Mostrando 3304 resultados

registro de autoridade

Unidade Médica Expedicionária da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 28/09/2009

Foi realizada, no dia 14 de março, no Complexo Naval da Ilha das Flores, em São Gonçalo/RJ, a inauguração das novas instalações da Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM). A cerimônia foi presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer e contou com a presença do Diretor de Saúde da Marinha, Vice-Almirante (Md) Celso Barbosa Montenegro e do Diretor do Centro de Medicina Operativa da Marinha, Contra-Almirante (Md) José Antonio Rodrigues Cordeiro.
A UMEM, com sede no Município de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, foi criada pela Portaria nº 331, de 28 de setembro de 2009, do Comandante da Marinha, com o propósito de prestar apoio de saúde aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav) nas Operações Anfíbias, montar e nuclear uma Unidade Médica Nível Dois, no contexto das Operações de Paz, bem como instalações de saúde incorporadas a GptOpFuzNav nas Operações Humanitárias e em outras operações, a critério da Administração Naval. Subordinada ao Comando da Tropa de Reforço, a UMEM é a organização militar responsável pela execução das atividades de Medicina Expedicionária na MB, sob orientação técnica do Centro de Medicina Operativa da Marinha (CMOpM).
Endereço: AV. Paiva S/Nº - Ilha das Flores - Neves - São Gonçalo - RJ - Brasil - CEP 24.426-148. Tel: (00XX21) 3707-9594

Unidade Integrada de Saúde Mental

  • Entidade coletiva
  • 24/04/1989

A Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM), com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ, foi criada pela Portaria Ministerial nº 0303, de 24 de abril de 1989, incorporando as atividades de assistência em saúde mental, que anteriormente eram desenvolvidas por ela própria, em nível de Departamento pertencente à estrutura orgânica do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD). Suas atividades foram regulamentadas pela Portaria no 0019, de 22 de maio de 1989; nº 0015, de 20 de abril de 1992; e nº 0387, de 18 de setembro de 1998, todas do Chefe do Estado-Maior da Armada. Com a publicação da Portaria Ministerial no 227, de 15 de setembro de 1998, a UISM passou à subordinação do Centro Médico Assistencial da Marinha (CMAM) e teve suas atividades regulamentadas pelas Portarias nº 0365, de 30 de setembro de 1998; e nº 143, de 29 de setembro de 2006, ambas do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha. Revogada essa última Portaria, passa a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 251, de 31 de agosto de 2011, do Diretor de Saúde da Marinha (DSM).

Tribunal Marítimo

  • Entidade coletiva
  • 05/07/1934

A criação dos Tribunais Marítimos Administrativos foi fruto de uma das doze atribuições alocadas ao Ministério da Marinha pelo Artigo 1o, Parágrafo 1o, do Decreto no 20.829, de 21 de dezembro de 1931, que criava a Diretoria da Marinha Mercante. Esta Diretoria veio substituir a Diretoria de Portos e Costas e era diretamente subordinada ao Ministério da Marinha. Por conseguinte, os Tribunais Marítimos Administrativos, criados, porém ainda não ativados, ficavam subordinados a nova Diretoria de Marinha Mercante. O Artigo 5o do decreto citado determinou a criação destes tribunais:
“Art.5o Os Tribunais Marítimos Administrativos, que ora ficam criados pelo presente decreto sob a jurisdição do Ministério da Marinha, terão a organização e atribuições determinadas no regulamento a ser expedido para a Diretoria de Marinha Mercante.”
Nos parágrafos subseqüentes, este mesmo artigo definiu que, enquanto o Governo Federal não observasse a conveniência da divisão do território nacional em circunscrições marítimas, cada uma com um tribunal marítimo administrativo, o Tribunal Marítimo a ser ativado no então Distrito Federal, a Cidade do Rio de Janeiro, funcionaria com jurisdição sobre toda a costa, mares interiores e vias navegáveis nacionais. A presidência do Tribunal Marítimo do Distrito Federal caberia ao Diretor Geral de Marinha Mercante, tendo como membros o Capitão dos Portos do Distrito Federal e Estado do Rio de Janeiro; um professor de Direito Marítimo em instituto oficial de ensino da República ou bacharel em direito reconhecidamente especializado na matéria; um delegado das sociedades de Oficiais de Marinha Mercante com personalidade jurídica; um delegado dos armadores nacionais com sede ou agência no Distrito Federal e um delegado das companhias de seguro nacionais com sede ou agência no Distrito Federal. Todos esses membros, exceto o Presidente e o Capitão dos Portos, seriam nomeados por decreto, exercendo a função por um prazo de dois anos. Ficavam, também, definidas a existência de um regime de repressão, que seria normatizado pelo posterior Regulamento do Tribunal Marítimo Administrativo, e a criação da função de procurador especial para aquele tribunal. O Procurador Especial, representante do Ministério Público alocado no Tribunal Marítimo, seria nomeado dentre os auditores da Marinha.
O Decreto no 22.900, de 6 de julho de 1933, concedeu autonomia aos tribunais marítimos a serem ativados, retirando-os da alçada da Diretoria de Marinha Mercante e colocando-os sob a jurisdição direta do Ministro da Marinha. Este mesmo decreto informava que o Ministro da Marinha iria expedir o regulamento para o primeiro tribunal marítimo a ser ativado, o Tribunal Marítimo Administrativo do Distrito Federal, que “até ulterior deliberação, exercerá suas atribuições sôbre toda a costa, mares interiores e vias navegáveis da República.”
O Regulamento do Tribunal Marítimo Administrativo foi aprovado e mandado executar pelo Decreto no 24.585, de 5 de julho de 1934, data considerada como da criação do Tribunal e na qual comemora-se seu aniversário. Apesar do Tribunal Marítimo não mais estar subordinado à Diretoria de Marinha Mercante, o regulamento aprovado manteve o Diretor Geral de Marinha Mercante presidindo-o, porém, o Capitão dos Portos do Distrito Federal e Estado do Rio de Janeiro deixou de exercer a função neste Tribunal. Os demais nomeados continuaram a obedecer aos mesmos critérios expostos no Artigo 5o do Decreto no 20.829, de 21 de dezembro de 1931.
Ao Tribunal Marítimo Administrativo competia fixar a natureza e extensão dos acidentes da navegação ocorridos com embarcações mercantes nacionais, em águas nacionais ou estrangeiras, e com embarcações estrangeiras, mercantes ou não, excetuadas as militares, em águas nacionais, examinando sua causa determinante e circunstâncias em que se verificaram. Como produto das deliberações do Tribunal, além da decisão, seriam propostas ao Conselho de Marinha Mercante medidas de prevenção aos acidentes marítimos, aperfeiçoando, assim, a legislação e regulamentação do setor. Competia também ao Tribunal, dentre várias atribuições subsidiárias, manter o “Registro Geral de Propriedade Marítima”, que seria realizado pela Secretaria do Tribunal. A partir da data de aprovação do citado regulamento, os proprietários de embarcações mercantes nacionais teriam um prazo de seis meses para registrarem suas propriedades na Secretaria do Tribunal Marítimo.
O Tribunal Marítimo Administrativo do Distrito Federal reuniu-se pela primeira vez, em sessão preparatória para sua instalação, em 20 de fevereiro de 1935. Foi instalado oficialmente três dias depois (23/02/1935), em sessão solene, no Salão de Sessões do Conselho do Almirantado. Contudo, a estrutura administrativa do Tribunal já se encontrava funcionando desde 10 de janeiro daquele ano.
O Relatório apresentado ao Presidente da República pelo Ministro da Marinha, Vice-Almirante Henrique Aristides Guilhem, em março de 1937, discorreu sobre a atuação do Tribunal Marítimo Administrativo do Distrito Federal, o propósito de sua criação e as perspectivas futuras. Quanto ao propósito da criação, o citado relatório informa:
“O Tribunal Marítimo Administrativo, (...), apareceu como consequencia logica do desenvolvimento do nosso trafego maritimo e fluvial, preenchendo uma lacuna a muito sentida em nosso Pais, e que se fez notadamente premente quando, a par de muitos casos anteriores, se deu o facto com o vapor allemão “Baden” à sahido do porto do Rio de Janeiro, cujo processo foi feito na Allemanha1.”
“Há muito, todos os que tinham interesse ligados ou dependentes da nossa Marinha Mercante, do transporte sobre agua no Brasil, reclamavam a criação de um orgão techinico para a apreciação rapida e segura de toda sorte de accidentes da navegação no nosso immenso littoral e vias navegaveis.
“Esse orgão foi creado ao impulso do espirito de renovação que ultimammente attingiu a Administração Brasileira.”
Sobre as perspectivas futuras, o supracitado Relatório indicou que o Tribunal Marítimo Administrativo do Distrito Federal seria a célula para uma organização que compreenderia tribunais marítimos regionais, com um Superior Tribunal Marítimo para recursos a decisões emitidas nas instâncias regionais.
No Relatório do Ministério da Marinha correspondente aos anos de 1937 a 1939, foi registrada a existência de outros setores do Tribunal além de sua Secretaria, como a Biblioteca e a Seção de Cartas Marítimas e Geográficas. Naquele período, a Biblioteca do Tribunal foi acrescida de obras especializadas referentes às atividades do mesmo; também, a Seção de Cartas Marítimas e Geográficas recebeu novas cartas marítimas obtidas no Brasil e no exterior.
O regulamento que regia o Tribunal logo mostrou impor restrições ao seu funcionamento. Os pontos fundamentais a serem melhor definidos eram: a fixação em lei da competência privativa do Tribunal Marítimo Administrativo para pronunciar juízo definitivo sobre natureza extensão e causas determinantes dos acidentes de navegação; e a definição do que seria acidente de navegação. O Relatório do Ministro da Marinha referente ao ano de 1940 informava que um anteprojeto de regulamento não logrou aprovação pela dificuldade de conciliar áreas de competência sem interferir com as esferas de ação de outros órgãos da administração pública. Apesar dessas dificuldades, em 1940, o Tribunal realizou 116 sessões, efetuando 68 julgamentos, além de acórdãos, conhecimento de agravos, recursos e representações.
Em 1941, foi construída uma Casa Forte para o Tribunal Marítimo, destinada a guarda do arquivo de processos e documentação do mesmo. O Relatório Anual do Ministro da Marinha, Vice-Almirante Henrique Aristides Guilhem, declarava:
“A função fundamental do Tribunal é prevenir quanto possível o risco da navegação; em seguida definir a natureza, extensão e causas determinantes dos acidentes dessa navegação. Assim, ao contrário do que se verifica na Justiça Ordinária, quanto menor fôr o número de processos, mais eficiente terá sido a ação do Tribunal pelo preenchimento do seu principal escôpo. A diminuição constante do número de processos evidencia a eficiência do Tribunal.”
Concomitante à missão principal de um órgão de deliberação de justiça, o Tribunal Marítimo produzia uma doutrina de prevenção de acidentes de navegação baseada nos casos julgados que subsidiava a legislação de segurança da navegação em águas territoriais e interiores brasileiras. Assim, justificava-se uma das demandas do Tribunal, maior autoridade para que suas decisões fossem convenientemente acatadas no foro comum. O Relatório do Ministro da Marinha dos anos de 1942 a 1944 indicou que um anteprojeto de reforma do Tribunal Marítimo foi reprovado pelo Ministério da Justiça. Nesses anos em que a nação se via envolvida em um conflito mundial, o Tribunal Marítimo teve um aumento em suas atividades devido à agressão dos submarinos alemães e italianos à Marinha Mercante nacional. A Segunda Guerra Mundial implicou, também, em maior fiscalização do registro de propriedade marítima.
Em 1947, ocorreram importantes mudanças na composição do Tribunal Marítimo: seus membros passariam a ser juízes efetivos e a sua presidência, agora autônoma, seria exercida por um Oficial-General da Armada.
Apesar da grande contribuição do Tribunal Marítimo no aperfeiçoamento da regulamentação pertinente à navegação, até 1957, não havia norma que disciplinasse e regularizasse a realização dos inquéritos referentes a fatos e acidentes de navegação. Naquele ano, foi publicado pelo Tribunal, o opúsculo Acidentes de Navegação e Registro de Propriedade Marítima, logo distribuído às capitanias dos portos, delegacias e agências subordinadas, para obter-se a padronização nos procedimentos de realização dos inquéritos.
As decisões deste Tribunal estão consolidada em seus "Anuários de Jurisprudência", registrando-se como primeiro Acórdão, o relativo ao processo nº 29, de 1934 sobre o encalhe do "Hiate Venus".
Por coincidência, o processo nº 1 só foi julgado no dia 13 de dezembro de 1935 - Dia do Marinheiro. Tratava-se do naufrágio do Cutter "Constantinopla". Muito tempo decorreu desde então, até a última década, quando registramos como processos especialmente notáveis os relativos ao "Bateau Mouche"; "Theomana"; "Alinea P"; "Karina P"; "Mineral Star"; "Protoklitos IV"; "Kamari"; "Plataforma da Petrobras P-36"; e outros de grande repercussão, cuja listagem seria por demais exaustiva.
Durante todos esses anos, a principal razão de ser deste Tribunal tem sido a de contribuir para a segurança da navegação. Desse modo, nosso propósito não se limita a meramente punitivo. Nosso objetivo é, sim, o de estabelecer as circunstâncias relevantes de cada acidente; perscrutar os fatores que lhes deram origem; publicar suas causas e fazer recomendações apropriadas à Autoridade Marítima, com vistas a alterações preventivas às Normas que tratam da segurança da navegação, à preservação da vida humana e proteção do meio ambiente marinho.
É de se realçar ainda a atuação do Tribunal Marítimo no que diz respeito ao Registro Marítimo. Quer seja quanto à propriedade das embarcações como no que diz respeito aos ônus que incidem sobre nossas embarcações e armadores de navios brasileiros. Neste particular, este Tribunal pode se vangloriar de, em sua atividade cartorial, manter um registro de reconhecida probidade e correção, avalizado por toda comunidade marítima.

1Incidente com o Paquete Baden. O vapor alemão "BADEN", que, no ano de 1930, deixou irregularmente o porto do Rio de Janeiro e foi atingido por disparo do Forte do Vigia, quando não atendeu a ordem de parada sinalizada pela Fortaleza de Santa Cruz. O Tribunal Marítimo da Alemanha, julgando o caso, considerou que houve precipitação do Comandante do Navio, bem como, negligência de nossas fortalezas que o bombardearam. No Brasil, houve apenas um inquérito administrativo. Desse modo, sentimo-nos inferiorizados por não possuirmos uma Justiça Marítima.

Terceiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral

  • Entidade coletiva
  • 31/01/1994

Em 31 de janeiro de 1994, a Portaria Ministerial nº 0054, do Ministério da Marinha Ivan da Silveira Serpa, resolveu:
“- Art. 1º: Criar, dentro da Estrutura Orgânica do Ministério da Marinha, o 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, com o propósito de contribuir para a aplicação do Poder Naval na área de atuação da Flotilha do Amazonas.

  • Art. 2º: A implantação do EsqdHU-3 será efetivada a parti do Destacamento Aéreo Embarcado da Flotilha do Amazonas.
  • Art. 3º: O chefe do Estado-Maior da Armada e o Comandante de Operações Navais baixarão os atos complementares que se fizerem necessário à execução desta Portaria, dentro do prazo de noventa dias, a contar da data de assinatura desta Portaria.”
    Era criado o Esquadrão HU-3, Esquadrão “Tucano”, tendo seu inventário inicial as aeronaves N-7052, N-7058, N-7078, N-7079 e N-7080.
    Em 14 de abril de 1994, pela Ordem do Dia nº 002/94, do comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra José Julio Pedro, é ativado o Esquadrão HU-3, tendo como seu primeiro comandante o Capitão-de-Corveta Paulo Henrique de Carvalho.
    Estando hoje subordinado diretamente Comando do 9º Distrito Naval (Manaus) e tendo sido a primeira unidade aérea da Marinha construída fora da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, o Esquadrão possui um inventário de seis aeronaves – UH-12, N-7052, N-7058, N-7078, N-7080, N-7086 e N-7089 – e uma tripulação composta de 14 oficiais e 69 praças. Nossas aeronaves vêm sendo empregadas nas seguintes missões:
  • Patrulha Naval a bordo dos navios-patrulha fluvial classe Pedro Teixeira (P-20 e P-21);
  • assistência às populações ribeirinhas a bordo dos navios de assistência hospitalar classe Oswaldo Cruz (U- 18 e U-19);
  • apoio às Inspeções Navais realizadas pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental;
  • operações em apoio ao Batalhão de Operações Ribeirinhas;
  • apoio às unidades do 4º DN (Belém);
  • Missões de Emprego Geral; e
  • Busca e salvamento.
    No labor cotidiano, o Esquadrão, assim como foi com o DAE-Flotam, constitui as asas da Marinha por toda a Amazônia – o apoio, os sensores e os armamentos aeronavais sobre mais da metade do território brasileiro.
    Após 26 anos, ficou registrado um inumerável acervo de história navais e outros tantos ensinamentos de como se lidar com as peculiaridades amazônicas: cenários de condições meteorológicas adversas e extremamente mutantes, com alternativas para pouso tão escassas que, na maioria das vezes, não existem)ou se representam por uma praia de rio de não fazer inveja às dimensões de uma quadra de tênis); o cotidiano abastecimento por tambores (ainda há pitorescos lugares em que a guarda do combustível fica na igreja da localidade); ou, mesmo, ver o espanto das crianças, que não sabem da existência sequer de uma simples televisão, diante da inédita visão de um “objeto voador”.
    Temos o orgulho e a satisfação de ostentar o símbolo do “Tucano” e a “bolacha” do 9º Distrito Naval em nosso macacão de vôo, tendo a certeza de celebrar cada dia com o selo de “Missão Cumprida”. Integrados com as demais organizações do 9º DN, especialmente atenciosos aos céus aeronavais sobre toda a Amazônia, assumindo o fiel compromisso de operar e manutenir nossos valentes UH-12, focados na segurança de vôo e na observação dos procedimentos operativos.
    A todos aqueles que fizeram e fazem parte desta história, em muitos casos com o sacrifício da própria vida, o eterno agradecimento e o mais sincero reconhecimento dos que hoje habitam a “Tucano-Base”. O profissionalismo, o esforço e a dedicação ímpar de cada um permitiu atingir a marca de mais de 31.000 horas voadas, nestes 26 anos de presença da Aviação Naval na Amazônia.

Terceiro Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais

  • Entidade coletiva
  • 16/01/1969

Criado em 16 de janeiro de 1969, como Destacamento Especial, cuja função dada pela Marinha, era a guarda de presos políticos, foi instalado em prédios pertencentes ao antigo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) localizado na Ilha das Flores. No dia 09 de outubro de 1969, passamos de simples Destacamento a Batalhão, que mais tarde seria 3ºBatalhão de Infantaria, subordinado ao então Núcleo da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, criado pelo Aviso nº1.266 de 24 de outubro de 1969 do Exmº Sr. Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra AUGSUTO HAMANN RADEMAKER GRUNEWAL.
Instalado ainda nas antigas instalações na Ilha das Flores,era organizado em Companhia de Comando, Companhia de Serviço e três Companhia de Infantaria de Fuzileiros Navais, Passando à subordinação da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, sendo o então Comandante Geral do CFN o Exmº Sr. Vice-Almirante (FN) HEITOR LOPES DE SOUZA, foi designado comandante do recém criado Btl Paissandu, o CMG (FN) CLEMENTE JOSÉ MONTEIRO FILHO. Em 1º de julho de 1971 transferiu-se para as atuais instalações do complexo naval da Ilha do Governador, ocupando a porção oeste e tendo como portão de entrada o Pórtico das Pixunas.
O Batalhão Paissandu é o mais jovem dos Batalhões de Infantaria do CFN, porém tendo transcorrido mais de quatro décadas desde sua criação, testificamos a evolução desta Unidade em suas diversas participações nas mais variadas operações, tais como: Operações na Selva Amazônica e Pantanal de Mato-Grosso nas quais foi pioneiro, Operações NINFA IV e Operações Anfíbias no Caribe. Destacamos também as inúmeras operações hoje denominadas ADEST-EQUIPE, SUBEX-INF, AMIZADE e UANFEX. Recentemente abriu caminho para a participação do CFN como contingente em missões da ONU em Moçambique , Angola e atualmente no Haiti, sendo o primeiro a enviar tropa do CFN em todos eles.
Paissandu, cujo nome relembra dois fatos notáveis das Armas brasileiras, em especial o CFN, em suas participações, primeiro na Campanha Cisplatina em 01 de setembro de 1881, quando as forças sob o comando do Brigadeiro DIOGO DE SOUZA, tomaram, após sangrento combate, a praça PAISSANDU, no vilarejo de mesmo nome. O segundo, na tomada da mesma praça, com início das ações em 06 de dezembro de 1864 e término no dia 02 de janeiro de 1865, estando as forças de terra sob o comando do Marecheal de Campo JOÃO PROPÍCIO MENA BARRETO, e as de mar sob o comando do inolvidável herói de Marinha do Brasil, Vice-Almirante JOAQUIM MARQUES DE LISBOA, então Visconde de Tamandaré. Cumpre citar que este brilhante feito d´armas, cuja importante participação do Batalhão Naval com um contingente de 380 praças sob o comando do Capitão-de-Fragata SALUSTIANO CAETANO DOS SANTOS arrebatou ao inimigo sua posição mais forte. Após 52 horas ininterruptas de rudes combates, a então vila de Paissandu foi tomada quarteirão por quarteirão, conquistando palmo a palmo as posições guarnecidas, obrigando o inimigo a reunir-se nas últimas obras para sobre elas convergir os fogos de artilharia e os esforços dos Batalhões, e cumpre citar neste feito de guerra dos Fuzileiros Navais, através das figuras dos então Primeiros-Sargentos, do então Batalhão Naval, FRANCISCO BORGES DE SOUZA e ALEXANDRE JOSÉ DA SILVA, que se portaram com intrepidez admirável, tendo este a honra de ser o primeiro que colocou a bandeira Imperial no alto da matriz.

Submarino Tupi

  • Entidade coletiva
  • 20/12/1988

O Submarino Tupi - S 30, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e a nação Tupi. Foi ordenado em fevereiro de 1984, junto ao estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft, em Kiel, na Alemanha. Teve sua quilha batida (casco 197) em 8 de março de 1985. Foi batizado e lançado em 28 de abril de 1987, tendo como madrinha a Sra. Heloísa Fonseca, esposa do ex-Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. Foi entregue pela HDW em 20 de dezembro de 1988, sendo incorporado a Marinha do Brasil, ficando a partir dai como "navio isolado", assumindo a função de Encarregado das Provas, Testes e Adestramento do Submarino, o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa. Depois de realizar provas de mar e treinamento da tripulação no Báltico, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em Kiel, na Alemanha em 6 de maio de 1989, segundo a Portaria n.º 1055 de 20 de dezembro de 1988. No mesmo dia da Mostra de Armamento passou a subordinação do Comando de Operações Navais. A cerimônia de incorporação contou com a presença de autoridades civis e militares, brasileiras e alemãs, dentre elas o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, o ex-Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano da Fonseca e sua esposa, que foi madrinha do navio, o Chefe de Gabinete do MM, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, que presidiu o ato de incorporação representando o Chefe do Estado-Maior da Armada, e o Coordenador do PRM, CA (EN) Armando de Senna Bittencourt. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa.

A oficialidade do recebimento do Tupi foi a seguinte:

 - CF Paulo Sérgio Silveira da Costa - Comandante
- CC Flávio de Moraes Leme - Imediato
- CC José Carlos Juaçaba Teixeira - CheMaq

- CC Paulo Figueiredo A. de Oliveira Filho - CheOpe

- CT Afrânio de Paiva Moreira Júnior - Enc.Div. M
- CT Bento Costa Lima L. de Albuquerque - Enc.Div. T
- CT Carlos Eduardo Frazão de Araújo - Enc.Div. O

- CT Marcos Silva Rodrigues - Enc.Div. S

O Brasão do Submarino Tupi - S 30.

1987

Em novembro, iniciou os testes finais de aceitação no mar, com tripulação do Estaleiro HDW em águas jurisdicionais da Alemanha e Dinamarca.

O S. Tupi - S 30, realizando testes de mar no Baltico. (foto: S. Tupi) O S. Tupi - S 30, realizando testes de mar no Baltico. Nessa época o Tupi ostentava o indicativo na cor branca, tal como os nossos Submarinos no inicio do decada de 70. (foto: S. Tupi) O S. Tupi - S 30, ainda na Europa na época dos seus testes de mar. (foto: S. Tupi)

1988

Em 5 de novembro, concluiu as Provas de Aceitação no Estaleiro (HAT - Harbour Acceptance Trials) do casco 197, cujo processo foi completado com imersão estática e com uma pequena saida na superfície, nas proximidades de Kiel, tendo sido navegadas 53 milhas e cumprido 0.5 dias de mar.

Entre 9 de novembro e abril de 1989, realizou as Provas de Aceitação no (SAT - Sea Aceptancence Trials).

O S. Tupi - S 30, ainda na Europa na época dos seus testes de mar. (foto: S. Tupi)

1989

Em 8 de maio, suspendeu de Kiel com destino ao Brasil, escalando em Lisboa e Recife, chegando ao Rio de Janeiro em 27 de junho.

O S. Tupi - S 30, chegando ao Rio de Janeiro, atracando pela primeira vez na BACS em 27 de janeiro de 1989. (foto: Revista Segurança & Defesa)

Em outubro, recebeu a visita do Presidente da Republica, José Sarney.

1990

Em 5 de maio, embarcou o Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, e realizou exercício de imersão ao largo do Rio de Janeiro. No retorno o Presidente, foi transladado por lancha para a F Constituição - F 42.

Entre 13 de julho e 4 de agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78 sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro. A FT-78 era formada pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Marcilio Dias - D 25, Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37, NT Marajó - G 27, e os S Amazonas - S 16 e Tonelero - S 21. Também participaram helicópteros da ForAerNav, aviões P-16 do 1º GAE da FAB, navios do 1º, 2º e 3º Distritos Navais. Essa foi a primeira participação do Tupi em operação da Esquadra. Os navios da FT-78 visitaram os portos de Salvador-BA, Maceió-AL, Recife-PE e Cabedelo-PB.

Em 6 de setembro, esteve pela primeira vez em Santos-SP.

Entre os dias 22 e 24 de outubro, participou da Operação TORPEDEX II, para avaliação de lançamento de torpedo, junto com o NSS Felinto Perry - K 11 e a F União - F 45.

No final do ano, atingiu as marcas de 139,5 dias de mar, 17.321,1 milhas navegadas e 2.013 horas de imersão.

1991

Em 13 de setembro, recebeu a visita de parlamentares e saiu a barra para realizar uma imersão de demonstração.

Já no dia 14 de setembro, foi a vez da visita do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mario César Flores, realizando imersão ao largo do Rio de Janeiro.

Entre os dias 22 e 24 de outubro, participou da Operação TORPEDEX II, para avaliação de lançamento de torpedo, junto com a F União - F 45 e o NSS Felinto Perry - K 11. Esteve em Santos de 26 a 29 de outubro.

Esteve em Santos de 26 a 29 de outubro.

1992

Em 6 de maio, comemorou três anos de incorporação, tendo atingido até essa data às marcas de 303 dias de mar, 37.137 milhas navegadas e 5.217 horas de imersão.

Participou da Operação TEMPEREX-I/92, integrando Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31 (capitania), F Niterói - F 40, os CT Paraíba - D 28 e Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pelas F Defensora - F 41 e União - F 45, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Sergipe - D 35 e o NT Marajó - G 27, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).

Em dezembro, tomou parte da Operação DRAGÃO XXVIII realizada em Itaóca (ES) junto com a F Independência – F 44, o CT Mariz e Barros – D 26, os NDD Ceará – G 30 e Rio de Janeiro – G 31, o NDCC Duque de Caxias – G 26 e a EDCG Camboriú – GED 12 (embarcada no Ceará).

Entre 11 e 14 de dezembro, esteve em Santos-SP, onde junto com a F Independência (capitânia), o CT Mariz e Barros, a Cv Jaceguai (escoteiro) e o NDD Ceará, que haviam acabado de participar da Operação DRAGÃO XXVIII, tomou parte das comemorações do Dia do Marinheiro.

No transcorrer deste ano, participou das comissões: TROPICALEX I/92, UNITAS XXXIII, TEMPEREX II/92, FRATERNO XII e DRAGÃO XXVIII.

1993

Conquistou o Troféu de Eficiência - "E", referente ao desempenho operativo no ano de 1992.

Em agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/93, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. A operação contou com a participação do Rio de Janeiro - G 30, União - F 45, Paraíba - D 28, Jaceguai - V 31, Tupi - S 30, entre outros navios.

Em setembro, participou da da Operação TEMPEREX/PRATEX 03, juntamente com a Cv Jaceguai - V 31 e o NDD Ceara - G 30. Foi visitado o porto de Buenos Aires (Argentina).

Entre 22 e 25 de outubro, esteve em Santos-SP junto com a Cv Inhaúma - V 30.

1994

Em janeiro, realizou pela primeira vez, exercícios de patrulha ao longo da costa, na fronteira marítima Norte e coleta de informações ambientais de natureza operacional ao longo da foz do Rio Amazonas. Entre os dias 22 e 26 de janeiro, esteve atracado na Base Naval de Val-de-Cães, em Belém, que prestou todo o apoio ao navio, que foi o primeiro submarino a atracar naquela base, em toda a sua historia. Na escala em Belém, foram recebidas a bordo diversas autoridades civis e militares, entre elas, o Prefeito da Cidade de Belém e o Governador do Estado do Pará.

Em 6 de maio, completou 5 anos de sua incorporação a Armada.

Entre 3 e 11 de novembro, integrou o Grupo-Tarefa brasileiro que participou da Operação FRATERNO XIV, realizada em águas argentinas. Além do Tupí integravam o GT, sob o Comando do ComEsqdCT-1, o NAel Minas Gerais - A 11 (capitania), o CT Pernambuco - D 30, a F Defensora - F 41 e a Cv Jaceguai - V 31. Participaram desse exercício pela Armada Argentina a F ARA Almirante Brown - D 10, e as Cv ARA Granville - F 33 e ARA Parker - F 44 e o S ARA Santa Cruz - S 41, com o qual realizou, inclusive, exercício SubxSub. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano e Mar del Plata.

Além das comissões já citadas, participou durante o ano da BARRACUDA-I/94, TORPEDEX, ADEREX COMFORCTS, INTERFORCEX II e UNITAS XXXV, realizando inclusive exercício SubxSub com o SNA USS Seahorse - SSN 669, realizou também corrida na Raia Magnética, em Salvador-BA.

Conquistou o Troféu Eficiência " Echo" e Troféu TORPEDEX, relativo ao ano de 1994.

Até o final do ano, havia atingido as marcas de 577,5 dias de mar, 74.863 milhas navegadas e 10.293 horas de imersão, sendo só em 1994, havia atingido, 127,5 dias de mar, 18.671,62 milhas navegadas e 2.260,42 horas de imersão.

1995

Em maio realizou exercicios de Guerra A/S junto com a F Niterói - F 40 e a Cv Júlio de Noronha - V 32. Esteve em Santos de 5 a 7 de maio, zarpando nesse dia, domingo, para posicionamento previo na área de exércicio.

Até o final do ano, atingiu as marcas de 692,5 dias de mar, 12.148 horas de imersão e 90.030 milhas navegadas.

1996

Em março, realizou adestramento no ambito da Esquadra com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Liberal - F 43, os CT Paraná - D 29 e Mariz e Barros - D 26, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33 e o S Tamoio - S 31. Visitou o porto de Santos-SP de 8 a 11/03.

Conquistou o Troféu de Eficiência da ForS, referente ao ano de 1995, passando a ostentar em sua vela o "E-Barra".

Em dezembro, iniciou o Período de Manutenção Geral (PMG) no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Esse foi o primeiro PMG realizado em um IKL-209 no Brasil, sendo totalmente realizado com o navio em doca seca, tendo durado cerca de cinco anos. Até essa ocasião havia atingido as marcas de havia atingido as marcas de 762 dias de mar e 13.000 horas de imersão.

O Submarino Tupi - S 30, foi o primeiro IKL a ter seu casco seccionado no Brasil, durante o Período de Manutenção Geral entre 1998 e 2001. (foto: SRPM) O Tupi, teve o seu casco aberto por ocasião do final de seu primeiro ciclo operativo no seu primeiro PMG realizado entre 1996 e 1999. Segundo a firma alemã projetista do navio, os IKL-209 podem ter seu casco de pressão aberto por três vezes durante sua a vida operacional. (foto: AMRJ)

1997

Conquistou pela segunda vez consecutiva o Troféu de Eficiência, passando a ser "E" barra.

O Submarino Tupi - S 30, com o "Echo Barra". (foto: SRPM) O S. Tupi - S 30, fundeado em uma enseada no litoral do Rio de Janeiro. (foto: SDM). O S. Tupi - S 30, ostentando o "Echo Barra" conquistado no ano de 1997. (foto: SRPM)

1999

No primeiro trimestre realizou o embarque de Aspirantes da Escola Naval como parte do Estagio de Verão de 1999.

2001

Participou da Operação TEMPEREX 01.

Prestou apoio ao curso de ATCOM.

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra (Com1ªDivE), Contra-Almirante Marcos Martins Torres.

Desde sua incorporação, já atingiu as marcas de 930,5 dias de mar e 14.200 horas de imersão.

2003

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com os S Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Entre 29 de junho e 3 de julho, participou, na área de Angra dos Reis, da Operação SARSUB-I/03, realizada pela ForS em conjunto com o NSS Felinto Perry - K 11 e o AvApCo Almirante Hess - BACS 01, e que contou, também, com a participação de mergulhadores da BACS e do CIAMA. Essa operação se revestiu de características históricas, pois pela primeira vez na nossa Marinha foi realizada a acoplagem do Sino de Resgate Submarino (SRS) com a abertura intercalada das escotilhas inferior e superior do compartimento de baterias do Tupi, onde foi transferido um "boneco" para o SRS. Foi visitado o porto de Santos-SP.

2004

No final de junho, realizou exercícios de salvamento em conjunto com o NSS Felinto Perry - K 11 e o AvApCos Almirante Hess - BACS 01. Visitou o porto de Santos-SP de 25 a 28 de junho.

O Tupi, esteve em Santos entre 25 e 28 de junho de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry e o Aviso Almirante Hess - BACS 01. (foto: Marcelo M. Lopes da Silva) O Tupi, esteve em Santos entre 25 e 28 de junho de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry e o Aviso Almirante Hess - BACS 01. (foto: Marcelo M. Lopes da Silva)

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48, Rademaker – F 49 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e o S Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

Realizou exercícios de adestramento no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos entre 20 e 23 de agosto.

O Tupi, esteve em Santos entre 20 e 23 de agosto de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva, 21/08/2004) O Tupi, esteve em Santos entre 20 e 23 de agosto de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva, 21/08/2004) O Tupi, esteve em Santos entre 20 e 23 de agosto de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva, 21/08/2004) O Tupi, esteve em Santos entre 20 e 23 de agosto de 2004, no intervalo de exercicios de salvamento com o NSS Felinto Perry no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva, 21/08/2004)

2005

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou como unidade isolada da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião-SP e Alcatrazes-SP. Operou junto com unidades do GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pelas F Defensora - F 41 (capitânia) e Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas os NPa Guajará - P 44 e Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM. Visitou o porto de Santos entre os dias 20 e 23 de janeiro.

O Tupi, entrando em Santos, durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 20/01/2005) O Tupi, entrando em Santos, durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 20/01/2005) O Tupi, entrando em Santos, durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 20/01/2005) O Tupi, suspendendo de Santos, rumo a área de caça, durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Rogério Cordeiro, 23/01/2005)

O Tupi, suspendendo de Santos, rumo a área de caça, durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Rogério Cordeiro, 23/01/2005) O Tupi, saindo de Santos durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Marcelo Lopes, 23/01/2005) O Tupi, saindo de Santos durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Marcelo Lopes, 23/01/2005) O Tupi, saindo de Santos durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Marcelo Lopes, 23/01/2005)

O Tupi, saindo de Santos durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Marcelo Lopes, 23/01/2005) O Tupi, saindo de Santos durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - Marcelo Lopes, 23/01/2005)

O Tupi recebendo um torpedo que veio transportado por uma embarcação do Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha (CMASM). (foto: César T. Neves, via Rogério Cordeiro)

Entre 20 e 28 de setembro, integrando GT com as F Defensora - F 41 (capitânia), Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Jaceguai - V 31, o NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX. Foi visitado o porto de Santos-SP. Depois de concluir a MISSEX-05, realizou exercícios A/S com a F Greenhalgh - F 46, na região de Arraial do Cabo.

2006

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Rademaker – F 49; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; o S Tamoio – S 31; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

Entre 14 e 23 de março, participou da Operação ADEREX-I/06 como força de oposição (OPFOR). Também participaram dessa comissão, sob o comando do ComemCh, VA Álvaro Luiz Pindo e coordenação do ComDiv2, integrando um Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Independência – F 44 e Bosisio – F 48, CT Pará – D 27, Cv Jaceguai – V 31 e Frontin - V 33, e NT Marajó – G 27. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB, além de um destacamento de MEC. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

2007

Entre 15 e 22 de outubro participou da Operação TORPEDEX/07, que foi realizada na aérea marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos, integrando um Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante a Força de Superficie, CA Wilson Barbosa Guerra, formado pelas Fragatas Niterói - F 40, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, Corveta Inhaúma - V 30 e Navio-Tanque Almirante Gastão Motta - G 23. Foram executados diversos exercícios e manobras, entre elas: faina de reboque; lançamento e recolhimento de três torpedos de exercício; transferência de óleo no mar e realização de exercício de guerra anti-submarino, com a participação do Submarino Tupi - S 30. Entre 17 e 20 de outubro, esteve no porto de Santos-SP.

Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além do Tupi o componente naval, sob Contra-Almirante Marco Aurélio Guimarães Falcão, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado também pelas F Defensora - F 41, Greenhagh - F 46 e Bosisio - F 48, Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e os NPa Guaporé - P 45 e Gurupi - P 47, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas.

Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.

Retornando ao Rio de Janeiro na manhã de 12 de dezembro de 2007. (foto: Edson Lucas)

Em 17 de dezembro, partiu do porto de Santos-SP.

O Tupi, saindo de Santos na manhã de 17 de dezembro de 2007. (foto: Silvio Smera, via Rogério Cordeiro)

2008

Entre 14 e 27 de janeiro, participou de parte da ASPIRANTEX 08.

No período de 24 a 28 de março, participou da Operação SARSUB-1/2008, realizada na Baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis, e que contou, também, com a participação do NSS Felinto Perry - K 11 e do AvApCos Almirante Hess - BACS 01. A operação constou de uma simulação de socorro a um submarino sinistrado, com exercícios de passagem de ar de alta pressão, passagem de material e recolhimento e assistência médica aos tripulantes que escaparam pela guarita de salvamento.

Entre 28 e 31 de março, esteve em Santos-SP junto com o NSS Felinto Perry - K 11, e o S Tikuna - S 34, que lá também esteve de 27 a 31.

Entre 21 de abril e 2 de maio, participou da Fase Atlântica da Operação UNITAS XLIX/08, realizado no litoral do Rio de Janeiro. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do CA José Aloysio de Melo Pinto, foi formado pelas F Niterói - F 40, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48 e o S Tupi - S 30, Participaram pela Marinha dos EUA, sob o Comando do CA (USN) Phillip Cullom, o NAeN USS George Washington - CVN 73, que estava em transito, quando de sua transferência da Base Naval de Norfolk para Yokosuka no Japão, o CT USS Farragut - DDG 99, a F Kauffman - FFG 59 e o Cutter USCGC Northland - WMEC 904. Pela Armada Argentina, sob o comando do CMG (ARA) Álvaro M Gonzáles Lonziene, participaram a F ARA Almirante Brown - D 10, a Cv ARA Gómez Roca - F 46, e o NT ARA Patagonia - B 1 e o S ARA Salta - S 31.

O Submarino Tupí cruzando a Baia da Guanabara em frente ao Aeroporto Santos Dumont, em 12 de setembro de 2008. (foto: Alexandre Galante - Poder Naval On-Line)

Entre os dias 12 e 21 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, participou da Operação FRATERNO XXVII, realizada em conjunto com a Armada Argentina, envolvendo 1580 militares brasileiros e 497 argentinos. Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando Contra-Almirante José Aloysio de Melo Pinto, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, que foi formado pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o S Tupi - S 30. O Grupo-Tarefa argentino foi comandado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Castro Madero Carlos Bartolome e era formado pela F ARA Heroína D 12, pelas Cv ARA Spiro - F 43, NT ARA Patagônia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. A Operação FRATERNO é realizada desde 1978.

2009

Entre 16 e 18 de janeiro esteve em Vitória-ES, seguindo depois para Salvador-BA.

Entre 30 de março e 7 de abril, participou da Operação ADEREX-I/09, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, junto com às F Liberal - F 43 (capitânia) e Bosisio - F 48; Cv Inhaúma - V 30, Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e NSS Felinto Perry - K 11, além de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, dos 1º e 2º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral, do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino e do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque. Os navios formavam o GT-703.1, sob o comando do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer. Também estavam embarcados o Contra-Almirante Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o Contra-Almirante Dilermando Ribeiro Lima, Chefe do Estado-Maior da Esquadra. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009)

Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009)

Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009) Sequencia da desatracação do Tupi, no porto de Santos, durante a Operação ADEREX I/09, sendo auxiliado pelo Rebocadores "Onyx" e "Draco" da Saveiros Camuyrano. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini - 05/04/2009)

O Tupi deixando o porto de Santos-SP, durante sua participação na Operação ADEREX-I/09. (Foto: Marcelo M. Lopes da Silva - 05/04/2009) O Tupi deixando o porto de Santos-SP, durante sua participação na Operação ADEREX-I/09. (Foto: Marcelo M. Lopes da Silva - 05/04/2009

Esteve em Santos de 30 de julho a ? de agosto.

De 18 a 21 de dezembro, esteve em São Sebastião-SP. A presença de submarinos nesse porto é muito rara, mas mesmo ná época dos "Focas" aconteceram visitas a antiga Vila Bela, hoje Ilha Bela.

O Tupi em São Sebastião-SP em 19 de dezembro de 2009. (foto: Kelso Medici) O Tupi em São Sebastião-SP em 19 de dezembro de 2009. (foto: Kelso Medici) Detalhe da vela do Tupi em São Sebastião-SP. (foto: Kelso Medici)

2010

No período de 12 a 30 de janeiro participou da Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34.

Durante a travessia o GT operou em conjunto com meios dos Distritos Navais entre eles o NPa Gurupá – P 46 do 1ºDN, os NPa Guaratuba – P 50 e Gravataí – P 51 e os NV Abrolhos – M 19 e Albardão – M 20 do 2º DN, e os NPa Guaíba – P 41 e Goiana – P 43 do 3º DN, além de contar com o apoio de oito aeronaves da ForAerNav, sendo dois AH-11A Super Lynx, dois UH-12/13 Esquilo, um SH-3A Sea King, um UH-14 Super Puma e dois AF-1A Skyhawk, além de um P-95 Bandeirante Patrulha da FAB.

E a operação foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, VA Eduardo Monteiro Lopes, acompanhado do Comandante da Escola Naval, CA Antonio Fernando Monteiro Dias, do Comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, CA José Carlos Mathias, e do Chefe do Estado-Maior da Esquadra, CA Paulo Mauricio Farias Alves.

Estiveram embarcados na Comissão 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra. Os portos visitados foram os de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB e Natal-RN.

No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência, Constituição e Bosísio, o NT Almirante Gastão Motta, o NHo Cruzeiro do Sul, o NOc Antares, o RbAM Almirante Guillobel, o NPa Guajará, o S Tupi e o NVe Cisne Branco.

Esteve em Santos entre os dias 23 e 27 de setembro, realizando uma saída para o mar na manhã do dia 24 e retornando ao porto ao final da tarde.

Submarino Timbira

  • Entidade coletiva
  • 16/12/1996

O Submarino Timbira - S 32, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro Timbira, da nação indígena do Maranhão. Foi ordenado junto ao AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida (casco 116) em 15 de setembro de 1987. No inicio de 1995 foi formado o Grupo de Recebimento, assumindo as funções de Encarregado o Capitão-de-Fragata Juaçaba. Em janeiro, recebeu a visita de inspeção do Ministro das Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira. Foi lançado ao mar em 5 de janeiro de 1996, com admissão de água do mar no Dique Flutuante Alte. Schieck, tendo como madrinha a Primeira Dama Sra. Ruth Leite Correa Cardoso, em cerimônia presidida pelo então Ministro da Marinha, Almirante-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Sr. Israel Vargas e a Srº Célia Alencar, esposa e representante do então Governador do Rio de Janeiro, Marcelo Alencar.

A cerimonia de batismo e lançamento (admissão de água na Doca) do Submarino Timbira, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em 5 de janeiro de 1996. (foto: SRPM) O lançamento do Submarino Timbira. (foto: SRPM)

Em 14 de novembro de 1996, realizou a primeira saída para o mar para testes de maquinas, realizados ao largo da praia de Copacabana no Rio de Janeiro. Em 22 de novembro, suspendeu para testes de imersão estática, atingindo a cota de 30 metros. Em 16 de dezembro de 1996, foi submetido a Mostra de Armamento, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada Domingos Alfredo Silva. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata José Carlos Juaçaba Teixeira.

A oficialidade do recebimento do Timbira foi a seguinte:

 - CF José Carlos Juaçaba Teixeira - Comandante
- CC Odalgiro Antônio Piovesan - Imediato
- CT Alberto Alexandre Honaiser - CheMaq

- CT Caio Victoriano Renaud Filho - CheOpe

- CT Ralph Dias Silveira Costa - Enc.Div. O
- CT Humberto Caldas da Silveira - Enc.Div. M
- 1ºTen. Alexandre Madureira de Souza - Enc.Div. S

- 1ºTen. Tomé Albertino de Souza Machado - Enc.Div. T

1997

Depois de ser entregue pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro em 20 de janeiro, para realizar as provas de mar na região de Arraial do Cabo-RJ, com técnicos alemães a bordo.

Em março, realizou testes de imersão a grande profundidade.

Em 14 de abril, realizou testes de velocidade máxima. Nessa ocasião uma explosão em uma praça de baterias, fez com que o navio retorna-se para o Rio de Janeiro para reparos.

Em 18 de julho, atracado no cais da BACS, recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior da Marinha de Portugal, Almirante Nuno Gonçalo Vieira Matias.

Em 22 de outubro, após ter concluído o período de testes de mar, foi entregue pela DGMM ao Comando-em-Chefe da Esquadra, em cerimônia realizada no cais leste do AMRJ. No mesmo dia, o navio atracou no cais da BACS, arvorando o pavilhão do ComenCh, o qual se fazia acompanhar, a bordo, do Comandante Antônio Jovino Pavan, ex-Comandante do antigo Submarino Tymbira - S 12. O Comandante da ForS, foi recebido a bordo, incorporando essa nova unidade a Força de Submarinos.

Logo depois de entregue a ForS, o Timbira, iniciou o período de adestramento para preparar a a sua tripulação e o unidade para condição de "Pronto para o Combate".

1998

Em 5 de março, recebeu a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro César, que estava acompanhado do Secretario-Geral da Presidência da Republica, Dr. Eduardo Jorge Caldas Pereira e Senhora; do Diretor da ENGEPRON e do Comandante-em-Chefe da Esquadra. Essa comitiva foi recebida a bordo pelo Comandante da Força de Submarinos, e o navio suspendeu da BACS, e, após mergulhar em águas próximas à costa do Rio de Janeiro, realizou exercícios com a F União - F 45, seguida de manobras em alta velocidade e faina de snorquel.

Entre 23 e 31 de março, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, participou da Operação ADEREX-I/98, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. Da operação participaram também o NDD Ceará - G 30, F Defensora - F 41, União - F 45 e Bosisio - F 48, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram realizados exercícios com aeronaves A-1 AMX da 1º/16º GAv e o emprego real do armamento. Na chegada a Santos os navios realizaram parada naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Waldemar Nicolau Canellas Junior, que se despedia do Serviço Ativo da Armada.

Entre 1º e 9 de junho, participou da Operação ADEREX-II/98, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Vitória, junto com navios de um Grupo-Tarefa, formado pela 1ª Divisão da Esquadra.

1999

Conquistou o Troféu de Eficiência - "E", relativo ao ano de 1998.

O Timbira, navegando próximo a costa. Notar o "Echo" em destaque na vela, conquistado no ano de 1999. (foto: SRPM, via José Henrique Mendes)

Realizou exercício de tiro real com torpedo Mk-24 Tigerfish, afundando o casco do ex-CT Espírito Santo - D 38.

Participou da Operação TROPICALEX 99.

Participou da Operação ADEREX II/99.

Participou da Operação Pré-UNITAS XL.

Participou da Operação FRATERNO XIX, realizada na área marítima entre a Bahia e o Rio de Janeiro, formando o GT-810.1 com a F Greenhalgh - F 46, o CT Paraná - D 29 e o NT Marajó - G 27. Pela Armada Argentina participaram as fragatas ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 12 e ARA Heroina - D 12 e as corvetas ARA Espora - F 41 e ARA Drummond - F 31. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Participou da Operação DRAGÃO XXXIV.

Participou da Operação SWORDFISH 99, com marinhas da OTAN e unidades da EUROMARFOR na costa de Portugal.

Realizou comissões em apoio ao EQFCOS/99 fases I e II, e apoio as Provas de Mar do CASO/99 e CSSP I/99 e II/99.

Em 1999, atingiu as marcas de 145 dias de mar, 18.269 milhas e 2.096 horas de imersão.

2000

Entre 8 e 17 de fevereiro, participou da Operação ADEREX-I/00, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Santos, junto com navios do GT 802.1, formado pela 2ª Divisão da Esquadra.

Em abril, participou da Operação VENBRAS 2000, formando o GT 804.4, sob o comando do 2º Esquadrão de Fragatas, junto com a F Greenhalgh - F 46 e o Cv Jaceguai - V 31. Pela Armada da Venezuela participaram a F Almirante Garcia - F 26 e o NDCC Esequibo - T 62, compondo o GT 804.5. Foi realizada na área marítima entre Recife-PE e Rio de Janeiro.

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil.

Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, em apoio a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. A FT 803, era composta pelas F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

Conquistou pela segunda vez consecutiva o Troféu de Eficiência - "E" Barra, relativo ao ano de 1999.

O Timbira, saindo para o mar à toda, em uma foto impressionante. (foto: Edson Lucas) O Timbira, saindo para exercícios. Notar o "Echo" de Eficiência na vela. (foto: Edson Lucas) O Timbira, atracado na Base Almirante Castro e Silva. Notar o "Echo Barra", conquistado em 2000, pintado na vela. (foto: ForS) O Timbira, atracado no cais da BACS, com o Echo-Barra, conquistado em 2000, pintado na vela. (foto: SRPM)

2001

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhado da F Niterói - F 40, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33 e do NT Alte. Gastão Motta - G 23. Esses navios integravam o GT 803.1, sob o comando do Com1ªDivE, CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, o RbAM Triunfo - R 23 e os NPa Gurupí - P 47 e Gurupá - P 46.

Em abril, participou da Feira Internacional de Defesa - LAD 2001, realizada no Rio de Janeiro.

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e São Paulo, junto com navios do GT 808.3, formado pela 2ª Divisão da Esquadra. Não visitou portos fora do Rio.

Entre 11 e 20 de setembro, participou da Operação ADEREX IV/01, realizada ao largo do litoral do Rio - São Paulo - Espírito Santo, integrando o GT 809.2 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres. Os outros navios que participaram da ADEREX IV/01, foram as F Niterói - F 40, União - F 45 e Rademaker - F 49, o CT Pernambuco - D 30, as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Entre 3 e 5 de outubro, atuou como força de oposição nas operações ao largo de Cabo Frio-RJ com o NAe USS Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk (Virgínia) para a de San Diego (Califórnia).

Entre 19 e 21 de outubro, escalou em Santos-SP, dirigindo-se para o litoral sul, onde participou da Pré-UNITAS com navios do GT 810.7, sob o comando do CA Marcelo Carmo de Castro Pereira, que iriam participar da Operação UNITAS XLII, em conjunto com unidades das Marinhas dos EUA, Argentina, Uruguai, França e Espanha.

Conquistou pela terceira vez consecutiva o Troféu de Eficiência - "E" Duas Barras.

2002

Entre 14 e 24 de outubro, teve inicio a Operação UNITAS XLIII, realizada no trecho Rio de Janeiro – Salvador. Além do Timbira, participaram pela MB as F Constituição – F 42, União – F 45 e Bosísio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Tapajó – S 33, e forças distritais; pela Armada Argentina a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia San Blás – B 4 e o S ARA San Juan - S 42; pela Armada do Uruguai o CTE ROU Montevideo - ROU 3; pela Armada da Venezuela o NT ARV Ciudad Bolívar - T 81; pela Armada da Espanha as F SMS Baleares – F 71 e SMS Reina Sofía – F 84 e pela USN o C USS Thomas S. Gates – CG 51 e a F USS Simpsom – FFG 56. Na ultima hora foi cancelada a participação do ARA San Juan, que permaneceu no Rio de Janeiro. Participaram também aeronaves da Força Aérea Brasileira e da Marinha Norte-Americana e navios patrulha do 1º e 2º Distrito Navais.

Em 27 de outubro, teve inicio a Operação FRATERNO XXI, realizada no trecho Salvador - Rio de Janeiro. Além do Timbira, participaram pela MB as F Constituição – F 42, União – F 45 e Bosísio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Tapajó – S 33, e forças distritais; pela Armada Argentina a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia San Blás – B 4 e o S ARA San Juan - S 42.

2003

Entre 24 e 27 de janeiro, esteve em Salvador-BA.

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com os S Tupi - S 30 e Tapajó - S 33, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 29. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Em outubro, participou da FRATERNO XXIV, realizadas em águas argentinas.

Entre 16 e 26 de outubro, participou da UNITAS XLV, realizadas em águas argentinas, integrando GT com a F Defensora - F 41, além da F ARA Heroina - D 13, das Cv ARA Espora - P 41, ARA Rosales - P 42 e ARA Parker - P 44, do NT ARA Patagonia - B 1, do S ARA Santa Cruz - S 41 e do NAux ARA Teniente Olivieri - A 2 da Marinha Argentina, do CT USS Stump - DD 978 e da F USS Robert G. Bradley - FFG 49 da Marinha dos EUA, da F BAP Montero - F 53 da Marinha do Peru, da F ROU Montevideo - ROU 3 da Marinha do Uruguai, das F SMS Alvaro de Bazan - F 101 e SMS Extremadura - F 75 e do NT SMS Patiño - A 14 da Armada Espanhola. O GT norte-americano era comandado, nessa ocasião, pelo CMG (USN) Mark Kratt, comandante do 14º Esquadrão de Contratorpedeiros e incluía aeronaves dos esquadrões VP 1, VP 47, HSL 42 e HSL 46.

2005

Iniciou seu primeiro Período de Manutenção Geral (PMG), dos três previstos para serem realizados durante sua vida operativa ou a cada 6.000 horas de imersão. Ao contrario do Tupi, que foi docado, em meados da década passada, para realizar seu PMG, o Timbira passou por um processo totalmente diferente, conhecido como Load-In, sendo retirado da água e reparado no próprio Galpão de Construção de Submarinos, onde na ocasião não estava sendo realizada nenhuma obra.

No dia 20 de maio, o Timbira foi suspenso sobre uma balsa no Dique Almirante Régis, e depois de realizados os preparativos finais, a balsa colocou o submarino no cais do Galpão de Construção de Submarinos no AMRJ em 30 de maio.

O Timbira, já fora do Galpão de Construção de Submarinos no AMRJ, após ter concluído a parte principal do seu primeiro PMG - Período de Manutenção Geral. O Timbira foi o primeiro a realizar o PMG de forma abrigada, sendo retirado da água através de um processo conhecido como Load-In, que foi realizado pela primeira vez na América Latina. (foto: Edson Lucas) O Timbira, já fora do Galpão de Construção de Submarinos no AMRJ, após ter concluído a parte principal do seu primeiro PMG - Período de Manutenção Geral. O Timbira foi o primeiro a realizar o PMG de forma abrigada, sendo retirado da água através de um processo conhecido como Load-In, que foi realizado pela primeira vez na América Latina. (foto: Edson Lucas) O Timbira, já fora do Galpão de Construção de Submarinos no AMRJ, após ter concluído a parte principal do seu primeiro PMG - Período de Manutenção Geral. O Timbira foi o primeiro a realizar o PMG de forma abrigada, sendo retirado da água através de um processo conhecido como Load-In, que foi realizado pela primeira vez na América Latina. (foto: Edson Lucas) O Timbira, já fora do Galpão de Construção de Submarinos no AMRJ, após ter concluído a parte principal do seu primeiro PMG - Período de Manutenção Geral. O Timbira foi o primeiro a realizar o PMG de forma abrigada, sendo retirado da água através de um processo conhecido como Load-In, que foi realizado pela primeira vez na América Latina. (foto: Edson Lucas)

2007

O Load Out, foi iniciado na manhã do dia 27 de janeiro, com o Timbira sendo colocado sobre a balsa que o transportou para o Dique Almirante Regis.

Em 28 de janeiro, o submarino e a balsa foram colocados no Dique, retornando ao mar para prosseguir com os testes subseqüentes ao PMG, que durou dois anos e quatro meses.

2008

Em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Rademaker - F 49, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21 e o NHO Taurus - H 36, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.

Em março, suspendeu do Rio de Janeiro com destino à Costa Leste dos Estados Unidos para participar de um exercício conjunto, entre os meses de maio e junho, com a US Navy, especialmente com o navio-aeródromo USS Theodore Roosevelt.

Entre 20 e 26 de maio, realizou a primeira escala em Mayport-FL.

2009

Em 15 de março, foi submetido a docagem de rotina no Dique Almirante Branco, na Base Naval do Rio de Janeiro. Essa foi a primeira docagem de um submarino de construção nacional fora do ARMJ e a BNRJ contou com os apoios da Gerência de Submarinos e da Gerência de Docagem do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ).

No inicio de abril, realizou exercício de Salvamento de Submarino, em área marítima localizada no litoral do Estado do Rio de Janeiro, com o NSS Felinto Perry, sendo que pela primeira vez foi efetuado em mar aberto, em profundidade de cerca de 50 metros, com intervenção de mergulho saturado. O acoplamento do sino de resgate foi efetuado com sucesso e houve o resgate de militares da MB, um Oficial da Marinha Alemã e um repórter brasileiro. Foi visitado o porto de Santos-SP.

O Timbira no canal de São Sebastião em abril de 2009. (foto: Luiz Souza, via Wanderley Duck)

Tomou parte na Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Outros meios que participaram foram os integrantes do Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda tomaram parte o S Tamoio – S 31, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC. Foi visitado o porto de Vitória entre os dias 1º e 4 de agosto.

O Timbira atracado em Vitória em 2 de agosto de 2009. (foto: Pedro Paulo Jorge Pereira, via Poder Naval On-Line)

Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29 e Almirante Sabóia - G 25, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tikuna - S 34, NOc Antares - H 40, NF Almirante Graça Aranha - H 34 e NPa Guajará - P 44.

Em 22 de setembro, suspendeu do Rio de Janeiro junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, a F Independência - F 44, as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33 e o S Timbira - S 32 para participar da Operação FRATERNO XXVIII. Entre 26 e 29 de setembro esteve no porto de Rio Grande.

A FRATERNO XXVIII, era programada para ser desenvolvida até o dia 21 de outubro, mas foi suspensa na ultima hora, quando o governo argentino cancelou a participação da ARA. Os nossos navios voltaram para sua sede, escalando em Santos entre 2 e 5 de outubro. Foram realizados exercícios no transito de ida e volta com os NPa Guajará - P 44 e Babitonga - P 63, o RbAM Tritão - R 21.

2010

Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, a Cv Jaceguai - V 31, NHi Antares - H 40, NT Almirante Gastão Motta - G 23, RbAM Almirante Guilhobel - R 25 e os S Tapajó - S 33 e Tikuna - S 34, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.

Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, o S Tamoio – S 31; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB).

Detalhe da vela do Timbira entrando em Santos em 12 de dezembro de 2010. (foto: Gustavo C. Sousa) Detalhe da vela do Timbira entrando em Santos em 12 de dezembro de 2010, onde se pode notar um dos mastros de periscópio sem a tradicional camuflagem e a flâmula de Vice-Almirante embarcado, provavelmente o Comandante do 8º Distrito Naval. (foto: Gustavo C. Sousa) O Timbira entrando em Santos em 10 de dezembro de 2010. (foto: Silvio Smera) O Timbira entrando em Santos em 10 de dezembro de 2010. (foto: Silvio Smera)

2011

Participou da Operação ASPIRANTEX-2011, realizada entre 7 e 28 de janeiro no Sul, prestando apoio as unidades que integravam o Grupo-Tarefa 701.1, sob o comando do CA Wagner Lopes de Moraes Zamith. Estavam embarcados nos navios do GT-701.1, 253 Aspirantes da Escola Naval, sendo 170 do segundo ano e 83 do terceiro. O GT era formado pelas F Niterói – F 40 (capitânia), Constituição – F 42 e Bosísio – F 48, Cv Frontin – V 33, NDCC Almirante Sabóia – G 25 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, apoiados por dois AH-11A Super Lynx (F 40 e F 42), um UH-12 e um UH-13 Esquilo (F 48 e V 33) e um UH-14 Super Puma (G 25). Ainda apoiaram a operação o S Tamoio – S 31, além de meios Distritais e das Capitanias dos Portos, aeronaves AF-1 Skyhawk da ForAerNav e aeronaves da FAB. No dia 12 o GT foi dividido nas Unidades-Tarefa 701.1 que seguiu para Buenos Aires e Rio Grande e 701.2 que seguiu para Montevideo e Rio Grande, esse sob o comando do CA Edlander dos Santos. Foram visitado o porto de Itajaí (24 a 27/01).

Em 9 de fevereiro recebeu a visita do comandante da Marinha da Republica da Índia, AE (IN) Nirmal Verma e comitiva.

Em 25 de março, suspendeu da BACS para realizar comissão no exterior para representar a MB nas comemorações dos 100 Anos da Força de Submarinos do Peru. Depois de escalar em Salvador-BA, esteve no porto de Natal entre os dias 11 e 15 de abril.

Em 24 de maio cruzou o Canal do Panamá, fato que não ocorria com um submarino da MB desde a década de 60 quando chegaram as ultimas unidades dos Fleet Type.

Em maio esteve em La Guaira (Venezuela) e Cartagena (Colômbia).

Entre 3 e 7 de junho, na travessia para o Peru, esteve em Guayaquil (Equador), atracando na Base Naval do Sul. O Timbira foi protagonista de dois eventos inéditos nessa escala, sendo o primeiro submarino brasileiro a visitar o país, atracando na Base Naval depois de navegar 10 horas em Detalhe Especial para o Mar. Em Guayaquil teve a oportunidade de ficar atracado a contrabordo de seu irmão de modelo mais antigo, o IKL 209-1100 BAE Huancavilca - SS 102.

Em 14 de junho chegou a Base Naval de Callao (Peru), após 65 dias de mar e 1402 horas de imersão, para participar das comemorações dos 100 anos da Força de Submarinos da Marinha de Guerra do Peru, participando, inclusive, de uma Parada Naval, da qual fizeram parte unidades submarinas, aéreas e de superfície da Marinha do Peru, além do SNA USS Topeka – SSN 754, da U.S. Navy.

O Timbira permaneceu no Peru até o dia 27 de junho, participando, inclusive, da primeira Operação BRAPER, realizada com unidades submarinas e de superfície da Marinha do Peru.

De 4 a 8 de julho, em viagem de regresso ao Brasil, esteve atracado em Guayaquil, sendo realizado na seqüência uma Operação PASSEX do tipo CASEX (guerra anti-submarino), com a Fragata BAE Moran Valverde – FM 02 e as Corvetas BAE Esmeraldas – CM 11 e BAE Los Galapagos – CM 15. Ainda no retorno passou por Cartagena, La Guaira, Fortaleza e Salvador, chegando ao Rio de Janeiro na segunda quinzena de setembro.

Durante a primeira quinzena de dezembro prestou apoio a Avaliação Operacional da Cv Barroso - V 34, nos testes com o sonar desse navio.

2012

Em janeiro prestou apoio a Operação ASPIRANTEX-12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Mar Del Plata (Argentina) por um Grupo-Tarefa sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto pelas F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31.

Nos dias 27 e 28 de abril esteve em Santos-SP em escala técnica.

Em 20 de novembro, durante a Operação ATLANTICO III, um tripulante em emergência medica, teve de ser evacuado do navio através de uma EVAM realizada por uma aeronave UH-14 Super Puma do Esquadrão HU-2m que estava embarcada no NDCC Almirante Sabóia - G 25, sendo transportado para Itajaí-SC.

