: O Navio sendo içado dos berços; Paus de carga disparando o Navio "bordo fora"; Navio beijando a água; e Navio flutuando.

O Navio sendo içado dos berços. (foto: NV Aratu)

Paus de carga disparando o Navio “bordo fora”. (foto: NV Aratu) Navio beijando a água. (foto: NV Aratu) Navio flutuando. (foto: NV Aratu)

Após a flutuação do Navio foram retirados os estropos de malha do cabo de aço. Os estropos de popa foram retirados soltando do Navio uma de sua extremidade, e puxando a outra. Os estropos de proa foram retirados puxando o Navio para ré, deixando que os estropos, folgados, ficassem pensos. Em seguida, foi o NV Aratu rebocado por rebocadores da Petrobras para a Base Naval de Aratu, onde atracou a contrabordo do NV Anhatomirim - M 16, que fora anteriormente, também, retirado de bordo do M/S "Uhenfels".

O Uhenfels em Valetta, na Ilha de Malta. (foto: Capt Lawrence Dalli) O Uhenfels vista em 3/4 de popa. (foto: Wolfgang Fuchs) O M/S Uhenfels era registrado em Bremen, Alemanha. (foto: Blohm & Voss)

(foto: DDG Hansa Bremen) O Uhenfels em faina de manobra com carga, no caso um Rebocador-Empurrador de 264 toneladas. (foto: DDG Hansa Bremen) Bela foto colorida do Uhenfels. O navio originalmente não tinha essa configuração com guindastes tipo "Stulken" que foram instados no navio no final dos anos 60 durante sua reconstrução, em decorrência da colisão frontal com o M/T Havfrost ocorrida no Rio Escalda em 12 de setembro de 1968. (foto: Peter Kiehlmann)

Em dezembro, foi incorporado junto com o Anhatomirim ao então Esquadrão de Minagem e Varredura.

O Aratu recém chegado ao Brasil navegando em frente as praias cariocas. (foto: SDM, Edson Lucas)

1975

O Esquadrão de Minagem e Varredura teve sua subordinação mudada da Esquadra para o Comando do 2º Distrito Naval.

1977

Decreto Presidencial criou a Força de Minagem a Varredura, e mudou, a denominação do Esquadrão de Minagem e Varredura para Esquadrão de Navios Varredores.

Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23 e Caboclo – V 19, NV Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.

Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espírito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22, NV Abrolhos - M 19, Albardão - M 20 e Anhatomirim - M 16, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.

1980

Em abril, participou da Operação APERIBÊ, realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A manobra consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, e contou também com a participação das Cv Caboclo - V 19 e Purus – V 23, dos NA Javari - U 18 e Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (GruNLeste), e do NV Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício.

Na primeira quinzena de novembro, participou da Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençois, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Batalhões de Fuzileiros "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercicios foram acompanhados pelo Ministro da Marinha, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24 e Cv Caboclo - V 19.

1981

Entre 14 e 21 de dezembro, integrando um Grupo Tarefa (GT) composto também pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, realizou na área marítima entre Salvador e Ilhéus a Operação CENTENARIO IV.

1982

Participou da Operação COSTEIREX-NORDESTE 82 realizada ao longo do litoral de Alagoas e no porto de Maceió. Também tomaram parte na operação, as Cv Purus V 23, Forte de Coimbra - V 18 e Ipiranga - V 17, os NaPaCo Poti - P 15 e Pirajá - P 11, e os NV Araçatuba - M 18 e Anhatomirim - M 16, além de tropas dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Salvador-BA e Natal-RN, helicópteros da Força Aeronaval (ForAerNav) e membros do Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMec), num total de aproximadamente 600 homens.

No segundo semestre, passou por um Período Normal de Reparos (PNR), na Base Naval de Aratu.

1983

Entre 20 de junho e 1º de julho, participou como navio escoteiro da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, junto com unidades da FT-61, que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Sabóia. A FT-61 era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), às F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38. Também participaram como navios escoteiros o RbAM Triunfo - R 23 do 1º DN e os NV Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.

1984

Em maio, participou de exercícios de contraminagem entre Salvador e Maceió, integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando do CMG Carlos Augusto da Silva Figueira, junto com os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19.

Participou, juntamente com os NV Atalaia e Abrolhos da Operação ILHEX 84. A operação consistiu em exercícios de comunicações, passagem de carga leve, manobras táticas e de varredura. Foram utilizados os equipamentos de varredura mecânica WMK 7 e feita uma simulação de estabelecimento de canal varrido no acesso do porto de Ilhéus-BA.

1985

Em fevereiro e março, participou de exercícios de contraminagem integrando um GT composto pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. Foi visitado o porto de Recife-PE.

1986

Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com a Cv Caboclo - V 19, os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.

Entre 23 e 27 de junho, participou da Operação COSTEIREX-LESTE, em ação conjunta das forças navais dos Comandos do 2º e 3º Distritos Navais, realizada no litoral do Estado de Sergipe, que constou de exercícios visando à defesa de instalações do Porto, do Terminal de Carmópolis e plataformas de exploração de petróleo, localizados naquela área. Estiveram envolvidos nesses exercícios a Cv Purus – V 23, os NV Albardão – M 20 e Atalaia – M 17, e duas Companhias do GptFNSa, todos subordinados ao 2º Distrito Naval; e a Cv Forte de Coimbra – V 18, NaPaCo Penedo – P 14, Pirajá - P 11 e Poti – P 15, e uma Companhia do GptFNNa, subordinados ao 3º Distrito Naval e ainda uma Companhia do Batalhão Tonelero e um Grupo de MEC.

Entre 27 de agosto e 2 de setembro, o Aratu, acompanhado pelos NV Albardão - M 20 e Araçatuba - M 18, participou da Operação MACEIEX II/86 desenvolvida na área entre Salvador-BA e Maceió-AL, onde realizaram exercícios de minagem e varredura, além de fainas marinheiras.

1987

Entre 23 de junho e 12 de julho, participou como capitânia da Operação COSTEIREX-NE/87, incluindo patrulha, contramedidas de minas e fainas marinheiras. A operação foi realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, e dela participaram também os NV Anhatomirim – M 16 e Abrolhos – M 19 da ForMinVar e da Cv Caboclo – V 19, do Grupamento Naval do Nordeste.

Em 21 de agosto, participou junto com o RbAM Triunfo - R 23 e a Cv Caboclo - V 19, do resgate do Navio Mercante M/V "Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA.

1991

Em 30 de abril, realizou pela primeira vez faina de transferência de óleo combustível e aguada no mar com o NA Gastão Moutinho - U 20. A faina teve lugar no interior da Baia de Todos os Santos, com o dispositivo sendo arriado pela popa do Navio-Auxiliar e "pescado" pelo Aratu. Foram realizadas guinadas para ambas as bandas, com os navios mantendo uma velocidade entre 5 e 10 nós.

Em 5 de maio, completou 20 anos de incorporação a Marinha do Brasil.

Entre 23 e 26 de agosto, esteve em Santos-SP junto com o CT Sergipe - D 35 e o NV Atalaia - M 17.

Em 25 de setembro, suspendeu de Ilheus-BA, para realizar a busca ao B/P "Martins de Paula I", que estava desaparecido desde o dia 21, nas proximidades do Arquipélago de Abrolhos. O Pesqueiro foi localizado no final da tarde do dia 26, a 35 milhas a SW do Radio-Farol de Abrolhos e rebocado Porto Seguro.

1994

Em 5 de maio, completou 23 anos de incorporação, tendo atingido até essa data as marcas de 887 dias de mar e 137.169 milhas navegadas.

Em agosto realizou comissão no litoral sul e sudeste com os NV Atalaia - M 17 e Albardão - M 20. Entre 26 e 29 de agosto, esteve em Santos-SP.

1995

Em dezembro, recebeu a visita informal do Presidente da Republica, Fernando Henrique Cardoso, que então estava hospedado na Base Naval de Aratu, em descanso com a sua família.

1996

Em 15 de maio, participou em conjunto com a Cv Caboclo do programa "Seja Marinheiro por um Dia" realizado pelo Com2ºDN , onde foi proporcionada uma interação com civis residentes em Salvador-BA, no intuito de divulgar a vida na Marinha. Foram realizados exercícios de passagem de carga leve, fundeio de precisão, navegação em baixa visibilidade e em águas restritas, homem ao mar e postos de combate.

Entre 28 de junho e 1º de julho esteve em Santos.

1997

Entre 12 de março e 17 de abril, participou da Operação ÁGUAS CLARAS II, em águas uruguaias, integrando um Grupo-Tarefa constituído pelos NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19, sob o comando do Comandante da Força de Minagem e Varredura. Os exercícios foram realizados com unidades da Armada Uruguaia nas proximidades da Baia de Maldonado (Punta del Este). A operação representou um marco nas atividades da ForMinVar, pois pela primeira vez navios-varredores operaram com uma Marinha amiga em águas territoriais estrangeiras.

Depois de concluir a comissão realizada na costa do Uruguai, o GT composto pelo Aratu, Atalaia e o Abrolhos, participou entre os dias 28 de abril e 8 de maio, da Operação VARREDEX-SUL, com a realização de exercícios de contramedidas de minagem nos portos de Paranaguá-PR, Santos-SP, São Sebastião-SP e Rio de Janeiro-RJ.

Em 21 de julho, os navios varredores Aratu, Anhatomirim e Atalaia, fundeados ao largo do Farol de Santo Antonio da Barra participaram das homenagens aos Mortos da 2ª Guerra Mundial das Marinhas de Guerra e Mercante.

1998

Entre 9 de novembro e 16 de dezembro, participou das Operações ADEFASEX I, NORDESTEX e DRAGÃO XXXIII, integrando um Grupo-Tarefa composto também pelos NV Atalaia - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. No transcorrer das Operações ADEFASEX e NORDESTEX foram visitados os portos de Aracajú-SE, Ilhéus-BA, Maceió-AL, Recife-PE, e fundeio no Arquipélago de Abrolhos-BA. A Operação DRAGÃO XXXIII, foi realizada na costa do Espírito Santo, sendo visitados os portos de Vitória-ES e Rio de Janeiro-RJ.

2000

Em 5 de maio, completou 29 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 178.759,20 milhas navegadas e 1.195,0 dias de mar.

2006

De 30 de janeiro a 2 de fevereiro, apoiou o S Tikuna – S 34 na realização de testes de aceitação no mar de seu sistema de combate, na área de Salvador-BA. O Aratu realizou diversos circuitos de navegação, operando gerador de ruídos, transpônderes sonar e martelo de varredura acústica. As condições climatológicas favoráveis permitiram uma excelente coleta de dados, cuja análise irá contribuir para uma melhor operacionalidade do mais novo submarino da Esquadra.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Aracajú-SE.

2008

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Em 18 de abril, chegou a Santos, junto com o Albardão - M 20. Depois os navios dirigiram-se ao sul para participar do Exercício ÁGUAS CLARAS IV com unidades da Armada do Uruguai.

O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera) O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera)

Em 20 de abril, estando atracado em Itajaí-SC, junto com o Albardão - M 20, foi acionado pelo SALVAMAR-Sul para iniciar as buscas a um homem desaparecido a cerca de 20 km da costa, na região de São Francisco do Sul, que estava tentando realizar a travessia Paranaguá-PR - Dourados-MS, em um experimento suspenso por balões de gás hélio. Também foram acionados para as buscas o RbAM Tritão - R 21, vindo de Rio Grande e o NHo Taurus - H 36, que estava realizando levantamento hidrográfico em Paranaguá.

Em 24 de maio, escalou novamente em Santos, acompanhado pelo Albardão - M 20, no retorno da comissão ÁGUAS CLARAS IV.

O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando do exercício ÁGUAS CLARAS IV, realizado em conjunto com a Armada da República Oriental do Uruguai. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando do exercício ÁGUAS CLARAS IV, realizado em conjunto com a Armada da República Oriental do Uruguai. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Bruno Pricolli)O NV Aratu - M 15, com o Albardão - M 20 a contrabordo, atracado no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Bruno Pricolli)

Entre 11 e 14 de junho, participou das buscas a um pescador desaparecido de uma Catraia denominada "Flor do Mar", numa área que abrangia 200 quilômetros quadrados entre Salvador e Ilha de Itaparica.

2009

Entre os dias 14 e 21 janeiro, integrando o GT-220.1 sob o comando do Capitão-de-Corveta Rodrigo Otoch Chaves, Chefe do Estado-Maior do ComForMinVar, com o Anhatomirim, realizou exercícios de minagem e varredura no litoral dos estados da Bahia e Alagoas, visitando o porto de Maceió-AL de 16 a 18 de janeiro.

Em 29 de julho, o Comando da Força de Minagem e Varredura assim como o navio foram visitados por uma comitiva que participava da IV Reunião de Conversações entre o Estado-Maior de Defesa do Brasil e o Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, composta pelo Vice-Chefe do Estado-Maior de Defesa e Chefe da Delegação, Major-Brigadeiro-do-Ar Sérgio Peinado Mingorance, acompanhado do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa, do Subchefe de Operações do EMD e Secretário Executivo da Delegação, General-de-Brigada Marcelo Flávio Oliveira Aguiar e do Chefe da Divisão de Planejamento Estratégia do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portuga.

Em um concurso, interno, para escolher o Brado do Navio (Grito de guerra), foi escolhido o seguinte: NAVIO VARREDOR ARATU – SEMPRE O PRIMEIRO. Frase feita pelo Primeiro-Sargento Escrevente Walter Rodrigues da Luz Junior, Supervisor da Secretaria do Comando – SECOM.

