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registro de autoridade

Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha

  • SVPM
  • Entidade coletiva
  • 10/10/1960

O Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha (SVPM) tem sua sede localizada na Praça Barão de Ladário, no Centro do Rio de Janeiro. Sua origem remonta à Pagadoria de Inativos e Pensionistas da Marinha - PIPM, criada pelo Decreto nº 49.096, de 10 de outubro de 1960. Em 1996, a PIPM evolui, por meio da Portaria Ministerial nº 30, de 17 de janeiro de 1996, para Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM), ativado em 06 de março do mesmo ano. Já em 2017, através da Portaria nº 248, do Comandante da Marinha, de 4 de outubro de 2017, o SIPM teve sua denominação alterada para Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha (SVPM).

Navio Polar Almirante Maximiano

  • NPoAlteMaximiano
  • Entidade coletiva
  • 03/02/2009

O Navio Polar Almirante Maximiano - H 41, ex-Ocean Empress, ex-Naeraberg, ex-American Empress, ex-Maureen Sea, ex-Scotoil I, ex-Theriot Offshore I, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca, hidrógrafo de destaque e Ministro da Marinha de março de 1979 a março de 1984, no Governo do Presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo. Foi construído pelo estaleiro Todd Pacific Shipyards Corp., em Seattle, Washington, onde o então casco n.º 58 teve a sua quilha batida em 20 de agosto de 1973, foi lançado ao mar em 13 de fevereiro de 1974 e foi entregue em junho de 1974, mas só iniciou suas operações comerciais em 19 de dezembro de 1978.
O Ocean Empress, pertencia a empresa russa ASK Subsea/Isis Viking Ltd e estava no estaleiro Bredo Bremerhavener Dock GmbH, de Bremerhaven (Alemanha) onde sofria obras de reconstrução para voltar a operar como Navio de Apoio a Plataformas para emprego no Mar Báltico. Pela Portaria n.º 245 de 08/08/2008 do CM foi criado em caráter temporário o Grupo de Recebimento do Navio Polar Almirante Maximiano (GRNPOM), subordinado a Diretoria-Geral do Material da Marinha, inicialmente funcionando no Brasil e depois transferido para Bremerhaven na Alemanha. O GRNPOM composto por oficiais e praças da tripulação de recebimento teve como Encarregado o então Capitão-de-Fragata Sérgio Ricardo Segóvia Barbosa que foi efetivado no comando quando o navio foi incorporado a Marinha do Brasil na condição de Navio Isolado, quando o Grupo foi extinto. Em 27 de agosto de 2008 foi assinado convenio entre a Marinha, o Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT (por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP) com recursos não-reembolsáveis no valor de R$ 69 milhões para o projeto e o navio foi adquirido 3 de setembro de 2008.

Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 3 de fevereiro de 2009, em cumprimento as Portarias n.º 389 de 19/12/2008 e n.º 4 de 12/01/2009 e a Ordem do Dia n.º 1/2009 do EMA, em cerimônia realizada em Bremerhaven (Alemanha), presidida pelo CEMA AE Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Naquela ocasião assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Sérgio Ricardo Segovia Barbosa.
O Almirante Maximiano sofreu diversas modificações estruturais, incluindo a adição de um hangar climatizado e convôo com capacidade para receber duas aeronaves do porte de um Esquilo ou Jet Ranger, novas acomodações (ampliando de 50 para 106 homens) e instalações de pesquisas e laboratórios (cinco sendo sendo dois “secos”, dois “molhados” e um misto) para suas futuras operações polares. O navio será empregado prioritariamente na coleta de dados oceanográficos na Região Antártica (em apoio aos projetos científicos do Programa Antártico - PROANTAR) e apoio à Estação Antártica Comandante Ferraz, podendo ser utilizado também em levantamentos hidroceanográficos em regiões “não-polares”. Sua aquisição ocorreu em tempo recorde (comparando-se com outros projetos da MB) e as obras de conversão andaram em ritmo acelerado. Em parte, isto deveu-se aos recursos disponibilizados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, através da FINEP. Incluindo-se o valor de aquisição do navio, o governo brasileiro gastou até o final de 2008 perto de R$ 140 milhões.

Ainda em 2009, serão instalados no navio: ecobatímetro multifeixe para grandes profundidades; guinchos oceanográficos e geológicos; perfilador doppler de corrente; sistema DP (posicionamento dinâmico; sistema de aquisição e análise de dados oceanográficos, meteorológicos e geológicos; sistema de comunicações mais moderno; instalação de rede interna com acesso à Internet e academia de ginástica.
2009

Em 7 de abril, chegou ao Rio de Janeiro, concluindo sua travesia da Europa para o Brasil, procedente de Bremerhaven (Alemanha), com escalas em Brest (França), Lisboa (Portugal), Lãs Palmas (Espanha), Recife-PE (26 de março) e Arraial do Cabo-RJ.

Em 13 de abril, pela OD n.º 1/2009 do DGMM, AE Marcus Vinicius Oliveira dos Santos teve sua subordinação transferida da Diretoria-Geral do Material da Marinha para a Diretoria-Geral de Navegação.
julho/agosto, foram instalados novos equipamentos da Kongsberg, incluindo uma ecosonda multifeixe EM-302, um perfilador de fundo SBP 300, uma ecosonda de feixe único EA 600, além de sensores externos, durante Periodo de Manutenção realizado na Base Naval de Aratu.

Em 19 de outubro suspendeu do cais do AMRJ dando inicio a sua primeira comissão ao continente gelado durante a Operação ANTARTICA XXVIII.

Em 15 de novembro, encoutrou-se pela primeira vez com o Ary Rongel no continente Antartico.

Em 6 de dezembro, deixou Ushuaia (Argentina) para iniciar mais uma travessia final até o continente antartico.
2010

Em 10 de abril, retornou ao Rio de Janeiro encerrando a sua participação na Operação ANTARTICA XXVIII.

Em 17 de julho, enquanto estava passando por Periodo de Manutenção no AMRJ para preparar o navio par campanha antartica 2010-2011, sofreu a queda de um guindaste veicular sobre o convôo.
2011

Em 21 de abril, retornou ao Brasil, encerrando a Operação ANTARTICA XXIX, depois de escala na Argentina, ateacando no porto de Rio Grande para descarregar material da Estação de Apoio Antártico (ESANTAR).

Em 9 de outubro suspendeu do Rio de Janeiro junto com o NApOc Ary Rongel – H 44. para participar da XXX Operação ANTARTICA. Entre os dias 11 e 14 de outubro os navios estiveram em Rio Grande, na Estação de Apoio Antártico da Universidade Federal do Rio Grande (ESANTAR/FURG), aonde carregaram roupas para mais de 140 pessoas, entre tripulantes e pesquisadores, assim como praticamente todo o material necessário para o trabalho a ser realizado no Continente Antártico: água, alimentos, barracas, equipamentos de alpinismo e sobrevivência, medicamentos, gás e até veículos como motos de neve e quadriciclos.

O material já saiu organizado e dividido em caixas de marfinite ou madeira que foram encaminhadas para a EACF e os diversos acampamentos formados por grupos de pesquisa, no próprio Continente Antártico ou em ilhas próximas, onde são realizados os trabalhos de pesquisa.

Esse material é recebido, conferido, re-acondicionado, armazenado e novamente distribuído pela ESANTAR, ano após ano, em um trabalho rotativo que não cessa. Embora as Operações Antárticas se realizem durante os meses mais quentes do Hemisfério Sul (outubro a abril), vale lembrar que em todos os meses ocorrem vôos de apoio, também organizados pela Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e executados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

2012

Na primeira etapa de sua participação na Operação ANTARTICA XXX o navio empregou toda sua capacidade de apoio ao lançamento de projetos em áreas bem diversas de pesquisa, tais como: geologia e análise de solos nas ilhas ao largo do Mar de Weddell, arqueologia e antropologia da presença humana na Ilha Livingston, monitoramento e coleta de macroalgas na região das Shettland do Sul e reabastecimento da Estação Antártica Comandante Ferraz. Foram realizadas visitas protocolares as bases cientificas da Bulgária, do Chile e da Espanha.

Foram percorridas cerca de 2.200 milhas náuticas (aproximadamente 4.100 km) em 27 dias de mar, promovendo atividades nas Ilhas Rei George, Livingston e Deception. Por fim, pela primeira vez nesta comissão, alcançou o Mar de Weddell, onde realizou atividades nas Ilhas Seymour e Paulet, como também na Península Antártica.

Em 3 de janeiro suspendeu de Punta Arenas com destino ao continente antártico, chegando a Enseada de Martel na madrugada de 6 de janeiro. No dia 7 o navio inicou a descarga de material e recebeu a bordo 15 pesquisadores que a partir dali, depois de concluir seu periodo na EACF, iniciaram seu retorno ao Brasil, sendo transportado pelo navio para Base Aérea chilena Presidente Eduardo Frei.

Em 10 de janeiro recebeu a visita do MD Embaixador Celso Amorim, que estava acompanhado pelo CM AE Moura Neto, pelo CAer Junito Saito e pelo Embaixador do Brasil no Chile, Frederico Cezar de Araujo.
Entre 30 de janeiro e 2 de fevereiro, durante a OPERANTAR XXX, esteve atracado em Punta Arenas (Chile), onde, onde foram realizados o reabastecimento de combustível e gêneros e o embarque de material e pesquisadores que farão parte dos projetos que foram desenvolvidos na etapa seguinte da operação. Depois de suspender de Punta Arenas o navio inciou outra etapa com duração de 14 dias.

Em 7 de abril suspendeu da Antártica junto com o NApOc Ary Rongel, iniciando a viagem de regresso ao Brasil.