O UH-14 Super-Puma realizando a EVAM com o Timbira através do método conhecido por Hi-Line. (foto: CCSM) O UH-14 Super-Puma realizando a EVAM com o Timbira através do método conhecido por Hi-Line. (foto: CCSM)

2013

Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo, entre os dias 17 e 21 de janeiro e de Santos-SP, entre os dias 28 e 31 de janeiro.

Participou da Operação ADEREX/2013, que foi realizada no período de 18 a 27 de março na área marítima compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Também tomaram parte no exercício as F Liberal – F 43 (capitania) e Bosisio – F 48 e o NT Marajo – G 27. Esteve no porto de Santos entre os dias 22 e 24 de março.

De 9 a 11 de abril, aconteceu a primeira avaliação operacional do protótipo de modem acústico submarino do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM). O projeto “Comunicações Submarinas” foi testado na costa do Rio de Janeiro cujo propósito foi praticar a transmissão de dados digitais entre meios de superfície e submarinos.

A Comissão CSUB I contou com a participação do Submarino Timbira - S 32, que realizou a recepção dos dados, e do Navio Hidroceanográfico Amorim do Valle - H 35, encarregado da transmissão de sinais a partir de uma fonte acústica do IEAPM rebocada. As transmissões foram feitas em duas faixas de freqüências, com mensagens de texto recebidas sem erros em diversas ocasiões. Durante a CSUB I foi possível obter um banco de dados com sinais gravados a diferentes distâncias, em diferentes profundidades, e em diferentes cotas de operação do submarino.

Submarino Tikuna

  • Entidade coletiva
  • 16/12/2005

O Submarino Tikuna - S 34, ex-Tamandaré, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e ao povo indígena Tikuna, o mais numeroso no pais atualmente, com cerca de trinta mil integrantes que habitam a região do Alto-Solimões, no oeste do estado do Amazonas e falam português e a sua língua tribal. Foi ordenado junto ao AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Em junho de 1996, foi assinado contrato com a NUCLEP - NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A., para a construção das seções do casco resistente do navio. Teve sua quilha batida em dezembro de 1998. Foi batizado e lançado ao mar às 10:30h do dia 9 de março de 2005, tendo como madrinha Ângela Maria de Sousa da Silveira Carvalho, em cerimônia que contou com a presença do Sr. Presidente da Republica, Luis Ignácio Lula da Silva, do Vice-Presidente e Ministro da Defesa, José Alencar da Silva e do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, entre outras autoridades civis e militares. Às 10:00hs do dia 16 de dezembro de 2005, foi realizada, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a Cerimônia de Mostra de Armamento e Incorporação a Armada, em cumprimento a Portaria N.º 313 de 05/12/2005 do CM e a OD N.º5/2005 do CEMA, e que contou com as presenças do próprio Chefe do Estado-Maior da Armada, Alte Esq Euclides Duncan Janot de Matos, e do Diretor-Geral do Material da Marinha, Alte Esq Carlos Augusto V. Saraiva Ribeiro, além de outras autoridades civis e militares. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Francisco Antônio de Oliveira Júnior.

O Tikuna, dentro do Dique Alte. Schieck, nos trabalhos de conclusão de sua construção. (foto: ALIDE - Luiz Padilha) O Tikuna, dentro do Dique Alte. Schieck, nos trabalhos de conclusão de sua construção. (foto: ALIDE - Luiz Padilha)

Cerimonia de Lançamento ao Mar do S Tikuna - S 34, em 9 de março de 2005 dentro do Dique Flutuante Alte. Schieck, no AMRJ. (foto: Rodrigo Bendoraytes) Cerimonia de Lançamento ao Mar do S Tikuna - S 34, em 9 de março de 2005 dentro do Dique Flutuante Alte. Schieck, no AMRJ. (foto: Rodrigo Bendoraytes) Cerimonia de Lançamento ao Mar do S Tikuna - S 34, em 9 de março de 2005 dentro do Dique Flutuante Alte. Schieck, no AMRJ. (foto: Rodrigo Bendoraytes) Cerimonia de Lançamento ao Mar do S Tikuna - S 34, em 9 de março de 2005 dentro do Dique Flutuante Alte. Schieck, no AMRJ. (foto: Rodrigo Bendoraytes)

A oficialidade do recebimento do Tikuna foi a seguinte:

 - CF Francisco Antônio de Oliveira Júnior - Comandante
- CC Marcelo Henrique Carrara - Imediato
- CC Alexandre Ferreira Barbosa - CheMaq
- CT Leonardo Braga Martins - CheOpe
- CT Wladimir dos Santos Lourenço - Enc. Div M
- CT Maurício Leite Pontes - Enc. Div O

- 1º Ten. Anderson Antônio Reis de Souza - Enc. Div T
- 1º Ten. (QC-CA) Aerton Rodrigues de Almeida - Enc. Div S

O Brasão do Submarino Tikuna - S 34.

O embarque da primeira guarnição do Tikuna, durante a Cerimonia de Mostra de Armamento, em 16 de dezembro de 2005. Schieck, no AMRJ. (foto: Alexandre Galante) Aspecto da Cerimonia de Mostra de Armamento do S Tikuna - S 34, em 16 de dezembro de 2005. Ao fundo a Cv Barroso - V 34, em fase de prontificação. (foto: Alexandre Galante, Poder Naval Online) Cerimonia de hasteamento da bandeira no por ocasião da incorporação do S Tikuna em 16 de dezembro de 2005. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

Aspecto dos consoles do Sistema de Direção de Tiro e Dados Taticos ISUS 83 do Tikuna. (foto: Alexandre Galante, Poder Naval Online) Centro de Operações do Tikuna. (foto: Alexandre Galante) Centro de Operações do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

Parte superior da praça de máquinas, um deck acima dos motores diesel. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Posto de manobra do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Posto de manobra do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

Posto de Controle de Máquinas do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Centro de Operaçãoe do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Consoles do sistema ISUS-83. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

Um dos periscópios do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Posto de controle de máquinas. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Praça de Torpedos do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Os alojamentos do Tikuna, tendo ao um a Praça de Torpedos. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

Praça de máquinas do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Aspecto dos alojamentos do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Distintivo de Combate do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005) Outra foto de um dos periscópios do Tikuna. (foto: ALIDE - Luiz Carlos Padilha - 16/12/2005)

2005

Em 10 de novembro, deixou o cais do AMRJ, iniciando a fase de provas de mar.

2006

Entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro, realizou testes de aceitação no mar do seu sistema de combate, na área de Salvador-BA apoiado pelo NV Aratu - M 15., que realizou diversos circuitos operando gerador de ruídos, transponders sonar e martelo de varredura acústica. As condições climatológicas favoráveis permitiram uma excelente coleta de dados, cuja analise contribuiu para uma melhor operacionalidade dessa nova unidade submarina.

Em 27 de abril, como parte da prontificação do navio, e sob a orientação da DGMM, foi realizado o lançamento de um torpedo de exercício Mk-24 Mod.1 Tigerfish.

Entre 5 e 8 de maio, visitou o porto de Santos-SP.

O Tikuna entrando em Santos, em sua primeira visita a cidade em 5 de maio de 2006. (foto: NGB - José da Silva) O Tikuna entrando em Santos, em sua primeira visita a cidade em 5 de maio de 2006. (foto: NGB - José da Silva) O Tikuna entrando em Santos, em sua primeira visita a cidade em 5 de maio de 2006. (foto: NGB - José da Silva)

O Tikuna - S 34, entrando em Santos-SP em 22 de maio de 2008.. (foto: Bruno Pricolli) O Tikuna entrando em Santos, quando cruzava em frente a Fortaleza da Barra em sua primeira visita a cidade em 5 de maio de 2006. (foto: NGB - José da Silva) A vela do Tikuna em close, quando da sua primeira visita ao porto de Santos, em 5 de maio de 2006. (foto: NGB - José da Silva)

Em 21 de julho, foi transferido do Setor de Material para o Comando de Operações Navais, em cerimônia, realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, presidida pelo Comandante de Operações Navais, AE Julio soares de Moura Neto, em que estiveram também presentes o Secretario-Geral da Marinha, AE Kleber Luciano de Assis, o Diretor-Geral de Material da Marinha, AE Carlos Augusto V. Saraiva Ribeiro, e o Diretor-Geral de Pessoal da Marinha, AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho.

2007

Prestou apoio a fase pratica do EQFCOS - Estagio de Qualificação dos Futuros Comandantes de Submarino do CIAMA, realizado em Arraial do Cabo, com a participação das F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49 e Defensora - F 41.

Em maio, o navio já havia atingido a marca de 209 dias de mar desde sua incorporação a Armada.

Ainda em maio, realizou mais uma fase de mar do EQFCOS/2007 onde foram executadas tarefas de levantamento fotográfico e minagem nas proximidades da Ilha de Cabo Frio.

Em 27 de maio, suspendeu da Base Almirante Castro e Silva para os EUA a fim de participar do DESI (Diesel Electric Submarine Initiative), o programa de treinamento da US Navy para ampliar seus conhecimentos nas táticas de guerra anti-submarino (ASW) contra submarinos
convencionais, em comissão patrocinada pelo U.S. Naval Forces Southern Command (NAVSO). Operando a partir de Mayport-FL, tomou parte em vários exercícios, com unidades navais como o COMPTUEX e VALIANT SHIELD 07, com os navios-aeródromos USS Harry S. Truman - CVN 75, USS Dwight D. Eisenhower - CVN 69 e o HMS Illustrious - R 06 da Royal Navy e outras unidades navais dos EUA, Inglaterra, Canadá, França e Peru.

O Tikuna - S 34, entrando na Base Naval de Mayport, FL, quando de sua participação de exercícios com unidades navais da USN e Marinhas da OTAN entre maio e outubro de 2007. Ao fundo esta o ex-NAe USS John F. Kennedy - CV 67, que foi desativado em 2006 e já se encontrava em franco processo de desmanche e bem deteriorado em sua aparência externa. (U.S. Navy)

Além das unidades já citadas o Tikuna teve a oportunidade de operar nas diversas fases COMPTUEX com o USS Hue City - CG 66, USS San Jacinto - CG 56, USS Carney - DDG 64, USS Oscar Austin - DDG 79, USS Churchill - DDG 81, USS Montpelier - SSN 765, HMS Manchester - D 95, HMCS Charlottetown - FFH 339, Lafayette - F 710, Primaguet - D 644, Amethyste - S 605 e USNS Laramie - T-AO-203, todos integrantes da Força Azul, a Força-Tarefa do Harry S. Truman, e também com os USS Monterey - CG 61, USS Farragut - DDG 99, USS Bulkeley - DDG 84, USS Cole - DDG 67, USS Laboon - DDG 58, USS Robert G. Bradley - FFG 49 (CTF-29X), USS Elrod - FFG 55, USS Kauffman - FFG 59, USS Mcinerney - FFG 8, USS Annapolis - SSN 760 , USS Montpellier - SSN 765, USS Boise - SSN 764, BAP Chipana - S 34, integrantes da Força-Laranja OPFOR, formando na Força-Tarefa 29X.

Dentro do COMPTUEX, entre os dias 23 de julho e 1º de agosto, foi realizado mais ao norte, ao largo da costa da Carolina do Sul, o JTFEX onde foram opostos a Força Laranja e uma Força-Tarefa agora composta por três Grupos nucleados nos USS Harry S. Truman, USS Dwight D. Eisenhower - CVN 69 e no HMS Illustrious - R 06 da Royal Navy que operou a bordo um Esquadrão de Ataque do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA composto de quatorze caças AV-8B Harrier II. Durante o JTFEX houve também a participação do Caça-Minas Costeiros USS Kingfisher - MHC 56 e Cormoran - MHC 57. Em uma das escalas em Mayport, também, foi realizado por técnicos da Lockheed teste de compatibilidade do torpedo Mk-48 mod.6 AT com o Tikuna.

O Tikuna operando com helicóptero de Esclarecimento e Ataque SH-60R Sea Hawk da U.S. Navy. (foto: ?, via Guilherme Wiltgen)

Nessa sua primeira comissão ao exterior escalou em Fortaleza-CE de 07 a 11 de junho, em San Juan (Puerto Rico) de 26 de junho a 03 de julho, quando passou do comando do Comando de Operações Navais para o Comando de Treinamento de Grupos de Ataque de Porta-Aviões da Esquadra do Atlântico, e em Mayport-FL, no intervalo dos exercícios realizados entre 20 e 23 de julho, 03 e 13 de agosto e de 17 a 24 de agosto, quando suspendeu na viagem de volta, escalando em San Juan entre 04 e 10 de setembro, em Fortaleza-CE de 26 de setembro e 01 de outubro e Salvador de 08 a 13 de outubro, chegando ao Rio de Janeiro em 19 de outubro. Durante essa comissão todo o transito para os portos e as áreas de exercício foi realizado com o navio mergulhado, atingido uma marca 2.100 horas de imersão.

Em 12 de dezembro, chegou a Santos-SP acompanhado do NSS Felinto Perry - K 11, suspendendo no dia 16.

2008

Entre 14 e 27 de janeiro, participou de parte da ASPIRANTEX 08.

Em 22 de fevereiro recebeu a visita de uma comitiva composta pelos Deputados Federais Carlos Zarattini, Colbert Martins, Luciano Pizzatto, Marcondes Gadelha, Mauro Lopes e Zezéu Ribeiro; e os assessores Thales Machado Coelho, Gustavo Pires e Pedro Pizzatto. Depois de deixar a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, foram realizados exercícios para demonstrar o guarnecimento e os procedimentos adotados pelos submarinistas e, também, para manter o elevado grau de adestramento e operacionalidade do submarino. A imersão foi o procedimento inicial, seguida por outros eventos, dentre os quais cabe destacar o guarnecimento da equipe de ataque, quando o submarino colocou-se em situação de prontidão para o combate. Posteriormente, os parlamentares e assessores participaram de uma cerimônia tradicional, para todos aqueles que fazem a sua primeira imersão. Ao término, o Tikuna retornou para a superfície e demandou a Base Almirante Castro e Silva, em Niterói, sua sede.

Entre 27 e 31 de março, esteve em Santos, sendo acompanhado pelo S Tupi - S 30 e pelo NSS Felinto Perry - K 11, que lá também escalaram do dia 28 a 31.

Entre 22 e 26 de maio, esteve em Santos-SP.

O Tikuna - S 34, atracado no cais da CPSP em Santos, onde escalou de 22 a 26 de maio de 2008. (foto: NGB - Bruno Pricolli) O Tikuna - S 34, atracado no cais da CPSP em Santos, onde escalou de 22 a 26 de maio de 2008. (foto: NGB - Bruno Pricolli)

Entre 19 e 22 de setembro, esteve em Santos-SP, junto com a Cv Julio de Noronha - V 32.

O Tikuna - S 34, saindo do porto de Santos-SP em 22 de setembro de 2008. (foto: Silvio Roberto Smera)

2009

Entre 9 e 12 de fevereiro, foi realizada a comissão SARSUB-TIKUNA 2009, em Angra dos Reis, junto com o NSS Felinto Perry - K 11. No dia 12, sob a coordenação do Comando da Força de Submarinos (ComForS) foi realizado o resgate de quatro tripulantes do Tikuna, sendo dois deles oficiais observadores da Marinha Norte-Americana e da Armada do Chile. Neste exercício, após a abertura da escotilha, um médico passou para o interior do submarino e quatro tripulantes passaram para o sino de resgate. Em seguida, os tripulantes foram trazidos à superfície e desembarcados no Felinto Perry, onde passaram, simuladamente, aos cuidados da equipe de médicos e enfermeiros hiperbáricos. Esta foi a primeira vez que o Felinto Perry realizou o acoplamento do seu sino de resgate no Tikuna, após já ter realizado em todos os submarinos da Classe "Tupi".

Realizou a comissão DEPLOYMENT-SUB, a terceira de submarino da MB, nos EUA, onde também participou da UNITAS L-GOLD, junto com a Constituição e outros navios.

Em 5 de maio visitou a Base de Naval de Submarinos de Kings Bay (Georgia), onde o navio foi recepcionado pelo CMG (USN) Brian McIlvaine, comandante da tripulação azul do Submarino Nuclear Lançador de Mísseis de Cruseiro USS Georgia – SSGN 729.

Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29 e Almirante Sabóia - G 25, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Timbira - S 32, NOc Antares - H 40, NF Almirante Graça Aranha - H 34 e NPa Guajará - P 44.

Em 13 de novembro, realizou o lançamento de dois torpedos Mk-48 Mod.6AT ADCAP, que a partir desse momento passou a constituir o armamento padrão dos submarinos das classes Tupi e Tikuna.

2010

No período de 12 a 30 de janeiro participou da Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34.

Durante a travessia o GT operou em conjunto com meios dos Distritos Navais entre eles o NPa Gurupá – P 46 do 1ºDN, os NPa Guaratuba – P 50 e Gravataí – P 51 e os NV Abrolhos – M 19 e Albardão – M 20 do 2º DN, e os NPa Guaíba – P 41 e Goiana – P 43 do 3º DN, além de contar com o apoio de oito aeronaves da ForAerNav, sendo dois AH-11A Super Lynx, dois UH-12/13 Esquilo, um SH-3A Sea King, um UH-14 Super Puma e dois AF-1A Skyhawk, além de um P-95 Bandeirante Patrulha da FAB.

E a operação foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, VA Eduardo Monteiro Lopes, acompanhado do Comandante da Escola Naval, CA Antonio Fernando Monteiro Dias, do Comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, CA José Carlos Mathias, e do Chefe do Estado-Maior da Esquadra, CA Paulo Mauricio Farias Alves.

Estiveram embarcados na Comissão 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra. Os portos visitados foram os de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB e Natal-RN.

Entre 1º e 3 de março, participou da Operação PASSEX 2010-CARL VINSON, dentro da SOUTHERN SEAS 2010, integrando o GT 138.0 composto também pelas Fragatas Niterói, Constituição e Independência, realizada em conjunto com o NAeN USS Carl Vinson - CVN 70 e o Cruzador USS Bunker Hill - CG 52 ao largo do Rio de Janeiro. Os navios norte-americanos estavam realizando a travessia de Mayport (Florida) para San Diego (Califórnia). O GT 138.0 tinha como capitânea a Independência onde estava embarcado o ComDiv1, CA Cesar Sidonio Daiha Moreira de Souza.

Na noite do dia 1º o Tikuna lançou com êxito, de forma simulada, dois torpedos Mk 48 mod 6, “afundando” o USS Carl Vinson.

No dia 2 USS Bunker Hill vai à forra, conseguiu detectar e “afundar” o Tikuna, porém, na quarta-feira dia 3, novamente, o Tikuna conseguiu driblar o GT e disparou dois torpedos contra o USS Carl Vinson, atingindo-o mais uma vez.

Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói, Constituição e Independência, a Cv Jaceguai, NHi Antares, NT Alte. Gastão Motta, RbAM Alte Guilhobel e os S Timbira e Tapajó, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.

Em 5 de maio, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando GT com a F Constituição para participar da Operação UNITAS LI junto com unidades das marinhas da Argentina, Estados Unidos e México. Essa edição da UNITAS foi realizada em águas argentinas entre 13 e 27 de maio, com a fase de mar de 19 a 23 de maio. O GT brasileiro sob o comando do CA Edlander Santos, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado pela F Constituição (capitânea) e o S Tikuna, o GT argentino sob o comando do CA (ARA) Edgando Aníbal Garcia foi formado pelos ARA Sarandi - D 13 (capitânea), ARA Robinson - P 45, ARA Patagonia - B 1, ARA Teniente Olivieri - A 2, ARA Suboficial Castillo - A 6 e ARA Salta - S 31, o GT americano sob o comando do CMG (USN) Brian Nickerson era formado pela USS Klakring - FFG 42 (capitânea), o USCGC Spencer - WMEC 905 e o USS Memphis - SSN 691 e o mexicano sob o comando do CMG (ARM) José Barradas Cobos pelo ARM Baja California - PO 162. Foram visitados os portos e Rio Grande (7 a 10/05), Mar Del Plata (13 a 18/05) e Buenos Aires.

O Tikuna em Mar del Plata por ocasião da UNITAS LI. Ao fundo o NPaOc mexicano Baja California. (foto: Daniel Alberto Mesa - www.elSnorkel.com, via Luiz Padilha)

Participou da Operação FRATERNO XXVIII realizada entre 27 de maio e 6 de junho na área marítima entre Buenos Aires e Rio Grande.

O GT brasileiro foi comandado pelo CA Luiz Henrique Caroli, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o GT argentino pelo CN Fernando Luis Beccaria. O GT brasileiro na operação foi composto pela Constituição (capitanêa), Jaceguai e os helicópteros Super Lynx (AH-11A) e Esquilo (UH-12/13). Além destes meios, o S Tikuna, o NPa Benevente e o RbAM Tritão, estes dois últimos do Comando do 5° Distrito Naval, apoiaram os exercícios. O GT argentino foi composto pelos ARA Sarandi - D 13, ARA Robinson - F 45 e ARA Patagônia - B 1, mais um helicóptero Fennec (AS-555) e um Alouette (AI-03). A Força Aérea Brasileira (FAB) participou da operação empregando uma aeronave Bandeirante para patrulha marítima (P-95B) e dois caças táticos de defesa aérea e ataque ao solo (F-5). Os dois GTs estiveram em Rio Grande de 3 a 6 de junho.

2011

Entre 19 de abril e 9 e maio, participou da operação UNITAS LII realizada em águas brasileiras com unidades navais dos EUA, Argentina e México. A primeira fase ocorreu entre 19 e 26 de abril, na área marítima entre Salvador e Rio de Janeiro; e a segunda de 2 a 9 de maio, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande. O Grupo-Tarefa brasileiro foi formado pelas fragatas Niterói – F 40, Constituição – F 42, substituida pela Independencia - F 44 na segunda fase, e Bosisio – F 48, pelos submarinos Tamoio – S 31 e Tikuna – S 34 e pelo navio-tanque Almirante Gastão Motta – G 23, além de um helicóptero AH-11A Super Lynx e dois UH-12 Esquilo, já o GT norte-americano foi formado pelo contratorpedeiro USS Nitze – DDG 94, as fragatas USS Boone – FFG 28 e USS Thach – FFG 43 e o cutter da Guarda Costeira USCGC Escanaba – WMEC 907, o argentino pela fragata ARA Almirante Brown – D 10 e o mexicano pelo navio-patrulha oceânico ARM Baja California - PO 162. Os navios brasileiros atracaram em Salvador na quinta-feira, dia 14 de abril e os estrangeiros no dia 15. O Contra-Almirante Edlander Santos, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, embarcado na Niterói, exerceu o comando do Grupo-Tarefa multinacional.

O Tikuna em foto de 3/4 de proa em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira)

Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira)

Detalhe da faina de preparação e recebimento do Pratico a bordo para manobra de entrada do Tikuna em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) O Tikuna em foto de 3/4 de popa em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII. (foto: Marcelo Vieira) O Tikuna entrando em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII, passando pelo contratorpedeiro norte-americanos USS Nietze – DDG 94, tendo ao fundo, guardando o canal a NPa Babitonga – P 63. (foto: Marcelo Vieira) O Tikuna entrando em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII, passando pelo NPa Babitonga – P 63. (foto: Marcelo Vieira)

O Tikuna entrando em Rio Grande em 9 de maio de 2011 durante a Operação UNITAS LII, passando pela Cv Imperial Marinheiro – V 15. (foto: Marcelo Vieira

Em 20 de junho recebeu a visita do CA Wilson Pereira de Lima Filho, Diretor do Curso de Estado Maior Conjunto (CEMC) da ESG, acompanhado de um instrutor e vinte e dois oficiais-estagiários.

Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, na área do 2º DN, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB. Visitou o porto de Vitória entre os dias 23 e 26 de outubro.

2012

Em 18 de fevereiro o navio suspendeu para realizar a DEPLOYMENT SUB-12 no exterior, passando por Fortaleza-CE.

Esteve em Mayport-FL (EUA) onde realizou alguns treinamentos e depois em Norfolk-VA (EUA), entre os dias 7 e 18 de junho. A comissão de 2012 do Tikuna foi à quarta realizada por um submarino brasileiro sob a égide do programa DESI, onde por cerca de 100 dias o navio operou com diversas unidades submarinas, aéreas e de superfície da U.S.Navy e de marinhas amigas na costa leste, com destaque para a realização de um problema de batalha com um Navio-Aeródromo da Classe “Nimitz”; exercícios de guerra antissubmarino com navios escoltas das classes “Ticonderoga”, “Arleigh Burke”, “Oliver Hazard Perry” e “Alvaro de Bazan”; e ações de guerra submarina com um Submarino Nuclear de Ataque da Classe “Los Angeles”. O Tikuna operou com o apoio do 6º Esquadrão de Submarino (SUBRON 6).

Merece especial destaque a realização, no dia 2 de maio, de uma faina de transferência de carga entre o Tikuna e helicópteros, denominada VERTREP (Vertical Replenishment). O exercício foi realizado com aeronaves SH-60B Seahawk do Esquadrão HSL-42 “Proud Warriors”, da U.S.Navy.

Em 20 de julho suspendeu de San Juan (Puerto Rico), iniciando o regresso ao Brasil. Entre 15 e 20 de agosto, esteve em Natal-RN.

O Comandante do Tikuna, CMG Pires Martins com o Comandante do SUBRON 6, CMG (USN) Eugene P. Sievers, na Base Naval de Norfolk, Virginia, em 7 de junho de 2012. (foto: U.S. Navy)

Entre os dias 16 e 19 de novembro esteve em Santos-SP.

Prestou apoio a Operação Atlântico III, realizada na área marítima entre os litorais do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul entre os dias 19 e 30 de novembro.

2013

Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 17 e 21 de janeiro e de Santos-SP, entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro.

No dia 4 de março realizou PASSEX com a fragata francesa Aquitaine – D 650, que esteve no Rio de Janeiro entre os dias 27 de fevereiro e 4 de março, além da Cv Barroso – V 34 e do NT Marajó – G 27.

Participou da Operação BRAPER II-2013 realizada no litoral nordestino entre os dias 22 de maio e 3 de junho, junto com as fragatas BAP Villavisencio – FM 52 e Niterói – F 40, o navio-tanque Marajó – G 27, além de um helicóptero UH-12 Esquilo e dois AF-1 Skyhawk da ForAerNav. Foi visitado o porto de Natal. A fragata peruana, sob o comando do Capitan de Navio Juan Carlos Romani Seminário, além da BRAPER II estava realizando a Viagem de Instrução ao Estrangeiro (VIEX 2013), tendo suspendido de Callao em 22 de abril, com escalas em Guayaquil (Equador), passando pelo Canal do Panamá, La Guairá (Venezuela), Fortaleza-CE, Natal-RN, Belém-PA, Cartagena (Colômbia), regressando a Callao no dia 28 de junho.

Em 22 de julho suspendeu para participar das Operações IGUAÇU 2013 e FRATERNO XXXI.

Entre os dias 3 e 7 de agosto participou da Operação IGUAÇU 2013 realizada na área maritima entre Rio Grande e Puerto Belgrano como parte da preparação para a FRATERNO XXXI, junto com as F Niterói - F 40 e Greenhalgh - F 46 e o NT Marajó - G 27.

Entre os dias 7 e 18 de agosto participou da Operação FRATERNO XXXI integrando o GT formado também pelas F Niterói - F 40 e Greenhalgh - F 46, o NDCC Garcia D'Ávila - G 29 e o NT Marajó - G 27. O GT argentino foi formado pelo destructor ARA Almirante Brown - D 10 e pelas corvetas ARA Espora - P 41 e ARA Parker - P 44.

Submarino Tapajó

  • Entidade coletiva
  • 21/12/1999

O Submarino Tapajó - S 33, ex-Tapajós, foi o terceiro navio e o primeiro submarino a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro, a tribo e ao rio Tapajós. Foi ordenado junto ao AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em agosto de 1992. Foi lançado em 5 de junho de 1998, tendo como madrinha a Sra. Anna Maria Ferreira Maciel, esposa do Vice-Presidente Dr. Marcos Maciel. Foi entregue, e depois de realizar provas de mar foi submetido a Mostra de Armamento e Imcorporado a Armada em 21 de dezembro de 1999, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Júlio César da Costa Fonseca.

Fabricação do casco resistente do submarino na NUCLEP em Itaguaí-RJ. (foto: SDM) As seções do casco resistente construídas pela NUCLEP em Itaguaí, sendo desembarcadas do Heavy Lift nacional “Star of América” na oficina de construção de submarino do AMRJ. (foto: SDM) As seções do casco resistente construídas pela NUCLEP em Itaguaí, sendo desembarcadas do Heavy Lift nacional “Star of América” na oficina de construção de submarino do AMRJ. (foto: SDM) As seções do casco resistente construídas pela NUCLEP em Itaguaí, sendo desembarcadas do Heavy Lift nacional “Star of América” na oficina de construção de submarino do AMRJ. (foto: SDM) Fabricação da estrutura interna do submarino no Edifício 4 do AMRJ. (foto: SDM) Instalação do controle de imersão. (foto: SDM) Instalação de equipamentos na seção de ré do casco de pressão. (foto: SDM) Vista da seção de proa com os tubos de torpedo, que vinha pronta da Alemanha para ser encaixada no resto do submarino. (foto: SDM) Seção contendo o motor elétrico, com parte da equipe de técnicos e engenheiros do AMRJ passando para foto. (foto: AMRJ) As seções do submarino sendo completadas na Oficina de Montagem de Submarinos do AMRJ. (foto: SDM) Transporte da seção central da Oficina de Montagem para o Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Transporte da seção de ré da Oficina de Montagem para o Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Transporte da seção central da Oficina de Montagem para o Dique Almirante Schieck, com o apoio de uma cabrea da empresa Superpesa. (foto: SDM) Colocação da seção de proa no Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Colocação da seção central/vela no Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Colocação da seção de maquinas no Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Colocação da seção de popa no Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Montagem final do casco no Dique Almirante Schieck, coberto para proteger o casco das condições climáticas e intempéries. (foto: SDM) Montagem final do casco no Dique Almirante Schieck. (foto: SDM) Pronto para a cerimônia de batismo e lançamento ao mar. (foto: SDM)

A cerimonia de batismo e lançamento (admissão de água na Doca) do Submarino Tapajó, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em 5 de junho de 1998. (foto: SDM) O S. Tapajó, pronto para a cerimonia de batismo e lançamento (admissão de água na Doca), no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em 5 de junho de 1998. (foto: AMRJ) Recém batizado sai do dique para receber a acabamento e realizar experiências. (foto: SDM) Cerimonia de Mostra de Armamento do S. Tapajó, em 21 de dezembro de 1999, no AMRJ. (foto: SRPM) Cerimonia de incorporação do S. Tapajó em 21 de dezembro de 1999. (foto: S. Tapajó)

A oficialidade do recebimento do Tapajó foi a seguinte:

 - CF Júlio César da Costa Fonseca - Comandante
- CC Francisco Antonio Oliveira Júnior - Imediato
- CC Roberto Antônio de Assis - CheMaq

- CT Eduardo Antônio Pires Martins - CheOpe

- CT Humberto da Cunha Lima - Enc.Div. O
- CT Giovanni Mendes de La Peña - Enc.Div. M
- CT Izandro Santos Berolatti - Enc.Div. T

- 1ºTen. Alexandre Ferreira Barbosa - Enc.Div. S

Placa alusiva ao batismo, lançamento e incorporação a Armada. (foto: Ícaro Luiz Gomes - Revista Forças de Defesa - 12/03/2012) Sino do navio. (foto: Ícaro Luiz Gomes - Revista Forças de Defesa - 12/03/2013)

2000

Em 24 de março, foi entregue ao setor operativo.

No final de setembro, partiu para viagem ao exterior, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do Contra-Almirante Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, que se juntou a Força-Tarefa 13 em Ushuaia para participar da Operação UNITAS XLI, de 4 a 14 de outubro. Participaram dessa fase da UNITAS, além do Tapajó, pela MB, as F Independência - F 44 e Rademaker - F 49 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, pela Marinha dos EUA, o Cruzador USS Ticonderoga - CG 47, a Fragata USS Klakring - FFG 42, o NDD USS Tortuga - LSD 46 e o SNA USS Montepelier - SSN 765 compondo o GT sob o comando do CA (USN) Kevin P. Green; pela Marinha Argentina, os Contratorpedeiros ARA Almirante Brown - D 10 e ARA Heroina - D 12, as Fragatas ARA Parker - F 44 e ARA Spiro - F 43 e o NT ARA Patagônia - B 1; pela Marinha do Uruguai, a Fragata Montevideo - ROU 3; e pela França, como Marinha convidada a Fragata Montcalm - D 642 e a Corveta Second Maitre Le Bihan - F 788.

Entre 20 e 25 de outubro, integrando a Força-Tarefa 102, participou da Operação FRATERNO XX, que se iniciou em Puerto Belgrano. Além do Tapajó, participaram pela MB, as F Independência - F 44 e Rademaker - F 49, o NDCC Mattoso Maia - G 28 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Pela Marinha Argentina participaram, os Contratorpedeiros ARA La Argentina - D 11 e ARA Sarandi - D 13, as Fragatas ARA Drummond - F 31 e ARA Espora - F 41 e o Submarino ARA Salta - S 31. Nessas Operações foram visitados os portos de Rio Grande-RS, Ushuaia, Puerto Belgrano e Mar del Plata (Argentina). O GT brasileiro na FRATERNO estava sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF1), Capitão-de-Mar-e-Guerra Arthur Francisco Hoffmann Tozzini.

2001

Entre 9 e 26 de janeiro, participou da comissão ASPIRANTEX 01/ADEREX I/01, integrando o GT 801.2, sob o Comando da 2ª Divisão da Esquadra (Com2ªDivE), tendo visitado os portos de Salvador-BA e Vitória-ES.

O Tapajó, foi o primeiro a efetuar perifoto utilizando uma câmera digital adaptada ao periscópio, obtendo-se um levantamento fotográfico de costa com nitidez e qualidade bastante superiores as que eram apresentadas pela perifoto convencional até então empregada.

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Rademaker - F 49 (capitânia), F Bosísio - F 48, F União - F 45, NDD Rio de Janeiro - G 31 e a Cv Inhaúma - V 30. Esses navios integravam o GT 808.3, sob o comando do Com2ªDivE, CA Marcelio Carmo de Castro Pereira. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, as Cv Frontin - V 33 e Júlio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32, o NPa Gurupá - P 46 e aeronaves F-5E, A-1, AT-27 e P-95 da FAB.

No inicio de outubro, participou da comissão PASSEX-FRANÇA 01, na área compreendida entre Cabo Frio-RJ e Angra dos Reis-RJ, com a Fragata Primauguet – D 644 e a Corveta Commandant Birot – F 796, integrando um GT subordinado ao 1º Esquadrão de Escoltas.

Entre 25 de outubro e 3 de novembro, participou da Operação Pré-UNITAS XLII, no litoral do Paraná e Santa Catarina, integrando o GT 810.7, sob o comando do Contra-Almirante Marcelo Carmo de Castro Pereira, visitando o porto de Santos-SP.

Entre 6 e 19 de novembro, participou da Operação UNITAS XLII, realizada em águas jurisdicionais do Uruguai, integrando o GT 138.2, composto também pelas F Dodsworth - F 47, F União - F 45 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram da UNITAS XLII, navios das Marinhas dos EUA, França, Espanha e Uruguai. Participaram dessa fase da UNITAS, pela Marinha dos EUA, sob o comando do CA (USN) Kevin P. Green, o 14º Esquadrão de Contratorpedeiros (Destroyer Squadron 14), composto pelo Cruzador USS Monterey - CG 61, e a Fragata USS Robert G. Bradley - FFG 49, alêm de helicópteros embarcados Seahawk do Esquadrão HSL-42, e de aeronaves de patrulha P-3C Orion dos Esquadrões VP-66 e VP-69 e pela França, como Marinha convidada a Fragata Primauguet – D 644 e a Corveta Commandant Birot – F 796.

2002

Entre 16 e 26 de abril, participou da Operação ADEREX II/02, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhado da F Dodsworth - F 47 (capitânia), F União - F 45, F Constituição - F 42, NDD Rio de Janeiro - G 31 e o CT Pernambuco - D 30. Esses navios integravam o GT 804.2, sob o comando do Comandante 2.ª Divisão da Esquadra (Com2ªDivE) Contra-Almirante Ricardo Sérgio Paes Rios. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Entre 14 e 24 de outubro, teve inicio a Operação UNITAS XLIII, realizada no trecho Rio de Janeiro – Salvador. Além do Tapajó, participaram pela MB as F Constituição – F 42, União – F 45 e Bosísio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Timbira – S 32, e forças distritais; pela Armada Argentina a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia San Blás – B 4 e o S ARA San Juan - S 42; pela Armada do Uruguai o CTE Montevideo - ROU 3; pela Armada da Venezuela o NT ARV Ciudad Bolívar - T 81; pela Armada da Espanha as F SMS Baleares – F 71 e SMS Reina Sofía – F 84 e pela USN o C USS Thomas S. Gates – CG 51 e a F USS Simpson – FFG 56. Na ultima hora foi cancelada a participação do S ARA San Juan - S 42, que permaneceu no Rio de Janeiro. Participaram também aeronaves da Força Aérea Brasileira e da Marinha Norte-Americana e navios patrulha do 1º e 2º Distrito Navais.

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO XXI, realizada em águas brasileiras entre Salvador e o Rio de Janeiro em conjunto com a Armada Argentina. Participaram pelo Brasil além do Tapajó, as F Constituição - F 42, Bosisio – F 48, NDD Ceara – G 30 e o NT Marajó – G 27, além de uma Cia de Fuzileiros do Btl Paissandú, um Grupo de ComAnf, um DestacMEC e aeronaves da ForAerNav. Pela ARA participaram a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr Bahia de San Blas – B 4 e o S ARA San Juan – S 42, uma Cia do BIM 2, e um Destacamento do Tatico Buzo. Durante a FRATERNO XXI, foi realizada pela primeira vez uma Operação Anfíbia Combinada em território brasileiro entre as duas marinhas.

2003

Entre 14 e 29 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 03, junto com o NAe São Paulo – A 12 (capitania), F Constituição – F 42, F União - F 45, F Rademaker – F 49, CT Pernambuco – D 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Escalou no porto de Maceió -AL.

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, junto com os S Tupi - S 30 e Timbira - S 32, em apoio a FT-705, que era comandada pelo ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT-705 era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 29. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

2004

Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, em apoio a um GT formado pela 1ª Divisão de Esquadra, composto pela F Bosisio - F 48 (capitânia), CT Pará - D 27, Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32 e o NT Marajó - G 27. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

Entre 7 e 11 de junho, formando o GT 706.1 sob o comando do CA Arthur Pires Ramos, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com NAe São Paulo - A 12, realizou a Operação PASSEX-RONALD REAGAN, com o NAe Nuclear USS Ronald Reagan - CVN 76 e o Cruzador AEGIS USS Thomas S. Gates - CG 51 (classe Ticonderoga), que formavam um GT sob o comando do CA (USN) Robert T. Moeller, Comandante do Grupo de Cruzadores e Contratorpedeiros 1 (ComGruDesGru 1). O Ronald Reagan, foi construído em Newport News (Virginia) e foi incorporado no inicio desse ano. A PASSEX foi realizada na escala do Ronald Reagan, no Brasil quando de sua travessia de Norfolk (Virginia) para San Diego (Califórnia) no Pacifico onde ira operar.

Ainda em junho, na seqüência da PASSEX-RONALD REAGAN, continuou na escolta do NAe São Paulo, na Operação CATRAPO III/HELITRAPO III.

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48, Rademaker – F 49 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e o S Tupi – S 30, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

Entre 6 e 19 de novembro, integrando o GT brasileiro junto com o F Defensora - F 41, participou da Operação UNITAS XLVI realizada em águas uruguaias e argentinas sob o comando operacional do Contra-Almirante (ROU) Oscar P. Debali de Pelleja. Também participaram do exercício a F ARA Sarandi, Cv ARA Spiro e S ARA San Juan, pela Armada Argentina; F SPS Victoria e NT SPS Patiño, pela Armada Espanhola; F ROU Montevideo, NV ROU Audaz, ROU Temerario e ROU Fortuna, NPa ROU 15 de Noviembre e ROU 25 de Agosto, e os NAp ROU Maldonado e ROU Oyarvide, pela Armada Uruguaia; a F USS John L. Hall - FFG 32 e USS De Wert - FFG 45. Tambem participaram aeronaves orgânicas de vários navios e aviões HC-130 e Lear Jet da USAF.

Em novembro, participou da Operação FRATERNO XXIII, realizada no litoral entre Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ, junto com as F Defensora - F 41 e Rademaker - F 49, além da F ARA Sarandi, Cv ARA Spiro e o S ARA Santa Cruz.

2005

Entre 22 de junho e 7 de julho, participou como OPFOR da Operação ADEREX II/05, que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador em conjunto com várias unidades das 1ª e 2ª Divisões da Esquadra.

O S Tapajó, atracado em Vitória durante a Operação ADEREX II/05. (foto: ALIDE - Rodrigo Bendoraytes)

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.

O S Tapajó, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O S Tapajó, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O S Tapajó, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan)

O S Tapajó, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan) O S Tapajó, atracado em Santos em 20 de agosto de 2005. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O S Tapajó, deixando o porto de Santos em 21 de agosto de 2005, após curta escala em um intervalo de exercicios no litoral de São Paulo. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva - 21/08/05)

Entre 10 e 17 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXIV, que teve lugar em águas brasileiras ao largo do Rio de Janeiro. O GT brasileiro foi formado também pelo NDD Ceará – G 30, e F Defensora – F 41; e o argentino pela F ARA Almirante Brown – D 10, Cv ARA Robinson – P 45 e o S ARA Santa Cruz – S 41. Entre diversos exercícios, foi realizada uma incursão anfíbia completa na área do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia por uma CiaFN e um Destacamento do Btl Tonelero. O exercício também contou com a participação da FAB.

Entre 21 e 29 de outubro, Participou da Operação UNITAS XLVII, realizada em águas brasileiras entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando a Força-Tarefa 138 sob o comando do CA Dave Costa, Comandante do 6º Esquadrão de Contratorpedeiros. Participaram também a F Rademaker – F 49 e Independência – F 44 e Cv Jaceguai – V 31, pela MB, o CT USS Ross – DDG 71 e F USS Samuel B. Roberts – FFG 58, pela USN; a F ARA Almirante Brown - D 10, Cv ARA Robinson - P 45 e o S ARA Santa Cruz, pela ARA; a F SPS Santa Maria – F 81 e o NT SPS Marques de la Ensenada – A 11, pela Armada Espanhola e o NApLog ROU Artigas – ROU 4; pela Armada Uruguaia. Também participaram aeronaves P 95 do 1º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv e foram realizados exercícios de guerra eletrônica com um Invader Jack/Leajet 35, operado pela firma Flight International, sob contrato da USN. Essa aeronave simula um grande numero de perfis de vôo e emissões de jatos de ataque e mísseis de cruzeiro. Durante a operação, realizou exercício Sub x Sub com o S ARA Santa Cruz.

2006

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tamoio - S 31. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Foi visitado o porto de Recife-PE.

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tamoio - S 31. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

Entre 31 de julho e 17 de agosto, participou da Operação ADEREX-II/06, que se realizou na área marítima entre São Paulo e o Espírito Santo, integrando Grupo-Tarefa composta também pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44, Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Frontin – V 33 e o NSS Felinto Perry – K 11. A comissão foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto, o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante João Arthur do Carmo Hildebrandt, o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira e o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, também Comandante do Grupo-Tarefa.

Foram visitados os portos de Santos-SP, entre os dias 04 e 07/08, com exceção da Frontin e do Tapajó, e Vitória-ES , entre os dias 11 e 14/08.

2007

Entre 19 e 23 de abril, esteve em Santos-SP, acompanhado do NSS Felinto Perry – K 11.

S Tapajó, entrando pela Baia da Guanabara na manhã de 1º de junho de 2007. (foto: Edson Lucas) Detalhe da vela do S Tapajó, entrando pela Baia da Guanabara na manhã de 1º de junho de 2007. (foto: Edson Lucas)

2009

Estava em Periodo de Manutenção Geral (PMG).

2010

O Tapajó durante o seu PMG fotografado no AMRJ em 25 de janeiro de 2010. (foto: Edson Lucas)

Foi realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, no período de 25 a 28 de janeiro de 2010, a operação de "load out " do Submarino Tapajó, após a finalização das obras previstas no seu Período de Manutenção Geral (PMG), realizado no interior da Oficina de Construção de Submarinos. A manobra consistiu da colocação do Submarino Tapajó sobre duas carretas que foram colocadas dentro de uma balsa perfeitamente alinhada ao cais, tendo este alinhamento sido mantido por meio de manobras de retirada e transferência de água dos tanques de lastro da balsa. O conjunto carretas, berços e submarino totalizaram um peso de cerca de 2000t. Em seguida, o conjunto balsa/berços/submarino foi movimentado para o interior do Dique Almirante Régis, onde a balsa foi docada e mantida submersa, permitindo a desdocagem do submarino e sua atracação no cais sul do AMRJ, para continuação das provas de cais e início das provas de mar. Essa manobra, a quarta deste tipo realizada no AMRJ, permitiu que as atividades do PMG, incluindo algumas atividades das provas de cais, fossem executadas no interior da Oficina com significativo aumento da eficácia e dos índices de produtividade. O navio saiu do PMG equipado com o Sistema de Combate AN/BYG-501 mod. 1D e apto a operar com torpedos pesados MK-48 mod.6AT.

O Tapajó já flutuando em 26 de fevereiro de 2010, junto a Oficina de Submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro depois do “load out” realizado em 28 de janeiro. (foto: Luiz Eduardo Padilha)

Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói - F 40, Constituição - F 41 e Independência - F 44, a Cv Jaceguai - V 31, NHi Antares - H 40, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Alte Guilhobel - R 25 e os S Timbira - S 32 e Tikuna - S 34, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.

2011

Realizou o lançamento real de dois torpedos MK-48 mod.6AT.

2012

Esteve em Vitória entre os dias 18 e 21 de maio.

Na primeira quinzena de setembro realizou comissão de adestramento da tripulação e testes dos novos sistemas de arma e de combate na área de Arraial do Cabo.

O Tapajó fundeado em Arraial do Cabo. (foto: S Tapajó) O Tapajó fundeado em Arraial do Cabo. (foto: S Tapajó) O Tapajó fundeado em Arraial do Cabo. (foto: S Tapajó) O Tapajó fundeado em Arraial do Cabo. (foto: S Tapajó)

2013

Entre os dias 10 e 15 de março esteve no porto de Natal-RN.

O Tapajó atracado em Natal em 12 de março de 2013, quando de uma escala técnica na travessia para uma comissão com a Marinha dos EUA. (foto: Ícaro Luiz Gomes – Revista Forças de Defesa – 11/03/2013) Detalhe da vela mostrando de perto a “bolacha” do submarino Tapajó. (foto: Ícaro Luiz Gomes – Revista Forças de Defesa – 12/03/2013)

Chegou a San Juan (Puerto Rico) depois de 25 dias de travessia para realizar exercícios com a U.S. Navy.

No dia 5 de maio, o Tapajó suspendeu de Porto Canaveral, na Flórida, para realizar o lançamento instrumentado de dois torpedos MK 48 ADCAP MOD 6 AT. O evento ocorreu na raia da Atlantic Undersea Test and Evaluation Center (AUTEC), nas Bahamas, ao largo da Ilha de Andros. Durante o adestramento, o Tapajó teve como alvo o Navio Range Hover. O exercício atendeu a uma das etapas do processo de conclusão da modernização do Sistema de Combate Integrado AN BYG 501 Mod 1D, um complexo conjunto de equipamentos que integra a direção de tiro com os sensores de bordo e seus periféricos de auxílio à navegação, permitindo uma acurada compilação do quadro tático.

Em 10 de maio chegou a Mayport (Florida-EUA) para iniciar sua participação no exercício COMPTUEX junto com unidades do Grupo de Ataque do NAeN USS Harry S. Truman - CVN 75.

O Tapajó em manobra de atracação em Mayport (Flórida-EUA) em 10 de maio de 2013. (foto: U.S.Navy)

Participou do exercício SUSTAINEX com o Grupo de Ataque do NaeN USS Harry S. Truman - CVN-75, uma comissão pré-desdobramento realizada no Oceano Atlântico entre os dias 3 e 17 de junho.

Em 20 de junho, atracado na Base Naval de Mayport, recebeu a visita do Comandante da 4ª Frota e das Forças Navais dos EUA no Comando Sul, Contra-Almirante (USN) Sinclair Harris.

Submarino Tamoio

  • Entidade coletiva
  • 17/07/1995

O Submarino Tamoio - S 31, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro Tamoio. Foi ordenado junto ao AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 15 de julho de 1986. Foi lançado e batizado em 18 de novembro de 1993, tendo como Madrinha Srta. Tatiana de Faro Orlando, neta do primeiro Comandante do primeiro Submarino Tamoyo, em cerimônia que contou com a presença do Presidente da Republica Dr. Itamar Franco. Em 14 de julho de 1994, se fez ao mar pela primeira vez para ajuste da propulsão, na superfície. No dia 16 de julho, realizou a imersão estática na Baia da Guanabara. Nesta sua primeira singradura navegou 18,6 milhas, permanecendo 3 horas de imersão, e completou o seu primeiro dia de mar. Iniciou as provas de mar, que se prolongaram pelos seis meses seguintes. Nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, realizou sua primeira imersão a grande profundidade (IGP). Essas provas foram monitoradas e acompanhadas por engenheiros e técnicos do AMRJ, da DEN e do Centro de Estruturas Navais e Oceânicas da Universidade de São Paulo (CENO-USP). Foi entregue pelo AMRJ e submetido a Mostra de Armamento em 12 de dezembro de 1994. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Flávio de Moraes Leme.

No dia 15 de fevereiro de 1995, dando prosseguimento as provas de mar, realizou o teste de máxima profundidade de imersão, atingindo uma profundidade superior a 300 metros, até então nunca atingida por um submarino brasileiro. Esse mergulho marcou o encerramento das provas de mar, envolvendo a parte estrutural e mecânica, no qual foram realizados diversos testes, tais como: ajuste da planta propulsora, medições de nível de ruído irradiado, tabelas de velocidades, ajuste do sistema de controle de governo, calibragem do odômetro em cotas profundas, funcionamento do sistema snorquel, lançamento em imersão das balsas salva-vidas. é bóia marcadora, e outras verificações em diversos sistemas de bordo. Em março, iniciou as provas relativas aos equipamentos eletrônicos, quando serão testados os sensores de bordo, os sistemas de navegação e o sistema de direção de tiro, culminando com o lançamento de dois torpedos Mk-24 Tigerfish. Depois de realizar as provas de mar, foi entregue ao setor operativo e incorporado a Esquadra em 17 de julho de 1995.

A oficialidade do recebimento do Tamoio foi a seguinte:

 - CF Flávio de Moraes Leme - Comandante
- CC Luiz Cláudio Peixoto de Azevedo - Imediato
- CT Fabio Augusto Neman - CheMaq

- CT Cláudio Viola - CheOpe

- CT Jorge Felippe da Cruz Neto - Enc.Div. M
- CT Ricardo Jorge Cruz de Aragão - Enc.Div. T
- CT Luiz Carlos Rôças Corrêa - Enc.Div. O

- 1ºTen. Gilberto Carlos Salles dos Santos - Enc.Div. S

1995

Em 12 de dezembro, completou um ano de incorporação, tendo até até essa data atingido as marcas de 118 dias de mar e 12.500 milhas navegadas e 1.196 horas de imersão, tendo participado das Operações UNITAS, FRATERNO e DRAGÃO..

1996

Em março, realizou adestramento no ambito da Esquadra com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Liberal - F 43, os CT Paraná - D 29 e Mariz e Barros - D 26, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33 e o S Tupí - S 30. Visitou o porto de Santos-SP de 8 a 11/03.

Entre 17 e 22 de novembro, integrou o Grupo-Tarefa brasileiro que participou da Operação FRATERNO XVI, realizada em águas argentinas. Além do Tamoio integravam o GT o NAel Minas Gerais - A 11 (capitania), o CT Mariz e Barros - D 26, e a F Liberal - F 43 que se juntaram ao GT depois da ARAEX. Participaram desse exercício pela Armada Argentina a F ARA Almirante Brown - D 10, e as Cv ARA Spiro - F 43 e ARA Guerrico - P 32 e ARA San Juan - S 42.

O Tamoio, afundou o casco do ex-CT Marcilio Dias - D 25, em exercício com o torpedo Tigerfish - Mk-24.

Em 12 de dezembro, completou 2 anos de incorporação a Armada, no transcurso de uma patrulha de trinta dias, quais vinte e oito e meio em imersão. Até essa data o navio havia completado 260,5 dias de mar e 3.536 horas de imersão.

1997

Em maio, realizou viagem ao exterior, integrando um GT com a F União - F 45 e a Cv Júlio de Noronha - V 32, participando a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN, realizada entre os dias 15 e 19 de maio ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar. Nessa operação, o Tamoio conseguiu "afundar" o Porta-Aviões espanhol SMS Príncipe de Asturias - R 11, furando o bloqueio da escolta composto por mais de dez fragatas e contratorpedeiros. Entre outros navios participou desse exercício a Cv francesa Amyot D'Inville - F 782. Essa comissão durou 68 dias e foram navegadas mais de 12.000 milhas náuticas, com o GT retornando a Base Naval do Rio de Janeiro em 16 de junho.

O Tamoio, em Portugal durante a Operação LINKED SEAS 97 da OTAN. Ao fundo um NT frânces da classe Durance. (foto: Revista Força Aérea)

Em 11 de agosto, com o navio atracado na BACS, recebeu a bordo a visita do Vice-Presidente Marco Maciel.

Em 22 de agosto, em GT com as F Bosisio - F 48 e Liberal - F 43, realizou exercícios de operações anti-submarino e anti-superfície, operações aéreas e passagem de carga leve no mar, operando ao sul da Ilha Rasa, para demonstrar um pouco das atividades da Esquadra para uma comissão de parlamentares que embarcou nesses navios.

Entre 15 e 19 de setembro, participou de exercícios combinados sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra (Com1ªDiv), Contra-Almirante Rayder Alencar da Silveira, na área Rio-Vitória, com as F Niterói - F 40 e F Liberal - F 43, o CT Paraná - D 29 e mais um da classe Pará, a Cv Frontin - V 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23.

Entre 21 de setembro e 15 de novembro, participou da Operação UNITAS XXXVIII, realizada em águas argentinas, uruguaias e brasileiras. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra foi formado além do Tamoio, pelas F Independência - F 44 e União - F 45, Cv Jaceguai - V 31, CT Paraná - D 29, NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O nosso GT foi integrado a FT-138, composta também por unidades dos EUA, Argentina, Uruguai, Espanha e Canadá. Foram visitados os portos de Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai), Rio de Janeiro-RJ e Recife-PE.

Em 30 de outubro, recebeu a visita do Comandante e do Sub-Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), respectivamente General-de-Exercito Expedito Hermes Rego Miranda e Major-Brigadeiro Fernando de Almeida Vasconcelos.

1998

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com os NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29 e a Cv Julio de Noronha - V 32. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.

Entre 16 e 23 de junho, foi submetido a tratamento magnético na Base Naval de Aratu, em Salvador. Essa foi a primeira vez que esse processo foi aplicado em submarinos no Brasil.

Em 31 de outubro, realizou exercício com as F União - F 45 e Dodsworth - F 47, ao largo do Rio de Janeiro.

1999

No primeiro trimestre realizou o embarque de Aspirantes da Escola Naval como parte do Estagio de Verão de 1999.

Em 4 de julho, partiu do Rio de Janeiro, para realizar viagem ao exterior, com destino a Base Naval de Roosevelt Roads (Porto Rico), iniciando assim sua participação nas Operações KEYPORT e ENDURANCE 99. Essa operação teve o propósito de prover uma maior interação entre unidades da MB e da USN, sendo realizados exercícios submarino x submarino com o USS Hampton - SSN 767, três dias ininterruptos de operações com aeronaves A/S P3C Orion no Atlântico Norte e Caribe, um exercício PASSEX com um cruzador AEGIS classe Ticonderoga e uma fragata classe Oliver H. Perry, e a parte menos interessante que foi um teste acústico nas proximidades da Ilha de St. Croix no Caribe, monitorados pelo navio auxiliar Acoustic Pioneer, que é operado pelo Centro de Desenvolvimento de Aviônica Naval, localizado em St. Croix (Ilhas Virgens), no desenvolvimento de sonobóias. Durante essa comissão houve o intercâmbio de oficiais e praças, tendo também sido visitados nos portos os Submarinos Lançadores de Mísseis Balísticos USS Pennsylvania - SSBN 735, USS Maine - SSBN 741, o Submarino Nuclear de Ataque USS Connecticut - SSN 22. Essa foi a primeira oportunidade em que um submarino brasileiro ficou sob o controle operacional do Comando da Força de Submarinos do Atlântico da USN (COMSUBLANT). Retornou ao Rio 30 de outubro, após 119 dias de comissão, 81.5 dias de mar e 1.450 horas de imersão.

2000

Entre 30 de maio e 9 de junho, participou da Operação ADEREX II/00 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Além do Tamoio, integraram o GT sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, a F Dodsworth - F 47 (capitânia), F União - F 45, Cv Júlio de Noronha - V 32, CT Paraná - D 27 e do NT Marajó - G 27. Também participaram do exercício, aeronaves da FAB. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00.

Entre 10 e 20 de outubro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Em outubro, já tinha atingido as marcas de 585 dias de mar, 10.612 horas de imersão e 73.379 milhas navegadas.

Em dezembro, atingiu as marcas de 608 dias de mar, 11.120 horas de imersão e 76.312 milhas navegadas.

2001

Entre 9 e 26 de janeiro, participou da comissão ASPIRANTEX 01/ADEREX I/01, integrando o GT 801.2, sob o comando do Comando da 2ª Divisão da Esquadra (Com2ªDivE), tendo visitado os portos de Salvador-BA e Vitória-ES.

Em março, realizou exercício em conjunto com o CT Pernambuco - D 30 e a F Greenhalgh - F 46, na região de Cabo Frio-RJ.

Em 17 de julho, completou 6 anos de serviço, atingindo as marcas de 608 dias de mar, 11.120 horas de imersão e 76.312 milhas navegadas.

Entre 10 e 23 de outubro, participou da comissão PASSEX-FRANÇA 01, na área compreendida entre Cabo Frio e Angra dos Reis, junto com as F Rademaker - F 49 e Niterói - F 40, e as F Primauguet – D 644 e Cv Commandant Birot – F 796, da Marinha Francesa, integrando um GT sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escoltas.

Foi o segundo IKL-209 a realizar o PMG no AMRJ, que durou cerca de três anos e meio, e seguiu um processo semelhante ao do Tupi.

2004

Depois de concluir o PMG, seguiu-se a fase de alinhamento dos sistemas para que o navio pude-se iniciar um novo ciclo operativo. Dentro desta fase, o navio realizou corrida na Raia Magnética da Ilha de Itaparica, do Complexo de Magnetologia da Base Naval de Aratu, em Salvador-BA.

Entre 6 e 19 de novembro, integrando o GT brasileiro junto com a F Defensora - F 41, participou da Operação UNITAS XLVI realizada em águas uruguaias e argentinas sob o comando operacional do Contra-Almirante (ROU) Oscar P. Debali de Pelleja. Também participaram do exercício a F ARA Sarandi - D 13, Cv ARA Spiro - F 43 e S ARA San Juan - S 42, CTG CMG (ARA) Antonio Torres da Armada Argentina; F SPS Victoria - F 82 a e NT SPS Patiño - A 14, pela Armada Espanhola; F ROU Montevideo - ROU 3, NV ROU Audaz - ROU 34, ROU Temerario - ROU 31 e ROU Fortuna - ROU 33, NPa ROU 15 de Noviembre - ROU 6 e ROU 25 de Agosto - ROU 5, e os NAp ROU Maldonado - ROU 23 e ROU Oyarvide - ROU 22, pela Armada Uruguaia; a F USS John L. Hall - FFG 32 e USS De Wert - FFG 45, CTG CA (USN) Vinson Smith, da da Marinha dos EUA. Também participaram aeronaves orgânicas de vários navios e aviões HC-130 e Lear Jet da USAF.

2005

Entre os dias 7 e 8 de dezembro, visitou Santos, junto com a F Independência - F 44 e a Cv Jaceguai - V 31, participando das comemorações do dia do Marinheiro.

2006

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Rademaker – F 49; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; o S Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

Entre 9 e 14 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXV, que nesta edição foi realizada em águas argentinas, entre Puerto Belgrano e Necochea, integrando o Grupo-Tarefa 709.5, que incluía ainda as F Rademaker - F 49 e Constituição – F 42, o NDD Ceará - G 30. O GT brasileiro, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, CMG Rodolfo Henrique de Saboya, partiu do Rio de Janeiro em 26 de setembro, e escalou em Rio Grande de 29/09 a 02/10. O Grupo-Tarefa argentino, foi formado pela F ARA La Argentina - D 11, CT ARA Hercules - D 1, Cv ARA Parker - F 44 e Gómez Roca - F 46, NApLog ARA Patagônia - B 1, NA ARA Teniente Olivieri - A 2 e ARA Punta Alta - Q 63 e o S ARA Salta - S 31.e aeronaves da ANA, sob o comandado do Comandante da Division de Corbetas, Capitan-de-Navio Leandro Ramón Gurina. Foi visitada a Base Naval de Puerto Belgrano.

2007

O Tamoio na Baia da Guanabara em fevereiro de 2007. (foto: César T. Neves)

Realizou exercício PASSEX, integrando GT com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, às F Independência - F 44 e Bosisio - F 48 e o S Tamoio - S 31, com um GT 40.0 norte-americano formado pelo CT USS Mitscher - DDG 57, pela F Samuel B. Roberts - FFG 58, pelo NDD Pearl Harbour - LSD 52 e Fragata chilena CS Latorre - FFG 14. Esses navios se dirigiam para Argentina a fim de participar da Operação UNITAS XLVIII, já os navios brasileiros estiveram em Itajaí, antes de se dirigir para ao vizinho.

Entre 4 e 11 de maio, participou da Fase Atlântico da Operação UNITAS XLVIII, realizada em águas argentinas. Integrando o GT brasileiro (CTG CMG Marco Antonio Falcão) junto com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, as F Independência - F 44 e Bosisio - F 48 e o S Tamoio - S 31. O GT norte-americano (CTG CAPT Snyder) foi formado pelo CT USS Mitscher - DDG 57, pela F USS Samuel B. Roberts - FFG 58 e pelo NDD USS Pearl Harbour - LSD 52; o argentino pelos D ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11, as Cv ARA Spiro - F 43 e ARA Gómez Roca - F 46, NT ARA Patagônia - B 1, S ARA Salta - S 31, Av ARA Teniente Olivieri - A 2 e NB ARA Punta Alta - Q 63 além da Fragata espanhola SMS Santa Maria - F 81 e da chilena CS Latorre - FFG 14.

Foram visitados os portos de Bahia Blanca (30 de abril a 2 de maio), de Buenos Aires (18 a 20 de maio), retornando ao Rio de Janeiro em 31 de maio.

2008

Entre 14 e 27 de janeiro, participou de parte da ASPIRANTEX 08.

Em 16 de fevereiro, acompanhado da F Bosisio - F 48, realizou Operação PASSEX, com o NE Jeanne D´Arc - R 97 e a F Georges Leygues - D 640, que escalaram no Rio de Janeiro, entre os dias 11 e 16, durante a 43ème campagne du Groupe Ecole d'Application des Officiers de Marine.

Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, as F Liberal - F 43 e Bosísio - F 48, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NSS Felinto Perry - K 11, o NHi Sirius - H 21 e o NPa Guaporé - P 45.

No período de 25 de maio a 4 de junho foi realizada, nas proximidades da Ilha de Jorge Grego, na baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis-RJ, a Operação SARSUB-II/2008, da qual participou junto com o NSS Felinto Perry - K 11, NHOc Taurus - H 36 e o AvApCos Almirante Hess BACS 01. Foram realizados os seguintes exercícios: Busca e localização de um submarino sinistrado pousado no fundo; Passagem de ar de alta pressão; Passagem de material; Recolhimento e assistência médica aos tripulantes do submarino que escaparam pela guarita de salvamento e Resgate de dois tripulantes pelo sino de resgate de submarinos. Com mais essa operação SARSUB foi concluído com sucesso, o ciclo de adestramento de acoplamento do Sino de Resgate Submarino em todos os seus submarinos classe "Tupi". O exercício contou também, com a participação de dois oficiais observadores da Armada Argentina, que demonstraram grande interesse na capacidade da Marinha do Brasil em realizar Socorro e Salvamento de Submarinos.