2010

Em 5 de maio, completou 39 anos de sua incorporação à Armada.

Ordem do Dia do 39º Aniversário de Incorporação do NV Aratu

Estava atravessando um Período de Manutenção Geral e realizou a revisão W6 dos motores, que se faz necessária após 4 anos ininterruptos de operações.

Até o dia 21 de maio, o navio havia acumulado um total de 1.499,5 dias de mar e 205.938,0 milhas navegadas.

Navio-Varredor Atalaia

  • Entidade coletiva
  • 28/04/1970

O Navio Varredor Atalaia é o terceiro da série de seis navios da classe "SCHÜTZE", da Marinha Alemã, fornecidos à MB pelo consórcio "OTTO WOLF A.G. / FERROSTAAL A.G.".
Foi construido no Estaleiro GEBRUD - SCHURENSTEDT K.G., em contrato de "ABEKING & RASMUSSEN" que foi o construtor dos demais navios da série.
O NV ATALAIA teve o seu BATIMENTO DE QUILHA em 29 de maio de 1970. Em 14 de abril de 1971 foi realizada a cerimônia de LANÇAMENTO AO MAR, em 28 de abril de 1970 foi entregue à MB e em 13 de dezembro de 1972 foi realizada a Mostra de Armamento.

Pagadoria de Pessoal da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/02/1997

Aos vinte e sete dias do mês de março de mil novecentos e noventa e sete, às dez horas e trinta minutos, foi ativada a Pagadoria de Pessoal da Marinha, criada por Portaria Ministerial número sessenta e cinco, de dezoito de fevereiro de mil novecentos e noventa e sete. A cerimônia de Mostra de Ativação foi presidida pelo Secretário-Geral da Marinha, Almirante-de-Esquadra WALDEMAR NICOLAU CANELLAS JUNIOR, estando presente o Diretor de Finanças da Marinha, Contra-Almirante (IM) JOÃO OTÁVIO ABRAHAM, e dela constaram dois eventos: leitura da Ordem do Dia, do Secretário-Geral da Marinha, alusiva à criação e ativação da Pagadoria de Pessoal da Marinha e posse de seu primeiro Diretor, nomeado pela Portaria Ministerial número sessenta e seis, de dezoito de fevereiro de mil novecentos e noventa sete, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (IM) HAMILCAR LAURIA COELHO FRANKLIN DA COSTA JUNIOR.

Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais

  • Entidade coletiva
  • 23/02/1995

Tendo sua origem nas instalações do Comando e Serviços da FFE, foi sua área ocupada em 20 de novembro de 1963 pelo Batalhão de Transportes Motorizado do Núcleo da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais. Em fevereiro de 1965 foi ativado e instalado o Comando de Serviços da Força de Fuzileiros da Esquadra, tendo como comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN) GUY RENÊ ROBICHEZ SANCHES.

    Em 27 de dezembro de 1971 foi criado o Batalhão de Manutenção e Abastecimento, pelo Decreto nº69.287 de 24 de setembro de 1971 com a mesmo dotação do ex-Comando de Serviços da FFE.

Dentro do contexto da reestruturação da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) foi alterada, por portaria Ministerial nº0055 de 18 de janeiro de 1995, a denominação de Batalhão de Manutenção e Abastecimento para Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais. Para tal, a Unidade foi acrescida da Companhia de Transportes do Extinto Batalhão de Serviços e da Companhia de Saúde da Base Almirante Leônidas Telles Ribeiro (BALTR). Com isso, visou-se dotar a nova OM de um estrutura operativa que lhe desse condições de executar as tarefas logísticas de manutenção, transporte, abastecimento e saúde.

Em 23 de fevereiro de 1995, data que se tornou um marco histórico do CFN, foi realizadas, presididas pelo Exmº Sr. Contra-Almirante (FN) MOACYR MONTEIRO BAPTISTA, Comandante da Tropa de Reforço - as cerimônias de passagem de comando do Capitão-de-Fragata (FN) CESAR ESPERANÇA MATOSO para o Capitão-de-Fragata (FN) PAULO ROBERTO BORGES DE SANTANA e a oficialização da nova denominação. O Capitão-de-Fragata (FN) PAULO SANTANA, passou a ter o privilégio de ser o primeiro Comandante do BtlLogFuzNav - O caçula das OM do Corpo de Fuzileiros Navais.

Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia

  • Entidade coletiva
  • 28/04/1999

A Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia, PNSPA, surgiu a partir das antigas instalações do Departamento de Saúde da BAeNSPA (BAN-60), foi criada pela Portaria Ministerial nº 117 de 28 de abril de 1999 (Bol. 05/1999) e ativada em 27/01/2000, pela Ordem do Dia nº 001 de 27/01/2000, do Comandante de Operações Navais.

O primeiro Regulamento foi aprovado pela Portaria nº 088 de 20/12/1999 do Comandante de Operações Navais (Bol 1/2000) e teve seu primeiro Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 001 de 31JAN2000 do Diretor da PNSPA (Bol 2/2000).

Nosso Distintivo foi aprovado pela Portaria nº 005/2000 do Secretário Geral da Marinha Bol nº 02/2000.

Policlínica Naval Nossa Senhora da Glória

  • Entidade coletiva
  • 25/06/1951

O Decreto Presidencial n° 29.706 de 25 de junho de 1951, considerou de utilidade pública o imóvel Hospital Nossa Senhora da Glória Ltda., situado à Rua Conde de Bonfim, nº 54 e 58 para fins de desapropriação. Tal aquisição destinou-se à instalação do Departamento de Assistência Hospitalar do Serviço de Assistência Médico-Social da Armada (AMSA), que naquela época não dispunha de unidade hospitalar, valendo-se então de estabelecimentos particulares.
Foi ativada no dia 15 de agosto de 1951 em cerimônia presidida pelo, então, Ministro da Marinha, Almirante RENATO DE ALMEIDA GUILHOBEL, e teve como seu primeiro Diretor o Capitão-de-Corveta (Md) JOSÉ DA CUNHA SOARES LONDRES. Naquela ocasião dispunha de uma Maternidade e de uma Clínica de Ginecologia. Em 1952, apenas com um ano de existência, inaugurou a Escola de Auxiliares de Enfermagem da AMSA, logo reconhecida pelo Ministério da Educação, embrião da atual Escola de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD).
Pelo Decreto nº 71.120, de 18 de setembro de 1972, o Hospital Nossa Senhora da Glória passou à subordinação da Diretoria de Saúde da Marinha (DSM) com a denominação de Hospital Naval Nossa Senhora da Glória (HNNSG), sendo regido pelo Regulamento para as Instituições Hospitalares e Para-Hospitalares da Marinha, aprovado pelo Decreto nº 37.687, de 3 de agosto de 1955 e revogado pelo Decreto nº 71.511, de 7 de dezembro de 1972, que aprovou o Regulamento para Hospitais Navais.Nesta época, o Sistema de Saúde da Marinha (SSM) foi alvo de importante reestruturação, com a aprovação do projeto de construção do novo HNMD e a regulamentação do Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) e a extinção da AMSA. O Hospital Nossa Senhora da Glória manteve, então, sua área de atuação voltada para a assistência materno-infantil.
O Decreto Presidencial n° 29.706 de 25 de junho de 1951, considerou de utilidade pública o imóvel Hospital Nossa Senhora da Glória Ltda., situado à Rua Conde de Bonfim, nº 54 e 58 para fins de desapropriação. Tal aquisição destinou-se à instalação do Departamento de Assistência Hospitalar do Serviço de Assistência Médico-Social da Armada (AMSA), que naquela época não dispunha de unidade hospitalar, valendo-se então de estabelecimentos particulares.
Foi ativada no dia 15 de agosto de 1951 em cerimônia presidida pelo, então, Ministro da Marinha, Almirante RENATO DE ALMEIDA GUILHOBEL, e teve como seu primeiro Diretor o Capitão-de-Corveta (Md) JOSÉ DA CUNHA SOARES LONDRES. Naquela ocasião dispunha de uma Maternidade e de uma Clínica de Ginecologia. Em 1952, apenas com um ano de existência, inaugurou a Escola de Auxiliares de Enfermagem da AMSA, logo reconhecida pelo Ministério da Educação, embrião da atual Escola de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD).
Pelo Decreto nº 71.120, de 18 de setembro de 1972, o Hospital Nossa Senhora da Glória passou à subordinação da Diretoria de Saúde da Marinha (DSM) com a denominação de Hospital Naval Nossa Senhora da Glória (HNNSG), sendo regido pelo Regulamento para as Instituições Hospitalares e Para-Hospitalares da Marinha, aprovado pelo Decreto nº 37.687, de 3 de agosto de 1955 e revogado pelo Decreto nº 71.511, de 7 de dezembro de 1972, que aprovou o Regulamento para Hospitais Navais.Nesta época, o Sistema de Saúde da Marinha (SSM) foi alvo de importante reestruturação, com a aprovação do projeto de construção do novo HNMD e a regulamentação do Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) e a extinção da AMSA. O Hospital Nossa Senhora da Glória manteve, então, sua área de atuação voltada para a assistência materno-infantil.
Em 15 de setembro de 1998, a PNNSG passou à subordinação do Centro Médico Assistencial da Marinha (CMAM). Pela Portaria nº 387, de 18 de setembro de 1998, do CEMA, teve seu Regulamento revogado, passando a ser regido pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 362, de 30 de setembro de 1998, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM). Revogada esta última Portaria, passou a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 65, de 21 de fevereiro de 2002, também da DGPM. Em função da transferência de subordinação dos Ambulatórios Navais para o CMAM, a PNNSG passou a ser regida pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 146 de 4 de outubro de 2006, do DGPM.

Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral

  • Entidade coletiva
  • 05/05/1962

Nos anos noventa, por iniciativa do Contra-Almirante Aviador Naval (AvN) Jaime Leal da Costa Filho, depoimento semelhante foi prestado verbalmente e gravado pelo Serviço de Documentação da Marinha. Qualquer discrepância que seja observada entre as duas versões decorre de falhas de memória deste autor.

José Maria do Amaral Oliveira
ALMIRANTE DE ESQUADRA-AvN (Ref)

São Paulo, 05 de junho de 2007.

Depoimento do primeiro Comandante do EsqdHU-1 sobre as circunstâncias, motivações, a criação e implementação da primeira Unidade Aérea da Marinha após o renascimento da Aviação Naval.