Entre 24 e 26 de abril estiveram em Rio Grande-RS, onde foi descarregado e devolvido a Estação de Apoio Antártico (ESANTAR) parte do material usado nessa campanha. Outra parte do material que os navios trouxeram, incluindo lixo resultante do incêndio de grandes proporções ocorrido na base brasileira - Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) - em 25 de fevereiro, seguiu para o Rio de Janeiro. Muito do material que voltaria com os navios, como motos de neve e quadriciclos, se perderam no incêndio.

Entre o material que veio nos navios e vai para o Rio de Janeiro, estão dois tanques de etanol, do projeto de implantação de produção de energia limpa na estação brasileira, que se encontravam em Punta Arenas e seriam levados para a EACF. Os outros quatros tanques, que foram para o continente gelado em outubro, ficaram na área da estação. Eles não foram atingidos pelo incêndio. Já o gerador deles foi parcialmente destruído.

Em 30 de abril chegou ao Rio de Janeiro encerrando a sua participação na XXX OPERANTAR.

Em 6 de outubro suspendeu do cais do AMRJ, dando inicio a OPERAÇÃO ANTARTICA XXXI. Nessa edição, em virtude do incêndio ocorrido na EACF a operação será conduzida inicialmente a partir dos navios, assim como foi na OPERANTAR I, no verão Antártico 82/83. Além do Almirante Maximiano a OPERANTAR XXXI contou com a participação do NApOc Ary Rongel - H 44 e do NSS Felinto Perry - K 11. O navio apoiará projetos de ciência e tecnologia, realizando sondagens e levantamentos oceanográficos e realizara também a manutenção dos abrigos situados nas ilhas daquele continente.

Foram instalados módulos de emergência na Ilha Rei George, previstos para entrar em operação em fevereiro de 2013. Os módulos tem capacidade para abrigar até 65 pessoas e contam com dormitórios, banheiros, refeitórios, cozinha, laboratórios, enfermaria, geradores, além de estações de tratamento de esgoto e área de armazenamento de resíduos sólidos.

Ao mesmo tempo em que os módulos começaram a ser instalados, também foram iniciados os trabalhos de remoção dos escombros da estação incendiada. O desmonte dos destroços foi feito por pessoal do Arsenal da Marinha e pelos fuzileiros navais, com o apoio do navio mercante "M/V Germania" fretado pelo governo brasileiro e do Navio de Transporte de Pessoal e Carga da Armada Argentina ARA Bahia de San Blas – B 4.

Entre 9 e 12 de outubro, esteve em Rio Grande-RS aonde embarcou pesquisadores e 28 toneladas de material para ser transportado a Antártica. De Rio Grande o navio seguiu para Ushuaia (Argentina) aonde embarcou mais pesquisadores e material para ser transportado para Base Câmara (Argentina).

No trajeto entre Rio Grande e Ushuaia o navio passou pelas confluências das correntes do Brasil e das Malvinas, local onde ocorreu um fenômeno raro: a formação de dois vórtices de correntes, um frio (Malvinas) e outro quente (Brasil). Aproveitando essa grande oportunidade o navio realizou 5 estações oceanográficas, com coletas de amostras de água, lançamento radiossondas, para medição da atmosfera no local, e sondas XBT para a obtenção de dados do oceano, alem de efetuar sondagens com o seu perfilador de correntes marinhas (ADCP), instalado no casco, que documentou em imagens precisas a ocorrência dos vórtices, registrando esse fenômeno para estudos futuros.

Nos dias 30 e 31 de outubro realizou o desembarque de material e pessoal na Ilha Elefante. Os pesquisadores permaneceram 70 dias na Ilha, onde foram realizadas medições, recenseamento e anilhamento de aves.

Em 6 de novembro chegou à Baía Maxwell, onde se localiza a Base Chilena Presidente Eduardo Frei Montalva, para recebimento de material e pessoal transportados por via aérea pela Força Aérea Brasileira.

No período de 14 a 16 de novembro o navio navegou pela região conhecida como Confluência Brasil-Malvinas, em que se encontram as duas principais correntes marítimas de contorno do Atlântico Sudoeste: as correntes do Brasil e das Malvinas. Naquele local, ocorre, esporadicamente, o desprendimento de vórtices, que podem ser tanto quentes, quanto frios, dependendo da sua origem. Os pesquisadores do Programa INTERCONF (Estudo da Interação Oceano-Atmosfera na Região da Confluência Brasil-Malvinas) embarcados no navio tiveram a oportunidade de presenciar a ocorrência de um sistema chamado de dipolo, com o acoplamento de dois vórtices, ou seja, redemoinhos, um quente e um frio, girando de forma simultânea, em um movimento de translação. Foram realizadas cinco estações oceanográficas de 1.000 metros de profundidade e 12 lançamentos de sondas, possibilitando a medição do perfil de temperatura da água do mar. Também foram realizadas 17 radiossondagens, a fim de aferir parâmetros meteorológicos.

Em novembro lançou bóia de pesquisa em uma baía do arquipélago das Shetland do Sul.

2013

Em 12 de abril atracou em Rio Grande-RS e em 18 de abril, chegou ao Rio de Janeiro encerrando a sua participação na OPERANTAR XXXI.

Nos dias 18 e 19 de setembro, esteve em Ilha Bela-SP.

Freitas Filho, Fernando de

  • Pessoa
  • 1873 - 1964

O Vice-Almirante Fernando de Freitas Filho nasceu em 20 de agosto de 1873. Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte

  • ComGptPatNavN
  • Entidade coletiva
  • 18/08/1974

Podemos afirmar que a relação entre a Marinha e a Amazônia remonta ao início do século XVII, quando as primeiras ações com características militares de natureza essencialmente naval são registradas pela história.
Na defesa do solo, o gentio, o misto de marinheiro e soldado improvisado, navegando com notável habilidade nos mais variados tipos de embarcações e portando suas armas primitivas, conduziu investidas contra as posições inimigas e conseguiu deter nas Guianas ambições estrangeiras sobre a região. Nessa época, dois fatos marcantes registram a presença naval na área: a viagem de Francisco Caldeira Castelo Branco a foz do Amazonas, em 1617, fundando a cidade de Santa Maria de Belém do Pará, polo irradiador de inúmeras expedições que, progressivamente, desbravaram o grande rio e seus afluentes; e a histórica expedição de Pedro Teixeira, em 1639, que fixou na foz do Javari nossa fronteira a oeste, conquistando para o domínio português a vasta bacia amazônica e lançando as bases do "uti-possidetis", conceito que derrubaria as limitações do tratado de Tordesilhas e fundamentaria, posteriormente, todos os tratados de demarcação das nossas fronteiras.
Mas, o verdadeiro embrião da Marinha do presente na Amazônia foi a criação, pelo Governador Geral e Capitão´Mor do Maranhão
e Grão Pará, Alexandre de Souza Freire, em 1728, da primeira Força-Naval aqui sediada e a fundação, em 1729, de um conjunto de oficinas para construção e reparo naval, a que se deu o nome de Casa das Canoas.
A partir de então, essa Força e seus órgãos de apoio, com diferentes configurações e denominações ao longo dos anos, asseguraram a presença da Marinha do Brasil na Amazônia, contribuindo para a consolidação de nossas fronteiras ao norte e a oeste e para a manutenção da nossa soberania na área.
Com toda essa herança histórica, o antigo Grupamento Naval do Norte foi criado em 1974, a partir do desdobramento da então Flotilha do Amazonas, que manteve o seu nome na nova Flotilha em Manaus, através do Aviso n° 373 do EMA publicado no Boletim n° 18/74/1178. No ano de 2006, em 18 de agosto o Comando da Marinha estabelece a nova denominação de Grupamento de Patrulha Naval do Norte.

Escola de Inteligência da Marinha

  • EsIMar
  • Entidade coletiva
  • 10/01/2020

A Escola de Inteligência da Marinha (EsIMar), localizada no Rio de Janeiro (RJ), foi criada pela Portaria nº 12, de 10 de janeiro de 2020, do Comandante da Marinha, em virtude da reestruturação do Sistema de Inteligência da Marinha (SIMAR), dentro da Estrutura Regimental do Comando da Marinha.
A EsIMar é uma organização militar com semi-autonomia administrativa, subordinada e apoiada pelo Centro de Inteligência da Marinha (CIM). A EsIMar passou a ter sua organização e atividades estruturadas em conformidade com o Regulamento aprovado pela Portaria nº 37, de 23 de julho de 2020, do Centro de Inteligência da Marinha, tendo como propósito de contribuir para a formação e a capacitação dos profissionais de Inteligência, Oficiais e Praças, que exercerão as funções de Oficiais de Inteligência, Analistas e Auxiliares de Inteligência no âmbito do SIMAR, por meio do oferecimento e coordenação de cursos na área da Atividade de Inteligência (AI).

Unidade Médica da Esquadra

  • UMEsq
  • Entidade coletiva
  • 18/06/2015

A Unidade Médica da Esquadra (UMEsq) foi criada pela Portaria Ministerial n° 256/MB/2015, de 18 de junho de 2015, como Organização Militar Hospitalar. Sem autonomia administrativa, subordinada e apoiada pelo Comando em Chefe da Esquadra, nos aspectos referentes à execução financeira, pagamento de pessoal e abastecimento, tem sua sede na cidade de Niterói – RJ, cujo propósito é contribuir para o atendimento médico e odontológico dos militares do Complexo Naval de Mocanguê. Teve sua designação alterada de “Organização Militar Hospitalar” para “Organização Militar” por meio da Portaria n° 208/MB/2016, do Comandante da Marinha, em 28 de junho de 2016.