Entre 30 de maio e 02 de junho, esteve em Santos-SP, acompanhado pelo NSS Felinto Perry.

Entre 21 e 29 de julho, participou da Operação ADEREX-I/08, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Também participaram da comissão as F Niterói - F 40, Independência - F 44 (capitania), Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o NDCC Mattoso Maia - G 28. Foi visitado o porto de São Sebastião-SP.

Entre 1º e 9 de setembro, esteve na Base Naval de Mar del Plata (Argentina), por ocasião das comemorações do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina, criada em 3 de setembro de 1933.

O Tamoio, atracado em Mar de Plata, por ocasião do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina. (foto: Walter Travaglini, via Luiz Eduardo Padilha) O Tamoio, suspendendo de Mar de Plata, depois de participar das comemorações do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina. (foto: Walter Travaglini, via Luiz Eduardo Padilha)

No retorno da Argentina esteve em Rio Grande-RS.

O Tamoio esteve em Rio Grande no retorno de comissão a Argentina onde participou dos eventos comemorativos do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina. (foto: Marcelo Vieira - 15/09/2008) O Tamoio esteve em Rio Grande no retorno de comissão a Argentina onde participou dos eventos comemorativos do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina. (foto: Marcelo Vieira - 15/09/2008) O Tamoio esteve em Rio Grande no retorno de comissão a Argentina onde participou dos eventos comemorativos do 75º Aniversario da Força de Submarinos Argentina. (foto: Marcelo Vieira - 15/09/2008)

2009

Nos dias 23 e 24 de março, o Esquadrão HU-2 (2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral) deu um importante passo de cunho operativo: de forma similar as já praticadas manobras de inserção e extração de pessoal em embarcações miúdas e veleiros, um UH-14 (Super Puma) realizou pela primeira vez a faina em conjunto com o Submarino Tamoio pelo método de Hi-Line. O adestramento foi realizado com grande sucesso, e em quatro circuitos distintos, uma maca com OSCAR (um boneco que simula o corpo humano) foi retirada e devolvida ao S 31.

Em 13 de maio, participou da Operação SARSUB-II/2009, junto com o NSS Felinto Perry - K 11. O exercicio de resgate foi conduzido a 6 milhas ao sul de Salvador-BA, em mar aberto a uma profundidade de 68 metros, com apoio de mergulho saturado. O resgate durou cerca de 10 horas, em função das dificeis condições ambientais, após o pôr-do-sol. A Operação, que foi realizada, pela primeira vez, fora da área do Rio de Janeiro.

Tomou parte na Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Outros meios que participaram foram os integrantes do Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda tomaram parte o S Timbira – S 32, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC. Foi visitado o porto de Vitória entre os dias 1º e 4 de agosto.

O submarino Tamaio destacando-se contra a silhueta do NT Almirante Gastão Motta durante a ADEREX-II/09. (foto: 1º SG-CP Auto, via ComemCh)

2010

O Tamoio passando por reparos de rotina no AMRJ, no Dique Almirante Jardim a ex-Fragata Dosdworth docada para inspeção e preparação para ter seu casco usado como alvo. (foto: Alexandre Galante)

Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, o S Timbira – S 32; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi visitado o porto de Santos entre os dias 19 e 22 de novembro.

2011

Participou da Operação ASPIRANTEX-2011, realizada entre 7 e 28 de janeiro no Sul, prestando apoio as unidades que integravam o Grupo-Tarefa 701.1, sob o comando do CA Wagner Lopes de Moraes Zamith. Estavam embarcados nos navios do GT-701.1, 253 Aspirantes da Escola Naval, sendo 170 do segundo ano e 83 do terceiro. O GT era formado pelas F Niterói – F 40 (capitânia), Constituição – F 42 e Bosísio – F 48, Cv Frontin – V 33, NDCC Almirante Sabóia – G 25 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, apoiados por dois AH-11A Super Lynx (F 40 e F 42), um UH-12 e um UH-13 Esquilo (F 48 e V 33) e um UH-14 Super Puma (G 25). Ainda apoiaram a operação o S Timbira – S 32, além de meios Distritais e das Capitanias dos Portos, aeronaves AF-1 Skyhawk da ForAerNav e aeronaves da FAB. No dia 12 o GT foi dividido nas Unidades-Tarefa 701.1 que seguiu para Buenos Aires e Rio Grande e 701.2 que seguiu para Montevideo e Rio Grande, esse sob o comando do CA Edlander dos Santos. Foram visitados os portos de Mar del Plata (13 a 17/01) e Rio Grande (20 a 24/01).

Entre 19 de abril e 9 e maio, participou da operação UNITAS LII realizada em águas brasileiras com unidades navais dos EUA, Argentina e México. A primeira fase ocorreu entre 19 e 26 de abril, na área marítima entre Salvador e Rio de Janeiro; e a segunda de 2 a 9 de maio, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande. O Grupo-Tarefa brasileiro foi formado pelas fragatas Niterói – F 40, Constituição – F 42, substituida pela Independencia - F 44 na segunda fase, e Bosisio – F 48, pelos submarinos Tamoio – S 31 e Tikuna – S 34 e pelo navio-tanque Almirante Gastão Motta – G 23, além de um helicóptero AH-11A Super Lynx e dois UH-12 Esquilo, já o GT norte-americano foi formado pelo contratorpedeiro USS Nitze – DDG 94, as fragatas USS Boone – FFG 28 e USS Thach – FFG 43 e o cutter da Guarda Costeira USCGC Escanaba – WMEC 907, o argentino pela fragata ARA Almirante Brown – D 10 e o mexicano pelo navio-patrulha oceânico ARM Baja California - PO 162. Os navios brasileiros atracaram em Salvador na quinta-feira, dia 14 de abril e os estrangeiros no dia 15. O Contra-Almirante Edlander Santos, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, embarcado na Niterói, exerceu o comando do Grupo-Tarefa multinacional.

Em 26 de maio recebeu a visita de seis membros do Poder Legislativo, sendo quatro deputados federais e dois Assessores e dois representantes do Gabinete do CM.

Entre 15 e 18 de julho esteve em Santos-SP.

Em 28 de julho, recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas General-de-Exército José Carlos De Nardi. Acompanharam a visita o Chefe de Preparo e Emprego do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General-de-Exército João Carlos Vilela Morgero; o Vice-Chefe de Preparo e Emprego do EMCFA, Vice-Almirante Ney Zanella dos Santos; o Chefe do Gabinete do Comandante da Marinha, Contra-Almirante Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior; o Subchefe de Operações do EMCFA, Major-Brigadeiro Gerson Machado de Oliveira Nogueira; o General-de- Brigada, Roberto Severo Ramos; e o Comandante da ForS, Contra-Almirante Afrânio de Paiva Moreira Junior. Também estiveram a bordo o Diretor-Geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Rogério Guedes Soares, e o Chefe de Gabinete Adjunto de Agenda do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Oswaldo Buarim Junior.

Em 4 de agosto recebeu a visita de uma delegação da Marinha da Índia chefiada pelo VA (IN) D.K. Dewan, que estava em visita ao Comando da Força de Submarinos por ocasião da I Reunião de Estados-Maiores da Marinha do Brasil e da Índia.

No dia 7 de setembro participou do Desfile Naval em comemoracao a Indepedencia do Brasil, realizado entre a barra da Tijuca e a entrada da Baia da Guanabara, e do qual participaram o NAe São Paulo - A 12, as F Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o NHO Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guajará – P 44 e Gurupá – P 46 e o S Tamoio – S 31.

Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios o S Tikuna – S 34, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, na área do 2º DN, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

2012

Participou da Operação ASPIRANTEX-12 realizada entre 13 de janeiro e 1º de fevereiro na área marítima entre o Rio de Janeiro e os litorais argentino e uruguaio.

Participaram da Operação as F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31, integrando GT sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra.

O navio esteve em Montevideo (Uruguai) entre 19 e 23/01 e Itajaí de 27/01 a 01/02.

Entre 2 e 12 de abril participou da Operação ADEREX-I/12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, junto com as F Niterói – F 40, Greenhalgh – F 46 e Bosísio – F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o NPa Guajará - P 44. Os navios formaram o GT-704.1 sob o comando do CA Wilson Pereira de Lima Filho, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. Também participaram do exercício aeronaves AH-11A Super Lynx, UH-13 Esquilo-Bi e UH-14 Super Puma da ForAerNav e P-95 Bandeirante Patrulha, A-29 Super Tucano e 1 P-3AM Orion, sendo que essa última participou pela primeira vez. Foram realizados exercícios de desatracação sob ameaças assimétricas, adestramento de postos de abandono, operações aéreas, homem ao mar, avarias operacionais de máquinas, emprego dos equipamentos de Guerra Eletrônica, reboque, ações coordenadas antissubmarino e apoio de fogo naval. Dentre os eventos realizados, destaca-se a condução de ações coordenadas antissubmarino, com emprego, pela primeira vez, da aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira em conjunto com a Esquadra, ainda que em caráter de familiarização. Um oficial do Comando da 1ª Divisão da Esquadra embarcou naquela aeronave. Além disso, outro evento que mereceu atenção foi o exercício de apoio de fogo naval, empregando velocidades e distâncias navio-alvo maiores, conforme os novos procedimentos adotados nos exercícios tipo GUNEX atualmente empregados pelas Marinhas da OTAN. Esteve no porto de Santos-SP de 5 a 9 de abril.

Em 11 e 13 de junho participou da operação PASSEX com o BPC Dixmude – L 9015 e a F Georges Leygues – D 640, da Marinha Francesa, integrando o GT-706.2 com as F Niterói – F 40 e Greenhalgh – F 46, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e um NPa do 1º DN. Foram realizados desembarque anfíbio na área da Marambia, na Baia de Sepetiba, operações aéreas, transito sob ameaça aérea, submarina e de superfície, tiro de superfície e TOM. Também participaram do exercício um elemento anfíbio composto por infantaria e CLAnf, além da EDCG Camboriú e diversas aeronaves da ForAerNav.

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia, junto com as F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência - F 44, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram também aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel - R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB. Foi visitado o porto de Salvador entre os dias 27 e 30 de julho.

Entre 27 de agosto e 11 de setembro participou da Operação FRATERNO XXX na área marítima entre Itajaí e o Rio de Janeiro, junto com as F Niterói – F 40 e Bosisio – F 48, NT Almirante Gastão Motta – G 23 e a F ARA La Argentina – D 11 e Cv ARA Gómez Roca – F 46 da Armada Argentina.

Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.

Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste

  • Entidade coletiva
  • 03/01/1955

A necessidade de apoio rápido e eficiente aos diversos sinais náuticos distribuídos ao longo do litoral brasileiro e nas principais vias navegáveis interiores, acarretou a criação dos Serviços Distritais de Sinalização Náutica, incorporados às estruturas dos Distritos Navais. Assim, instalou-se, oficialmente, em 03 de janeiro de 1955, no bairro de Cabanga, na cidade de Recife, o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3), em cumprimento ao memorando nº 1524, de 12 de novembro de 1954, do Ministro da Marinha, subordinado ao Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN).
Visando utilizar a estrutura da Base Naval de Natal (BNN), em 15 de dezembro de 1999, as instalações do SSN-3 foram transferidas para a capital do Rio Grande do Norte, reiniciando suas atividades, oficialmente, em 10 de janeiro de 2000.

Serviço de Sinalização Náutica do Leste

  • Entidade coletiva
  • 13/10/1967

O Serviço de Sinalização Náutica do Leste (SSN-2); o Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3); o Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4); o Serviço de Sinalização Náutica do Sul (SSN-5); e o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste (SSN-6) foram criados pelo Decreto nº 61.541, de 13 de outubro de 1967 e passaram a ter suas atuais organizações e atividades estruturadas pelo regulamento aprovado pela Portaria n° 61 de 18 de julho de 2002, do Comandante de Operações Navais.
O Serviço de Sinalização Náutica do Leste (SSN-2) foi instalado, por meio do Aviso nº 3069 de 12 de dezembro de 1967, com sede em Salvador.

Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 17/07/1969

Em meados da década de 1940, a Marinha do Brasil deu seu primeiro passo no uso do conhecimento da Psicologia voltado às atividades militares. De fato, as potencialidades dessa ciência começaram a se evidenciar a partir da publicação, pela Imprensa Naval, em 1944, do trabalho do então Primeiro-Tenente (IN) Raul Mendes Jorge, intitulado "A Psicotécnica e a Marinha", cuja divulgação foi determinada pelo Ministro da Marinha à época, Vice-Almirante Henrique Aristides Guilhem, por meio do Despacho de 13 de março de 1944. Nesse trabalho, é possível vislumbrar a potencialidade da Psicologia no âmbito de nossa Força. Nesta mesma década, mais precisamente em 1946, foi criada a Seção de Seleção, integrada à estrutura organizacional da Diretoria do Pessoal da Armada, conforme estabelecido no Regimento Interno daquela Diretoria, aprovado pelo Aviso nº 1.454, de 15 de julho de 1946, do Ministro da Marinha, Vice-Almirante Jorge Dodsworth Martins. Segundo os registros históricos, funcionava num anexo do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW). Os bons resultados obtidos com a avaliação psicotécnica realizada pela Seção de Seleção demonstraram a necessidade de ampliação de tal atividade. Assim, de acordo com o Despacho de 14 de julho de 1948 do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Sylvio de Noronha, a Seção de Seleção evoluiu para Gabinete de Psicotécnica da Marinha. Alocado à estrutura da Diretoria do Ensino Naval, tinha como uma de suas finalidades selecionar e classificar, segundo a Psicotécnica Naval, o pessoal a ele encaminhado. O trabalho desenvolvido foi tomando grandes proporções e em 28 de julho de 1951, pelo Aviso nº 2.026, do Ministro da Marinha, Vice-Almirante Renato de Almeida Guillobel, foi criado, como Organização Militar, o Serviço de Seleção Psicotécnica Naval (SSPN), subordinado diretamente à Diretoria do Pessoal da Armada, com sede na cidade do Rio de Janeiro. Devido ao crescimento dos trabalhos, houve a necessidade de maior espaço físico e o SSPN, em setembro de 1951, passou a ocupar o 5º andar do Edifício Lowndes, na Avenida Presidente Vargas, nº 290 (Praça Pio X). O Aviso Ministerial nº 1.502, de 02 de junho de 1955, do Vice-Almirante Edmundo Jordão Amorim do Valle, alterou a denominação do órgão para Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha (SSPM). Em março de 1969 o SSPM foi transferido para o Edifício nº 24 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras. Nessas instalações funcionou até dezembro de 1978 quando foi transferido para o edifício da Rua 1º de Março, nº 112. Em face da reforma administrativa da Marinha, pela Ordem do Dia nº 0043, de 17 de julho de 1969, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, Almirante-de-Esquadra Antônio Borges da Silveira Lobo, o SSPM passou à subordinação da recém ativada Diretoria de Ensino da Marinha, estrutura organizacional que permanece até a atualidade. As atividades do SSPM foram regulamentadas pelo Decreto nº 45.650, de 25 de março de 1959, e posteriormente alteradas pelo Decreto nº 59459, de 7 de novembro de 1966, pelas Portaria nº 0014, de 09 de maio de 1986, e nº 0055, de 2 de outubro de 1992, do Chefe do Estado-Maior da Armada, e pela Portaria nº 0025, de 28 de janeiro de 1997, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha. Revogados os Decretos e Portarias de regulamentação e de alterações pelo Decreto nº 92.538, de 11 de abril de 1986 e pela Portaria nº 360, de 9 de dezembro de 1996, do Chefe do Estado-Maior da Armada, e pela Portaria nº 0007, de 14 de janeiro de 1997, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, passou a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento, aprovado pela Portaria nº 0120, de 26 de março de 1998, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha. Até 1998, o SSPM tinha como missão "contribuir para a Seleção e a Classificação de Recursos Humanos na MB". A partir da aprovação do novo Regulamento, pela Portaria n.º 0120, de 26 de março de 1998, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, a sua missão passou a ser "contribuir para a valorização e a capacitação dos recursos humanos na Marinha do Brasil, visando à preparação e à aplicação do Poder Naval". A partir de 20 de novembro de 1998, em cumprimento à determinação do Almirante-de-Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, contida na Nota Eletrônica Oficial n.º 083/1998 do Gabinete do Ministro da Marinha, o Serviço de Seleção passou a funcionar nas antigas instalações da Diretoria de Ensino da Marinha, ocupando os 2º e 4º andares do atual Edifício Almirante Prado Maia, no Complexo do 1º Distrito Naval, onde permanece até os dias atuais.

Serviço de Identificação da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 21/02/1908

O Serviço de Identificação da Marinha (SIM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi criado pelo Aviso nº 312 de 21 de janeiro de 1908, com a denominação de Gabinete de Identificação da Armada (GIA). Suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 16.157, de 28 de setembro de 1923, e posteriormente alteradas pelos Decretos nº 20.700, de 8 de março de 1946, 42.224, de 5 de setembro de 1957, que alterou a denominação para Gabinete de Identificação da Marinha (GIM) e 71.755, de 24 de janeiro de 1973, que lhe deu a denominação atual. Revogado o Decreto de Regulamentação e de alteração pelo de nº 93.704, de 11 de dezembro de 1986, o SIM teve novo Regulamento aprovado pela Portaria nº 36, de 12 de dezembro de 1986, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Revogada esta Portaria, passou a ter sua organização e atividades estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 50, de 12 de novembro de 1991, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Em 26 de junho de 1996, pela Portaria nº 189, do Chefe do Estado-Maior da Armada, foi revogada a anterior, passando a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 19, de 17 de janeiro de 1997 do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha e posteriormente pela Portaria nº 500, de 18 de novembro de 1999. Revogada esta última, passou a ter sua organização e atividades estruturadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 132, de 18 de agosto de 2008, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha.

Serviço de Assistência Social da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 20/12/1977

O Serviço de Assistência Social da Marinha (SASM), com sede na cidade do Rio de Janeiro RJ, teve sua origem na Diretoria de Assistência Social da Marinha, criada pelo Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, e extinta pelo Decreto nº 79.555, de 19 de abril de 1977, mesmo ato que criou o SASM. Suas atividades foram inicialmente regulamentadas pelo Decreto nº 81.085, de 20 de dezembro de 1977. Revogado este último pelo Decreto nº 98.363, de 06 de novembro de 1989, teve nova regulamentação aprovada pela Portaria nº 0053, de 10 de novembro de 1989, do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), que foi revogada pela Portaria nº 0364, de 12 de dezembro de 1996, do CEMA. Pela Portaria Ministerial nº 0084, de 26 de fevereiro de 1996, o SASM teve sua subordinação transferida para a Diretoria de Assistência Social da Marinha (DASM), recriada pela Portaria Ministerial nº 0083, de 26 de fevereiro de 1996, e passou a ter suas atividades regulamentadas pela Portaria nº 0058, de 19 de fevereiro de 1997, do Diretor Geral do Pessoal da Marinha (DGPM) incluindo as necessidades do pessoal inativo.

Rebocador de Alto-Mar Triunfo

  • Entidade coletiva
  • 23/07/1986

O Rebocador de Alto Mar Triunfo - R 23, ex-Sorocaba, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O Triunfo foi construído pela ESTANAVE - Estaleiro da Amazônia S/A, em Manaus, onde teve sua quilha batida em 21 de dezembro de 1976 e foi lançado ao mar em 7 de julho de 1977.que em meados de 1984 ofereceu para venda os cascos 144, 145 e 150, parte de uma encomenda de 10 Rebocadores de Apoio de Plataformas de Petróleo feita pela PETROBRAS, que após receber quatro embarcações, negociou com o estaleiro o cancelamento do restante da encomenda. A MB interessou-se pela oferta, em razão da necessidade de substituição dos então rebocadores classe Tritão/Sotoyomo, e, após estudos de viabilidade de conversão dos cascos em Rebocadores de Alto-Mar, realizados pela Diretoria Geral de Material da Marinha (DGMM), com participação do Comando de Operações Navais (ComOpNav), Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha (DACM), Diretoria de Engenharia Naval (DEN) e Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)), adquiriu os cascos. O Estado-Maior da Armada estabeleceu os requisitos operacionais para a conversão dos cascos em Rebocadores de Alto-Mar, e a DGMM, em 6 de maio de 1984, submeteu àquela OM os arranjos produzidos pelo Estaleiro para atender a tais requisitos, sendo assinado em 27 de maio de 1985, com a ESTANAVE S/A, o Controle de Conversão dos três cascos. Foi submetido a Mostra de Armamento e Incorporado ao Serviço Ativo da Armada em 23 de julho de 1986. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Aderbal Corrêa de Sá.
O Rebocador de Alto Mar Triunfo - R 23, ex-Sorocaba, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. O Triunfo foi construído pela ESTANAVE - Estaleiro da Amazônia S/A, em Manaus, onde teve sua quilha batida em 21 de dezembro de 1976 e foi lançado ao mar em 7 de julho de 1977.que em meados de 1984 ofereceu para venda os cascos 144, 145 e 150, parte de uma encomenda de 10 Rebocadores de Apoio de Plataformas de Petróleo feita pela PETROBRAS, que após receber quatro embarcações, negociou com o estaleiro o cancelamento do restante da encomenda. A MB interessou-se pela oferta, em razão da necessidade de substituição dos então rebocadores classe Tritão/Sotoyomo, e, após estudos de viabilidade de conversão dos cascos em Rebocadores de Alto-Mar, realizados pela Diretoria Geral de Material da Marinha (DGMM), com participação do Comando de Operações Navais (ComOpNav), Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha (DACM), Diretoria de Engenharia Naval (DEN) e Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)), adquiriu os cascos. O Estado-Maior da Armada estabeleceu os requisitos operacionais para a conversão dos cascos em Rebocadores de Alto-Mar, e a DGMM, em 6 de maio de 1984, submeteu àquela OM os arranjos produzidos pelo Estaleiro para atender a tais requisitos, sendo assinado em 27 de maio de 1985, com a ESTANAVE S/A, o Controle de Conversão dos três cascos. Foi submetido a Mostra de Armamento e Incorporado ao Serviço Ativo da Armada em 23 de julho de 1986. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Aderbal Corrêa de Sá.
1986

Auxiliou nas buscas do Barco Pesqueiro "Dolores" naufragado no Litoral do Estado de São Paulo (1ª Participação em Evento SAR).

Efetuou o reboque do NOc Almirante Câmara – H 41 que encontrava-se fundeado sem propulsão, nas Proximidades da Pai, Litoral do Estado do Rio de Janeiro.

1987

Foi subordinado ao Comando do Grupamento Naval do Sudeste (GptNSE), tendo como área de atuação o setor sob a jurisdição do 1º Distrito Naval, cobrindo os litorais dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, operando a partir do Rio de Janeiro-RJ.

Foi subordinado ao 1º Distrito Naval, integrando o Grupamento Naval do Sudeste (GrupNSE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, operando a partir do Rio de Janeiro-RJ.

Saiu para efetuar buscas e prestar apoio à possíveis sobreviventes do B/P "Cruzada Real".

Realizou o reboque do Navio Museu Bauru - Be 3 para o Porto de Santos.

Realizou a escolta do NSS Gastão Moutinho – K 11.

Em 21 de agosto, participou junto com o NV Aratu - M 15 e a Cv Caboclo - V 19, da busca e resgate do M/V "Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA. Depois de realizar o desencalhe junto com a Caboclo fez o reboque do mercante até a cidade de Salvador.

Em setembro, realizou comissão de apoio à visita do Presidente da Republica José Sarney à Plataforma Central do Campo Petrolífero de Anchova na Bacia de Campos.
Realizou o reboque do N/T "Angelim" do Porto do Rio de Janeiro para o Porto de Salvador.

Realizou o reboque do B/P "Ricalu".

Efetuou buscas a fim de localizar e rebocar o B/P "Monte Cristo".

1988

Realizou o reboque do B/P "Leviana".

Realizou operação para localizar e prestar auxilio ao B/P "Napoleão" que se encontrava sem propulsão ao Sul da Barra do Rio de Janeiro.

Realizou operação para localizar e prestar auxilio ao B/P "Andressa".

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1987.

1989

Operação de localização e auxílio ao B/P "Urco".

Operação de localização e auxílio ao B/P "Darja".

1990

Localização e auxilio ao B/P "Esperança".

Realizou buscas a um helicóptero sinistrado.

Localização e auxilio ao B/P "Mar Daniella".

Entre 8 e 10 de dezembro, esteve em Santos-SP.

1991

Em 3 de março, partiu do Rio de Janeiro para Rio Grande-RS.

Em 11 de março, suspendeu de Rio Grande, junto com a Cv Imperial Marinheiro - V 15, para realizar a Operação DIPLOMEX-I/91. Nessa comissão foram visitados os portos de Buenos Aires (Argentina) e Montevideo (Uruguai). A DIPLOMEX foi encerrada com o o retorno dos navios a Rio Grande. Retornou ao Rio de Janeiro, em 1º de abril, perfazendo um total de 14 dias de mar e 2.561,7 milhas navegadas.

Em maio, recebeu do Comandante do 1º Distrito Naval o diploma correspondente ao titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1990.

Em 27 de fevereiro, recebeu o Prêmio "Contato CNTM-90", concedido pelo COMCONTRAM, relativo as partes de contato obtidos pelo navio no ano anterior.

Prestou apoio à faina de socorro e reboque navio-tanque M/T "Theomana".

1992

Em 27 de fevereiro, saíram em GT, para comemorar o 7º aniversário de criação do GrupNSE, o RbAM Almirante Guillobel - R 25, Tridente - R 22, Triunfo - R 23 e o NA Trindade - U 16. A bordo do Tridente, ia o Comandante do 1º Distrito Naval, Vice-Almirante Arnaldo Leite Pereira.

Em 19 de março, recebeu do Comando do 1º Distrito Naval, o titulo de Navio Socorro Distrital e o Prêmio Contato CNTM, relativo ao ano de 1991.

Efetuou buscas ao B/P "Peçanha".

Efetuou buscas ao corpo do Deputado Federal Ulysses Guimarães, desaparecido em acidente de aéreo de helicóptero ao largo de Angra dos Reis, no qual também foram vitimas fatais a sua esposa, o ex-Senador Severo Gomes e esposa, além do piloto.

1993

Entre 10 e 13 de maio, participou da Operacão INTERPORTEX, realizada em São Sebastião junto com o CT Sergipe - D 35, S Riachuelo - S 22, RbAM Almirante Guilhobel - R 25e Tridente - R 22 e o NA Trindade - U 16, além de fuzileiros navais do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro e do Batalhão de Operações Especiais Tonelero. esteve em Santos de 14 a 17 de maio.

Entre 31 de julho e 2 de agosto, esteve em Santos-SP.

Entre 9 e 11 de outubro, esteve em Santos-SP.

Prestou apoio ao NDCC Duque de Caxias – G 26.

Prestou socorro ao AvApCo Almirante Hess – U 30.

1994

Entre 4 e 7 de março, esteve em Santos.

Prestou socorro ao CT Marcilio Dias – D 25, que se encontrava a matroca.

Prestou socorro ao B/P "Solteira".

Realizou buscas aos náufragos do navio mercante M/V "Iron Antonis".

Realizou a escolta da embarcação ETP-28 Sargento Borges, que serve principalmente ao CADIM - Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia do Corpo de Fuzileiros Navais.

Realizou buscas aos náufragos do B/P "Tunamar".

Prestou auxilio ao resgate da aeronave Learjet 55, prefixo PT-LIG, da Líder Táxi Aéreo, acidentada 9 de novembro, por volta das 14:00 no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, quando perdeu o controle durante a fase de pouso na pista 20L e caiu na baia da Guanabara.

1995

Esteve em Santos entre os dias 13 e 16 de janeiro.

No período de 2 a 12 de fevereiro, realizou o reboque do DFlu Afonso Pena - G 25, no trecho entre o Rio de Janeiro e Salvador, sendo esse o primeiro reboque do Dique Flutuante para o Nordeste. Na manhã de 12 de fevereiro, o trem de reboque iniciou a entrada na Baia de Todos os Santos, sendo o Afonso Pena passado a dois Rebocadores de Porto que conduziram à Base Naval de Aratu, onde foi submetido a um Período de Manutenção Geral (PMG).

Esteve em Santos entre os dias 24 e 26 de junho.

Prestou socorro aos tripulantes do B/P "Kiri".

Em julho, auxiliou no combate ao incêndio no Centro de Munição Antônio Maria de Carvalho, na Ilha do Boqueirão.

Realizou faina de esgoto no N/M "Lloyd Bagé".

1996

Em 23 de julho, comemorou o 10º aniversario de incorporação à Armada.

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1995.

Realizou o reboque dos navios mercantes N/M "Rio Negro", N/M "Doceduna", N/M "Docemar", N/M "Docepraia" e N/M "Rio Tefé".

Prestou socorro ao mercante M/V "Al Jafah" que se encontrava encalhado próximo a Ilha das Palmas na Baia de Santos.

Realizou o fundeio de material inservível em apoio ao Exército Brasileiro.

1997

Realizou o reboque do NF Almirante Graça Aranha – H 34.

1998

Realizou a escolta do NTTr Soares Dutra – G 22.

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1997.

1999

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1998.

No dia 19 d julho o navio realizou exercício de reboque com a Cv Jaceguai - V 31, em apoio ao Curso Expedito de Socorro e Salvamento do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML).

No dia 21 de setembro o navio rebocou alvo tipo sul-africano em apoio à Operação ADEREX-II/99.

De 3 a 5 de novembro o navio efetuou Inspeção Naval na Bacia de Campos e Saídas-Tipo com alunos da EAMES a fim de realizar exercícios de adestramento, no mar, com aqueles alunos.

No dia 2 de dezembro o navio participou da Parada Naval de despedida ao Vice-Almirante Raul Pereira Bitencourt (ex-Comandante do 1º DN).

Prestou apoio a F Bosísio – F 48 em seu trânsito para o Porto do Rio de Janeiro.

Acompanhou o reboque do mercante M/V "Weser Ore".

Realizou a recuperação da porta de popa do NDD Rio de Janeiro – G 31.

2000

De 17 a 26 de janeiro o navio realizou a Patrulha Costeira nas águas de jurisdição do Comando do 1º DN e apoiou a Regata "Eldorado Brasilis" (Vitória- Ilha da Trindade-Vitória).

De 17 a 26 de abril prestou apoio e realizou o acompanhamento da Regata Brasil 500 Anos, visitando o porto de Ilhéus-BA.

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 1999.

De 24 de julho a 4 de agosto o navio realizou Patrulha Costeira entre a cidade do Rio de Janeiro e a Ilha da Trindade.

Em agosto, durante a UANFEX-00 o navio realizou operação de salvamento da EDCG Camboriú - GED 12, que encalhou na praia de Itaóca-ES.

No dia 6 de setembro o navio realizou qualificação de turmas de EQMAN/CRASH, com exercícios de pick-up e VERTREP.

Em 7 de novembro, inaugurou a nova ponte do Deposito de Combustível da Marinha no Rio de Janeiro, enchendo seus tanques numa faina que durou cerca de duas horas.

Realizou o reboque do casco do ex-CT Mariz e Barros - D 26.

2001

Em janeiro, escoltou os veleiros que participaram da II Regata Eldorado-Brasilis realizada entre Vitória-Ilha de Trindade-Vitória num percurso de 612 milhas náuticas.

Ainda em janeiro, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

No dia 16 de março o navio realizou exercício de reboque com o CT Pernambuco - D 30, em apoio ao C-ESP-SOS e C-EXP-OFSALV do CAAML. Durante esta comissão, o navio foi designado para apoiar a Plataforma P-36 da PETROBRÁS, cumprindo missão designada pelo SALVAMAR-SUESTE.

No dia 10 de abril o navio realizou apoio às manobras de abicagem do NDCC Matoso Maia - G 28.
Realizou outro desencalhe da EDCG Camboriú - GED 12.

2002

No dia 7 de fevereiro o navio realizou salvamento da da Traineira "Jéssica".

No dia 18 de março o navio realizou o reboque do casco do ex-NO Belmonte - G 24, em apoio à Operação MISSEX-02. No dia 19, esse casco foi usado como alvo em exercicio pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco - D 30 (capitânia) e pelas F Dodsworth - F 47 e Rademaker - F 49.

No final de março, se deslocou do Rio de Janeiro para Santos-SP, onde permaneceu do dia 29 até 1º de abril. No dia 1º suspendeu de Santos acompanhado do RbAM Tritão - R 21 dando inicio a Operação SALVASULESTE I/02, uma serie de exercícios de adestramentos de fainas de salvamento e reboque entre as unidades do 1º e 5º DN, que esse ano foram realizados no trecho Santos - Rio. Foi visitado o porto de Santos-SP.

No dia 24 de junho o navio suspendeu para realizar adestramento interno de fase e instrução com Aprendizes-Marinheiros da EAMES, na Operação ADEX-I/02. A comissão contou com a presença do Comandante do 1º DN, VA Carlos Augusto Vasconcelos Saraiva Ribeiro.

No dia 19 de julho o navio participou de comissão de lançamento de flores ao mar em memória dos Marinheiros mortos em guerra. A cerimônia foi realizada nas proximidades da praia de Copacabana e contou com a presença de ex-combatentes.

No dia 24 de outubro o navio suspendeu para a sua primeira comissão de reabastecimento do Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT-V/02).

2003

No dia 20 de janeiro o navio suspendeu para realizar Patrulha Costeira na área de jurisdição do Comando do 1º DN.

No dia 11 de fevereiro o navio realizou reboque de alvo tipo sul-africano em apoio à MODFRAG da F Defensora - F 41.

No dia 15 de maio o navio suspendeu para realizar reboque de alvo tipo sul-africano em apoio à comissão TROPICALEX/03.

No mês de julho o navio realizou a comissão POIT-III/03. Após suspender do ponto de fundeio na Enseada dos portugueses, proximidades da Ilha da Trindade, o navio realizou ação de presença junto às Ilhas Martim Vaz, iniciando Patrulha Costeira na área de jurisdição do 1º DN. Foram totalizados 14 dias de mar.

Realizou o reboque do mercante M/V "Goyen".

Rebocou o casco do ex-NHi Orion - H 32.

2004

No dia 25 de março, o navio realizou lançamento do ferro "beach-gear" em apoio à parte prática do Curso de Oficial de Salvamento e do Curso Expedito de Salvamento para Praças.

No dia 13 de abril, o navio realizou exercício de reboque com NTrT Ary Parreiras - G 21 em apoio à parte prática do Curso Expedito de Salvamento para Praças.

Entre 14 e 19 de maio, realizou reboque de alvo tipo sul-africano em apoio à ADEREX-I e realizou adestramentos internos enquanto demandava o porto de Angra dos Reis.

Em 22 de julho, as 15:00hs, foi realizada a bordo, com o navio atracado no cais da portuguesa, a cerimônia de Assunção ao Cargo de Comandante do Grupamento Naval do Sudeste, do CMG Carlos Alberto Tormento.

Realizou o lançamento das quatro amarretas que permitiram aos navios da DHN atracar em segurança no cais da BHMN – Base de Hidrografia da Marinha em Niterói.

Em 22 de outubro teve sua subordinação transferida para o Comando do 2º Distrito Naval.

2005

Em 27 de janeiro, foi submetido a VSA pelo SIPAAerM.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Salvador, junto com o NV Anhatomirim.

Prestou socorro ao B/P "Rio Guairá".

2008

Em 21 de janeiro foi realizada a bordo a cerimônia de Ativação do ComGptPatNavL - Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho. O Grupamento tendo como atribuições básicas a patrulha naval e operações de socorro e salvamento, defesa de porto, minagem defensiva, esclarecimento e apoio logístico móvel, além das tarefas subsidiárias, dentre as quais destacam-se a cooperação com as atividades relacionadas à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no mar, ficou sediado em instalações provisórias na Base Naval de Aratu contando com a Corveta Caboclo - V 19, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo - R 23 e os Navio-Patrulha Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51, como meios subordinados a partir desta data.

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Em 28 de maio, participou de uma Parada Naval em homenagem ao Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha, em visita oficial ao Comando do 2º Distrito Naval, que estava embarcado no NPa Gravataí - P 51. Também participaram da Parada Naval, realizada nas proximidades de Monte Serrat, os NV Anhatomirim - M 16 e Atalaia - M 17.

Entre 2 e 5 de junho, participou do exercício DEPORTEX-LE-08, realizado no Terminal Marítimo de Madre de Deus, pertencente a TRANSPETRO (PETROBRAS) localizado no interior da Baia de Todos os Santos. Esse exercício consta basicamente de operações de defesa de instalações marítimas por forças navais e de fuzileiros navais e dessa feita contou com a participação do RbAM Triunfo, do NPa Gravataí e dos NV Atalaia e Anhatomirim, além da Capitania dos Portos da Bahia; Base Naval de Aratu; Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador comandados pelo Capitão dos Portos da Bahia. Essa operação também propiciou o estreitamento da colaboração entre essas OM e órgãos públicos como sediados na Bahia, tais como: Policia Militar; Corpo de Bombeiros; Departamento de Policia Federal; ANVISA; TRANSPETRO; Prefeitura Municipal de Madre de deus e a comunidade aquaviária da Baia de Todos os Santos.

Em 21 de julho, suspendeu do porto de Salvador, para uma cerimônia de lançamento de flores em homenagem aos marinheiros mortos em guerra.

2009

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/2º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.

Em junho, participou das buscas à aeronave comercial “AIRBUS 330-200 AIR FRANCE”, vôo nº 447, que partiu do Rio de Janeiro, em 31 de maio de 2009, com destino a Paris, e caiu no mar com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Nesse evento SAR atuou diretamente no prolongamento da autonomia dos NPa Guaíba - P 41 e Goiana - P 43 e da Cv Jaceguai – V 31, realizando pela primeira vez transferências de óleo e água no mar.

Em 21 de julho, foi realizada a Cerimônia de Transferência de Subordinação do Triunfo do Comando do 2º DN para o Comando do 3º DN, que foi presidida pelo Comandante de Operações Navais, ficando o navio diretamente subordinado ao ComGptPatNavNE - Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, em Natal-RN, sua atual sede.
Realizou o reboque dos destroços e socorro aos náufragos do Veleiro "Acauã".

2010

Realizou comissão ao exterior, seguindo para Lisboa (Portugal) onde juntou-se ao AvPq Aspirante Moura - U 14, escoltando esse navio em sua travessia para o Brasil, até Natal.

Em 18 de maio, participou de uma Parada Naval realizada em frente a Praia do Forte, em homenagem a chegada do AvPq Aspirante Moura - U 14 ao Brasil, da qual também participaram os NPa Guaíba, Graúna e Goiana e o AviPa Barracuda.

Realizou a limpeza de área para lançamento de teste de míssil AIM-9 Sidewinder por aeronave AF-1 Skyhawk da Força Aaeronaval.

Prestou auxilio aos Veleiros "Samsara", "Nativo" e "Kon Tiki", que tiveram problemas durante a realização da 22º Regata Internacional Recife x Arquipélago de Fernando de Noronha realizada entre 25 e 27 de setembro.

2011

Entre 2 de abril e 25 de maio participou da Operação CARIBEX-2011 integrando o Grupo de Adestramento CARIBE formado pelo RbAM Triunfo e o NPa Grajaú do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelos NPa Bracuí e Guanabara do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.

A primeira atividade da Comissão foi a execução de exercícios Navio-Patrulha francês La Capricieuse – P 684. Os navios fizeram visitas a diversos portos da costa das Américas Sul e Central. De 14 a 16 de abril, eles estiveram no porto de Georgetown, na Guiana, onde receberam as visitas do Chefe de Estado-Maior das Forças de Defesa da Guiana, Comodoro Gary Anthony Rodwell Best, e do Comandante da Guarda Costeira, Coronel Jullian Brewster Lovell, além de 233 alunos da rede escolar da cidade. Ainda nesse porto, dois militares da Guarda Costeira embarcaram no Rebocador de Alto-Mar Triunfo, com o propósito de participar da comissão até Paramaribo, no Suriname.
De 21 a 25 de abril, os navios atracaram no porto de San Juan, em Porto Rico. Durante a estadia na cidade, os militares dos navios brasileiros visitaram a base da Guarda Costeira dos Estados Unidos, no intuito de ampliarem os conhecimentos sobre as tarefas executadas por aquela Força, já que suas atividades se assemelham às desempenhadas pelos navios distritais da Marinha do Brasil.
Na noite de 26 de abril, quando atracaram no porto de St. John’s, os navios participantes da Comissão se tornaram as primeiras embarcações da Marinha do Brasil a visitarem a nação caribenha de Antígua e Barbuda. Os navios foram recebidos pelo embaixador brasileiro no País, Brian Michael Fraser Neele, que promoveu diversos eventos para a tripulação. Em retribuição à acolhida, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo ofereceu um almoço às autoridades militares antiguanas e o Navio-Patrulha Grajaú recebeu a visita do Primeiro-Ministro de Antígua e Barbuda, Sr. Baldwin Spencer.

Foram ainda visitados os portos de Fort-de-France, em Martinica, e Paramaribo, no Suriname.

Participou da Comissão APOIEX-II tendo realizando apoio à Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Na ocasião, houve cobertura da TV Diário, afiliada da Rede Globo, a qual conduziu a primeira transmissão via satélite para o continente a partir daquele local.
Até julho de 2011 havia totalizado 1.800,5 dias de mar e 245.242,5 milhas navegadas.

Demais comissões realizadas no período de 1986 a 2011:

  • Exercícios de Reboques e Adestramento de lançamento e recolhimento de “Beach-Gear”, em proveito de cursos expeditos de OFSALVO e SOS;
  • Apoio a CIAsA de Navios dos Com1ºDN, Com2ºDN e Com3ºDN.
  • Reboque de Alvos em apoio a adestramentos de tiros;
  • Apoio aos exercícios de abicagens dos Navios de Desembarques;
  • Patrulhas Navais em proveito do Com1ºDN, Com2ºDN, Com3ºDN e Com4ºDN, patrulhando uma área marítima cerca de 70% da Amazônia Azul;
  • Operações ADEX, COSTEIREX, GDBEX, DRAGÃO, DIPLOMEX, RETOMEX, SALVASUL, SALVASUESTE, OPERAÇÃO RIO-92, ADEX-VI, INTERPORTEX, RETREX, ADEREX, UNITAS, UANFEX, ADEFASEX, TROPICALEX, ESQUADREX, ATLÂNTICO, REBOTEX, NORDESTEX, ATRACADEX, DEPORTEX e CARIBEX;
  • Paradas Navais em continências a autoridades;
  • Apoio e manutenção: Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade, do Rádio-Farol de Abrolhos e da Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo e;
  • Apoio as Regatas: Eldorado Brasilis, Brasil – 500 Anos e Recife x Fernando de Noronha e Fernando de Noronha x Natal;
  • Apoio a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra;
  • Apoio ao Curso Especial de Comandos Anfíbios;
  • Apoio as Operações Verões e Inspeções Navais realizadas pelas Capitanias localizadas nas áreas dos Com1ºDN, Com2ºDN e Com3ºDN;
  • Homenagem aos Mortos das Marinhas de Guerra e Mercante na 2ª Guerra Mundial.
  • Apoio ao projeto REMPLAC da SECIRM e ao projeto SISPLAT da UFRN; e
  • Apoio as EAM e EFRN na ambientação de Marinheiros com a vida no mar.

Condecorações recebidas no período de 1986 a 2011:

Medalha Mérito Tamandaré

  • No Ano de 2009 pela Participação no Evento SAR da Aeronave Air France AF-447.

Navio de Socorro Distrital do 1º Distrito Naval

  • nos anos de 1987, 1990, 1991, 1995, 1997, 1998 e 1999.

Navio de Socorro Distrital do 2º Distrito Naval

  • no ano de 2008.

Prêmio Contato - CNTM do 1º Distrito Naval

  • nos anos de 1990 e 1991.

Prêmio Contato - CNTM do 2º Distrito Naval

  • no ano de 2008.

Prêmio Contato - CNTM do 3º Distrito Naval

  • nos anos de 2009 e 2010.

2012

Entre 12 e 24 de janeiro realizou PATNAV na área compreendida entre Natal-RN, Recife-PE e os Arquipélagos de São Pedro e São Paulo e Fernando de Noronha da qual também participaram oito Aspirantes da Escola Naval que cumpriam o estágio de verão. Os Aspirantes receberam instruções sobre as tarefas de uma Patrulha Naval e participaram de diversas manobras, tais como: atracação e desatracação, fundeio, adestramentos de controle de avarias e postos de abandono, acompanharam os oficiais do navio em suas atividades e foram incumbidos de apresentar briefings de navegação em entrada e saída dos portos.

De 10 a 14 de fevereiro realizou atividades de Inspeção Naval no litoral de Alagoas, relacionadas à Operação VARÃO 2011/2012. Foram inspecionadas diversas embarcações, sendo oito notificadas por infringirem a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário. As irregularidades foram, em sua maioria, relativas à documentação ou à ausência de equipamentos de segurança.

Participou da Operação ADESTREX-NE/II conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste e pelo Comando do 3º Distrito Naval na área marítima entre Natal-RN e Cabedelo-PB, entre os dia 10 e 16 de abril. O Grupo-Tarefa, formado pelo RbAM Triunfo - R 23 e pelos NPa Grajaú - P 40, Guaíba - P 41, Graúna - P 42 e Goiana - P 43, realizou exercícios relacionados diretamente às tarefas atribuídas às forças navais distritais, tais como: suspender em postos de combate sob ameaças assimétricas; transferência de óleo no mar; tiro de superfície; reboque; avarias operacionais; navegação em baixa visibilidade e em canal varrido; fundeio de precisão e manobras táticas.

No final de maio e inicio de junho realizou a comissão QUEBRA SAL com Grumetes em formação da EAMCE – Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará. Visitou o porto de Macuripe, em Fortaleza entre os dias 02 e 03 de junho.

Entre 9 e 21 de outubro, junto com o NPa Grajaú prestou apoio à XXIV REFENO – Regata Internacional Recife – Fernando de Noronha e à XXI FENAT – Regata Fernando de Noronha - Natal. Essa edição da REFENO se iniciou no dia 13 contou com a participação de 80 veleiros de diversas categorias.

Destaca-se o apoio ao veleiro "Entre Rios", na tarde do dia 15, a 50 milhas do Arquipélago de Fernando de Noronha. A embarcação citada teve seu mastro quebrado e projetado para o mar, ficando impossibilitada de prosseguir, mesmo a motor. O Triunfo aproximou-se e enviou militares para ajudar na retirada da parte do mastro que estava dentro d’água, além de médico e enfermeiro. Após o atendimento médico à tripulação, constatou-se a necessidade da remoção de duas tripulantes, de forma a prestar melhor atendimento a bordo. A partir daí, o navio seguiu acompanhando o veleiro, que se encontrava apto a navegar a motor, até o Arquipélago de Fernando de Noronha.

No dia 20 foi iniciada a XXI FENAT, com cerca de 30 veleiros que largaram do Arquipélago de Fernando de Noronha. O Triunfo e o Grajaú novamente prestaram todo o apoio necessário, atracando na Base Naval de Natal no início da noite do dia 21 de outubro, encerrando mais essa comissão.

Participou entre os dias 20 e 23 novembro da Operação ADESTREX NE-IV, realizada na área marítima entre o Rio Grande do Norte e Ceará, pelo Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, integrando um Grupo-Tarefa junto com os NPa Grajaú – P 40, Guaíba – P 41 e Goiana – P 43.

2013

Em março e abril participou da Operação CARIBEX com o NPa Goiana – P 43, entre outros navios. Visitou o porto de Mucuripe, em Fortaleza-CE entre os dias 23 e 24 de março.

Navio de Desembarque-Doca Ceará

  • Entidade coletiva
  • 28/11/1989

O Navio de Desembarque Doca Ceará - G 30, ex-USS Hermitage - LSD 34, é o quinto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado do Ceará. Foi construído pelo estaleiro Ingalls Shipbuilding, em Pascagoula, Mississippi. Foi transferido por empréstimo de cinco anos, com opção de compra, e incorporado em 28 de novembro de 1989. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Asclepiades José Colmerauer dos Santos.

A oficialidade do recebimento do Ceará foi a seguinte:

 - CMG Asclepiades José Colmerauer dos Santos - Comandante
- CF Nelson Moretti - Imediato
- CC (IM) Ruy César Musso Santos
- CC Sérgio Ribeiro Magalhães
- CC Marcos Augusto de Almeida

- CC Clóvis Loureiro Lima

- CT Alípio Jorge Rodrigues da Silva

- CT Camilo Lélis de Oliveira

- CT Renato Rodrigues de Aguiar Freire
- CT Jorge Antonio Fernandes da Rocha Pitta
- 1º Ten. Wladimilson Borges de Aguiar
- 1º Ten. Luiz Marcelo Campos Rangel
- 1º Ten. Mozart dos Santos Cardoso
- 1º Ten. (MD) Roberto Eduardo Gomes Casella Aversa
- 1º Ten. (IM) Marcus Vinícius Ponce Rodrigues

1989

Em dezembro, chegou ao Rio de Janeiro.

1994

Em julho e agosto, participou da Operação ONUMOZ I/94, transportando tropas do 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista do Exercito Brasileiro para integrar a Força de Paz da ONU em Moçambique. Nessa comissão realizou escala na África do Sul.

1995

Em agosto e setembro, participou da Operação UNAVEM III/95, transportando tropas do Exercito Brasileiro e do Corpo de Fuzileiros Navais para integrar a Força de Paz da ONU em Angola.

1996

Em 4 de março, foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Navios Anfíbios (ComEsqdNAnf-1) ao qual passou a ser subordinado.

1997

Em 30 e 31 de julho, participou da Comissão COMSOL 97, transportando o Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, a Presidente do do Conselho da Comunidade Solidária, Dra. Ruth Cardoso, professores e estudantes do programa Universidade Solidária.

Entre 16 e 18 de setembro, realizou comissão de estagio a bordo com Guardas-Marinha do QAFO-97.

1999

Em fevereiro, participou da comissão POIT-I/99, junto com o NDCC Mattoso Maia - G 28, transportando material para Ilha de Trindade. Durante a POIT-I/99 foi realizada a maior faina helitransportada da MB, tendo sido transportados cerca de 500 toneladas de carga para ilha.

Em 28 de novembro, completou 10 anos serviço, tendo até aquela data atingido as mas de 122.402.2 milhas navegadas e 654.5 dias de mar.

2000

Entre 19 e 24 de abril, participou da Operação CABRALIA-BRASIL 500 ANOS, prestando apoio em virtude das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil na região de Cabralia, Porto Seguro (BA), que contaram com a participação do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Participou da Operação TROPICALEX I/00.

2001

Em 31 de janeiro, o Comando do 1º Esquadrão de Navio Anfíbios, foi extinto e absorvido pelo Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1), pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do NDD Ceará, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.

2002

Entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, compondo junto com a F Liberal, o GT 801.2, sob o Comando da 1º Divisão da Esquadra (ComEsqdE-1). No dia 3, embarcou em Santos o Ministro da Defesa (MD) Geraldo Quintão e o Chefe do Estado Maior de Defesa (CEMD), Almirante-de-Esquadra José Alfredo Lourenço dos Santos. No dia 4 a bordo da Liberal o MD acompanhou exercício de tiro sobre alvo da Ilha de Alcatrazes. No dia 5, o MD assistiu o lançamento de dois CLAnf AAV 7 nas proximidades da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), em Niterói.

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO XXI, realizada em águas brasileiras entre Salvador e o Rio de Janeiro em conjunto com a Armada Argentina. Participaram pelo Brasil além do Ceará, a F Constituição – F 42, Bosisio – F 48, o NT Marajó – G 27 e o S Tapajó – S 33, além de uma Cia de Fuzileiros do Btl Paissandú, um Grupo de ComAnf, um DestacMEC e aeronaves da ForAerNav. Pela ARA participaram a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr Bahia de San Blas – B 4 e o S. ARA San Juan – S 42, uma Cia do BIM 2, e um Destacamento do Tático Buzo. Durante a FRATERNO XXI, foi realizada pela primeira vez uma Operação Anfíbia Combinada em território brasileiro entre as duas marinhas.

2003

Entre 14 e 29 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX I/03, junto com o NAe São Paulo – A 12 (capitania), F Constituição – F 42, F União – F 45, F Rademaker – F 49, CT Pernambuco – D 30, NT Gastão Motta – G 23 e o S Tapajó – S 33. Nessa comissão transportou 56 alunos oficiais do 4º ano da EFOMM do CIAGA, tendo visitado o Porto de Salvador (BA) entre os dias 23 e 27 de janeiro.

Até dia 25 de julho, havia atingido as marcas de 803.5 dias de mar e 138.558.5 milhas navegadas.

Entre 29 de novembro e 7 de dezembro, participou da Operação UANFEX-03 como capitânia da FT anfíbia, composta também do NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25. A UANFEX-03, realizada em Itapemirim (ES), constou na retirada do grupo de assalto permanecido em território inimigo durante a Operação INCURSEX-03. A Força-Tarfa Anfibia foi comandada pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e a Força de Desembarque pelo Comandante da Tropa de Desembarque. Os exercícios foram acompanhados pelo ComemCh e pelo CEMA. Além dos navios participaram três He Super Puma e um Esquilo, um destacamento de MEC e do Componente de Combate Terrestre nucleado no BInfFN Payssandú, que contou com o apoio de artilharia, carros lagarta anfíbios, carros de combate, mísseis antiaéreos, engenharia, comunicações, assim como de elementos de apoio logístico, resultando na presença de, aproximadamente, 700 fuzileiros navais na área.

2004

No dia 18 de fevereiro, com o navio atracado na BNRJ foi realizada a cerimônia de assunção ao cargo de Comandante do 1º Esquadrão de Apoio do CMG Francisco José Torres Montenegro.

Em 28 de maio, partiu as 12:00 hs do Rio de Janeiro, como capitânia do GT-705.2 composto também pelo NDCC Mattoso Maia - G 28, F Rademaker - F 49 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 com destino a Port-au-Prince, como parte da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti – MINUSTAH. O GT devera voltar para o Brasil no dia 14 de julho, ficando o NDCC Mattoso Maia, por mais 30 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz.

2005

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande (RJ), São Sebastião (SP) e Alcatrazes (SP), integrando o GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pelas F Defensora - F 41 (capitânia) e Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, os NPa Guajará - P 44 e Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM. Visitou o porto de Santos entre os dias 21 e 24 de janeiro.

D a t a s:
Batimento de Quilha: 11 de abril de 1955
Lançamento: 12 de junho de 1956
Incorporação (USN): 14 de dezembro de 1956
Baixa (USN): 2 de outubro de 1989
Incorporação (MB): 28 de novembro de 1989

Navio de Desembarque de Carros de Combate Mattoso Maia

  • Entidade coletiva
  • 30/08/1994

O Navio de Desembarque de Carros de Combate Mattoso Maia - G 28, ex-USS Cayuga - LST 1186, é o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao ex-Ministro da Marinha Almirante Jorge do Paço Mattoso Maia. Foi construído pelo estaleiro National Steel & Shipbuilding, Corp., em San Diego, Califórnia. Foi transferido por empréstimo de cinco anos, com opção de compra, em 30 de agosto de 1994. Chegou ao Rio de Janeiro em 3 de novembro de 1994.

1994

Em cumprimento à Fase de Adestramento, o Grupo de Recebimento cumpriu diversas movimentações a bordo de USS CAYUGA (LST 1186) da U.S. Navy de 18 de maio a suspendeu da Estação Naval de Long Beach atracando na Estação Naval de San Diego em 14 de julho.
Em setembro realizou “Sea Trials” e com apoio do “Afloat Training Group”, e em 30 de setembro suspendeu com destino ao Brasil, aportando em Balboa (Panamá), Fortaleza, Recife e finalmente A BNRJ em 3 de novembro.
Em 11 de dezembro desatracou com destino a Itajaí e Rio Grande para evento de comemoração alusiva ao Almirante Joaquim Marques de Lisboa, regressando em 21 de dezembro.

1995

Em janeiro fez participação na Comissão Apolog Norte-I e na Comissão Reboquex LE-I; em fevereiro realizou sua primeira inspeção de eficiência; em junho participou da Comissão Uanfex/95; em agosto, da Operação Cobravem-I/95; em outubro realizou o transporte do Contingente Brasileiro para a Angola e fez uma visita operativa à Namíbia e em dezembro participou da Operação Dragão/95.

1996

Em 4 de março foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Navios Anfíbios (ComEsqdNAnf-1) ao qual passou a ser subordinado.
Em junho participou da Operação Uanfex/96; em julho realizou pela primeira vez operação com helicópteros Sea King SH-3B e tiro com o canhão Vulcan-Phalanx com munição nacional; em agosto participou da Unitas XXXVII/96 e da Comissão Aderex-III/96; em dezembro participou da Operação Dragão XXXI. Ainda nesse ano realizou comissões, com pernoite no mar, para adestramento das turmas do Quadro Auxiliar Feminino de Oficiais (QAFO-96) e do Corpo de Saúde da Marinha que estavam realizando estagio para o oficialato no Centro de Instrução Almirante Waldenkolk (CIAW), no Rio de Janeiro.

1997

Em janeiro participou da Aspirantex/97; em abril foi comissionado na Operação Mobile/97 com visita operativa aos portos de Mobile, Belmont e San Juan em maio. Participou da Uanfex/97 em junho; da Unitas XXXVIII/97 em outubro e da Dragão XXXII em novembro.

1998

Em janeiro suspendeu para a Comissão Aspirantex/98; em fevereiro para a Operação POIT/98 e para a Ribeirex Amazonas-I/98 em abril. Participou também das comissões Incursex/98 e Uanfex/98 em maio e junho respectivamente. Em 25 de junho recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/1º Esquadrão de Navios Anfíbios", relativo ao ano de 1997. Participou do resgate de aeronave UH-12 (7050) em Fernando de Noronha. Participou da Operação Amizade/98 e da Operação Unitas XXXIX em agosto. Foi comissionado na Operação Segurex-SSE/98 em setembro; em outubro participou da Comissão POIT-V/98 e em novembro da Operação Dragão XXXIII/98.

1999

Em janeiro participou da Comissão Aspirantex-I/99, e em fevereiro, participou da comissão POIT-I/99, junto com o NDD Ceará – G 30, transportando material para Ilha de Trindade. Em outubro participou da Comissão Unitas XL/99 e da Operação Amizade/99, e em dezembro da Operação Dragão XXXIV/99.

2000

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as Fragatas: Rademaker, Bosisio, Defensora, Independência e União, Contra-Torpedeiro Paraná, Corveta Jaceguai, Submarino Tonelero, Navio Oceanográfico Antares, Navio Veleiro Cisne Branco e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram foram: NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José Garcia - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
Participou, em maio, da Operação Sinal Vermelho; em julho da Operação Anfibiex/00 e em agosto da Uanfex/00. Participou da Operação TROPICALEX I/00.
Entre 20 e 25 de outubro, integrando a Força-Tarefa 102, participou da Operação FRATERNO XX, que se iniciou em Puerto Belgrano. Além do Mattoso Maia, participaram pela MB, as Fragatas Independência e Rademaker, o Submarino Tapajó e o Navio Tanque Alte. Gastão Motta. Pela Marinha Argentina participaram, os Contratorpedeiros ARA La Argentina - D 11 e ARA Sarandi - D 13, as Fragatas ARA Drummond - F 31 e ARA Espora - F 41 e o Submarino ARA Salta - S 31. Nessas Operações foram visitados os portos de Rio Grande (RS), Ushuaia, Puerto Belgrano e Mar del Plata (Argentina). O GT brasileiro na FRATERNO estava sob o comando do CMG Artur Francisco Hoffmann Tozzini, Comandante do 1º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF1).

2001

Em janeiro participou da homenagem ao encouraçado “Aquidabã”.
Em 31 de janeiro, o Comando do 1º Esquadrão de Navio Anfíbios, foi extinto e absorvido pelo Comando do 1º Esquadrão de Apoio (ComEsqdAp-1), pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.
Em fevereiro, a MB recebeu o certificado de transferência do NDCC Mattoso Maia, do Governo dos EUA, adquirido definitivamente em 24 de janeiro.
Em 10 de abril, realizou exercício de abicagem.
Entre 25 de abril e 5 de maio, participou da Operação INCORPOREX, chegando no porto de Santos (SP) em 26 de abril, com um destacamento de Fuzileiros Navais para preparar o esquema de segurança para cerimônia de transferência de subordinação do NAe São Paulo, da Diretoria Geral de Material da Marinha (DGMM) para o Comando de Operações Navais (ComOpNav), que foi presidida pelo Sr. Presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso, e que contou com a presença do Ministro da Defesa Geraldo Magela da Cruz Quintão, do Comandante da Marinha Almirante-de-Esquadra Sérgio Gitirana Florêncio Chagasteles e demais autoridades civis e militares.
Em agosto, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).
Entre 1º e 12 de dezembro, participou da Operação XXXVI, realizada na região de Itaóca (ES), integrando a Força-Tarefa Anfíbia comandada pelo Comando da 1º Divisão da Esquadra (ComDivE-1), que incluía também o NDD Rio de Janeiro, NTrT Custódio de Mello, NTrT Ary Parreiras e o RbAM Tridente. Também participaram do exercício quatro helicópteros da Força Aeronaval (ForAerNav) e quatro aeronaves AT-27 Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB). Uma Unidade Anfíbia de fuzileiros navais formou a Força de Desembarque sob o comando do Comando da Divisão Anfíbia (ComDivAnf).

2002

Em fevereiro fez a Comissão POIT/02, e em 23 de julho, foi retirado da lista dos meios pertencentes a U. S. Navy.

2003

Nos dias 1º e 6 de maio, um mês após a sua ativação, a Companhia de Apoio ao Desembarque (CiaApDbq) apoiou a abicagem do NDCC Mattoso Maia e o posterior desembarque dos meios operativos da FFE na região de Itaóca (ES). Na ocasião, Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento (CIAsA) do NDCC, o 1º PelApDbq, reforçado por destacamentos do BtlEngFuzNav e da CiaPol, adestrou-se no emprego dos meios de apoio ao desembarque, preparando e delimitando a praia de desembarque (PraDbq), estabelecendo as saídas de praia e orientando o pouso e a descolagem de Helicóptero.
Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 29. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador (BA). Participou, ainda, da Operação Fogo Sagrado.
Entre 29 de novembro e 7 de dezembro, participou da Operação UANFEX-03 na área de Itapemirim (ES), integrando a FT anfíbia junto com o NDD Ceará - G 30 (capitânia), NTrT Ary Parreiras - G 21 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25. A UANFEX-03, realizada em Itapemirim (ES), constou na retirada do grupo de assalto permanecido em território inimigo durante a Operação INCURSEX-03. A Força-Tarfa Anfíbia foi comandada pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e a Força de Desembarque pelo Comandante da Tropa de Desembarque. Os exercícios foram acompanhados pelo ComemCh e pelo CEMA. Além dos navios participaram três Helicópteros Super Puma e um Esquilo, um destacamento de Mergulhadores de Combate e do Componente de Combate Terrestre nucleado no BInfFN Payssandú, que contou com o apoio de artilharia, carros lagarta anfíbios, carros de combate, mísseis antiaéreos, engenharia, comunicações, assim como de elementos de apoio logístico, resultando na presença de, aproximadamente, 700 fuzileiros navais na área. Durante essa operação o Mattoso, realizou sua primeira retração noturna desde sua incorporação a MB.

2004

Em março participou da Comissão Albatroz/04.
Em 28 de maio, partiu do Rio de Janeiro, com destino a Port-au-Prince, para a comissão HAITI I para apoio ao Contingente Brasileiro da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti – MINUSTAH. O navio permaneceu por mais 30 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz. Em setembro participou da Comissão Incursex/04.
Em 18 de novembro, partiu da BNRJ com destino a Port-au-Prince para a comissão HAITI II transportando mais 160 toneladas de suprimento e 250 fuzileiros navais e 30 homens da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) do Exército para substituir parte do primeiro contingente enviado para participar da MINUSTAH em maio. Em 5 de dezembro, depois de uma travessia de 18 dias, chegou a Port-au-Prince.

2005

Em 3 de janeiro, retornou ao Rio de Janeiro trazendo de volta parte do Contingente Brasileiro da MINUSTAH. Em novembro participou da Operação Tornado/Leão.

2006

Em janeiro realizou a comissão Aspirantex/06.
No dia 1º de maio, iniciou a comissão Tropicalex I/06, tendo visitado os Portos de Recife-PE e Fortaleza-CE.
No dia 17 de maio, o navio suspendeu para realizar a comissão HAITI III. Foram realizados o desembarque do 5º Contingente e material, e embarque do 4º Contingente e material. Navio realizou fundeio Operativo na Baía de Porto Príncipe. Portos visitados: Port-au-Prince-Haiti, Willemstad-Curaçao, Belém-PA e Maceió-AL. Regressou ao Rio de Janeiro em 08 de julho.