  1. Circunstâncias e motivações
    Sem a menor dúvida, a instalação do CIAAN na Avenida Brasil no final de 1957 representou um passo significativo para a estruturação de nossa Aviação Naval. O mesmo poderia ser dito quanto à aquisição e início de modernização do Navio Aeródromo Ligeiro "Minas Gerais" praticamente na mesma época.
    Esses dois eventos modelaram o cenário com que os aviadores navais mais antigos se defrontavam no início de 1961. Algumas circunstâncias daquele momento merecem ser mencionadas porquanto elas representaram fatores de influência que, certamente, iriam contribuir para orientar a definição de nossa singradura:
    a. a posse de dois helicópteros Widgeon; dos três Bell 47-J e de dois Bell-47-G facilitaram, de início, os cursos de pilotagem e o atendimento às missões hidrográficas.
    Não existia, porém, uma organização lógica dos meios em termos de uma Unidade Aérea. Os Widgeon e os Bell 47-J pertenciam como "acessórios de ensino" ao Departamento de Instrução e Adestramento do CIAAN; os 47-G, teoricamente, eram "orgânicos" dos Navios Hidrográficos (Sírius e Canopus), ainda que apoiados pelo CIAAN, tendo em vista a capacidade de manutenção de nosso Centro.
    b. Existiam também os helicópteros do "Minas".
    Por iniciativa do Presidente da Comissão de Modernização (e futuro Comandante Helio Leôncio Martins) foram adquiridos em meados de 1960, três helicópteros Whirlwind (S-55) fabricados pela Westland (Inglaterra).
    Foi criado por Ordem Interna do NAeL (Navio Aeródromo Ligeiro) um "Destacamento Aéreo Embarcado (DAE)" responsável pelas aeronaves. Na realidade, os pilotos eram os oficiais que serviam no "Minas" e a manutenção dos helicópteros ficou a cargo das Divisões V-6 e V-7 do Departamento de Aviação do NAeL.
    c. Uma influência externa
    No período da eleição presidencial (segundo semestre de 1960), ocorreu um acidente com um avião de instrução da FAB e uma aeronave comercial nas proximidades do aeroporto do Galeão e tivemos conhecimento que Jânio Quadros tão logo eleito e empossado pretendia encerrar as atividades do CIAAN na Avenida Brasil, possivelmente transferindo para o Ministério da Aeronáutica os nossos helicópteros. Daí a decisão imediata das autoridades navais em "mudar" o CIAAN para São Pedro da Aldeia. Nossa futura base naquele momento nada mais era do que um imenso canteiro de obras, cercado e envolto por um vasto capinzal, com recursos extremamente limitados para a manutenção de aeronaves e para o apoio ao pessoal que lá servia. Decorre desse cenário o apelido de "macega" atribuído à nossa futura Base Aérea Naval.
    d. O Conflito FAB x Marinha
    Ainda que naquela época, um grupo de Oficiais da Marinha estivesse cursando pilotagem de asa fixa nos Estados Unidos, os aviões S2F e os helicópteros S-58, cedidos pela Marinha norte-americana, foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) e Santa Cruz tornou-se a base terrestre do Grupo de Aviação Embarcada (da FAB).
    e. Uma decisão presidencial
    O Presidente Jânio Quadros logo ao início de seu Governo determinou que a Marinha e a FAB deveriam iniciar as operações aéreas no "Minas". Uma decisão difícil de ser concretizada porquanto o Ministério da Aeronáutica exigia que determinadas funções a bordo fossem exercidas por oficiais da Aeronáutica, uma condição rejeitada pela Marinha (por exemplo, o Oficial do Ar, o Chefe do Grupo de Manobra, o Encarregado da V-1 e o Oficial de Operações Aéreas).
    f. As ações de defesa da Administração Naval
    No decorrer de março a maio de 1961, um grupo de trabalho informal que incluía alguns dos aviadores navais mais antigos elaborou a minuta do que veio a ser o Aviso Ministerial 1003 de 5 de junho de 1961.
    Lembro-me que dele participaram o CF Rezende Rocha (então Imediato do "Minas"); o CF Monerat (Oficial de Operações do "Minas"; e o CC Amaral (sub-chefe do Departamento de Aviação e, também, Oficial de Aviação no Estado Maior do Comando da Esquadra).NA-1
    O "Chefe" do grupo e principal responsável pelo aviso 1003 foi o mais antigo dos Aviadores Navais, o Capitão de Fragata José Leite Soares Junior, o primeiro Comandante do CIAAN, e servindo naquele momento no Estado-Maior da Armada.
    Alguns aspectos quanto ao texto desse Aviso merecem ser destacados, pois retratam o cenário conforme percebido e quais as nossas visões para o futuro:
  2. Não era incluída a base terrestre imprescindível para o apoio às Unidades Aéreas.
    Nós ainda convivíamos com os procedimentos da primeira fase da Aviação Naval. Pelo menos no nível dos Almirantes. Assim sendo, as instalações terrestres eram obrigatoriamente subordinadas ou dependiam de um apoio administrativo das Diretorias Técnicas.
    A meu ver, uma das causas da extinção, em 1941, de nossa Aviação Naval. Reconheço, todavia, que este era um procedimento comum na Marinha.
    O Comandante-em-Chefe da Esquadra, por exemplo, estava permanentemente instalado a bordo de um Navio-Capitânia e o Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras (AMIC), subordinado à Diretoria de Engenharia, proporcionava o apoio aos navios e ao ComemCh.
  3. O CIAAN não estava incluído na Força Aeronaval
    Quanto a esse fato, o Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML), por exemplo, sempre foi subordinado à Esquadra. Até mesmo a partir de 1951, quando passou a ser também um Centro de Instrução (para a formação das "OR" e "OS"), continuou como uma Organização Militar (OM) da Esquadra, ainda que apoiado pelo AMIC.
    A nossa Diretoria de Aeronáutica resistiu ao máximo quanto à perda do CIAAN, uma situação que só foi solucionada pós-1965.
    Tal condição provocava problemas quanto à necessidade de uma nítida separação entre meios aéreos "operativos" e aqueles de "instrução e adestramento".
  4. Uma visão prospectiva
    Para os "proponentes" do Aviso 1003, ainda que tendo de admitir a não inclusão da base terrestre e do Centro de Instrução, era considerado ser imprescindível dispormos, em um futuro próximo, da seguinte organização:
    • o Grupo Aéreo Embarcado (aviões e helicópteros A/S "Anti-Submarino"); os meios já existiam ainda que de posse da FAB. O interessante era a consideração de que o GAE seria "orgânico" do NAeL e a ele pertencia.
    • o EsqdHU-1, cujos helicópteros deveriam atender todas as necessidades da Armada (e não exclusivamente da Esquadra).
      Não se tratava de uma "inovação brasileira". Na Marinha norte-americana existiam dois HU (Esquadrão de Helicópetros de Emprego Geral). Um para apoiar as organizações navais na costa do Atlântico e outro HU para executar as mesmas tarefas no Pacífico. A multitude de tarefas e os diferentes locais de sua execução exigiam que esses esquadrões de helicópteros fossem auto-suficientes. Isto implicava em uma organização diferente das demais Unidades Aéreas (normalmente apoiadas exclusivamente por uma determinada base aérea naval).
    • o EsqdHS-2 para prover helicópteros Anti-Subimarinos (A/S) para os navios da Esquadra (que não o NAeL). Na época, ocorria nas Marinhas mais desenvolvidas um intenso debate sobre vantagens e desvantagens do emprego dos helicópteros tripulados, ou, dos "drones" nos navios de superfície destinados à Guerra A/S.
      Ainda que não possuíssemos naquele momento navios de superfície com capacidade para operar helicópteros adotamos, como linha de ação, que iríamos, no futuro, operar helicópteros A/S a partir de Fragatas, Corvetas ou Contratorpedeiros.
      Esta foi uma linha de ação mantida desde aquele momento e até os dias atuais.NA-2
      A compra dos três primeiros "WASP" (Março, 1964); o projeto das Fragatas "Niterói" (1971/1972); o pouso a bordo e a criação dos DAE para os contratorpedeiros (a partir de 1976); a aquisição de mais WASPS (1976-1980); e finalmente os "Lynx" são uma comprovação do cumprimento dessa linha de ação.
      Coube ao HU-1 durante todo esse período executar as tarefas previstas para o HS-2. Um ponto importante a ressaltar é de que a missão específica "Anti-Submarino" foi perdendo sua importância e progressivamente o helicóptero operando de bordo das fragatas e corvetas passou a ser um meio aéreo de esclarecimento e ataque (não exclusivamente contra submarinos).
      Nós chegamos a adquirir 10 "WASPS" entre 1964 e 1980; Muitas perdas ocorreram nesse período, mas os aviadores navais do HU-1 conseguiram adquirir suficiente competência na operação com os meios de superfície (através dos DAE) para que, finalmente, o HA-1 se transformasse em uma esplêndida realidade.
      Assim sendo, o HA-1 é um dos "filhos" gerados pelo "SKINDÔ" da Avenida Brasil.
      Um outro aspecto importante e que enfatizou o significado da Aviação Naval para a Marinha naquele momento era de que o Comandante-em-Chefe da Esquadra também era o Comandante da Força Aeronaval.
  5. As realidades da época
    Em obediência à determinação presidencial no início de julho de 1961, ocorreu o embarque no "Minas" de parcela do escalão terrestre do GAE (FAB) sem que os problemas "operativos" tivessem sido equacionados.
    Ocorreu, porém, em 25 de agosto de 1961, a renúncia de Jânio Quadros e, como consequência, o "desembarque" - com todo o cerimonial de Marinha - do pessoal da FAB.
    Continuamos a cumprir a mesma rotina quanto ao adestramento de nossos pilotos. Todas as quartas-feiras, quando o "Minas" estava fundeado, Monerat, Jayme Leal, Amaral, Leo Rosa, Carlos Augusto, Cleumo, Hercel, Sebastiany e Anísio tinham direito a uma hora de vôo de adestramento.
    O NAeL guarnecia os "Postos de Vôo" logo após a parada diária e tudo funcionava como se estivéssemos operando em alto mar com aviões e helicópteros.
    Nossa área de adestramento era o litoral fluminense, desde Maricá até Saquarema.
    Os "Whirlwinds" apresentavam problemas quanto à potência de seus motores em condições de elevada temperatura e pouco vento no convés. Começávamos a praticar as "decolagens corridas" e contar com presença de técnicos da Westland para solucionar o problema. NA-3
    Em março de 1962, na manhã de uma mesma quarta-feira, dois acidentes aeronáuticos acarretaram uma transformação radical do cenário com que convivíamos.
    O N-7009 em vôo de adestramento, ao realizar um pouso e uma decolagem corrida em uma pista improvisada em Jaconé (próximo à Ponta Negra) "capotou" sofrendo graves avarias.
    Tão logo a notícia chegou ao "Minas", o N-7010 de regresso do adestramento e que presenciara o acidente foi reabastecido e guarnecido para prestar o apoio necessário à aeronave acidentada.
    A escolha do espote para a decolagem (espote uno); o excesso de carga; a temperatura ambiente e o pouco vento no convés contribuíram para o segundo acidente.
    O N-7010 perdeu potência na decolagem e chocou-se violentamente com o convés, sofrendo também avarias graves.
    Na época, o "Minas" era um navio "rico". Dispúnhamos dos recursos necessários para a recuperação das duas aeronaves. Por outro lado, o reparo seria de longa duração; exigia o emprego de gabaritos e, por via de consequência, de uma plataforma estável implicava na presença de técnicos de Westland, tudo isso significando ser inexequível a recuperação das aeronaves enquanto embarcadas.
    Coube ao Oficial de Aviação da Esquadra, o então Capitão-de-Corveta Amaral elaborar um relatório da situação e sugerir as providências a serem adotadas.
    Tais providências incluíam:
    1°. A ativação imediata do EsqdHU-1 (e, portanto, a extinção do Destacamento Aéreo Embarcado);
    2°. A transferência para uma sede terrestre dos dois helicópteros acidentados, como também, do N-7008. A transferência incluía pilotos e pessoal de manutenção então pertencentes à tripulação do "Minas";
    3°. A contratação dos técnicos da Westland e a aquisição dos itens necessários para a recuperação; e
    4°. Os recursos necessários para a nova instalação e, inclusive, para o apoio das futuras operações aéreas.
    Não seria possível certamente cogitar de São Pedro da Aldeia, ainda totalmente carente de meios de apoio, assim como, na época, praticamente isolada em relação à cidade do Rio de Janeiro.
  6. O "Retorno" à Avenida Brasil
    Quando o CIAAN foi transferido para São Pedro da Aldeia em dezembro/janeiro de 1961, as instalações da Avenida Brasil ficaram sob a guarda de um pequeno Grupo de Manutenção sendo a praça mais antiga o SO-OR-AV José Vieira Machado (conheci o Machado como 1° Classe-SI em um de nossos DeS); foi meu aluno no CAAML no curso de "OR"; continuou comigo quando da instalação do CIAAN na Avenida Brasil e lá permanecia em abril de 1962. Graças à sua dedicação e capacidade profissional manteve as instalações físicas do antigo CIAAN em perfeitas condições. Assim sendo, bastou uma rápida visita ao local e estava definida a futura sede do EsqdHU-1.
    O "Minas", a Esquadra e o Fundo Naval proporcionaram todos os recursos financeiros necessários para que a instalação do EsqdHU-1 fosse rapidamente concretizada.
    Em 5 de maio de 1962, em obediência a uma Ordem do Dia do Comando da Esquadra, o HU-1 foi ativado em cerimônia formal.
    Seis oficiais e trinta praças constituíam sua tripulação inicial acrescida pelo SO-OR-AV Machado e os quinze homens do grupo de manutenção das instalações, que lá serviam.
    A oficialidade inicial do EsqdHU-1 era a seguinte:
    . CC AvN José Maria do Amaral Oliveira (Encarregado) NA-4
    . CC AvN Leo Waddington Rosa (Imediato)
    . CC AvN Hercel Ahrends Teixeira (Operações)
    . CT ET Ney Moura de Almeida (Eletrônica/Administração)
    . CT AvN Anísio Augusto Gantois Chaves (Manutenção)
    . CT IM Edson Caldas (Logística)
    O Esquadrão começou a operar com um único helicóptero em condições de vôo.
    Dispunha de uma sede terrestre perfeitamente equipada; uma tripulação totalmente dedicada às atividades aéreas; uma estrutura de manutenção de excelente nível (o Comandante e o Imediato, por exemplo, tinham o Curso de Manutenção de Aeronaves da Marinha norte-americana); o Encarregado de Manutenção cursara na Westland (o mesmo ocorrendo com as praças).
    A presença de antigos membros da tripulação do CIAAN que lá ficaram como Grupo de Manutenção das instalações fazia com que nossa "vivência" na Avenida Brasil fosse tranqüila e agradável.
    Tudo isso possibilitou que o HU-1 na realidade fosse a primeira e única Unidade Aérea auto-suficiente da Marinha do Brasil.
    Proporia que as instalações da Av.Brasil por suas facilidades, também despertaram a atenção de outros componentes de nosso Poder Naval.
    A Revista Marítima Brasileira em sua edição de abril/junho de 2007 publica uma noticia sobre o Jubileu de Ouro da Divisão Anfíbia. Em sua ordem do Dia, o atual Comandante declara que "em fevereiro de 1957 foi criada a Força de Fuzileiros da Esquadra e em 22 de abril de 1957 nascia o Núcleo da Primeira Divisão de Fuzileiros Navais que inicialmente ficou instalada no "Palácio das Cebolas" na rua do Acre.
    O mesmo local de onde "surgiu" o CIAAN .
    Em 14 de junho de 1962, na busca para uma sede definitiva ocorreu uma "visita" inesperada à sede terrestre do Esquadrão da Av. Brasil.
    O documento em anexo, ainda que extremamente simples expressa, a meu ver, a impressão causada pelo que estávamos fazendo naquele momento, algo que sensibilizou os pretendentes de nossas instalações.
    Não presenciei a visita. Por certo, estava nas obrigatórias andanças pelo Ministério visando solucionar nossos problemas. Mas foi estimulante saber que estávamos no caminho certo.
  7. O Início das Atividades Operativas do HU-1
    No décimo sexto dia após sua ativação na Avenida Brasil, o EsqdHU-1 realizou o que carinhosamente chamavam de nosso primeiro raide (como homenagem aos pioneiros da primeira fase da Aviação Naval).
    No amanhecer do dia 21 de maio de 1962, o N-7008, tendo como pilotos o CC Amaral o CT Hercel e o fiel da aeronave CB-MO-AV Luiz Flavio Pinheiro (falecido em acidente na pista de São Pedro da Aldeia em 8/2/1966), decolou do "garrafão" da Avenida Brasil para Santos, com pousos e pernoites intermediários no Colégio Naval e São Sebastião.