Policlínica Naval de Rio Grande

  • PNRG
  • Entidade coletiva
  • 25/01/2016

A Policlínica Naval de Rio Grande teve sua origem no Ambulatório Naval de Rio Grande (ANRG), antigo Departamento subordinado à Chefia Geral dos Serviços do Comando do 5º Distrito Naval. Criada pela Portaria nº 29/MB, de 25 de janeiro de 2016, do Comandante da Marinha, a OM foi ativada em 11 de março de 2016 e passou a funcionar na atual instalação a partir do referido dia.

Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira

  • NPqHoVitaldeOliveira
  • Entidade coletiva
  • 20/03/2015

O Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) “Vital de Oliveira” foi incorporado à Armada no dia 24 de março de 2015, em cumprimento à Portaria n° 136/MB, mediante cerimônia realizada no cais da Keppel Marina, em Cingapura. O navio teve a sua construção iniciada em 10 de julho de 2013 e o batimento da quilha ocorreu em 16 de outubro de 2013. Foi lançado ao mar em 28 de setembro de 2014 e sua construção foi finalizada em março de 2015. Classificado como navio de Segunda Classe, recebeu o número de costado H-39.
A obtenção do NPqHo “Vital de Oliveira” foi decorrente de um Acordo de Cooperação firmado entre a Marinha do Brasil (MB), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Petróleo Brasileiro (PETROBRAS) e a VALE S.A., assinado em 20 de setembro de 2012. Seu propósito é servir como Plataforma Marítima, Laboratório Oceânico e Laboratório Multiuso, sendo empregado prioritariamente em prol do monitoramento e caracterização física, química, biológica, geológica e ambiental de áreas oceânicas estratégicas, para a exploração de recursos naturais, com ênfase nos recursos minerais, óleo e gás, ampliando a presença brasileira no Atlântico Sul e Equatorial.
Este navio moderno, com uma vasta gama de equipamentos científicos, recebe o nome “Vital de Oliveira” em homenagem ao Capitão-de-Fragata Manoel Antônio Vital de Oliveira (1829 - 1867), Patrono da Hidrografia. Nascido na cidade de Recife e morto heroicamente em combate, durante a Guerra do Paraguai, em 2 de fevereiro de 1867, quando, no comando do Monitor Encouraçado “Silvado”, bombardeava a fortaleza de Curupaiti. Destacado navegador, geógrafo e um dos mais relevantes hidrógrafos que a Marinha do Brasil (MB) já teve, Vital de Oliveira realizou importantes levantamentos da nossa costa entre os rios São Francisco e Mossoró, os quais foram utilizados na confecção de uma série de cartas náuticas.
O navio possui as seguintes características:
• Deslocamento máximo: 4.200 t;
• Comprimento total: 78 m;
• Boca moldada: 20 m;
• Calado: 6,3 m;
• Velocidade máxima mantida: 12 nós;
• Velocidade econômica de cruzeiro: 10 nós;
• Velocidade mínima de governo: 2 nós;
• Tripulação: 90 militares e 40 pesquisadores;
• Autonomia: 30 dias.
E destaca-se pelo grande número de equipamentos científicos a bordo, como por exemplo: Ecobatímetro monofeixe EA 600, Ecobatímetros multifeixe EM122 e EM710, Perfilador de subfundo SBP120 (2,5 a 7,0 Khz), Sonar de Varredura Lateral (SVL) 5000 v2, Perfiladores de corrente (ADCP), CTD/Rossette, U-CTD (Underway-Conductivity, Temperature, Depth recorder), MVP (Moving Vessel Profiler), Veículo Operado Remotamente (ROV) e TV-Grab, Testemunhador Piston Corer, Estação Meteorológica Automática, Salinômetro e Sistema de medição de pCO2.
Durante a atracação na África do Sul, na rota de Cingapura para o Brasil, o NPqHo “Vital de Oliveira” recebeu 18 pesquisadores provenientes de cinco instituições ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Universidade Federal de Santa Maria e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O Navio suspendeu novamente rumo ao Brasil no dia 27 de junho de 2015, dando início a sua primeira comissão científica, que teve como foco principal a realização de medições meteoceanográficas, visando a caracterizar a evolução de vórtices de mesoescala, que se propagam do sul da África em direção ao interior do Atlântico Sul (“Agulhas rings”).
Em 23 de julho de 2015, ocorreu a Cerimônia de Recepção do NPqHo “Vital de Oliveira” no cais da Base Almirante Castro e Silva (BACS), com a ilustre presença do Exmo. Sr. Jaques Wagner (Ministro da Defesa), Exmo. Sr. Aldo Rebelo (Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação), Exmo. Sr Almirante-de-Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Comandante da Marinha), bem como diversas outras autoridades civis e militares. Equipado com 30 equipamentos científicos, este navio tem a capacidade de mapear dados da atmosfera, oceano, solo e subsolo marinhos, possibilitando um melhor conhecimento das riquezas da nossa Amazônia Azul.
“Pesquisa no mar? Vital, navegar!”

Grupo de Embarcações de Operações Ribeirinhas do Norte

  • GrEOpRibN
  • Entidade coletiva
  • 24/02/2021

O Grupo de Embarcações de Operações Ribeirinhas do Norte (GrEOpRibN) foi criado por determinação do Comandante da Marinha através da Portaria n° 37/2021, de 24 de fevereiro de 2021. Esta organização militar, sediada na cidade de Belém (PA), com semiautonomia administrativa, é subordinada ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte (ComGptPatNavN).
Seu propósito é contribuir para a aplicação do Poder Naval na área de jurisdição do Comando do 4° Distrito Naval no preparo e emprego de embarcações em Operações Ribeirinhas, Patrulha Naval e Inspeção Naval, por intermédio de suas Lanchas de Operações Ribeirinhas Blindadas e Lanchas de Ação Rápida. O emprego conjunto dos meios do GrEOpRibN com tropas de Fuzileiros Navais e navios subordinados ao ComGptPatNavN proporciona um maior poder ofensivo e mobilidade, ampliando a capacidade de reconhecimento e garantindo a proteção dos meios navais envolvidos em Operações Ribeirinhas conduzidas na Amazônia Oriental.

Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha

  • SVPM
  • Entidade coletiva
  • 10/10/1960

O Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha (SVPM) tem sua sede localizada na Praça Barão de Ladário, no Centro do Rio de Janeiro.
Sua origem remonta à Pagadoria de Inativos e Pensionistas da Marinha - PIPM, criada pelo Decreto nº 49.096 do Governo Federal, de 10 de outubro de 1960. Em 1996, a PIPM evolui, por meio da Portaria Ministerial nº 30, de 17 de janeiro de 1996, para Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha (SIPM), e é ativado em 06 de março do mesmo ano. Já em 2017, através da Portaria nº 248, do Comandante da Marinha, de 4 de outubro de 2017, o SIPM teve sua denominação alterada para Serviço de Veteranos e Pensionistas da Marinha (SVPM).

Diretoria de Gestão de Programas da Marinha

  • DGePM
  • Entidade coletiva
  • 04/03/2013

A Diretoria de Gestão de Programas da Marinha - DGePM, com sede no Rio de Janeiro-RJ, e parcela de sua organização administrativa localizada em Brasília-DF, foi criada pela Portaria nº 114/MB, de 4 de março de 2013.
Essa Diretoria possui alguns fatos históricos posteriores a sua criação e que merecem destaque, tais como:
a) 12 de dezembro de 2013 - Alteração da denominação da Diretoria de Gestão de Projetos Estratégicos da Marinha - DGePEM, para Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha - DGePEM, pela Portaria nº 667/MB;
b) 2 de setembro de 2016 - Alteração da sede da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha - DGePEM, com sede em Brasília-DF, e parcela de sua organização administrativa localizada no Rio de Janeiro-RJ, para Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha - DGePEM, com sede no Rio de Janeiro-RJ, e parcela de sua organização administrativa localizada em Brasília-DF, pela Portaria nº 280/MB;
c) 17 de fevereiro de 2017 - Alteração da denominação da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha - DGePEM, para Diretoria de Gestão de Programas da Marinha - DGePM, pela Portaria nº 50/MB.
A DGePM tem o propósito de atuar como órgão de planejamento/coordenação central da gestão dos programas e projetos de obtenção e manutenção dos sistemas e meios navais definidos pela Alta Administração Naval; gerenciar todo o ciclo de vida desses meios, desde sua concepção até o descarte, em coordenação com as demais Diretorias Especializadas (DE) e Organizações Militares (OM) envolvidas; e servir como repositório do conhecimento institucional adquirido nesse novo tipo de gestão.

Embarcação de Desembarque de Carga Geral Guarapari

  • EDCGGuarapari
  • Entidade coletiva
  • 06/01/1981

As Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG) Classe “Guarapari” (Embarcações “Guarapari”, “Tambaú” e “Camboriú”) foram incorporadas à Marinha, originalmente, em 1980. Em 1991, estas deixaram de ser classificadas como navios de 4ª classe, passando, então, à subordinação do Grupo de Embarcações de Desembarque e, posteriormente, do Comando do 1º Esquadrão de Apoio.
Após serem submetidas a um período de revitalização, com realização de obras estruturais, adaptações e melhorias nos compartimentos habitáveis, as EDCG foram reincorporadas à Armada, passando a operar, após aproximadamente 30 anos, novamente como navios de 4ª Classe.
Em 06 de janeiro de 1981 a Embarcação de Desembarque de Carga Geral “Guarapari” foi incorporada ao Serviço Ativo da Marinha classificado como navio de 4ª Classe, sendo subordinada ao Comando em Chefe da Esquadra. Em 22 de novembro de 2021, foi reincorporada ao Serviço Ativo da Marinha em cumprimento a Portaria n° 176/MB/MD, de 7 de junho de 2021 Marinha, sendo novamente subordinada ao Comando em Chefe da Esquadra.