2007

No dia 08 de janeiro, juntamente com as fragatas Constituição e Niterói, o NTrT Ary Parreiras, Corveta Inhaúma e Navio Tanque Marajó, o navio suspendeu para realizar a comissão Aspirantex/2007, atracando novamente no porto sede RJ, no dia 1º de fevereiro. Durante a comissão foram realizados exercícios de tiro sobre GIL, tiro sobre alvo de superfície, TOM, operações aéreas entre outros, totalizando 2.692 milhas navegadas e 13,5 dias de mar. Portos visitados: Salvador-BA, Natal-RN e Vitória-ES.
No dia 27 de abril de 2007, o navio suspendeu para comissão HAITI IV e durante a travessia, e devido a adversidade do tempo juntamente com avaria no compressor de média pressão e no sistema de propulsão, ocorreram grandes avarias na carga e em diversos equipamentos do navio. Em decorrência disto, o navio arribou o porto de Vitória-ES, regressando posteriormente, ao Rio de Janeiro para substituição da carga e reparo do navio, atracando no AMRJ no dia 06 de maio de 2007. Após o reparo do navio e substituição da carga, o navio suspendeu do AMRJ no dia 24 de maio fundeando nas proximidades do Porto príncipe –HAITI, a fim de conduzir o descarregamento de material e contingente brasileiro da ¨Missão de Estabilização das Nações unidas no Haiti (MINUSTAH), passando anteriormente pelos portos de Recife-PE e Belém-PA. Após cumprida a missão atracou em San Juan (PORTO RICO) e Fortaleza-CE regressando ao Rio no dia 21 de julho de 2007. Durante esta importante comissão foram navegadas 8.789 milhas náuticas, feitos 42,5 dias de mar, e 19 dias de exterior.
A comissão TUBARÃO foi realizada entre os dias 11 e 20 de setembro de 2007, na região compreendida entre os estados do RJ e ES. Nesta importante comissão ocorreram 3 abicagens na região de Itaoca-ES, sendo uma no dia 14, outra no dia 17 e a última no dia 18 de setembro. Durante esta comissão foram navegadas 1.213 milhas náuticas e feitos 9,5 dias de mar.
As comissões CHARRUA/DEPORTEX/TEMPEREX foram compreendidas entre os dias 07 de novembro e 03 de dezembro de 2007. O navio se movimentou entre as áreas marítimas do estado do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Foram navegadas 2.967,5 milhas marítimas e feitos 15,5 dias de mar. Portos visitados: são Francisco do Sul-SC, Rio Grande-RS, São Sebastião-SP e Santos-SP.

2008

O Desfile de Comemoração ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, ocorrida em 27 de janeiro, foi realizada na área da orla marítima do Rio de janeiro. Participaram também deste desfile as Fragatas: Niterói, Defensora, Liberal, Independência, Greenhalgh e Rademaker, o Navio Tanque Alte Gastão Mota e o Navio Veleiro Cisne Branco.
Em 18 de fevereiro desatracou para cumprir a operação HAITI V, tendo visitado os portos de Recife, Belém e Port-au-Prince, descarregando o contingente da MINUSTAH, retornando por San Juan, Fortaleza, Salvador e finalmente regresou ao AMRJ após 39 dias de mar e 8.957,5 milhas navegadas.
O NDCC Mattoso Maia desatracou do AMRJ no dia 05 de maio de 2008, demandando a área de Itaoca-ES fim realizar exercício de abicagem na operação ESPABRAS. Além de duas abicagens realizadas nos dias 11 e 12 de maio, foram efetuados exercícios de operações aéreas, fundeio de precisão, faina de reboque com o RbAM Tridente. Forma navegadas 748 milhas marítimas e feitos 10 dias de mar.
O Navio desatracou do Rio de Janeiro em 18 de agosto de 2008 demandando a Ilha da Trindade para a operação POIT-2008, transportando material e pessoal e realizou ação de presença em torno da Ilha de Martim Vaz. Em regresso, atracou na BNRJ no dia 28 de agosto, depois de 2.122 milhas navegadas e 10 dias de mar.
O Navio desatracou da BNRJ no dia 17 de setembro demandando a praia de Itaoca-ES para a operação ATLANTICO 2008, realizando 3 abicagens, sendo uma dia 22, outra dia 23 e a última dia 24 de setembro de 2008. Atracou na BNRJ no dia 26 de setembro, depois de 875 milhas navegadas e 10 dias de mar.
Em 07 de novembro partiu do Rio de Janeiro com destino ao porto de Rio Grande-RS fim de realizar a operação HAITI VI com o carregamento do material da ajuda humanitária doado aos povos do Haiti, Jamaica e Cuba pelo governo brasileiro. Atracou nos portos de Kingston (Jamaica) no dia 09, Havana (Cuba) dia 13 e Port-au-Prince em 19 de dezembro onde foi descarregado o material doado pelo governo brasileiro. O navio permaneceu por mais 10 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz.

2009

O Navio regresso da operação HAITI VI em 26 de janeiro passando por Pecém e Salvador e finalmente no AMRJ após 59 dias de mar e 11.671 milhas navegadas.
Desatracou em 14 de dezembro para realizar Prova de Conceito com Terminais de Defesa Aérea e Circulação Operacional Militar (DACOM).

2010

No dia 1º de janeiro suspendeu com destino ao porto de Pecem-CE atracando no dia 15 de janeiro de 2009. Suspendeu de Pecem-CE no dia 17 de janeiro de 2009 atracando no porto de Salvador-BA. Atracou na BNRJ no dia 26 de janeiro de 2009 depois de 11.671 milhas navegadas, 59 dias de mar e 35 dias de exterior. Portos visitados: Rio Grande-RS, Fortaleza-CE, Kingston (Jamaica), Havana (Cuba), Port-ou-Prince (Haiti), Pecem-CE e Salvador-BA.
O NDCC Mattoso Maia desatracou do AMRJ para a operação POIT I/2010 no dia 18 de fevereiro de 2010, demandando a área de Vitória-ES, atracou no dia 20 de fevereiro para embarque da equipe de cientistas da UFES, desatracando dia 21 e chegando ao seu destino no dia 25. Fundeou na enseada dos Portugueses, na Ilha da Trindade aonde permaneceu até o término da faina quando suspendeu no dia 28 de fevereiro, realizou ação de presença em torno da ilha de Martim Vaz de onde demandou para o Rio de Janeiro chegando no dia 4 de março, após feitos 14 dias de mar e navegadas 1.674,8 milhas náuticas. Porto visitado – Vitoria-ES
O NDCC Mattoso Maia desatracou da BNRJ no dia 19 de julho de 2010 para realizar a comissão ATLÂNTICO II/2010. Realizou duas abicagens na praia de Itaoca-ES, sendo uma no dia 23 e outra no dia 27, de onde demandou para o porto de Vitória-ES quando suspendeu no dia 02 de agosto atracando no dia 04 na BNRJ, após 572 milhas náuticas navegadas e 13 dias de mar.

Datas:

Batimento de Quilha: 28 de Setembro de 1968
Lançamento: 12 de Julho de 1969
Incorporação (USN): 8 de Agosto de 1970
Baixa (USN): 29 de Julho de 1994
Incorporação (MB): 30 de Agosto de 1994

Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 30/03/1995

A Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), com sede no Rio de Janeiro - RJ, foi criada pela Portaria Ministerial nº 214, de 30 de março de 1995. A DSAM sucedeu, por transformação, à Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha (DACM), que resultou da reunião das antigas Diretoria de Armamento da Marinha (DAM), criada em 29 de setembro de 1910, com a Diretoria de Comunicações e Eletrônica da Marinha (DCEM), que sucedeu a Diretoria de Eletrônica da Marinha (DETM), por sua vez sucessora da Diretoria de Comunicações da Marinha (DCM), criada em 13 de junho de 1946. A DSAM passou a ter sua organização e atividades estruturadas em conformidade com o Regulamento aprovado pela Portaria nº 188, de 18 de setembro de 1995, do Chefe do Estado-Maior da Armada, alterado pelas Portarias nº 28, de 29 de janeiro de 1997 e nº 104, de 8 de abril de 1999, do Chefe do Estado-Maior da Armada.

Diretoria de Engenharia Naval

  • Entidade coletiva
  • 17/09/1924

A Diretoria de Engenharia Naval (DEN), foi regulamentada inicialmente com esta denominação pelo Decreto nº 16.601, de 17 de setembro de 1924. Foi reorganizada pelos Decretos nº 21.994, de 20 de outubro de 1932, e nº 6.176, de 27 de agosto de 1940, e reestruturada com a denominação de Diretoria de Engenharia da Marinha (DE) pelo Regulamento aprovado pelo Decreto nº 32.416, de 18 de março de 1953, posteriormente substituído pelo Regulamento aprovado pelo Decreto nº 46.418, de 14 de julho de 1959, surgindo a nova sigla (DEM), alterado pelo Decreto nº 53.393, de 06 de janeiro de 1964. Foi novamente reorganizada pelo Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, que estabeleceu a Estrutura Básica do Ministério da Marinha, sendo o Regulamento conseqüente aprovado pelo Decreto nº 68.225, de 12 de fevereiro de 1971. Foi reestruturada com a atual denominação de Diretoria de Engenharia Naval (DEN) pelo Decreto nº 77.784, de 08 de junho de 1976, tendo o seu Regulamento sido aprovado pelo Decreto nº 81.797, 15 de junho de 1978. Revogado o Decreto de Regulamentação, passou a ter sua organização e atividades em conformidade com o Regulamento aprovado pela Portaria nº 0062, de 29 de outubro de 1992, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Revogada a citada Portaria, passou a ter sua organização e atividades em conformidade com o Regulamento aprovado pela Portaria nº 0005, de 08 de janeiro de 1997, do Chefe do Estado-Maior da Armada. Revogada pela Portaria nº 104, de 08 de abril de 1999, do Chefe do Estado-Maior da Armada, passa a ter sua organização e atividades em conformidade com o Regulamento aprovado pela Portaria nº 0022, de 09 de abril de 1999, do Diretor-Geral do Material da Marinha. Revogada a citada Portaria, passou a ter suas atividades e a organização estruturadas pela Portaria nº 72, de 14 de agosto de 2002, do Diretor-Geral do Material da Marinha. Revogada essa última Portaria, passa ter suas atividades e a organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 101, de 6 de outubro de 2003, do Diretor-Geral do Material da Marinha. Revogada a citada Portaria, passa a ter sua organização e atividades em conformidade com o presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 46 de 3 de março de 2008, do Diretor-Geral do Material da Marinha. O regulamento atualmente em vigor foi aprovado pela Portaria nº 312/2013, de 18 de julho de 2013, do Diretor-Geral do Material da Marinha.

Diretoria de Assistência Social da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/06/1968

A Diretoria de Assistência Social da Marinha (DASM), com sede no Rio de Janeiro – RJ, foi inicialmente criada pelo Decreto nº. 62.860, de 18 de junho de 1968, e extinta pelo Decreto nº. 79.555, de 1º de abril de 1977, que transferiu o seu acervo para o Serviço de Assistência Social da Marinha. Em fevereiro de 1996, pela Portaria Ministerial nº. 083, a DASM foi recriada, passando a ter suas atividades regulamentadas de acordo com a Portaria nº. 149, de 21 de maio de 1996, do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). Revogada esta Portaria, passou a ter suas atividades e organização estruturadas por meio de regulamento aprovado pela Portaria nº. 0019, de 23 de janeiro de 1997, do CEMA.

Esta Portaria, em decorrência das delegações de competência estabelecidas pela Portaria Ministerial nº. 098, de 29 de fevereiro de 1996, foi revogada através da Portaria nº. 0347, de 20 de agosto de 1999, passando, esta Diretoria, a ter suas atividades e organização estruturadas pelo presente regulamento, aprovado pela Portaria nº. 82, de 19 de fevereiro de 2003, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM).

Diretoria do Pessoal Civil da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 18/06/1968

A Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM), com sede em Brasília, foi criada pelo Decreto n° 62.860, de 18 de junho de 1968. Suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto n° 66.251, de 23 de fevereiro de 1970, e posteriormente alteradas pelos Decretos n° 66.873, de 15 de julho de 1970, e n° 79.716, de 23 de maio de 1977. Em 16 de maio de 1979, o Decreto n° 83.457 dispôs sobre o cargo de Diretor do Pessoal Civil da Marinha e estabeleceu que o Ministro da Marinha baixaria novo Regulamento para a DPCvM. Por meio do Decreto n° 84.772, de 6 de junho de 1980, foi revogado o Decreto n° 66.251/1970 e suas alterações posteriores, bem como foi alterada a redação do "caput" e do parágrafo 2°, do Artigo 1°, do Decreto n° 83.457/1979. Em 9 de junho de 1980, a Portaria Ministerial n° 0847 aprovou novo Regulamento para a DPCvM, o qual foi, posteriormente, substituído seqüencialmente por outros Regulamentos, aprovados pelos seguintes atos:

a) Portaria Ministerial n° 0663, de 29 de julho de 1988;
b) Portaria n° 0033, de 10 de agosto de 1988, do Chefe do Estado-Maior da Armada;
c) Portaria n° 0115, de 17 de abril de 1996, do Chefe do Estado-Maior da Armada;
d) Portaria nº 0027, de 29 de janeiro de 1997, do Chefe do Estado-Maior da Armada;
e) Portaria n° 0279, de 14 de maio de 1999, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha; e
f) Portaria nº 125, de 1º de abril de 2002, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha.
Este último foi substituído pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 28, de 22 de março de 2005, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha.

Presídio da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 28/09/1966

O Presídio da Marinha (PM), único estabelecimento prisional militar a nível federal do Brasil, com sede na Ilha das Cobras, na cidade do Rio de Janeiro, foi criado pelo Decreto nº 59.317 de 28 de setembro de 1966 e regulamentado pelo Decreto nº 59.394 de 14 de outubro de 1966.

Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque

  • Entidade coletiva
  • 13/02/1985

A Flotilha de Mato Grosso recebeu, em 1955, 04 (quatro) EDVP e, em 1970, 04 (quatro) Lanchas-Patrulha (LPPN-10). As embarcações foram distribuídas entre os navios e as Lanchas ficaram diretamente subordinadas ao Comando da Flotilha de Mato Grosso. As primeiras embarcações que foram recebidas para compor o Grupo de Desembarque ficaram sob a responsabilidade dos Comandantes dos Navios, permanecendo atracadas a contrabordo dos mesmos. Em 1972, com o agrupamento das embarcações, iniciou-se a atuação do Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque da Flotilha de Mato Grosso, como um adendo do ComFlotMT, tendo como primeiro Encarregado, o Comandante do NT Potengi (CT Gustavo Benttenmuller Medeiros Pereira). Desde então, exerceram a função de Encarregado diversos oficiais, ainda que na condição de função colateral.

A partir de 1974, o Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque foi instalado oficialmente no local onde permanece até hoje, ou seja, em um prédio existente na Praça Marcílio Dias, ao lado do prédio do ComFlotMT.

Em 29/09/1979 recebeu do Comando de Operações Navais (CON) o código de Organização Militar (OM) e, em 13/02/1985, é criado oficialmente o Grupo de Embarcações de Patrulha e Desembarque (GrEPD), com a missão de apoiar os Navios da Flotilha de Mato Grosso, quando em operações de ACISO, Patrulha Fluvial, Apoio Logístico às Unidades do Exército Brasileiro e nas Operações Ribeirinhas, tendo sido nomeado como primeiro Encarregado, o 1T (QC-CA) Cesario de Pieri Junior.

Estação Rádio da Marinha em Brasília

  • Entidade coletiva
  • 23/11/1960

A Estação Rádio da Marinha em Brasília (ERMB) foi criada pelo Decreto no 49.324 de 23 de novembro de 1960, para ser a Estação Central do Serviço Fixo da Marinha do Brasil (MB). Entretanto, as primeiras transmissões foram realizadas em abril de 1960 a partir de um prédio da Caixa Econômica Federal (CEF) e em maio de 1960 a ERMB iniciou provisoriamente suas atividades.

Devido ao aumento do tráfego de mensagens e atribuição de novas tarefas surgiu a necessidade da construção de novas instalações, passando a ERMB a operar nas atuais instalações a partir de 13 de novembro de 1985.

Em junho de 1987 a ERMB assumiu a função de Estação Rádio Principal do Serviço Fixo da MB e passou a operar a Rede Naval Interamericana de Telecomunicações (RNIT), a Rede Luso-Brasileira e a Rede Operativa da Marinha (REOMARINHA)

Agência Fluvial de Imperatriz

  • Entidade coletiva
  • 08/09/1972

Criada pela Portaria n° 36/72, de 08/09/1972, da Diretoria de Portos e Costas.

Fragata Bosisio

  • Entidade coletiva
  • 30/08/1996

A Fragata Bosisio - F 48, ex-HMS Brazen - F 91, ex-Boxer, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Paulo Bosisio. Foi construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow, na Escócia. O contrato de compra da Bosisio, de suas três irmãs e três Varredores da classe River, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994, com as transferências ocorrendo a medida que foram dando baixa da Royal Navy. Foi incorporada a Marinha do Brasil em 30 de agosto de 1996, sendo o seu primeiro comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Sérgio Lima Duarte
1996

Em 4 de março, foi criado o Comando do 2º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF-2) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinada, após sua chegada ao Brasil.

Em novembro, partiu da Inglaterra junto com a F Dodsworth - F 47, iniciando a travessia para o Brasil.

Ainda Em 9 de dezembro, chegou ao Rio de Janeiro junto com a F Dodsworth - F 47. A Bosisio foi recebida sem os mísseis MM 38 Exocet instalados, os reparos duplos Oerlikon de 30 mm e o sistema de comunicação por satélite SCOT SHF.

1997

No final de junho, participou da comissão COMSOL-97, escoltando o NDD Ceara - G 30, que transportava integrantes do Programa Universidade Solidária pelo litoral leste brasileiro, incluindo visita ao POIT.

Em julho, participou da Operação COMBINEX-III, a convite do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), que consistiu em um exercício de Defesa Aeroespacial, que contou com a participação da Bateria de artilharia antiaérea da Divisão Anfíbia, unidades de Defesa Antiaérea do Exercito Brasileiro e aeronaves Mirage IIIE, F-5E Tiger II e A-1 AMX da Força Aérea Brasileira.

Em 22 de agosto, em GT com a F Liberal - F 43, e o S Tamoio - S 31, realizou exercícios de operações anti-submarino e anti-superfície, operações aéreas e passagem de carga leve no mar, operando ao sul da Ilha Rasa, para demonstrar um pouco das atividades da Esquadra para uma comissão de parlamentares que embarcou nesses navios.

No período de 20 a 24 de outubro, participou da Operação ADEFASEX, realizada na costa do Rio de Janeiro, integrando o Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto também pelas F Dodsworth - F 47 (capitania), Defensora - F 41, Constituição - F 42 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Cv Frontin - V 33 e NT Marajó - G 27. Nessa comissão, ainda foram realizados exercícios e testes dos sensores de defesa aérea das F Dodsworth e Bosisio.

Em dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro, em Santos-SP.

1998

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com os NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, CT Paraná - D 29, Cv Julio de Noronha - V 32 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.

Entre 23 e 31 de março, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, participou da Operação ADEREX-I/98, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. Da operação participaram também o NDD Ceará - G 30, F Defensora - F 41 e União - F 45, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, S Timbira - S 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram realizados exercícios com aeronaves A-1 AMX da 1º/16º GAv e o emprego real do armamento. Na chegada a Santos os navios realizaram parada naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Waldemar Nicolau Canellas Junior, que se despedia do Serviço Ativo da Armada.

1999

Participou da Operação SWORDFISH 99, com marinhas da OTAN e unidades da EUROMARFOR na costa de Portugal.
2000

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da Africa do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMS Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polonia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José Garcia - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
Em julho, foi submetida a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

2001

Entre 9 e 26 de janeiro, participou da comissão ASPIRANTEX 01/ADEREX I/01, integrando o GT 801.2, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra (Com2ªDivE), tendo visitado os portos de Salvador-BA e Vitória-ES.

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-2.

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Niterói - F 40, Rademaker - F 49, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, NT Alte. Gastão Motta - G 23 e do S Timbira - S 32. Esses navios integravam o GT 803.1, sob o comando do Com1ªDivE, CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, o RbAM Triunfo - R 23 e os NPa Gurupí - P 47 e Gurupá - P 46.
Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Rademaker - F 49 (capitânia), União - F 45, NDD Rio de Janeiro - G 31, Cv Inhaúma - V 30 e o S Tapajó - S 33. Esses navios integravam o GT 808.3, sob o comando do Com2ªDivE, CA Marcelio Carmo de Castro Pereira. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, as Cv Frontin - V 33 e Júlio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32, o NPa Gurupá - P 46 e aeronaves F-5E, A-1, AT-27 e P-95 da FAB.

Em 30 de agosto, completou 5 anos de serviço atingindo as marcas de 291 dias de mar e 64.910.77 milhas navegadas.

Entre 3 e 5 de outubro, participou de uma comissão PASSEX, integrando o GT 810.1 sob o comando do Contra-Almirante Marcos Martins Torres, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra (Com1ªDivE), realizando operações ao largo de Cabo Frio com o NAe USS Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk (Virgínia) para a de San Diego (Califórnia). Também participaram dessa PASSEX as F União - F 45 e Rademaker - F 49 e os NPa Gurupá - P 46 e Gurupi - P 47. Durante essa comissão foram realizadas operações dos helicópteros SH-3A/B e AH-11A e toques e arremetidas de aeronaves AF-1 Skyhawk, que foram acompanhadas pelo Vice-Almirante Mauro Magalhães de Souza Pinto, Comandante em Chefe da Esquadra (ComenCh).

Entre 23 e 26 de outubro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Sebastião-SP, para avaliar o desempenho dos despistadores de mísseis do tipo Chaff. A ameaça do míssil, foi simulada por um caça AMX A 1 da FAB, equipado com o radar SCP-01. Participaram também desse exercício a F Niterói - F 40 e a Cv Júlio de Noronha - V 32.

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres.

2002

Entre 4 de março e 6 de abril, participou da Operação ATLASUR V, realizada em águas jurisdicionais da África do Sul. Além da Bosísio, integravam o GT brasileiro a F Niterói - F 40 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Participaram pela Armada Argentina as Corvetas ARA Spiro F 43 e ARA Robinson - P 45, pela Armada do Uruguai a ROU Montevideo - ROU 3, e pela Marinha da África do Sul, duas Lanchas Rápidas de Patrulha, classe Warrior, um Submarino classe Daphne e NApLog SAS Drakensberg. O GT brasileiro retornou ao Rio em 14 de abril.

Entre 14 e 24 de outubro, teve inicio a Operação UNITAS XLIII, realizada no trecho Rio de Janeiro – Salvador. Além da Bosísio, participaram pela MB as F Constituição – F 42 e União – F 45, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, os S Timbira – S 32 e Tapajó – S 33, e forças distritais; pela Armada Argentina a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia San Blás – B 4 e o S ARA San Juan - S 42; pela Armada do Uruguai o CTE ROU Montevideo - ROU 3; pela Armada da Venezuela o NT ARV Ciudad Bolívar - T 81; pela Armada da Espanha as F SMS Baleares – F 71 e SMS Reina Sofía – F 84 e pela USN o C USS Thomas S. Gates – CG 51 e a F USS Simpson – FFG 56. Na ultima hora foi cancelada a participação do S ARA San Juan, que permaneceu no Rio de Janeiro. Participaram também aeronaves da Força Aérea Brasileira e da Marinha Norte-Americana e navios patrulha do 1º e 2º Distrito Navais.
Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação FRATERNO XXI, realizada em águas brasileiras entre Salvador e o Rio de Janeiro em conjunto com a Armada Argentina. Participaram pelo Brasil além da Bosisio, a F Constituição – F 42, NDD Ceará – G 30, o NT Marajó – G 27 e S Tapajó – S 33, além de uma Cia de Fuzileiros do Btl Paissandú, um Grupo de ComAnf, um DestacMEC e aeronaves da ForAerNav. Pela ARA participaram a F ARA La Argentina – D 11, a Cv ARA Rosales – P 42, NTr ARA Bahia de San Blas – B 4 e o S ARA San Juan – S 42, uma Cia do BIM 2, e um Destacamento do Tatico Buzo. Durante a FRATERNO XXI, foi realizada pela primeira vez uma Operação Anfíbia Combinada em território brasileiro entre as duas marinhas.

2003

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Rademaker - F 49, União - F 45 e Defensora - F 41, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Em 10 de setembro, partiu do Rio integrando um GT com as F Dodsword - F 47, Constituição - F 42 e União - F 45, para realizar exercícios no litoral entre o Rio de Janeiro e Espírito Santo. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

No dia 10 de dezembro o navio foi agraciado com o Troféu Dulcineca, pela eficiência de sua equipe de CAv nos adestramentos realizados no decorrer do ano.

2004

Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, como capitânia de um GT formado pela 1ª Divisão da Esquadra que incluía o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32 e o NT Marajó - G 27. Também participou dessa comissão como navio escoteiro o S Tapajó – S 33. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

Em 26 de junho, realizou exercício PASSEX com a F INS Tabar - F 44, da Marinha Indiana, que visitou o Rio de Janeiro entre os dias 23 e 26, em sua viagem de entrega, procedente de St. Petersburgo, via Rotterdam (Holanda), Lisboa (Portugal), Port of Spain (Trinidad e Tobago) e Georgetown (Guiana).

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Rademaker – F 49 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.
2005

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião-SP e Alcatrazes-SP, integrando o GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pela F Defensora - F 41 (capitânia), Cv Inhaúma - V 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, os NPa Guajará - P 44 e Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM. Visitou o porto de Santos entre os dias 21 e 24 de janeiro.
Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Júlio de Noronha – V 32, Frontin – V 33, e o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

Em 7 de novembro, foi docada na Base Naval de Aratu, sendo a primeira unidade da classe Greenhalgh a fazê-lo.

Entre os dias 9 e 12 de dezembro, esteve em Santos-SP, acompanhado da F Rademaker - F 49.

Em 12 de dezembro, recebeu o Troféu "Dulcineca", em cerimônia presidida pelo ComenCh, AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho, pelo destaque nos cursos e treinamentos de combate a incêndio e controle de avarias, realizados no Centro de Adestramento Almirante Marques Leão durante o ano.

2006

Entre 15 e 23 de março, participou da Operação ADEREX-I/06 em Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA Álvaro Luiz Pinto e a coordenação do ComDiv2. O GT foi formado pelas F Niterói – F 40 e Independência – F 44, CT Pará – D 27, Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33, e o NT Marajó – G 27. Também participaram da comissão o S Tupi – S 30, como força de oposição (OPFOR), o RbAM Tridente – R 22, e aeronaves da ForAerNav e da FAB, além de um destacamento do GRUMEC. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Participou da OperaçãoTROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Recife-PE.

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato CNTM/2005 2º Esqd Escolta", relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

Nos dias 16 e 23 de junho, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Em 27 e 28 de junho, realizou comissão PASSEX com o Contratorpedeiro HMS Liverpool - D 92, que havia visitado o porto de Santos-SP, já na fase final de seu tour como navio em estação na South Atlantic Patrol, além do Navio Tanque RFA Gold Rover - A 271, que estava no Atlântico Sul para apoiar o Liverpool e a HMS Chatham - F 87, que estava assumindo a estação. Foi realizado "cross deck", com o navio recebendo a bordo cinco oficiais britânicos, além de manobras táticas, operações aéreas, transferência de carga leve e combustível, e troca de dados táticos.

Em 11 de dezembro, recebeu o Troféu "Dulcineca", em cerimônia presidida pelo ComenCh, AE Álvaro Luiz Pinto, pelo desempenho nos adestramentos de CBINC e CAV no decorrer do ano.

2007

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2006-abril 2007.

Realizou exercício PASSEX, integrando GT com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, a F Independência - F 44 e o S Tamoio - S 31, com GT 40.0 da U.S. Navy que era formado pelo CT USS Mitscher - DDG 57, pela F USS Samuel B. Roberts - FFG 58, pelo NDD USS Pearl Harbour - LSD 52, além da Fragata chilena CS Latorre - FFG 14. Esses navios se dirigiam para Argentina a fim de participar da Operação UNITAS XLVIII. O nosso GT, após a PASSEX esteve em Itajaí, e depois também seguiu para águas argentinas.

Entre 4 e 11 de maio, participou da Fase Atlântico da Operação UNITAS XLVIII, realizada em águas argentinas. Integrando o GT brasileiro (CTG CA Marco Antônio Guimarães Falcão) junto com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, a F Independência - F 44 e o S Tamoio - S 31. O GT norte-americano (CTG CAPT Snyder) foi formado pelo CT USS Mitscher - DDG 57, pela F USS Samuel B. Roberts - FFG 58 e pelo NDD USS Pearl Harbour - LSD 52; o argentino pelos D ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11, as Cv ARA Spiro - F 43 e ARA Gómez Roca - F 46, NT ARA Patagônia - B 1, S ARA Salta - S 31, Av ARA Teniente Olivieri - A 2 e NB ARA Punta Alta - Q 63 além da Fragata espanhola SMS Santa Maria - F 81 e da chilena CS Latorre - FFG 14.

Foram visitados os portos de Bahia Blanca (30 de abril a 2 de maio), de Buenos Aires (18 a 20 de maio), retornando ao Rio de Janeiro em 31 de maio.

Em 13 de junho, realizou exercício tipo PASSEX, acompanhada da Cv Frontin V 33, com o Navio de Assalto e Comando Tonerre - L 9014, ao largo do Rio de Janeiro.

Em agosto, participou da Operação VENBRAS 07, realizada nas águas entre o Espírito Santos e o Rio de Janeiro, junto com a F Niterói - F 40 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, além da F ARBV Almirante Brion - F 22 e o NT ARBV Ciudad Bolívar - T 81 da Marinha Venezuelana. Foi visitado o porto de Vitória.

Entre 15 e 22 de outubro participou da Operação TORPEDEX/07, que foi realizada na aérea marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos, integrando um Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante a Força de Superficie, CA Wilson Barbosa Guerra, formado pelas Fragatas Niterói - F 40, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, Corveta Inhaúma - V 30 e Navio-Tanque Almirante Gastão Motta - G 23. Foram executados diversos exercícios e manobras, entre elas: faina de reboque; lançamento e recolhimento de três torpedos de exercício; transferência de óleo no mar e realização de exercício de guerra anti-submarino, com a participação do Submarino Tupi - S 30. Entre 18 e 21 de outubro, esteve no porto de Santos-SP.
Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além da Bosisio o componente naval, sob Contra-Almirante Marco Aurélio Guimarães Falcão, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado também pelas F Defensora - F 41 e Greenhagh - F 46, Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e os NPa Guaporé - P 45 e Gurupi - P 47, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas.

Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.

Entre 22 de novembro e 4 de dezembro participou da comissão TEMPEREX 07, junto com NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o NDCC Mattoso Maia - G 28. Esteve em Santos entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro.

Entre 13 e 17 de dezembro, esteve em Santos-SP junto com a Cv Julio de Noronha - V 32.
2008

Entre 23 e 28 de janeiro, esteve em Santos-SP, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Abertura dos Portos Brasileiros as Nações Amigas e o 462º Aniversario de Fundação da Cidade de Santos por Braz Cubas.

Em 16 e 17 de fevereiro, acompanhado do S Tamoio - S 31, realizou Operação PASSEX, com o NE Jeanne D´Arc - R 97 e a F Georges Leygues - D 640, que escalaram no Rio de Janeiro, entre os dias 11 e 16, durante a 43ème campagne du Groupe Ecole d'Application des Officiers de Marine.

Entre 21 de abril e 2 de maio, participou da Fase Atlântica da Operação UNITAS XLIX/08, realizado no litoral do Rio de Janeiro. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do CA José Aloysio de Melo Pinto, foi formado pelas F Niterói - F 40, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48 e o S Tupi - S 30, Participaram pela Marinha dos EUA, sob o Comando do CA (USN) Phillip Cullom, o NAeN USS George Washington - CVN 73, que estava em transito, quando de sua transferência da Base Naval de Norfolk para Yokosuka no Japão, o CT USS Farragut - DDG 99, a F USS Kauffman - FFG 59 e o Cutter USCGC Northland - WMEC 904. Pela Armada Argentina, sob o comando do CMG (ARA) Álvaro M Gonzáles Lonziene, participaram a F ARA Almirante Brown - D 10, a Cv ARA Gómez Roca - F 46, e o NT ARA Patagonia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. Em 22 de abril, recebeu a bordo a visita de uma comitiva de tripulantes da Fragata USS Kauffman - FFG 59.

Durante a UNITAS, no dia 3 de maio, lançou duas missões de EVAM com a aeronave Lynx N-4014. A primeira foi para evacuação de um militar no POIT a 130 milhas de distancia do navio e horas mais tarde a segunda, realizando a evacuação de um tripulante do M/V "Fast Arrow", a cerca de 80 milhas.

Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, a F Liberal - F 43, as Cv Júlio de Noronha - V 32 e Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NSS Felinto Perry - K 11, o NHi Sirius - H 21, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guaporé - P 45.
Entre 9 e 13 de junho, esteve em Santos.

Entre 21 e 29 de julho, participou da Operação ADEREX-I/08, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Também participaram da comissão as F Niterói - F 40, Independência - F 44 (capitania) e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tamoio - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Entre os dias 12 e 21 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, participou da Operação FRATERNO XXVII, realizada em conjunto com a Armada Argentina, envolvendo 1580 militares brasileiros e 497 argentinos. Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando Contra-Almirante José Aloysio de Melo Pinto, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, que foi formado pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o S Tupi - S 30. O Grupo-Tarefa argentino foi comandado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Castro Madero Carlos Bartolome e era formado pela F ARA Heroína D 12, pelas Cv ARA Spiro - F 43, NT ARA Patagônia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. A Operação FRATERNO é realizada desde 1978.
Esteve em Santos-SP entre os dias 10 e 15 de dezembro, onde junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31 e a Cv Frontin - V 33, participou das comemorações do Dia do Marinheiro.
2009

Entre 30 de março e 7 de abril, participou da Operação ADEREX-I/09, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, junto com às F Liberal - F 43 (capitânia) e Bosisio - F 48; Cv Inhaúma - V 30, Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e NSS Felinto Perry - K 11, além de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, dos 1º e 2º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral, do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino e do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque. Os navios formavam o GT-703.1, sob o comando do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer. Também estavam embarcados o Contra-Almirante Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o Contra-Almirante Dilermando Ribeiro Lima, Chefe do Estado-Maior da Esquadra. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Entre os dias 2 e 9 de maio, realizou comissão de busca e salvamento em proveito do SALVAMAR (Incidente SAR-SSE 013/2009), quando atuou no resgate dos tripulantes do Veleiro "Dalkiri", de bandeira sul-africana que se encontrava a deriva desde o dia 1º de maio a cerca de 2.000 km da costa do Rio de Janeiro. Também participaram da busca, uma aeronave C-130 Hercules da FAB e dois Navios Mercantes que se encontravam na área. No retorno ao Rio de Janeiro, com os naufragos, que foram retirados do veleiro por aeronave, a Bosisio foi reabastecida no mar pelo NT Almirante Gastão Motta - G 23 devido a distancia que esse navio percorreu em alta velocidade.
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril 2009.

Em 2 de junho partiu do Rio de Janeiro junto com o NT Almirante Gastão Motta - G 23, para participar das buscas aos destroços e as vitimas do vôo AF-447, a 1.100 km a nordeste de Natal-RN. Chegou a região no dia 6 de junho.
Participou da Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto de 2009, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Integrou o Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda participaram os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC e foi realizado exercício de tiro antiaéreo sobre Drone em proveito da Avaliação Operacional da Fragata Defensora. Foi visitado o porto de Vitória entre os dias 1º e 4 de agosto.
No dia 31 de julho, participou com a F Defensora – F 41, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, outros meios da Esquadra e da DHN, de um Desfile Naval alusivo à chegada ao Rio de Janeiro do NDCC Almirante Sabóia – G 25, incorporado à Esquadra no dia 6 de agosto.

Durante a Operação LAÇADOR foi acionada pelo SALVAMAR-Sul junto com a F Constituição – F 42 e o NPa Benevente – P 61 para prestar socorro e resgatar os tripulantes do M/V "Duden", IMO 8005226, de bandeira da Turquia, que foi atingido por um incêndio de grandes proporções ocorrido no dia 22 de novembro, quando encontrava-se a cerca de 140 milhas pelo través de Tramandai-RS, durante a sua travessia de Port Harcourt (Nigeria), via Tema (Ghana) para Rosário (Argentina). Em 23 de novembro chegou ao porto de Rio Grande, trazendo a bordo o corpo de um tripulante que morreu no incêndio e 22 sobreviventes resgatados com o auxilio da aeronave Lynx orgânica do navio.

2010

No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência - F 44, Constituição - F 42 e Bosísio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NHo Cruzeiro do Sul - H 38, o NOc Antares - H 40, o RbAM Almirante Guillobel - R 25, o NPa Guajará - P 44, o S Tupi - S 30 e o NVe Cisne Branco - U 20.

Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi visitado o porto de Santos entre os dias 19 e 22 de novembro.

2011

Participou da Operação ASPIRANTEX-2011, realizada entre 7 e 28 de janeiro no Sul, integrando o Grupo-Tarefa 701.1, sob o comando do CA Wagner Lopes de Moraes Zamith. Estavam embarcados nos navios do GT-701.1, 253 Aspirantes da Escola Naval, sendo 170 do segundo ano e 83 do terceiro. O GT era formado pelas F Niterói – F 40 (capitânia), Constituição – F 42 e Bosísio – F 48, Cv Frontin – V 33, NDCC Almirante Sabóia – G 25 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, apoiados por dois AH-11A Super Lynx (F 40 e F 42), um UH-12 e um UH-13 Esquilo (F 48 e V 33) e um UH-14 Super Puma (G 25). Prestaram apoio a operação os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, além de meios Distritais e das Capitanias dos Portos, aeronaves AF-1 Skyhawk da ForAerNav e aeronaves da FAB. No dia 12 o GT foi dividido nas Unidades-Tarefa 701.1 que seguiu para Buenos Aires e Rio Grande e 701.2 que seguiu para Montevideo e Rio Grande, esse sob o comando do CA Edlander dos Santos. Foram visitados os portos de Montevideo (13 a 16/01) e Itajaí (21 a 24/01).

Entre 19 de abril e 9 e maio, participou da operação UNITAS LII realizada em águas brasileiras com unidades navais dos EUA, Argentina e México. A primeira fase ocorreu entre 19 e 26 de abril, na área marítima entre Salvador e Rio de Janeiro; e a segunda de 2 a 8 de maio, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande. O Grupo-Tarefa brasileiro foi formado pelas fragatas Niterói – F 40, Constituição – F 42, substituida pela Independencia - F 44 na segunda fase, e Bosisio – F 48, pelos submarinos Tamoio – S 31 e Tikuna – S 34 e pelo navio-tanque Almirante Gastão Motta – G 23, além de um helicóptero AH-11A Super Lynx e dois UH-12 Esquilo, já o GT norte-americano foi formado pelo contratorpedeiro USS Nitze – DDG 94, as fragatas USS Boone – FFG 28 e USS Thach – FFG 43 e o cutter da Guarda Costeira USCGC Escanaba – WMEC 907, o argentino pela fragata ARA Almirante Brown – D 10 e o mexicano pelo navio-patrulha oceânico ARM Baja California - PO 162. Os navios brasileiros atracaram em Salvador na quinta-feira, dia 14 de abril e os estrangeiros no dia 15. O Contra-Almirante Edlander Santos, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, embarcado na Niterói, exerceu o comando do Grupo-Tarefa multinacional.
Entre os dias 13 e 20 de maio, participou da Operação FRATERNO XXIX, realizada na área marítima entre Rio Grande e Mar del Plata, integrando o GT-101.2, formado pelas F Niterói – F 40 (capitania) e Bosisio – F 48 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, apoiados por um helicóptero UH-12 Esquilo e um AH-11A Super Lynx, sob o comando do CA Wagner Lopes de Moraes Zamith, Com2DivE. Já o GT-101.1 argentino era composto pela F ARA Almirante Brown – D 10 e pela Cv ARA Parker – F 44, apoiados por um helicóptero AS-555-SN Fennec, sob o comando do Capitan de Navio (ARA) Oswaldo Andres Vernazza. Em apoio a eventos específicos da Operação, também participaram a fragata ARA Sarandi – D 13, a Cv ARA Robinson – F 45 e aeronaves Beechcraft B-200M e Lockheead P-3B Orion.

Em 6 de julho foi acionada pelo SALVAMAR SUDESTE suspendeu para realizar o resgate de um tripulante, com suspeita de hemorragia interna, do navio mercante "Ever Shining" de bandeira panamenha, que se encontrava a cerca de 1.000 km costa indo de Santos para Singapura.

Em face da distancia do resgate e como navio de serviço da Esquadra, na ocasião, partiu da BNRJ na manhã do dia 7 para atender o Incidente SAR - SSE 019/2011, com uma aeronave Super Lynx (AH-11A) embarcada. O resgate foi efetuado no dia 8, retornando na noite do mesmo dia para o Rio de Janeiro.

Em 30 de agosto completou 15 anos de serviço ativo na Marinha do Brasil.

No meio da manhã de 29 de setembro suspendeu do AMRJ, realizando navegação ao largo do Rio de Janeiro e retornando ao AMRJ no final da tarde.

Em 6 de outubro suspendeu da BNRJ por volta das 10:30hs para participar da Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios.

Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

Foram visitados pelo navio os portos de Cabedelo-PB (de 13 a 17/10) e Vitória-ES (21 a 24/10), retornando ao Rio de Janeiro em 26 de outubro.

Em 29 de novembro suspendeu da BNRJ por volta das 09:00h.

Em 5 de dezembro chegou a Vitória, atracando por volta das 17:00h.

Em 8 de dezembro as 08:00h suspendeu de Vitória-ES, chegando ao Rio de Janeiro no dia 9 e atracando na BNRJ por volta das 12:00h.

2012

Em 24 de fevereiro suspendeu da BNRJ por volta das 09:00h dirigindo-se para a região da Bacia de Campos.

Em 3 de março atracou em Vitória-ES por volta das 14:00h. suspendeu em 5 de março por volta das 09:30h, retornando para o Rio de Janeiro aonde chegou em 6 de março, atracando na BNRJ por volta das 16:00h.

Em 19 de março suspendeu da BNRJ por volta das 08:30h, retornando por volta das 18:00h do dia 23.

Entre 2 e 12 de abril participou da Operação ADEREX-I/12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, junto com as F Niterói – F 40 e Greenhalgh – F 46, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guajará - P 44. Os navios formaram o GT-704.1 sob o comando do CA Wilson Pereira de Lima Filho, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. Também participaram do exercício aeronaves AH-11A Super Lynx, UH-13 Esquilo-Bi e UH-14 Super Puma da ForAerNav e P-95 Bandeirante Patrulha, A-29 Super Tucano e 1 P-3AM Orion, sendo que essa última participou pela primeira vez. Foram realizados exercícios de desatracação sob ameaças assimétricas, adestramento de postos de abandono, operações aéreas, homem ao mar, avarias operacionais de máquinas, emprego dos equipamentos de Guerra Eletrônica, reboque, ações coordenadas antissubmarino e apoio de fogo naval. Dentre os eventos realizados, destaca-se a condução de ações coordenadas antissubmarino, com emprego, pela primeira vez, da aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira em conjunto com a Esquadra, ainda que em caráter de familiarização. Um oficial do Comando da 1ª Divisão da Esquadra embarcou naquela aeronave. Além disso, outro evento que mereceu atenção foi o exercício de apoio de fogo naval, empregando velocidades e distâncias navio-alvo maiores, conforme os novos procedimentos adotados nos exercícios tipo GUNEX atualmente empregados pelas Marinhas da OTAN. Esteve no porto de Santos-SP de 5 a 9 de abril.

No final de manhã de 18 de abril suspendeu da BNRJ para área de operações no sul do litoral do Rio de Janeiro.

Em 24 de abril retornou ao Rio de Janeiro e voltou a suspender no dia 25 por volta das 09:30h com destino ao litoral norte do estado. Retornou no final da noite de 27 de abril, atracando na BNRJ por volta das 22:00h.

Em 30 de abril suspendeu da BNRJ por volta das 15:00h dirigindo-se ao litoral norte do Rio de Janeiro. Retornou no dia 4 de maio atracando na BNRJ por volta das 19:00h.

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia, junto com as F Greenhalgh – F 46, Niterói – F 40 e Independência - F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Participaram também aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel - R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB. Foi visitado o porto de Salvador entre os dias 27 e 30 de julho.

Entre 27 de agosto e 11 de setembro participou da Operação FRATERNO XXX na área marítima entre Itajaí e o Rio de Janeiro, junto com a F Niterói – F 40, o S Tamoio – S 31, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e a F ARA La Argentina – D 11 e Cv ARA Gómez Roca – F 46 da Armada Argentina. Esteve em Itajaí-SC entre os dias 30/08 e 03/09.

Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.

Entre os dias 17 e 21 de setembro realizou exercicios ao largo do Rio de Janeiro.

Em 5 de outubro tomou parte junto com o NPa Macaé – P 70, entre outros navios, do Desfile Naval que recepcionou na entrada da Baía da Guanabara o NPaOc Amazonas – P 120, em sua chegada ao Rio de Janeiro.

2013

Participou da Operação ADEREX/2013, que foi realizada no período de 18 a 27 de março na área marítima compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Também tomaram parte no exercício a F Liberal – F 43 (capitania), o NT Marajo – G 27 e o S Timbira – S 32. Esteve no porto de Santos entre os dias 22 e 25 de março.

Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém

  • Entidade coletiva
  • 13/10/1932

O Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém originou-se da reorganização da Segunda Companhia Regional de Fuzileiros Navais, a qual foi criada em 13 de outubro de 1932, através do Decreto-Lei nº 21.957 assinado pelo Excelentíssimo Sr. Getúlio Vargas, Presidente da República, sendo o Ministro da Marinha o Almirante Protógenes Ferreira Guimarães e o Comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (FN) Milcíades Portela Alves. A Segunda Companhia, então subordinada à Flotilha do Amazonas, instalou-se, inicialmente, em alguns compartimentos do prédio do Serviço de Saúde e do Serviço de Fazenda do então Arsenal de Marinha do Pará.Sua lotação inicial não previa oficiais. Inicialmente, essa companhia situava-se na guarnição do quartel-general do CFN, na Ilha das Cobras, na cidade do Rio de Janeiro. O destacamento precursor dessa companhia chegou à cidade de Belém do Pará em 2 de fevereiro de 1933. Passado 10 anos de atividade mudou-se para as dependências da antiga Escola de Aprendizes Marinheiros do Pará. Em 1949, transferiu-se para Base Naval de Val-de-Cães e em 1956, mudava mais uma vez de endereço e se instalou na Hospedaria dos Imigrantes, no bairro Tapanã. Em 1963, retornou para o antigo Arsenal de Marinha, tendo passado a denominar-se Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém. No ano de 1965, com o desmembramento de um terreno pertencente à Base Naval de Val-de-Cães, o sonho de mudança para sede própria, foi aquecido na mente e no coração dos aguerridos combatentes anfíbios. Essas instalações foram denominadas Campo de Adestramento da Marambaia, ou simplesmente CAM, acolheu ainda por um longo tempo uma Escola de Formação de Soldados Fuzileiros Navais e uma Companhia de Fuzileiros Navais. Neste mesmo ano, esta Unidade iniciou a construção de instalações adicionais destinadas ao adestramento e à preparação da tropa em ambiente exclusivo de selva, em ampla área ambiental e que representa um teatro de operações perfeito para instrução, adestramento e pronto emprego da tropa em missão de defesa da Amazônia. Em 16 de outubro de 2007, o que todos almejavam, transformou-se em realidade. Com a presença do Exm° Sr. Almirante-de-Esquadra CARLOS AUGUSTO V. SARAIVA RIBEIRO, Comandante de Operações Navais, do Exm° Sr. Almirante-de-Esquadra (FN) ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO, Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais e do Exm° Sr. Vice-Almirante NEWTON CARDOSO, foi descerrada a placa de inauguração da sede própria do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém, concretizando o sonho dos nossos predecessores; realidade conquistada aos poucos, impulsionada pela determinação, coesão e espírito de corpo, virtudes peculiar aos Fuzileiros Navais. O GptFNBe fica localizado na Rua da Marinha, S/N, Marambaia, rodeado por uma reserva florestal, com salas arejadas e confortáveis, perfeita infra-estrutura, equipado com móveis e máquinas de última geração e de militares capacitados para desempenhar as diversas funções. Os combatentes anfíbios jamais hesitam no cumprimento da missão da Marinha do Brasil na área do 4° Distrito Naval, exercendo suas tarefas com empenho, criatividade, profissionalismo; realizando operações navais e terrestres de caráter naval, operações ribeirinhas, operações de defesa de portos, bases, instalações navais e operações de segurança interna, a fim de manter o aprestamento dos meios e a prontidão operativa necessária para cumprir com eficiência, eficácia e efetividade todas as tarefas atribuídas ao Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém.
Rua Do Aarsenal, 100 - Cidae Velha - Belém - PA - Brasil - CEP 66020-000
Telefone:3323-4701

Comando do Sétimo Distrito Naval

  • Entidade coletiva
  • 20/02/1997

Os Distritos Navais e Comandos Navais foram criados pelo Decreto nº 22.811, de 10 de junho de 1933, que estabeleceu ainda a respectiva jurisdição territorial. Esse Decreto foi alterado, pelo Decreto-lei nº 3.572, de 29 de agosto de 1941, que manteve, apenas, o Comando Naval de Mato Grosso e sua área de jurisdição. Posteriormente, foi substituído pelo Decreto nº 10.359, de 31 de agosto de 1942, que dividiu em Comandos Navais o litoral brasileiro. Em 19 de novembro de 1945, foi revogado pelo Decreto-Lei nº 8.181, que voltou novamente a dividir o Território Nacional em Distritos Navais. Pelo Decreto nº 47.955, de 2 de abril de 1960, foi criado o Comando Naval de Brasília (CNB) e estabelecida sua área de jurisdição, sendo extinto pelo Decreto nº 58.386, de 10 de maio de 1966, ao ser implantado o 7º Distrito Naval (7ºDN) e estabelecida sua jurisdição. Em 31 de dezembro de 1968, pelo Decreto nº 63.954, o CNB foi novamente criado, com respectiva área de jurisdição, ao mesmo tempo que o Decreto nº 63.955 extiguiu o 7ºDN. Em 20 de fevereiro de 1997, pelo Decreto nº 2153 foi extinto o Comando Naval de Brasília, sendo criado, pelo mesmo ato o Comando do 7º Distrito Naval. Em 25 de março de 1997, o Comando do 7º Distrito Naval foi ativado por meio da Portaria nº 0043.

   As áreas de jurisdição vigentes dos Distritos Navais e Comando Naval de Brasília foram estabelecidas pelo Decreto nº 92.607, de 30 de abril de 1980, sendo modificado pelo Decreto nº 2153 de 20/02/97 que estabeleceu a seguinte área para o Com7ºDN: a) área fluvial e lacustre que abrange as hidrovias do rio Araguaia, e as demais bacias fluviais, lagos e lagoas na área terrestre sob sua jurisdição. b) área terrestre que abrange o Distrito Federal e os Estados de Goiás e Tocantins.

As atividades dos Distritos Navais e Comando Navais foram, inicialmente, regulamentadas pelo Decreto nº 24.180, de 26 de abril de 1934, que foi substituído, sucessivamente, pelos Decretos nº 10.446A, de 14 de setembro de 1942, nº 27.836, de 28 de fevereiro de 1950, nº 38.020, de 7 de outubro de 1955 e nº 63.980, de 13 de janeiro de 1969, este específico para o Comando Naval de Brasília.

Fragata Greenhalgh

  • Entidade coletiva
  • 30/06/1995

A Fragata Greenhalgh - F 46, ex-HMS Broadsword - F 88, é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh, morto na Batalha Naval de Riachuelo. Foi construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow, na Escócia. O contrato de compra da Greenhalgh, de suas três irmãs e três Varredores da River, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994, com as transferências ocorrendo a medida que foram dando baixa da Royal Navy. Foi incorporada a Marinha do Brasil em 30 de junho de 1995, em cerimônia realizada em Plymouth, Inglaterra. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra João Carlos Alves da Silva.

A oficialidade do recebimento da Greenhalgh foi a seguinte:

 - CMG João Carlos Alves da Silva - Comandante
- CF Júlio César de Araujo Passos - Imediato
- CT Fernando Antonio Araujo de Figueiredo - CheOpe

- CT Roberto Gondim Carneiro da Cunha - CheArm

- CT Luiz Olympio Vianna Dias - CheMaq
- CT (IM) Moisés Durovni - CheInt

- CT Luiz Octavio Barros Coutinho - Enc.Div. S
- CT Odilon Leite de Andrade Neto - Enc. 1ª Div
- CT Valter Citavicius Filho - Enc.Div. M
- CT (MD) Oscar Artur de Oliveira Passos - Enc.Serv. Saude
- CT Marco André Martins Pinheiro - Enc.Div A
- CT Sergio Henrique M. da Costa Moura - Enc.Div. O-2
- CT Marcio Pereira Rippel - Enc. 2ªDiv
- CT Rogério Fortes Pedrozo - 1º Aj. Div S
- CT Leonardo Faria de Mattos - Enc.Div. O-1

- CT João Carlos Küster Maia - Enc.Div. E
- 1º Ten (IM) Alexandrino Machado Neto - Enc.Div. I
- 1º Ten César Augusto Dallacosta Nogueira - Aj. Div O-2
- 1º Ten Marcelo Ribeiro de Sousa - 2º Aj. Div S

1995

Em 6 de julho, realizou sua primeira saída para o mar com tripulação brasileira.
Em 25 de julho, iniciou período de docagem em Devonport.

Em 24 de outubro, chegou ao Rio de Janeiro. A Greenhalgh foi a única das quatro Type 22 recebida com os mísseis MM 38 Exocet instalados, mas também teve retirados os reparos duplos Oerlikon de 30 mm e o sistema de comunicação por satélite SCOT SHF.
1996

Em 4 de março, foi criado o Comando do 2º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF-2) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinada.

Entre 25 e 27 de maio, esteve em Santos, junto com o CT Mariz e Barros - D 26 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Foi a primeira Type 22 a visitar o complexo portuário paulista.

Em dezembro, recebeu os dois canhões Bofors L/70 de 40 mm retirados da Fragata Liberal - F 43, quando esta iniciou o ModFrag.

1997

Em fevereiro, recebeu a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira.

Em 17 de outubro, foi realizada a bordo, cerimônia em comemoração ao Dia do Maquinista e que contou com a presença do AE José Júlio Pedrosa, Ministro do Supremo Tribunal Militar e maquinista mais antigo da Marinha. Também participaram familiares do Almirante Ary Parreiras, Patrono dos Maquinistas.

1998

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com os NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29, Cv Julio de Noronha - V 32 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.

Entre 16 e 19 de fevereiro, realizou Operação PASSEX, com a Fragata inglesa HMS Brave – F 94, pertencente a mesma classe da qual a Greenhalgh, como HMS Broadsword era líder na Royal Navy.
Participou da Operação FRATERNO XIX, realizada na área marítima entre a Bahia e o Rio de Janeiro, formando o GT-810.1 com o CT Paraná - D 29, o NT Marajó - G 27 e o S Timbira - S 32. Pela Armada Argentina participaram as fragatas ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11 e ARA Heroina - D 12 e as corvetas ARA Espora - F 41 e ARA Drummond - F 31. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Entre 1º e 9 de junho, participou da Operação ADEREX-II/98, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Vitória. Capitaneou um Grupo-Tarefa, formado pela 1ª Divisão da Esquadra, e que incluía também a F Dodsworth – F 47, CT Paraná - D 29 e a Cv Inhaúma – V 30. Também participaram do exercício, prestando apoio, o S Timbira - S 32, os NT Almirante Gastão Motta - G 23 e Marajó - G 27, o RbAM Tridente - R 22 e o NPa Guaporé - P 45, além de aeronaves da MB e da FAB. No período de 7 a 9 de junho, o ComenCh esteve a bordo, acompanhando a operação.

2000

Entre 8 e 17 de fevereiro, participou da Operação ADEREX-I/00, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Santos. Integrou o GT 802.1, formado pela 2ª Divisão da Esquadra, e que incluía também a F Defensora – F 41 (capitânia), F União - F 45, CT Paraná – D 29 e a Cv Jaceguai - V 31. Também participaram do exercício, prestando apoio, o S Timbira - S 32, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de aeronaves da MB e da FAB.

Em abril, participou da Operação VENBRAS 2000, formando o GT 804.4, sob o comando do 2º Esquadrão de Fragatas, junto com a Cv Jaceguai - V 31 e o S Timbira - S 32. Pela Armada da Venezuela participaram a F ARV Almirante Garcia - F 26 e o NDCC ARV Esequibo - T 62, compondo o GT 804.5. Foi realizada na área marítima entre Recife-PE e Rio de Janeiro.
Em maio, foi submetida a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).
Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00, na área marítima entre o Espírito Santo e São Paulo. Além da Greenhalgh (capitânia), integravam o GT sob o comando do CA Luiz Sérgio Oneto Araújo (ComDivE2), participaram a F Niterói - F 40, F Independência - F 44, F União - F 45, F Rademaker - F 49, CT Paraná - D 29 e a Cv Júlio de Noronha - V 32. Também participaram, o S Tamoio - S 31, o NT Marajó - G 27 e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Santos-SP e Vitória-ES.
2001

Entre 13 e 24 de janeiro, participou da Comissão CATRAPO/HELITRAPO realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Vitória, integrando o GT 801.4 como escolta do NAeL Minas Gerais – A 11.

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-2.

Em 16 de fevereiro, integrou o GT 802.1, composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), F Liberal - F 43, Rademaker - F 49, CT Pernambuco - D 30 e a Cv Frontin - V 33, que participou da Operação ARRIVEX, a chegada do NAe São Paulo - A 12, ao Brasil.
Em março, realizou exercício em conjunto com o CT Pernambuco - D 30 e o S Tamoio - S 31, na região de Cabo Frio-RJ.

2003

Realizou PMG - Período de Manutenção Geral.

2005

Entre os dias 20 de junho e 7 de julho, participou da Operação ADEREX II/05 que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador sob o comando geral do ComemCh, VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Os exercícios foram coordenados pelos Comandantes da Div1, CA Sergio Antonio da Conceição Freitas, e, o da Div 2, CA Carlos Augusto de Sousa, tendo como sua capitânia a Greenhalgh. A Força-Tarefa foi composta também pelas F Independência – F 44 (capitania/ComemCh), Rademaker – F 49, Cv Inhaúma – V 30, NDD Ceará – G 30 (capitania/ComDiv1) e o NT Marajó – G 27. Na segunda fase da ADEREX II/05, já em Vitória, juntam-se ao exercício a Cv Jaceguai – V 31 e o CT Pará – D 27. O NPa Gurupi – P 47 e o S Tapajó – S 33 representaram a OPFOR.

Realizou CIASA.

Entre 20 e 28 de setembro, integrando GT com as F Defensora - F 41 (capitânia), Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Jaceguai - V 31, o NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX. Foi visitado o porto de Santos-SP. Depois de concluir a MISSEX-05, realizou exercícios A/S com o S Tupi - S 30, na região de Arraial do Cabo.

Em 18 de outubro, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup.

Em 20 de dezembro, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup.

2006

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Recife-PE.

2007

Nos dias 13 e 14 de fevereiro, realizou a comissão PARADEX I.

Prestou apoio a fase pratica do EQFCOS - Estagio de Qualificação dos Futuros Comandantes de Submarino do CIAMA, realizada a bordo do S Tikuna - S 34, ao largo de Arraial do Cabo, junto com as F Rademaker - F 49 e Defensora - F 41.

Entre 25 de março e 6 de abril, participou das Comemorações do Bicentenário do Almirante Tamandaré.

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Recife-PE, junto com o Marajó - G 27.

Entre 2 e 30 de junho, participou da comissão TROPICALEX 07, durante a qual, em 24 de junho, acompanhada do NT Almirante Gastão Motta - G 23, dirigiu-se para a costa africana, ao largo de Dakar (Senegal), onde os navios encontraram o Navio-Auxiliar FNS Bougainville - L 9077, da Marinha Francesa, para assumir a custodia do B/P "Sabala" que foi apresado por essa unidade no Golfo da Guiné.

O B/P "Sabala", foi apreendida em águas internacionais, por estar envolvida em tráfico internacional de entorpecentes. Sua tripulação era composta por três brasileiros e um boliviano. Em 8 de junho, a Embaixada da França em Brasília solicitou ao Governo brasileiro a confirmação da nacionalidade do "Sabala", que era registrada na Capitania dos Portos do Ceará, bem como a autorização para realizar a abordagem e inspeção, conforme o previsto no Artigo 17 da Convenção de Viena de 1988, que trata sobre o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas. Depois de autorizado pelo Governo brasileiro, a embarcação foi abordada e inspecionada em águas internacionais, nas proximidades da costa africana (Golfo da Guiné), sendo apreendida uma grande quantidade de substâncias entorpecentes. Segundo informações recebidas, o "Sabala", possivelmente avariado, foi rebocado, ainda em águas internacionais, nas proximidades de Dacar, no Senegal. A tripulação e a carga do pesqueiro brasileiro ficaram a bordo do Bougainville. A bordo da Greenhalgh, seguiram Agentes do Departamento de Polícia Federal embarcados para instruir o competente inquérito policial.

Entre 6 e 8 de setembro participou da comissão PARADEX II.

Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além da Greenhalgh o componente naval, sob Contra-Almirante Marco Aurélio Guimarães Falcão, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado também pelas F Defensora - F 41 e Bosisio - F 48, Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e os NPa Guaporé - P 45 e Gurupi - P 47, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas.

Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.

Entre 22 de novembro e 4 de dezembro participou da comissão TEMPEREX 07, junto com NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Defensora - F 41 e Bosisio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o NDCC Mattoso Maia - G 28. Esteve em Santos entre os dias 28 de novembro e 3 de dezembro.
Entre 10 e 21 de dezembro, participou de diversas atividades ligadas a comemoração a Semana da Marinha.

2008

Entre 14 e 27 de janeiro tomou parte da Operação ASPIRANTEX-08, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, integrando o Grupo-Tarefa (GT) 700.1, composto pelas F Niterói - F 40, Independência - F 44, Rademaker - F 49, Greenhalgh - F 46 e Defensora - F 41, o NDD Rio de Janeiro - G 31 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram visitados os portos de Salvador e Vitória. A Operação também contou com a participação da F Liberal - F 43, da Cv Júlio de Noronha - V 32, dos S Tupi - S 30, Tamoio - S 31 e Tikuna - S 34, do RbAM Tridente - R 22, do NPa Gurupi - P 47 e do NV Atalaia - M 17.

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Na pernada de regresso, com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, o GT fundeou na baía da Ilha Grande, nas proximidades do Colégio Naval e em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44 e Rademaker - F 49, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.

Entre 21 de abril e 2 de maio, participou da Fase Atlântica da Operação UNITAS XLIX/08, realizado no litoral do Rio de Janeiro. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do CA José Aloysio de Melo Pinto, foi formado pelas F Niterói - F 40, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48 e o S Tupi - S 30, Participaram pela Marinha dos EUA, sob o Comando do CA (USN) Phillip Cullom, o NAeN USS George Washington - CVN 73, que estava em transito, quando de sua transferência da Base Naval de Norfolk para Yokosuka no Japão, o CT USS Farragut - DDG 99, a F Kauffman - FFG 59 e o Cutter USCGC Northland - WMEC 904. Pela Armada Argentina, sob o comando do CMG (ARA) Álvaro M Gonzáles Lonziene, participaram a F ARA Almirante Brown - D 10, a Cv ARA Gómez Roca - F 46, e o NT ARA Patagonia - B 1 e o S ARA Salta - S 31.

Em 15 de maio, suspendeu com destino aos EUA.

Entre 8 e 18 de julho, participou do COMPTUEX - Composite Unit Training Exercise integrando o Grupo de Ataque Expedicionário do Iwo Jima. Essa foi a primeira participação de um navio de superfície brasileiro em um exercício desse tipo. Além do Navio de Assalto Anfíbio USS Iwo Jima - LHD 7 e da Greenhalgh, integraram o Grupo de Ataque o NTrD USS San Antonio - LPD 17, o NDD USS Carter Hall - LSD 50, o C USS Vella Gulf - CG 72, os CT USS Ramage - DDG 61 e USS Roosevelt - DDG 80 e o SNA USS Hartford - SSN 768, e também os componente terrestre, aéreo e de apoio ao combate da 26th MEU - 26ª Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais do EUA.
A Greenhalgh foi a primeira unidade de superfície da MB a participar como integrante do Grupo de Ataque nesse tipo de exercício com a U.S. Navy. Outras unidades que participaram de exercícios semelhantes foram a F Defensora - F 41 em 1999 como OPFOR, o S Tikuna - S 34 em 2007 e o Timbira - S 32, no primeiro semestre do corrente ano.