    A missão não foi planejada pelo simples "desejo de voar" daqueles aviadores navais, então finalmente livres dos "grilhões" impostos por subordinações administrativas.
    O Comando da Esquadra também procurava ampliar suas áreas de operações e exercícios para o sul do Brasil e, inclusive, pretendia utilizar Alcatrazes como o alvo para exercício de artilharia dos navios de superfície.
    Na visão dos mais antigos como Helio Garnier Sampaio (ComemCh) e Arnaldo Negreiros Jannuzzi (Chefe do EM da Esquadra), os helicópteros eram imprescindíveis para a observação de tiro assim como para o apoio imediato aos deslocamentos da Esquadra.
    Em termos do momento atual, ou, até mesmo de nossas operações aéreas a partir de 1963, poderia parecer aos leitores deste depoimento que aquele nosso primeiro "raide" nada tinha de extraordinário que merecesse esta descrição detalhada.
    Havia, contudo, muito de "ineditismo" para a situação em que nos encontrávamos.
    Em primeiro lugar, a missão tinha de ser planejada ao mínimo detalhe e, obrigatoriamente, foi elaborada uma Ordem de Movimento do Esquadrão (001/62) seguindo as instruções em vigor. Uma Ordem de Movimento que teria de ser aprovada pelo ComemCh.
    Em segundo lugar, em termos da legislação, iria ocorrer uma "mudança transitória de sede" de um meio aéreo e de seu Comandante (ou Encarregado) ver anexos. Assim sendo, levamos conosco nossas Cadernetas-Registro.
    Em terceiro lugar, tratava-se de um deslocamento aéreo em que seria obrigatório não ser detectado pela vigilância de nossos "opositores eventuais" baseados nos Afonsos e em Santa Cruz. Assim sendo, o vôo seria rasante e afastado da orla marítima, sem responder a quaisquer interpelações das Torres de Controle de Vôo da área. Por via de conseqüência, na Ordem de Movimento, citamos cartas náuticas e não cartas aéreas como seria o lógico.
    Em quarto lugar, teríamos de dispor de abastecimento de gasolina de aviação no Colégio Naval, em São Sebastião e no grupamento dos Fuzileiros Navais em Santos.
    Ainda assim, repito, duas semanas depois de nossa instalação na Avenida Brasil, já dispunhamos de um sistema de apoio móvel. Uma ótima e possante viatura por nós adquirida , adaptada para o transporte de combustível, dos demais lubrificantes, dos sobressalentes de uso imediato e de ferramentas de manutenção.
    O fator mais importante, todavia, para a eficácia desse apoio móvel era um ser humano de baixa estatura, o MR-AV Adilson, motorista e cumpridor rigoroso dos cronogramas estabelecidos.
    Devo declarar, para efeito deste depoimento, que o nosso primeiro "raide" foi de execução difícil face às nossas próprias limitações como Aviadores, como também, por não dispormos de informações meteorológicas atualizadas.
    Chegamos como "heróis" no Colégio Naval. Um pernoite excelente e toda a boa vontade visando a instalação de um ponto de apoio para as operações aéreas.
    Era lógico que o campo de futebol do Colégio Naval apresentava problemas para uma decolagem das "vacas", mesmo que usando o artifício da corrida inicial.
    Daí ter surgido uma de nossa primeiras "Normas Padrão Operativas" (NPO), que estabelecia:
    "A decolagem do Colégio Naval deve ser com uma corrida no sentido transversal do campo de esportes em direção ao mar. No momento exato, uma subida rápida, até como "overboost" e, imediatamente, uma guinada em mergulho para boreste visando obter velocidade de sustentação".
    Com essa "subida rápida", ultrapassávamos a copa das árvores centenárias e, também, a fiação elétrica.
    Um ano mais tarde, com o então CMG Jannuzzi no comando do Colégio Naval, as prescrições do IBAMA foram ignoradas e as "árvores centenárias" desapareceram. A fiação elétrica foi rebaixada e, assim sendo, não era mais obrigatória a prática do "salto em atura". A "norma operativa", todavia, permaneceu em vigor. NA-5
    Ainda que o pernoite tivesse sido excelente, o amanhecer seguinte nos trouxe surpresas desagradáveis. Começava a entrar uma "frente fria"; chuva intermitente e pouca visibilidade.
    Decolamos mais tarde do que estava previsto; navegação por contato até Joatinga. No momento em que "viramos" na direção de São Sebastião defrontamo-nos com o que, em minha visão pessoal, era uma "imensa parede de concreto" que avançava rapidamente contra nós praticamente impedindo, pela força do vento, o controle do helicóptero.
    Minha reação imediata foi "girar 180° e com o rabo entre as pernas" regressar para o Colégio Naval. Poucas palavras foram trocadas com o meu amigo e co-piloto Hercel e, até mesmo, anos mais tarde, procurávamos não comentar o difícil momento que enfrentamos. NA-6
    Outro pernoite e nova tentativa no dia seguinte. Incrível, como possa parecer, nosso vôo até São Sebastião durou mais de duas horas. Com pouso imprevisto aqui e ali ao longo do litoral. Chegamos com o "olho da bruxa" piscando, sob forte temporal.
    Evidentemente, o Agente, ou Delegado da Capitania de São Sebastião já não mais nos esperava. Assim sendo, o "Comandante" do HU-1, o Oficial de Operações e o fiel da aeronave pernoitaram juntos em um pequeno quarto da única pensão disponível naquele local.
    No dia seguinte chegamos a Santos. Com um pouso intermediário próximo à cidade de Bertioga. Uma imensa área que estava sendo urbanizada. Pousamos (não me recordo) por necessidades fisiológicas, mau tempo, ou curiosidade. NA-7
    Diria, continuando a "estória" de nosso primeiro raide, que a chegada a Santos foi reconfortante.
    Os "navais" sempre entenderam, juntamente com os "hidrógrafos", a importância da Aviação Naval. NA-8
    Ao mesmo tempo em que se apropriaram "provisoriamente" de uma área de grandes dimensões próxima a suas instalações para maior segurança de nossas operações, já estavam planejando a construção de uma pista de pouso para os helicópteros no terreno da sede do Grupamento. Foi muito mais fácil chegarmos a um acordo quanto ao alojamento para as tripulações, depósito de combustível, Estação Rádio e apoio de pessoal.
    O nosso regresso já foi descrito em detalhe no artigo referente à "base aeronaval de Ilhabela".
  8. O Progresso Técnico do Esquadrão
    Ao mesmo tempo em que ampliávamos os nossos vôos para o Sul e começávamos a nos aproximar de Vitória (Espírito Santo), prosseguiam em ritmo acelerado os trabalhos de recuperação das aeronaves acidentadas. Aos poucos, nosso Departamento de Manutenção, adquiriu uma capacidade ampla e passava a manter convênios com os órgãos de manutenção da Varig, com as empresas de revisão de motores de aviação (Motortec) e de reparo de instrumentos (Aeromot).
    Tal condição, por exemplo, facilitou a transferência dos dois Widgeon que estavam em São Pedro da Aldeia sob a custódia do CIAAN.
    Os dois helicópteros, depois de quatro anos de um intenso emprego na instrução de pilotagem apresentavam a necessidade de uma total revisão.
    Com a presença dos técnicos da Westland na Avenida Brasil e as facilidades financeiras para a aquisição e recebimento dos itens necessários seria lógico que eles fossem incorporadas ao Esquadrão o que de fato ocorreu no segundo semestre de 1962. NA-9
    Dois fatos influíram naquele período para que pudéssemos devotar nossa total atenção á ampliação das atividades aéreas e da consolidação de nossa base terrestre.
    Em primeiro lugar, o "Minas, a partir do segundo semestre de 1962, passou a enfrentar sérios problemas com suas caldeiras. Assim sendo, nossa principal obrigação que era de embarcar o Esquadrão em todas as suas operações ficou prejudicada. NA-10
    Em segundo lugar, já no início de julho de 1962, o então Capitão-de-Mar-e-Guerra José Leite Soares Junior estava engajado em uma tarefa de caráter ultra-secreto: a aquisição de aviões para instrução de pilotagem.
    Seria necessário, caso essa aquisição fosse concretizada, dispormos de um local para montagem dos aviões e seu posterior deslocamento em vôo para São Pedro da Aldeia.
    A nossa futura base aérea naval não podia ser cogitada para tal tarefa de prontificação dos aviões pelas mesmas razões já mencionadas quanto à recuperação do N-7009 e N-7010 e dos Widgeons.
    Passei a fazer parte de um reduzido número de oficiais que tinham conhecimento do assunto, ao mesmo tempo em que o nosso HU-1 foi autorizado a dar início à tarefa a nós atribuída. NA-11
    Ainda que não faltassem recursos financeiros, era necessário estabelecer alguma "consistência administrativa" à construção da pista de decolagem; à ampliação da área de estacionamento; criação de uma pista de acesso e a instalação de novos barracões de uso geral.
    Assim sendo, pela Portaria n° 007/16 do Diretor Geral de Engenharia da Marinha, fui designado como "Encarregado do Grupo de Serviço que executaria obras e reparos na sede terrestre do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral".
    Ainda que nossas relações com a Diretoria de Aeronáutica da Marinha fossem cordiais (de minha parte sempre procuramos enfatizar as diferenças entre o setor "técnico" e o setor "operativo"), na realidade, nossa relativa "liberdade de manobra" com todo o apoio dos ComemCh e de outros escalões da Administração Naval não era do agrado de alguns dos que serviam naquele órgão técnico. Persistia o conceito de que o setor operativo não deveria possuir instalações terrestres a ele subordinadas.
    O apoio deveria ser provido pelas Diretorias Técnicas e no caso das operações aéreas, em minha opinião, havia o desejo de controlar e comandar nossas atividades. Reconheço (e esta é uma opinião pessoal da qual não me afasto) que naquele momento difícil da situação nacional, embora todos se dedicassem à causa da Aviação Naval, existia um clima de ciúmes sobre quem era o "dono" da Aviação Naval.
    O Comandante-em-Chefe da Esquadra (ComemCh), por exemplo, foi surpreendido pela Portaria n° 0173 do Ministro da Marinha (boletim 7/63) designando o CF-AvN José Maria do Amaral Oliveira "para exercer as funções de Encarregado da Estação de Helicópteros Embarcados cumulativamente com as de que já exerce."
    A situação era interessante: existia uma Unidade Aérea auto-suficiente sediada na Avenida Brasil com sua organização interna aprovada pelo órgão competente e que estabelecia sua subordinação à Esquadra. O seu Comandante também era o Oficial de Aviação da Esquadra. Graças à capacidade de manutenção adquirida pelo Esquadrão, lhe foi atribuído à tarefa de montar, testar e enviar em vôo para São Pedro da Aldeia seis aviões Pilatus. Ao ser designado Encarregado de algo que não existia, ainda que cumulativamente, com aquilo que era real, teoricamente o Comandante do HU-1 passava a ter uma dupla subordinação: ao ComemCh e ao Diretor de Aeronáutica da Marinha.
    Diria que tudo funcionou "suavemente" até 25 de setembro de 1964, quando, pela Portaria 1809 de 25/9/1964, o então CF Amaral foi dispensado das funções de Encarregado da Estação de Helicópteros Embarcados (Bol 41/64), sendo substituído por um outro Aviador Naval muito mais antigo.
    Criou-se naquele momento um problema insolúvel:
    • Como Comandante de uma Unidade Aérea auto-suficiente subordinada à Força Aeronaval (e portanto à Esquadra) seria incompatível ser também subordinado a um Encarregado de Estação, por sua vez, subordinado a uma Diretoria Técnica.
      Vivíamos um momento de turbulência política. O problema foi apresentado ao ComemCh e suas possíveis decisões foram analisadas:
      1°. O Esquadrão "regressava" para o "Minas".
      E continuavam suas atividades a partir do navio-aeródromo, ou,
      2°. Tendo em vista a amplitude das duas missões já assumidas no sul do Brasil, o Esquadrão transferia sua sede operativa para o Rio Grande com todas as aeronaves e os meios de manutenção imprescindíveis. No final do ano, seriam decididos os próximos passos.
      Esta foi a solução adotada e na Avenida Brasil permaneceu como responsável para a transferência da suposta Estação o CC-ET Nei Moura de Almeida.
      Existe uma explicação lógica para a portaria1809 : o Esquadrão cumpriu extraordinariamente bem sua tarefa quanto à montagem, teste e transferência em vôo dos "Pilatus" para São Pedro da Aldeia. Meu amigo Lamego também pode testemunhar o nosso apoio para a montagem e testes dos helicópteros "Hughes" que foram adquiridos em 1963 para o 1° Esquadrão de Instrução. Até esse momento, o Comandante do HU-1 recebia os maiores elogios do Diretor de Aeronáutica. Ocorre, porém, que foram estabelecidas novas metas que, no meu entendimento, seriam impossíveis de serem atendidas.
      Recebemos, por exemplo, doze "carcaças" de aviões T-28 que estavam estocados em algum lugar no exterior. Deveríamos recuperá-las e "adaptá-las" para emprego embarcado. Montamos em nosso hangar uma dessas aeronaves. As condições de preservação eram lastimáveis e praticamente teríamos de "reconstruir" as aeronaves. Isto sem levar em conta que a adaptação para emprego embarcado exigia um alto nível de engenharia aeronáutica. (A Marinha despendeu recursos significativos para a aquisição e adaptação nos Estados Unidos dos seis T-28 que foram montados a bordo do "Minas").
      Passamos, também, a receber as visitas de um engenheiro aeronáutico que desenvolvia o protótipo do avião "Fragata" a ser construído no Arsenal de Marinha, montado na Avenida Brasil e transferido em vôo para São Pedro da Aldeia.
      A partir do momento em que manifestei minha opinião contrária aos dois "projetos", deixei de ser "confiável" na opinião de algumas autoridades.
  9. As Missões
    As duas missões programadas para o sul (e já mencionadas em vários artigos e palestras) eram:
    • Apoio ao levantamento hidrográfico da Lagoa dos Patos (a sede era em Tapes, próximo a Porto Alegre); e
    • Vigilância da fronteira com o Uruguai em apoio às unidades do Exército (sediadas em Jaguarão).
      Para esta missão, a sede do Esquadrão estaria localizada em Terrapleno no Rio Grande.
      Tramandaí (já estabelecido como um ponto de apoio) adquiria uma maior importância para nossas operações.
      Contamos com o apoio de um excelente hidrógrafo, o então Capitão-de-Fragata Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, Capitão dos Portos em Porto Alegre, e do ilustre Aviador Naval, Capitão-de-Mar-e-Guerra Mario Rodrigues da Costa, então Capitão dos Portos do Rio Grande. Desde aquele momento Terrapleno voltou a pertencer à Aviação Naval e quarenta anos depois é a sede de um dos nossos HU. NA-12
      O incidente de Tramandaí já foi mencionado em detalhe em meus artigos e palestras. NA-13
      Vale apenas recordar que aquele deslocamento no dia 5 de dezembro de 1964 causou também outros problemas para o HU-1.
      Cheguei com o N-7009 em Florianópolis cerca de 12h. Meu co-piloto era o então CC-Sebastiany, Operações do Esquadrão.
      Na verificação das condições da gasolina de aviação lá estocada constatamos que todos os tambores estavam contaminados! Nas semanas anteriores, por necessidade de abastecimento da Escola de Aprendizes (caldeiras da cozinha), os nossos tambores haviam sido utilizados para o transporte de óleo combustível. A despeito de todas as providências adotadas para a "guarda"provisória da gasolina, e a limpeza com vapor dos tambores após o seu uso com óleo combustível, na realidade, toda a gasolina de aviação ficou contaminada.
      O Comandante do Distrito, Vice-Almirante Murillo Vasco de Valle e Silva pessoalmente assumiu a direção da faina para a obtenção de novos tambores de gasolina de aviação.
      As dificuldades locais, as distâncias envolvidas entre a Escola, o Distrito e a Shell, fizeram com que o N-7009 somente estivesse pronto para a decolagem após o pôr-do-sol. NA-14
      O N-7001 não havia chegado até aquele momento em Florianópolis. Possivelmente, a meu ver, algum problema de manutenção. Nenhuma informação foi recebida do Rio Grande onde estavam sediados os demais helicópteros.