Datas
Batimento de Quilha: 16 de junho de 1977
Lançamento: 23 de março de 1978
Incorporação: 27 de março de 1978
Baixa: 1991
Reincorporação: 22 de novembro de 2021

Características
Deslocamento: 190 toneladas (padrão) e 380 toneladas (carregado)
Comprimento: 41 m (134,5 pés)
Boca: 8,4 metros
Calado: 2 m (6,56 pés)
Tripulação: 20 militares
Capacidade de tropa: 120 militares

A tarefa principal das EDCG Classe “Guarapari” é a realização do Movimento Navio-Terra durante as Operações Anfíbias, transportando pessoal, viaturas e equipamentos, a partir de um Navio-Doca, para o desembarque na praia. Também podem ser empregadas em atividades com emprego limitado da força (Operação de Evacuação de Não-Combatentes) e em atividades benignas (Operações Humanitárias).

Delegacia Fluvial de Furnas

  • DelFurnas
  • Entidade coletiva
  • 25/11/2020

Foi ativada em 23 de janeiro de 2020 a Delegacia Fluvial de Furnas, de 2a Classe, localizada em São José da Barra-MG e subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG). Com um posto permanente no sul de Minas Gerais, mais especificamente no Lago de Furnas, a Marinha do Brasil (MB) intensifica sua presença por toda a extensão do território mineiro. Durante a cerimônia militar, também foi assinado o Termo de Ativação, que marca a abertura do Livro de Estabelecimento da OM e efetuado, pelas autoridades presentes, o descerramento da Placa alusiva à criação da Delegacia Fluvial de Furnas. A DelFurnas está situada em uma estrutura física de aproximadamente 4 mil m², cedidas à MB pela Empresa Furnas Centrais Elétricas, onde há instalações administrativas que comportam espaço de atendimento ao público, salas de aulas destinadas ao Ensino Profissional Marítimo; garagem de embarcações e viaturas terrestres; alojamentos; entre outros.
A delegacia incrementará as ações de fiscalização do Tráfego Aquaviário da região, atividade já desempenhada por militares da Capitania. A nova OM abrange centenas de municípios ao sul de Minas e passa a empregar equipes fixas para a realização das Inspeções Navais, que consistem em fiscalizar embarcações para verificar sua documentação; a habilitação dos condutores; a existência e o estado de conservação do material de salvatagem; e o comportamento da embarcação quanto às regras de navegação. Além disso, atenderá a aproximadamente 3 milhões de habitantes da região, por meio da prestação de serviços como a capacitação de condutores e consequente regularização das habilitações, tanto profissionais quanto amadores, registros de embarcações, entre outros.

Humberto II, Rei da Itália

  • Pessoa
  • 1904 - 1983

Umberto Nicola Tommaso Gennaro Maria di Savoia, Príncipe do Piemonte (1904-1946). Seu pai, Vítor Emanuel III, abdicou em seu favor. Foi rei por um mês, de maio a junho de 1946. Foi o último rei da Itália. Em 1924 visitou a Bahia.

Vapor Alagoas

  • Entidade coletiva
  • 1889 a 1993

Navio Mercante da Companhia Brasileira de Navegação a Vapor (depois Loide Brasileiro), este paquete foi temporariamente incorporado à esquadra, em 1889, para conduzir à Europa a deposta Família Imperial. Em 1893/94, esteve incorporado à esquadra revoltada (Revolta da Armada) e serviu de quartel da Escola de Aprendizes - Marinheiros da Ilha do Governador. Depois de retirado do serviço, ainda foi empregado como alvo de Batalha de Esquadra durante os exercícios da esquadra, tendo naufragado nas proximidade das Ilhas Maricás ( Barra do Rio de Janeiro)

Paquete Alagoas

  • Entidade coletiva

Navio Mercante da Companhia Brasileira de Navegação a Vapor (depois Loide Brasileiro), este paquete foi temporariamente incorporado à esquadra, em 1889, para conduzir à Europa a deposta Família Imperial. Em 1893/94, esteve incorporado à esquadra revoltada (Revolta da Armada) e serviu de quartel da Escola de Aprendizes - Marinheiros da Ilha do Governador. Depois de retirado do serviço, ainda foi empregado como alvo de Batalha de Esquadra durante os exercícios da esquadra, tendo naufragado nas proximidade das Ilhas Maricás ( Barra do Rio de Janeiro)

Cavalcanti, Carlos de Lima

  • Pessoa
  • 1892-1967

Político brasileiro, foi Deputado estadual e Governador de Pernambuco

DNOG

Azamor, José Backer

  • Pessoa
  • 1899

Nasceu em 28 de janeiro de 1899.

Sá, Mem de

  • Pessoa

Terceiro Governador do Brasil.

Comando do Primeiro Distrito Naval

  • Com1ºDN
  • Entidade coletiva
  • 03/10/1843

A primeira notícia que se tem de uma Força Naval concentrada, em nosso País, para a salvaguarda dos interesses nacionais, data de 1816, quando Artigas, pela segunda vez, invadiu o território brasileiro, passando a ameaçar nossa integridade. À época formou-se a Divisão de Voluntários Reais, que acabava de chegar de Lisboa, comandada pelo General Lecor, e que foi enviada para as águas do Prata e lá permaneceu, aumentada pelos navios que posteriormente a ela se reuniram e formaram, sem dúvida, a primeira Estação Naval do Rio do Prata, de que falam os relatórios da época.
Terminada a guerra com as Províncias Unidas do Rio da Prata, em 1828, atracavam em várias Províncias as Forças Navais, cuja finalidade era manter o policiamento das costas e, juntamente com as forças de terra, garantir as autoridades dos Presidentes. Essas forças ficavam sob a jurisdição ora do Presidente da Província, ora do Intendente da Marinha, ora do próprio Comandante da Força.
A pluralidade de comando originava conflitos de jurisdição, o que motivou a providência tomada pela Regência, em circular de 31 de janeiro de 1833, pela qual as Forças Navais recebiam ordens da Presidência da Providência só no que dissesse respeito à comissão. O policiamento e a disciplina do navio só ao Comandante pertenceria, cabendo a ele fazer executar as ordens recebidas. Estas medidas vieram a limitar várias prerrogativas dos Presidentes das Províncias, prerrogativas essas que iriam até o direito de promover oficiais, que estariam sujeitas à confirmação.
As distâncias que mediavam as Províncias do Governo Central e as dificuldades de comunicações impediam o bom êxito da execução das medidas e atos administrativos. Em três de outubro de 1843, pelo Decreto no 386, foram estabelecidas três Estações Navais para toda a extensão da costa do Império.
Por ele, a costa do Brasil foi dividida em três Seções: a 1a ou do Sul, estendendo-se desde a extremidade austral do Império até a Província de São Paulo; a 2a Seção ou do Centro, desde a Província de São Paulo até o paralelo 19º, com sede no Rio de Janeiro; e a 3a ou do Norte, do Cabo de São Roque até os limites com a Guiana Francesa.
O Decreto no 1.001, de três de novembro de 1852, alterou o número das Estações Navais, passando-o para quatro, a saber: a 1a Seção, desde a extremidade austral do Império até o paralelo 19º, com o porto do Rio de Janeiro como centro da estação; a 2a do paralelo 19º até a foz do rio São Francisco, na latitude 10º 30’, com centro no porto da Bahia; a 3a da foz do São Francisco até o Cabo de São Roque; e a 4a, do Cabo de São Roque até os limites do Império com a Guiana Francesa.
Em 1863, pelo Decreto no 3.045, de 22 de janeiro, pela primeira vez foi usado o termo Distrito para denominar essas Estações Navais, passando eles a serem três, sendo o 1o do Sul até o rio Itabapoana. Esta divisão permaneceu por todo o Império. Já na República, em 1893, as águas nacionais foram divididas em cinco Prefeituras, das quais três marítimas e duas fluviais.
Em 1922, o Decreto de sete de setembro estabeleceu o sistema de defesa do litoral com cinco bases navais e um porto militar, que seria o Rio de Janeiro.
Em 1933, o Ministro Protógenes Pereira Guimarães, no Aviso no 1.267, de 07 de abril, nomeou uma comissão para organizar as bases para a criação de cinco Distritos Navais ou Prefeituras Marítimas, e, em 10 junho desse mesmo ano, foi assinado o Decreto no 22.811, que criou cinco Distritos Navais e o Comando Naval de Mato Grosso. O 1o Distrito Naval foi criado por este Decreto, constituindo-se então em área delimitada para efeito dos Serviços Navais afetos ao Ministério da Marinha. Posteriormente, tal Decreto foi revogado e, para ajustar-se ao Estado de Guerra, decretado em todo o território nacional.
Por ocasião da 2a Guerra Mundial, foi criado o Comando Naval do Centro, em 1943, sendo seu primeiro Comandante o Contra-Almirante DURVAL DE OLIVEIRA TEIXEIRA. O 1o Distrito Naval compreenderia os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e o então Distrito Federal, com sede neste último. Os Distritos criados nunca foram instalados e suas atribuições eram executadas pelas Bases Navais.
Somente em 31 de agosto de 1942, em virtude do Estado de Guerra, foi o território nacional dividido em Comandos Navais ( Norte, Nordeste, Leste, Centro, Sul e Mato Grosso), através do Decreto nº. 10.359.
O Comando Naval do Centro compreendia as áreas dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e o então Distrito Federal, com sede no Rio.
Estes Comandos Navais foram, para efeito da defesa nacional, transformados em seis Distritos Navais pelo Decreto no 8.181, de 19 de novembro de 1945. Por este Decreto-Lei, ao 1o Distrito Naval foram atribuídas as áreas dos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, parte do Estado de Goiás ( do Município de Porto Nacional, exclusive, para o Sul), São Paulo, o então Distrito Federal e as ilhas da Trindade e Martin Vaz. O 1o Distrito Naval teve sua implantação datada de quatro de dezembro de 1945, assumindo o Comando o Almirante Flávio Figueiredo de Medeiros.
Aos Distritos Navais foram atribuídas a promoção e direção da vigilância e defesa marítima, fixa e móvel, do litoral e águas interiores sujeitas a sua jurisdição, a cooperação com os Comandos das Forças Navais dependentes ou independentes, para o bom êxito das operações, e providenciar os suprimentos e a restauração das Forças Navais que permanecessem ou eventualmente atracassem no Distrito Naval. Cabia-lhes, também, colher informações que interessassem à segurança e defesa nacionais, tanto do ponto de vista militar, como do ponto de vista de suprimentos, a promoção e a defesa dos estabelecimentos e repartições da Marinha localizados dentro dos limites de sua jurisdição e a proteção e a segurança da navegação ao longo do litoral.
Em 10 maio de 1966, o Decreto no 58.386 modificou a jurisdição territorial dos Distritos Navais, passando a pertencer ao 1o Distrito Naval, sediado no Rio de Janeiro, os Estados da Guanabara, Rio de Janeiro e o Espírito Santo, as Ilhas da Trindade e Martin Vaz e parte do Estado de Minas Gerais. A fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro só ocorreria a posteriori, em 15 de março de 1975.
As áreas de jurisdição vigentes dos Distritos Navais e do então Comando Naval de Brasília foram alteradas pelo Decreto nº. 92.607, de 30 de abril de 1986. Cabe mencionar que, atualmente, o Comando Naval de Brasília constitui-se no Comando do 7º Distrito Naval.
A Portaria nº. 107/97 do Comando de Operações Navais aprova e dissemina o Regulamento dos Comandos dos Distritos Navais, definindo as áreas de atuação e as missões.
Com a criação do 8º Distrito Naval em 20 de fevereiro de 1997, através do Decreto nº. 2.153, e com a ativação daquele Distrito em 14 de abril de 1997, o 1º Distrito Naval, com sede no Rio de Janeiro, passou a compreender: a área terrestre dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, municípios do Estado de Minas Gerais com sede ao sul do paralelo de 18º30’S e a leste do meridiano de 44º30’W e as Ilhas da Trindade e Martin Vaz ( estão inclusas as áreas marítimas das ilhas); as áreas fluvial e lacustre contidas na área terrestre sob sua jurisdição; a área marítima, pertencente à jurisdição brasileira, definida pelas linhas de marcação 109º e 130º, com origem, respectivamente, nos pontos do litoral brasileiro das divisas entre os estados da Bahia - Espírito Santo e São Paulo – Paraná, exceto o mar territorial no Estado de São Paulo.
Esta delimitação do 1º DN perdura até o presente momento.