Outro marco importante foi que o USS Iwo Jima e a Greenhalgh foram os dois primeiros navios a operar o novo sistema CENTRIX IANTL em nível tático, que capacita os navios a trocar mensagens classificadas e chats.

Ao termino do COMPTUEX a Greenhalgh e o Grupo de Ataque do Iwo Jima se integraram ao Grupo de Ataque do Theodore Roosevelt para participar do JTFEX 08-4 Joint Task Force Exercise "Operação BRIMSTONE".

Essa oportunidade foi aproveitada para melhorar a interoperabilidade com outras marinhas e como preparação para possíveis desdobramentos em futuras operações navais no exterior.
Em 4 de setembro, encerrou a comissão realizada na costa norte-americana, mas antes esteve entre 23 e 29 de agosto no Arquipélago de São Pedro e São Paulo transportando uma equipe de TV, pesquisadores e estudantes até aquele que é um dos pontos extremos do território nacional.

Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação ATLÂNTICO.

Em 12 e 13 de dezembro, realizou comissão de Apoio à formatura de Guardas-Marinha da Escola Naval.
2009

As fragatas da classe Greenhalgh devem ser submetidas a um programa de modernização
semelhante ao das corvetas da classe Inhauma (Júlio de Noronha), contudo os mísseis Exocet MM-38 serão substituídos pelo MM-40. O custo total desse programa será de R$ 70 milhões, cerca de R$ 23,3 milhões por navio.
2011

No dia 16 de fevereiro, recebeu o Troféu Operativo "ALFA-MIKE", em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, pelo destaque obtido nos adestramento de operações navais nos simuladores de Guerra Acima d´Água no decorrer do ano de 2010.
Em 6 de outubro suspendeu do Rio de Janeiro para participar da Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios.

Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

Foram visitados pelo navio os portos de Natal-RN (de 13 a 17/10) e Vitória-ES (21 a 24/10), retornando ao Rio de Janeiro em 26 de outubro.
No dia 24 de novembro chegou ao Rio de Janeiro atracando na BNRJ por volta das 14:00h.

Em 28 de novembro suspendeu da BNRJ por volta das 08:00h.

Em 1º de dezembro chegou ao Rio de Janeiro, atracando na BNRJ por volta das 16:00h.

Em 5 de dezembro suspendeu da BNRJ por volta das 09:30h.

Em 8 de dezembro chegou ao Rio de Janeiro, atracando na BNRJ por volta das 09:30h.

2012

Participou da Operação ASPIRANTEX-12 realizada entre 13 de janeiro e 1º de fevereiro na área marítima entre o Rio de Janeiro e os litorais argentino e uruguaio.

Participaram da Operação as F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31, integrando GT sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra.

O navio esteve em Mar Del Plata (Argentina) entre 19 e 23/01 e Itajaí de 27 a 30/01.

Em 1º de fevereiro ao final da ASPIRANTEX-12 participou de um Desfile Naval, que ocorreu próximo da entrada da Baia da Guanabara, em homenagem ao Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, que embarcou em 31 de janeiro em Itajaí-SC, realizando o trajeto até o Rio de Janeiro, no NDCC Almirante Sabóia. No navio já estavam embarcados o Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Wilson Barbosa Guerra, e o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante Paulo Ricardo Médici.

Em 27 de fevereiro suspendeu da BNRJ por volta das 09:00h operando na costa do Rio de Janeiro e retornando por volta das 14:30h do dia 29 e atracando no AMRJ.

Em 19 de março suspendeu do AMRJ por volta das 16:30h, retornando por volta das 17:00 h do dia 23.

Entre 2 e 12 de abril participou da Operação ADEREX-I/12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, junto com as F Niterói – F 40 e Bosísio – F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guajará - P 44. Os navios formaram o GT-704.1 sob o comando do CA Wilson Pereira de Lima Filho, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. Também participaram do exercício aeronaves AH-11A Super Lynx, UH-13 Esquilo-Bi e UH-14 Super Puma da ForAerNav e P-95 Bandeirante Patrulha, A-29 Super Tucano e 1 P-3AM Orion, sendo que essa última participou pela primeira vez. Foram realizados exercícios de desatracação sob ameaças assimétricas, adestramento de postos de abandono, operações aéreas, homem ao mar, avarias operacionais de máquinas, emprego dos equipamentos de Guerra Eletrônica, reboque, ações coordenadas antissubmarino e apoio de fogo naval. Dentre os eventos realizados, destaca-se a condução de ações coordenadas antissubmarino, com emprego, pela primeira vez, da aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira em conjunto com a Esquadra, ainda que em caráter de familiarização. Um oficial do Comando da 1ª Divisão da Esquadra embarcou naquela aeronave. Além disso, outro evento que mereceu atenção foi o exercício de apoio de fogo naval, empregando velocidades e distâncias navio-alvo maiores, conforme os novos procedimentos adotados nos exercícios tipo GUNEX atualmente empregados pelas Marinhas da OTAN. Esteve no porto de Santos-SP de 5 a 9 de abril.

Entre 16 e 19 de abril realizou comissão com a F Niterói - F 40 para prestar apoio ao primeiro lançamento de um míssil sup-sup Exocet MM-40 com motor de fabricação nacional, realizado no dia 18 de abril, pela corveta Barroso – V 34.

Entre os dias 23 e 30 de maio realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e Vitória com a F Niterói - F 40 e a Cv Barroso - V 34. Esteve no porto de Vitória entre os dias 25 e 28/05. O navio atracou na manhã do dia 1º de junho na BNRJ.

Em 11 e 13 de junho participou da operação PASSEX com o BPC Dixmude – L 9015 e a F Georges Leygues – D 640, da Marinha Francesa, integrando o GT-706.2 com a F Niterói – F 40, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o S Tamoio – S 31 e um NPa do 1º DN. Foram realizados desembarque anfíbio na área da Marambia, na Baia de Sepetiba, operações aéreas, transito sob ameaça aérea, submarina e de superfície, tiro de superfície e TOM. Também participaram do exercício um elemento anfíbio composto por infantaria e CLAnf, além da EDCG Camboriú e diversas aeronaves da ForAerNav.

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

Em 6 de julho suspendeu do cais do AMRJ com destino ao litoral sul do Rio de Janeiro, retornando no dia 9 de julho.

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/Esquadra-2º EsqdE", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia, junto com as F Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência - F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Participaram também aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel - R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB. Foi visitado o porto de Salvador entre os dias 27 e 30 de julho.

Em 22 de agosto suspendeu da BNRJ para realizar comissão no exterior.

Entre 30 de agosto e 3 de setembro, esteve em Belém-PA, tendo atracado em um píer do Terminal Petroquímico de Miramar, que fica um pouco ao sul da Base Naval de Val-de-Cães.

Entre 7 e 9 de setembro esteve em Port of Spain (Trinidad e Tobago), onde participou da comemorações do 50º aniversário da Independência daquele país. Em 9 de setembro suspendeu junto com a F USS Underwood - FFG 36 para Key West-FL (EUA).
Entre 15 e 28 de setembro participou da Operação UNITAS LIII, junto com o C USS Anzio – CG 68, o CT USS Gravely – DDG 107 as F USS Underwood – FFG 36 e USS Robert G Bradley – FFG 49, o NT USNS Patuxent River – T-AO 201 e o Cutter USCGC Escanaba - WMEC 107 da Marinha e Guarda Costeira dos EUA, o CT HMS Dauntles – D 33, da Marinha Real Britanica, o NPaOc ARM Independência – PO 163, da Armada do México, o NPaOc Almirante Didiez Burgos - PA 301, da Marinha da Republica Dominicana, o NT HMCS Preserver – AOR 510, da Marinha do Canadá e a F ARC Antioquia – FM 53 da Armada da Colômbia, entre outros meios.
Após encerramento da Operação UNITAS, em 28 de setembro, iniciou sua participação na Operação COBRA 2012 entre os dias 3 e 4 de outubro junto com a F ARC Caldas - F 52, tendo visitado o porto de Cartagena (Colômbia) entre os dias 30/09 e 3/10 e 5 e 6/10.

Em 16 de outubro, atracou na Base Naval de Val-de-Cães, suspendendo no dia 18.

Na tarde de 27 de outubro chegou ao Rio de Janeiro, atracando na BNRJ, encerrando mais uma comissão no exterior.

2013

Participou da Operação ASPIRANTEX-2013, realizada entre os dias 10 e 31 de janeiro. A operação foi realizada em cinco fases na área marítima entre o Rio de Janeiro e o Uruguai e contou com a participação do NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, União – F 45 e Greenhalgh – F 46, Cv Barroso – V 34, S Timbira – S 32 e Tikuna – S 34, NT Marajó – G 27 e o NPa Babitonga – P 63. Foi visitado o porto de Montevideo entre os dias 19 e 21 de janeiro e de Itajaí-SC entre os dias 25 e 28 de janeiro.

Esteve em São Sebastião entre os dias 5 e 7 de julho, retornando ao Rio de Janeiro no dia 9 de julho e suspendendo novamente no dia 10.
Em 4 de agosto suspendeu da BNRJ para participar das Operações IGUAÇU 2013 e FRATERNO XXXI.

Entre os dias 3 e 7 de agosto participou da Operação IGUAÇU 2013 realizada na área maritima entre Rio Grande e Puerto Belgrano como parte da preparação para a FRATERNO XXXI, junto com a F Niterói - F 40, o NDCC Garcia D'Ávila - G 29, o NT Marajó - G 27 e o S Tikuna - S 34.

Entre os dias 7 e 18 de agosto participou da Operação FRATERNO XXXI integrando o GT formado também pela F Niterói - F 40, o NDCC Garcia D'Ávila - G 29, o NT Marajó - G 27 e o S Tikuna - S 34. O GT argentino foi formado pelo destructor ARA Almirante Brown - D 10 e pelas corvetas ARA Espora - P 41 e ARA Parker - P 44.

Em 28 de agosto atracou na BNRJ procedente do litoral norte fluminense.

Comando do Segundo Esquadrão de Escolta

  • Entidade coletiva
  • 06/12/2000

Ato de criação
O Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2) foi criado pelo Decreto Presidencial nº 3.682 de 6 de dezembro de 2000 e ativado em 31 de janeiro de 2001, em cumprimento à Ordem de Serviço nº 016/01 do Comando da Força de Superfície.
Origens
O 2º Esquadrão de Escolta é oriundo da junção do Comando do 1º Esquadrão de Contra Torpedeiros e do Comando do 2º Esquadrão deFragatas, de quem incorporou o acervo material e o existente em pessoal. Em 14 de março de 2005, as corvetas Classe "INHAÚMA" passaram à subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta.
Conceituação
O 2º Esquadrão de Escolta é uma Força Naval, atualmente comandada por um Capitão-de-Mar-e-Guerra e constituída pelas Fragatas Classe "Greenhalgh", Corvetas Classe "Ináuma" e Corvetas Classe "Barroso".
Subordinação
O Comando do 2º Esquadrão de Escolta é diretamente subordinado ao Comando da Força de Superfície.

Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio

  • Entidade coletiva
  • 23/02/1989

Inicialmente a Marinha tinha apenas alguns representantes em Presidente Epitácio. Dada a localização geográfica desta cidade e seu ponto estratégico, em 1946 a Marinha instala a Capatazia da Capitania dos Portos do Rio Paraná. Seu funcionamento se deu até 14 de outubro de 1948, quando foi criada a Agência da capitania dos Portos do Rio Paraná, subordinada à Capitania de Santos. Em 23 de fevereiro de 1989 por meio da Portaria Ministerial nº130, a Agência foi elevada a categoria de Delegacia. Pela Portaria Ministerial nº844 de 27 de dezembro de 1994, a Delegacia da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo em Presidente Epitácio, passou a denominar-se Delegacia da Capitania Fluvial da Hidrovia Tietê-Paraná, subordinando-a à Capitania Fluvial da Hidrovia Tietê-Paraná. Pela Portaria Ministerial nº100 de 23 de março de 1997, recebeu a denominação de Delegacia Fluvial de Presidente Epitácio. A Delegacia possui sob sua jurisdição 134 municípios, sendo 105 no Estado de São Paulo, 25 no Estado do Paraná e 04 no Estado do Mato Grosso do Sul.

Policlínica Naval de Niterói

  • Entidade coletiva
  • 08/11/1966

Criada pela portaria n° 175 de 11/05/2010. A Policlínica Naval de Niterói é, dentro da Estrutura Orgânica da Marinha do Brasil, uma organização militar com semi-autonomia administrativa, sendo apoiada pelo Centro Médico Assistencial da Marinha, que provem os recursos de pessoal e financeiros necessários à execução de suas tarefas. Com sede na Cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, a PNN é subordinada ao Centro Médico Assistencial da Marinha, sob

Centro Médico Assistencial da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 15/09/1998

O  Centro Médico Assistencial da Marinha (CMAM), foi criado pela Portaria Ministerial nº 226, de 15 de setembro de 1998, sendo regido  inicialmente pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 0361 de 30  de  setembro  de  1998, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha.
CENTRO MÉDICO ASSISTENCIAL DA MARINHA
Portarias nº 0013/99 e 0025 de 12 de julho de 1999.

Policlínica Naval de Manaus

  • Entidade coletiva
  • 16/03/2009

Criada pela portaria 78 n° de 16/03/2009, a Policlínica Naval de Manaus (PNMa) é , dentro da Estrutura Organizacional do Comando da Marinha, uma Organização Militar com semiautonomia administrativa, com sede na cidade de Manaus, Estado do Amazonas e subordinada ao Comando do 9º Distrito Naval.

Centro de Intendência da Marinha em Manaus

  • Entidade coletiva
  • 11/04/2011

A Marinha idealizou um modelo de Sistema de Abastecimento constituído por órgãos, processos e recursos interligados e interdependentes, com a finalidade de promover, manter e controlar o provimento do material necessário à manutenção das Forças e demais Órgãos Navais em condições de plena eficiência. Incluídos nesse sistema estariam estabelecimentos regionais de apoio logístico, responsáveis pela distribuição de material de várias categorias, com o objetivo de tornar mais ágil o atendimento das necessidades logísticas e colaborar com o aprestamento das Forças Navais.
Em razão da alteração na denominação e no propósito por intermédio da Portaria no 121/MB, de 11ABR2011, do Comandante da Marinha, o Depósito Naval de Manaus passou a ter a denominação de Centro de Intendência da Marinha em Manaus, com autonomia administrativa, com o propósito de contribuir para a eficácia do abastecimento dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, sediados ou em trânsito na área de responsabilidade do Comando Naval da Amazônia Ocidental, bem como dos estabelecimentos de terra apoiados.

Comando do Primeiro Esquadrão de Apoio

  • Entidade coletiva
  • 06/12/2000

ATO DE CRIAÇÃO

O 1º Esquadrão de Apoio foi criado pelo Decreto nº 3.682 de 6 de dezembro de 2000 e ativado, em 31 de janeiro de 2001, em cumprimento à Ordem de Serviço nº 016/01 do Comando da Força de Superfície.

CONCEITUAÇÃO

O 1º Esquadrão de Apoio é uma Força Naval, comandada por Capitão-de-Mar-e-Guerra e constituída por Navios e Embarcações de Desembarque, Navios-Transporte de Tropas e Navios-Tanque.

SUBORDINAÇÃO

O Comando do 1º Esquadrão de Apoio é diretamente subordinado ao Comando da Força de Superfície

Diretoria de Saúde da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 05/12/1923

A Diretoria de Saúde da Marinha (DSM), com sede no Rio de Janeiro, RJ, foi criada pelo Decreto nº 16.237, de 5 de dezembro de 1923, dando continuidade e substituindo a Inspetoria de Saúde Naval, que foi constituída na forma do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 4.326 de 22 de janeiro de 1902, e reorganizada pelo Decreto nº 6.507, de 11 de junho de 1907.
Teve o seu nome mudado para Diretoria de Saúde Naval pelo Decreto nº 18.506, de 27 de maio de 1945. Voltou à denominação de Diretoria de Saúde da Marinha pelo Decreto nº 32.488, de 30 de março de 1953, quando teve suas atividades regulamentadas. A partir de então, a DSM teve seu Regulamento alterado seguidas vezes pelos Decretos nº 44.780, de 6 de novembro de 1958, nº 53.396, de 6 de janeiro de 1964, nº 58.558, de 31 de maio de 1966, nº 66.068, de 14 de janeiro de 1970, nº 71.140, de 25 de setembro de 1972, nº 75.160, de 30 de dezembro de 1974 e nº 95.649, de 19 de janeiro de 1988, respectivamente. Em 04 de fevereiro de 1988, passou a ter sua organização e atividades estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 0006, do Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), que foi revogada pelas Portarias nº 0166, de 10 de junho de 1996, nº 0026, de 29 de janeiro de 1997 e nº 0387, de 18 de setembro de 1998, também do CEMA.
Passou a ter suas atividades e sua organização estruturadas pelos Regulamentos aprovados pelo Diretor-Geral do Pessoal da Marinha nas Portarias nº 0359, de 30 de setembro de 1998, nº 188, de 26 de abril de 2001, nº 38, de 13 de abril de 2005 e nº 179 de 10 de outubro de 2008. Revogada esta última Portaria, passa a ter suas atividades e organização regulamentadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 33, de 4 de março de 2010, do DGPM.

Estação Naval do Rio Negro

  • Entidade coletiva
  • 15/05/1978

A Estação Naval do Rio Negro (ENRN), com sede na cidade de Manaus, Amazonas, foi criada pelo Decreto n 81659, de 15 de maio de 1978, posteriormente alterado pelo Decreto n 93908 de 9 de janeiro de 1987. Suas atividades foram regulamentadas, sucessivamente, pelas Portarias n 855 de 11 de maio de 1979, do CEMA, n 3 de 10 de fevereiro de 1987, do CEMA e 102 de 16 de dezembro de 1996, do Comandante de Operações Navais.

Corveta Julio de Noronha

  • Entidade coletiva
  • 27/10/1992

A Corveta Júlio de Noronha - V 32, ex-Almirante Júlio de Noronha, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Júlio César de Noronha. A Júlio de Noronha é a terceira unidade de uma série de 4 corvetas da classe Inhaúma. Foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 9 de junho de 1986, sendo construída no estaleiro Verolme S.A., em Angra dos Reis, RJ. Teve sua quilha batida em 8 de dezembro de 1986 em cerimônia presidida pelo então Ministro da Marinha AE Henrique Sabóia, foi lançada ao mar e batizada em 15 de dezembro de 1989, tendo como madrinha a Sra. Leonor de Barros Noronha. Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 27 de outubro de 1992, em cerimônia realizada no estaleiro Verolme em Jacuacanga, Angra do Reis, presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Sérgio Alves Lima, com a presença do Comandante de Operações Navais, AE Jelcias Baptista da Silva Castro, do Diretor Geral de Material da Marinha, AE Arnaldo Leite Pereira, do Comandante-Geral do CFN, AE (FN) Luís Carlos da Silva Contídio, do ex-Ministro da Marinha AE (RRm) Henrique Sabóia, do AE Eddy Sampaio Espelleti, do VA (EN) Elcio de Sá Freitas, do Presidente do Verolme, Dr. Nobuo Oguri e demais autoridades civis e militares. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Júlio César de Oliveira Laus.

1991
Em fins de julho, foi entregue pelo Estaleiro Verolme a Marinha, indo o navio para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde foi concluída a fase de acabamento.

1993
Entre 6 e 9 de fevereiro, esteve em Santos pela primeira vez, durante viagem de testes de mar. Depois de Santos, o navio seguiu para Angra dos Reis.

Entre 8 e 10 de maio, esteve em Santos como unidade isolada, ainda em testes de mar.

Em 27 de outubro, completou um ano de incorporação à Armada. O navio encontrava-se, então, em fase de integração do Sistema de Combate, já tendo atingido, ao longo do seu primeiro ano um total de 33.0 dias de mar e 5.200.0 milhas navegadas, e visitado os portos de Vitória-ES e Santos-SP.

Entre 18 e 20 de dezembro, esteve em Santos.

1994
Entre 29 de abril e 2 de maio, esteve em Santos-SP.

1995
Em maio realizou exercicios de Guerra A/S junto com a F Niterói - F 40 e o S Tupi - S 30. Esteve em Santos de 5 a 8 de maio.

Entre 19 de outubro e 19 de novembro, participou junto com a F União - F 45 da Operação UNITAS XXXVI. Também participaram desse exercício pela Armada Espanhola a F SMS Santa Maria - F 81, pela Real Marinha do Canadá o CT HMCS Athabaskan - DDH 282 e pela Marinha dos EUA o CT USS Comte De Grasse - DD 974, as F USS Fahrion - FFG 22 e USS Copeland - FFG 25, o NDD Ashland - LSD 48 e o S USS Trepang - SSN 674.

1996
Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Corvetas da Força de Superfície, criado na mesma data.

Em março, realizou adestramento no ambito da Esquadra com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Liberal - F 43, os CT Paraná - D 29 e Mariz e Barros - D 26, a Cv Frontin - V 33 e os S Tupí - S 30 e Tamoio - S 31. Visitou o porto de Santos-SP de 8 a 11/03.

Em 27 de outubro, completou 4 anos de incorporação à Armada.

1997
Em maio, realizou viagem ao exterior, integrando um GT com a F União - F 45 e o S Tamoio - S 31, participando a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN, realizada entre os dias 15 e 19 de maio ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar. Entre outros navios participou desse exercício a Cv francesa Amyot D'Inville - F 782. Essa comissão durou 68 dias e foram navegadas mais de 12.000 milhas náuticas, com o GT retornando a Base Naval do Rio de Janeiro em 16 de junho.

1998
Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX/98 integrando uma Força-Tarefa, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, junto com os NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, F Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, CT Paraná - D 29 e o S Tamoio - S 31. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Ilhéus-BA e Vitória-ES.

Completou, até o final do ano, as marcas de 372 dias de mar e 84.000 milhas navegadas.

1999
Em julho, foi submetida a um PDR - Período de Docagem para Reparos, sendo docada na Base Naval do Rio de Janeiro, na Ilha de Mocanguê. A Júlio de Noronha foi a primeira Corveta da classe Inhaúma a ser docada na BNRJ.

2000
Em fevereiro, foi submetida a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM).

Entre 30 de maio e 9 de junho, participou da Operação ADEREX II/00 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Além da Júlio de Noronha, integraram o GT sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, a F Dodsworth - F 47 (capitânia), F União - F 45, CT Paraná - D 29, NT Marajó - G 27 e do S Tamoio - S 31. Também participaram do exercício, aeronaves da FAB. Foi visitado o porto de Santos-SP.

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00, na área marítima entre o Espírito Santo e São Paulo. Além da Júlio de Noronha, integravam o GT sob o comando do CA Luiz Sérgio Oneto Araújo (ComDivE2), participaram a F Niterói - F 40, Independência - F 44, União - F 45, Greenhalgh - F 46 (capitânia), Rademaker - F 49 e CT Paraná - D 29. Também participaram, o S Tamoio - S 31, o NT Marajó - G 27, e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Santos-SP e Vitória-ES.

2001
Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e São Paulo, junto com navios do GT 808.3, formado pela 2ª Divisão da Esquadra. Não visitou portos fora do Rio.

Entre 11 e 20 de setembro, participou da Operação ADEREX IV/01, realizada ao largo do litoral do Rio-São Paulo-Espírito Santo, integrando o GT 809.2 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres. Os outros navios que participaram da ADEREX IV/01, foram as F Niterói - F 40, União - F 45 e Rademaker - F 49, o CT Pernambuco - D 30, a Cv Inhaúma - V 30, o S Timbira - S 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Entre 23 e 26 de outubro, realizou exercícios na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Sebastião-SP, para avaliar o desempenho dos despistadores de mísseis do tipo Chaff. A ameaça do míssil, foi simulada por um caça AMX A 1 da FAB, equipado com o radar SCP-01. Participaram também desse exercício a F Niteroi - F 40 e Bosísio - F 48.

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres.

2004
Em maio, participou de exercícios realizados entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando um GT formado pela 1ª Divisão da Esquadra que incluía a F Bosisio - F 48 (capitânia), o CT Pará - D 27, a Cv Inhaúma - V 30 e o NT Marajó - G 27. Também participou dessa comissão como navio escoteiro o S Tapajó – S 33. Foi visitado o porto de Santos entre os dias 14 e 17 de maio.

2005
Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Frontin – V 33, e o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

Em 12 de dezembro, recebeu o Troféu Operativo "Fixo-MAGE" de Operações Navais na Guerra Eletrônica, em cerimônia presidida pelo ComenCh, AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho, pelo desempenho nos adestramentos de operações navais na guerra eletrônica, no decorrer do ano.

2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Vitória-ES.

Entre 19 e 22 de outubro, esteve em Santos-SP.

Entre 26 e 29 de outubro, esteve em Santos-SP, realizando uma breve saída no dia 27.
Entre 13 e 17 de dezembro, esteve em Santos-SP junto com a F Bosisio - F 48.

2008
Em janeiro participou de parte da Operação ASPIRANTEX-08.

Entre 14 e 17 de março, esteve em Santos-SP.

Nos dias 15 e 21 de abril, realizou escala operacional em Santos-SP, tendo realizado uma saída ao mar no dia 19.

Em 9 de maio, participou de Desfile Naval, realizado como parte das comemorações alusivas ao 200º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, junto com o NDCC Garcia D'Avila - G 29, as F Liberal - F 43 e Bosísio - F 48, a Cv Frontin - V 33, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NSS Felinto Perry - K 11, o NHi Sirius - H 21, o S Tamoio - S 31 e o NPa Guaporé - P 45.

Entre 19 e 22 de setembro, esteve em Santos-SP, junto com o S. Tikuna - S 34
Em outubro, entrou em PMG/MOD (Período de Manutenção Geral e Modernização) no ano passado. Ela é a primeira a passar pela modernização que vai gastar R$ 13,8 milhões por navio e deve durar 15 meses.

O navio não irá sofrer uma grande modernização. Na verdade o que se pretende é revitalizar os navios da classe, principalmente as máquinas e substituir alguns sistemas e sensores. O sistema tático de comando, controle e combate será substituído, bem como alguns sensores. Não há previsão de substituição de armamentos. Caso a MB fosse substituir o canhão principal (114,3mm) e os canhões de 40mm por um novo canhão de 76mm e pelo Trinity, o custo superaria em muito o valor total previsto para esse programa.

A modernização compreenderá as seguintes instalações:

Sistema SICONTA Mk.4;
Radar de busca combinada Selex Sistemi RAN-20S bidimensional;
Radar de DT Selex Sistemi RTN-30X;
Radar de navegação Furuno FR 8252;
MAGE – DEFENSOR;
Sistema de Navegação Inercial – SIGMA 40 INS (SAGEM);
Sistema de Controle e Monitoração SCM;
Manutenção geral das máquinas;
Revisão dos sistemas hidráulicos e elétricos;
Revitalização e melhoria das áreas habitáveis. .

2009
Concluiu o Periodo de Manutenção Geral (PMG) e Modernização.

2011
No dia 16 de fevereiro, recebeu os Troféus Operativos "Fixo-MAGE" e "UNO LIMA", em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, pelo destaque obtido nos adestramento de operações navais nos simuladores de Guerra Eletrônica e Guerra Anti-Submarino, respectivamente, sendo o segundo dividido com a Rademaker, no decorrer do ano de 2010.

Escola Naval

  • Entidade coletiva
  • 14/12/1782

Assim expressou-se nosso Governador-geral quando da expulsão dos franceses da Baía de Guanabara. Desde aquela época, Villegagnon é um abrigo que reúne canhões, homens, ideais, tradições e mar, ingredientes que escreveram as mais famosas páginas de nossa história.
Ilha de Serigipe, Itamoguaia, Monte das Palmeiras, Ilha dos Franceses, Villegagnon. Todas essas denominações marcaram épocas e razões, mas Villegagnon permaneceu como o nome consagrado pela história e o mais apropriado. O forte, iniciado pelos franceses, foi destroçado pelos portugueses e assim permaneceu até 1695, quando se percebeu sua real importância na defesa do Rio de Janeiro e consequentemente foi iniciada a construção da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegagnon.
Ainda hoje, pode-se ver o portão do túnel de acesso à antiga fortaleza ( foto acima ), marco de significativas passagens da história brasileira.
A ESCOLA NAVAL é a mais antiga instituição de ensino de nível superior do Brasil. Foi criada em 1782, em Lisboa, Portugal, por Carta Régia da Rainha D. Maria I sob a denominação de Academia Real de Guardas-Marinha. Com a vinda da Família Real para o Brasil, a Academia desembarcou no Rio de Janeiro em 1808, trazida a bordo da nau "Conde D. Henrique". Instalada primeiramente no Mosteiro de São Bento, lá permaneceu até 1832, e a partir daí sofreu inúmeras mudanças de instalações, tendo funcionado inclusive a bordo de navios. Finalmente, em 1938, a ESCOLA NAVAL veio fixar-se nesta Ilha de Villegagnon. 

Diretoria de Ensino da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 27/11/1931

HISTÓRICO

A Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, foi criada pelo Decreto nº 20.734-A, de 27 de novembro de 1931, com a denominação de Diretoria de Ensino Naval.
Suas atividades foram regulamentadas pelo Decreto nº 20.893, de 31 de dezembro de 1931, posteriormente alteradas pelo Decreto nº 7.504, de 04 de julho de 1941.
Extinta pela Lei nº 1658, de 04 de agosto de 1952, teve as suas atividades passadas para a responsabilidade da então Diretoria do Pessoal da Marinha, pelo Aviso nº 227, de 20 de janeiro de 1953, sendo, posteriormente, recriada pelo Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, com a denominação atual e com as suas atividades regulamentadas pelo Decreto nº 66.069, de 14 de janeiro de 1970.
Revogado o Decreto de regulamentação pelo de nº 91.692, de 26 de setembro de 1985, a DEnsM teve novos Regulamentos aprovados pela Portaria nº 0017, de 26 setembro de 1985 e nº 0038, de 24 de setembro de 1991, do Chefe do Estado  Maior  da Armada,  sendo  esta revogada  pela  Portaria nº 0225, de 27 de maio de 1998. Passou a ter suas atividades e organização regidas pelo Regulamento, aprovado pela Portaria nº 225, de 12 de junho de 1998, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, tendo sido revogado pela Portaria nº 305, de 31 de agosto de 2000.
Por intermédio das Portarias nº 272A, de 30 de agosto de 2002, nº 3, de 6 de janeiro de 2005 e nº 99, de 5 de julho de 2006, todas do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha, foram revogadas as regulamentações anteriores e aprovados novos regulamentos. Revogada esta última, passou a ter suas atividades e organização regidas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 116 de 9 de dezembro de 2011, do Diretor-Geral do Pessoal da Marinha.

Diretoria do Pessoal Militar da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 05/12/1923

A Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM), com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi estabelecida inicialmente como Diretoria do Pessoal da Marinha (DPM), pelo Decreto nº 16.237, de 5 de dezembro de 1923, em substituição à Inspectoria de Marinha, ficando diretamente subordinada ao Ministro da Marinha, como órgão de administração e consulta e tendo a seu cargo todas as questões de pessoal que competiam, até então, às várias Inspectorias, ao Corpo de Marinheiros Nacionais, ao Batalhão Naval e Justiça Militar.

    A DPM funcionava no edifício existente à época no local onde hoje se encontram os canhões que estão voltados para a Praça Barão de Ladário. Em 1935, com a construção do novo Ministério da Marinha, atual Edifício Almirante Tamandaré, a DPM se transferiu para o 4º andar deste Edifício, onde permanece até a presente data.

A denominação atual é decorrente da “Estrutura Básica do Ministério da Marinha”, estabelecida por meio do Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968. Esse dispositivo legal inseriu a DPMM no Setor de Apoio, chefiada pela Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (DGPM), e estabeleceu a sua finalidade: planejar, dirigir, coordenar e controlar as atividades relacionadas com o pessoal militar da Marinha.

Policlínica Naval de Campo Grande

  • Entidade coletiva
  • 05/12/2011

Criada pela Portaria n° 329 de 05/12/2011 a Policlínica Naval de Campo Grande é uma Organização Militar com semiautonomia administrativa, sendo apoiada pelo Centro Médico Assistencial da Marinha, que provem os recursos de pessoal e financeiros necessários à execução de suas tarefas.
Com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, a PNCG é subordinada diretamente ao Centro Médico Assistencial da Marinha.

Estado-Maior da Armada

  • Entidade coletiva
  • 29/05/1890

O Estado-Maior da Armada (EMA), com sede na cidade de Brasília, DF, teve sua origem no período de transição do regime monárquico para o republicano, quando por intermédio do Decreto no 430, de 29 de maio de 1890, foi reestruturado o Quartel-General da Marinha, e foi criado o cargo de Chefe do Estado-maior General da Armada e definido o seu titular como "um official general do quadro activo da Armada". A Pasta da Marinha ainda sofreu inúmeras outras reorganizações naquela época e, pelo Decreto no 6.503 de 11 de junho de 1907, apareceu pela pri-meira vez oficialmente, o termo "Estado-Maior da Armada". Ao longo do tempo, suas atividades evoluíram até a expedição do Decreto no 62.860, de 18 de junho de 1968, que estabeleceu a Estru-tura Básica da Organização do Ministério da Marinha (EBOMM). Nessa nova estrutura foi criado o Comando de Operações Navais. Em 12 de janeiro de 1970, o Decreto no 66.052 aprovou o Regula-mento do EMA, em virtude das alterações impostas. Posteriormente, o Regulamento foi alterado pelo Decreto no 73.961, de 5 de abril de 1974, tendo em vista que a Lei no 6.059, de 24 de junho de 1974, retirou a competência do Chefe do Estado-Maior da Armada para exercer, cumulativamente, suas funções com as de Comandante de Operações Navais. Várias outras modificações posteriores foram introduzidas no Regulamento do EMA, dentre elas, as decorrentes pela aprovação da Estrutu-ra Regimental do Comando da Marinha, por meio do Decreto no 5.417, de 13 abril de 2005, que revogou o Decreto no 62.860 (EBOMM). A atual versão do Regulamento do EMA foi aprovada pela Portaria no 126, de 7 de julho de 2008, do Chefe do Estado-Maior da Armada, e incorpora à sua estrutura organizacional as Divisões de Portos e Hidrovias e de Mobilização, revogando a Portaria no 146, de 10 de maio de 2002, do Chefe do Estado-Maior da Armada.

Corveta Jaceguai

  • Entidade coletiva
  • 02/04/1991

A Corveta Jaceguai - V 31, ex-Almirante Jaceguai, é o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Arthur Silveira da Mota, o Barão de Jaceguai. A Jaceguai é a segunda unidade de uma série de 4 corvetas da classe Inhaúma. Foi autorizada em novembro de 1981 e o contrato foi assinado em 15 de fevereiro de 1982, sendo construída no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 15 de outubro de 1984, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Alfredo Karam, foi lançada e batizada em 8 de junho de 1987, em cerimônia presidida pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Henrique Sabóia, tendo como madrinha a Sra. Ruth Lair Rist Rademaker. Depois de realizar as provas de mar, foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 2 de abril de 1991, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Renato de Miranda Monteiro. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Afonso Barbosa.
1990
Em 21 de dezembro, realizou sua primeira saída para o mar.
1991

O navio ficou subordinado à Diretoria-Geral de Material da Marinha, até que completou a integração dos seus sistemas, passando no ano seguinte a subordinação do Comando de Operações Navais.

Em 11 de abril, recebeu a visita de uma comitiva composta por dez deputados-federais.

Em 17 de outubro, ocorreu o primeiro encontro no mar com a Cv Inhaúma - V 30, também construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. A Jaceguai realizava experiência de máquinas e adestramento da tripulação, enquanto na Inhaúma prosseguiam os testes finais de aceitação do sistema de armas.

Em 8 de novembro, recebeu a visita do Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello.

1992

Nos meses de janeiro e fevereiro, continuou realizando os testes de armamento e máquinas. Nesse mesmo período foi realizado a qualificação para operações aéreas com um helicóptero SAH-11 Lynx.

Em 14 de fevereiro esteve em Santos pela primeira vez. Estava acompanhada do S Amazonas - S 16 que prestava apoio na avaliação dos sistemas de armas e sensores de GAS (Guerra Anti-Submarino).

Passou da subordinação a DGMM para o Comando de Operações Navais, atingindo a fase III de adestramento.

Entre 7 e 9 de agosto esteve em Santos-SP junto com a Cv Inhaúma - V 30. Essa foi a primeira vez que duas unidades dessa classe estiveram juntas no porto paulista.

Em 10 de agosto, foi incorporada ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, era formado, também, pelos Contratorpedeiros Marcilio Dias - D 25, Pará - D 27, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37.

Entre 12 e 14 de dezembro, esteve em Santos-SP, onde junto com a F Independência - F 44 (capitânia), o CT Mariz e Barros - D 26, S Tupi - S 30 e o NDD Ceará - G 30, que haviam acabado de participar da Operação DRAGÃO XXVIII, tomou parte das comemorações do Dia do Marinheiro. A Jaceguai encontrava-se em fase de testes de mar.Atingiu a marca de 75 dias de mar.

1993

Em março, participou da Operação TROPICALEX-I/93, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Niterói - F 40, Constituição - F 42, Independência - F 44 e União - F 45, CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Pará - D 27 e Paraíba - D 28, S Humaitá - S 20 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23. Essa foi a primeira comissão da Jaceguai com a Esquadra.

Em março, já havia atingido a marca de 100 dias de mar.

Em agosto, participou da Operação TROPICALEX-II/93, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. A operação contou com a participação do Rio de Janeiro - G 30, União - F 45, Paraíba - D 28, Jaceguai - V 31, Tupi - S 30, entre outros navios.

Em setembro, durante a Operação TEMPEREX/PRATEX 03, a Jaceguai, juntamente com o NDD Ceara - G 30 e o S Tupi - S 30, visitou, pela primeira vez, o porto de Buenos Aires (Argentina). O navio recebeu a bordo 1.536 visitantes.

1994

Em 31 de janeiro, encontrava-se incorporado ao 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (ComEsqdCT-1), que então, completava 41 anos de sua criação e era formado, também, pelos Contratorpedeiros Marcílio Dias - D 25, Pará - D 27, Paraná - D 29, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37.

Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Corvetas da Força de Superfície, criado na mesma data.

Em julho, realizou exercício na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando, um GT composto também pela F Niterói - F 40, CT Pernambuco - D 30 e o NtrT Ary Parreiras - G 21. Acompanharam a operação o ComenCh, VA Sérgio Florêncio Chagasteles, o CEMA, VA Ricardo Antônio da Veiga Cabral e o ComForAp, CA Ayrton Ronaldo Longo. Entre os dias 22 e 27 foi visitado o porto de Santos-SP.

Entre 3 e 11 de novembro, integrou o Grupo-Tarefa brasileiro que participou da Operação FRATERNO XIV, realizada em águas argentinas. Além da Jaceguai integravam o GT, sob o Comando do ComEsqCT-1, o NAel Minas Gerais - A 11 (capitania), o CT Pernambuco - D 30, a F Defensora - F 41 e o S Tupi - S 30. Participaram desse exercício pela Armada Argentina a F ARA Almirante Brown - D 10, e as Cv ARA Granville - F 33 e ARA Parker - F 44 e ARA Santa Cruz - S 41. Foram visitados os portos de Puerto Belgrano e Mar del Plata.

1995

Em 23 de abril, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando Grupo-Tarefa com a F Independência - F 44 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, com destino a Mar del Plata (Argentina), de onde, no dia 30, prosseguiu para a África do Sul em companhia das Corvetas argentinas ARA Espora - P 41 e ARA Parker - P 44. Em 2 de maio, a Fragata uruguaia ROU Uruguay - ROU 1, juntou-se a Força-tarefa. Na travessia, realizou-se exercícios preparativos para a Operação e diversas fainas de reabastecimento, algumas em condições meteorológicas adversas. A partir do dia 14 de maio, com o encontro no mar com o GT sul-africano, teve inicio a Operação ATRASUR II, que se desenvolveu até 24 de maio. Foram visitado os portos de Mar del Plata (Uruguai), Simon's Town e Capetown (África do Sul).

Entre 24 de abril e 16 de maio, participou da Operação ADEREX-I/95, que foi realizada na área marítima compreendida entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, integrando Força-Tarefa composta pelos CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28, Paraná – D 29 e Rio Grande do Norte – D 37, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, NO Belmonte – G 24 e o S Tupi – S 30. Foram visitados os portos de Santos (de 28/04 a 02/05) e Vitória (05 a 08/05).

Em setembro participou de exercícios da Esquadra, sob o comando do ComemCh, VA Carlos Edmundo de Lacerda Freire, do qual tomaram parte o NAeL Minas Gerais – A 11 os CT Mariz e Barros – D 26, Pará – D 27, Paraíba – D 28 e Paraná – D 29, F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, S Humaitá – S 20 e Riachuelo – S 22, NT Marajó – G 27 e o NA Trindade – U 16. Esteve em Santos entre os dias 15 e 18.

Entre 10 e 13 de novembro, esteve em Santos-SP junto com os CT Pará - D 27, Paraíba - D 28 e Paraná - D 29, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o NV Abrolhos - M 19.

1996

Em 4 de março, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Corvetas, criado na mesma data.

Entre 30 de agosto e 1º de setembro, esteve em Santos, junto com o CT Paraíba - D 28, a Cv Frontin - V 33, o S Riachuelo - S 22, os RbAM Almirante Guillobel - R 25 e Tridente - R 22, o NA Trindade - U 16 e o NPa Gurupá - P 46.

Em 24 de outubro, em transito de Salvador para o Rio de Janeiro, a 250 milhas de Porto Seguro-BA, prestou socorro a um tripulante enfermo do B/P "Josmaru", de bandeira espanhola. Depois dos primeiros atendimentos, a bordo, foi removido por helicóptero para Vitória-ES.

1997

Entre 21 de setembro e 15 de novembro, participou da Operação UNITAS XXXVIII, realizada em águas argentinas, uruguaias e brasileiras. O Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra foi formado além da Jaceguai, pelas F Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23 e o S Tamoio - S 31. O nosso GT foi integrado a FT-138, composta também por unidades dos EUA, Argentina, Uruguai, Espanha e Canadá. Foram visitados os portos de Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai), Rio de Janeiro-RJ e Recife-PE.

1999

Durante a LAD/99, a Jaceguai recebeu representantes de órgãos afetos a Política de Defesa da Argentina, Itália e Namíbia em visita promovida pela ENGEPROM. Também foi visitada pelo Vice-Almirante Hans Lüssow, Inspetor da Marinha Alemã e comitiva.

Entre 29 de abril e 11 de maio, foi realizada a Operação ATLASUR IV, sendo essa a primeira edição realizada na costa brasileira. Além da Jaceguai e da F União – F 45, participaram da ATLASUR IV as Corvetas argentinas ARA Parker – F 44 e ARA Rosales – F 42, a Fragata uruguaia ROU Montevideo – ROU 3 e pela África do Sul o Navio de Apoio Logístico SAS Drakensberg – A 301 e as Lanchas Lança-Misseis SAS Adam Kok – P 1563 e SAS Rene Sethren – P 1566.
No dia 19 d julho o navio realizou exercício de reboque com o RbAM Triunfo - R 23, em apoio ao Curso Expedito de Socorro e Salvamento do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão (CAAML).

2000

Recebeu o protótipo do sistema de MAGE ET/SLR-1 "Defensor", que foi transferido da F Defensora - F 41. Ainda nesse ano o protótipo foi transferido para a Cv Frontin - V 33.

Entre 8 e 17 de fevereiro, participou da Operação ADEREX-I/00, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Santos. Integrou o GT 802.1, formado pela 2ª Divisão da Esquadra, e que incluía também a F Defensora – F 41 (capitânia), F União - F 45, F Greenhalgh – F 46 e a Cv Jaceguai - V 31. Também participaram do exercício, prestando apoio, o S Timbira, RbAM Almirante Guillobel e o NPa Gurupi, além de aeronaves da MB e da FAB.

Em abril, participou da Operação VENBRAS 2000, formando o GT 804.4, sob o comando do 2º Esquadrão de Fragatas, junto com a F Greenhalgh - F 46 e o S Timbira - S 32. Pela Armada da Venezuela participaram a F ARV Almirante Garcia - F 26 e o NDCC ARV Esequibo - T 62, compondo o GT 804.5. Foi realizada na área marítima entre Recife-PE e Rio de Janeiro.

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F HrMS Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 31, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

2001

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000.

2003

Recebeu o segundo sistema de MAGE ET/SLR-1 Defensor.

2004

Em 31 de agosto, iniciou inspeção de segurança conduzida pela mesma equipe da CIAsA do CAAML, que havia acabado de realizar a inspeção e adestramento da guarnição da Cv N.S. LT GEN Dimo Hamaambo - C 11, da Marinha da Namíbia.

Em dezembro, realizou os testes no mar do segundo sistema de MAGE ET/SLR-1 Defensor, instalado em navio da Esquadra.

2005

Nos dias 11 e 16 de fevereiro, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Entre 16 e 19 de agosto, participou da Operação Combinada MARACAJÚ IV, na Bacia de Campos, coordenada pelo COMDABRA (Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro). Participaram elementos da 1ª BdaAAé (Guarujá-SP) e da 1ª CIA, além de aeronaves AF-1 Skyhawk, A-1A AMX, F-5E Tiger II, R-99A, KC-137, KC-130 Hercules.

Entre 20 e 28 de setembro, integrando GT com as F Defensora - F 41 (capitânia), Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, o CT Pará - D 27, a Cv Inhaúma - V 30, o NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX. Foi visitado o porto de Santos-SP.
Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Júlio de Noronha – V 32, Frontin – V 33, e o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

Entre 21 e 30 de outubro, Participou da Operação UNITAS XLVII, realizada em águas brasileiras entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando a Força-Tarefa 138 sob o comando do CA Dave Costa, Comandante do 6º Esquadrão de Contratorpedeiros. Participaram também a F Rademaker – F 49 e Independência – F 44 e S Tapajó – S 33, pela MB, o CT USS Ross – DDG 71 e F USS Samuel B. Roberts – FFG 58, pela USN; a F ARA Almirante Brown - D 10, Cv ARA Robinson - P 45 e o S ARA Santa Cruz, pela ARA; a F SPS Santa Maria – F 81 e o NT SPS Marques de La Ensenada – A 11, pela Armada Espanhola e o NApLog ROU Artigas – ROU 4; pela Armada Uruguaia. Também participaram aeronaves P 95 do 1º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv e foram realizados exercícios de guerra eletrônica com um Invader Jack/Leajet 35, operado pela firma Flight International, sob contrato da USN. Essa aeronave simula um grande numero de perfis de vôo e emissões de jatos de ataque e mísseis de cruzeiro.
Nos dia 7 e 8 de dezembro, esteve em Santos-SP, acompanhado da F Independência - F 44.

Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelos NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, NE Brasil - U 27, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.

2006

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40, Defensora – F 41 e Rademaker – F 49; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

Entre 15 e 23 de março, participou da Operação ADEREX-I/06 em Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA Álvaro Luiz Pinto e a coordenação do ComDiv2. O GT foi formado pelas F Niterói – F 40, Independência – F 44 e Bosisio – F 48, CT Pará – D 27, Cv Frontin – V 33, e o NT Marajó – G 27. Também participaram da comissão o S Tupi – S 30, como força de oposição (OPFOR), o RbAM Tridente – R 22, e aeronaves da ForAerNav e da FAB, além de um destacamento do GRUMEC. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Recife-PE.

Em junho, recebeu a visita dos participantes do XXV Encontro dos Centros de Guerra Eletrônica das Forças Armadas (XXV ECGE-FFAA), realizado neste ano sob a coordenação do Centro de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP).

Na conclusão da ADEREX-I/06, a F Independência - F 44, a Cv Jaceguaí - V 31 e o NT Marajó - G 27, se destacaram do GT para realizar um exercício PASSEX com o PH Jeanne D'Arc - R 97 e a F Georges Leygues - D 640, ao largo do Rio de Janeiro.
2007

Em setembro participou da Operação ALBACORA, que também envolveram forças do Exército e da Força Aérea sob coordenação do Ministério da Defesa. A Força-Tarefa que participou da Operação era composta pelos NDD Ceará – G 30 e Rio de Janeiro – G 31, o NDCC Mattoso Maia – G 28, o NTrT Ary Parreiras – G 21, as Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, além de unidades aeronavais e de fuzileiros navais.
2008

Retornou ao setor operativo depois de um Período de Manutenção.

Entre 24 e 27 de outubro, esteve no porto de Santos-SP.

2009

No período de 8 a 31 de janeiro de 2009, participou da Operação ASPIRANTEX-09, realizada na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Fortaleza, que contou com a participação das F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, das Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, do NDD Rio de Janeiro - G 31, do NTrT Ary Parreiras - G 21. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE e Salvador-BA.

Nos dias 18 e 19 de março, o Esquadrão HS-1 (1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino), juntamente com a Corveta Jaceguai, realizou adestramento dos procedimentos para HIFR (Helicopter In-Flight Refueling) nas proximidades da Ilha de Cabo Frio. Este tipo de procedimento operativo é realizado quando há intenção de aumentar a autonomia da aeronave na cena de ação e não há convoo que possibilite o pouso, sendo o abastecimento feito com a aeronave em voo nas proximidades da área de transferência do navio.

Entre 30 de março e 7 de abril, participou da Operação ADEREX-I/09, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Santos, junto com às F Liberal - F 43 (capitânia) e Bosisio - F 48; Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e NSS Felinto Perry - K 11, além de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque, dos 1º e 2º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral, do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino e do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque. Os navios formavam o GT-703.1, sob o comando do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer. Também estavam embarcados o Contra-Almirante Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o Contra-Almirante Dilermando Ribeiro Lima, Chefe do Estado-Maior da Esquadra. Entre os dias 3 e 6 de abril foi visitado o porto de Santos-SP.

No inicio de junho participou das buscas aos destroços e as vitimas do acidente ocorrido com o vôo AF-447 da Air France, a 1.100 km a nordeste de Natal-RN (SAR SNE 003/2009).

Participou da Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto de 2009, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Integrou o Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda participaram os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC e foi realizado exercício de tiro antiaéreo sobre Drone em proveito da Avaliação Operacional da Fragata Defensora. Foi visitado o porto de Vitória entre os dias 1º e 4 de agosto.

No dia 31 de julho, participou com as F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, a Cv Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, outros meios da Esquadra e da DHN, de um Desfile Naval alusivo à chegada ao Rio de Janeiro do NDCC Almirante Sabóia – G 25, incorporado à Esquadra no dia 6 de agosto.

Em 22 de setembro, suspendeu do Rio de Janeiro junto com a F Independência - F 44, a Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31 e o S Timbira - S 32 para participar da Operação FRATERNO XXVIII. Entre 26 e 29 de setembro esteve no porto de Rio Grande.
A FRATERNO XXVIII, era programada para ser desenvolvida até o dia 21 de outubro, mas foi suspensa na ultima hora, quando o governo argentino cancelou a participação da ARA. Os nossos navios voltaram para sua sede, escalando em Santos entre 2 e 4 de outubro. Foram realizados exercícios no transito de ida e volta com os NPa Guajará - P 44 e Babitonga - P 63, o RbAM Tritão - R 21.
Pela Marine Nationale participaram o Navio-Escola Jeanne d’Arc - R 97 e a Fragata Courbet - F 712. Essa foi a 44ª e ultima VIGM do Jeanne d’Arc antes de sua baixa do serviço na Marine Nationale.

Participou da Operação ASPIRANTEX-10.

Na manhã de 4 de março, participou junto com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, NHi Antares - H 40, NT Almirante Gastão Motta - G 23, RbAM Alte Guilhobel - R 25 e os S Timbira - S 32, Tapajó - S 33 e Tikuna - S 34, de uma Parada Naval no Rio de Janeiro, por ocasião da despedida do serviço ativo na Marinha do VA Álvaro Luiz Pinto (CEMA) e que contou com a presença do VA Eduardo Monteiro Lopes (ComemCh), ambos a bordo da F Liberal.

Entre 19 e 22 de março esteve em Santos-SP.

Participou da Operação FRATERNO XXVIII realizada entre 27 de maio e 6 de junho na área marítima entre Buenos Aires e Rio Grande.

O GT brasileiro foi comandado pelo CA Luiz Henrique Caroli, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra e o GT argentino pelo CN Fernando Luis Beccaria. O GT brasileiro na operação foi composto pela Constituição - F 42 (capitanêa), Jaceguai - V 31 e os helicópteros Super Lynx (AH-11A) e Esquilo (UH-12/13). Além destes meios, o S Tikuna - S 34, o NPa Benevente - P 61 e o RbAM Tritão - R 21, estes dois últimos do Comando do 5° Distrito Naval, apoiaram os exercícios. O GT argentino foi composto pelos ARA Sarandi - D 13, ARA Robinson - F 45 e ARA Patagônia - B 1, mais um helicóptero Fennec (AS-555) e um Alouette (AI-03). A Força Aérea Brasileira (FAB) participou da operação empregando uma aeronave Bandeirante para patrulha marítima (P-95B) e dois caças táticos de defesa aérea e ataque ao solo (F-5). Os dois GTs estiveram em Rio Grande de 3 a 6 de junho.

Tomou parte na Operação ADEREX-II/2010 que foi realizada no período de 16 a 25 de novembro na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. O Grupo-Tarefa foi constituído pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e Bosisio – F 48; Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33; NT Almirante Gastão Motta – G 23; NDD Rio de Janeiro – G 31; e NDCC Almirante Sabóia – G 25. Participaram, ainda, os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32; embarcações das Capitanias dos Portos do Rio de Janeiro e de São Paulo; helicópteros UH-12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx e SH-3 A/B Sea King; aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk; além de aviões de patrulha P-95 Bandeirulha e de ataque A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira (FAB). Foi visitado o porto de Santos entre os dias 19 e 22 de novembro.

2011

Entre 25 e 28 de fevereiro, esteve em Santos-SP.

Entre 30 de abril e 2 de maio, esteve em Santos-SP. Na manhã do dia 2 demandando o canal de saída do Porto de Santos o navio teve problemas técnicos e voltou a atracar, suspendendo novamente por volta das 20:00hs.
Esteve em Santos de 12 a 14 de agosto (domingo), quando suspendeu ainda no período da manhã

Gabinete do Comandante da Marinha

  • Entidade coletiva
  • 19/02/1859

O Gabinete do Comandante da Marinha - GCM, com sede em Brasília, Distrito Federal, é considerado criado a partir de 19 de fevereiro de 1859, quando suas tarefas foram citadas no Decreto Imperial nº 2.359, que reformava a Secretaria d’Estado dos Negócios da Marinha.

A partir de então, teve as atividades detalhadas pelos Decreto Imperial nº 4.174, de 06 de maio de 1868, Decreto nº 267-A, de 15 de março de 1890, Decreto nº 1.195-A, de 30 de dezembro de 1892, Decreto nº 6.502, de 11 de junho de 1907, Decretº no 9.169-A, de 30 de novembro de 1911, Decreto nº 10.738, de 11 de fevereiro de 1914, Decreto Legislativo nº 5.472, de 07 de junho de 1928, e Decreto nº 18.317, de 19 de julho de 1928, todos dispondo sobre a organização da Secretaria de Estado.

Passou a ter Regulamento próprio pelo Decreto nº 32.418, de 12 de março de 1953. Teve a sede transferida do Rio de Janeiro para Brasília em abril de 1960. Foi reestruturado pelo Decreto nº 67.153, de 10 de setembro de 1970.

Com o cancelamento deste documento pelo Decreto nº 91.691, de 26 de setembro de 1985, as atividades do GCM passaram a ser regulamentadas pela Portaria Ministerial nº 0887, de 27 de setembro de 1985, alterada pela Portaria Ministerial nº 0103, de 30 de janeiro de 1986, e posteriormente pela Portaria Ministerial nº 0291, de 03 de maio de 1994. Revogada esta última, passou a ter as atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria Ministerial nº 271 de 19 de setembro de 1997.

Com a transformação do Ministério da Marinha em Comando da Marinha, em função da criação do Ministério da Defesa, a denominação foi alterada para Gabinete do Comandante da Marinha pela Portaria Ministerial nº 174 de 10 de junho de 1999, tendo posteriormente, a sua organização regida pela Portaria nº 321/MB, de 23 de novembro de 1999, revogada pela Portaria nº 178/MB, de 22 de julho de 2003, que foi alterada pela Portaria nº 124/MB, de 30 de maio de 2006. Revogada esta última, passa, então, o GCM a ter sua organização regida pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 319/MB, de 9 de julho de 2012.

Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí

  • Entidade coletiva
  • 16/06/1998

Criada pela portaria n° 0160 de 16/06/1998, a Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, dentro da Estrutura Orgânica do Ministério da Marinha, é uma Organização Militar com autonomia administrativa. Com sede na cidade de Itajaí, Estado de Santa Catarina, sendo subordinada à Capitania dos Portos de Santa Catarina.

Estação Rádio da Marinha em Salvador

  • Entidade coletiva
  • 03/05/1968

A presença de uma estrutura de comunicações navais em Salvador teve a sua origem em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, operada pela Marinha dos Estados Unidos e localizada em Salinas de Margarida, a leste da Baía de Todos os Santos, atuava apenas como uma componente de uma extensa rede de radiogoniometria do Atlântico Sul. Em 1946, suas instalações foram transferidas para a Marinha do Brasil.

No período de 1946 a 1955, com o aumento da presença da Marinha em Salvador e das crescentes demandas de comunicações, foram conduzidos diversos estudos de viabilidade técnicas para a construção de uma estação rádio que atendesse as necessidades da MB. Foi então iniciada a construção da Estação Rádio de Salvador, concluída em 1958, e dividida em três complexos: um posto de recepção, localizado em Salinas de Margarida; um posto de transmissão, na Base Naval de Aratu; e um posto de comunicações, no então edifício sede do Comando do 2º Distrito Naval.

Em 3 de maio de 1968, data que marcou a mudança de seu nome para o atual, e é considerada como seu aniversário, a Estação Rádio da Marinha em Salvador passou a fazer parte da estrutura do então Ministério da Marinha. Em 1969, o posto de recepção de Salinas de Margarida foi desativado e transferido para o Morro do Toc-toc, no interior da Base Naval de Aratu; em 1980, por razões técnicas, o posto de transmissão foi transferido para a Ponta da Areia, também localizado na Base Naval de Aratu, e o prédio do comando para as proximidades do posto de recepção.

Pelas nossas antenas e equipamentos, localizados em uma privilegiada e estratégica região brasileira, transmitimos e recebemos as informações relevantes para o comando e controle das missões dos nossos meios navais, aeronavais e terrestres; somos capazes de suprir a ausência dos serviços essenciais, por meio de nossas ondas de rádio, a longas distâncias; e, com a qualidade de nossa tripulação, estamos prontos para o futuro.

A Estação Rádio da Marinha em Salvador, se orgulha de estar pronta a atender nossos meios, atenta 24 horas nas freqüências do Serviço Móvel Marítimo e do Serviço Fixo.

Diretoria de Hidrografia e Navegação

  • Entidade coletiva
  • 02/02/1876

A atual Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) foi criada pelo Decreto Imperial nº 6113, de 02 de fevereiro de 1876, sob a denominação de Repartição da Carta Marítima. Em 1914 teve ampliadas suas atribuições e, em conseqüência disto, transferida para a Ilha Fiscal quando deixou o casarão da rua Dom Manuel nº 5, que a abrigara por várias décadas. Em 1923, o nome da repartição é mudado para Diretoria de Navegação da Marinha e, em 1946 para o atual nome. Em 1983 veio para as suas atuais instalações na Ponta da Armação.

ILHA FISCAL PONTA DA ARMAÇÃO

A história da Hidrografia brasileira compreende três períodos distintos: o primeiro eminentemente português, abrange todo o período do Brasil Colonial, onde destacam-se as missões do Comandante Roussin; o segundo caracterizado pela influência francesa, verificou-se durante quase todo o século dezenove, no Brasil Império onde destacam-se as missões dos comandantes BARRAL, TARDY DE MONTRAVEL e MOUCHEZ, e o terceiro período, iniciado em 1857, marca o início da atividade hidrográfica especificamente brasileira. Nele ressalta-se a figura do Capitão-de-Fragata MANOEL ANTONIO VITAL DE OLIVEIRA , realizador do primeiro levantamento hidrográfico de vulto, entre a foz do rio Mossoró e a foz do rio São Francisco. Morto em combate durante a guerra do Paraguai foi, posteriormente, consagrado Patrono da Hidrografia Brasileira.

Diretoria de Portos e Costas

  • Entidade coletiva
  • 11/06/1907

É com a abertura dos Portos do Brasil, por decreto de D. João VI, datado de 28 de janeiro de 1808, que surge no país a noção de controle da navegação marítima.
Pelo Decreto de 7 de junho de 1809, criou-se o Despachante das Embarcações que saíssem dos portos e, mais tarde, em 1810, o Alvará de 3 de fevereiro, criou a Mesa de Despacho Marítimo que, além de outras atribuições, regulava a maneira pela qual deviam ser efetuados os Despachos dos navios que saíssem dos portos. Essas Mesas de Despacho eram situadas nos principais portos do país, depois Capitais das Províncias, culminando com a sua regulamentação, pelo Decreto de 26 de março de 1833 que, além do Despacho Marítimo tratava, igualmente, da arqueação de embarcações, registros, etc.

 Mais tarde, pelo Decreto 358, de 14 de agosto de 1845, o Governo do Império resolveu estabelecer uma Capitania em cada Província Marítima, com as atribuições específicas de polícia naval, conservação dos portos, inspeção e administração dos faróis, balizamento, matrícula do pessoal marítimo, praticagem, etc. Essas primeiras Capitanias eram subordinadas diretamente ao Ministro da Marinha do Império e foram criadas sucessivamente por diversos decretos, desde 15 de maio de 1846 (Belém, São Luís, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Florianópolis, Rio Grande); 3 de outubro de 1847 (Natal, João Pessoa, Maceió, Santos); 12 de janeiro de 1848 (Aracaju); 1º de outubro de 1853 (Paranaguá); 10 de fevereiro de 1855 (Parnaíba); 12 de janeiro de 1856 (Vitória); 11 de julho de 1857 (Fortaleza); 16 de março de 1861 (Corumbá); e 18 de novembro de 1874 (Manaus).

A primeira sede da Diretoria de Portos e Costas pode ser encontrada ao considerar-se o contido no Relatório do Ministro da Marinha, Almirante ALEXANDRINO FARIA DE ALENCAR, endereçado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, datado de abril de 1908, informando que a Inspetoria de Portos e Costas, “criada recentemente, funciona na antiga residência do Vice-Inspetor do Arsenal de Marinha”.

Nesse mesmo documento encontra-se publicada a relação dos Próprios Nacionais pertencentes ao Ministério da Marinha no ano de 1870, organizada conforme o disposto no parágrafo 4º do artigo 12 da Lei nº 1.114, de 27 de setembro de 1860. Consta que entre os bens arrolados, existiam dois destinados à Secretaria de Inspeção. O primeiro, construído sobre pilares de alvenaria com um armazém , tendo de frente 65,5 palmos e de fundo 172, era ocupado pela então existente Secretaria de Inspeção, para ser “Casa do risco e oficina de tanoeiros”. Ainda, nessa relação, há um outro bem que é considerado como sendo a primeira sede da Diretoria de Portos e Costas, onde existe a seguinte descrição “1 sobrado de pedra de cal, construído sobre pilares, de 55 palmos de frente por 172 de fundo ... serve de quartel do Vice-Inspetor e do Ajudante das obras do Mar. Na parte ao rés do chão trabalha-se em concertos de escaleres e em outros semelhantes”.

Somente no advento da República é que se resolveu desligar a subordinação das Capitanias do Ministro da Marinha e concentrá-las sob um único órgão que, a princípio, se denominou de Inspetoria de Portos e Costas.

Foi o Decreto nº 6.509, de 11 de junho de 1907, que criou o Regulamento da Inspetoria de Portos e Costas o qual, dispondo de 38 artigos, subordinou todas as Capitanias, existentes no País, à mencionada Inspetoria.

Mais tarde foram criadas as Capitanias Fluviais que, abrangendo mais um Estado ou Província, correspondiam aos portos dos respectivos rios. As três primeiras foram Pirapora (11 de março de 1926); Foz do Iguaçu (20 de novembro de 1940) e Rio Uruguay (7 de outubro de 1954). Ainda, pertenciam à rede administrativa da DPC as então denominadas Escolas de Marinha Mercante, a do Pará, criada em 28 de fevereiro de 1907 e a do Rio de Janeiro, de 18 de junho de 1956. Pelo Decreto nº 9169-A, de 30 de novembro de 1911, a estrutura da Marinha foi modificada, com evidente inspiração na organização da Marinha Britânica, passando o Inspetor de Portos e Costas a denominar-se de Superintendente de Portos e Costas e fazer parte do Almirantado.