      Era, a meu ver, imprescindível a chegada em Santos, ainda no dia 5, pois no dia seguinte haveria uma reunião preparatória da regata Santos - Rio e competia ao HU-1 a cobertura da regata.
      Sabia, através da nossa rede de comunicações-rádio que Santos estava com total visibilidade, noite de lua cheia, e que não havia qualquer previsão de entrada de frentes frias.
      Decidi, e o Sebastiany sempre foi arrojado, e um entusiasta de nossas atividades, que nós faríamos um "vôo noturno com contato visual" até Santos. Sem pouso para reabastecimento em Paranaguá e, portanto, chegaríamos a Santos com o "olho da bruxa" piscando. Avisamos os "navais" e pedimos iluminação extra no pátio do Grupamento em cujo centro estava o tradicional mastro da Marinha. Ainda que estivessémos incorrendo em uma infração grave em termos de Segurança de Aviação, tínhamos a consciência de que aquele trecho do litoral era por nós totalmente conhecido. Foi um vôo excepcional e não me "recordo" quantas "cachimbadas" dei enquanto Sebastiany pilotava. NA-15
      Chegamos a Santos toda iluminada, mas não foi difícil identificar a sede do Grupamento. A área de pouso perfeitamente delimitada pelos faróis de todas as viaturas dos "navais". Repeti a mesma manobra do ano anterior em relação ao cruzador "Colbert" que transportava o Presidente de Gaulle em sua chegada ao Rio de Janeiro.
      Mantendo o mastro a uma distância segura, desci fazendo curvas de 360° até o pouso. NA-16 Tomei então conhecimento do que ocorrera com o N-7001 e, cerca de 23h, falei por telefone com o Chefe do Estado-Maior da Armada, o saudoso Almirante Levi Penna Aarão Reis. Um líder naval e um amigo desde que fosse entendida sua personalidade como Oficial de Marinha. Exigiu minha presença no Rio logo ao amanhecer do dia seguinte para que enfrentássemos as argumentações do Ministério da Aeronáutica quanto ao "incidente" de Tramandaí.
      Devo declarar, em sã consciência, que o período entre 6 de dezembro de 1964 e 28 de janeiro de 1965 representa, nas minhas recordações, algo extremamente complexo, pleno de pressões, com participações imprevistas junto à Administração Naval, tendo sempre em vista o nosso futuro e especialmente, o problema da continuidade do HU-1 como uma Unidade Aérea auto-suficiente.
      Tive de enfrentar os inquéritos quanto ao incidente de Tramandaí; o castigo que me foi imposto antes que o assunto fosse esclarecido e os responsáveis devidamente identificados. NA-17
      Também as conseqüências da solicitação que recebi de Brasília sobre minha opinião pessoal quanto à solução do problema FAB x Marinha; uma opinião que expressei claramente pois considerava (e assim continuo pensando) que havíamos atingido o limite de nossas possibilidades quanto ao emprego dos meios aéreos com segurança sem que nossa existência fosse legalmente reconhecida.
      Havia o reparo e o retorno do N-7001 para o Rio; o embarque no "Minas" em sua viagem de adestramento no início de janeiro de 1965.
      Todos esses fatos não me permitem dizer se a Estação de Helicópteros Embarcados, já "ativada" e subordinada à Diretoria de Aeronáutica da Marinha interferiu ou não em nossas atividades.
      A viagem de adestramento do "Minas" a ser iniciada incluiu a presença do Presidente da República a bordo para assistir uma demonstração de nossos aviões de asa fixa. NA-18
      No dia 28 de janeiro decolei com o N-7001 de nossa sede na Avenida Brasil e, pela primeira vez, em seis anos de prática de vôo foi possível chamar a torre do aeroporto Santos Dumont pedindo permissão para o pouso.
      Recebi como passageiros, o Presidente da República (Castelo Branco) e dois futuros Presidentes (Costa e Silva e Geisel). Meu co-piloto foi o Brigadeiro Eduardo Gomes. NA-19
      O "Minas", dias depois, saiu para uma viagem de adestramento à Salvador e Fortaleza. O Grupo-Tarefa era comandado pelo ComemCh, Vice-Almirante Zilmar Campos de Araripe Macedo.
      Em Fortaleza, visitei a Capitania dos Portos e talvez, pela única vez em minha carreira, como Oficial de Marinha, cheguei a cogitar de minha passagem para a reserva.
      Também foi em Fortaleza que o Almirante Araripe recebeu e aceitou o convite para ser o Ministro da Marinha. Assim sendo, desembarcou do "Minas" e regressou para o Rio de Janeiro. Antes mesmo de sua partida, chamou-me e comunicou que minha nomeação para a Capitania dos Portos seria anulada e que, após a passagem de comando do HU-1 eu iria ser o Chefe do Departamento de Aviação do "Minas", visando o início das operações aéreas com a FAB. NA-20
      Em 10 de fevereiro de 1965, passei o Comando do HU-1 para o meu colega e amigo Capitão-de-Corveta AvN Carlos Augusto Ferreira de Carvalho.
  10. A Caminhada para o Nordeste
    É interessante registrar que em todas as narrativas publicadas até o momento sobre as operações do HU-1 nos primeiros anos de sua existência pouco se tenha mencionado quanto a nossas atividades aéreas entre a Avenida Brasil e Salvador.
    Proporia que as mesmas iniciativas e os mesmos problemas que tivemos na caminhada para o Sul também estiveram presentes no prolongamento de nossa área de atuação até Salvador. Apenas, e é importante realçar este ponto, quando iniciamos nossos deslocamentos para o norte já dispúnhamos de uma razoável experiência e tínhamos encontrado soluções práticas para o apoio de nossas operações aéreas.
    A passagem por São Pedro da Aldeia em nossos deslocamentos era, ao mesmo tempo, um momento de satisfação e de constrangimento. Quanto a este assunto, expresso um sentimento íntimo.
    Entre 1962 e 1965, havia uma Base em final de construção e o que existia, na realidade, era um CIAAN com poucos meios aéreos e, sem uma visão clara quanto ao prosseguimento de suas atividades.
    Enquanto, por exemplo, na Avenida Brasil, dispúnhamos do que existia de mais moderno em termos de um sistema de abastecimento de combustíveis de aviação, em São Pedro, o "método" dos tambores e das "bombas manuais" para o abastecimento das aeronaves era o único existente. Em tudo igual aos nossos pontos de apoio no litoral.
    Lá chegávamos "fulgurantes" com nossos macacões de vôo "alaranjados", já fabricados no Brasil; capacetes; luvas e botas de vôo de origem norte-americana. Um contraste chocante em relação aos nossos colegas aviadores navais, ou, futuros aviadores que lá serviam.
    Ao declarar até onde pretendíamos ir, despertávamos, evidentemente, um sentimento de inferioridade de nossos companheiros ainda restritos a uma área de operações extremamente reduzida. NA-21
    Quando decidimos que São Tomé seria o nosso ponto de apoio para reabastecimento, era muito mais fácil falar com o responsável pelas instalações do farol, via DHN, do que através de São Pedro da Aldeia.
    De São João da Barra para Vitória não existiam problemas para reabastecimento.
    Em Vitória, dispunhamos da Escola de Aprendizes de Marinheiros e seu Comandante na época era o Capitão-de-Fragata Marcondes. Um brilhante oficial da nossa Marinha e que havia sido um dos lideres na transformação do CAAML em um excelente Centro de Instrução e Adestramento. Fomos companheiros no CAAML entre 1950 e 1954 e bem reconheço o seu valor, empenho e sucesso ao aprimorar a capacidade de nossa Marinha em termos de controle de avarias nos nossos meios de superfície. NA-22
    Vitória, naquela época não despertava grandes interesses por parte da Esquadra (é minha impressão). Guarapari, todavia, com sua praia cujas areias monazíticas pareciam resolver problemas reumáticos por suas qualidades radioativas, mereceu o interesse dos navais, já que tinha um "gradiente favorável para um exercício de desembarque anfíbio". NA-23
    Uma das qualidades do livro de Queiroz, "75 anos de Aviação Naval" é que o seu texto permite, se bem analisado, reconstruir a história da segunda fase da Aviação Naval, e relembrar fatos e datas que, de outra maneira, permaneceriam esquecidos. Ele cita, por exemplo, na página 140, que em 30/09/1962 a Imprensa publicava:
    "Dois helicópteros de nossa Marinha, números 7008 e 7010 pousaram (e isto aconteceu pela primeira vez na história de nossa Aviação) no Aeroporto de Vitória - ES, onde se reabasteceram pagando à empresa Shell em dólares (o grifo é meu)". Nome dos pilotos pioneiros: Capitão-de-Fragata Amaral (atual Chefe do Esquadrão de Helicópteros da Marinha) e seu imediato, o Capitão-de-Fragata Leo.
    Poder-se-ia chegar, através dessa noticia, às seguintes conclusões:
  11. Em 30 de agosto, portanto menos de quatro meses após o acidente a bordo do "Minas", o 7010 já estava plenamente operativo;
  12. Quanto a pagar o reabastecimento em "dólares", é possível que a imponência dos S-55 e nossos uniformes "fulgurantes" permitissem essa suposição. Na verdade, naquela época, não havia "cartões de crédito" e os cheques não eram aceitos com facilidade. Assim sendo, em nossos deslocamentos, levávamos uma razoável quantia em dinheiros para atender necessidades imprevistas;
  13. No final de 1962, certamente já dispúnhamos na Escola de Aprendizes do Espírito Santo, de nosso estoque de gasolina de aviação e nossa Estação Rádio estava em funcionamento.
    Assim sendo, esse pouso no aeroporto de Vitória tem duas explicações possíveis:
  14. Seria o nosso primeiro vôo para o Nordeste e, portanto, somente no aeroporto poderíamos ser reabastecidos e sabíamos que não havia na área uma significativa presença da FAB, ou;
  15. Tal fato ocorreu quando levamos, por ordem do Ministro da Marinha, o jornalista Assis Chateaubriand para uma visita a Santa Tereza, um local nas montanhas, próximas à Vitória, onde morava o ornitólogo Alberto Rusche com sua notória criação de beija-flores. Por se tratar de transporte de uma personalidade nacional (e já praticamente inválido) certamente não seriamos importunados.
    Pelo que me recordo, inclusive, ocorreu um novo pouso no decorrer do ano de 1963 no mesmo aeroporto. Regressávamos de Salvador já ao anoitecer, com quatro helicópteros. Havíamos enfrentado um forte temporal, baixa visibilidade e, assim sendo, na aproximação para Vitória, constatamos que seria impossível pousar com segurança na Escola de Aprendizes. Chamei a Torre de Controle informando o nosso pouso no aeroporto. O suboficial responsável pela operação do aeroporto, declarou que nosso pouso era proibido.
    Pousamos mesmo assim. Creio que a presença de pelo menos três Capitães-de-Fragata e alguns Capitães-de-Corveta representou um argumento suficiente para o pernoite das aeronaves naquele local sem maiores problemas.
    De Vitória para Salvador dependíamos de um reabastecimento em Ilhéus.
    Mas Ilhéus já era a Bahia, terra de Jorge Amado, da "Dona Flor e seus Dois Maridos" e, por muitos séculos, tradicional e intimamente ligada à Marinha. Possuía um ótimo aeroporto com boas facilidades e uma presença diminuta de pessoal da Aeronáutica. A Agência da Capitania tinha bastante prestígio e no planejamento de nossos deslocamentos bastava avisar por telefone e éramos muito bem recebidos.
    Em Salvador, o Distrito nos proporcionou todas as facilidades para o estacionamento e abastecimento dos helicópteros. Criamos nosso "paiol", nossa Estação Rádio e obtivemos os alojamentos para os oficiais e praças. NA-24
  16. O Inventário de Aeronaves do EsqdHU-1
    Conforme mencionei anteriormente o HU-1 começou suas atividades com um helicóptero em perfeitas condições operativas e duas aeronaves acidentadas. Com a incorporação dos dois Widgeon, iniciamos, o ano de 1963, com um efetivo de cinco aeronaves.
    A despeito de todo o interesse da Administração Naval em ampliar o número de helicópteros do HU-1, havia reduzida disponibilidade no mercado internacional de Whirlwinds (S-55) e considerávamos que seria lógico manter a homogeneidade de nossos meios aéreos.
    Conseguimos todavia adquirir no decorrer do ano de 1963 dois helicópteros S-55 de fabricação inglesa e que pertenciam a uma empresa de táxi aéreo do Canadá.
    Nosso Oficial de Manutenção, o então Capitão-Tenente Anísio Augusto Gantois Chaves, inspecionou no local as aeronaves, as quais, depois de adquiridas tiveram como matrícula N-7011 e N-7012.
    Ainda em novembro de 1963, perdemos o N-7012 nas proximidades do porto do Rio de Janeiro quando em exercício com a Esquadra.
    No dia 23 de dezembro de 1963, ocorreu um acidente grave com o N-7010. É interessante registrar que esse evento não consta do "histórico de acidentes da 2ª fase da Aviação" no livro de Francisco Gomes de Queiroz.
    Por suas características e conseqüências, considero ser válido descrevê-lo em seus detalhes.
    No final do ano (pelo menos enquanto comandei o HU-1), recebíamos sempre o pedido urgente de nossos pára-quedistas do Corpo de Fuzileiros Navais para que pudéssemos completar suas "provas de salto". Eles dependiam no decorrer do ano da boa vontade da Força Aérea Brasileira e, tendo em vista os atritos FAB x Marinha, suas solicitações muitas vezes não eram atendidas.
    Assim sendo, normalmente, na segunda quinzena de dezembro, realizávamos diariamente, do nascer ao por do sol, os vôos necessários em seu apoio.
    A "área de salto" centrava-se em uma pequena pista existente junto á Fábrica Nacional de Motores na Estrada Rio-Petrópolis.
    Nesse dia 23 de dezembro, ao amanhecer, o N-7010 decolou tendo como piloto o Comandante do HU-1, Capitão-de-Fragata Amaral e, no assento do co-piloto estava o CB-MO-AV Fernandes, fiel da aeronave. Embarcaram provavelmente quatro "navais" equipados para o salto, além do "mestre" do salto (a pouca potência do motor estabelecia limitações quanto ao peso da decolagem).
    Subida em círculos amplos até 2.500 pés (é o que lembro) e o salto era executado. Descíamos lentamente também em círculos, acompanhando a trajetória dos pára-quedistas, tendo em vista a sua segurança e possíveis erros quanto ao local de pouso.
    E foi assim que já no final de minha descida, estava aproado ao sol nascente e "não vi" a fiação de alta tensão que fornecia energia elétrica para a Fábrica e para a vila residencial de seus funcionários.
    Deus certamente me protegeu! Um dos cabos estilhaçou o pára-brisa, ferindo o rosto de Fernandes. Um segundo cabo foi rompido pela "árvore" das pás; e o terceiro cabo decepou a bequilha de bombordo do helicóptero.
    Entrei rapidamente em auto-rotação pretendendo "pousar" na estrada. Na aproximação para o pouso "senti" que a aeronave continuava com uma boa sustentação e sem apresentar trepidações. Decidi arremeter o que foi executado sem problemas.
    Sobrevoei o nosso campo de pouso, "hoverei" perguntando ao pessoal do solo pelo rádio quais as avarias na parte inferior da aeronave.
    Alguém me informou sobre a perda da bequilha e decidi regressar para a sede do Esquadrão.
    Em contato com a nossa Torre, pedi que fosse colocado no "garrafão" um caixote resistente para servir como uma "bequilha de fortuna". NA-25
    A manobra foi rápida, graças às nossas empilhadeiras e, "safismo" do pessoal.
    Pousei sem maiores dificuldades e o N-7010 foi entregue ao Departamento de Manutenção. A partir desse momento, todavia, é que surgiram outros problemas mais sérios.
    É evidente que comuniquei oficialmente à Esquadra o acidente e as providências já em andamento para a recuperação da aeronave.
    Ocorre que era ante-véspera do Natal e a Light somente reparou a fiação destruída uma semana depois. Nunca minha progenitora foi tão "xingada" por telefonemas para a sede do Esquadrão e para minha residência, uma vez que privei os residentes naquela área de um Natal com energia elétrica.
    O problema mais sério somente "surgiu" em 1965.
    Passados os momentos tumultuados da Revolução e com a volta à normalidade da vida nacional, a Light "apresentou a conta do reparo" à Marinha.
    Como naquele momento eu era "não confiável" segundo um ilustre Chefe Naval, então Diretor de Aeronáutica da Marinha, a dívida deveria ser quitada pelo autor do acidente. Caso isso ocorresse, só me restaria "pedir esmola na porta das igrejas".