Comando do 2º Distrito Naval

  • Entidade coletiva
  • 19/11/1945

No ano de 1942, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi decretada a criação dos Comandos Navais, tendo sido Salvador designada para sede do Comando Naval do Leste. A denominação de Comando Naval do Leste foi mantida até 1945, quando passou a ser "Comando do 2º Distrito Naval" (Com2°DN).
Após algumas mudanças de endereço, a 07 de junho de 1973, o Comando do 2º Distrito Naval mudou-se para as instalações da extinta Escola de Aprendizes Marinheiros, situada à Av. das Naus s/n - Comércio, onde funciona atualmente. Dispõe de aproximadamente 150 metros de cais, grande área para cerimônias militares e um heliponto. O 2º Distrito Naval, a exemplo dos demais DN, é subordinado diretamente ao Comando de Operações Navais (CON).

Cruzador Tamandaré I

  • Entidade coletiva
  • 1890 - 1915

O Cruzador Tamandaré, a 20 de março de 1890, foi lançado ao mar do estaleiro nº 1 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro com o nome de Almirante Tamandaré. Foi mandado construir pelo conselheiro Constantino Meira de Vasconcelos, em 1883, sob os planos do engenheiro Naval Capitão-Tenente João Cândido Brasil. Entretanto, o seu fabrico só começou em 1884, tendo como Inspetor do Arsenal o Chefe-de-Esquadra Barão de Jaceguai, continuando sob a zelosa inspeção do Vice-Almirante Barão de Invinheima, que o sucedeu. O casco de aço, com duplo fundo, do Cruzador tem 119 compartimentos estanques e é forrado com peroba de 175 mm, adaptada ao costado por meio de cavilhas de ferro galvanizado. Mede 95,92 metros de comprimento máximo; 89,67 entre perpendiculares; 14,3 de boca extrema; 7,06 de pontal; 6,02 de calado máximo e 4537 toneladas de deslocamento. Era armado com 10 canhões Armstrong de tiro rápido de 15 cm; duas de 12 cm; dez menores; oito metralhadoras e tubo lança-torpedos, Mastreado em galera, tendo a superfície vélica de 1612 metros quadrados. As máquinas construídas em Londres, sob a inspeção do Capitão-Tenente Manoel J. Alves Barbosa, eram em número de duas inteiramente independentes. Os diâmetros dos cilindros maiores eram de 2,133 mm, os dos médios 1397 mm e os dos pequenos 92 mm. Contava sete caldeiras e 28 fornalhas. Com tiragem natural, desenvolviam as máquinas, a força 6500 CV, tiragem forçada, de 7500 e velocidade de 17 milhas. A capacidade das carvoeiras era de 725 toneladas de combustível.
A construção do navio, incluindo máquinas e etc., importou em 1.798:450$; mas, em conseqüência das modificações que sofreu posteriormente, alcançou exorbitante quantia. Foi-lhe retirada a armação de galera, para receber três mastros militares, que em seguida ficaram reduzidos a dois, com plataformas. Toda a ventilação foi mudada, recebendo no castelo formidável ventilador metálico, apelidado de “o cachimbo do Portela”, o engenheiro que o idealizou. Retiraram-lhe a artilharia da bateria, entre outros. A Engenharia naval brasileira nunca soube infelizmente solucionar as deficiências do navio, que passou a vida fundeado no Porto do Rio, depois de duas ou três comissões a Santa Catarina e Bahia, cheias de peripécias. Os revolucionários da Armada, em 1893-94, o incorporaram com vantagens à sua força, mercê a sua boa artilharia. Por Aviso de 27 de novembro de 1897, mandou-se passar mostra de armamento. Os canhões de 152 mm deste cruzador foram retubulados em 1897. Possuía fundo duplo. Serviu de quartel de Guardas-Marinha em 1901-1902; sede das Escolas Profissionais em 1906-14 e também da Escola de Grumetes. Em agosto de 1908 seguiu para a Bahia, escalando em Vitória, de 20 de 24, porém, ao Largo do Morro de São Paulo, na Bahia, ficou sem rumo, sendo rebocado pelo Cruzador Andrada, terminando por encalhar neste local. Socorreram-no os Cruzadores República, o Tiradentes e um rebocador. De acordo com o Aviso Nº. 4525 de 27 de dezembro de 1915, foi-lhe dada baixa de serviço, e alienado. Entre outros comandantes, teve os seguintes: o Almirante de Esquadra Joaquim Cardoso Pereira de Melo (Barão de São Marcos), Frederico Guilherme de Lorena, Forjaz de Lacerda, Francisco Carlton Montanari, Miranda Campelo, Victor Cândido Barreto, José Ramos da Fonseca e Joaquim Pinto Dias.

Contratorpedeiro Alagoas II

  • Entidade coletiva
  • 1945 a 1995

Contratorpedeiro Alagoas carinhosamente tratado por sua tripulação como o Bucaneiro. Construído nos Estados Unidos em 1945 e transferido para a Marinha do Brasil em 1973, recebeu baixa do serviço ativo em 1995.

Contratorpedeiro Piauí I

  • Entidade coletiva
  • 1908 - 1944

Contratorpedeiro da classe Pará. Foi lançado ao mar em 7 de setembro de 1908. Foi incorporado à Divisão Naval em Operações de Guerra. Deu baixa em 1944.

Cruzador Barroso I

  • Entidade coletiva
  • 1896 - 1931

O Cruzador Barroso, foi o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. Foi construído pelo estaleiro Armstrong Mitchell & Co., em Elswick, Newcastle-on-Tyne, Reino Unido, seguindo o desenho do projetista Philip Watts. Teve sua quilha batida em 1895, foi lançado ao mar em 1896 e incorporado e submetido à Mostra de Armamento em 25 de agosto de 1896. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Henrique Pinheiro Guedes.
Haviam mais três navios da classe do Barroso, o Amazonas e o Almirante Abreu, que foram adquiridos pelos EUA, recebendo os nomes de USS New Orleans e USS Albany e mais um que foi comprado pelo Chile onde recebeu o nome de Ministro Zenteno. Foi o primeiro navio da Marinha do Brasil, a ter um sistema de radiotelegrafia.

Desempenhou diversas comissões, quase todas de caráter diplomático.

1900 - Integrando a Divisão Branca, composta também pelo Encouraçado Riachuelo e pelo Cruzador Torpedeiro Tamoyo, conduziu o Presidente Campos Sales a Buenos Aires, em visita oficial à República Argentina.