Em 1923, pelo decreto 16.237, de 5 de dezembro de 1923, nova reorganização administrativa sofreu o Ministério da Marinha, e a Superintendência passou a ser denominada de Diretoria de Portos e Costas, com as mesmas atribuições, isto é, as primitivas da antiga Inspetoria e da então existente Superintendência de Portos e Costas, subordinada esta nova Diretoria diretamente ao Ministério da Marinha.

No ano de 1931, o Chefe do Governo Provisório da República, pelo Decreto 20.829, de 21 de dezembro de 1931, criou a Diretoria de Marinha Mercante e deu outras providências, em substituição à primitiva Diretoria de Portos e Costas.
Mais tarde, pelo Decreto 24.581, de 5 de julho de 1934, ao se reorganizar administrativamente o Ministério da Marinha, essa denominação foi confirmada.

Em 1952, pela Lei 1.658, de 4 de agosto de 1952, uma nova organização foi dada ao Ministério da Marinha. Nesta, a primitiva Diretoria de Marinha Mercante passou a denominar-se novamente de Diretoria de Portos e Costas, com as mesmas atribuições da anterior.

Em 1967, pelo Decreto Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, foi feita a nova organização administrativa do país, na qual estava incluso o Ministério da Marinha.

Pelo Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, que restabelece a Estrutura Básica da Organização do Ministério da Marinha, foi mantida a denominação atual desta Diretoria, porém a mesma passou a ser subordinada, juntamente com a Diretoria de Hidrografia e Navegação, à Diretoria Geral de Navegação.

O artigo 48 do Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, estabeleceu o seguinte:

A Diretoria de Portos e Costas (DPC), tem por finalidade planejar, dirigir, coordenar e controlar as atividades técnicas e administrativas relacionadas com a Marinha Mercante, quanto à praticagem, segurança das embarcações e instalações portuárias, bem como formação, habilitação e qualificação do pessoal marítimo e da indústria de construção naval civil.
Cabe à DPC:

I – Fiscalizar, no que concerne à Segurança Nacional, e de acordo com os compromissos internacionais assumidos, as atividades das Marinhas Mercantes Nacional e Estrangeiras;
II – Estabelecer as condições de acesso, permanência, estacionamento, tráfego e saídas dos navios mercantes nacionais e estrangeiros, em relação aos portos, fundeadouros, águas territoriais e zona contígua; e
III – Fiscalizar a utilização dos terrenos de marinha e acrescidos, obras públicas ou particulares sobre água, no que diz respeito a embaraços à navegação, aos interesses nacionais e à Segurança Nacional.

A Lei nº 5461, de 25 de junho de 1968, ratificou a atribuição da DPC, estabelecida no Decreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, de gerir o Ensino Profissional Marítimo em todo o País, provendo os meios necessários ao desempenho dessa tarefa. A DPC teve seu regulamento aprovado pelo Decreto nº 65.611, de 23 de outubro de 1969.
Revogado o Decreto de regulamento pelo Decreto nº 93.438, de 17 de outubro de 1986, passou a ter suas organização e atividades estruturais pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 0029, de 20 de outubro de 1986, do Chefe do Estado-Maior da Armada e , posteriormente, pela Portaria nº 0019, de 22 de janeiro de 1996. Revogada essa Portaria, a DPC passa a ter suas organização e atividades estruturadas pelo presente Regulamento, aprovado pela Portaria nº 0048, de 20 de fevereiro de 1997, do Chefe do Estado-Maior da Armada.

Revogada essa Portaria, a DPC passou a ter suas atividades e organização estruturadas pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 0013, de 30 de dezembro de 1997, do Diretor-Geral de Navegação. Com a revogação dessa última Portaria, a DPC passa a ter suas atividades e organização estruturadas pela Portaria nº 0019, de 22 de novembro de 2002, do Diretor-Geral de Navegação.

Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais

  • Entidade coletiva
  • 02/05/1966

Criado pelo Decreto nº 58.302 de 2 de maio de 1966, publicado no Diário Oficial de 4 de maio de 1966 e no Boletim do Ministério da Marinha nº 19 de 1966, com a denominação inicial de Organização de Apoio do Corpo de Fuzileiros Navais, foi instalado, inicialmente, na Rua do Acre nº 21, 8º e 9° andares, Centro, Rio de Janeiro. Em 24 de janeiro de 1971, pelo Decreto nº 69.287, teve sua denominação alterada para Comando de Apoio do Corpo de Fuzileiros Navais (CApCFN), e em 17 de janeiro de 1975, foi determinada sua transferência para o Arsenal Velho, localizado no Complexo Naval do 1º DN, de acordo com o Memorando nº 04, de 16 de janeiro de 1975, do Comando-Geral do CFN (CGCFN). A mudança do CApCFN para as atuais instalações, na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, se deu em 1981, entre os dias 28 de janeiro e 27 de fevereiro. Em 1995, o Ministro da Marinha, em suas Orientações Ministeriais, reorganiza o setor CGCFN e determina a divisão do CApCFN em Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais (CPesFN) e Comando do Material de Fuzileiros Navais. Assim, o CPesFN com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, foi criado pela Portaria Ministerial nº 11, de 10 de janeiro de 1997 e ativado em 20 de março do mesmo ano, pela Ordem do Dia nº 02/97 do CGCFN. Suas atividades foram regulamentadas pela Portaria nº 89, de 21 de março de 1997, do Chefe do Estado-Maior da Armada e, posteriormente, alterada pela Portaria nº 38, de 13 de agosto de 1998, do CGCFN, sendo revogada pela Portaria nº 24, de 15 de maio de 2002, do CGCFN, que foi revogada pela Portaria nº 29, de 12 de março de 2012, do CGCFN.

Companhia de Polícia do Batalhão Naval

  • Entidade coletiva
  • 09/05/2000

A Companhia de Polícia do Batalhão Naval - CiaPolBtlNav, com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ, como Organização Militar independente, foi criada pela Portaria nº 155, de 9 de maio de 2000, do Comandante da Marinha, e tem suas atividades e organização estruturadas por Regulamento, aprovado pela Portaria nº 22 de 14 de agosto de 2000, do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.
A historia da Companhia de Polícia como subunidade remota ao ano de 1948 quando a então Companhia de Polícia do Batalhão de Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais foi criada na base da companhia SP, oriunda da Companhia de Sapadores Pontoneiros. Em 22 de abril de 1948, a Companhia SP passou a ser constituída pelo efetivo de trinta e duas praças. Em 11 de abril de 1949, foi criado o Pelotão de Polícia Motorizado, precursor do atual Pelotão de Motociclistas.
Em 22 de maio de 1950, a Companhia passou a pertencer à lotação da Guarnição do Quartel Central, passando a contar com efetivo de um oficial e sessenta e oito praças. Hoje contamos com seis oficiais e cento e quarenta e nove praças. Em 19 de setembro de 1956, a Companhia passou a ser designada pelo símbolo "Pol".

Companhia de Apoio ao Desembarque

  • Entidade coletiva
  • 22/10/2002

Criada pela Portaria 0282 de 22/08/2002 a Companhia de Apoio ao Desembarque é uma Organização Militar sem autonomia administrativa, sendo apoiada pela Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores. Com sede na Cidade de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, subordinado ao Comando da Tropa de Reforço (ComTrRef).

Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque

  • Entidade coletiva
  • 15/05/1978

A 15 de maio de 1978, pelo Decreto nº 81.660 do Exmº Sr. Presidente da República, foi criado o Primeiro Esquadrão de Helicópteros de esclarecimento e Ataque Anti-Submarino.
O Esquadrão naquela época, contava com 9 (nove) aeronaves SAH-11 (Lynx), tendo como missão: Prover os meios aéreos integrantes do sistema de armas das Fragatas Classe Niterói, a fim de ampliar as possibilidades dos sensores de bordo, assim como, a capacidade de reação do navio.
Em 1995, a Marinha do Brasil, visando a modernização de sua frota, substituiu as antigas aeronaves pelo modelo AH-11A (Lynx).
Em função da Marinha ter adquirido novos meios de superfície e da versatilidade demonstrada pela aeronave ao longo de vários anos de operação, o Esquadrão HA-1, em 20 de agosto de 1997, teve sua missão alterada, tornando-a mais abrangente, e seu nome substituído para Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque.

Escola de Guerra Naval

  • Entidade coletiva
  • 25/02/1914

Em 1911, pelo Decreto número 8.650, de 4 de abril, assinado pelo Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca e pelo Ministro de Estado dos Negócios da Marinha, Contra-Almirante Joaquim Marques de Leão, foi criado o “Curso Superior de Marinha”, dentro da estrutura da Escola Naval, que então funcionava na Rua Dom Manuel, nº 15, na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1914, com a transferência da Escola Naval para Angra dos Reis, foi criada, pelo Decreto número 10.787, de 25 de fevereiro, assinado pelo Presidente Hermes da Fonseca e pelo Almirante Alexandrino Faria de Alencar, uma “Escola para o Ensino Naval de Guerra”, denominada “Escola Naval de Guerra”, cuja sede permaneceu no mesmo local, na rua Dom Manuel, até 1933. A Escola foi inaugurada em 11 de junho de 1914, tendo sido o seu primeiro Diretor o Contra-Almirante Antonio Coutinho Gomes Pereira. O primeiro regulamento da Escola Naval de Guerra foi aprovado pelo Decreto número 11.517, de 10 de março de 1915.

Posteriormente, pelo Decreto número 19.536, de 27 de dezembro de 1930, assinado pelo Presidente Getúlio Vargas e pelo Almirante Conrado Heck, a Escola Naval de Guerra teve a sua denominação alterada para “Escola de Guerra Naval”. A EGN funcionou na Rua Dom Manuel, até 1933, quando suas instalações foram transferidas para o Edifício 17A do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), onde permaneceu até 11 de junho de 1935.
A partir de 11 de junho de 1935, a EGN ficou sediada no sexto andar do Edifício “Almirante Tamandaré”, no prédio onde funcionava o antigo Ministério da Marinha, próximo ao “Cais da Bandeira”. Nesse local, a EGN permaneceu por mais 35 anos, quando encerrou suas atividades em 8 de abril de 1970. Finalmente, em 30 de abril de 1970 a EGN foi transferida para o endereço atual. Suas novas instalações foram inauguradas pelo Presidente da República, General-de-Exército Emílio Garrastazu Medici, estando acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Adalberto de Barros Nunes.

Empresa Gerencial de Projetos Navais

  • Entidade coletiva
  • 09/06/1982

A Empresa Gerencial de Projetos Navais - EMGEPRON, é uma empresa pública, criada em 09 de junho de 1982, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha do Brasil.
Ser reconhecida por sua eficiência e eficácia no atendimento das necessidades da Marinha do Brasil e ser, também, reconhecida como parceira da Indústria Militar Naval Brasileira no desenvolvimento, divulgação e comercialização de seus produtos.

Hospital Naval de Salvador

  • Entidade coletiva
  • 30/12/1944

Por Decreto nº 17.376 de 15 de dezembro de 1944, foi declarado de utilidade pública, para efeitos de desapropriação, o imóvel de propriedade da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, situado à Praça Conselheiro Almeida Couto, bairro de Nazaré, na cidade de Salvador, com todos os móveis, utensílios, material cirúrgico e rouparia (antigo Hospital Manoel Vitorino), construído de 1914 a 1919, com área física de 3.676,24 m2, para instalação do Hospital Naval de Salvador.

Pela Ordem do Dia nº 0033 de 30/12/1944, do Comandante do Comando Naval do Leste (Comando do 2º Distrito Naval a partir de 1945), foi criado e instalado o Hospital Naval de Salvador.

Em 11 de julho de 1947, a Ordem do Dia nº 10, do Comando do 2º Distrito Naval, considerou o Hospital extinto, sendo seu material transferido para a Base Naval de Salvador (no Comércio, nessa época). Posteriormente, pelo decreto nº 29.616 de 27 de julho de 1951, publicado no DOU de 31/07/51, voltou o Hospital Naval de Salvador a funcionar no seu edifício, no largo de Nazaré, sendo esta, portanto, a data referência da criação do Hospital Naval e Salvador.

Em janeiro de 1994, foram iniciadas as obras para a construção do novo Hospital, na avenida da França, nº 1.400, bairro do Comércio.

A área atual é de 13.492,02 m2 de terreno e 8.679,44 m2 de área construída em terreno plano. Em 21/01/1995, houve a transferência definitiva de todas as atividades do Hospital. O prédio antigo em Nazaré foi cedido ao Governo do Estado, desvinculando-se da Marinha do Brasil.

Fragata Rademaker

  • Entidade coletiva
  • 30/04/1997

A Fragata Rademaker - F 49, ex-HMS Battleaxe - F 89, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald. Foi construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow, na Escócia. O contrato de compra da Rademaker, de suas três irmãs e três Varredores da River, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994, com as transferências ocorrendo a medida que foram dando baixa da Royal Navy. Foi incorporada a Marinha do Brasil em 30 de abril de 1997, na Inglaterra, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, que contou com a presença do Embaixador do Brasil no Reino Unido.

1997

Após sua incorporação, passou a executar um breve período de manutenção, seguido de um período de treinamento, ainda na Inglaterra.

Chegou ao Rio de Janeiro, e passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF-2) da Força de Superfície, que foi criado em 4 de março de 1996. A Rademaker foi recebida sem os mísseis MM 38 Exocet instalados, os reparos duplos Oerlikon de 30 mm e o sistema de comunicação por satélite SCOT SHF.

1998

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Fragatas", relativo ao ano de 1997.

2000

Depois de um período de cinco meses de preparação, nos quais foram realizados testes e verificações no sistema GWS 25, a Rademaker realizou com sucesso o primeiro disparo de míssil Seawolf no Brasil. O disparo foi realizado contra um alvo aéreo do tipo SNIPE, desenvolvido para ser utilizado em exercícios de Guerra Antiaérea. O alvo foi destruído na distancia máxima de engajamento.

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.
Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00, na área marítima entre o Espírito Santo e São Paulo. Além da Rademaker, integravam o GT sob o comando do CA Luiz Sérgio Oneto Araújo (ComDivE2), participaram as F Niterói - F 40, Independência - F 44, União - F 45, Greenhalgh - F 46 (capitânia), o CT Paraná - D 29 e a Cv Júlio de Noronha - V 32. Também participaram, o S Tamoio - S 31, o NT Marajó - G 27 e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Santos-SP e Vitória-ES.

No final de setembro, partiu para viagem ao exterior, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, que se juntou a Força-Tarefa 13 em Ushuaia para participar da Operação UNITAS XLI, de 4 a 14 de outubro. Participaram dessa fase da UNITAS, além da Rademaker, pela MB, a F Independência - F 44, o S Tapajó - S 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, pela Marinha dos EUA, o Cruzador USS Ticonderoga - CG 47, a Fragata USS Klakring - FFG 42, o NDD USS Tortuga - LSD 46 e o SNA USS Montepelier - SSN 765 compondo o GT sob o comando do CA (USN) Kevin P. Green; pela Marinha Argentina, os Contratorpedeiros ARA Almirante Brown - D 10 e ARA Heroina - D 12, as Fragatas ARA Parker - F 44 e ARA Spiro - F 43 e o NT ARA Patagônia - B 1; pela Marinha do Uruguai, a Fragata Montevideo - ROU 3; e pela França, como Marinha convidada a Fragata Montcalm - D 642 e a Corveta Second Maitre Le Bihan - F 788.

Entre 20 e 25 de outubro, integrando a Força-Tarefa 102, participou da Operação FRATERNO XX, que se iniciou em Puerto Belgrano. Além da Rademaker, participaram pela MB, a F Independência - F 44, o S Tapajó - S 33, o NDCC Mattoso Maia - G 28 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Pela Marinha Argentina participaram, os Contratorpedeiros ARA La Argentina - D 11 e ARA Sarandi - D 13, as Fragatas ARA Drummond - F 31 e ARA Espora - F 41 e o Submarino ARA Salta - S 31. Nessas Operações foram visitados os portos de Rio Grande, Ushuaia, Puerto Belgrano e Mar del Plata (Argentina). O GT brasileiro na FRATERNO estava sob o comando do CMG Artur Francisco Hoffmann Tozzini, Comandante do 1º Esquadrão de Fragatas - ComEsqdF1.

2001

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-2.

Em 16 de fevereiro, integrou o GT 802.1, composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), F Liberal - F 43, Greenhalgh - F 46, CT Pernambuco - D 30 e a Cv Frontin - V 33, que participou da Operação ARRIVEX, a chegada do NAe São Paulo - A 12, ao Brasil.

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Bosísio - F 48, Niterói - F 40, o CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e do S Timbira S 32. Esses navios integravam o GT 803.1, sob o comando do Com1ªDivE, CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, o RbAM Triunfo - R 23 e os NPa Gurupí - P 47 e Gurupá - P 46.

Em 27 de abril, partiu do Rio de Janeiro em companhia do NAe São Paulo – A 12 e da Fragata Niterói – F 40 na chamada Operação INCORPOREX, realizando travessia até Santos onde na manhã do dia 28 foi realizada a transferência de subordinação do NAe São Paulo da Diretoria Geral de Material da Marinha - DGMM para o Comando de Operações Navais - ComOpNav.
Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada das F Bosísio - F 48 e União - F 45, o NDD Rio de Janeiro - G 31, a Cv Inhaúma - V 30 e o S Tapajó - S 33. Esses navios integravam o GT 808.3, sob o comando do Com2ªDivE, CA Marcelio Carmo de Castro Pereira. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, as Cv Frontin - V 33 e Júlio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32, e o NPa Gurupá - P 46, além de aeronaves F-5E, A-1, AT-27 e P-95 da FAB.

Ainda em agosto, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha - SIPAAerM.

Entre 11 e 20 de setembro, participou da Operação ADEREX IV/01, realizada ao largo do litoral do Rio - São Paulo - Espírito Santo, integrando o GT 809.2 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres. Os outros navios que participaram da ADEREX IV/01, foram as F Niterói - F 40 e União - F 45, o CT Pernambuco - D 30, as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

Entre 3 e 5 de outubro, participou de uma comissão PASSEX, integrando o GT 810.1 sob o comando do CA Marcos Martins Torres, Com1ªDivE, realizou operações ao largo de Cabo Frio com o NAe Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk, Virgínia para a de San Diego, Califórnia. Também participaram dessa PASSEX as F União - F 45 e Bosisio - F 48 e os NPa Gurupá - P 46 e Gurupi - P 47. Durante essa comissão foram realizadas operações dos helicópteros SH-3A/B e AH-11A e toques e arremetidas de aeronaves AF-1 Skyhawk, que foram acompanhadas pelo Vice-Almirante Mauro Magalhães de Souza Pinto, Comandante em Chefe da Esquadra - ComenCh.

Entre 10 e 23 de outubro, participou da comissão PASSEX-FRANÇA 01, na área compreendida entre Cabo Frio e Angra dos Reis, junto com a F Niterói - F 40, o S Tamoio - S 31, e as F Primauguet – D 644 e Cv Commandant Birot – F 796, da Marinha Francesa, integrando um GT sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escoltas.

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do CA Marcos Martins Torres, Com1ªDivE.

2002

Em 19 de março, participou da Operação MISSEX-02 integrando um GT composto pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco - D 30 (capitânia) e pela F Dodsworth - F 47, que realizou exercícios de tiro real, contra o casco do ex-NO Belmonte - G 24 que foi rebocado para o largo da costa do Rio de Janeiro pelo RbAM Triunfo - R 23.

Em 22 de abril de 2002, partiu do Rio de Janeiro, acompanhando o NAe São Paulo - A 12 (capitania) e o NT Marajó - G 27, em Grupo-Tarefa sob o comando do Contra-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas, para participar da Operação URUEX I/ARAEX VI, realizadas respectivamente em águas uruguaias e argentinas no período de 1º a 6 de maio. Retornou ao Rio de Janeiro em 13 de maio.

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2001-abril 2002.

Entre 10 e 20 de setembro, realizou Operação TEMPEREX-I/02 no trecho Rio-Santos, integrando a Força-Tarefa 809 comandada pelo Vice-Almirante Euclides Duncan Janot de Mattos, ComenCh. A FT-809 era integrada pelo NAe São Paulo – A 12, pelas F Niterói - F 40, Constituição – F 42, União – F 45, Dodsworth – F 47, o CT Pernambuco – D 30 e os NT Marajó – G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23.

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação VENBRAS 03, realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, junto com a F União – F 45. Participaram o NT ARV Ciudad de Bolivar - T 81, da Marinha da Venezuela e a F SPS Baleares - F 71 , da Marinha Espanhola, alem de unidades 2º e 3º DN e aeronaves da FAB.

Em 12 de novembro, realizou passagem pela Raia Magnética de Aratu-BA.

2003

Entre 14 e 29 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 03, junto com o NAe São Paulo – A 12 (capitania), as F Constituição – F 42 e União – F 45, o CT Pernambuco – D 30, o NDD Ceará - G 30, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tapajó – S 33. Escalou no porto de Maceió-AL.

Em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais, AE Rayder Alencar da Silveira, recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/EsqdE-2", relativo ao período maio de 2002-abril 2003.

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, União - F 45 e Defensora - F 41, CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

Em novembro, realizou exercício PASSEX com as F SMS Álvaro de Bazán - F 101 e SMS Extremadura e o NT Patiño - A 14, da Marinha Espanhola. Também nessa ocasião foi realizado PASSEX com a F HMS Lancaster - F 229, da Royal Navy, que retornava a Inglaterra depois de seis meses de patrulha pelo Atlântico Sul.
Em dezembro, durante uma comissão realizou EVAM em águas internacionais a 1.200 milhas da costa, de um tripulante do B/P "Torre del Paim", lançando uma aeronave AH-11A que resgatou o enfermo transportando-o para o navio e depois quando a 150 milhas do Rio de Janeiro para o Aeroporto Santos Dumont.

2004

Em 28 de maio, partiu as 12:00 hs do Rio de Janeiro, integrando o GT-705.2 composto pelo NDD Ceará - G 30 (capitânia), NDCC Mattoso Maia - G 28 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 com destino a Port-au-Prince, como parte da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti – MINUSTAH. O GT-705.2 foi comandado pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT chegou a Port-au-Prince no dia 14 de junho e suspendeu no dia 20 de junho, ficando o NDCC Mattoso Maia, por mais 30 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz. Alguns pontos dessa comissão merecem destaque, como por exemplo, o fornecimento, pelo navio, de 20 toneladas/dia de água potável para as forças em terra, nos primeiros 20 dias, até que a ONU pude-se providenciar esse fornecimento com seus próprios meios.
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM 2003/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2003-abril 2004.

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

Em novembro, participou da Operação FRATERNO XXIII, realizada no litoral entre Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ, junto com a F Defensora - F 41 e o S Tapajó - S 33, além da F ARA Sarandi, Cv ARA Spiro e o S ARA Santa Cruz.

Em 30 de novembro, por volta das 21:30hs a cerca de 300 milhas ao largo de Cabo Frio, durante a Operação FRATERNO, foi atingida acidentalmente por disparos de canhão de 40 mm da Fragata argentina ARA Sarandi, que realizava exercício contra um alvo rebocado. Foram feridos quatro homens, três da Marinha do Brasil e um oficial observador argentino, o CF (ARA) Marcos Emílio Mateso. Os feridos foram transferidos para o Hospital Naval Marcilio Dias pelo He Lynx orgânico do navio. Após o acidente a Rademaker retornou ao Rio de Janeiro, atracando em Mocanguê por volta das 04:30 hs da manhã do dia 1º de dezembro.
2005

Em janeiro, foi concluído o inquérito que apurou o incidente com a F ARA Sarandi. Ficou apurado que o mesmo se originou de uma falha no sistema de armas do navio argentino e a Marinha do Brasil encaminhou comunicado a Armada Argentina descrevendo os prejuízos materiais causados pelo incidente.

Entre os dias 20 de junho e 7 de julho, participou da Operação ADEREX II/05 que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador sob o comando geral do ComemCh, VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Os exercícios foram coordenados pelos Comandantes da Div1, CA Sergio Antonio da Conceição Freitas, e, o da Div 2, CA Carlos Augusto de Sousa. A Força-Tarefa também foi composta pelas F Independência – F 44 (capitania/ComemCh), Greenhalgh – F 46 (capitania/ComDiv2), Cv Inhaúma – V 30, NDD Ceará – G 30 (capitania/ComDiv1) e o NT Marajó – G 27. Na segunda fase da ADEREX II/05, já em Vitória, juntam-se ao exercício a Cv Jaceguai – V 31 e o CT Pará – D 27. O NPa Gurupi – P 47 e o S Tapajó – S 33 representaram a OPFOR. Essa foi a primeira comissão da Rademaker após o incidente com a F ARA Sarandi, ocorrido em novembro de 2004.

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43 e Independência – F 44, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27 e o S Tapajó - S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.
Em 28 de setembro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Júlio de Noronha – V 32, Frontin – V 33, o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

Entre 21 e 30 de outubro, Participou da Operação UNITAS XLVII, realizada em águas brasileiras entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando a Força-Tarefa 138 sob o comando do CA Dave Costa, Comandante do 6º Esquadrão de Contratorpedeiros. Participaram também a F Independência – F 44, Cv Jaceguai – V 31 e S Tapajó – S 33, pela MB, o CT USS Ross – DDG 71 e F USS Samuel B. Roberts – FFG 58, pela USN; a F ARA Almirante Brown - D 10, Cv ARA Robinson - P 45 e o S ARA Santa Cruz, pela ARA; a F SPS Santa Maria – F 81 e o NT SPS Marques de la Ensenada – A 11, pela Armada Espanhola e o NApLog ROU Artigas – ROU 4; pela Armada Uruguaia. Também participaram aeronaves P 95 do 1º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv e foram realizados exercícios de guerra eletrônica com um Invader Jack/Leajet 35, operado pela firma Flight International, sob contrato da USN. Essa aeronave simula um grande numero de perfis de vôo e emissões de jatos de ataque e mísseis de cruzeiro. Durante a operação, contando com a presença do CA Carlos Augusto de Sousa, Com2DivE, foi realizado ao largo de Santa Catarina um exercício DRONEX, no qual a Rademaker, realizou um disparo bem sucedido de míssil Sea Wolf contra um drone a jato Northrop BQM-74E Chukar III, disparado pela Samuel B Roberts, que foi destruído.

Entre os dias 9 e 12 de dezembro, esteve em Santos-SP, acompanhado da F Bosisio - F 48.

2006

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40 e Defensora – F 41; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

Entre 17 e 20 de março, esteve em Santos-SP.

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Maceió-AL.
Entre 31 de julho e 17 de agosto, participou da Operação ADEREX-II/06, que se realizou na área marítima entre São Paulo e o Espírito Santo, integrando Grupo-Tarefa composta também pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44, CT Pará – D 27, Cv Frontin – V 33, NSS Felinto Perry – K 11 e o S Tapajó – S 33. A comissão foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto, o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante João Arthur do Carmo Hildebrandt, o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira e o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, também Comandante do Grupo-Tarefa.

Foram visitados os portos de Santos-SP, entre os dias 04 e 07/08, com exceção da Frontin e do Tapajó, e Vitória-ES , entre os dias 11 e 14/08.

Em 26 de setembro, a aeronave Esquilo-Bi Turbina UH-13 N-7061, realizou seu ultimo embarque na Marinha do Brasil, na Rademaker. Essa aeronave foi transferida para a Armada do Uruguai em 26 de outubro durante a Operação TRANSFEREX.

Entre 9 e 14 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXV, que nesta edição foi realizada em águas argentinas, entre Puerto Belgrano e Necochea, como capitânia do Grupo-Tarefa 709.5, que incluía ainda a F Constituição – F 42, o NDD Ceará - G 30 e o S Tamoio - S 31. O GT brasileiro, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, CMG Rodolfo Henrique de Saboya, partiu do Rio de Janeiro em 26 de setembro, e escalou em Rio Grande de 29/09 a 02/10. Em 13 de outubro, com o navio atracado em Puerto Balgrano, recebeu a visita do Comandante de Operações Navais da Armada Argentina, CA (ARA) Luis Oscar Manino, do Embaixador do Brasil na Argentina, Dr. Mauro Vieira e do Adido Naval na Argentina, CMG Paulo Roberto da Silva Xavier.O Grupo-Tarefa argentino, foi formado pela F ARA La Argentina - D 11, CT ARA Hercules - D 1, Cv ARA Parker - F 44 e Gómez Roca - F 46, NApLog ARA Patagônia - B 1, NA ARA Teniente Olivieri - A 2 e ARA Punta Alta - Q 63 e o S ARA Salta - S 31.e aeronaves da ANA, sob o comandado do Comandante da Division de Corbetas, Capitan-de-Navio Leandro Ramón Gurina. Foi visitada a Base Naval de Puerto Belgrano, de onde zarpou no dia 17, destacando-se do GT na altura de Rio Grande no dia 19, para realizar a Operação TRANSFEREX, seguindo para Montevideo (Uruguai), onde foi entregue uma aeronave UH-13 Esquilo-Bi doada pela Marinha do Brasil para a Armada do Uruguai.

2007

Prestou apoio a fase pratica do EQFCOS - Estagio de Qualificação dos Futuros Comandantes de Submarino do CIAMA, realizada a bordo do S Tikuna - S 34, ao largo de Arraial do Cabo, junto com as F Greenhalgh - F 46 e Defensora - F 41.

Em junho, participou da Operação TROPICALEX 07, realizada no litoral, entre o Rio de Janeiro e Fortaleza-CE. A bordo estava embarcado o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, CA Guilherme Mattos de Abreu. Entre os dias 08 e 12 de junho, o navio visitou o porto de Cabedelo-PB, onde participou das comemorações alusivas ao Dia da Batalha de Riachuelo.
Entre 15 e 22 de outubro participou da Operação TORPEDEX/07, que foi realizada na aérea marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos, integrando um Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante a Força de Superficie, CA Wilson Barbosa Guerra, formado pelas Fragatas Niterói - F 40, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, Corveta Inhaúma - V 30 e Navio-Tanque Almirante Gastão Motta - G 23. Foram executados diversos exercícios e manobras, entre elas: faina de reboque; lançamento e recolhimento de três torpedos de exercício; transferência de óleo no mar e realização de exercício de guerra anti-submarino, com a participação do Submarino Tupi - S 30. Entre 18 e 21 de outubro, esteve no porto de Santos-SP.
Participou da Operação CHARRUA 07, escalando junto com outra Fragata em Paranaguá-PR de 09 a 12 de novembro, quando no mar, próximo a Itajaí-SC, se encontrou com os navios vindos de Santos-SP e o os NDD Rio de Janeiro, NTrT Ary Parreiras e a F Defensora, que estavam no porto catarinense.

2008

Entre 14 e 27 de janeiro tomou parte da Operação ASPIRANTEX-08, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, integrando o Grupo-Tarefa (GT) 700.1, composto pelas F Niterói, Independência, Rademaker, Greenhalgh e Defensora, o NDD Rio de Janeiro e o NT Almirante Gastão Motta. Foram visitados os portos de Salvador e Vitória.

A Operação também contou com a participação da F Liberal, da Cv Júlio de Noronha, dos S Tupi, Tamoio e Tikuna, do RbAM Tridente, do NPa Gurupi e do NV Atalaia.

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Na pernada de regresso, com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, o GT fundeou na baía da Ilha Grande, nas proximidades do Colégio Naval e em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.

Em 17 de junho, chegou a Santos-SP, onde no dia 18, chegaram o Navio-Escola JDS Kashima - TV 3508, o Contratorpedeiro-Escola JDS Asagiri - TV 3516 (ex-DD 151) e o Contratorpedeiro JDS Umigiri - DD 158, pertencentes ao Esquadrão de Instrução da Força de Autodefesa Marítima do Japão, em mais uma escala no Brasil, realizada nas viagens de instrução de quatro em quatro anos. Esse anos esses navios também estão participando das comemorações dos 100 anos do inicio da imigração japonesa para o Brasil.

Entre 21 e 29 de julho, participou da Operação ADEREX-I/08, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Também participaram da comissão as F Niterói - F 40, Independência - F 44 (capitania) e Bosisio - F 48, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tamoio - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

No retorno ao Rio de Janeiro, no dia 29 de julho, após a Operação ADEREX-I/2008, participou de um desfile naval pela orla do Rio de Janeiro junto com às F Independência - F 44 e Niterói - F 40, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23.

Entre 23 e 27 de outubro, esteve no porto de Santos-SP, tendo realizado uma breve saída no dia 24, retornando ao porto com a Cv Jaceguai - V 31.

Entre os dias 12 e 21 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, participou da Operação FRATERNO XXVII, realizada em conjunto com a Armada Argentina, envolvendo 1580 militares brasileiros e 497 argentinos. Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando Contra-Almirante José Aloysio de Melo Pinto, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, que foi formado pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o S Tupi - S 30. O Grupo-Tarefa argentino foi comandado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Castro Madero Carlos Bartolome e era formado pela F ARA Heroína D 12, pelas Cv ARA Spiro - F 43, NT ARA Patagônia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. A Operação FRATERNO é realizada desde 1978.

2009

Em julho iniciou PMG - Periodo de Manutenção Geral.

2011

No dia 16 de fevereiro, recebeu os Troféu Operativo "UNO LIMA", em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, pelo destaque obtido nos adestramento de operações navais nos simuladores de Guerra Anti-Submarino, dividido com a Júlio de Noronha, no decorrer do ano de 2010.

Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador

  • Entidade coletiva
  • 07/03/1963

No dia 30 de Abril de 1943, chegava à cidade de Salvador, proveniente da Guarnição do Rio de Janeiro, o Primeiro Destacamento da Quarta Companhia Regional de Fuzileiros Navais, composta de 150 militares, comandados pelo, então Capitão-Tenente (FN) IRIDO SIROTHEAU CORREA, instalando-se nas dependências da Capitania dos Portos do Estado da Bahia. Coube a esses nobres combatentes, do embrião do atual Grupamento, as tarefas de prover a segurança ao Porto de Salvador,a ocupação do Forte do Mar ou São Marcelo, que abrigava o Depósito de Munição da Marinha, e a segurança das Estações-rádios de Garcia D'Avila, Itapoan, Morro de São Paulo, Rio Real e Rio São Francisco do Norte.

Ao passar dos anos, os Fuzileiros Navais de Salvador ocuparam vários aquartelamentos, tais como o Forte do Unhão em 1944, a Base Naval de Salvador em 1945, a antiga Escola de Aprendizes Marinheiros, hoje Comando do Segundo Distrito Naval, em 1947, até que em 1962 voltaram à antiga Base Naval de Salvador, local onde permanecem até hoje. Em 07 de Março de 1963, pelo Decreto nº 51.811-A do Exmo. Sr. Presidente da República, a Quarta Companhia Regional, passou a ser denominada GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE SALVADOR. Seu aniversário é comemorado em 30 de Abril, em função da implantação, na cidade de Salvador, da 4ª Companhia Regional de Fuzileiros Navais, em 30 de Abril de 1943. O Capitão-de-Fragata (FN) MÁRCIO DA MOTA XERÉM é o Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador desde 15 de fevereiro de 2012.

Navio-Varredor Albardão

  • Entidade coletiva
  • 21/07/1975

O Navio Varredor Albardão - M 20, ordenado em novembro de 1973, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído no estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental, seguindo o projeto original da classe Schültze (Klasse 340/341) que estava entrando em serviço na Marinha Alemã naquela época. Foi lançado ao mar em setembro de 1974, e submetido a Mostra de Armamento em 21 de julho de 1975.

O NV Albardão - M 20, ainda atracado da Abeking & Rasmussen, em Lemwerder na Alemanha. (foto: Abeking & Rasmussen).

Bandeira de Faina do Albardão. (foto: ?)

1976

Em 8 de janeiro, chegou a Salvador-BA, procedente da Alemanha Ocidental, transportado no convés do navio mercante alemão especializado no transporte de volumes pesados, o M/S "Trüenfels".

Em 25 de fevereiro, foi incorporado à Armada em Aratu junto com o NV Abrolhos - M 19, passando a subordinação do Esquadrão de Minagem e Varredura e do Comando do 2º Distrito Naval.

1977

O Esquadrão de Minagem e Varredura teve sua denominação alterada para Força de Minagem e Varredura.

Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23 e Caboclo – V 19, NV Aratu – M 15, Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17 e Araçatuba – M 18, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.

Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espírito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22, NV Abrolhos - M 19, Anhatomirim - M 16 e Aratu - M 15, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.

1979

Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcados na F Liberal - F 43.

1980

Entre setembro e outubro, participou da 2ª Fase da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife. O GT norte-americano, sob o comando do Contra-Almirante (USN) Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968, USS King - DDG 41, Fragata USS Pharris FF 1094 e pelo SNA USS Snook - SSN 592.

Na primeira quinzena de novembro, participou da Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençois, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Btl "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercícios foram acompanhados pelo MM, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Aratu - M 15, Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19; NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24 e Cv Caboclo - V 19.

1981

Entre 2 e 20 de agosto, participou da Operação UNITAS XXII, realizada na costa do norte e nordeste do Brasil, integrando o GT 138.2, sob o comando do VA Wilson Mourão dos Santos. O GT 138.2 era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Independência - F 44, pelos CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36 (capitânia), Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelos S Goiás - S 15 e Riachuelo - S 22, NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24 e pelo NV Araçatuba - M 18, além de helicópteros do HU-1 e HS-1. Essa UNITAS contou com a participação de unidades da Marinha da Venezuela, além da Norte-Americana. O GT norte-americano era composto pelos CT USS Stump - DD 978 (capitânia), USS Dahlgren - DDG 43, USS Barney - DDG 6, USS Steinaker - DD 862 e USS Vogelsand - DD 863, pelas F USS Koelsch - FF 1049 e USS Capodanno - FF 1093, NT USS Marias - T-AO 57, NDD USS Plymouth Rock - LSD 29, SNA USS Thomas Jefferson - SSN 618 e o Cutter USCGC Steadfast - WMEC 623. O GT venezuelano era composto pela F ARV Alte. Brion - F 22 e pelo S ARV Picuá - S 22.

Participou da Operação APERIPÉ realizada no litoral sergipano com o propósito de defesa das instalações portuárias, terminais e plataformas marítimas naquela região, incluindo desembarque anfíbio, varredura de minas e controle do trafego marítimo. Os navios formaram dois Grupos-Tarefa, um do Grupamento Naval do Leste comandado pelo CMG Alberto Lima do Amaral composto pela Cv Purus - V 23, NV Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20 e NA Juruá - U 19 e Javari - U 18; e outro, do Grupamento Naval do Nordeste, comandado pelo CMG Jorge Ponsati da Silva Pereira, com a Corveta Forte de Coimbra - V 18 e os NaPaCo Poti - P 15 e Pirajá - P 11.

Entre 14 e 21 de dezembro de 1981, integrando um GT composto pelos NV Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Araçatuba - M 18, realizou na área marítima entre Salvador e Ilhéus a Operação CENTENARIO IV.

1982

Participou de um GT composto também pelos NV Anhatomirim - M 16, Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Araçatuba - M 18, na realização de exercícios de varredura na área de Ilhéus-BA.

1985

Em fevereiro e março, participou de exercícios de contraminagem integrando um GT composto pelos NV Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19. Foi visitado o porto de Recife-PE.

Em 13 de dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro em Salvador-BA.

1986

Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com a Cv Caboclo - V 19, os NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.

Entre 23 e 27 de junho, participou da Operação COSTEIREX-LESTE, em ação conjunta das forças navais dos Comandos do 2º e 3º Distritos Navais, realizada no litoral do Estado de Sergipe, que constou de exercícios visando à defesa de instalações do Porto, do Terminal de Carmópolis e plataformas de exploração de petróleo, localizados naquela área. Estiveram envolvidos nesses exercícios a Cv Purus – V 23, os NV Atalaia – M 17 e Aratu – M 15, e duas Companhias do GptFNSa, todos subordinados ao 2º Distrito Naval; e a Cv Forte de Coimbra – V 18, NaPaCo Penedo – P 14, Pirajá - P 11 e Poti – P 15, e uma Companhia do GptFNNa, subordinados ao 3º Distrito Naval e ainda uma Companhia do Batalhão Tonelero e um Grupo de MEC.

Entre 27 de agosto e 2 de setembro, o Albardão, acompanhado pelos NV Aratu - M 15 e Araçatuba - M 18, participou da Operação MACEIEX II/86 desenvolvida na área entre Salvador-BA e Maceió-AL, onde realizaram exercícios de minagem e varredura, além de fainas marinheiras.

Em setembro, participou junto com o NV Atalaia - M 17, e outros navios da Esquadra, da Operação GDBEX II.

1988

Entre 25 e 31 de maio, em GT com os NV Anhatomirim – M 16 e Araçatuba – M 18, participou da Operação ADEVAREX I/88, realizada entre Salvador e Maceió.

1992

Operou em GT, na área de Salvador, com o NV Atalaia - M 17 e o NA Gastão Moutinho - U 20, com o propósito de verificar as possibilidades de emprego do Gastão Moutinho como navio de apoio às operações de Contramedidas de Minas. Foram realizadas transferências de água doce, fundeado e em movimento, exercício de tiro, manobras táticas e exercícios táticos.

1994

Em agosto realizou comissão no litoral sul e sudeste com os NV Aratu - M 15 e Atalaia - M 17. O Aratu e o Atalaia visitaram o porto de Santos-SP entre os dias 26 e 29.

1997

Entre 23 de junho e 3 de julho, participou da Operação Anfíbia UANFEX-97, realizada na região de Itaóca-ES. A Força-Tarefa Anfíbia, foi comandada pelo Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, embarcado no NDD Rio de Janeiro - G 31 e também era formada pelos NDCC Mattoso Maia - G 28 e Duque de Caxias - G 26, pelo CT Mariz e Barros - D 26, RbAM Tridente - R 22, e os NV Anhatomirim - M 16 e Abrolhos - M 19.

1998

Entre 13 de abril e 8 de maio, participou da Operação ÁGUAS CLARAS III, realizada com unidades da Marinha do Uruguai na área marítima entre a Bahia e Alagoas. Além do Albardão, participaram pela MB os NV Abrolhos - M 19 e Araçatuba - M 18, e pela Marinha do Uruguai os NV ROU Temerário – ROU 31 e ROU Fortuna – ROU 33.

Entre 9 de novembro a 16 de dezembro, participou das Operações ADEFASEX I, NORDESTEX e DRAGÃO XXXIII, integrando um GT composto também pelos NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19. No transcorrer das Operações ADEFASEX e NORDESTEX foram visitados os portos de Aracajú-SE, Ilhéus-BA, Maceió-AL, Recife-PE, e fundeio no Arquipélago de Abrolhos-BA. A Operação DRAGÃO XXXIII, foi realizada na costa do Espírito Santo, sendo visitados os portos de Vitória e Rio de Janeiro.

2006

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Albardão: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

2008

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15 e Anhatomirim - M 16. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Em 18 de abril, chegou a Santos, junto com o Aratu - M 15. Depois os navios dirigiram-se ao sul para participar do Exercício ÁGUAS CLARAS IV Claras com unidades da Armada do Uruguai.

NV Albardão - M 20, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera) O NV Albardão - M 20, entrando em Santos em 18 de abril de 2008. (foto: Silvio Smera)

Em 20 de abril, estando atracado em Itajaí-SC, junto com o Aratu - M 15, foi acionado pelo SALVAMAR-Sul para iniciar as buscas a um homem desaparecido a cerca de 20 km da costa, na região de São Francisco do Sul, que estava tentando realizar a travessia Paranaguá-PR - Dourados-MS, em um experimento suspenso por balões de gás hélio. Também foram acionados para as buscas o RbAM Tritão - R 21, vindo de Rio Grande e o NHo Taurus - H 36, que estava realizando levantamento hidrográfico em Paranaguá.

Em 24 de maio, mais uma vez acomapnhado pelo Aratu, voltou a escalar em Santos depois de realizar comissão ao sul do país.

O NV Albardão - M 20, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando de uma comissão ao sul do pais. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Albardão - M 20, entrando em Santos em 24 de maio de 2008, retornando de uma comissão ao sul do pais. (foto: NGB - Guilherme Secatto) O NV Albardão - M 20 atracado a contrabordo do Aratu - M 15, no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em Santos, em 25 de maio de 2008, numa escala durante o retorno a Aratu depois de realizarem comissão no sul. (foto: NGB - Guilherme Secatto) Diretora ótica para o controle do canhão Bofors de 40 mm instalado na proa. (foto: NGB - Fernando "Nunão" de Martini)

2010

Em janeiro junto com os NPa Guaratuba – P 50 e Gravataí – P 51 e o NV Abrolhos – M 19, prestou apoio e operou com o GT sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza que realizava a Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, entre os dias 12 e 30 de janeiro, quando estava na região do 2º DN. O GT era formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34 e nesses navios seguiam embarcados 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra.

2011

Em 26 de setembro suspendeu da Base Naval de Aratu junto com o NV Anhatomirim - M 16, para a realização de Operações de Contramedidas de Minagem e mapeamento do fundo oceânico com o Sistema Sonar Sidescan, em portos localizados no litoral nordeste do País, começando pelo porto de Suape, em Pernambuco.

2012

Em 20 de março realizou exercícios com o NV Araçatuba no interior da Baia de Todos os Santos, que entre diversas fainas, constou de exercícios de Homem ao Mar, Guiagem de Navios em Canal Varrido e Leap Frog. A saída contou com a participação de alunos do Curso de Formação de Oficiais RM-2 (temporários), do Comando do 2º DN.

Alunos do Curso de Formação de Oficiais da Reserva do Comando do 2º DN com tripulantes do Albardão, junto ao navio. (foto: CCSM)

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador, por um Grupo-Tarefa composto pelas F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Também apoiaram a operação aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e o NV Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel – R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB.

Entre os dias 24 de setembro e 2 de outubro, o Grupo-Tarefa 235.1, composto pelos Navios-Varredores Anhatomirim – M 16, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, realizou Exercício de Contramedidas de Minagem no litoral de Alagoas. O Grupo-Tarefa, comandado pelo Capitão-Tenente Sandir Antônio de Freitas D’Almeida, foi acionado ainda no mar, de forma inesperada, quando regressava de uma comissão de adestramento no litoral sul da Bahia, dando inicio, assim, a Operação ATOBÁ. Os navios chegaram à área de operação nas primeiras horas da manhã, de 26 de setembro e em menos de seis horas, estabeleceram um canal varrido de duas milhas náuticas, no acesso ao Porto de Maceió e Terminal da BRASKEM, de acordo com a porcentagem de limpeza requerida pelas instruções do Comando de Operações Navais (ComOpNav).

Delegacia da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul

  • Entidade coletiva
  • 20/02/1918

Criada pelo Decreto n. 12.886, de 20 de fevereiro de 1918, a Delegacia da Capitania dos Portos em São Francisco do Sul foi instalada inicialmente no antigo prédio da Alfândega da cidade, em 15 de abril de 1918, tendo sido empossado como primeiro Delegado o Capitão-Tenente Sérgio Bizarro de Andrade Pinto.
Em 1921 passou a funcionar em prédio alugado, na Rua Babitonga.
Em novembro de 1937, tendo como Delegado o Capitão-Tenente Álvaro Pereira do Cabo, por determinação do Almirante Moraes Rego, então Diretor-Geral de Fazenda da Marinha, autorizado pelo Almirante Aristides Guilhem, Ministro da Marinha, foi iniciada a construção do atual prédio, sendo sua pedra fundamental lançada em em dezembro de 1937, acontecendo sua inauguração no dia 09 de março de 1940, com a presença do Presidente da República, Dr. Getúlio Vargas.

Quarto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral

  • Entidade coletiva
  • 16/05/1995

O 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4), Esquadrão Gavião, foi criado pela Portaria Ministerial nº 0292 de 16 de maio de 1995, tendo suas origens no 1º Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) criado na Base Fluvial de Ladário, nas margens do Rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul, atuando sob o comando do Sexto Distrito Naval.
No início de suas atividades o Esquadrão Gavião utilizou os helicópteros UH-12 Esquilo, mas atualmente utiliza os helicópteros Bell UH-6B Jet Ranger III, apoiando prioritariamente os navios da Flotilha de Mato Grosso e o Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (GptFNLa), participando de operações ribeirinhas e patrulhas fluviais, realizando missões de busca e salvamento (SAR), esclarecimento visual, transporte de tropa, evacuação aeromédica (EVAM), ligação e observação, apoio logístico, apoio às operações especiais, reconhecimento armado e ataque aéreo.
Rua 14 De Março, S/NO. - Centro - Ladário - MS - Brasil - CEP 79370-000
Telefone:3234-1075

Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina

  • Entidade coletiva
  • 24/10/1857

Nos primódios da nossa Marinha, as tripulações dos navios de guerra eram compostas, quase que exclusivamente, por marinheiros e oficiais estrangeiros. Em decorrência disso, foram criadas pela Lei n° 148 de 27 de agosto de 1840, as Companhias de Aprendizes Nacionais,embriões das atuais Escola de Aprendizes-Marinheiros. Pelo Decreto-lei n° 2003 de 24 de outubro de 1857 surgiu, juntamente com a Escola de Pernambuco, a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina (EAMSC), formada por duas Companhias, uma situada na Capital e a outra na cidade de Laguna. A companhia de Apredizes-Marinheiros da Capital, inicialmente, instalou-se a bordo do patacho "ATIVA", em 5 de janeiro de 1858, ocasião em que foram matriculados os primeiros 15 Aprendizes-Marinheiros. Desde aquela época, varios locais abrigaram a EAMSC, dentre eles, a Fortaleza de Santa'Anna e mais tarde a antiga Hospedaria do Imigrantes em Coqueiros, onde hoje está instalado o Portal Turistico. Ali permaneceu até o seu fechamento, em 1943, quando foi iniciada a construção das atuais instalações inauguradas em 24 de outubro de 1950. Sempre fiel às tradições navais, a EAMSC tem buscado ao longo de todo esse tempo um contínuo aprimoramento técnico-pedagógico, permitindo uma atualização constante da capacidade profissional do seu corpo docente, de modo a propiciar uma adequada absorção da sempre presente evolução tecnológica da área de ensino, no intuito de oferecer aos seus alunos um apredizado de alta qualidade, em consonância com o estado da arte, inserido na atual tendência mundial de globalização a que estamos continuamente sendo submetidos.

Delegacia da Capitania dos Portos em Laguna

  • Entidade coletiva
  • 01/01/1920

Em janeiro de 1920 foi criada a Capatazia de Laguna, sendo elevada à categoria de Agência em 14 de setembro de 1923, sendo esta a data do seu aniversário.
Em primeiro de julho de 1940, foi inaugurado o prédio da atual Delegacia, às margens da lagoa de Santo Antonio dos Anjos.
Pelo Decreto nr. 2.035 de 21 de dezembro de 1952, foi elevada à categoria de Delegacia.
Pelo Decreto nr. 81.591 de 20 de abril de 1978, foi classificada na categoria de Agência.
Em 2 de julho de 1993, pela Portaria Ministerial nr. 0098 de 11 de fevereiro de 1993 foi elevada novamente à categoria de Delegacia.

Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília

  • Entidade coletiva
  • 02/09/1961

O Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília (GptFNB) foi criado pelo Decreto nº 51.321 de 2 de setembro de 1961, data em que se comemora o aniversário da criação. Fruto de uma marcha à pé do Rio para Brasília - 28 de janeiro de 1960, teve seu aquartelamento inicial na Área Alfa.
Em 10 de agosto de 1970 teve inauguradas suas instalações à beira do lago Paranoá, em Brasília, onde teve sua primeira bandeira hasteada pelo Presidente da República.
Em 11 de março de 1974 foi criado o Quartel do Campo de Adestramento do GptFNB (CADEST), e que, atualmente, tem o nome de CIAB (Centro de Instrução e Adestramento de Brasília) criado 1997 com turmas de formação de SD-FN e MN.

Quinto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral

  • Entidade coletiva
  • 25/06/1998

O 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-5), Esquadrão Albatroz, foi ativado no dia 25 de junho de 1998, nas antigas instalações da Base de Aviação Naval do Rio Grande, na Ilha do Terrapleno de Leste na Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul.
O Esquadrão Albatroz utiliza os helicópteros Helibras UH-12 Esquilo fabricados no Brasil, realizando operações ribeirinhas e patrulhas fluviais, realizando missões de busca e salvamento (SAR), esclarecimento visual, transporte de tropa, evacuação aeromédica (EVAM), ligação e observação, apoio logístico, apoio às operações especiais, reconhecimento armado e ataque aéreo.
AV. Honório Bicalho, S/Nº - Portão 12 - Ilha do Terrapleno - Rio Grande - RS - Brasil - CEP 96201-260. TEL: (00XX53) 3233-6317

Estação Naval de Rio Grande

  • Entidade coletiva
  • 29/03/1993

A Marinha, por considerar fundamental a sua participação ativa na região sul do País criou, em 19 de maio de 1846 a Capitania do Porto da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. A partir de então, diversas organizações foram criadas, culminando, em 1946, com a do Comando do 5º Distrito Naval, com sede na cidade de São Francisco do Sul, no Estado de Santa Catarina, transferido a seguir para Florianópolis, e, finalmente, em 1983, para a cidade do Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, cujo porto tornou-se importante no contexto nacional, devido, principalmente, a sua posição econômico-estratégica.

Em 1993, a Marinha decidiu criar a Estação Naval do Rio Grande, subordinada ao Comando do 5º Distrito Naval. A previsão de sua criação remonta à transferência da sede do Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) da cidade de Florianópolis, SC, para a cidade do Rio Grande, RS, em 1983. Por meio do Programa E-14 da Diretoria de Obras Civis da Marinha (DOCM), a ENRG passou a ser considerada no contexto do Plano Diretor da Marinha (PD).

A Estação Naval do Rio Grande (ENRG) foi criada pela Portaria Ministerial nº 202, de 29 de março de 1993, com o propósito de contribuir para o aprestamento dos meios operativos da Marinha subordinados ao Comando do 5º Distrito Naval ou em operação na área marítima sul do país, e tem suas instalações localizadas no tombo 24.048.0, situado na 4ª Seção da Barra (4SB) na cidade do Rio Grande, e no tombo 24.031.0, situado no Centro, na Área do Porto Novo (APN), na Av. Honório Bicalho, S/Nº, antigo portão 9.
O Regulamento da Estação Naval do Rio Grande foi aprovado pela Portaria nº 127, de 07 de dezembro de 1994, do Chefe do Estado-Maior da Armada. As atividades da Estação Naval foram regulamentadas, sucessivamente, pelas Portarias nº 855, de 11 de maio de 1979, do CEMA, nº 3, de 10 de fevereiro de 1987, do CEMA e 102, de 16 de Dezembro de 1996, do Comandante de Operações Navais.

Revogadas as Portarias de regulamentação, passou a ter a sua organização e atividades estruturadas pelo Regulamento das Estações Navais , aprovado pela Portaria nº 53/2003, do Comandante de Operações Navais.

O Regimento Interno foi aprovado pela Portaria nº 39, de 23 de março de 1995, do Comandante de Operações Navais. Revisões na estrutura organizacional são feitas com regularidade, objetivando, sempre, a prestação do melhor serviço, resultando em alterações esporádicas no Regimento Interno da OM.

Em 02 de agosto de 1995, às 10:00h. presidida pelo Exmº Sr. Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra DOMINGOS ALFREDO SILVA, foi realizada a cerimônia de ativação da OM. Esta ativação representou a superação de enormes desafios de ordem pessoal, material e financeiro, que transformaram um ermo e distante areal na 4ª seção da barra, em Rio Grande, em uma bela e eficiente Organização de apoio logístico na região sul do Brasil.
Em 1997, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul cedeu à Marinha do Brasil (MB) uma área de 40.000 metros quadrados, situada na extremidade Norte do Porto Novo do Rio Grande, denominada Área do Porto Novo (APN), pertencente, hoje, ao tombo 24.031.0, cuja cerimônia de recebimento ocorreu no dia sete de abril de 1998. Para esta área a Estação Naval iniciou o seu processo de transferência, objetivando um apoio mais efetivo aos meios navais do Comando do 5º Distrito Naval.
A transferência para o centro do Rio Grande foi planejada para ser implantada de modo progressivo. A sua consecução representará um passo importante no atendimento, com eficiência e eficácia, aos meios da Marinha no sul do País, contribuindo, assim, para o cumprimento de duas das mais expressivas tarefas atribuídas a um Distrito Naval: (1) executar operações navais; (2) apoiar as unidades e forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, mesmo não subordinadas, em operação em suas áreas de jurisdição.

Estação Radiogoniométrica da Marinha no Rio Grande

  • Entidade coletiva
  • 17/05/1973

Em 1935 foi efetuado o lançamento da pedra fundamental da Base de Aviação Naval.
Em 1940 a ilha foi cedida ao Ministério da
Aeronáutica.
Em 1954: devolução da ilha ao Ministério da Marinha. Denominada "Terrenos e Benfeitorias-Ilha da Base".
Em 1973: Criação (17/05) e Ativação (18/06).
Em 1975 passa a executar os serviços especiais de Comunicações.
Em 2002 ocorre a alteração para a atual denominação: Estação Radiogoniométrica da Marinha no Rio Grande. «Em 1973: Criação (17/05) e Ativação (18/06).
Em 1975 passa a executar os serviços especiais de Comunicações.
Em 2002 ocorre a alteração para a atual denominação: Estação Radiogoniométrica da Marinha no Rio Grande.

Corveta Caboclo

  • Entidade coletiva
  • 16/07/1955

A Corveta Caboclo - V 19, é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. As Corvetas classe Imperial Marinheiro foram idealizadas e mandadas construir pelo Almirante Renato de Almeida Guillobel, em sua gestão a frente do Ministério da Marinha. Foi construída pelo estaleiro Bodews Schepswer N.V., Martenshoek, Holanda. Teve sua quilha batida em 8 de outubro de 1953, foi batizada e lançada ao mar em 26 de agosto de 1954, tendo como madrinha a Sra. Maria Luiz Salgado Paraguassu de Sá, esposa do então Adido Naval Brasileiro na Inglaterra e Paises Baixos, CMG Carlos Paraguassu de Sá. Foi submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 16 de julho de 1955. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Humberto Giudice Fitipaldi.
As Corvetas classe Imperial Marinheiro, foram originalmente concebidas, como navio guarda-costas, rebocador, mineiro e varredor. Já nos anos noventa, as unidades remanescentes mantinham apenas as características de unidade de patrulha (guarda-costas) e salvamento (rebocador). Seus trilhos para lançamentos de minas e paravanas de varredura não existem mais a bordo. Atualmente a maior restrição das Corvetas nas missões de patrulha é a sua baixa velocidade em relação às velocidades atuais dos navios mercantes. A Corveta tem uma velocidade máxima mantida de apenas 12 nós.
A oficialidade do recebimento da Caboclo foi a seguinte:

  • CC Humberto Giudice Fittipaldi - Comandante
  • CT Gabriel de Araújo Bastos – Imediato
  • CT Reinaldo Ferreira Leite Júnior - Enc.Div.Máquinas
  • CT José Maria Barreira da Fonseca - Enc.Div.Convés

1955
Em 3 de outubro, chegou ao Rio de Janeiro, onde ficou inicialmente sediada sob o Comando do 1º Distrito Naval.

1957
Em 14 de janeiro, foi incorporada ao Serviço de Socorro Marítimo e Patrulha Costeira do Comando do 5º Distrito Naval, com sede em São Francisco do Sul-SC, ficando baseada em Rio Grande-RS.

1959
No final de março, junto com o NB Faroleiro Nascimento e o RbAM Triunfo - R 23, prestou socorro ao N/M nacional "Santa Helena", que havia encalhado próximo de Conceição de Itanhaém, no litoral paulista, a 30 milhas a sudoeste de Santos, para onde seguia com uma carga de 4.100 t de trigo proveniente da Argentina. O "Santa Helena", ficou encalhado de 17 de março a 16 de abril, e do seu salvamento também participaram a Cv Angostura - V 20 e o Rb Audaz - R 30.

1960
Em 7 de janeiro, foi incorporada a Força de Patrulha Costeira do Nordeste mudando sua sede para Natal-RN.

1961
Em 29 de janeiro, recebeu ordens do Comandante do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), Contra-Almirante Augusto Roque Dias Fernandes para suspender de Natal-RN em direção a Recife-PE, na época sede deste DN, onde chegou na manhã do dia 30. Suspendeu de Recife no mesmo dia, por volta das 18 horas dirigindo-se a um ponto a cerca de 35 milhas náuticas da costa, a fim de observar, na manhã do dia 31, um provável encontro do navio de passageiros português "Santa Maria", seqüestrado no Caribe por um grupo de opositores ao governo português, com um GT norte-americano sob o comando do CA (USN) Allen Smith (Deputy USCOMSOLANT), que já estava na região em sua perseguição. O GT americano era composto pelos CT USS Gearing - DD 710, USS Vogelgesang - DD 862, USS Damato - DD 871 e USS Robert L. Wilson - DD 847, NDD USS Hermitage - LSD 34, o NDCC USS Graham County - LST 1176, NT USS Canisteo - AO 99 e USS Nespelin e o SNA USS Seawolf - SSN 575. No horário previsto para contato com o "Santa Maria", que provavelmente tinha intenção de demandar o porto de Recife, este não apareceu, mas foram feitos contatos visuais com um Fletcher da Marinha Americana, e com o CT Paraíba – D 28 (da mesma classe) que vinha do Rio de Janeiro com ordens de prestar apoio ao Com3ºDN caso fosse necessário. As 11:00hs finalmente foi feito contato com o "Santa Maria" que passou a ser escoltado por essa corveta, três CT's e aeronaves de patrulha marítima da Marinha Americana. Como os seqüestradores só queriam manter contato com autoridades do Governo Jânio Quadros que seria empossado no dia seguinte, o "Santa Maria" ficou bordejando no litoral até a manhã do dia 1º de fevereiro quando iniciou entrada para o porto de Recife onde fundeou as 11:00hs. Por volta das 09:30hs enquanto navegava na escolta do mercante o vigia da "Caboclo" informou "periscópio pelo través de BE" . Às 10:00hs o vigia informou "submarino na superfície pela alheta de BE a cerca de 2.000 jardas". O comandante (na oportunidade o CT Aguinaldo Aldighieri Soares) deu ordens para aproar para marcação do submarino afim de identificá-lo, o que foi feito com o holofote, recebendo a resposta: "USS Seawolf". Logo depois a "Caboclo" recebeu ordens de atracar em Recife. Nos dias 2 e 3 de fevereiro realizou o transporte dos negociadores do 3º DN para o "Santa Maria" e vise-versa, tendo os sequestradores entreguem o navio no dia 4.

Foi subordinada ao 2º Distrito Naval, integrando o Grupamento Naval do Leste (GrupNL), tendo como área de atuação o litoral dos Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas ,operando a partir de Salvador-BA.

1966
Em outubro, enquanto prestava socorro a um B/P encalhado em Ilhéus-BA, recebeu pedido de socorro do NB Castelhanos - H 24, que havia batido em uma pedra ao largo da Baia Cabrália, rebocando-o para Ilhéus e depois para o Rio de Janeiro.

1967
Em 15 de agosto, rebocou o C Barroso - C 11 para Salvador, que ficou a matroca depois do acidente que matou onze homens em sua praça de maquinas.

1977
Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23, NV Aratu – M 15, Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.

1979
No segundo trimestre, foi colocada como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval.

1980
No primeiro trimestre, foi colocado como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval (Com2ºDN).
No segundo trimestre, foi colocada como navio de prontidão permanente do SALVAMAR na área do 2º Distrito Naval.
Participou junto com os NV Araçatuba e Atalaia, das comemorações do Descobrimento do Brasil, realizadas em Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.
Efetuou o salvamento do N/M "Cidade de Ribamar", que se encontrava a matroca a 80 milhas da costa.
Em abril, participou como capitania, da Operação APERIPÊ, realizada pelo Comando do 2º DN, que consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, e que contou também com a participação da Cv Purus – V 23, dos NA Javari - U 18 e Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (ComGrupNLeste), e dos NV Aratu – M 15 e Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício. Durante essa comissão fez uma visita ao porto de Aracajú, a primeira, por uma corveta dessa classe, em 10 anos.
Na primeira quinzena de novembro, prestou apoio a Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençóis, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Btl "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercícios foram acompanhados pelo MM, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NT Marajó - G 27 e NO Belmonte - G 24.

1981
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1980.

1982
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1981.