    Felizmente, existia um outro ilustre Chefe Naval, então Secretário-Geral da Marinha que assumiu a responsabilidade da Marinha pagar a despesa.
    Terminamos deste modo, o ano de 1963 com seis helicópteros.
    Já mencionei anteriormente minha viagem "secreta" à França e Inglaterra, da qual resultou a aquisição dos três "WASP" para o Esquadrão. As aeronaves, todavia, só chegaram após deixar o comando do HU-1.
    No decorrer de um de nossos deslocamentos aéreos, não me recordo a época, pousamos em pequeno aeroporto de propriedade de uma das grandes empresas de energia elétrica, a CHESF. Lá nos deparamos com um magnífico S-55 de procedência norte-americana, muito bem mantido e com poucas horas de utilização.
    Ocorreu a Revolução de 31 de março de 1964 e o número de missões atribuídas ao Esquadrão cresceu em ritmo acelerado.
    Surgiu então a solução ideal: requisitar o helicóptero da CHESF! Este é um dos episódios de minha carreira como Aviador Naval que permanece vivo em minha memória.
    Um ofício do Comandante do HU-1 à Esquadra; um despacho da Esquadra (redigido pelo Oficial de Aviação - o mesmo personagem); um despacho do CEMA (do mesmo autor) e a entrega ao Chefe de Gabinete do Ministro da Marinha, um dos mais dedicados apoiadores de nossas atividades, ainda que "germânico" em sua aparência e proceder: o então Contra-Almirante Henning.
    Em menos de quarenta e oito horas, recebia a delegação para requisitar e tomar posse do helicóptero que veio a ser o N-7014. NA-26
    Durante algum tempo, tivemos sete helicópteros. Em 17 de agosto de 1964, atendemos a uma solicitação do Comando do Segundo Distrito Naval para que um helicóptero participasse das cerimônias religiosas que iriam ocorrer em Nazaré das Farinhas.
    Para lá seguiu o "meu" N-7008. Por ocasião do pouso na praça principal da cidade, chocou-se com a fiação elétrica, e também se transformou em uma "bola de fogo" segundo as testemunhas do acidente. NA-27 Felizmente, não houve vítimas.
    Durante nossas operações no Rio Grande (já descritas), o N-7014 começou a apresentar problemas em seu sistema hidráulico que somente poderiamos sanar em definitivo com a utilização dos equipamentos de apoio que dispúnhamos na Av. Brasil.
    Assim sendo,o N-7014 foi enviado para o Rio com um helicóptero de escolta comandado pelo Comandante do HU-1)
    Aparentemente até Santos "comportava-se" de maneira razoável. A premência para o regresso a Tapes e Rio Grande talvez tivesse provocado um erro de julgamento do Comandante do HU-1. Determinei aos pilotos do N-7014 que prosseguissem para a sede do Esquadrão , voando no máximo a 500 pés e sempre escolhendo locais para pouso de emergência, caso o sistema hidráulico voltasse a apresentar falhas. Haveria, contudo, um pouso obrigatório no Colégio Naval para reabastecimento e inspeção visual daquele sistema.
    Infelizmente, meus comandados, por julgarem que o N-7014 estava operando "normalmente" entre Santos e Joatinga, resolveram prosseguir direto para o Rio, voando em grande altitude. O sistema hidráulico em determinado momento falhou completamente e perdemos o N-7014 próximo ao Colégio Naval, chocando-se com a superfície do mar.
    Tivemos no período de meu comando a única perda de vida humana. Lá estava no N-7014, um excelente mecânico de aviação, o saudoso SG - MO-AV Etheni. E, de novo, o CB-MO-AV Flavio, que, com o Etheni, iriam ajudar na nossa sede terrestre a resolver o problema hidráulico do N-7014.
    Não possuíamos o que, na época, já era uma instalação prevista nas Marinhas norte-americana e britânica: - O tanque para treinamento de escape em helicópteros submersos. A perda do Etheni, por afogamento foi causada pela desorientação após a queda do helicóptero; uma imagem que permaneceu em minha mente durante os próximos treze anos.
    Em agosto de 1976, perdemos o N-3008 do HS-1, teoricamente "desaparecido no mar", sem sobreviventes; como uma das conseqüências do evento, tivemos a visita do Ministro da Marinha, Almirante Henning, a São Pedro da Aldeia. Dois foram os meus pedidos como Comandante da Força Aeronaval, que receberam aprovação imediata:
    • o tanque de treinamento para escape; e
    • o radar de controle aéreo.
      Infelizmente, porém, como acontece em todas as Organizações Navais deste pequeno planeta, os procedimentos "burocráticos" têm precedência quanto às necessidades "operativas".
      De 1976 e até 1986, o "tanque de treinamento" sofreu diferentes entraves técnicos e burocráticos e, apenas em 1986, quando como "extra-Marinha", era o Ministro do EMFA, foi possível destinar "sigilosamente" os recursos necessários para terminar a obra.
      Do mesmo modo, tenho conhecimento de que somente agora, trinta anos depois, possuímos meios adequados para o controle de vôo na área de São Pedro da Aldeia.
      A perda do N-7014 reduziu o nosso inventário de aeronaves àquelas cinco que possuíamos em maio de 1962.
      Criou-se para o primeiro Comandante do HU-1 um novo problema, ainda mais sério. A ilustre Autoridade Naval para qual eu deixaria de ser "confiável" julgou que a indenização para a CHESF deveria também ser paga pelo responsável pela "requisição" do N-7014.
      Nesta condição não bastaria mais "esmolar na porta das igrejas". Todos os meus descendentes estariam compromissados até o final de suas vidas a indenizar algo aproximado a um milhão e meio de dólares.
      Novamente, o Secretário-Geral da Marinha assumiu a despesa e fiquei livre do problema.
      Tivemos, evidentemente, alguns acidentes e "incidentes aeronáuticos" durante o período do meu Comando. A um destes já me referi anteriormente no caso do apoio aos pára-quedistas navais (ver NA-6).
      Um outro incidente ( ou quase acidente) de que me recordo ocorreu em Paranaguá. Participávamos de uma cerimônia no local e um dos helicópteros também "perdeu" um dos cilindros do motor na decolagem. Isto implicava na troca do motor e, por consequência, uma longa viagem de nossa "viatura de apoio móvel" "pilotada" pelo Adilson e levando um novo motor e transportando uma equipe de manutenção.NA-28
      O evento que me proponho a descrever em seguida, poderia ter terminado como um acidente aeronáutico incluindo a perda da aeronave. Na realidade, foi um episodio cômico, mas que permite aos atuais Aviadores Navais ter uma idéia das dificuldades que enfrentamos algumas décadas atrás.
      Durante nossa permanência no sul no último trimestre de 1964, o Comandante do HU-1 era obrigado algumas vezes a regressar ao Rio de Janeiro para tratar de problemas administrativos do Esquadrão ou comparecer a reuniões no Comando da Esquadra.
      A quantidade de missões sendo executadas e o número de pilotos disponíveis impediam que esse deslocamento fosse normalmente feito com dois pilotos na aeronave.
      É importante mencionar, também, que as "partidas" dos "Whirliwind" usando sua própria bateria ofereciam problemas. Assim sendo, dispúnhamos de "unidades móveis de partida" em todas as instalações de apoio e, evitávamos "cortar" o motor em quaisquer outros pousos.
      Em um determinado regresso do Comandante do HU-1 ao Rio, no vôo entre Laguna e Florianópolis, o piloto viu-se obrigado a praticar um pouso não programado para atender a uma imperiosa necessidade fisiológica.
      Uma praia imensa, de areia dura e com suave declive em relação ao mar. Um pouso perfeito, motor em "ralenti" cíclico em "ponto morto", e a detalhada instrução ao fiel da aeronave para que não movesse o controle do cíclico.
      A posição de pilotagem nas nossas "saudosas" vacas implicava em subir, ou, descer alguns degraus encaixados na fuselagem do helicóptero.
      O piloto desceu e após cumprir a necessidade fisiológica, quando se preparava para retornar ao helicóptero, constatou assustado que a aeronave começava a deslocar-se na direção do mar.
      Nervoso, o fiel movia aos poucos o controle do cíclico para frente.
      Entre o final da década dos trinta e meados da década seguinte do século de passado uma prática muito comum para os jovens era "pegar o bonde andando", isto é, logo que ele iniciava o seu deslocamento a partir de uma parada total. E esse foi o procedimento do piloto já perfeitamente adestrado por inúmeras "subidas" para a posição de pilotagem. Um grande susto sem maiores conseqüências.
  17. Os "Descendentes" do HU-1
    Não creio ser incorreto considerar que o atual EsqdHA-1 seja muito mais um descendente do HU-1 do que a concretização daquilo que já estava previsto no Aviso 1003/1961 quanto ao HS-2.
    Entre 1962 e 1965, o inventário de helicópteros do HU-1 não dispunha de aeronaves para operar a partir dos navios de superfície (é verdade que o "nosso" Albuquerque muitas vezes pousou o Widgeon na popa dos cruzadores. E, até mesmo, depois da inauguração da "Base Aeronaval de Ilhabela", transportei o Ministro da Marinha para um de nossos cruzadores na entrada de Santos).
    Os três primeiros WASP adquiridos para o HU-1, ainda que classificados como A/S, eram na realidade mais veículos de ataque, pois não dispunham de sonar de mergulho.
    Evidentemente, houve um descompasso entre a chegada dos "WASP" (1965) e o uso das plataformas dos contratorpedeiros para a operação de helicópteros.
    Quando iniciamos o embarque dos DAEs nos CTs em 1976, o helicóptero mais utilizado foi o Bell Jet Ranger do HU-1.
    A escolha dos Lynx, é verdade, mantinha o mesmo raciocínio expresso no Aviso 1003, e inclusive, determinou que a popa das fragatas classe "Niterói" fosse idêntica àquelas das fragatas tipo "42" da Marinha Britânica.
    O HU-1, com os três primeiros WASP e os outros sete que adquirimos entre 1976 e 1980 para o Esquadrão, possibilitaram criar uma "massa de manobra" que estruturou o nosso excelente HA-1.
    O mesmo poderia ser dito quanto ao HU-2. Desde as vacas com motor, às vacas turbinadas, sempre apoiamos os "navais" ao máximo de nossas possibilidades. O primeiro Comandante do HU-1 sentiu-se realizado, quando em 1984, como Comandante de Operações Navais, deu início àquilo que viria a ser o 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. No contrato inicial, não eram seis Super Pumas e sim dez (10); o número considerado adequado para atender nossas operações anfíbias. Novas idéias surgiram. Posteriormente, o contrato foi modificado, mas, ainda assim, o HU-2 descende do HU-1 e proporciona o apoio indispensável a um dos componentes de nosso Poder Naval.
    No tocante a história do HU-3, HU-4 e HU-5, estes, garanto, são filhos legítimos do HU-1.
    O DAE-Manaus nasceu por iniciativa de Maximiano da Fonseca em 1980; os seus meios aéreos, e sua tripulação "saíram" do EsqdHU-1. Foi uma OM auto-suficiente no sentido de que - exceto rancho e alojamento de oficiais e praças - sua sobrevivência e a execução das atividades aéreas - contavam com o apoio do HU-1.
    Sua transformação em Esquadrão foi uma decisão lógica que devemos ao Ministro Serpa na década de noventa do século passado.
    As "histórias" do Rio Grande e Ladário são um pouco diferenciadas, ainda que ambas sejam conseqüentes das atividades do HU-1.
    Aquilo que havíamos implantado em Terrapleno no final de 1964, como sede provisória do HU-1, praticamente desapareceu nas décadas seguintes.
    No momento em que, por circunstâncias do destino, me foi possível participar amplamente na Administração Naval, novamente nos "apropriamos" de Terrapleno. Não foi muito fácil vencer as resistências de uma Diretoria de Eletrônica ou de Hidrografia e Navegação, mas o DGMM e, ao mesmo tempo, CON e DGN tinha a palavra final.
    Assim sendo, as instalações terrestres do DAE - Rio Grande estavam prontas no final de 1984. Até mesmo o futuro Encarregado foi selecionado e serviu no Estado-Maior do Distrito, sem que fosse possível nos anos seguintes transformar em realidade o DAE-Rio Grande. Seria, no entanto, conforme previsto, o HU-1 o grande provedor dos meios aéreos e da tripulação da nova Unidade Aérea.
    Quanto ao DAE-Ladário a história é diferente. Entre 1976 e 1980, participei pessoalmente, como Comandante da Força Aeronaval da "Operação Ninfa". O HU-1 voltava a ser, até certo ponto uma Unidade Aérea auto-suficiente. Nós operávamos a partir de um acampamento junto a uma pequena pista em Porto Murtinho. É evidente que por se tratar de uma operação ribeirinha com uma acentuada presença dos "navais", eles nos proporcionavam facilidades logísticas desde as barracas de campanha até os banheiros improvisados, ainda que eficientes. O HU-1 lá estava presente com o seu Primeiro Comandante, que procurava interferir, ao mínimo possível com os então Comandantes do Esquadrão.
    Existiam as viaturas de apoio móvel; não era mais o "legendário" Adilson motorista mas os seus sucessores no passar do tempo, os fuzileiros navais Damasceno, Dalavia e Souza, assim como, o meu despenseiro Edivaldo.NA-29
    As "experiências" das Ninfas indicavam ser mais do que oportuno, a criação do DAE-Ladário. Havia a necessidade (hoje ainda mais evidente) de uma presença efetiva e permanente da Marinha naquela área e que incluíssem meios aéreos. Nas minhas idas a Ladário, escolhi o que denominei como "fundo de quintal" o local onde poderia ser instalado um DAE-Ladário. E inclusive foram construídas as instalações. Passaram-se catorze anos até que o DAE-Ladário viesse a ser uma realidade.
    Foi o HU-1 que, quando a Administração Naval decidiu finalmente esta implantação, que proporcionou meios aéreos e a tripulação de um novo Esquadrão.
  18. Uma Reflexão Final
    Poderia, ou até pode parecer, que algumas das narrativas que apresentei neste texto, pouco tem a ver com a história do HU-1 nos primeiros anos de sua existência. Ou a proposição de que do HU-1 nasceram outras Unidades Aéreas da Marinha, pois se tratava de fatos ocorridos depois de meu período de comando.
    O foco principal deste meu depoimento não é apresentar feitos pessoais visando um reconhecimento que não mais afeta o que fui, ou, como pretendo ser entendido, ou ainda, que possam influenciar o meu futuro.
    Existe a meu ver, no prosseguimento da vida humana um repensar, assim como a busca de uma visão mais nítida que procure entender num momento presente, nossas atitudes, nossos procedimentos, suas conseqüências, enfim o modo com que nos empenhamos na execução de nossas atividades profissionais e, porvia de consequência as metas que considerávamos imprescindíveis para a realização de um ideal.
    É este repensar que obrigatoriamente nos leva também a uma previsão daquilo que imaginamos deveria ser o futuro.
    Ariano Suassuna, o grande escritor nacional, recentemente sugeriu em entrevista na televisão, que ao passar dos oitenta anos, ele ingressava na quarta idade, algo ainda não reconhecido nas legislações, as quais continuam referindo-se à terceira idade, isto é, aqueles com mais de sessenta anos.
    Pertenço àquele grupo da quarta idade, e me preocupo com a continuidade e a consolidação dos ideais que motivaram sucessivas gerações de Aviadores Navais. Não é que os pioneiros fossem mais inteligentes ou, "donos da verdade". Apenas, se existe uma evolução natural e lógica das sociedades humanas, eles souberam em determinado momento definir corretamente qual a singradura mais adequada para a estruturação de um dos componentes vitais de nosso Poder Naval.
    Não poderá ocorrer, por exemplo, uma descontinuidade entre os objetivos conforme identificados pelos "pioneiros" e que continuam válidos e sim uma adaptação compatível com novas realidades.
    Em minha palestra sobre os "Noventa Anos da Aviação Naval" enfatizava dentre outros tópicos que jamais imaginei os HU-3, HU-4 e HU-5 "confinados" em suas atuais sedes terrestres. Na época, tratou-se do plantio de sementes que germinaram e se transformaram em pequenas árvores as quais necessitam ser transplantadas para locais mais adequados visando não apenas o cumprimento de suas tarefas, mas também nossas responsabilidades em termos da Amazônia Azul.