1901 - Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Instrução e Criada a 1ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Carlos Frederico de Noronha e composta pelo Encouraçado Riachuelo, pelo Cruzador Barroso e Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo.

1902 - Foi capitânia da Divisão Naval do Norte.

1906 - Foi capitânia da Divisão Naval, que foi a Jacuacanga estudar a instalação, ali, de um porto militar quando se deu o desastre do Encouraçado Aquidabã.

1907-08 - Fez viagem ao Pacifico, visitando o Chile, acompanhado do Encouraçado Riachuelo e do Cruzador Torpedeiro Tamoyo. Tomou parte também na famosa Revista Naval Internacional de Hampton Roads, nos Estados Unidos, acompanhando dos mesmos navios integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Almirante Duarte Huet de Bacelar Pinto Guedes. Foram escalados os portos de Recife, Barbados, St. Thomas, Hampton Roads, Norfolk, New York, Belém e Natal.

1908 - Em abril, transportou de Montevideo para o Rio de Janeiro os restos mortais do Almirante Francisco Manuel Barroso.

1909 - Em 5 de maio, chegou a Santos, capitaneando uma Divisão Naval composta pelo Cruzador Torpedeiro Tupy, e os Contratorpedeiros Pará - CT 2 e Piauí - CT 3. Conduzia a bordo o Presidente da Republica, Afonso Augusto Moreira Pena; o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar; o Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca e demais autoridades em visita oficial a cidade, onde foi inaugurada nessa data a Escola de Aprendizes Marinheiros de Santos.
1913 - Em 3 de janeiro, foi docado no Dique Guanabara do AMRJ na Ilha das Cobras.
Em 19 de maio, zarpou do Rio de Janeiro em Divisão com os Cruzadores-Torpedeiro Tupy e Tamoyo, em comissão ao sul, escalando em Buenos Aires de 24 a 27 de maio, em Montevideo de 28 de maio a 3 de junho, em Santa Catarina de 5 a 9 de junho, retornando ao Rio de Janeiro em 11 de junho. A Divisão, entrou a barra acompanhada pelos CT Amazonas, Alagoas, Santa Catarina, e Piauhy, que saiu no mesmo dia para receber as duas Divisões na chegada ao Rio de Janeiro. Todos esses navios entraram em formação em postos de continência a estatua do Almirante Barroso.
Em 12 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro para exercícios com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica, pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio de Janeiro em 12 de outubro, tendo estado em Santos.
Entre 25 de outubro e 10 de dezembro, foi docado no Dique Guanabara da Ilha das Cobras, para substituição de 60 filhos de latão do fundo.
Em inspeção realizada nesse ano no Barroso, foram constatadas às más condições da pólvora empregada.

1914 - Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 3ª Divisão Naval junto com os C.T. Tamoyo, Tymbira e Tupy para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.

Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 3ª Divisão Naval.

1927 - Sob o comando do CF Nogueira da Gama e a serviço da Diretoria de Navegação, realizou o Levantamento do porto de Vitória.

1929 - Iniciou a Triangulação da Baía da Ilha Grande, concluída em 1930.

1931 - Após 35 anos de serviço, foi submetido a Mostra de Desarmamento. Tambem serviu como Quartel de Marinheiros.

Os canhões Armstrong de 120 mm e Nordenfelt de 57 mm do Cruzador Barroso, foram instalados em Forte de Coimbra no Moto Grosso, na reforma ali ocorrida em 1907.

Jorge, Júlio Saboya de Araújo

  • Pessoa
  • 1944 -

O Almirante de Esquadra Júlio Saboya de Araújo Jorge nasceu no Rio de Janeiro em 31 de maio de 1944.

Navio Oceanográfico Almirante Saldanha

  • Entidade coletiva
  • 1959-1990

Era o Navio Escola Almirante Saldanha.

1956 - Entre abril e junho, já afastado das Viagens de Instrução, foi temporariamente colocado à disposição da Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN, realizando sondagens ao largo de Arvoredo e Bom Abrigo.

1957 - Em fevereiro, decidida a sua incorporação a DHN, como Navio Oceanográfico, sendo instalado um laboratório oceanográfico no antigo alojamento de boreste dos Guardas-Marinha e uma máquina de sondar de 5.000 metros, no lugar da antiga plataforma do tubo lança torpedos, que fora retirada.

Em 3 de agosto, foi definitivamente incorporado a DHN.

Em 13 de dezembro, sob o comando do CMG José dos Santos Saldanha da Gama, participou das cerimônias em homenagem ao Patrono da Marinha, Almirante Tamandaré, em Santos-SP.

1957-58 - Mesmo conservando as características de Veleiro e Navio-Escola, foi o principal navio brasileiro empregado no Ano Geofísico Internacional, ocasião em que, além das 162 estações oceanográficas, reiniciou a ocupação da Ilha da Trindade. Durante o Ano Geofísico Internacional, o Comandante Paulo de Castro Moreira da Silva, conseguiu o apoio da UNESCO para transformar o antigo veleiro, em navio de pesquisa.

1959 - Em 14 de agosto, foi reclassificado como Navio-Oceanográfico (NOc).

1961 - Efetuou suas últimas comissões oceanográficas, antes de ser submetido a remodelação para Navio-Oceanográfico.

1962-64 - Foi submetido a obras de remodelação, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, sendo convertido de Navio Escola para Navio Oceanográfico. A remodelação incluiu a instalação de laboratórios de biologia marinha, química, meteorologia, radioatividade, geologia e ictiologia, além de seis guinchos para operação oceanográfica, três ecobatímetros e um sonar para detecção de cardumes.

1964 - Em 5 de dezembro, terminaram as obras de conversão do NOc Almirante Saldanha. Depois da cerimônia de reincorporação, quando recebeu a visita do Ministro da Marinha e outras autoridades, partiu para sua primeira comissão, que é de instrução oceanográfica, sob os auspícios da UNESCO. O primeiro comandante nessa nova fase foi o Capitão-de-Mar-e-Guerra Paulo de Castro Moreira da Silva.

1966 - Em carta de 18 de março, o comandante Paulo de Castro Moreira da Silva, deixou registrado o desejo de lançamento ao mar de seus restos mortais. Sua vontade foi atendida a 11 de junho de 1988, em cerimônia simples, nas proximidades da Ilha Rasa.
Em dezembro esteve em Vitória em GT com os CT Paraíba - D 28 e Araguari - D 15, onde participou das comemorações a Semana da Marinha. O GT era comandado pelo Comandante do 2º Esquadrão de Contratorpedeiros, CMG Herick Marques Caminha.

Em 1966 foi o recordista de Dias de Mar dentro da Esquadra com 102 dias.

1968 - Realizou a Operação NORDESTE II, conduzindo pesquisas oceanográficas na área marítima do nordeste brasileiro.

1971 - Em julho, encerrou a Operação GEOMAR III.

1977 - Entre 10 de agosto e 24 de novembro, quando retornou ao Rio de Janeiro, realizou a comissão CONVERSUT I com o propósito de realizar o estudo e descrição da extremidade oeste da convergência subtropical, em associação com a ressurgência na costa meridional do Brasil. Foram realizadas 191 estações oceanográficas distribuídas em 24 perfis, entre Querandi (Argentina) e a Ilha do Mel-PR. Essa comissão contou com a participação de pesquisadores da UFRJ, do INPE e da PUC-Rio Grande. Foram escalados os portos de Rio Grande-RS, Montevideo (Uruguai) e Paranaguá-PR.

1979 - Passou por Período de Reparos no AMRJ.

1980 - Realizou a Operação Oceanográfica RIO DE JANEIRO II, na área marítima entre Santos e Cabo Frio. Durante essa viagem, testou um novo ecobatimentro de potencia variável para águas profundas e um novo tipo de correntógrafo. Efetuou o levantamento qualitativo e quantitativo do zooplancton e a utilização de técnicas de sensoriamento remoto no estudo térmico da superfície oceânica. Participaram pesquisadores da DHN, UFRJ, Museu Nacional do Rio de Janeiro, Centro Federal de Educação do Rio de Janeiro, Faculdade de Biologia e Psicologia Maria Thereza de Niterói e do INPE.

Realizou a Operação LESTE V, dando continuidade ao Projeto do Atlas Oceanográfico Costa Leste do Brasil, com o propósito de coletar dados oceanográficos na área compreendida entre o Cabo de São Tomé e Recife. Nessa comissão foram realizadas 112 estações, e navegadas 6.640 milhas náuticas em 53.5 dias de mar.

Realizou a Operação CABO FRIO V, em conjunto com o IPqM, com estudos oceanográficos para coletar dados para avaliar a evolução do potencial de produtividade primaria, bem como da dinâmica da resurgência na região marítima contígua a Cabo Frio-RJ.

1981 - Entre janeiro e abril, realizou a comissão CONVERSUT III, totalizando 191.5 dias de mar, que consistiu na coleta de dados sobre a temperatura, salinidade e profundidade das águas na costa sul do Brasil, no trecho entre o Rio de Janeiro e Mar del Plata, visando formar um banco de dados sobre a influencias desses fatores nos sistemas acústicos de unidades de superfície e aéreas.

Em 2 de julho, suspendeu do Rio de Janeiro, para realizar a Operação BARRA NORTE I, visando a obtenção de dados oceanográficos da Barra Norte do Rio Amazonas entre as Ilhas de Maracá e a Ilha do Machadinho.

1985 - Entre 25 de abril e 3 de junho, realizou a Operação SUESTE II, realizando o levantamento oceanográfico sazonal da costa sueste brasileira entre Santos e o Cabo de Santa Marta.