1983
Em 31 de janeiro, passou a ser definitivamente subordinada ao Comando do 2º Distrito Naval em Salvador-BA.

1985
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, relativo ao ano de 1984.
Em setembro e outubro, constituiu um GT com a Cv Forte de Coimbra - V 18 do 3º DN, realizando comissão ao continente africano e ilhas oceânicas do Atlântico Sul. Foram visitadas as Ilhas de Ascensão, Santa Helena, e os portos de Matadi (Zaire), Libreville e Porto Gentil (Gabão). Merece destaque a visita a Matadi, cidade localizada no rio Zaire, a 80 milhas de sua foz. Pela primeira vez, navios da MB estiveram navegando naquele rio africano.
Em 13 de dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro em Salvador-BA.

1986
Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com os NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1985.

1987
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1986, tornando-se o segundo navio de socorro a ganhar esse prêmio por duas vezes consecutivas, igualando o RbAM Triunfo (Sotoyomo) que conquistou esses títulos em 1974 e 1975.

Entre 23 de junho e 12 de julho, participou da Operação COSTEIREX-NE/87, incluindo patrulha, contramedidas de minas e fainas marinheiras. A operação foi realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, e dela participaram também os NV Aratu – M 15 (capitânia), Anhatomirim – M 16 e Abrolhos – M 19 da ForMinVar.
Em 21 de agosto de 1987, participou, apoiada pelo RbAM Triunfo e a Cv Caboclo, do resgate e desencalhe do Navio Mercante "M.V. Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA.
Realizou a busca e reboque do pesqueiro chinês "Yung Jen" no litoral baiano.
Rebocou a Corveta Purus - V 23.
Apressou o pesqueiro chinês "Hieh Yuan 11", flagrado em atividade de pesca ilegal a 150 milhas de Salvador.
Realizou comissão representativa da MB ao continente africano.
Participou das Operações COSTEIREX NORDESTE e INCURSEX BAHIA I e II.
Em outubro, enquanto realizava a travessia Douala (República de Camarões) - Recife, encerrando a Operação AFRICA/87, foi acionada para proceder a busca e prestar auxilio a dois tripulantes brasileiros do veleiro catamarã "Galeão Sacramento", que estavam realizando a travessia Lagos (Nigéria) - Salvador, a 20 dias sem informar a posição. Em 14 de outubro, avistou o veleiro nas proximidades do Golfo de Guiné, salvando um tripulante e recolhendo o corpo do segundo já falecido a três dias. A Corveta retornou a Douala, onde deixou o sobrevivente e seu companheiro aos cuidados da Embaixada Brasileira na República dos Camarões.

1988
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 1987.

1991
Realizou a Operação ÁFRICA 91, integrando o GT-207.1 com a RbAM Almirante Guilhem - R 24, visitando os portos de Dakar (Senegal), Abdijan (Costa do Marfim), Praia (Cabo Verde) e Ilha de Ascensão. Dentre as muitas visitas recebidas pelos navios, destacou-se a do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Francisco Resek, que se encontrava em Praia, para assinatura de atos da Comissão Mista Brasil-Cabo Verde.

1992
Em 22 de janeiro, foi acionada pelo Comando do 2º Distrito Naval para socorrer o B/P "Tucano", que sofreu danos graves no casco ao atingir um recife nas proximidades da Coroa Vermelha de Santa Cruz de Cabrália. O "Tucano", foi rebocado para Porto Seguro, com três de seus cinco tripulantes a salvo, já que infelizmente dois deles se atiraram a água para procurar se salvar e não mais foram encontrados. Contou com o apoio de outros barcos e de uma aeronave P-95B Bandeirante Patrulha da FAB nas buscas.
Em 28 de fevereiro, realizou uma corrida na raia magnética, como preparativo para a atuação da Estação de Tratamento Magnético de Navios (ETMN), que foi acompanhada pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Mario César Flores e pelo Comandante do 2º Distrito Naval.

1993
Entre o Arquipélago de Cabo Verde e o Continente Africano, durante a Operação ÁFRICA-93, junto com o RbAM Almirante Guilhem - R 24, encontrou-se com o NE Brasil - U 27 que estava em transito. Foram realizados diversos exercícios entre os navios, sendo que o ponto alto do encontro foi a simulação de reboque do navio pelo Almirante Guilhem.

1994
Em 16 de julho, comemorou 39 anos de sua incorporação à Marinha do Brasil, tendo até essa data atingido as marcas de 2.252 dias de mar e 415.876,5 milhas navegadas.

1995
Realizou comissão em GT com os NV Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19, em apoio a fase de mar do Curso Expedito de Varredura para Oficiais (C-EXP-GUEM-OF), realizada nas proximidades de Maceió -AL.

1996
Em 15 de maio, participou em conjunto com o NV Aratu, do programa "Seja Marinheiro por um Dia" realizado pelo Comando do 2º DN , onde foi proporcionada uma interação com civis residentes em Salvador-BA, no intuito de divulgar a vida na Marinha. Foram realizados exercícios de passagem de carga leve, fundeio de precisão, navegação em baixa visibilidade e em águas restritas, homem ao mar e postos de combate.
Em julho, atracada na BNA recebeu a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira.

2003
Em 21 de julho, participou de cerimônia de lançamento ao mar de uma coroa de flores em homenagem aos mortos da Marinha na 2ª Guerra Mundial.

2004
Até o inicio do ano já havia atingido as marcas de 3.222,5 dias de mar e 513.128,1 milhas navegadas.
No inicio de março, realizou comissão no litoral sul da Bahia, visitando Ilhéus entre os dias 12 e 15.
De 5 a 14 de julho, realizou saídas ao mar para adestramento de parte da guarnição da Cv N.S. LT GEN. Dimo Hamaambo, ex-Purus, que foi transferida para a Marinha da Namíbia, e, estava em fase final de prontificação na Base Naval de Aratu. Essa comissão, contou com a participação de membro da CIASA, que ficou encarregada da Inspeção de Segurança na belonave namibiana.

2005
Na noite do dia 27 de novembro, resgatou próximo a Abrolhos, o B/P "Terra Dourada I", que se encontrava à deriva com avaria no motor, desde o dia 25. O "Terra Dourada I" estava no mar desde o dia 19 de novembro, pescando na área marítima a leste de Porto Seguro, de onde partiu com cinco tripulantes a bordo. Ao receber o comunicado de socorro, no dia 26, o Comando do 2ºDN acionou a Corveta Caboclo, seu navio de salvamento, que se encontrava no porto de Vitória-ES, em outra operação. Sob a coordenação do 2ºDN, a Força Aérea Brasileira também cooperou nos dias 26 e 27, efetuando buscas, com uma aeronave Bandeirante, na área marítima entre Porto Seguro e Abrolhos. Ao chegar nas proximidades do local provável, a Corveta Caboclo, por meio de informações via rádio prestadas por outros barcos de pesca que operavam na região, efetuou o procedimento de busca padrão, obtendo sucesso na localização do barco perdido. O "Terra Dourada I" foi, então, rebocado para Porto Seguro, onde chegou em torno das 18h do dia 28.

2006
Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além da Caboclo: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.
Em 21 de julho, suspendeu de Salvador, levando a bordo ex-combatentes do Estado da Bahia, integrantes da SOAMAR-BA e representantes da Companhia docas da Bahia e da Praticagem, para participarem da cerimônia de lançamento de flores ao mar, em homenagem aos marinheiros mortos em guerra, presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval, VA Afonso do Prado Maia de Faria.
Em outubro, iniciou periodo de revitalização na Base Naval de Aratu, em Salvador-BA.

2007
Passou todo o ano em obras de revitalização na BNA.

2008
Com o navio docado na BNA foi executada nos dias 14 e 15 de janeiro, a substituição dos seus antigos motores de combustão principal do modelo Sulzer por dois novos motores e suas respectivas engrenagens redutoras/reversoras da marca Volvo Penta.
Em 21 de janeiro foi realizada a bordo do Rebocador de Alto-Mar Triunfo a cerimônia de Ativação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho. O Grupamento tendo como atribuições básicas a patrulha naval e operações de socorro e salvamento, defesa de porto, minagem defensiva, esclarecimento e apoio logístico móvel, além das tarefas subsidiárias, dentre as quais destacam-se a cooperação com as atividades relacionadas à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no mar, ficou sediado em instalações provisórias na Base Naval de Aratu contando com a Corveta Caboclo - V 19, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo - R 23 e os Navio-Patrulha Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51, como meios subordinados a partir desta data.
No dia 21 de novembro, a modernizada Corveta Caboclo atracou na Base Naval de Natal após concluir, com sucesso, sua Inspeção Operativa, conduzida pelo Grupamento de Patrulha Naval do Leste. Durante o Período de Revitalização na Base Naval de Aratu, que começou em outubro de 2006 e, terminou em 17 de outubro de 2008, foram substituídos os MCP, MCA, principais sensores e equipamentos eletrônicos. O Navio passou, ainda, por grandes obras estruturais e de conforto. Os resultados obtidos durante as provas de mar superaram todas as expectativas e, hoje, a Marinha pode contar com um Navio de Salvamento mais rápido, mais econômico e com uma maior capacidade de tração estática (bollard pull).

2009
No período de 02 de março a 13 de maio, a Corveta Caboclo participou da importante Comissão de Apoio à Marinha da Namíbia, quando escoltou e proveu apoio logístico ao Navio-Patrulha Namibiano "Brendan Simbwaye", durante o seu trânsito do Brasil à Namíbia. O Navio-Patrulha, da classe "Grajaú", foi construído na Indústria Naval do Ceará (INACE) e, por não possuir autonomia para a travessia do Atlântico, foi reabastecido pela Cinqüentenária "Caboclo", que realizou duas fainas de Transferência de Óleo no Mar pela popa. Foram visitados os portos de Natal, Fortaleza, Ilha de Ascensão, Ilha de Santa Helena, Walvis Bay e Vitória.
A Corveta Caboclo participou das buscas à aeronave comercial “AIRBUS 330-200 AIR FRANCE”, vôo AF-447, que partiu do Rio de Janeiro, em 31 de maio de 2009, com destino a Paris, e caiu no mar com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
No dia 01 de junho, às 10h15, a Corveta Caboclo desatracou de Maceió com destino ao ponto estimado do desaparecimento da aeronave, localizado a 680 milhas náuticas (1.260 km) de Natal e 233 milhas náuticas (430 km) do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Em 06 de junho, a Corveta Caboclo localizou e recolheu os 2 primeiros corpos e objetos que puderam ser identificados positivamente como sendo do vôo AF-447 da AIR FRANCE, fato esse que só foi informado à mídia após ter sido levado ao conhecimento dos familiares das vítimas, pelos representantes dos Centros de Comunicação Social da MB e da FAB. Este foi um cuidado observado em toda a operação, em respeito à angústia e dor desses familiares.
No total, a Caboclo localizou e recolheu 133 destroços e 9 dos 51 corpos encontrados. Proveu, ainda, apoio logístico a outros meios, realizando três fainas de transferência de óleo diesel com Navios Patrulha da Classe Grajaú e uma faina de transferência de aguada para a Corveta Jaceguai. O Navio atracou, no dia 19 de junho de 2009, em Recife-PE, aonde os destroços foram desembarcados.
2010
Por volta das 08:00h do dia 18 de março, a Corveta Caboclo, atracou na Base Naval de Natal trazendo a bordo os três náufragos do veleiro francês "Maia Stella" - um casal e seu filho de 7 anos. O veleiro se chocou, na madrugada de 17 de março, com arrecifes de corais e afundou na área próxima ao Atol das Rocas, distante cerca de 260 quilômetros a nordeste de Natal.
O sinal de alerta do veleiro foi detectado pelo Serviço de Busca e Salvamento Marítimo da Marinha na Região (SALVAMAR NORDESTE), às 01:30h da madrugada do dia 17. Assim, foram direcionados para a área, a Corveta Caboclo, que estava realizando atividade de Patrulha Naval em Fernando de Noronha, e o Navio-Patrulha Goiana.
Após serem resgatados por um bote da Reserva Ecológica do Atol das Rocas, unidade de pesquisa mantida pelo IBAMA, os três foram transportados para a corveta, aonde receberam atendimento médico inicial. Cabe ressaltar a feliz idéia de apresentar o mascote "Chico Bento" junto com os resgatados enaltecendo um dos símbolos que mais marcam a relação da tripulação com o seu navio.
Em 21 de maio, recebeu os prêmios de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 2009, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Marcus Vinicius Oliveira dos Santos, acompanhado do Comandante do 2ºDN, Vice-Almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral.

2011
Em 15 de agosto encerrou seu primeiro Período de Docagem e Reparos (PDR) depois da sua revitalização de 2007-2008. Entre os dias 15 e 18 de agosto, o navio foi submetido a uma Inspeção Extraordinária em todos os seus setores, conduzida pelo Comando do Grupamento Naval do Leste. Foram realizados exercícios de navegação em áreas restritas, em baixa visibilidade e em canal varrido, recolhimento de homem ao mar, fundeio de precisão, manobras com lanchas, avarias operacionais de máquinas, controle de avarias, transferência de carga leve, transferência de óleo no mar e reboque.
Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, os NPa Gurupá – P 46, na área do 1º DN e Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.
Em 17 de novembro chegou ao Rio de Janeiro atracando no cais do 1º DN por volta das 13:00h.

2012
Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador, por um Grupo-Tarefa composto pelas F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Também apoiaram a operação aeronaves da ForAerNav, NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel – R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB.
No ano de 2012 a Caboclo navegou 17.415 milhas náuticas e fez 114 dias de mar.

2013
No período de 18 de março a 2 de abril, realizou comissão de apoio ao Programa de Pesquisas Científicas na Ilha de Trindade e abastecimento do Radiofarol de Abrolhos.
Entre os dias 22 e 24 de março, o navio transportou seis pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP), além de dois jornalistas, que realizaram trabalhos científicos e reportagem na Ilha de Trindade.
Em 25 de março, navegou para a Ilha de Santa Bárbara, no Arquipélago de Abrolhos, localizado a 60 km da costa no litoral sul da Bahia, onde a Marinha do Brasil também mantém uma guarnição permanente.
Nos dias 27 e 28 de março, realizou o abastecimento, do Radiofarol de Abrolhos, com 15 mil litros de óleo diesel, homologando um novo sistema de transferência por mangote, que reduziu ainda mais os riscos de acidentes pessoais e ambientais durante a atividade de abastecimento na Ilha de Santa Bárbara.
Em 23 de julho, recebeu os prêmios de "Navio de Socorro Distrital" do 2º Distrito Naval, e "Navio Socorro do Ano", relativos ao ano de 2012, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Luiz Fernando Palmer da Fonseca.

Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar

  • Entidade coletiva
  • 19/12/1979

A Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), com sede em Brasília – DF, foi criada pelo Decreto nº 84324, de 19 de dezembro de 1979, alterado pelo Decreto nº 93910 de 9 de janeiro de 1987.
Sua atividade e organização foram estruturadas por Regulamento, aprovada pela Portaria nº 23/MB, de 21 de janeiro de 2009, do Comandante da Marinha.

Navio-Patrulha Gravatai

  • Entidade coletiva
  • 07/02/2000

O Navio Patrulha Gravataí - P 51, foi ordenado em 1996 como parte do 6º e último lote de duas unidades da classe junto ao estaleiro Peenewerft GmBH, em Wolfgast, Alemanha. O Gravataí é o segundo navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade que é cortada pelo rio do mesmo nome localizado no Rio Grande do Sul. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve sua quilha batida 18 de dezembro de 1998, foi lançado ao mar em 26 de agosto de 1999. O navio chegou ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1999, para concluir a instalação do armamento e equipamentos. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 17 de fevereiro de 2000, em cerimonia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Arlindo Vianna Filho em cumprimento a OD de 17/02/00 e a Portaria n.º 55 de 08/02/00 do Comandante da Marinha. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente César Augusto Dallacosta Nogueira.
Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.

A oficialidade do recebimento do Gravataí foi a seguinte:

 - CT César Augusto Dallacosta Nogueira – Comandante

- CT Guilherme Ferreira - Imediato

- 1º Ten. Alessandro Schimdt

- 1º Ten. Raphael Frischgesell

2000

Em 22 de março, chegou a Salvador-BA, atracando na pela primeira vez na Base Naval de Aratu (BNA), onde passou imediatamente a subordinação do 2º Distrito Naval, tendo como área de atuação o litoral dos Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas.

2001

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2000 Distrital/2º DN, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.

2002

Recebeu pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Contato CNTM/2001 Distrital/2º DN, do Comando Naval de Controle do Trafego Marítimo, relativo ao período 1º de maio de 2001 a 30 de abril de 2002.

2003

Recebeu pelo terceiro ano consecutivo, o Prêmio Contato CNTM/2002 Distrital/2º DN, do Comando Naval de Controle do Trafego Marítimo, relativo ao período 1º de maio de 2002 a 30 de abril de 2003.

Em 11 de junho, realizou missão de Socorro e Salvamento ao M/V "Maersk Venice".

Em 4 de junho, realizou missão de Socorro e Salvamento ao M/V "Admirar Duckling".

Até o final do seu quarto ano de serviço ativo, havia atingido as marcas de 285,5 dias de mar e 49.646,3 milhas navegadas, em missões de Patrulha Costeira, Busca e Salvamento, Inspeção naval e apoio às operações da Esquadra.
2004

Recebeu pelo quarto ano consecutivo, o Prêmio Contato CNTM/2003 Distrital/2º DN, do Comando Naval de Controle do Trafego Marítimo, relativo ao período 1º de maio de 2002 a 30 de abril de 2003.

Em 17 de agosto, recebeu o Premio de Navio Socorro do Ano, referente ao periodo 2003-2004, entregue pelo Comandante do 2º DN, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto.

2006

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Gravataí: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.Em maio, participou no litoral de Sergipe da Operação TROPICALEX 06, com navios da Esquadra, aeronaves da FAB e da ForAerNav.

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/2º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

2007

Em 5 de junho, recebeu a bordo as comitivas dos Ministérios da Defesa do Brasil e do Chile, chefiadas, respectivamente pelo CA (FN) Jorge Mendes Bentinho e pelo Gen (Av) Iván Fabry Rodriguez, que se encontravam em Salvador para VI Reunião entre Estados-Maiores de Defesa dos dois paises, que depois de visitarem o Comando do 2º Distrito Naval, embarcaram no Gravataí, para fazerem a travessia de Salvador para Aratu, onde visitaram a Base Naval de Aratu e o NV Anhatomirim - M 16.

No dia 3 de julho, realizou uma saída-tipo com os Oficiais e Guardas-Marinha estrangeiros que estavam fazendo a Viagem de Instrução de Guardas-Marinha a bordo do NE Brasil - U 27. O evento possibilitou um maior conhecimento das excelentes possibilidades dos NaPa, bem como da importância deste meio para a salvaguarda da vida humana no mar e da proteção da Zona
Econômica Exclusiva brasileira.

2008

Em 21 de janeiro foi realizada a bordo do Rebocador de Alto-Mar Triunfo a cerimônia de Ativação do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Leste presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho. O Grupamento tendo como atribuições básicas a patrulha naval e operações de socorro e salvamento, defesa de porto, minagem defensiva, esclarecimento e apoio logístico móvel, além das tarefas subsidiárias, dentre as quais destacam-se a cooperação com as atividades relacionadas à segurança da navegação e à salvaguarda da vida humana no mar, ficou sediado em instalações provisórias na Base Naval de Aratu contando com a Corveta Caboclo - V 19, o Rebocador de Alto-Mar Triunfo - R 23 e os Navio-Patrulha Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51, como meios subordinados a partir desta data.

Entre 18 e 23 de janeiro, participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, em Salvador-BA, inclusive da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

Em 23 de maio, transportou o Comandante-em-Chefe da Armada da República Oriental do Uruguai, Almirante Juan Heber Fernández Maggio, acompanhado do Chefe do Estado-Maior da Armada brasileira, Almirante-de-Esquadra Julio Saboya de Araujo Jorge de Salvador para Aratu, onde conheceu as daquela Base Naval.

Em 28 de maio, transportou o Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha, em visita oficial ao Comando do 2º Distrito Naval, durante uma Parada Naval em sua homenagem, realizada nas proximidades de Monte Serrat e que contou com a participação dos NV Anhatomirim - M 16 e Atalaia - M 17 e do RbAM Triunfo - R 23.

Entre 2 e 5 de junho, participou do exercício DEPORTEX-LE-08, realizado no Terminal Marítimo de Madre de Deus, pertencente a TRANSPETRO (PETROBRAS) localizado no interior da Baia de Todos os Santos. Esse exercício consta basicamente de operações de defesa de instalações marítimas por forças navais e de fuzileiros navais e dessa feita contou com a participação do RbAM Triunfo, do NPa Gravataí e dos NV Atalaia e Anhatomirim, além da Capitania dos Portos da Bahia; Base Naval de Aratu; Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador comandados pelo Capitão dos Portos da Bahia. Essa operação também propiciou o estreitamento da colaboração entre essas OM e órgãos públicos como sediados na Bahia, tais como: Policia Militar; Corpo de Bombeiros; Departamento de Policia Federal; ANVISA; TRANSPETRO; Prefeitura Municipal de Madre de deus e a comunidade aquaviária da Baia de Todos os Santos.
O Gravataí realizou, no dia 18 de junho, por meio de uma aeronave SH-3A, uma Evacuação Aeromédica de um tripulante enfermo do M/V "Sibi", de bandeira paquistanesa. Proveniente de Abidjan (Costa do Marfim) e demandando o Porto de Santos-SP, o "Sibi" encontrava-se a aproximadamente 360 quilômetros da costa quando solicitou socorro ao Salvamar-Brasil, na manhã do dia 17 de junho. O tripulante enfermo apresentava dificuldades respiratórias e permanecia inconsciente há dois dias, necessitando ser evacuado com urgência para tratamento médico especializado. Às seis horas do dia 18, o Gravataí identificou o mercante e o escoltou até as proximidades do porto de Vitória-ES, com a evacuação ocorrendo às 10h41.

Foi agraciado com o Premio de "Navio Socorro Distrital" referente ao ano de 2007.

2010

Em janeiro junto com o NPa Guaratuba – P 50 e os NV Abrolhos – M 19 e Albardão – M 20, prestou apoio e operou com o GT sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza que realizava a Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, entre os dias 12 e 30 de janeiro, quando estava na região do 2º DN. O GT era formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34 e nesses navios seguiam embarcados 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra.

No final da manhã de 14 de setembro, suspendeu de Salvador para comissão de PATNAV na Bacia de Campos.

2011

No dia 11 de agosto, foi realizada a bordo do navio, na Baia de Todos os Santos, pelo Comando do 2º DN a cerimônia em homenagem aos Mortos da Marinha em Guerra, presidida pelo Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Carlos Autran de Oliveira Amaral.

2012

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador, por um Grupo-Tarefa composto pelas F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Também apoiaram a operação aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, o NPa Guarujá – P 49 do 3º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel – R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB.

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/ Distrital-2º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

Em 28 de outubro suspendeu de Rio Grande para participar da Operação DIPLOMEX 2012 integrando um Grupo-Tarefa formado também pelos NPa Babitonga – P 63 (capitânia), do Grupamento de Patrulha Naval do Sul e Gurupi – P 47, do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste. O GT estava sob o comando do Capitão-de-Fragata César Augusto Dallacosta Nogueira, Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sul. Foi visitada a Base Naval de Mar Del Plata, onde os navios foram recebidos pelo Chefe do Estado-Maior do Comando da Área Naval Atlântica, CMG (ARA) Jorge Alberto Amato e pelo Comandante do 1ª Divisão de Patrulha Marítima, CMG (ARA) Cláudio Gustavo Pérez Ortigueira e também a Base Naval de Puerto Belgrano, onde os navios permaneceram até o dia 10 de novembro.

2013

Entre 12 de março e 8 de abril participou da Operação PAMPAREX/2013, integrando o GT 113.1, sob o comando do Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, junto com o NPaOc Amazonas – P 120 do GptPatNavSE e a Cv Imperial Marinheiro – V 21 do GptPatNavS. O navio suspendeu de Salvador com destino ao Rio de Janeiro aonde se juntou ao Amazonas. Também foram escalados os portos de Rio Grande, entre os dias 15 e 18 de março, aonde se juntou a corveta Imperial Marinheiro, e os portos de Mar Del Plata (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

Datas:
Batimento de Quilha: 18 de dezembro de 1998
Lançamento: 26 de agosto de 1999
Incorporação: 17 de fevereiro de 2000

Navio-Patrulha Pampeiro

  • Entidade coletiva
  • 16/07/1971

O Navio Patrulha Costeiro Pampeiro - P 12, ex-PGM 118, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao vento que sobra no Pampas gaúchos. Foi construído no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, seguindo o projeto da classe Cape, da Guarda Costeira dos EUA. Foi financiado por fundos do FMS - Foreign Military Sales. Teve sua quilha batida em 23 de outubro de 1968, foi lançado ao mar em 15 de julho de 1970, tendo como madrinha a Sra. Stila Borges Coelho de Souza. Sua prontificação foi concluída em 4 de junho de 1971, sendo submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 16 de junho de 1971, pelo Aviso n.º 0498 de 08/06/1971.

Navio-Patrulha Guarujá

  • Entidade coletiva
  • 30/11/1999

O Navio Patrulha Guarujá - P 49, foi ordenado em 1995 como parte do 5º lote de duas unidades da classe junto ao estaleiro INACE - Industria Naval do Ceará S/A, em Fortaleza. O Guarujá é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade homônima(1) localizada no litoral de São Paulo. Foi construído seguindo o projeto da Vosper-QAF Ltd, de Singapura. O casco 532, teve sua quilha batida em 22 de abril de 1996, pelo Governador do Ceará, Dr. Tasso Jereisatti, foi lançado ao mar em 24 de abril de 1998 e foi incorporado em 30 de novembro de 1999.

O casco Guarujá, assim como do Guanabara, foi construído emborcado e em um único bloco, possibilitando, assim, melhores resultados nas soldagens e carenagem do chapeamento. Foi lançado ao mar emborcado, utilizando-se do elevador de navios do estaleiro, e, a seguir, o seu desemborcamento, com segurança, empregando-se guindastes. Após a manobra, o navio retornou ao elevador de navios e foi transferido, novamente para a oficina, para continuação dos serviços, com ênfase, agora, na instalação das linhas de eixo e dos equipamentos.

Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.

Esta subordinado ao 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GrupNNorte), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Pará, Maranhão, Amapá e também os rios da Amazônia, operando a partir da Base Naval de Val-de-Cães em Belém-PA.

2000

Em 30 de novembro, completou 2 anos de serviço, atingindo as marcas de 167.5 dias de mar e 26.916.2 milhas navegadas.

2001

Participou junto com o NPa Bocaina - P 62, da Operação MOBILIZAÇÃO EB/Operação MARAJÓ, realizada na região de Breves e Curralinho-PA. Entre as unidades do Exercito que participaram, estavam elementos do 2º BIS, 4º EsqAvEx, CIGE, BOpEs, 8º DepSup e do TG-08-004.

Participou das Operações CARIBEX 01, DEPORTEX, MARANHENSE e DEMOSTREX.
2002

Em 27 de julho, participou das buscas a lancha "Santa Maria", que desapareceu com 25 passageiros a bordo, na região do município de São João Batista-MA.

Em setembro, realizou um exercício tipo PASSEX com o NPa La Capricieuse - P 684, da Marinha Francesa, que fica baseado na Guiana Francesa.

2006

Em 20 de março, durante operação realizada em apoio ao IBAMA, realizou a maior apreensão de pescado ilegal da historia daquele órgão federal, no Estado do Pará. No total 11 barcos pesqueiros industriais e, aproximadamente, 78 toneladas de pescado foram apreendidos. Os pesqueiros realizavam a chamada "pesca de arrasto" em área proibida, conhecida como "Machadinho"., ao norte da Ilha de Marajó. A operação resultou em multas que somaram cerca de R$ 800 mil, aplicadas pelo IBAMA. Após a pesagem, o pescado foi distribuído a população local.

2007

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Itaqui-MA.

Em meados de dezembro, esteve em São Luis-MA, onde participou das comemorações do Dia do Marinha no dia 13.

2008

A partir de 15 de abril, participou da Operação CARIBEX 2008, junto com os NPa Grajaú - P 40 e Guaíba - P 41, subordinados ao Comando do 3º Distrito Naval, e o NPa Bocaina - P 62 (capitânia), assim como o Guarujá, subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval. Os navios realizaram diversos exercícios nas águas jurisdicionais brasileiras e de outros países, e visitaram os portos de Itaqui-MA, Belém-PA, Caiena (Guiana Francesa), Fort-de-France (Martinica), San Juan (Porto Rico) e Bridgetown (Barbados), em 4 de maio. Os navios foram tripulados por 28 oficiais e 131 praças.

Foi agraciado com o Premio de "Navio Socorro do Ano" e "Navio Socorro Distrital" referente ao ano de 2007.

2009

Em 18 de abril, realizou o resgate de um náufrago francês, que havia sido recolhido do mar pelo navio mercante grego M/V Astro Chloe, a cerca de 750 quilômetros ao norte de São Luís-MA.

2012

Participou da Operação TROPICALEX 2012, realizada entre os dias 23 de julho e 4 de agosto, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador, por um Grupo-Tarefa composto pelas F Greenhalgh – F 46, Bosisio – F 48, Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31. Também apoiaram a operação aeronaves da ForAerNav, a Cv Caboclo – V 19, o NPa Gravataí – P 51 e os NV Albardão – M 20 e Anhatomirim – M 16, do 2º Distrito Naval, RbAM Almirante Guillobel – R 25 do 1º Distrito Naval, além de Lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e uma aeronave P-3AM Orion da FAB.

Em 23 de julho, durante comissão de Patrulha e Inspeção Naval na região do Rio Tocantins, foi acionado pelo Com4ºDN para participar das buscas e do resgate de um náufrago do Empurrador "Comandante Passos", desaparecido nas proximidades da cidade de São Sebastião da Boa Vista-PA. Na manhã do dia 24 de julho, o corpo do tripulante desaparecido foi encontrado à margem da Ilha Atatá, próximo à foz do Rio Cuíca. Após o resgate, o navio transportou o corpo para a cidade de Abaetetuba-PA, onde foi entregue as autoridades locais.

Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.

Em 6 de outubro, poucas semanas antes de completar 13 anos de incorporação, o navio atingiu a marca de 1.000 dias de mar.

Datas:
Batimento de Quilha: 22 de abril de 1996
Lançamento: 24 de abril de 1998
Incorporação: 30 de novembro de 1999

Navio-Patrulha Oceânico Amazonas

  • Entidade coletiva
  • 29/06/2012

O Navio Patrulha Oceânico Amazonas - P 120, ex-Port of Spain - CG 50 (2), é o nono navio a ostentar esse nome em homenagem ao Rio e Estado do mesmo nome, na Marinha do Brasil. Foi construído pela BAe Systems Maritime - Naval Ships em Portsmouth, teve sua construção iniciada em 15 de fevereiro de 2008, com o corte das primeiras chapas, quilha batida em 15 de junho de 2008, foi lançado ao mar em 10 de fevereiro de 2009 e sua construção finalizada em setembro de 2010. Em janeiro de 2012 o Governo do Brasil assinou contrato no valor de cerca de £ 133,8 milhões, adquirindo junto a BAe Systems três navios-patrulha oceânicos construídos originalmente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago, segundo um contrato assinado com a então Vosper Thornycroft Shipbuilding, em abril de 2007 no valor de £ 150 milhões e que acabou sendo cancelado pelo governo desse país em 22 de setembro de 2010. O navio concluíu suas provas de mar em outubro de 2010. Pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012, do Comandante da Marinha, foi instituído o Grupo de Recebimento do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (GRNPAM), funcionando inicialmente no Brasil e depois em Portsmouth, no Reino Unido em caráter temporário, entre 29/02/2012 e a incorporação do navio. Foi nomeado seu Encarregado o Capitão-de-Corveta Giovani Corrêa. O GRNPAM composto pelo Encarregado, Oficiais e Praças componentes da Tripulação de recebimento teve como missão executar as tarefas referentes ao recebimento do navio, a fim de incorporá-lo à MB, na condição de navio solto e era subordinado a DGMM – Diretoria Geral do Material da Marinha que supervisionava o processo de obtenção da clase Amazonas. Em maio cerca de 80 homens do Grupo de Recebimento iniciaram em Portsmouth uma serie de cursos nas áreas de eletrônica, armamento, sistemas de navegação e maquinas para se familiarizarem com o navio e seus sistemas antes de seguir para Devonport, aonde, serão realizados os testes e adestramentos no mar. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios. Em 29 de junho de 2012, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portmouth, no Reino Unido, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada da Marinha do Brasil, contando com a presença de diretores da BAe Systems e do Líder do Conselho de Portmouth (Prefeito) Gerald Vernon-Jackson, sendo sua madrinha a Embaixatriz Cínara Maria Fonseca de Lima. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Giovani Corrêa.

O Port of Spain em construção na oficina coberta do estaleiro em Portsmouth. (foto: Barry Watson) O Port of Spain em construção nas instalações de Portsmouth. (foto: ?) Port of Spain em construção nas instalações de Portsmouth. (foto: ?) O Port of Spain atracado nas instalações da VT/BAe em Portsmouth. (foto: ?) O Port of Spain suspendendo de Portsmouth a testes de mar do construtor em 13 de fevereiro de 2010. (foto: Brian Burnell) O Port of Spain em testes de mar em 2010. (foto: BAe Systems)

A oficialidade da primeira Praça D´Armas do Amazonas foi a seguinte:

 - CC Giovani Corrêa - Comandante

- CC Fábio Roberto Bocca Santos - Imediato

- CC Marco Aurélio Barros de Almeida - CheMaq

- CT Daniel Martins Franco - CheArm

- CT Carlos Eduardo Pereira de Sousa - CheOp

- CT Pedro Hideki Barbosa Kawassaki - Enc. Div. M

- 1º Ten. Arthur Nadal Neto - Enc. Div. R

- 1º Ten. Alessandro Figueiredo Cardozo - Enc. Div. F

- 1º Ten. Carlos Roberto Santa Brígida - Enc. Div. O

- 1º Ten. (IM) Julio Cezar de Souza Filho - CheInt

- 1º Ten. (MD) Thiago Lopes da Rocha Reis - Enc. Div. de Saúde

- 2º Ten. Hallan Maforte Braga Teixeira Ferreira - Enc. 1ª Div.

Lista da Primeira Tripulaçao

Esses navios são uma versão aumentada da classe River usada pela Royal Navy e um outro projeto semelhante medindo 75 metros de comprimento foi construído pelo estaleiro Bangkon Dock para a Marinha Real da Tailândia. Se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

2010

Durante os testes de mar o navio atingiu a velocidade máxima de 25,5 nós, registrou um diâmetro tático de cerca de 315 metros e percorreu 340 metros da velocidade máxima até a parada total.

2012

Depois de incorporado e antes de suspender para o Brasil, o navio, e sua tripulação, passaram por um extenso programa de treinamento realizado entre 16 e 27 de julho com o apoio do FOST (Flag Officer Sea Training), unidade da Royal Navy que tem algumas atribuições semelhantes as do nosso CAAML, incluindo navegação e vigilância, assim como a familiarização com procedimentos operacionais de segurança, em áreas como combate a incêndios, controle de danos e emergências mecânicas, alagamento, combate à pirataria e salvamento de pessoas no mar, habilitando o navio para realizar comissões operacionais. No caso brasileiro o FOST forneceu a tripulação um programa de adestramento voltado a Patrulha Naval e a Ações Anti-Pirataria.

Suspendeu de Plymouth em 8 de agosto (6/08 ?), escalando em Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canárias-Espanha), Mindelo (Cabo Verde), Cotonou (Benin), Lagos (Nigéria), São Tomé (São Tomé e Príncipe), Natal-RN, Salvador-BA e Arraial do Cabo-RJ.

Em Cabo Verde dentre outras atividades foram realizados exercícios de ações antipirataria e de GVI/GP (Grupo de Vistoria e Inspeção/Grupo de Presa).

Na escala em Benin o navio recebeu a visita do Chefe do Estado-Maior das Forças Navais, Capitão-de-Mar-e-Guerra Hounsou Denis Gbessemehlan. Realizou exercício de demonstração de ações antipirataria e de GVI/GP (Grupo de Vistoria e Inspeção/Grupo de Presa) com a Força Naval de Benin.

Entre os dias 4 e 7 de setembro esteve em Lagos (Nigéria). Na escala foi realizada uma cerimônia militar em comemoração à Independência do Brasil, presidida pelo Embaixador em exercício do Brasil na Nigéria, José Mário Ferreira Filho. O evento contou com a presença de militares das Forças Armadas Nigerianas; Adidos Militares; membros do Corpo Diplomático; integrantes da comunidade brasileira. Foram realizados exercícios de demonstração de ações antipirataria e de GVI/GP com Forças Especiais da Marinha da Nigéria.

Em São Tomé e Príncipe, também recebeu a visita de autoridades e realizou exercícios e treinamentos de ações antipirataria e de GVI/GP com a Guarda Costeira daquele país.

Chegou ao Brasil em 19 de setembro, atracando em Natal onde ficou de 19 a 23 de setembro. Na escala nesse porto, o navio iniciou os preparativos para a Vistoria de Segurança de Aviação (VSA), realizada na travessia para Salvador, visando preparar o meio para iniciar operações aéreas.

O Amazonas fotografado em mar aberto durante a travessia de Natal para Salvador em 24 de setembro de 2012. (foto: Roberto Valadares Caiafa – Revista Tecnologia e Defesa) O Amazonas fotografado em mar aberto durante a travessia de Natal para Salvador em 24 de setembro de 2012. (foto: Roberto Valadares Caiafa – Revista Tecnologia e Defesa)

Escalou em Salvador-BA entre os dias 25 e 30 de setembro, depois passou por Arraial do Cabo-RJ em 3 de outubro, onde realizou a VSA com o apoio de uma aeronave UH-12 Esquilo.

Em 5 de outubro chegou ao Rio de Janeiro no dia 5 de outubro, atracando na Base Naval do Rio de Janeiro, onde foi recebido pelo Ministro da Defesa, Celso Amorim, pelo Comandante da Marinha, AE Júlio Soares Moura Neto, além de outras autoridades civis e militares.

Depois de chegar ao Brasil o navio foi submetido a uma avaliação operacional, antes de sua integração à frota brasileira. Em seguida, foi submetido a sua primeira CIAsA - Comissão de Inspeção e Assessoria de Adestramento, com o objetivo de reforçar a prontidão do navio, dando assim, início às suas missões de segurança marítima, de buscas e salvamento, bem como de operações de ajuda humanitária.

No dia 14 de novembro, às 15:00h, no Cais Sul do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, foi transferido da DGMM – Diretoria Geral de Material da Marinha para o Comando de Operações Navais e para o Comando do 1º Distrito Naval, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, que contou com a participação do Comandante do 1º Distrito Naval Vice-Almirante Elis Treidler Öberg, entre outras autoridades civis e militares.

Na tarde de 15 de novembro suspendeu do cais do AMRJ para iniciar sua primeira comissão operacional, com visita ao porto de Santos, entre os dias 16 e 19 de novembro, e posterior participação na Operação ATLANTICO III.

O Amazonas entrando em Santos pela primeira vez. (foto: José da Silva – NGB – 16/11/2012) O Amazonas entrando em Santos pela primeira vez. (foto: José da Silva – NGB – 16/11/2012) O Amazonas entrando em Santos pela primeira vez. (foto: José da Silva – NGB – 16/11/2012)

Participou da Operação Conjunta ATLANTICO III realizada entre os dias 19 e 30 de novembro na área marítima entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo como foco a linhas de comunicação marítima do sul e sudeste. A Força-Tarefa Componente, Comandada pelo CA Marcio Ferreira de Mello, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formada pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25 (capitania), F Niterói – F 40, Cv Barroso – V 34, NaPaOc Amazonas – P 120 e pelo NT Marajó – G 27.

Chegou ao Rio de Janeiro em 28 de novembro, atracando na Ilha das Cobras. Suspendeu no dia 29 de novembro, retornando no dia 3 de dezembro.

Na manhã de 5 de dezembro suspendeu da Ilha das Cobras, dando inicio a sua primeira comissão de apoio ao POIT - Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade, com previsão de duração de duas semanas. O uso do Amazonas, com sua capacidade de transporte de carga e pessoal, além de suas embarcações orgânicas e convôo, será mais adequado em muitos casos, pois, realizara a missão a um custo menor e não ira prejudicar as operações da Esquadra, o que acontece nas vezes em que é necessário usar um NDCC, uma Fragata ou uma Corveta para a missão. A Ilha da Trindade esta dentro da área de Patrulha Naval do Amazonas e também esta sob a responsabilidade do Comando do 1º Distrito Naval, que poderá empregar o meio dos dois modos. Na patrulha e no apoio ao POIT na mesma comissão.

Na manhã de 13 de dezembro atracou na BNRJ encerrando sua primeira comissão ao POIT.

2013

Em 18 de fevereiro, o B/P "Fênix X" após uma avaria grave, sofreu alagamento veio a afundar, no litoral fluminense, a 70 milhas ao sul da Baia da Guanabara, nas proximidades da Bóia nº. 4 da Bacia de Campos. Os 21 tripulantes do "Fênix X" foram resgatados e acolhidos a bordo do N/T "Neusa", da Transpetro, com o apoio de um Supply da Bourbon e do NPaOc Amazonas.

Entre 12 de março e 8 de abril participou da Operação PAMPAREX/2013, em substituição ao NPa Macaé - P 70, integrando o GT 113.1, sob o comando do Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, junto com a Cv Imperial Marinheiro – V 21 do GptPatNavSul e o NPa Gravataí – P 51 do GptPatNavLe. Foram visitados pelo navio os portos de Rio Grande de 15 a 18 de março, Mar Del Plata (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

Entre 10 e 13 de maio esteve em Vitória-ES. Em 16 de maio, chegou ao Rio de Janeiro.

Em 29 de maio participou de um adestramento realizado na orla das praias de Copacabana e Leme e na Marina da Glória, sob coordenação do Com1ºDN. Destinado as operações de segurança a serem realizadas por ocasião da Copa das Confederações (FIFA/Futebol) e da Jornada Mundial da Juventude (visita do Papa), esse adestramento contou com a participação de cerca de 130 militares, além do NPaOc Amazonas – P 120, do NPa Gurupa – P 46, do AViPa Albacora – GptPNSE-02 e duas lanchas da Policia Naval (CPRJ), sendo realizadas ações de inspeção naval e patrulha naval realizadas pelo Grupo de Vistoria e Inspeção (GVI) de forma simulada, tendo com Força de Oposição o AViPA Marlim – GptPNSE-01.

Em 15 de agosto, suspendeu do Rio de Janeiro e esteve em Santos entre os dias 22 e 26 de agosto, realizando uma rapida saida ao mar no dia 23. Atracou por volta das 09h30 do dia 28 de agosto na BNRJ encerrando essa comissão.

Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo

  • Entidade coletiva
  • 13/06/1907

A sua história remonta à segunda metade do século XIX quando, em 1862, as dependências do antigo Forte de São Francisco Xavier de Piratininga foram cedidas à Marinha do Brasil, passando a Escola de Aprendizes de Marinheiros. Seu primeiro comandante o Capitão-Tenente José Lopes de Sá. Entretanto, essa primeira escola veio a ser extinta em 1866.

À época da República Velha, pelo Decreto-Legislativo n° 1.654, de 13 de junho de 1907, as instalações do antigo forte foram ampliadas. Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo, inaugurada a 1 de abril de 1909, sendo que também foi extinta em 1913.
Em cumprimento à Portaria n° 2 de 1 de março de 1952, do Diretor-Geral do Ensino Naval, Vice-Almirante Armando Pinto de Lima, o Capitão de Corveta Paulo Cezar Ribeiro deslocou-se ao Espírito Santo, com a missão de entrar em entendimentos com o então Governador, Jones Santos Neves, para proceder à escolha de um local apropriado para a nova instalação da EAMES. O escolhido foi a Enseada do Inhoá, após visita do Capitão Paulo Cezar, acompanhado do então Capitão dos Portos e do Secretário de Viação e Obras Públicas do governo do estado.

À época após os trâmites jurídico-administrativos, iniciou-se a construção do primeiro edifício da EAMES, a Usina Elétrica, com o lançamento da pedra-fundamental ,6 de outubro de 1954. A construção dos demais edifícios, prosseguirem em ritmo acelerado, sendo concluídas em janeiro de 1960. Em abril desse mesmo ano, foi aquartelada a primeira turma, denominada de Turma Alfa, com um efetivo de 452 Aprendizes oriundos dos estados da Bahia,, do Espírito Santo, da Guanabara, das Minas Gerais, de Pernambuco e São Paulo. Aos 29 de outubro de 1960, a EAMES foi solenemente inaugurada, com a presença do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, do Ministro da Marinha: na ocasião Almirante Jorge do Paço Matoso Maia, o então Diretor Geral do Pessoal, o Vice-Almirante Antônio Cezar de Andrade, estavam presentes também outras autoridades militares, civis e eclesiásticas.
As atuais instalações da Escola contam com, doze salas de aula todas adaptadas ao ambiente multimídia; dois laboratórios de informática com cinquenta estações de trabalho cada; um laboratório de Eletricidade/Eletrônica; um laboratório de elementos de Máquinas; uma biblioteca multimídia; um navio de pedra e uma torre de sinais (para instrução de Comunicações Interiores e de noções de navegação e Marinharia; dois simuladores de Marinharia (para noções de faina de transferência de carga leve; um tambor gigante apelidado de Minimaracanã, usado para exercícios de combate a incêndio; um píer com vinte escaleres a remo e dois escaleres à vela; um stand de tiro; áreas de esporte com pistas de Atletismo; quatro campos de futebol; duas quadras poliesportivas; uma piscina; uma área de lazer com sauna e cantina. Atualmente a Escola tem capacidade para abrigar até 540 alunos.

Navio-Patrulha Macau

  • Entidade coletiva
  • 30/11/2010

O Navio Patrulha Macau - P 75, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade homonima localizada no litoral do Estado do Rio Grande do Norte. Foi ordenado como parte do 1º lote de duas unidades da classe, junto com o NPa Macaé - P 70. Foi construído pelo estaleiro INACE - Industria Naval do Ceará S/A, em Fortaleza, seguindo o projeto da CNM, da França. Teve sua quilha batida em 17 de julho de 2007, pelo Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, Comandante de Marinha em cerimonia que contou com a participação do Dr. Eric Berthelot, Diretor da CMN – “Constructions Mécaniques de Normandie”, empresa francesa encarregada de fornecer o projeto, e do Dr. Antonio Gil Fernandes Bezerra, Diretor-Presidente da INACE. Foi lançado ao mar em 30 de novembro de 2010 e submetido a Mostra de Armamento na mesma data, em cumprimento ao disposto na Portaria nº 411, de 11/11/2010 do CM, em cerimônia realizada em Fortaleza-CE, contanto mais uma vez com a presença do Comandante da Marinha AE Moura Neto. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Mauricio do Nascimento Pinto.
Esses navios se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
2011

Em 6 de dezembro, com o navio atracado no píer do estaleiro INACE, foi realizada a transmissão do cargo de comandante do CC Mauricio do Nascimento Pinto para o CC Leonardo Braga Martins.

O Macau atuará na área do Comando do 3º Distrito Naval, incorporado ao Grupamento Naval do Nordeste.

2012

Em 4 de maio atracou em Salvador por volta das 14:00h, suspendendo as 16:00h. De Salvador o navio seguiu para o Rio de Janeiro onde chegou em 8 de maio no inicio da tarde. Foi notado na estadia do navio no Rio de Janeiro que seu indicativo de casco foi mudado de PAPA 75 para PAPA 71.

Em 15 de maio suspendeu do cais do 1º DN por volta das 17:00h iniciando o retorno para a sua sede em Natal-RN.

Em 18 de maio chegou ao porto de Salvador, atracando por volta das 16:00h.

Em setembro o navio ainda se encontrava sob a subordinação da Diretoria de Material da Marinha.

Hospital Naval de Natal

  • Entidade coletiva
  • 04/02/1944

O Hospital Naval de Natal (HNNa) teve sua origem no pavilhão de Enfermaria da antiga Escola de Aprendizes-Marinheiros do Rio Grande do Norte e compreendia uma área total de 715m².

Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade do Natal converteu-se, dada a sua situação geográfica, em um local de importância estratégica para a causa aliada, quando foi então criada a Comissão de Instalação da Base Naval de Natal, sob a direção do Contra-Almirante Ary Parreiras. Para o apoio logístico dessa nova estrutura, no setor de saúde, foi criado, em 4 de Fevereiro de 1944, o Hospital Naval de Natal. Seu primeiro Diretor foi o então CT (Md) Gerson de Sá Pinto Coutinho.

O efetivo militar na área de Natal crescia progressivamente pela criação de novas unidades: Centro de Instrução "Almirante Tamandaré", 3ª Companhia Regional de Fuzileiros Navais, Força Patrulha Costeira do Nordeste, etc.

Em 1947, começou a funcionar o serviço da Assistência Médica Social da Armada (AMSA) em Natal, quando o Hospital recebeu a visita, para a respectiva instalação, do seu então Diretor, o CC (Md) José da Cunha Soares Londres. Isto implicou em maior carga no setor de atendimento, que teve de sofrer ampliações, a fim de atender a maior demanda. Nesse ano foi construída mais uma enfermaria com capacidade para doze leitos e ampliando o laboratório de análises clínicas. Tinha o Hospital, na época, capacidade para trinta leitos. Em 13 de Fevereiro de 1953, o HNNa foi extinto, passando a categoria de Divisão de Saúde da Base Naval de Natal, na gestão do CT (Md) Cezar Luiz Bezerra Cavalcante. Em 11 de outubro de 1961, houve o restabelecimento do Hospital Naval de Natal, e teve como primeiro Diretor, o CC (Md) Fernando Paiva.

Com a extensão da AMSA em Natal, novas ampliações se tornaram necessárias para atendimento aos dependentes de militares, surgindo as seguintes instalações:

  • 1962 – Pavilhão da maternidade;
  • 1966 – Pavilhão da Seção de Odontologia;
  • 1970 – Consultórios;
  • 1971 – Farmácia e Junta Regional de Saúde;
  • 1972 – Sala de Estado, Secretaria do FUSMA e Alojamento de Praças;
  • 1973 – Centro Cirúrgico e Praça D'Armas; e
  • 1976 – Paiol Médico Cirúrgico.

Em 13 de outubro de 1983, uma "Ala Nova" foi construída, onde presentemente funciona a Administração do Hospital e os ambulatórios. O Hospital Naval de Natal é um órgão técnico do Sistema de Saúde da Marinha e possui suas atividades e organizações regulamentadas pelo Comando de Operações Navais.

Hospital Naval de Recife

  • Entidade coletiva
  • 29/10/1943

Ao eclodir a 2° Guerra Mundial e com a entrada do Brasil no conflito foi Criado a Força Naval do Nordeste e o Comando Naval do Nordeste, posteriormente 3° Distrito Naval. Em 29/10/1943, oficialmente, a Marinha instalou o seu serviço de Saúde do 3° Distrito Naval, sob a chefia do Capitão-Tenente (Md) Laurindo Gomes de Vasconcelos, aqui chegado embarcado no Encouraçado São Paulo. No início da década de 1960, o Capitão-de-Fragata José Portela de Macedo com apoio do Comandante do 3° Distrito Naval, Vice-Almirante Augusto Roque Dias Fernandes, promoveu a adaptação de um prédio residencial , localizado na Av. Cruz Cabugá, no Ambulatório Médico Naval (inaugurado em 11/06/1961). Logo em seguida o conjunto de Enfermarias e Ambulatórios recebeu o nome de SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA E HOSPITALAR – SAMOH (Embrião do futuro HNRe). Em 1963 foi inaugurada a Maternidade Naval Nossa Senhora do Carmo, que posteriormente seria incorporada ao atual HNRe.

Navio-Patrulha Parati

  • Entidade coletiva
  • 29/07/1971

O Navio Patrulha Costeiro Parati - P 13, ex-PGM 119, é o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a cidade homônima localizada no litoral do Rio de Janeiro. Foi construído no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das Cobras, seguindo o projeto da classe Cape, da Guarda Costeira dos EUA. Foi financiado por fundos do FMS - Foreign Military Sales. Teve sua quilha batida em 23 de outubro de 1968, foi lançado ao mar em 19 de outubro de 1970, tendo como madrinha a Sra. Odete Tavares Natividade. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 29 de julho de 1971.

Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro

  • Entidade coletiva
  • 02/09/1961

2 de setembro de 1961:
CRIAÇÃO DO GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DO RIO DE JANEIRO
Decreto nº. 53214, de 02/09/1961 – Boletim nº. 3861 do MM – pág. 4157.
O Presidente da Câmara dos Deputados, no exercício do cargo de Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o Art. 87, inciso I, da Constituição decreta:
Art. 1º - É criado, no 1º Distrito Naval, com sede no Comando sede no Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, dentro da dotação orçamentária do Exercício corrente, o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, será fixada pelo Ministro da Marinha, mediante proposta feita ao Estado-Maior da Armada pelo Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

03 de outubro de 1961:
INSUBSISTÊNCIA DO DECRETO 53214, DE 02/09/1961
Decreto nº. 12 de 03/10/1961 – Boletim nº. 4361 do MM – pág. 4567.
O Presidente do Conselho de Ministros, usando da atribuição que lhe confere o Art. 18, item III, do Ato Adicional à Constituição Federal decreta:
Art. 1º - Fica insubsistente o Decreto 53214, de 02/09/61, que criou o Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro.
Art. 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

03 de abril de 1963:
CRIAÇÃO DO GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DO RIO DE JANEIRO

Aviso nº. 610, de 03/04/1963:

Navio-Patrulha Oceânico Apa

  • Entidade coletiva
  • 30/11/2012

O Navio Patrulha Oceânico Apa - P 121, ex-Scarborough - CG 51 (1), é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a esse Rio no Mato Grosso, na divisa do Brasil com o Paraguai. Foi construído pela BAe Systems Maritime - Naval Ships em Scotstoun, Glasgow, teve sua construção iniciada em 10 de setembro de 2008, sua quilha foi batida em 16 de fevereiro de 2009, foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção finalizada em julho de 2010. Em 7 de setembro de 2010 completou os testes de mar de forma bem sucedida na costa da Escócia e tinha previsão de entrega para outubro. Em janeiro de 2012 o Governo do Brasil assinou contrato no valor de cerca de £ 133,8 milhões, adquirindo junto a BAe Systems três navios-patrulha oceânicos construídos originalmente para a Guarda Costeira de Trinidad e Tobago, segundo um contrato assinado com a então Vosper Thornycroft Shipbuilding, em abril de 2007 no valor de £ 150 milhões e que acabou sendo cancelado pelo governo desse país em 22 de setembro de 2010. Em 3 de agosto de 2011 foi movimentado para Portsmouth para aguardar definição em relação a sua venda ou o resultado da arbitragem de uma Corte Internacional. Pela Portaria nº 313, de 27 de junho de 2012, do Comandante da Marinha, foi instituído o Grupo de Recebimento do Navio-Patrulha Oceânico Amazonas (GRNPaOcAPA), funcionando inicialmente no Brasil e depois em Portsmouth, no Reino Unido em caráter temporário, entre 3 de julho de 2012 e a incorporação do navio. Foi nomeado seu Encarregado o Capitão-de-Corveta Carlos Marcelo Fernandes Considera. O GRNPaOcAPA composto pelo Encarregado, Oficiais e Praças componentes da Tripulação de recebimento teve como missão executar as tarefas referentes ao recebimento do navio, a fim de incorporá-lo à MB, na condição de navio solto e era subordinado a DGMM – Diretoria Geral do Material da Marinha que supervisionava o processo de obtenção da clase Amazonas. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios. O Grupo de Recebimento, quando no Reino Unido, foi apoiado pelo Grupo de Fiscalização do Recebimento, Apoio Técnico e Administrativo (GFRATA) que foi criado pela Portaria nº 184, de 3 de abril de 2012. O GFRATA ficou responsável pelo relacionamento local com a BAe Systems, o gerenciamento dos cursos, treinamentos, sobressalentes e atividades de Apoio Logístico Integrado (ALI), a fiscalização técnica do Contrato, a obtenção de equipamentos e serviços, além da parte administrativa relacionada a todo pessoal envolvido no recebimento dos navios. No dia 30 de novembro, às 11:00h, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, realizada nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido e que contou com o Primeiro Lorde do Almirantado Britânico, Almirante Mark Stanhope, foi batizado, submetido a Mostra de Armamento e Incorporado à Armada da Marinha do Brasil, sendo sua madrinha Sra. Lúcia de Almeida Rêgo Florêncio Chagastelles. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Carlos Marcelo Fernandes Considera.

O Scarborough retornando ao porto de Portsmouth em 11 de outubro de 2010, depois de mais uma serie de testes de mar realizados pelo estaleiro construtor. (foto: Brian Burnell) O Scarborough retornando ao porto de Portsmouth em 11 de outubro de 2010, depois de mais uma serie de testes de mar realizados pelo estaleiro construtor. (foto: Brian Burnell) (foto: Armoredd-Daily)

O Apa atracado em Portsmouth pouco tempo antes de ser submetido a Mostra de Armamento e Incorporado à Armada. (foto: DGMM, via Revista Forças de Defesa)

A oficialidade do recebimento do Apa foi a seguinte:

 - CC Carlos Marcelo Fernandes Considera - Comandante

- CT ? - Imediato

- CT ? - CheOp

- CT ? - CheMaq

- 1º Ten ?

- 2º Ten ?

Esses navios são uma versão aumentada da classe River usada pela Royal Navy e um outro projeto semelhante medindo 75 metros de comprimento foi construído pelo estaleiro Bangkon Dock para a Marinha Real da Tailândia. Se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

2012

Depois de incorporado e antes de suspender para o Brasil, o navio, e sua tripulação, passaram por um extenso programa de treinamento realizado entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, com apoio do FOST (Flag Officer Sea Training), unidade da Royal Navy que tem algumas atribuições semelhantes as do nosso CAAML, incluindo navegação e vigilância, assim como a familiarização com procedimentos operacionais de segurança, em áreas como combate a incêndios, controle de danos e emergências mecânicas, alagamento, combate à pirataria e salvamento de pessoas no mar, habilitando o navio para realizar comissões operacionais. No caso brasileiro o FOST forneceu a tripulação um programa de adestramento voltado a Patrulha Naval e a Ações Anti-Pirataria.

O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping) O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping) O NPaOc Apa – P 121, ainda no Reino Unido, realizando testes de mar e o adestramento da tripulação brasileira. (foto: Maritime Photographic, via Shippingnewsclipping)

2013

O NPaOc Apa realizando testes de mar ao largo de Portsmouth após sua entrega a Marinha do Brasil em 30 de novembro de 2012. (foto: Gary Davies - Maritime Photographic - www.maritimephotographic.co.uk) O Apa atracado no cais da BAe Systens, em Portsmouth. (foto: BAe Systens) O Apa fundeado na costa inglesa durante a fase de testes de mar e treinamento da tripulação brasileira. (foto: BAe Systens)

Em 11 de março suspendeu de Portsmouth, escalando em Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canárias-Espanha), Nouackchott (Mauritânia), Dakar (Senegal), Luanda (Angola), Walvis Bay (Namibia), Rio Grande-RS (7 a 13/05) e Itajaí-SC.

O NPa Apa suspendendo de Portsmouth com destino ao Brasil. (foto: BAe Systens) O NPa Apa suspendendo de Portsmouth com destino ao Brasil. (foto: BAe Systens)

Em 24 de maio chegou ao Rio de Janeiro.

Estação Radiogoniométrica da Marinha em Belém

  • Entidade coletiva
  • 08/01/1969

A Estação Radiogoniométrica da Marinha em Belém (ERMBe) foi criada em 08 de Janeiro de 1969, com a denominação de Estação Rádio de Belém. Seu nome foi alterado para Estação Rádio da Marinha em Belém, em 12 de Fevereiro de 1969 . Foi finalmente ativada em 07 de dezembro de 1978 pelo Comandante de Operações Navais, quando foi desativada a Estação Rádio de Val-de-Cães, tendo absorvido o acervo e equipamentos desta última. Em abril de 2002,foi finalmente alterada, por meio da Portaria 117/MB do Comandante da Marinha, a sua denominação para Estação Radiogoniométrica da Marinha em Belém.
A ERMBe está atualmente localizada em terreno de cerca de 1.300.000 m2, situada a 6 Km a Leste da Base Naval de Val-de-Cães. A área construída é de 4.810 m2, constando os prédios de Comando, Posto de Transmissão, Posto de Recepção, Posto de Monitoragem e outras benfeitorias. Assim como as demais estações, a ERMBe presta o serviço de estação intermediária de tráfego de comunicações para navios da Marinha do Brasil (MB) navegando em sua área de responsabilidade, o que compreende extensa região marítima ao longo dos estados do Piauí até o Amapá, e todas as redes fluviais dos estados do Piauí, Maranhão e da região Norte. Desta forma a ERMBe presta apoio a qualquer embarcação em situação perigo da vida humana no mar. Esta organização militar (OM) tem como responsabilidade realizar o tráfego de mensagens por rádio na faixa de freqüência de HF, em diversas formas de modulação e métodos (radiofonia e radiodados) e pela operação de redes físicas de tráfego de dados, sempre cumprindo as normas estabelecidas pelos organismos internacionais e regulamentadas por outros nacionais (Agência Nacional de Telecomunicações e Orgãos da marinha.
A maioria de seu efetivo é formada por militares especialistas em comunicações, porém há outros profissionais ligados às áreas de administração, finanças, logística e serviços de manutenção, que contribuem na execução das tarefas atribuídas e, por conseguinte, para o cumprimento da MISSÃO.

Navio-Patrulha Macaé

  • Entidade coletiva
  • 09/12/2009

H i s t ó r i c o

O Navio Patrulha Macaé - P 70, é o primeiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem ao municipio homonimo localizado na Região Norte Fluminense, que é responsável por 85% da produção de petróleo e 47% da produção de gás natural do país. Foi ordenado como parte do 1º lote de duas unidades da classe, junto com o NPa Macau - P 75. Foi construído pelo estaleiro INACE - Industria Naval do Ceará S/A, em Fortaleza, seguindo o projeto da CNM, da França. Teve sua quilha batida em 24 de novembro de 2006, foi lançado ao mar , sendo sua madrinha a Sra. Ângela Maria de Sousa da Silveira Carvalho e foi submetido a Mostra de Armamento em 9 de dezembro de 2009, em cumprimento a OD Nº 7/2009 do CEMA e ao disposto na Portaria nº 415, de 01/12/09 do CM, em cerimonia realizada em Fortaleza-CE.
Esses navios se destinam ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas contra ações de sabotagem e realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

A oficialidade da primeira Praça D´Armas do Macaé foi a seguinte:

 - CC Marcio Gonçalves Martins de Assumpção Taveira - Comandante

- CT Júlio Cesar Almeida Cerqueira - Imediato

- 1º Ten. Bruno Rezende de Souza - CheMaq

- 1º Ten. Ricardo Russio Carvalhaes - EGA

- 2º Ten. Antônio Luiz Carlucio Doneda - CheOp

2010

Passou o ano realizando testes de mar e de sistemas para determinar o desenpenho padrão esperado para as demais unidades da classe.
2011

Em 11 de abril recebeu integrantes de Delegações de Marinhas Estrangeiras participantes da LAAD – Latin América Aero Defense, que estava sendo realizada no Rio de Janeiro.

Em julho continuava subordinado a DGMM - Diretoria Geral de Material da Marinha.

Quando for entregue ao setor operativo passara a atuar nas áreas de jurisdição dos 1º e 8º Distrito Naval, integrando o Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste (GruPNSE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, operando a partir do Rio de Janeiro-RJ.

Em 15 de agosto esteve na Enseada Baptista das Neves, onde junto com o NVe Cisne Branco – U 20, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tritão – R 21, o AvIn Guarda-Marinha Brito – U 12 e os veleiros do Grêmio de Vela do Colégio Naval, prestou Honras de Passagem aos AvIn Rosca Fina – U 31, Voga Pica – U 32 e Leva Arriba – U 32, que transportavam os integrantes da turma de 1951, fundadora do Colégio Naval, que participaram da cerimônia de 60 anos da instalação da instituição em Angra dos Reis.

Em 30 de novembro realizou uma rápida saída ao mar suspendendo do cais do Grupamento de Patrulha Naval por volta da 08:00h e retornando as 10:00h.

Em 12 de dezembro suspendeu do cais do Grupamento por volta da 06:00h.

2012

Chegou a Salvador em 3 de fevereiro por volta das 07:30h.

Em 5 de fevereiro suspendeu de Salvador, por volta das 09:00h, seguindo pelo litoral rumo ao norte.

Em 13 de julho chegou a Vitória-ES, procedente de Aratu-BA.

Em 16 de julho suspendeu de Vitória chegando ao Rio de Janeiro no dia 17, atracando no cais do 1º DN por volta das 12:00h.