Centro de Controle Interno da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 05/10/2012

Com sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, criado em dia 5 de outubro de 2012, pela Portaria Ministerial nº 509, de 29 de outubro de 2012. O CCIMAR sucede, por transferência de subordinação, a Diretoria de Contas da Marinha, criada pela Portaria Ministerial nº 246, de 25 de setembro de 1998, que sucedeu por transformação, o Serviço de Auditoria da Marinha (SAMA), criado pelo Decreto nº 74.044, de 10 maio de 1974. Sua organização e atividades estão estruturadas e regidas por este Regulamento aprovado pela Portaria nº 509/MB, de Outubro de 2012. Atualmente está situada no andar térreo do Edifício Almirante Gastão Motta.

Fragata Defensora

  • Entidade coletiva
  • 27/03/1975

A Fragata Defensora (F-41) é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, o primeiro foi a corveta Defensora construída em 1828.
A Defensora foi a segunda de uma série de 6 fragatas da classe Niterói ordenadas em 20 de setembro de 1970, como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a segunda construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra.
A construção da Defensora foi iniciada em 13 de setembro de 1972, tendo a quilha batida em 14 de dezembro, foi lançada e batizada em 27 de março de 1975, tendo como madrinha a Sra. Zazi Aranha Correia da Costa, esposa do Embaixador Sérgio Correia da Costa.
Fez-se ao mar pela primeira vez em 27 de setembro de 1976 para verificação de dados táticos e provas de máquinas e casco, que se estenderam até o dia 9 de novembro.
Neste período foram navegadas 4994,8 milhas e feitos 15.5 dias de mar.
No período de 10 a 13 de dezembro de 1976 realizou as provas finais de mar sendo aceita e incorporada em 5 de março de 1977. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Haroldo Basto Cordeiro Júnior.

Centro de Intendência da Marinha em Salvador

  • Entidade coletiva
  • 11/04/2011

O Centro de Intendência da Marinha em Salvador é proveniente da alteração de denominação do Depósito Naval de Salvador, por meio da Portaria do Comandante da Marinha nº 121 de 11 de abril de 2011 que alterou a portaria Ministerial nº 0285 de12 de maio de 1995. O DepNavSa foi originado do Depósito Regional da Marinha na Bahia (DEPRMB), ativado em 01 de dezembro de 1981, foi a primeira Organização Militar típica de Intendência situada fora do Rio de Janeiro.

O DEPRMB, que apresentou como legado, todo um passado onde contribuir para a prontificação e a manutenção dos meios navais era um propósito perseguido com entusiasmo e garra, teve por sua vez origem no Depósito Secundário de Aratu, que, desde 25 de janeiro de 1972, funcionava em nível de Departamento da Base Naval de Aratu.

Nestes anos de existência, o Centro de Intendência da Marinha em Salvador ampliou suas atribuições, deixando de ser um órgão voltado unicamente para atividades de Abastecimento e passando a direcionar também seus esforços para Centralização Financeira, Centralização da Obtenção e Pagamento de Pessoal.

Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear de Aramar

  • Entidade coletiva
  • 17/09/2010

A Companhia de Defesa Química, Biológica e Nuclear de ARAMAR, criada pela Portaria nº 352 de 17 de setembro de 2010, do Comandante da Marinha, está localizada na área do Centro Experimental ARAMAR (CEA), em Iperó (SP). É uma Organização com semiautonomia administrativa, sendo subordinada ao Diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo e que proverem os recursos de apoio ao pessoal e de execução financeira necessários à execução de suas tarefas. Com sede no
Município de Iperó, Estado de São Paulo.

Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/06/1968

A Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM), com sede no Rio de Janeiro, foi criada pelo Decreto no 62.860, de 18 de junho de 1968. Suas atividades foram inicialmente regulamentadas pelo Decreto no 64.461, de 5 de maio de 1969. Pela Portaria Ministerial no 1487, de 5 de dezembro de 1975, teve sua sede transferida de Brasília para a cidade do Rio de Janeiro. Posteriormente, teve sua regulamentação revogada pelo Decreto no 98.480, de 7 de dezembro de 1989, tendo
sido o novo regulamento aprovado pela Portaria no 56, de 18 de dezembro de 1989, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Pelo Decreto de 10 de maio de 1991, foi revogado o Decreto no 98.480/1989, sendo, em conseqüência, revogada a Portaria no 56/89, passando a ter suas atividades regulamentadas pela Portaria no 64, de 25 de novembro de 1992, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Posteriormente, a DGPM teve novos regulamentos aprovados pelas Portarias no 210, de 5 de
julho de 1996, no 20, de 27 de janeiro de 1997, no 107, de 27 de março de 1998 e 339, de 24 de agosto de 1998, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Revogada esta última Portaria, passa a ter suas atividades e organização estruturadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria no 108, de 19 de abril de 2002, do Chefe do Estado-Maior da Armada.
A DGPM tem o propósito de contribuir para o preparo e a aplicação do Poder Naval no tocante às atividades relacionadas com o pessoal da Marinha do Brasil (MB).
Para a consecução do seu propósito, cabem à DGPM as seguintes tarefas:
I – orientar e controlar a atuação das Organizações Militares (OM) subordinadas;
II – determinar, aprovar e implementar os estudos e as diretrizes relativas ao Pessoal
Militar e Civil da MB, ao Ensino, à Saúde, à Assistência Social e Religiosa e ao Desporto;
III – supervisionar as atividades de Mobilização dos Subsistemas de Pessoal e Saúde,
de Recrutamento, de Carreira, de Instrução, de Saúde, de Assistência Social e Religiosa e de Desporto
do Pessoal da MB; e
IV – promover a formação da Reserva da Marinha.
Art. 4o Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal
e em regimes especiais, cabem à DGPM as tarefas que lhe forem atribuídas pelas Normas e
Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pelo Comandante da Marinha.

Referente a organização, a DGPM é subordinada ao Comandante da Marinha. Compreende sete Assessorias principais, a saber:
I - Assessoria de Pessoal Militar (DGPM-10);
II - Assessoria de Pessoal Civil (DGPM-20);
III - Assessoria de Plano Diretor (DGPM-30);
IV - Assessoria de Serviços Assistenciais (DGPM-40);
V - Assessoria Jurídica Militar (DGPM-50);
VI - Assessoria Jurídica Civil (DGPM-60); e
VII - Assessoria do Sistema de Planejamento de Pessoal – SPP (DGPM-70).

Diretamente subordinado ao Diretor-Geral encontra-se o Assistente (DGPM-01.1), o Ajudante de Ordens (DGPM-01.2), o Conselho de Coordenação (DGPM-03) e o Serviço de Assistência Religiosa da Marinha – SARM (DGPM-04). A DGPM dispõe, ainda, de um Centro de Processamento de Dados (DGPM-05), uma Divisão de Serviços Gerais (DGPM-06) e um Serviço de Secretaria e Comunicações (DGPM-07), diretamente subordinados ao Chefe de Gabinete. O Chefe de Gabinete é assessorado, também, por um Conselho Econômico (DGPM-08). Art. 7o O organograma, que constitui o Anexo ao presente Regulamento, detalha a estrutura organizacional.

Ao Chefe de Gabinete (DGPM-02) compete as seguintes atribuições, além daquelas previstas na Ordenança Geral para o Serviço da Armada (OGSA):
I – assistir ao Diretor-Geral nos assuntos de sua competência; e
II – supervisionar as tarefas dos elementos organizacionais subordinados.
Art. 9o Ao Conselho de Coordenação (DGPM-03) compete assessorar o Diretor-Geral nos assuntos
técnico-administrativos de interesse comum das OM subordinadas.
Art. 10. Ao Serviço de Assistência Religiosa da Marinha (DGPM-04) compete:
I – assessorar o Diretor-Geral nos assuntos relativos à Assistência Religiosa;
II – dirigir, orientar, controlar e coordenar as atividades do Serviço Religioso da Marinha,
de acordo com as determinações do Diretor-Geral; e
III – orientar a formação espiritual e moral dos militares da MB.
Art. 11. Cabem às Assessorias as seguintes atribuições, além daquelas previstas na OGSA:
I – participar dos trabalhos atribuídos à DGPM, de acordo com as diretrizes do Diretor-
Geral, elaborando os planos e documentos necessários; e
II – estabelecer a programação da Assessoria em decorrência do programa de trabalho
da DGPM.

À Assessoria de Pessoal Militar (DGPM-10) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos relativos ao Pessoal Militar.
À Assessoria de Pessoal Civil (DGPM-20) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos relativos ao Pessoal Civil da MB.
À Assessoria de Plano Diretor (DGPM-30) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos relativos ao Plano Diretor.
À Assessoria de Serviços Assistenciais (DGPM-40) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos relativos à Saúde e à Assistência Social.
À Assessoria Jurídica Militar (DGPM-50) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos jurídicos ligados à administração de pessoal.
À Assessoria Jurídica Civil (DGPM-60) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral nos assuntos jurídicos administrativos diversos da administração de pessoal.
À Assessoria do Sistema de Planejamento de Pessoal (DGPM-70) compete, especificamente, assessorar o Diretor-Geral quanto ao desenvolvimento e gerenciamento do SPP.
Referente ao Pessoal, a DGPM dispõe dos seguintes:
I – um Oficial General, da ativa, do Corpo da Armada – Diretor-Geral;
II – um Capitão-de-Mar-e-Guerra, da ativa, do Corpo da Armada – Chefe de Gabinete;
III – um Oficial Superior, da ativa, do Quadro de Capelães Navais – Chefe do Serviço
de Assistência Religiosa da Marinha;
IV – doze Oficiais Superiores, da ativa – Oficiais de Gabinete;
V – um Oficial Superior, da ativa, do Quadro de Capelães Navais – Adjunto do Chefe do SARM;
VI – um Oficial Superior, da ativa – Assistente; e
VII – militares, dos diversos Corpos e Quadros, e servidores civis constantes da Tabela de Lotação (TL).
– O Regimento Interno preverá as funções que terão seus ocupantes propostos para o grupo de "Direção e Assessoramento Superior" (DAS) e para "Funções Gratificadas" (FG).

Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste

  • Entidade coletiva
  • 06/09/2007

Criada, pela portaria n° 222 de 06/09/2007, o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste é uma Organização Militar com autonomia
administrativa, com sede na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, subordinado ao Comando do 2º Distrito Naval.

Comando do Sexto Distrito Naval

  • Entidade coletiva
  • 10/06/1933

A Marinha do Brasil está presente na Fronteira Oeste desde a criação do Arsenal de Marinha da Província de Mato Grosso, em Cuiabá, a 19 de fevereiro de 1827. Com a criação daquele Arsenal, a Marinha de Guerra do Império deu o primeiro passo para o estabelecimento de um ponto de apoio sobre a rota fluvial de penetração ao norte da Província. Seu primeiro Comandante foi o Oficial da Armada João Augusto Leverge, posteriormente Barão de Melgaço, primeiro Oficial a comandar uma Força Naval em Mato Grosso e que se denominou Trem Naval de Mato Grosso.
Ao longo dos anos, em decorrência de dificuldades econômicas locais, tais como escassez de madeiras para construção naval, condicionantes geográficos como as difíceis condições de navegabilidade do rio Cuiabá e, naturalmente, como conseqüência da Guerra da Tríplice Aliança, cogitaram as diferentes Administrações Navais da transferência do Arsenal para outra localidade.
Dessa forma, por Aviso Ministerial de 07 de janeiro 1873, foi determinada a construção do Arsenal de Marinha de Ladário, a cargo do CF Manuel Ricardo da Cunha Couto, sendo sua pedra fundamental lançada em 14 de março daquele ano.
Até 1933 o Arsenal teve vida própria, sendo dirigido por um Inspetor. Em 10 de junho de 1933, foi criado o Comando Naval de Mato Grosso, ao qual o Arsenal passou a se subordinar. O Arsenal teve sua denominação alterada para Base Fluvial de Ladário em 1945 e, nesse mesmo ano, o Comando Naval de Mato Grosso passou a denominar-se Sexto Distrito Naval.
O Comando do Sexto Distrito Naval é uma Organização Militar da Marinha do Brasil, localizada na Região Centro Oeste do País, englobando uma faixa de fronteira em área considerada indispensável para a Segurança Nacional.
Tem jurisdição sobre os Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a ação de presença constante de suas Forças Operativas se constitui num importante e necessário fator de segurança, principalmente nas regiões de fronteira com a Bolívia e Paraguai.

Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais

  • Entidade coletiva
  • 09/09/1971

O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav), foi criado no dia 09 de setembro de 1971 pelo Aviso Ministerial nº 0751, quando o antigo Centro de Recrutas do Corpo de Fuzileiros Navais, que nesta área funcionava, efetivou sua mudança para a Ilha da Marambaia, concluída em 07 de março de 1972, o Batalhão passou a ocupar as instalações remanescentes daquele Centro, o que, na oportunidade, representava o Prédio de Comando de hoje e algumas edificações ainda existentes na OM à esquerda do rio Guandu do Sapê. Em 1974 é construída a torre de saltos e são iniciadas as construções, hoje existentes do lado direito do citado córrego, as quais foram incorporadas ao Batalhão a partir de 1976 até 1978.

No início de sua criação, o Batalhão fora organizado de acordo com a conjuntura da época, mesclado o interesse do CFN em ter uma Unidade voltada para o emprego em situação de guerra de guerrilha e a idéia de se ter um 4º Batalhão de Infantaria. Disso resultou que o Batalhão de Operações Especiais de então contasse com uma Companhia de Comando e Serviços, até hoje existente, e uma Companhia de Operações Especiais, esta organizada à semelhança de uma Companhia de Fuzileiros Navais. A partir de sua criação, o Batalhão TONELERO começa a incrementar atividades de instrução voltadas para Operações Especiais. Nesse contexto, em 1972 seria formada a primeira turma de Oficiais oriundos da Escola Naval no Curso de Contra-guerrilha (ConGue).

Ao longo dos anos, esse curso sofreu modificações em seu conteúdo e estrutura, passando a denominar-se Curso de Adestramento de Comandos Anfíbios, Curso Especial de Comandos
Anfíbios (ComAnf) e, posteriormente, dividindo-se em Curso Especial de Comandos Anfíbios (CEsComAnf) e Curso Especial de Operações Especiais (CEsOpEsp). A partir de 1998, a preparação dos Comando Anfíbios passou a ser ministrada em um único curso, o CEsComAnf.

Em 01/01/1991 a Companhia de Reconhecimento Anfíbio (CiaReconAnf), pertence à Tropa de Reforço, foi transferida para o Batalhão. Em 26 de março de 1996, a Companhia de Reconhecimento Terrestre (CiaReconTer), foi transferida da Divisão Anfíbia para o Batalhão Tonelero, reunindo-se no BtlOpEspFuzNav, todas as atividades de operações especiais de fuzileiros navais. Com o vulto e importância dessas novas e tão complexas atribuições, o Batalhão Tonelero, até então pertencente à Tropa de Reforço, passou a partir de 20 de dezembro de 1995, àsubordinação direta do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.

Hoje, o BtlOpEspFuzNav está organizado em uma Companhia de Comando e Serviços e três Companhias de Operações Especiais. Tal estrutura permite a organização por tarefas de grupamentos operativos e destacamentos para cumprir qualquer missão de interesse da Marinha, dentro do contexto de operações especiais, inclusive aquelas relacionadas com retomada de instalações e resgate de pessoal de interesse da Marinha.

Navio-Patrulha Penedo

  • Entidade coletiva
  • 30/09/1971

O NPa "PENEDO" foi incorporado a Marinha Brasileira em 30 de setembro de 1971, sendo subordinado ao Comando do 1° Distrito Naval, Comando do 3° Distrito Naval, Comando do 4° Distrito Naval e atualmente ao Comando do 6° Distrito Naval , onde passou a subordinaçăo do Comando da Flotilha de Mato Grosso, após a transferencia de subordinaçăo ocorrida em duas fases: a primeira fase foi iniciada com a saída do Navio de Belém no dia 01 de Setembro de 1999 e terminada com a chegada do Navio no Rio de Janeiro em 28 de Setembro de 1999; a segunda fase foi iniciada com o suspender do Navio no dia 27 de Dezembro de 1999 do Rio de Janeiro e terminada com a chegada em Ladário no dia 09 de Março de 2000, encerrando-se a transferencia de subordinaçăo do 4° Distrito Naval para o 6° Distrito Naval.

Navio-Patrulha Piratini

  • Entidade coletiva
  • 30/11/1970

O PIRATINI foi incorporado ao serviço da Armada da Marinha Brasileira no dia 30 de novembro de 1970 com o nome de Navio-Patrulha Costeiro "PIRATINI". Porém, em 03 de agosto de 1993, pela Portaria Ministerial Nº 0489, teve sua denominação alterada para Navio-Patrulha Classe "PIRATINI". Desde sua incorporação o navio já navegou ao longo da costa do Estado do Pará e por rios e afluentes da Bacia Amazônica e, atualmente, encontra-se operando na Hidrovia Paraguai-Paraná. O PIRATINI é o terceiro navio da história da Marinha Brasileira a ostentar este nome. O primeiro foi a "TORPEDEIRA PIRATINI" (1893-1894) e o segundo foi o "DESTROYER PIRATINI".

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