1986 - Em 18 de fevereiro, suspendeu do Rio de Janeiro com destino a Paranaguá, onde foram desenvolvidos levantamentos oceanográficos para a Operação OCEANO III.
O Navio-Oceanográfico Almirante Saldanha, ao término do fundeio de dez dias da Operação Oceanográfica CABO FRIO IX, teve sua maquina de suspender inoperante. Com seis quartéis de filame em profundidade de 60 metros e um ferro de duas toneladas, enterrado em fundo de areia, os cálculos demonstraram que havia a necessidade de um esforço superior a 14 toneladas para que o navio pudesse suspender e regressar ao porto. As alternativas eram: "picar" a amarra ou pedir apoio as unidades de salvamento. Porém, o "espírito de navio" da tripulação recusava estas hipóteses. Aparelhos de força foram improvisados com resultados limitados, permitindo que parte do filame fosse reduzido, sem resolver a fase final, quando o esforço maior teria que ser aplicado. Foi, então, que o Comandante, em último recurso, convocou toda a tripulação ao convés para "alar Cabos", como faina geral. Durante mais de uma hora, oficiais, sargentos e marinheiros se irmanaram no convés para fazer entrar a amarra a braço. O estorço conjunto, em nível ate mesmo superior só esperado, trouxe o "ferro a olho", com êxito. Assim, o Almirante Saldanha terminou a comissão no dia e hora programados, encerrando os trabalhos do ano de 1986.
1987

Em 21 de abril de 1987, partiu do Rio de Janeiro, para executar as Operações MARSDEN 376/ABR/87, PESAGRO e BAHIA I.

Em 19 de setembro, chegou ao Rio de Janeiro encerrando a Operação PAVASAS I. A PAVASAS (Pontos Anfidrômicos e Variações Sazonais do Atlântico Sul), foi um projeto do Instituto Oceanográfico da Universidade do Estado de São Paulo (USP). Durante essa comissão o Almirante Saldanha fez 77 estações, coletando 10.500 amostras apoiando além da USP, a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade Federal do Maranhão, que realizou trabalhos na Baia de São Marcos, em São Luís, e a Universidade de Fortaleza que realizou trabalhos entre Fortaleza-CE e Recife-PE.

1988 - Em 11 de junho, data do seu 54º Aniversário de incorporação, ao largo da Ilha Rasa, foi realizada a bordo a Cerimônia de Lançamento ao Mar dos Restos Mortais do Almirante Paulo de Castro Moreira da Silva, em cumprimento a desejo expresso em carta que foi aberta após seu falecimento, ocorrido em maio de 1983. Após a cerimônia, segundo o Cerimonial da Marinha, foi descerrada uma placa alusiva ao evento histórico, voltando o navio para o porto do Rio de Janeiro.

1989 - Em 11 de junho, comemorou 55º Aniversário da Mostra de Armamento, tendo sido realizada a bordo evento comemorativo que contou com a presença do Diretor da DHN, CA Luiz Philippe da Costa Fernandes. Até essa data, havia atingido as marcas de 685.605 milhas navegadas, 4.675,5 dias de mar, 7.988 estações e 130 comissões oceanográficas.

1990 - A sua ultima comissão, foi a Operação SALDANHA I/90.

Em 6 de agosto, foi submetido a Mostra de Desarmamento, em cumprimento a Portaria n.º 0510 de 12/07/90 do MM, em cerimônia realizada no molhe da Ilha Fiscal. Em seus 56 anos de serviço, atingiu as marcas de 694.972 milhas navegadas, 4.738,5 dias de mar, com uma média de 85 dias de mar por ano, e depois de modificado atingiu uma média de 105 dias de mar por ano, realizando 8.150 estações e 135 comissões oceanográficas. Além das operações citadas anteriormente, participou também do Projeto de Pesquisas FGGE - Firt Gate Global Experiment e das Operações MONITOR, dentro do Programa OCEANO.

O mastro sobressalente do Almirante Saldanha, foi adaptado e instalado no veleiro Vendaval (classe Yole), construído no estaleiro Brazilian Coal (depois Ishikawajima do Brasil) em 1939. O Vendaval, foi doado pelo seu proprietário CC (RNR) Carlos Henrique Ferreira à Escola Naval em 13 de setembro de 1984.

1993 - As instalações da Praça D'Ármas do Almirante Saldanha, foram integralmente transferidas para a Casa de Armas, na sede da Diretoria de Hidrografia e Navegação na Ponta da Armação em Niterói.

Navio Escola Almirante Saldanha

  • Entidade coletiva
  • 1933 - 1959

O Navio Escola Almirante Saldanha, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem ao Almirante Luiz Filippe de Saldanha da Gama, na Marinha do Brasil. Em 7 de setembro, foi assinada a bordo do Encouraçado São Paulo pelo Presidente a autorização para obtenção de um novo Navio-Escola. Foi construído pelo estaleiro Vickers Armstrong Ltd., em Barrow-in-Furness, Inglaterra. Foi lançado ao mar em dezembro de 1933, recebido em cerimônia presidida pelo Embaixador do Brasil em Londres, Dr. Régis de Oliveira e submetido à Mostra de Armamento em 11 de junho de 1934. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Sylvio de Noronha.
A oficialidade do recebimento do Almirante Saldanha foi a seguinte:

  • CF Sylvio de Noronha – Comandante
  • CC Edmundo Jordão Amorim do Valle – Imediato

1934 - Em 26 de junho, foi incorporado à Armada.
Recebeu ainda em Barrow, uma turma de Guardas-Marinha para sua 1ª Viagem de Instrução. Em 5 de julho, partiu com destino ao Brasil, visitando entre outros, Portsmouth (Reino Unido), Lisboa (Portugal), La Spezia (Itália) e Barcelona (Espanha), navegando 8.849 milhas em cerca de quatro meses. Chegou ao Rio de Janeiro em 24 de outubro.

1935 - Em 14 de março, atracou no Porto de Paranaguá, tendo sido o primeiro navio a fazê-lo e portanto inaugurando aquelas instalações portuárias, concluídas na gestão do Presidente do Estado (interventor) do Paraná, Manuel Ribas.

1936 - Realizou Viagem de Instrução de sete meses, com uma turma de 36 Guardas-Marinha.

1938 - Em 25 de julho, demandando o porto de San Juan (Porto Rico), encalhou na entrada da barra. Foi desencalhado em 29 de agosto, seguindo a reboque para o Rio de Janeiro, onde foi submetido a reparos.
Sob o comando do CF Antônio Alves Câmara Júnior, o Saldanha da Gama tornou-se o primeiro navio de guerra brasileiro a realizar a travessia do Canal do Panamá.

1941 - Realizou VIGM, circunavegando o continente sul-americano.

1942 - Fez Viagem de Instrução, indo a Montevideo, donde retornou incorporado a um comboio, em decorrência da entrada do pais na II Guerra Mundial.

1946 - Realizou sua 8ª Viagem de Instrução de Guarda-Marinha, a primeira após o fim do conflito mundial.

1947 - Realizou Viagem de Instrução, percorrendo mais de 20.000 milhas.

1948 - Realizou Viagem de Instrução, com uma turma de 59 Guardas-Marinha, percorrendo mais de 26.000 milhas.

1951 - Realizou Viagem de Instrução de Guardas-Marinha pelo Atlântico, Indico e Mediterrâneo, contornando o continente africano.
1952 - Em de abril, suspendeu do Rio de Janeiro para sua XIII Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, sendo essa a quarta circunavegação realizada por um navio de guerra brasileiro. Na partida do navio estiveram a bordo o Presidente da República e diversas autoridades do governo. Dessa VIGM participaram 65 Guardas-Marinha recém formados na Escola Naval, além de Guardas Marinhas convidados, da Marinha Argentina, Chile (2), Paraguai, Uruguai e Venezuela, um Segundo-Tenente do EB e um Segundo-Tenente Aviador da FAB. Nessa viagem o navio escalou em Dakar, Casablanca, Lisboa, Sevilha, Marselha, Nápoles, Beirute, Aden, Bombay, Goa, Colombo, Singapura, Jakarta, Darwin, Apra Harbour (Guam), Honolulu, San Francisco, San Diego, Acapulco, Callao, Valparaiso, Talcahuano, Punta Arenas, Puerto Belgrano, Buenos Aires e Montevideo, percorrendo 30.056 milhas em 12 meses e 23 dias.

1953 - Em 16 de maio, chegou ao Rio de Janeiro, encerrando a viagem de circunavegação iniciada no ano anterior. Essa foi sua última comissão como Navio-Escola.

1954 - Em abril, em caráter de destaque, teve o seu emprego redirecionado as atividades da DHN, com a finalidade de executar sondagens para a carta 1800.
Depois de 21 anos de serviço, realizou 14ª e última Viagem de Instrução de Guardas-Marinha, que foi encerrada em 23 de dezembro, com sua chegada ao Rio de Janeiro.

1956 - Entre abril e junho, já afastado das Viagens de Instrução, foi temporariamente colocado a disposição da Diretoria de Hidrografia e Navegação - DHN, realizando sondagens ao largo de Arvoredo e Bom Abrigo.

1957 - Em fevereiro, decidida a sua incorporação a DHN, como Navio Oceanográfico, sendo instalado um laboratório oceanográfico no antigo alojamento de boreste dos Guardas-Marinha e uma máquina de sondar de 5.000 metros, no lugar da antiga plataforma do tubo lança torpedos, que fora retirada.

Em 3 de agosto, foi definitivamente incorporado a DHN.

Em 13 de dezembro, sob o comando do CMG José dos Santos Saldanha da Gama, participou das cerimônias em homenagem ao Patrono da Marinha, Almirante Tamandaré, em Santos-SP.