Em 5 de setembro, em cerimônia realizada no Cais Sul Interno do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, presidida pelo Comandante de Operações Navais, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld, foi transferido do Setor de Material para o Setor Operativo, contando também com a presença do AE Arthur Pires Ramos, Diretor Geral do Material da Marinha, VA Elis Treidler Öberg, Comandante do 1º Distrito Naval e da Ângela Maria de Sousa da Silveira Carvalho, Madrinha do Navio.
Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.
Entre 26 de setembro e 5 de dezembro, realizou sua primeira comissão operativa participando da 19º Expedição do Programa de Pesquisas Cientificas na Ilha da Trindade, através da comissão PROTRINDADE VIII/12. Nessa comissão prestou apoio logístico a Secretaria Interministerial de Recursos do Mar (SECIRM) transportando treze pesquisadores selecionados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) pertencentes às seguintes Universidades e Centros de Pesquisas: UNESP e UERJ, na área de geologia; UFRN, UFES e SISBIOTA-MAR, na área de biologia marinha; e o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), na área de Meteorologia.

Em 5 de outubro, no retorno ao Rio de Janeiro, tomou parte junto com a F Bosisio – F 48, entre outros navios, do Desfile Naval que recepcionou na entrada da Baía da Guanabara o NPaOc Amazonas – P 120, em sua chegada ao Rio de Janeiro.

Entre 19 e 22 de outubro esteve em Santos-SP, sendo essa a sua primeira visita ao complexo portuário paulista.
Entre 24 e 27 de novembro esteve em Vitória-ES, durante comissão de patrulha pela costa do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Bacia de Campos.

2013

Suspendeu de Arraial do Cabo no final da noite de 7 de janeiro, atracando na Ilha das Cobras por volta das 08:00 h do dia seguinte.

Suspendeu de Macaé no final da tarde de 13 de janeiro, chegando ao Rio de Janeiro na manhã do dia 14.

No inicio da tarde de 19 de fevereiro, suspendeu do cais do 1º DN para realizar patrulha nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo. No final da tarde de 20 de fevereiro realizou exercício de navegação em águas restritas na boca da barra e canal de acesso ao porto de Santos. Permaneceu durante todo o dia 21 de fevereiro no fundeadouro n.º 1, ao largo de Santos. No dia 22 realizou exercício e patrulhamento no canal do porto de Santos operando com unidades da Policia Naval da Capitania dos Portos de São Paulo.

Em 24 de fevereiro suspendeu de Santos sendo substituído pelo NPa Gurupí – P 47 nas operações com a Policia Naval da CPSP. Chegou ao Rio de Janeiro na tarde de 26 de fevereiro, procedente do litoral norte do Rio.

O navio participaria da Operação PAMPAREX/2013, que foi realizada no período de 23 de março a 8 de abril, mas foi substituído pelo NPaOc Amazonas – P 120.

Realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo visitando o porto de Santos entre os dias 29 de junho e 1º de julho.

No dia 29 de junho realizou ação de Policia Naval em conjunto com o AviPa Albacora - GptPNSE 02e a LP Cavala - CPSP 20 na Baía de Santos.
Nos dias 7 e 8 de julho estava operando no canal de São Sebastião-SP.
Na noite do dia 25 de julho, o NPa Macaé realizou dois salvamentos na área da Restinga da Marambaia. Por volta das 19h00, o SALVAMAR SUESTE recebeu a informação de que a embarcação de Esporte e Recreio "Carolina Sea Eagle", com quatro tripulantes, estava à deriva por problemas nos motores. A lancha estava localizada a 3 milhas náuticas da Restinga da Marambaia e se aproximava de um paredão de pedras. A embarcação foi rebocada até uma área abrigada próxima a Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis, com os tripulantes a salvo.
Por volta das 23h00, do mesmo dia, a Agência da Capitania dos Portos em Parati informou ao SALVAMAR SUESTE que o veleiro "Parru", com cinco tripulantes, estava com pane elétrica e água entrando pela proa. No momento do aviso, os tripulantes haviam abandonado o veleiro e embarcado na balsa salva-vidas. Após algumas horas de busca, sem sucesso, a tripulação do Macaé conseguiu contatar os náufragos por telefone e os instruiu a acionar os sinalizadores do kit de sobrevivência da balsa. O sinalizador foi avistado pelo Macaé, a cerca de 2 milhas náuticas da Restinga da Marambaia, e o resgate efetuado com sucesso.
Em 12 de agosto suspendeu do Rio de Janeiro seguinto para Vitoria onde chegou em 16 de agosto. Suspendeu de Vitória no dia 19 e chegou no Rio de Janeiro no dia 21.

Na manhã de 9 de setembro, suspendeu de Vitória aonde havia participado da comemorações da Semana da Independência.

Datas:
Batimento de Quilha: 24 de novembro de 2006
Incorporação: 9 de dezembro de 2009

Navio-Patrulha Gurupi

  • Entidade coletiva
  • 23/04/1996

O Navio Patrulha Gurupi - P 47, foi ordenado em 1994 como parte do 4º lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Peenewerft GmBH, em Wolfgast, Alemanha. O Gurupi é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a um rio homônimo, na divisa entre o Estado do Pará e o Maranhão. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Foi batizado e lançado ao mar em 6 de setembro de 1995, sendo sua Madrinha a Sra. Carmen Lucia Bezerra C. Façanha. Foi submetido a Mostra de Armamento em 15 de dezembro de 1995 e incorporado à Armada em 23 de abril de 1996, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, AE Domingos Alfredo Silva. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-Tenente Simão Cirineu Zocollaro.

Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.
Esta subordinado ao 1º Distrito Naval, integrando o Grupamento Naval do Sudeste (GrupNSE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, operando a partir do Rio de Janeiro-RJ.
1996

Em junho e julho, fez estação sob o Controle Operativo do Comando do Grupamento Naval do Sul na área do Comando do 5º Distrito Naval, realizando comissões de Policia Naval na Ilha da Paz-SC, Patrulha de Pesca (PATPES) em apoio ao IBAMA, Feitoria, Patrulha Costeira (PATCOS) e adestramento com os demais navios distritais.

Em 22 de julho, suspendeu de Rio Grande-RS, com destino a Montevideo (Uruguai), na comissão NAPAREX-III.

Em 3 de agosto, regressou ao Rio de Janeiro.

1997

Entre 21 e 30 de março, participou junto com o RbAM Tritão - R 21 e o NV Abrolhos - M 19, participaram dos eventos ligados a VI Festa do Mar em Rio Grande-RS.
1999

No primeiro trimestre realizou o embarque de Aspirantes da Escola Naval como parte do Estagio de Verão de 1999.
2000

Entre 8 e 17 de fevereiro, participou da Operação ADEREX-I/00, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Santos, junto com navios do GT 802.1, formado pela 2ª Divisão da Esquadra.

2001

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo.
Entre 3 e 5 de outubro, atuou como força de oposição nas operações ao largo de Cabo Frio com o NAe USS Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk (Virgínia) para a de San Diego (Califórnia). Também participaram dessa PASSEX as F União - F 45, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49 e o NPa Gurupá - P 46.

2004

Na segunda quinzena de março, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos.

Em 21 de novembro, partiu do Rio de Janeiro para Operação MARLIM XXII, comissão de patrulha na Bacia de Campos no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro.
Na primeira quinzena de dezembro, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos.
2005

Em 22 de junho, participou como OPFOR da Operação ADEREX II/05, que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador em conjunto com varias unidades das 1ª e 2ª Divisões da Esquadra.

Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelos NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44, Defensora - F 41 e Niterói - F 40, NE Brasil - U 27, Cv Jaceguai - V 31 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.

2006

Na primeira quinzena de março, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos.
Em 23 de março, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais, além do Gurupi: RbAM Tridente - R 22 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB.

2007

Em março, realizou comissão ao sul, junto com o NPa Gurupá - P 46, para exercícios com as Marinha do Uruguai. Foram visitados os portos de Itajai-SC, Porto Alegre-RS, onde estiveram entre os dias 16 e 19 e Montevideo (Uruguai).

Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em São Sebastião-SP.

Na primeira quinzena de junho, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando os portos de Santos e São Sebastião.

Na segunda quinzena de agosto, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, escalando em Santos.

Na segunda quinzena de outubro, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, escalando em Santos.

Entre 11 e 21 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além do Gurupi o componente naval foi formado também pelas F Defensora - F 41, Greenhagh - F 46 e Bosisio - F 48, Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e o NPa Guaporé - P 45, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas.

Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.

2008

Entre 14 e 27 de janeiro, participou de parte da ASPIRANTEX 08.

Em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Rademaker - F 49, NT Almirante Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.
2012
Na primeira semana de agosto esteve em estação no litoral de São Paulo visitando o porto de Santos entre os dias 3 e 6.

Em 22 de agosto foi acionado pelo SALVAMAR-SUESTE para participar das buscas ao avião monomotor, modelo PA-46, desaparecido, com duas pessoas a bordo, que saiu do Aeroporto de Jacarepaguá-RJ com destino ao Aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo. Realizou buscas na área marítima entre a Barra da Tijuca e Paraty, na Costa Verde, com o apoio de equipes da Agência da Capitania dos Portos em Paraty e das Delegacias das Capitanias dos Portos em Angra dos Reis e Itacuruçá.
Em 7 de setembro participou do Desfile Naval realizado na Orla do Rio de Janeiro em comemoração aos 190º Aniversário da Independência do Brasil da qual participaram o NVe Cisne Branco – U 20, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, as F Niterói – F 40, Independência – F 44, União – F 45 e Bosísio - F 48, a Cv Barroso – V 34, o S Tamoio – S 31, o NHo Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guaporé – P 45, Gurupi – P 47 e Macaé – P 70, o RbAM Almirante Guillobel – R 25, além da Cv ARA Gomez Roca – P 46, da Armada Argentina, e da F ROU Uruguay – ROU 01, da Armada Uruguaia. Também participaram do desfile aeronaves da Força Aeronaval.

Entre 14 e 17 de setembro esteve no porto de Vitória-ES, em escala durante comissão de PATNAV no litoral do Espírito Santo.

Em 28 de outubro suspendeu de Rio Grande para participar da Operação DIPLOMEX 2012 integrando um Grupo-Tarefa formado também pelos NPa Babitonga – P 63 (capitânia), do Grupamento de Patrulha Naval do Sul e Gravataí – P 51, do Grupamento de Patrulha Naval do Leste. O GT estava sob o comando do Capitão-de-Fragata César Augusto Dallacosta Nogueira, Comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sul. Foi visitada a Base Naval de Mar Del Plata, onde os navios foram recebidos pelo Chefe do Estado-Maior do Comando da Área Naval Atlântica, CMG (ARA) Jorge Alberto Amato e pelo Comandante do 1ª Divisão de Patrulha Marítima, CMG (ARA) Cláudio Gustavo Pérez Ortigueira e também a Base Naval de Puerto Belgrano, onde os navios permaneceram até o dia 10 de novembro.

2013

Em 24 de fevereiro chegou ao porto de Santos onde substituiu o NPa Macaé – P 70, que retornou ao Rio de Janeiro, nas operações com a Policia Naval da CPSP no canal do porto e ao largo, tendo inclusive permanecido fundeado próximo ao Canal de acesso ao porto.

Em 19 de agosto suspendeu do cais do GptPNSE com destino Santos onde entre os dias 20 e 23 de agosto participou junto com o Salvamar do Corpo de Bombeiros da PM de São Paulo e unidades da Policia Naval da CPSP das buscas a três pescadores amadores desaparecidos na região desde o dia 17 de agosto.

Datas:
Lançamento: 6 de setembro de 1995
Incorporação: 23 de abril de 1996

Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará

  • Entidade coletiva
  • 26/11/1864

Sob o título de Companhia de Aprendizes-Marinheiros, a Escola foi criada em 26 de novembro de 1864, mas foi instalada somente em 26 de fevereiro de 1865. Funcionou, inicialmente, com um pequeno número de aprendizes, em modesta casa da antiga Rua da Praia.

Transferiu-se, posteriormente, para um prédio, tipo barracão, situado próximo ao Poço da Draga, antigo porto da cidade de Fortaleza, local onde atualmente funciona a Secretaria da Fazenda do Estado (SEFAZ).

A formação do Aprendiz-Marinheiro compreendia o curso primário e os elementos profissionais, estritamente necessários ao desempenho do serviço de bordo.

Por ocasião da Guerra do Paraguai houve uma ampliação das instalações com a finalidade de formar 300 aprendizes/ano para atender a demanda da Esquadra à época.

No início do século, especificamente na data de 01 de outubro de 1908, e já com a denominação de Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará, foi transferida para Jacarecanga, onde passou a ocupar um prédio de dois andares.

No período de 05 de novembro de 1931 a 26 de maio de 1940, a Escola foi extinta e todo o seu material e demais pertences foram distribuídos para as demais escolas.

Após restabelecida houve ampliação das instalações físicas, que permitiram à Escola propiciar melhor apoio a seus alunos, como também assumir tarefas subsidiárias determinadas pela própria evolução e reorganização da Marinha.

Hoje, a EAMCE tem estrutura adequada e é capaz de formar cerca de 600 marinheiros por ano, além de prover assistência médico-odontológica, psicólogica, jurídica e social aos militares da ativa e da reserva da Marinha no Ceará, bem como a dependentes e pensionistas.

O ingresso para o Curso de Formação de Marinheiros para Ativa (C-FMN) é feito através de concurso público nacional cujos principais requisitos são: ser brasileiro nato e ter concluído o Ensino Fundamental; e ser solteiro, nunca haver vivido em concubinato ou união estável e não ter filhos.

Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco

  • Entidade coletiva
  • 24/10/1857

A história sesquicentenária da ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DE PERNAMBUCO teve início em 27 de Agosto de 1840 com a criação da 1ª COMPANHIA DE APRENDIZES-MARINHEIROS, por meio da Lei nº 148, na administração do Exmo. Sr. ANTONIO FRANCISCO DE PAULA HOLLANDA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, o então “Visconde de Albuquerque”.

Dezessete anos após a criação da 1ª Companhia de Aprendizes-Marinheiros, o Imperador D. Pedro II, por meio do Decreto nº 2003 de 24 de outubro de 1857, determina a criação da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco, elevando assim o status desta renomada instituição ao nível de Escola.

Durante seus primeiros anos a EAMPE teve como sede o navio Brigue “Cearense”, onde sofreu sua primeira inspeção de instalações realizada pelo próprio Imperador D. Pedro II. Alguns anos após a EAMPE sofreu várias transferências de sede, tendo sido instalada em um dos telheiros do velho Arsenal de Marinha do Recife, no Vapor Misto “Recife” e no prédio onde hoje funciona a Capitania dos Portos de Pernambuco.

Em face da grandeza de sua missão e de sua importante contribuição para o Poder Naval, em 1948 a EAMPE foi transferida para a sua sede atual localizada na cidade de Olinda.

Ao longo da história desta secular instituição, está registrado a participação de seus guerreiros na Guerra do Paraguai, na 1ª Guerra Mundial nos navios da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) e na 2ª Guerra Mundial nos navios escolta de comboio.

O legado deixado pelos heróis aqui forjado e as exigências do mundo moderno tem impulsionado a EAMPE na busca do aprimoramento na formação técnica e militar dos futuros guerreiros do mar.

Navio-Patrulha Gurupá

  • Entidade coletiva
  • 25/09/1995

O Navio Patrulha Gurupá - P 46, foi ordenado em 1994 como parte do 4º lote de duas unidades da classe, junto ao estaleiro Peenewerft GmBH, em Wolfgast, Alemanha. O Gurupá é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve quilha batida em setembro de 1994, foi lançado ao mar em 11 de maio de 1995, foi submetido a Mostra de Armamento em 25 de setembro de 1995 e incorporado à Armada em 8 de dezembro de 1995, ocasião em que assumiu o o comando o Capitão-Tenente Alexandre de Moraes Reis.

A oficialidade do recebimento do Gurupá foi a seguinte:

  • CT Alexandre de Moraes Reis – Comandante

  • CT Fernando Lopa da Silva - Imediato

  • 1º Ten. João Alberto de Araújo Lampert - Enc. Div. "M"

  • 2º Ten. Alexandre Amendoeira Nunes - Enc. Div. "C"
    Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.

Esta subordinado ao 1º Distrito Naval e é baseado no Rio de Janeiro-RJ.

1995

Entre 15 e 18 de dezembro, esteve em Santos.

1996

Entre 9 e 13 de fevereiro, esteve em Santos acompanhado do NPa Guajará - P 44.

Entre 13 de março e 20 de maio, ficou subordinado ao Comando do Grupamento Naval do Sul, realizando diversas comissões na área do 5º DN.

Entre 24 e 26 de abril, participou das buscas ao B/P "Verde Vale II", que havia naufragado a cerca de 140 milhas do Farol de Albardão, na costa gaúcha. Também participaram das buscas as Cv Imperial Marinheiro - V 15 e Bahiana - V 21, que contaram com o apoio de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha da Base aérea de Florianópolis. todos os tripulantes do "Verde Vale II", foram resgatados pela Bahia no dia 26.

Em 28 de abril, realizou a travessia de Porto Alegre a Rio Grande, num total de 164 milhas, em 8 horas e 55 minutos, mantendo velocidade média de 19 nós. A travessia foi acompanhada pelo Comandante do 5º Distrito Naval, seu Chefe de Estado-Maior e o Comandante do Grupamento Naval do Sul.

Após esse período, de estação no Sul, suspendeu de Rio Grande, onde havia sido o primeiro navio a atracar no cais interno daquela estação naval, iniciando a comissão NAPAREX-II, com destino a Buenos Aires (Argentina), onde permaneceu de 22 a 27 de maio. Durante a estada nesse porto recebeu a visita de Adidos Navais de vários paises e mais de 1300 visitantes.

Em 1º de junho, regressou ao Rio de Janeiro, tendo cumprido 83 dias de comissão fora da sede.

Entre 30 de agosto e 1º de setembro, esteve em Santos, junto com o CT Paraíba - D 28, as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33, o S Riachuelo - S 22, os RbAM Almirante Guillobel - R 25 e Tridente - R 22 e o NA Trindade - U 16.

Entre 20 e 23 de setembro, esteve em Santos.

Entre 23 e 25 de novembro, esteve em Santos.

Em 8 de dezembro, completou um ano de sua incorporação à Armada, tendo atingido nesse período as marcas de 108.5 dias de mar, 20.631 milhas navegadas, 730 contatos com navios mercantes e 88 inspeções em Barcos de Pesca.

1997

Em fevereiro e março, realizou estação de patrulha de 60 dias na área de jurisdição do 5º DN. Entre os dias 12 e 17 de março, visitou o porto de Montevideo (Uruguai). Também foi visitada, pela primeira vez, a cidade de Porto Alegre-RS.

Em maio, recebeu o premio Contato CNTM/96-Distrital, em cerimônia realizada a bordo e presidida pelo Comandante do 1º Distrito Naval.

1998

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/1º Distrito Naval", relativo ao ano de 1997.

2000

Realizou tratamento magnético, na Base Naval de Aratu, visando reduzir o magnetismo residual do navio. Após o tratamento, foi realizada corrida na raia magnética, onde foi constatada significativa redução do magnetismo residual.
2001

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e São Paulo, junto com navios do GT 808.3, formado pela 2ª Divisão da Esquadra.

Em 3 e 5 de outubro, atuou como força de oposição nas operações ao largo de Cabo Frio-RJ com o NAe USS Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk (Virgínia) para a de San Diego (Califórnia). Também participaram dessa PASSEX as F União - F 45, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49 e o NPa Gurupi - P 47.

Em 8 de dezembro, completou 6 anos de serviço, atingindo as marcas de 500 dias de mar e 88.607.0 milhas navegadas, passando a ostentar no costado a ancora correspondente a marca atingida.

2003

Na primeira quinzena de fevereiro, realizou comissão de patrulha no litoral de São Paulo, próximo aos portos de Santos e São Sebastião.
2005

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou como unidade isolada da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião -SP e Alcatrazes-SP. Operou junto com unidades do GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pelas F Defensora - F 41 (capitânia) e Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, o NPa Guajará - P 44 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM.

Na segunda quinzena de fevereiro, realizou comissão de patrulha no litoral de São Paulo, próximo aos portos de Santos e São Sebastião.

Entre 29 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, na fase do exercício de Controle de Área Marítima (CAMEX), no trecho Vitória-Rio, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes no exercício o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27, o S Tapajó - S 33 e o NPa Guaporé - P 45. O apoio aéreo foi proporcionado por aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv, além dos helicópteros da ForAerNavmDiv1Esq.

2006

Em 26 de janeiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

Entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro, realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, operando principalmente a partir de Santos-SP.

2007

Durante o feriado de Carnaval, junto com a LP Marlim - LP 01, prestou apoio a segurança do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, que passou alguns dias no Forte dos Andradas (Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea), no Guarujá-SP.

Em março, realizou comissão ao sul, junto com o NPa Gurupi - P 47, para exercícios com as Marinha do Uruguai. Foram visitados os portos de Itajai-SC, Porto Alegre-RS, onde estiveram entre os dias 16 e 19 e Montevideo (Uruguai).

2008

Nos períodos de 25 a 30 de janeiro e de 9 a 12 de fevereiro, participou de duas Operações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário – AFTA, nas áreas marítimas do litoral de Angra dos Reis e Paraty (ao sul do Rio de Janeiro), e Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios (ao norte do Rio de Janeiro), com o propósito de orientar por meio de ações educacionais de fiscalização do tráfego aquaviário à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição hídrica. Essas operações foram comandadas pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e realizadas pelos Grupos-Tarefa 177.1 e 187.1, que contaram com meios navais do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, incluindo o RbAM Tridente - R 22, os NPa Guajará - P 44, Guaporé - P 45 e Gurupá - P 46, e cerca de 18 lanchas-patrulha da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis e das Agências da Capitania dos Portos em Parati e em Cabo Frio, além de helicópteros da Força Aeronaval. Ao final das duas operações, foram inspecionadas 2.308 embarcações, com 206 notificadas, e 43 apreendidas.

2009

Tomou parte na Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto de 2009, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Outros meios que participaram foram os integrantes do Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda tomaram parte os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC. No dia 31 de julho realizou exercício de Transferência de Óleo no Mar, como receptor do Tridente, sem bombeio, pelo método de fornecimento pela popa do navio.

2010

Participou das Operações VILLEGAGNON e ASPIRANTEX-10.

2011

Em janeiro prestou apoio e operou com o GT sob o comando do CA César Sidonio Daiha Moreira de Souza que realizava a Operação ASPIRANTEX-10, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Natal-RN, entre os dias 12 e 30 de janeiro, quando estava na região do 1º DN. O GT era formado pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e Independência – F 44, pelo NDCC Almirante Sabóia – G 25, pelo NT Almirante Gastão Motta – G 23 e pelos S. Tupi – S 30 e Tikuna – S 34 e nesses navios seguiam embarcados 116 Aspirantes da Escola Naval e 199 alunos e alunas da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, os quais tiveram seu primeiro contato com o mar a bordo dos navios da Esquadra.
Nos dias 19 e 20 de março, participou da operação de apoio a segurança na visita ao Brasil do Presidente dos EUA, Barack Obama.
Chegou a Santos na madrugada do dia 9 de junho, demandando o canal de acesso ao porto por volta das 04:00h. Permaneceu na cidade até o dia 13, tendo participado junto com a Cv Frontin - V 33 das comemorações do Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.
Em 18 de julho interceptou ao largo do Rio de Janeiro e escoltou até o interior da Baia da Guanabara o M/T "Marola" de bandeira italiana para desembarcar os náufragos do B/P "Wiltamar III" que foram resgatados por esse navio no dia 28 de junho na área marítima entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Os náufragos foram transbordados para embarcações da Policia Naval da CPRJ.

Realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo entre 15 e 19 de agosto, entrando no porto de Santos em no dia 18.

Em 15 de agosto esteve na Enseada Baptista das Neves, onde junto com o NVe Cisne Branco – U 20, o NPa Macaé – P 70, o RbAM Tritão – R 21, o AvIn Guarda-Marinha Brito – U 12 e os veleiros do Grêmio de Vela do Colégio Naval, prestou Honras de Passagem aos AvIn Rosca Fina – U 31, Voga Pica – U 32 e Leva Arriba – U 32, que transportavam os integrantes da turma de 1951, fundadora do Colégio Naval, que participaram da cerimônia de 60 anos da instalação da instituição em Angra dos Reis.

No dia 7 de setembro participou do Desfile Naval em comemoracao a Indepedencia do Brasil, realizado entre a barra da Tijuca e a entrada da Baia da Guanabara, e do qual participaram o NAe São Paulo - A 12, as F Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o NHO Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guajará – P 44 e Gurupá – P 46 e o S Tamoio – S 31.

Em outubro prestou apoio a Operação TROPICALEX-2011, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, pela Força-Tarefa 710.1, sob o comando do ComemCh, VA Wilson Barbosa Guerra. A FT-710.1 foi formada pelas F Niterói – F 40 (capitânia), União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Bosisio – F 48, a Cv Barroso – V 34 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, além de 2 aeronaves UH-12/13 Esquilo e 3 aeronaves AH-11A Super Lynx, distribuídas pelos navios. Também atuaram em apoio aos exercícios os S Tikuna – S 34 e Tamoio – S 31, o NSS Felinto Perry - K 11, a Cv Caboclo – V 19, na área do 2º DN, os NPa Grajaú – P 40 na área do 3º DN, além de uma aeronave P-95 Bandeirante Patrulha e dois caças-bombardeiros A-1 da FAB.

Em 21 de novembro, depois de reabastecer, suspendeu do Centro de Combustíveis da Marinha na Ilha do Governador por volta das 1600, retornado para o cais do GptPatNavSudeste. No final da manhã de 22 de novembro, suspendeu em comissão de PATNAV.

No dia 24 de novembro suspendeu do cais do Grupamento Naval por volta das 0930 seguindo para o Centro de Combustíveis da Marinha. Depois de realizar reabastecimento seguiu para área por volta 12:00h.

Chegou a Macaé por volta das 07:00h do dia 29 de novembro.

No dia 8 de dezembro chegou ao Rio de Janeiro atracando no Centro de Combustíveis por volta das 12:00h de onde suspendeu para o cais do Grupamento de Patrulha Naval onde atracou por volta das 15:00h.

2012

Em janeiro prestou apoio a Operação ASPIRANTEX-12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Mar Del Plata (Argentina) por um Grupo-Tarefa sob o comando do CA Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto pelas F Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Greenhalgh – F 46, as Cv Barroso – V 34 e Frontin – V 33, o NDCC Almirante Sabóia – G 25, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio – S 31.

Em 15 de janeiro foi acionado pelo Comando do 1º DN e SALVAMAR-SUESTE para participar das buscas aos tripulantes do B/P "Marimanda", que havia saído da Colônia de Pesca de São Francisco do Itabapoana no dia 12, com cinco tripulantes a bordo. O B/P obteve contato, via radio, com a Colônia de Pesca informando que tinha problemas mecânicos na região da Bacia de Campos. A plataforma SS-82, a serviço da Patrobras, informou ao SALVAMAR que o casco do B/P, parcialmente afundado, foi encontrado a cerca de 120 km de Arraial do Cabo e algumas embarcações de apoio seguiram para o local para investigar, não encontrando sinal dos sobreviventes. No dia 16 de janeiro o NPa Gurupá iniciou as buscas aos sobreviventes com o apoio de uma aeronave da FAB, Barcos de Pesca, do MPOV "Deborah Kay" do armador Edison Chouest e do AHTS "Cabiness Tide" do armador Tidewater. As buscas foram encerradas no dia 23 de janeiro.

Em 20 de janeiro, com o navio fundeado na Enseada de Jacuacanga, em Angra dos Reis, foi realizada a bordo cerimônia em homenagem aos marinheiros que pereceram no naufrágio do Encouraçado Aquidabã em 1906.

Em 4 de fevereiro chegou a Angra dos Reis por volta das 19:00h, procedente de Itaguaí. Suspendeu no dia seguinte por volta das 08:00h. Em 6 de fevereiro chegou ao Rio de Janeiro atracando na Centro de Combustíveis, na Ilha do Governador, por volta das 16:00h e finalmente no cais do GptPNSSE por volta das 20:00h.

No dia 12 de julho em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais e Diretor-Geral de Navegação, AE Gilberto Max Roffé Hirschfeld , recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/Distrital-1º DN", relativo ao período maio de 2011-abril 2012.

No dia 5 de dezembro, foi realizada a cerimônia presidida pelo Comandante do 1º Distrito Naval, VA Elis Treidler Öberg, aonde o navio e a tripulação foram agraciados com a placa e diplomas de Navio de Socorro do Ano e Navio Patrulha Distrital de 2011. O Gurupá fez 320,2 pontos, a maior pontuação dentre os navios de Socorro e Salvamento Marítimo da área Search and Rescue (SAR) sob a responsabilidade do Comando do 1º Distrito Naval, além das atividades de apoio às operações da Esquadra, Patrulha e Inspeção Naval, totalizando 105 dias de mar e 13.225,5 milhas navegadas, nessa jornada.

2013

Em 29 de maio participou de um adestramento realizado na orla das praias de Copacabana e Leme e na Marina da Glória, sob coordenação do Com1ºDN. Destinado as operações de segurança a serem realizadas por ocasião da Copa das Confederações (FIFA/Futebol) e da Jornada Mundial da Juventude (visita do Papa), esse adestramento contou com a participação de cerca de 130 militares, além do NPaOc Amazonas – P 120, do NPa Gurupa – P 46, do AViPa Albacora – GptPNSE-02 e duas lanchas da Policia Naval (CPRJ), sendo realizadas ações de inspeção naval e patrulha naval realizadas pelo Grupo de Vistoria e Inspeção (GVI) de forma simulada, tendo com Força de Oposição o AViPA Marlim – GptPNSE-01.

Em 20 de agosto suspendeu do cais do GptPNSE por volta das 08h30 realizando uma saida curta ao largo do Rio de Janeiro, atracando no mesmo local por volta das 16h00.

Batimento de Quilha: setembro 1994
Lançamento: 11 de maio de 1995
Incorporação: 25 de setembro de 1995

Navio-Patrulha Guaporé

  • Entidade coletiva
  • 29/08/1995

O "GUAPORÉ" é o quinto Navio-Patrulha da Classe "GRAJAÚ" , tendo sido o segundo a ser costruído no estaleiro Peene-Warft, na Alemanha.

Foi incorporado à Armada em 29 de agosto de 1995. Atualmente está sediado no 1º Distrito Naval, subordinado ao Comando do Grupamento Naval do Sudeste.

Navio-Patrulha Guajará

  • Entidade coletiva
  • 28/04/1995

O Navio Patrulha Guajará - P 44, foi ordenado em 1993 como parte do 3º lote de duas unidades da classe junto ao estaleiro Mauá, mas foi cancelado devido a crise pela qual passava essa empresa. Foi reordenado em 1994 juntamente com o Guaporé e, as 2 unidades do 4º lote ao estaleiro Peenewerft GmBH, em Wolfgast, Alemanha. O Guajará é o quarto navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, em homenagem a uma Baía localizada no Estado Pará, formada pelo braço Sul do Rio Amazonas e os Rios Capim e Guana. Foi construído seguindo o projeto do estaleiro Vosper-QAF Ltd, de Singapura. Teve quilha batida em 14 de fevereiro de 1994 e foi lançado ao mar em 24 de outubro de 1994. Em 28 de janeiro de 1995, suspendeu de Wolfgast, com destino ao Brasil, conduzido por tripulação do estaleiro construtor, sendo entregue ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, para a instalação do Armamento. Em 28 de abril de 1995, foi incorporado à Armada, pela OD 003/95 do Chefe de Estado-Maior da Armada, AE José Julio Pedrosa em cumprimento à Portaria Ministerial n.º 0218 de 05 de abril de 1995. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-Tenente Oscar Moreira da Silva Filho.
A oficialidade do recebimento do Guajará foi a seguinte:

 - CT Oscar Moreira da Silva Filho – Comandante

- CT Abilio Luiz Reimão Mello - Imediato

- 1º Ten. Robson da Silva Galhardo - Enc. Div. "M"
- 1º Ten. Otacilio Bandeira Peçanha - Enc. Div. "C"

Os NPa classe Grajaú tinham a previsão de receber a diretora Radamec 1000N, mas esse projeto foi temporariamente suspenso.

1995

Foi subordinado ao 1º Distrito Naval, integrando o Grupamento Naval do Sudeste (GrupNSE), tendo como área de atuação o litoral dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, operando a partir do Rio de Janeiro-RJ.
No período de 11 de outubro e 13 de dezembro, cumpriu Estação, em caráter de destaque, na área de jurisdição do Comando do 5º Distrito Naval a fim de contribuir para a fiscalização das operações de embarcações e apresentar as primeiras necessidades de navios dessa classe as organizações do 5ºDN. Foi o primeiro navio da classe a navegar em águas da Região Sul do pais. Foram realizadas comissões de patrulha costeira, navegação em águas restritas e participou da Operação ADEREX ?, totalizando 21 dias de mar e 3.772,7 milhas navegadas, com visitas operativas aos portos de Itajaí-SC, Porto Alegre-RS, Rio Grande-RS, São Francisco do Sul-SC e Paranaguá-PR.

1996

Entre 9 e 13 de fevereiro, esteve em Santos acompanhado do NPa Gurupá - P 46.

Entre 30 de março e 1º de abril, esteve em Santos.

Prestou apoio, na fase de mar, ao Curso Especial de Propulsão Diesel para Oficiais, ministrado pelo CIAW e pelo CIAA para oficiais da Marinha de Angola.

Entre 27 e 29 de abril esteve em Santos. Em 28 de abril, completou seu primeiro ano de operação, sendo empregado em missões de Patrulha e Busca e Salvamento, tanto na área do 1º Distrito Naval quanto na área do 5º Distrito Naval, onde cumpriu estação.

Entrou em Santos em 26 de junho.

Em 12 de agosto, estabeleceu o novo recorde para a travessia da Lagoa dos Patos, perfazendo a distancia de 164 milhas, no trajeto Porto Alegre-Rio Grande-RS, em 7 horas e 30 minutos a uma velocidade média de 22 nós.

1997

Em 29 de agosto, inaugurou o novo píer da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR), passando a contar com mais um ponto de apoio, em suas estações de patrulha na região sul.

Depois de cumprir um período de dois meses de estação em patrulha, na área do 5º Distrito Naval, realizou visita ao porto de Buenos Aires (Argentina) entre 4 e 9 de setembro.

1998

Em 14 de março, esteve em São Sebastião, junto com a F Dodsworth - F 47, acompanhando a visita do Ministro da Marinha, AE Mauro César Rodrigues Pereira, que junto com o Governador de São Paulo, Mario Covas Junior, deu o tiro de largada da 6ª etapa da 7ª Whitebread - Regata de Volta ao Mundo, no canal de São Sebastião-SP. A regata, que ocorre a cada quatro anos, é considerada o 3º evento esportivo de maior audiência televisiva no mundo, perdendo somente para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e teve inicio em Southampton, Grã-Bretanha, em setembro de 1997.

Entre 1º e 6 de julho, após cumprir um período de dois meses em estação de patrulha na área sob a jurisdição do Comando do 5º Distrito Naval, visitou o porto de Buenos Aires (Argentina), como parte da Comissão NAPAREX III/98.
2001

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2000 Distrital/1º DN, relativo ao período 1º de maio de 2000 a 30 de abril de 2001.
2004

Na segunda quinzena de junho, esteve em estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos-SP.

Na segunda quinzena de agosto, esteve em estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos-SP.
Na primeira quinzena de outubro, esteve em estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos-SP.
2005

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou como unidade isolada da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião-SP e Alcatrazes-SP. Operou junto com unidades do GT 701.1, comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pelas F Defensora - F 41 (capitânia) e Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, o NPa Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM.

2006

Em 1º de fevereiro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).
Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio Contato CNTM/2005 Distrital/1º DN, relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

Entre 21 e 24 de julho, sob a coordenação do Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro, da Operação AFTa - Ação de Fiscalização do Trafego Aquaviário, na área marítima do litoral de angra dos Reis. Participaram da Operação, sob o Comando do CMG Antonio Fernando Monteiro Dias, os NPa Guajará - P 44 e Guaporé - P 45 e a LP Marlim - LP 01, do GptNavSE, além de um helicóptero Esquilo do HU-1, e outras cinco lanchas-patrulha, três embarcações pneumáticas e uma lancha-balizadora da CPRJ.

2008

Nos períodos de 25 a 30 de janeiro e de 9 a 12 de fevereiro, participou de duas Operações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário – AFTA, nas áreas marítimas do litoral de Angra dos Reis e Paraty (ao sul do Rio de Janeiro), e Arraial do Cabo, Cabo Frio e Búzios (ao norte do Rio de Janeiro), com o propósito de orientar por meio de ações educacionais de fiscalização do tráfego aquaviário à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição hídrica. Essas operações foram comandadas pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e realizadas pelos Grupos-Tarefa 177.1 e 187.1, que contaram com meios navais do Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, incluindo o RbAM Tridente - R 22, os NPa Guajará - P 44, Guaporé - P 45 e Gurupá - P 46, e cerca de 18 lanchas-patrulha da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis e das Agências da Capitania dos Portos em Parati e em Cabo Frio, além de helicópteros da Força Aeronaval. Ao final das duas operações, foram inspecionadas 2.308 embarcações, com 206 notificadas, e 43 apreendidas.

Em 17 de julho, pela manhã participou das homenagens aos integrantes das Marinhas de Guerra e Mercantes Mortos na Segunda Guerra Mundial, realizando o lançamento de flores ao mar ao largo de Copacabana, com a presença de veteranos de guerra.

Entre 12 e 14 de novembro, participou de um exercício de retomada do Navio-Tanque (Gás) "Guará", da Transpetro (Petrobras), realizado nas proximidades da Baía da Guanabara, Rio de Janeiro. No exercício em que foi simulada a retomada do navio ocupado por seqüestradores, participaram o RbAM Tridente - R 22, o NPa Guajará - P 44, Lanchas da CPRJ, dois helicópteros da ForAerNav, elementos do GERR-MEC e do Corpo de Fuzileiros, em um contingente de aproximadamente 100 militares, além de tripulantes do Navio-Tanque e outros funcionários da Petrobrás, num total de cerca de 30 pessoas.

2009

Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 1º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.

Participou das buscas aos náufragos do B/P "Estrela do Mar IV", junto com a F Constituição - F 42, o NB Tenente Boanerges - H 25 e o NPa Guaratuba - P 50, além de helicópteros da Marinha e da Policia Militar do Espírito Santo. O B/P "Estrela do Mar IV", com 17 tripulantes a bordo, emborcou por volta das 00:30h do dia 22 de agosto a cerca de 18 milhas náuticas da cidade de Conceição da Barra.

Em 7 de setembro, participou do Desfile Naval alusivo ao Dia da Independência na orla do Rio de Janeiro, junto com os seguintes navios: NDCC Garcia D’Avila - G 29 e Almirante Sabóia - G 25, F Constituição - F 42, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Timbira - S 32 e Tikuna - S 34, NOc Antares - H 40 e NF Almirante Graça Aranha - H 34.

No final de setembro realizou exercícios com o NDD Rio de Janeiro - G 31, a F Independência - F 44 e as Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33 e o S Timbira - S 32; Além desses navios, que estavam em transito para participar da Operação FRATERNO XXVIII, participaram o NPa Babitonga - P 63 e o RbAM Tritão - R 21.

2010

No dia 7 de setembro, participou de um Desfile Naval em comemoração a Independência do Brasil, realizado na orla do Rio de Janeiro, com a participação das F Independência - F 44, Constituição - F 42 e Bosísio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23, o NHo Cruzeiro do Sul - H 38, o NOc Antares - H 40, o RbAM Almirante Guillobel - R 25, o NPa Guajará - P 44, o S Tupi - S 30 e o NVe Cisne Branco - U 20.

Na segunda quinzena de setembro, realizou patrulha no litoral de São Paulo, visitando Santos entre os dias 24 e 27.

2011

Em 19 de agosto participou das buscas a um helicóptero a serviço da PETROBRAS que fez um pouso de emergência a cerca de 100 km da costa do Rio de Janeiro, com dois tripulantes e dois passageiros a bordo.

No dia 7 de setembro participou do Desfile Naval em comemoracao a Indepedencia do Brasil, realizado entre a barra da Tijuca e a entrada da Baia da Guanabara, e do qual participaram o NAe São Paulo - A 12, as F Niterói – F 40 e Independência – F 44, a Cv Barroso – V 34, o NT Almirante Gastão Motta – G 23, o NHO Cruzeiro do Sul – H 38, os NPa Guajará – P 44 e Gurupá – P 46 e o S Tamoio – S 31.

Realizou estação de patrulha no litoral de São Paulo, visitando o porto de Santos entre os dias 23 e 26 de setembro.
2012

Entre os dias 9 e 11 de janeiro prestou apoio ao SALVAMAR SUESTE na investigação de um alerta EPIRB ocorrido na posição LAT 22º42'28"S e LONG 040º24'08"W, a cerca de 150 km de Macaé, aonde realizou busca visual e chamada no canal 16 VHF, não tendo obtido resposta, retornando assim a patrulha de rotina.

Entre 2 e 12 de abril participou da Operação ADEREX-I/12 realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, junto com as F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Greenhalgh – F 46 e Bosísio – F 48, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tamoio - S 31. Os navios formaram o GT-704.1 sob o comando do CA Wilson Pereira de Lima Filho, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. Também participaram do exercício aeronaves AH-11A Super Lynx, UH-13 Esquilo-Bi e UH-14 Super Puma da ForAerNav e P-95 Bandeirante Patrulha, A-29 Super Tucano e 1 P-3AM Orion, sendo que essa última participou pela primeira vez. Foram realizados exercícios de desatracação sob ameaças assimétricas, adestramento de postos de abandono, operações aéreas, homem ao mar, avarias operacionais de máquinas, emprego dos equipamentos de Guerra Eletrônica, reboque, ações coordenadas antissubmarino e apoio de fogo naval. Dentre os eventos realizados, destaca-se a condução de ações coordenadas antissubmarino, com emprego, pela primeira vez, da aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira em conjunto com a Esquadra, ainda que em caráter de familiarização. Um oficial do Comando da 1ª Divisão da Esquadra embarcou naquela aeronave. Além disso, outro evento que mereceu atenção foi o exercício de apoio de fogo naval, empregando velocidades e distâncias navio-alvo maiores, conforme os novos procedimentos adotados nos exercícios tipo GUNEX atualmente empregados pelas Marinhas da OTAN. Esteve no porto de Santos-SP de 5 a 9 de abril.

Em junho prestou apoio às operações de segurança da convenção RIO+20 da ONU, realizada no Rio de Janeiro.

Esteve em Santos-SP entre 12 e 17 de dezembro.

Batimento de Quilha: 14 de fevereiro de 1994
Lançamento: 24 de outubro de 1994
Incorporação: 28 de abril de 1995

Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé

  • Entidade coletiva
  • 14/04/1983

A Delegacia da Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro em Macaé, foi criada pela Portaria nº 0614, de 14 de abril de 1983, do Ministro da Marinha, como Delegacia de 2ª Classe, sendo ativada a partir de 21/04/1989, em conformidade com a Portaria nº 0004, de 15/02/1989, do Comando de Operações Navais.

Pela Portaria nº 276, de 19 de setembro de 1997, teve a sua denominação alterada para Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé (DelMacaé).

Batalhão Naval

  • Entidade coletiva
  • 24/11/1852

Localizado na histórica Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, herdou um passado de mais de 147 anos, desde 24 de novembro de 1852, quando teve seu regulamento aprovado pelo Decreto n° 1.067-A, assinado pelo Imperador D.Pedro II. Portanto, o nome Batalhão Naval é uma homenagem às glórias do Btl Naval do século XIX.
Participou da campanha contra Aguirre (República Oriental do Uruguai), destacando-se na batalha da tomada do Forte Sebastopol na cidade de Paissandu (1864).
Durante toda história, o Batalhão Naval participou de diversas operações militares e cívico-militares tendo presença ativa na história brasileira.
Olavo Bilac, lendo pela primeira vez a Oração à Bandeira no pátio do Batalhão Naval em 19 de novembro de 1915. Óleo sobre tela de Álvaro Martins.
Nos dias de hoje, com a especialização do Corpo de Fuzileiros Navais, as atividades operativas foram deslocadas para Organizações Militares específicas, ficando o Batalhão Naval responsável pela manutenção da Fortaleza de São José e pelas representações do CFN.

Centro de Intendência da Marinha em Ladário

  • Entidade coletiva
  • 12/05/1995 -

DEPÓSITO SECUNDÁRIO DE LADÁRIO
A reestruturação do Sistema de Abastecimento da Marinha (SAbM), a partir de 1993, teve similaridade com o planejamento desenvolvido pelo Contra-Almirante (IM) GASTÃO MOTTA que, em 1952, desenvolveu um programa de implantação da DIRETORIA DE INTENDÊNCIA DA MARINHA prevendo a existência, na área do 6º Distrito Naval, de um Depósito Secundário de Contabilidade e Pagamento executando a contabilidade e tomada de contas prévias para as OM da área. A transformação ocorrida, face a evolução tecnológica com os recursos da informática, possibilitou a execução, em grande parte, da política de abastecimento iniciada em 1952, que incluía a existência de um Centro Naval de suprimentos apoiando o 6ºDN. Buscando continuar a reestruturação do SAbM, o Secretário-Geral da Marinha apresentou ao Comandante de Operações Navais um conjunto de metas para o estabelecimento de Centros Regionais de Suprimentos nas atuais estruturas dos Depósitos Secundários, onde além de exercerem o abastecimento de material da linha de fornecimento do SAbM, agregariam as tarefas referentes ao tráfego de cargas e gerência do material empregado em Bases e Estações Navais, também como facilidade adicional, se procederia a centralização local da Obtenção e Execução Financeira. A efetivação das modificações previstas para os DepSec começou a ser desenvolvida por intermédio de experiência piloto em Aratu e em Ladário, com início em junho de 1994. Em agosto de 1994 foi aprovado o Regulamento Provisório para o DepSec Ladário permitindo o funcionamento experimental na condição de OM com semi-autonomia administrativa, executando tarefas das atividades gerenciais do Abastecimento e a centralização da Execução Financeira. A 1º tripulação da OM foi composta por oficiais, praças e civis da área, movimentados para o DepSec. Em março de 1995 as novas instalações do Depósito Secundário de Ladário foram entregues oficialmente pelo Exmo. Sr. Diretor de Abastecimento da Marinha Vice-Almirante (IM) LUIZ HENRIQUE GRIMMER ao Comandante do 6º Distrito Naval de Ladário, Contra-Almirante ANTONIO FERNANDES PEREIRA.
DEPÓSITO NAVAL DE LADÁRIO
O Depósito Naval de Ladário - DepNavLa foi criado em 12 de maio de 1995, pelo Ministro da Marinha, e ativado em 19 de novembro de 1995, dentro da Estrutura Orgânica do Ministério da Marinha com Autonomia Administrativa, sediado na cidade de Ladário, Estado do Mato Grosso do Sul, subordinado ao Comando do 6º Distrito Naval - Com6ºDN e funcionalmente à Diretoria de Abastecimento da Marinha - DAbM. O Depósito Naval de Ladário passou a contar com uma Organização composta por um Capitão-de-Fragata (IM) no Cargo de Diretor, auxiliado por um Capitão-de-Corveta (IM) como Vice-Diretor. Os serviços a cargo do Depósito Naval de Ladário passaram a ser desenvolvidos por uma Divisão de Abastecimento, uma Divisão de Finanças e uma Divisão de Administração, bem como uma estrutura de Secretaria e de Comunicações necessárias para o desenvolvimento das atividades. O Depósito Naval de Ladário contou com uma estrutura complexa, executando: as fainas de abastecimento de itens da linha de fornecimento do SAbM, POSE, Tráfego de Carga e Fardamento; as fainas de Execução Financeira Centralizada, bem como Obtenção Centralizada; e as fainas de Pagamento Centralizado de Pessoal Militar e Civil da ativa. Com o intuito de se dar continuidade ao legado deixado pelas tripulações anteriores, melhorando ao máximo as instalações do DepNavLa, foi concluído em janeiro de 2011 a revitalização do DepNavLa. As melhorias realizadas foram seguintes: modernização do sistema de refrigeração das frigoríficas; recebimento de uma nova viatura; construção de nova área administrativa; interligação das áreas administrativas e de alojamentos; redesenho das áreas habitáveis; incremento do conforto; construção de nova Sala de Estado.
ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO PARA CENTRO DE INTENDÊNCIA DA MARINHA EM LADÁRIO
Com o advento da Estratégia Nacional de Defesa, a Alta Administração Naval entendeu que seria necessária uma reformulação nos moldes dos Depósitos Navais Regionais e, assim, tal reformulação iniciou-se com a mudança de denominação, em 11 de abril de 2011, para CENTRO DE INTENDÊNCIA DA MARINHA EM LADÁRIO, e de seu propósito, para “contribuir para a prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, sediados ou em trânsito em suas respectivas áreas de responsabilidade, bem como dos estabelecimentos de terra por eles apoiados”, pela Portaria nº 121/MB, de 11ABR2011. Em 25 de julho de 2011, foi aprovado pelo Comandante de Operações Navais, o Regulamento dos Centros de Intendência da Marinha, de acordo com a Portaria nº 43/ComOpNav, de 25JUL2011.
DIAS ATUAIS
Este Centro Regional de Intendência, tem em sua tripulação o orgulho do trabalho bem feito, do capricho e do zelo no trato da gestão pública. Aqui, continuamos o árduo trabalho de nossos antecessores, aprimorando os procedimentos e contribuindo de maneira ímpar com o desenvolvimento da fronteira oeste do Brasil. Ao pensarmos em Intendência e em todas as atividades que a concerne, lembramos deste Centro, que executa de forma centralizada tarefas, tais como: Pagamento de Pessoal, Requisição de Transporte, Abastecimento, Fardamento, Execução Financeira, Licitações e Contratos. Claros são os benefícios advindos com tal centralização, visto que as nossas OM apoiadas podem dedicar-se as suas ‘atividades-fim’, deixando conosco a ocupação das ‘atividades-meio’, demonstrando confiança no ótimo desempenho de nossos serviços. Tudo isto, devido ao alto grau de profissionalismo e comprometimento dos militares que aqui servem, e se dedicam ao extremo, por entenderem a importância da primazia de suas funções.
AV. 14 De Março S/NO. - Centro - Ladário - MS - Brasil - CEP 79370-000
Telefone: 3234-1196

Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande

  • Entidade coletiva
  • 28/01/1983

O Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande (GptFNRG) foi criado pelo Decreto nº 88.074, de 28 de janeiro de 1983. Primeiramente denominado Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande, a unidade foi criada dentro da estrutura orgânica do então Ministério da Marinha, com sede na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, subordinado ao Comando do 5º Distrito Naval, com a finalidade de realizar operações navais e terrestres de caráter naval, inclusive de Polícia Naval, Operações Fluviais e Ribeirinhas, defesa de Bases e Instalações Navais e Operações de Segurança Interna, sob o comando de Oficial Superior do Corpo de Fuzileiros Navais. A implantação do GptFNRG foi efetivada de modo progressivo, iniciado como Núcleo de Ativação do GptFNRG o qual funcionou, provisoriamente, em dependências da Estação Rádio da Marinha do Rio Grande (ERMRG). A este Núcleo, cabia a elaboração de propostas de Tabelas de Organização e Equipamentos, levantamentos de necessidades administrativas e ocupação paulatina das instalações da nova unidade. O Núcleo de Ativação foi extinto com a nomeação de seu primeiro Comandante, o então Capitão-de-Fragata (FN) CARLOS ALBERTO DA SILVA LOUREIRO, em 4 de junho de 1985, quando foi finalmente efetivado o GptFNRG. Pela Portaria nº 0051 de 16 de janeiro de 1986, do Ministério da Marinha, o nome do Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande foi alterado, recebendo sua atual denominação: Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande.

Companhia de Polícia

  • Entidade coletiva
  • 20/09/1995

A Companhia de Polícia, organização militar com semi-autonomia administrativa, com sede no município de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, foi criada pela Portaria Ministerial nº 0471, de 20 de setembro de 1995. É subordinada ao Comando da Tropa de Reforço e está instalada na Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores.
As instalações ocupadas atualmente pela Comapanhia de Polícia, pelo Batalhão de Viaturas Anfíias e pela Companhia de Apoio ao Desembarque foram construídas entre 1906 e 1909. Os prédios da Ilha das Flores foram utilizados, em situações de emergência, como presídio militar e político. Como hospedaria, alojou imigrantes de várias nacionalidades. Em outras oportunidades, hospedou em suas dependências refugiados coreanos, chineses (1955 e 1956) e húngaros (1957 e 1958).
A Companhia de Polícia adquiriu vasta experiência nos apoios aos exercícios e operações das unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra e dos Distritos Navais, em virtude da variedade de atividades que incluíram, entre outras, a segurança do Presidente da República, segurança portuária, operações de controle de distúrbios e a assistência cívico-social a populações carentes. Esta Organização Militar, apesar do curto período de existência, já autou em operações militares, onde o trato com a população civil exige o profissionalismo de uma tropa bem adestrada assiciado à cortesia que é peculiar ao militar. Cabe destacar que a Companhia de Polícia em 2004 e em 2006 empregou um efetivo de cerca de trinta militares na seguraça dos navios brasileiros (em seus locais de atracação) que efetuaram o transporte para o revezamento das tropas na Haiti.
AV. Paiva, S/Nº - Neves - São Gonçalo - RJ - Brasil - CEP 24611-970
Telefone: 3707-9555

Capitania dos Portos do Rio de Janeiro

  • Entidade coletiva
  • 14/08/1845

A criação das Capitanias dos Portos data do ano de 1845, quando o Imperador, através do Decreto nº 358 de 14 de agosto daquele ano, autorizou o Governo a estabelecer uma Capitania dos Portos em cada província marítima do Império.
Decreto nº 358 - de 14 de agosto de 1845 Autoriza o Governo a estabelecer Capitanias de Portos nas Províncias marítimas do Império. Hei por bem Sancionar e Mandar que se execute a seguinte Resolução da Assembléia Geral Legislativa.
Art. 1º - O Governo é autorizado a estabelecer uma Capitania do Porto em cada Província marítima do Império, onde semelhante estabelecimento parecer necessário.
§ 1º - Cada Capitania deverá compor-se de um Chefe Oficial Superior da Armada, com o título de Capitão dos Portos, que perceberá vencimentos e mais vantagens de embarcado em navio de guerra, e de um Secretário, que terá o ordenado de quatrocentos mil réis.
§ 2º - Nas Províncias, onde houver Arsenal de Marinha, servirá de Capitão dos Portos o respectivo Inspetor, e de Secretário um dos Empregados do Arsenal. Tanto um como outro poderão ter uma gratificação, que não exceda a quatrocentos mil réis.
Art. 2º - Compete ao Capitão dos Portos: 1º - a polícia naval do Porto, e seus ancoradouros, na forma dos Regulamentos que organizar o Governo, e bem assim o melhoramento e conservação do mesmo Porto; 2º - a inspeção e administração dos faróis, Barcas de Socorros, Balizas, Bóias e Barcas de escavação; 3º - a matrícula da gente do mar e das tripulações empregadas na navegação e (tráfego) do Porto e das Costas, praticagem destas e das Barras.
Art. 3º - O Secretário da Capitania será encarregado de todo o expediente dela, e perceberá os emolumentos que lhe marcar o Governo.
Art. 4º - As questões de Polícia Naval, prejuízos, ou danos causados pelos navios entre si dentro do porto, serão decididas sumariamente pelo Capitão do Porto. Desta decisão não haverá recurso algum, quando o valor não exceder a cem mil réis. Fora deste caso, quando qualquer das partes não quiser estar pela decisão, será o negócio levado a um Conselho, composto do Capitão dos Portos, do Auditor de Marinha, e do Oficial Comandante mais graduado dos navios da Estação; suprindo nas Províncias o lugar de Auditor um dos Juizes de Direito. A falta do Comandante da Estação será preenchida por qualquer outro oficial de Marinha, ainda que reformado seja, ou por um Capitão de navio mercante, sendo estes, bem como o Juiz de Direito, nomeado pelos Presidentes das Províncias. A decisão do Conselho será definitiva.
Art. 5º - Os Patrões-mores serão subordinados aos Capitães dos Portos.
Art. 6º - O Governo fica autorizado a impor multas aos infratores dos Regulamentos, que fizer em virtude desta Lei.
Art. 7º - Ficam revogadas as leis e disposições em contrário. Antonio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti de Albuquerque, do Meu Conselho, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Marinha, o tenha assim entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro em quatorze de agosto de mil oitocentos quarenta e cinco. Vigésimo quarto da Independência e do Império. Com a Rubrica de sua Majestade o Imperador. Antonio Francisco de Paula e Holanda Cavalcanti de Alburqueque.
Em conseqüência do citado decreto surgiu o primeiro Regulamento para as Capitanias dos Portos, o qual se apresentava desta maneira:
Decreto nº 447 - de 19 de maio de 1846 manda por em execução o Regulamento para as Capitanias dos Portos.

Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião

  • Entidade coletiva
  • 14/08/1845

O Decreto Imperial n.º 358, de 14 de agosto de 1845 autoriza o Governo "a estabelecer uma Capitania do Porto em cada Província Maritima do Império", com atribuições especificas de Policia Naval, conservação do porto, inspeção e administração dos farois, balizamento, matricula do pessoal do mar e do tráfego do porto e das costas, etc.
O Decreto n.º 531, de 11 de setembro de 1847 estabelece a Capitania do Porto de Santos na Província de Sao Paulo.
Pelo Decreto n.º 13.495 de 12/03/1919 e criada a Agência da Capitania dos Portos em São Sebastião, onde permaneceu ate 1924, quando teve sua sede transferida para o município de IlhaBela (então Formosa).
O Decreto n.º 6.530 de 20/11/1940 restabeleceu a sede da Agência em São Sebastião. Com a entrada em operação do Terminal Marítimo Almirante Barroso, foi elevada a categoria de Delegacia pelo Decreto n.º 68.379 de 19/03/1971, tendo se efetivado sua implantação a 18/07/1972. Pela Portaria n.º 1.196 de 28 de julho de 1978, do Exmº. Sr. Ministro da Marinha foi classificada como Delegacia de 1ª classe. Pela Portaria n.º 132 de 23 de fevereiro de 1989, do Exmº. Sr. Ministro da Marinha, foi fixada sua área de Jurisdição sobre os seguintes municipios:
Aparecida
Areias
Arujá
Bananal
Biritiba-Mirim
Cacapava
Cachoeira Paulista
Campos do Jordão
Caraguatatuba
Cruzeiro
Cunha
Guararema
Guaratingueta
Igarata
IlhaBela
Jacareí
Jambeiro
Lagoinha
Lavrinha
Lorena
Mogi das Cruzes
Monteiro Lobato
Natividade da Serra
Paraibuna
Pindamonhangaba
Piquete
Queluz
Redenção da Serra
Roseira
Salesopolis
Santa Branca
Santa Isabel
Santo Antonio do Pinhal
São Bento do Sapucaí
São José do Barreiro
São José dos Campos
São Luis do Paraitinga
São Sebastião
Silveiras
Taubaté
Tremembé
Ubatuba e no Litoral do Estado até limite da Praia de Boracéia.
A Delegacia da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo em São Sebastião, teve seu Regulamento atual aprovado pela Portaria n.º 0035 do Estado-Maior da Armada, em 18 de agosto de 1988. Não há registros na OM de nomes dos Oficiais que ocuparam o cargo de Agente no Período de 1919 ate 26/08/1971

Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução

  • Entidade coletiva
  • 22/02/1961

O Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução foi criado pelo Aviso N.º 0284, de 22 de fevereiro de 1961, do Exmo, Sr. Ministro da Marinha, e ativado em 27 de junho de 1962, pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha. Possui como tarefa principal a realização da parte prática de vôo do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), a fim de complementar o ensino teórico ministrado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN). Por ocasião de sua criação, o Esquadrão HI-1 contava com dois helicópteros do tipo BELL 47, recebidos quando da aquisição dos dois Navios Hidrográficos "SÍRIUS" e "CANOPUS", e mais seis helicópteros do tipo HUGHES-200, adquiridos nos Estados Unidos da América. Inicialmente, o Esquadrão HI-1 ficou subordinado ao CIAAN, localizado no Km 11 da Avenida Brasil, onde funciona atualmente o Centro Recreativo da Casa do Marinheiro. Em 1965, o Esquadrão foi transferido para a cidade de São Pedro da Aldeia - RJ, juntamente com o CIAAN, local onde estava sendo edificada a Base Aérea Naval. Com a transferência da Força Aeronaval para São Pedro da Aldeia, em 1971, o CIAAN deixou de ter sob a sua subordinação o Esquadrão, ficando apenas com a formação acadêmica dos aviadores. Em 1963, o Esquadrão HI-1 substituía, na instrução de vôo, os antigos BELL 47 e HUGHES-200, pelos helicópteros do Tipo HUGUES 269-A, que permaneceriam auxiliando na formação do pessoal aeronavegante até 1974, ocasião em que foram substituídos pelos helicópteros do tipo BELL JET RANGER II 206-B. A partir dessa data, o Esquadrão passou a contar com meios modernos, próprios para a realização de manobras primárias de instrução de vôo em aeronaves de asas rotativas. Em 1985, foram recebidos dezesseis helicópteros do Tipo BELL JET RANGER III, em substituição aos BELL JET RANGER II 206-B.

No período de 1961 a 2001, o Esquadrão HI-1 já brevetou mais de 600 Oficiais, incluindo-se, além de Oficiais da Marinha do Brasil, Oficiais de marinhas amigas do continente sul-americano, Oficiais do Exército Brasileiro, Oficiais Médicos especializados em aviação e Oficiais pertencentes aos Quadros das Polícias e Bombeiros Militares dos Estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. Com a criação da Aviação do Exército Brasileiro, a Marinha ficou incumbida de preparar o seu pessoal para pilotagem e manutenção de suas aeronaves. Dessa forma, coube ao Esquadrão HI-1contribuir para a formação da primeira turma de Aviadores do Exército Brasileiro, possibilitando o retorno aos ares da briosa Aviação Militar, o que constituiu para nós motivo de extremado orgulho. Esquadrão HI-1 - "Berço de todos os Aviadores Navais da Marinha do Brasil".

Comando do Oitavo Distrito Naval

  • Entidade coletiva
  • 14/04/1997 -

O Comando do 8º Distrito Naval foi ativado em 14 de abril de 1997. Tem como Organizações Militares diretamente subordinadas: CPSP (Santos) – DelSSebastião -, CCEMSP, CFTP (Barra Bonita) – DelPEpitácio.

Representação Permanente do Brasil junto à Organização Marítima Internacional

  • Entidade coletiva
  • 07/07/2000 -

A Representação Permanente do Brasil junto à Organização Marítima Internacional (RPB-IMO) ou (RPBIMO) é o componente da estrutura orgânica do Comando da Marinha que tem o propósito de permitir o exercício integral da representação dos interesses nacionais perante a Organização Marítima Internacional (IMO). Subordinada ao Estado Maior da Armada (EMA) e sediada na cidade de Londres / Reino Unido, a RPB-IMO foi criada pela Portaria nº 203/MB, de 7 de julho de 2000, posteriormente modificada pela Portaria nº 263/MB, de 10 de outubro de 2000, para desempenhar a tarefa até então exercida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e que foi atribuída à Marinha do Brasil pelo Decreto Presidencial nº 3.402 de 4 de abril de 2000.
Recentemente a portaria nº 187/EMA, de 30 de Agosto de 2012, estabeleceu um novo regulamento para a RPB-IMO.
A portaria nº 001/RPB-IMO, de 11 de Dezembro de 2012, aprovou o Regimento Interno para a RPB-IMO.

CCA-IMO

       A Comissão Coordenadora dos Assuntos da Organização Marítima Internacional (CCA-IMO) é o componente da estrutura orgânica do Comando da Marinha que tem por finalidade:
  • analisar, estudar e tratar os assuntos objeto das reuniões da IMO e das Conferências Diplomáticas (CD) dessa Organização;
  • consolidar as posições a serem adotadas pelas Delegações brasileiras naquelas reuniões;
  • propor diretrizes e recomendar medidas para a internalização no País de compromissos assumidos pelo Brasil naquela Organização, bem como de resoluções aprovadas por aquele fórum; e
  • instruir a Representação Permanente do Brasil junto à IMO (RPB-IMO) na defesa das posições aprovadas no Brasil pela CCA-IMO.

       Instituída pela Portaria Interministerial nº 367, de 18 de dezembro de 1998, a CCA-IMO é composta por:
  • um Grupo Interministerial (GI);
  • uma Secretaria Executiva (Sec-IMO);
  • um Fórum Consultivo (FC).

       O Coordenador da CCA-IMO é o Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), que terá como Coordenador-Adjunto o Subchefe de Organização do Estado-Maior da Armada.
Exibindo 201-300 de 3304 resultados