1957-58 - Mesmo conservando as características de Veleiro e Navio-Escola, foi o principal navio brasileiro empregado no Ano Geofísico Internacional, ocasião em que, além das 162 estações oceanográficas, reiniciou a ocupação da Ilha da Trindade. Durante o Ano Geofísico Internacional, o Comandante Paulo de Castro Moreira da Silva, conseguiu o apoio da UNESCO para transformar o antigo veleiro, em navio de pesquisa.

1959 - Em 14 de agosto, foi reclassificado como Navio-Oceanográfico (NOc).

1993 - As instalações da Praça D'Ármas do Almirante Saldanha, foram integralmente transferidas para a Casa de Armas, na sede da Diretoria de Hidrografia e Navegação na Ponta da Armação em Niterói.

Ferrez, Marc

  • Pessoa
  • 1843-1923

Fotógrafo. Nasceu no Rio de Janeiro em 7 de dezembro de 1843 e morreu, na mesma cidade, em 12 de janeiro de 1923. Foi o mais importante fotógrafo brasileiro do século XIX. Fotógrafo da Marinha Imperial.

Gutierrez, Juan

  • 1860-1897

Fotógrafo e empresário. Se destaca com o seu trabalho fotográfico da Revolta da Armada. Gutierrez registrou a Revolta da Armada (1893–1894), tornando-se um dos pioneiros da fotografia dos conflitos armados no Brasil. Em 1896, eclodiu o conflito de Canudos e foi por seu entusiasmo republicano que, após a derrota da expedição comandada pelo coronel Moreira César (1850–1897), decidiu incorporar-se como ajudante de ordens do general João da Silva Barbosa. Foi ferido mortalmente, em 28 de junho de 1897. Sua trágica morte o tornou, talvez, o primeiro repórter fotográfico morto durante um trabalho de campo, no Brasil, apesar de, até hoje, não se conhecer nenhum registro fotográfico que ele tenha feito do conflito.

Masset, Gustavo

  • Pessoa
  • 1873 - 1931

Nasceu no Rio de Janeiro em 1873. Faleceu em 6 de dezembro de 1931. Casado com Mabel Hime Masset. Filho de Gustave Leon Masset (1836-1881) e de Eugenie Leuzinger Masset (1847-1922).

Sobral, Paulo Berenger

  • Pessoa
  • 1918-

O Vice-Almirante Paulo Berenger Sobral nasceu em 19 de maio de 1918.

Aché, Attila Monteiro

  • Pessoa
  • 1888 - 1978

O Almirante-de-Esquadra Attila Monteiro Aché nasceu em 11 de julho de 1888 na cidade do Rio de Janeiro. Faleceu em 1978.

Peixoto, Floriano Vieira

  • Pessoa
  • 30/04/1839 – 29/06/1895

Militar(Marechal) e político brasileiro, primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil.

Raja Gabaglia, Giacomo

  • Pessoa
  • 1826 - 1872

Almirante e Professor da Escola Naval
Nasceu em 28 de julho de 1826 em Montevidéu. Filho de Caetano Raja e Carllota Raja, faleceu em 24 de janeiro de 1872.

Alencar, Alexandrino Faria de

  • Pessoa
  • 1848 - 1926

O Almirante Alexandrino Faria de Alencar nasceu em 12 de outubro de 1848, na cidade de Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, filho de Alexandrino de Mello Alencar e Anna Ubaldina de Faria. Carreira: Assentou praça de aspirante a Guarda-Marinha em 28 de março de 1865; Guarda-Marinha em 30 de novembro de 1868; Segundo-Tenente em 28 de dezembro de 1870; Primeiro-Tenente em 24 de dezembro de 1873; Capitão-Tenente em 06 de junho de 1885; Capitão-de-Fragata em 08 de maio de 1890; Capitão-de-Mar-e-Guerra em 14 de novembro de 1900; Contra-Almirante em 31 de outubro de 1902; Vice-Almirante Graduado em 05 de janeiro de 1908; Vice-Almirante Efetivo em 28 de abril de 1910; Almirante Graduado em 29 de maio de 1914. Foi senador pelo Amazonas. Presidente do Clube Naval de 11 de junho a 4 de agosto de 1921. Faleceu em 18 de abril de 1926.

Pitta, Laurindo

  • Pessoa
  • 1855 - 1904

Laurindo Pitta nasceu em São Fidélis (RJ) no dia 22 de novembro de 1855. Bacharel em direito, de 1878 a 1879 foi promotor público em sua terra natal. Como deputado, foi um dos grandes defensores do reaparelhamento da Marinha brasileira. Em sua homenagem, seu nome foi dado a um rebocador de alto-mar construído na Inglaterra em 1910 por encomenda do governo brasileiro.

Couto, Rodolpho Pinto do

  • Pessoa
  • 1888 - 1945

Rodolpho Pinto do Couto foi um escultor português, atuante em Portugal e no Brasil. Aluno da antiga Academia Portuense de Belas Artes, onde teve aulas de desenho histórico e de escultura com o Mestre Teixeira Lopes. Casou-se em 1911 com a escultora brasileira Nicolina Vaz de Assis.

Assis, Nicolina Vaz de

  • Pessoa
  • 1874 -1941

Nicolina Vaz de Assis Pinto do Couto, nascida Nicolina Amélia Vaz foi uma escultora brasileira, uma das primeiras artistas do ramo no país. É principalmente reconhecida pela vivacidade e dinamismo de suas figuras femininas. Também é conhecida por ter esculpido o busto de oito presidentes da República. Foi casada com o escultor português Rodolpho Pinto do Couto

Calmon, Francisco Marques de Góis

  • 1874 - 1932

Foi um banqueiro de investimentos, advogado e político brasileiro.Filho do almirante da marinha imperial e chefe político Antônio Calmon Du Pin e Almeida e de Maria dos Prazeres da Cunha Góis. Membro de uma das mais tradicionais famílias da Bahia, integrante da açucarocracia local, foi sobrinho neto do Marquês de Abrantes e irmão do engenheiro Miguel Calmon du Pin e Almeida, ministro nos governos Afonso Pena (1906-1910) e Artur Bernardes (1922-1926). Foi governador da Bahia entre 1924 e 1928

Braga, Braulio de Araujo

  • Pessoa
  • 1877 - 1907

Aspirante a Guarda-Marinha em 19/11/1891. Guarda-Marinha em 24/11/1897. Segundo-Tenente em 24/11/1898. Primeiro-Tenente em 05/12/1900. Capitão-tenente.

Menezes, Alfredo de Ávila

  • 1859 - 1903

Nasceu em 11/06/1859 no Rio de Janeiro. Filho de Geminiano Avila de Menezes e Angelina Augusto de Menezes. Aspirante a Guarda-Marinha em 11/03/1875; Guarda-Marinha em 29/11/1878; Segundo-Tenente em 22/01/1881; Primeiro-Tenente em 03/12/1877 e Capitão-Tenente em 30/08/1894. Casado com Thereza Maria de Gouvêa Menezes.

Karam, Alfredo

  • Pessoa
  • 1925

O Almirante Alfredo Karam filho de Fouad Karam e Latife Jabor Karam, nasceu em 28 de março de 1925, no Rio de Janeiro. Assentou praça de aspirante a guarda-marinha em 1941 e foi promovido a contra-almirante em 1973. Ao longo de sua carreira, exerceu diversos cargos de relevo, dentre eles o de Comandante do Primeiro e Sexto Distritos Navais, Diretor-Geral do Pessoal da Marinha e Chefe do Estado-Maior da Armada.
Em sua administração, foram criados o Instituto Nacional do Estudo do Mar, atual Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, e o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Newton Braga, além de concluir as obras de reestruturação da Estação Naval do Rio de Janeiro, do novo Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão e do Centro Hiperbárico na Base Almirante Castro e Silva. Neste período, foram incorporados os Navios de Assistência Hospitalar Oswaldo Cruz e Carlos Chagas e os Carros-Lagarta Anfíbios (CLAnf) empregados pelo Corpo de Fuzileiros Navais.

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Pessoa, Laura Sayão

  • Pessoa
  • 1901-

Nasceu em 02/02/1901, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Filha do Presidente Epitácio Pessoa e Mary Sayão Pessoa. Casou-se em 1922 com Edgard de Barros Raja Gabaglia.

Lloyd Nacional

  • Entidade coletiva
  • 1913 - 1920

Clíper Brasil

  • Entidade coletiva
  • 1919 -

Carvalho,

Escola de Aprendizes-Marinheiros de Alagoas

  • Entidade coletiva
  • 02/01/1875

O Decreto n° 5847 de 02/01/1875 cria uma Companhia de Aprendizes Marinheiros na Cidade de Maceió, Provincia das Alagôas.O Decreto n° 10238 de 2 de maio de 1889 cria Escolas de aprendizes marinheiros nas Provincias das Alagôas, Sergipe, Rio Grande do Norte e S. Paulo. O Decreto 207 B de 26 de setembro de 1894 cria no Estado das Alagôas uma Escola de aprendizes marinheiros, com a lotação de cento e cincoenta menores, sendo o respectivo serviço regulado pelas disposições do Decreto n° 9371, de 14 de fevereiro de 1885. O Decreto 20607 de 5 de novembro de 1931 extingue as Escolas de Aprendizes Marinheiros dos Estados do Ceará, Paraíba, Alagôas, Sergipe, São Paulo, Paraná e da Capital Federal. O Decreto n° 57646 de 17 de janeiro de 1966 cria a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Alagoas. Em 1971 a Escola é extinta

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